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ENDODONTIA II 
RETRATAMENTO ENDODÔNTICO 
o Previsibilidade do tratamento – Alto índice de sucesso (94%). 
o Estudos revelam que o T.E. tem cerca de 90% de sucesso, porém eles variam de acordo com o profissional que está realizando. 
o As indicações de um T.E. é basicamente quando um dente tem uma infecção ou uma inflamação, e devemos remover esse tecido pulpar e preencher com material para selar a entrada coronária para que tenha uma resposta favorável dos tecidos periapicais. 
o “POR QUE OS T.E. FALHAM?” 
Existem algumas situações que mesmo que sejam bem-sucedidos (Dentro dos parâmetros técnicos que é exigido, com técnica bem feita, instrumentos de boa qualidade e isolamento absoluto), dentro desses critérios eles ainda podem falhar, porque eles não foram realizados com os nossos parâmetros clínicos aceitáveis. Um dente que foi realizado uma intervenção prévia, porém ela não foi suficiente para remover essa infecção dentro dos canais radiculares, tendo assim o insucesso endodôntico. Devendo-se assim, reintervir nesse dente com uma nova e rigorosa instrumentação para remover a maior quantidade possível de microrganismos para promover a saúde periapical dos tecidos para obter-se sucesso. 
o Conceitos de Retratamento Endodôntico: 
A Associação Americana de Endodontia caracteriza como “Um procedimento para remover materiais obturadores dos canais e novamente modelar, limpar e obturar os canais. Usualmente o tratamento original pode ser inadequado, pode ter falhado, ou haver exposição do canal via oral por tempo prolongado.” 
A Associação Européia de Endodontia caracteriza como “São dentes com canais inadequadamente obturados, com sinais de desenvolvimento e resistência de Periodontite Apical, tanto aguda quanto crônica, e para dentes os quais a restauração coronária precisa ser trocada ou o clareamento foi indicado.” (No entanto, este conceito não está totalmente completo, pois há casos não somente remover o material obturador não irá solucionar, pois há casos que dentes não tem sucesso porque a entrada de algum canal se quer foi encontrado, por está calcificado. Assim, vê-se a importância do uso do microscópio para esses casos.) 
“ O Retratamento Endodôntico é um procedimento realizado em um dente que recebeu tentativa anterior de tratamento definitivo que resultou em uma condição que requer um novo tratamento endodôntico adicional para a obtenção de um resultado bem sucedido.” 
o Como tratar? 
Via canal – Remover a restauração coronária, onde vai ter acesso à entrada dos canais, e vai intervir de coronário para apical. 
Reintervenção cirúrgica – Faz um acesso na região apical do dente, onde tem um acesso a esse tratamento de apical para coronário (Cirurgia Parendodôntica). 
o Resolução dos casos: 
Reintervenção não-cirúrgica 
Reintervenção cirúrgica 
Extração do elemento dental 
o Reintervenção convencional: 
1 º escolha
ENDODONTIA II 
RETRATAMENTO ENDODÔNTICO 
Não- cirúrgica (Via canal) 
Menos invasivo 
Protocolos de tratamento são realizados via canal em casos de tratamentos iniciais 
A cirurgia é indicada quando o tratamento convencional já não obtém-se mais sucesso, e também quando há coroas protéticas, pontes fixas ou qualquer trabalhos reabilitadores extensos. 
o Quando retratar? 
Avaliar sinais – Presença de fístula. 
Avaliar sintomas – Dor a palpação, sensibilidade ao toque, dor espontânea. 
Analisar Rx – Áreas radiolúcidas, tratamento endodôntico inadequado com lesão, ausência de um tratamento restaurador adequado. 
o Critérios clínicos: 
o Critérios radiográficos: 
Espaço do ligamento periodontal 
Lesão periapical 
Comparação radiográfica 
Reabsorção radicular 
Áreas radiolúcidas 
Tratamento endodôntico inadequado com lesão 
Microinfiltração do material obturador do canal radicular 
Tratamento insatisfatório e assintomático há necessidade de nova restauração? 
o T.E. inadequado, assintomático, presença de lâmina dura: 
NÃO há necessidade de novo tratamento restaurador. 
o Retratamento conservador: 
Risco de contaminação pela saliva 
Pino 
o Quando não retratar? 
Dentes com fratura 
 Etiologia: Remoção excessiva de dentina; Condensação densa; Pinos volumosos; Forças oclusais não balanceadas/hábitos oclusais. 
 Sinais e sintomas: Dor à mastigação; fístulas e edemas; próteses que se soltam com facilidade; bolsas periodontais; aumento do ligamento periodontal. 
Dentes com estrutura dental comprometida e sem condições de ser restaurado 
Dentes sem função (Exemplo: 3º Molar). 
Devem estar de forma presente marcante e persistente, para ser indicativo de reintervenção. 
Dor – Dor à percussão e/ou palpação. Não é mais de origem pulpar, pois a polpa já foi removida. Assim, não necessita mais fazer teste térmico. A dor é de origem periapical. 
Edema intra e/ou extra-oral 
Fístula – Pode indicar se há fratura 
Perda da função mastigatória 
Aumento do volume do fundo de saco de vestíbulo
ENDODONTIA II 
RETRATAMENTO ENDODÔNTICO 
o Etiologia do insucesso endodôntico: 
Infecção primária: Regiões que não foram alcançadas pelo preparo químico-mecânico; Bactérias remanescentes; Monoinfecções. 
Infecção extra-radicular: Não é uma ocorrência comum; Ocorre quando há permanência de bactérias no interior dos tecidos periradiculares. 
Iatrogenias 
Condição periodontal 
Controle asséptico inadequado 
Anatomia: Variações anatômicas 
Limpeza e modelagem inadequados 
Falhas na obturação 
o Medidas para reduzir a contaminação 
o Diagnóstico diferencial: 
Dor não-odontogênica: 
 Dor miofacial 
 Disfunção temporomandibular 
Dor odontogênica de origem não-endodôntica: 
 Trauma oclusal 
 Doença periodontal 
o Tratamento Endodôntico: 
Insucesso confirmado: 
 Acesso viável → Não → Cirurgia 
 Acesso viável → Sim → Considerações → Retratamento 
Insucesso potencial: 
 Qualidade da obturação → Insatisfatória → Nova restauração → Sim → Considerações → Retratamento 
 Qualidade da obturação → Insatisfatória → Nova restauração → Não → Controle 
 Qualidade da obturação → Satisfatória → Controle 
o Sequência Clínica: 
Avaliação: Diagnóstico 
Remoção da restauração coronária: 
 Remoção de pino e coroa ou restaurações 
 Desgaste com brocas 
 Utilização de ultra-som 
 Tração: Daca-prótese ou saca-pino 
 Combinação 
 Remoção do material restaurador 
 Abertura da cavidade de acesso 
 Respeitar inclinação do dente 
 Forma e tamanho da câmara pulpar 
 Remoção de interferências
ENDODONTIA II 
RETRATAMENTO ENDODÔNTICO 
Acesso coronário 
Desobturação/ Remoção do material obturador: 
 Técnicas: 
 Manual: Hedstroem 
 Manual e mecânica 
 Motores rotatórios: Gattes e Largo 
 Solventes: 
 Clorofórmio: Muito volátil; Tóxico; Não biocompatível com os tecidos apicais e periradiculares; Potencial cancerígeno. 
 Xilol: Baixa solubilidade da guta-percha; Evaporação lenta; Pode ser empregado entre as sessões. 
 Eucaliptol: MUITO USADO. Menos efetivo que o clorofórmio (Exceto quando aquecido a 30ºC); Menos irritante que o clorofórmio; Efeito antibacteriano e anti-inflamatório; Não apresenta potencial cancerígeno. 
 Óleo de laranja: MUITO USADO. Desintegrar cimentos de óxido de zinco e eugenol; Solvente de cone de guta-percha semelhante ao Xilol; Não é tóxico. 
Reinstrumentação 
 Desobturação do conduto 
 Reinstrumentação completa 
 Limpeza e modelagem 
Obturação/ Selamento 
o Papel do cirurgião-dentista: 
Avaliar necessidade de retratamento 
Determinar a etiologia e o planejamento do caso 
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Retratamento endodôntico

  • 1. ENDODONTIA II RETRATAMENTO ENDODÔNTICO o Previsibilidade do tratamento – Alto índice de sucesso (94%). o Estudos revelam que o T.E. tem cerca de 90% de sucesso, porém eles variam de acordo com o profissional que está realizando. o As indicações de um T.E. é basicamente quando um dente tem uma infecção ou uma inflamação, e devemos remover esse tecido pulpar e preencher com material para selar a entrada coronária para que tenha uma resposta favorável dos tecidos periapicais. o “POR QUE OS T.E. FALHAM?” Existem algumas situações que mesmo que sejam bem-sucedidos (Dentro dos parâmetros técnicos que é exigido, com técnica bem feita, instrumentos de boa qualidade e isolamento absoluto), dentro desses critérios eles ainda podem falhar, porque eles não foram realizados com os nossos parâmetros clínicos aceitáveis. Um dente que foi realizado uma intervenção prévia, porém ela não foi suficiente para remover essa infecção dentro dos canais radiculares, tendo assim o insucesso endodôntico. Devendo-se assim, reintervir nesse dente com uma nova e rigorosa instrumentação para remover a maior quantidade possível de microrganismos para promover a saúde periapical dos tecidos para obter-se sucesso. o Conceitos de Retratamento Endodôntico: A Associação Americana de Endodontia caracteriza como “Um procedimento para remover materiais obturadores dos canais e novamente modelar, limpar e obturar os canais. Usualmente o tratamento original pode ser inadequado, pode ter falhado, ou haver exposição do canal via oral por tempo prolongado.” A Associação Européia de Endodontia caracteriza como “São dentes com canais inadequadamente obturados, com sinais de desenvolvimento e resistência de Periodontite Apical, tanto aguda quanto crônica, e para dentes os quais a restauração coronária precisa ser trocada ou o clareamento foi indicado.” (No entanto, este conceito não está totalmente completo, pois há casos não somente remover o material obturador não irá solucionar, pois há casos que dentes não tem sucesso porque a entrada de algum canal se quer foi encontrado, por está calcificado. Assim, vê-se a importância do uso do microscópio para esses casos.) “ O Retratamento Endodôntico é um procedimento realizado em um dente que recebeu tentativa anterior de tratamento definitivo que resultou em uma condição que requer um novo tratamento endodôntico adicional para a obtenção de um resultado bem sucedido.” o Como tratar? Via canal – Remover a restauração coronária, onde vai ter acesso à entrada dos canais, e vai intervir de coronário para apical. Reintervenção cirúrgica – Faz um acesso na região apical do dente, onde tem um acesso a esse tratamento de apical para coronário (Cirurgia Parendodôntica). o Resolução dos casos: Reintervenção não-cirúrgica Reintervenção cirúrgica Extração do elemento dental o Reintervenção convencional: 1 º escolha
  • 2. ENDODONTIA II RETRATAMENTO ENDODÔNTICO Não- cirúrgica (Via canal) Menos invasivo Protocolos de tratamento são realizados via canal em casos de tratamentos iniciais A cirurgia é indicada quando o tratamento convencional já não obtém-se mais sucesso, e também quando há coroas protéticas, pontes fixas ou qualquer trabalhos reabilitadores extensos. o Quando retratar? Avaliar sinais – Presença de fístula. Avaliar sintomas – Dor a palpação, sensibilidade ao toque, dor espontânea. Analisar Rx – Áreas radiolúcidas, tratamento endodôntico inadequado com lesão, ausência de um tratamento restaurador adequado. o Critérios clínicos: o Critérios radiográficos: Espaço do ligamento periodontal Lesão periapical Comparação radiográfica Reabsorção radicular Áreas radiolúcidas Tratamento endodôntico inadequado com lesão Microinfiltração do material obturador do canal radicular Tratamento insatisfatório e assintomático há necessidade de nova restauração? o T.E. inadequado, assintomático, presença de lâmina dura: NÃO há necessidade de novo tratamento restaurador. o Retratamento conservador: Risco de contaminação pela saliva Pino o Quando não retratar? Dentes com fratura  Etiologia: Remoção excessiva de dentina; Condensação densa; Pinos volumosos; Forças oclusais não balanceadas/hábitos oclusais.  Sinais e sintomas: Dor à mastigação; fístulas e edemas; próteses que se soltam com facilidade; bolsas periodontais; aumento do ligamento periodontal. Dentes com estrutura dental comprometida e sem condições de ser restaurado Dentes sem função (Exemplo: 3º Molar). Devem estar de forma presente marcante e persistente, para ser indicativo de reintervenção. Dor – Dor à percussão e/ou palpação. Não é mais de origem pulpar, pois a polpa já foi removida. Assim, não necessita mais fazer teste térmico. A dor é de origem periapical. Edema intra e/ou extra-oral Fístula – Pode indicar se há fratura Perda da função mastigatória Aumento do volume do fundo de saco de vestíbulo
  • 3. ENDODONTIA II RETRATAMENTO ENDODÔNTICO o Etiologia do insucesso endodôntico: Infecção primária: Regiões que não foram alcançadas pelo preparo químico-mecânico; Bactérias remanescentes; Monoinfecções. Infecção extra-radicular: Não é uma ocorrência comum; Ocorre quando há permanência de bactérias no interior dos tecidos periradiculares. Iatrogenias Condição periodontal Controle asséptico inadequado Anatomia: Variações anatômicas Limpeza e modelagem inadequados Falhas na obturação o Medidas para reduzir a contaminação o Diagnóstico diferencial: Dor não-odontogênica:  Dor miofacial  Disfunção temporomandibular Dor odontogênica de origem não-endodôntica:  Trauma oclusal  Doença periodontal o Tratamento Endodôntico: Insucesso confirmado:  Acesso viável → Não → Cirurgia  Acesso viável → Sim → Considerações → Retratamento Insucesso potencial:  Qualidade da obturação → Insatisfatória → Nova restauração → Sim → Considerações → Retratamento  Qualidade da obturação → Insatisfatória → Nova restauração → Não → Controle  Qualidade da obturação → Satisfatória → Controle o Sequência Clínica: Avaliação: Diagnóstico Remoção da restauração coronária:  Remoção de pino e coroa ou restaurações  Desgaste com brocas  Utilização de ultra-som  Tração: Daca-prótese ou saca-pino  Combinação  Remoção do material restaurador  Abertura da cavidade de acesso  Respeitar inclinação do dente  Forma e tamanho da câmara pulpar  Remoção de interferências
  • 4. ENDODONTIA II RETRATAMENTO ENDODÔNTICO Acesso coronário Desobturação/ Remoção do material obturador:  Técnicas:  Manual: Hedstroem  Manual e mecânica  Motores rotatórios: Gattes e Largo  Solventes:  Clorofórmio: Muito volátil; Tóxico; Não biocompatível com os tecidos apicais e periradiculares; Potencial cancerígeno.  Xilol: Baixa solubilidade da guta-percha; Evaporação lenta; Pode ser empregado entre as sessões.  Eucaliptol: MUITO USADO. Menos efetivo que o clorofórmio (Exceto quando aquecido a 30ºC); Menos irritante que o clorofórmio; Efeito antibacteriano e anti-inflamatório; Não apresenta potencial cancerígeno.  Óleo de laranja: MUITO USADO. Desintegrar cimentos de óxido de zinco e eugenol; Solvente de cone de guta-percha semelhante ao Xilol; Não é tóxico. Reinstrumentação  Desobturação do conduto  Reinstrumentação completa  Limpeza e modelagem Obturação/ Selamento o Papel do cirurgião-dentista: Avaliar necessidade de retratamento Determinar a etiologia e o planejamento do caso Possibilidade de contornar dificuldades do tratamento anterior Incorporar tecnologias Proceder boa técnica de preparo Selamento coronário imediato Conversar com paciente sobre prognóstico Proservar