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INSTRUMENTOS CORTANTES<br />Atualmente, existe uma grande variedade de instrumentos à disposição dos profissionais. Assim, é primordial o conhecimento minucioso de cada instrumento e seu emprego específico para se obter a máxima eficiência, utilizando-se menos tempo e esforço.<br />Os instrumentos cortantes se subdividem em manuais e rotatórios.<br />Instrumentos cortantes manuais<br />Os instrumentos cortantes manuais são utilizados durante o preparo cavitário na remoção de tecido cariado e fase de acabamento da cavidade, cortando em fatias e planificando as paredes ou complementando a ação dos instrumentos rotatórios que embora sejam bastante eficientes, ainda necessitam do auxílio dos manuais.<br />Estes instrumentos são compostos de três partes (Fig. 17.4): ponta ativa, intermediário e cabo. A ponta ativa ou lâmina é a parte principal do instrumento, sua extremidade cortante é biselada e o seu formato vai determinar seu nome e sua função. A parte intermediária faz a conexão do cabo com a ponta ativa. O intermediário pode possuir uma ou mais angulações para facilitar o uso do instrumento. O cabo deve possuir estrias para melhorar a apreensão do instrumento pelas mãos. Apenas uma parte é lisa para a identificação do fabricante e do instrumento em números. O cabo pode alojar na sua(s) extremidade(s) uma ou duas pontas ativas, sendo denominado simples ou duplo.<br />Os instrumentos manuais são fabricados com aço inoxidável ou aço carbono. O aço inoxidável mantém-se brilhante, porém o fio de corte se perde mais facilmente comparado com o do aço carbono. Porém, a desvantagem do carbono está na facilidade de sofrer oxidação. Desta forma, após a lavagem do instrumental, devem-se secar cuidadosamente todos os instrumentais para não enferrujar. <br />Instrumentos cortantes rotatórios<br />Os instrumentos cortantes rotatórios são utilizados acoplados aos equipamentos odontológicos de baixa à ultra-alta velocidade para remover tecidos duros como osso, esmalte, dentina e cemento, ou realizar acabamento de preparo cavitário ou trabalhos restauradores.<br />A haste do instrumento rotatório é a parte que se adapta no interior da peça de mão, ao contra ângulo ou à caneta. O intermediário une a haste à ponta ativa. Tanto a haste quanto o intermediário podem possuir comprimentos diferentes:<br />./ Haste curta (HC) - 16 mm, tamanho utilizado para Odontopediatria.<br />./ Comprimento padrão - em torno de 19 mm para pontas diamantadas e brocas carbide, e 22mm para brocas e pontas de média rotação .<br />./ Haste longa (HL) - 25 a 33 mm para pontas diamantadas, brocas carbide e para contra ângulo, utilizadas para Endodontia e Cirurgia.<br />A haste possui uma extremidade arredondada que indica que este instrumento deve ser utilizado em caneta de alta rotações. Já para a baixa e média rotações é necessário que na extremidade da haste exista uma endentação; isto significa que a fixação é um tipo de travamento mecânico. Para que este travamento ocorra, é necessário deslocar para o lado a pequena alavanca que existe na cabeça do contra ângulo, permitindo a entrada livre do instrumento rotatório. É necessário fazer um pequeno giro do instrumento para que a endentação se encaixe corretamente no interior da cabeça do contra-ângulo e permita que a alavanca volte à posição inicial. Para sua remoção, basta deslocar novamente a alavanca, girar ligeiramente o instrumento rotatório para que desencaixe e puxe-o para fora. Quando se quer utilizar um instrumento rotatório de alta rotação (haste de extremo arredondado) para baixa rotação (haste com endentação), lançasse mão de um dispositivo metálico que deve ser adaptado à haste do instrumento rotatório de alta rotação, possibilitando seu uso em baixa ou média rotação. <br />A ponta ativa é a parte que efetivamente faz o corte ou o desgaste do tecido dental ou restauração.<br />As formas básicas de ponta ativa das brocas e pontas diamantadas utilizadas para preparos cavitários demonstradas pelo desenho esquemático da figura 17.8 são as seguintes:<br />,/ Esféricas - utilizadas principalmente para a remoção de tecido cariado, confecção de retenções<br />adicionais e acesso inicial de preparos cavitários (Fig.17.8A).<br />,/ Roda - empregada para determinar retenções, especialmente em cavidades Classe V<br />(Fig. 17.88).<br />,/ Cone invertida - empregada para determinar retenções adicionais, planificar paredes de fundo<br />e, eventualmente, para avivar ângulos (Fig. 17.8C).<br />,/ Forma de pêra ou piriforme - proporciona paredes cavitárias convergentes e ângulos internos<br />arredondados (Fig. 17.80).<br />,/ Cilíndricas - usada para determinar paredes circundantes paralelas, definir ângulos e planificar<br />paredes de fundo (Fig. 17.8E).<br />,/ Forma de chama ou bala - confecção de biseis e preparos protéticos ( Fig. 17.8F).<br />,/ Troncocônica - determina paredes circundantes expulsivas. Pode também ser empregada para confeccionar retenções em forma de canaleta (Fig. 17.8G).<br />As BROCAS (FRESAS)... podem ser fabricadas com aço ou carboneto de tungstênio. As FRESAS de aço são fabricadas com ligas de ferro-carbono. Atualmente, essas FRESAS são mais empregadas para remoção de dentina cariada, confecção de retenções adicionais em dentina, acabamento de preparos cavitários e restaurações com amálgama. Quanto às FRESAS de carboneto de tungstênio ou cabides, estas são empregadas em confecção de cavidades, acabamento dos preparos e das restaurações com resina composta. Existe uma tendência em substituir as FRESAS picotadas e as de aço pelas FRESAS carbide, pois o poder de corte, a longevidade e a resistência à oxidação das carbide são maiores, além da opção de poder utilizá-Ia tanto para alta quanto para baixa rotação. E atualmente, já se têm encontrado FRESAS carbide com a opção para média rotação.<br />As FRESAS possuem na sua ponta ativa lâminas dispostas em diagonal para melhorar a efetividade de corte. Estas lâminas podem ser lisas, proporcionando paredes uniformes, ou possuírem interrupções (picotada ou fissurada) fornecendo paredes irregulares. Pode-se encontrar um número variado de lâminas (6, 12,24, 30 e 60) e, quanto maior o número de lâminas, maior será a lisura proporcionada pelo instrumento à parede cavitária ou à superfície da restauração.<br />Existe um outro tipo de instrumento rotatório - as pontas e discos -, resultado da aglutinação de abrasivos de diversos tamanhos. Estes abrasivos podem ser: os diamantes naturais ou sintéticos, óxidos de alumínio, quartzo, pedra-pomes, carboneto ou dióxido de silício. O tamanho dos grânulos abrasivos determinam a efetividade de desgaste ou o tipo de acabamento. As pontas diamantadas para desgaste possuem granulometria média de 100 a 210 mm, enquanto as pontas para acabamento fino (cor dourada) possuem uma granulometria de 46 e a de acabamento ultrafino (cor prata), em torno de 30mm.<br />NOTA ...ALGUMAS QUESTÒES SERÃO ELABORADAS CONFORME AS AULAS<br />PRÁTICAS<br />
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É necessário fazer um pequeno giro do instrumento para que a endentação se encaixe corretamente no interior da cabeça do contra-ângulo e permita que a alavanca volte à posição inicial. Para sua remoção, basta deslocar novamente a alavanca, girar ligeiramente o instrumento rotatório para que desencaixe e puxe-o para fora. 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Pode também ser empregada para confeccionar retenções em forma de canaleta (Fig. 17.8G).<br />As BROCAS (FRESAS)... podem ser fabricadas com aço ou carboneto de tungstênio. As FRESAS de aço são fabricadas com ligas de ferro-carbono. Atualmente, essas FRESAS são mais empregadas para remoção de dentina cariada, confecção de retenções adicionais em dentina, acabamento de preparos cavitários e restaurações com amálgama. Quanto às FRESAS de carboneto de tungstênio ou cabides, estas são empregadas em confecção de cavidades, acabamento dos preparos e das restaurações com resina composta. Existe uma tendência em substituir as FRESAS picotadas e as de aço pelas FRESAS carbide, pois o poder de corte, a longevidade e a resistência à oxidação das carbide são maiores, além da opção de poder utilizá-Ia tanto para alta quanto para baixa rotação. E atualmente, já se têm encontrado FRESAS carbide com a opção para média rotação.<br />As FRESAS possuem na sua ponta ativa lâminas dispostas em diagonal para melhorar a efetividade de corte. Estas lâminas podem ser lisas, proporcionando paredes uniformes, ou possuírem interrupções (picotada ou fissurada) fornecendo paredes irregulares. Pode-se encontrar um número variado de lâminas (6, 12,24, 30 e 60) e, quanto maior o número de lâminas, maior será a lisura proporcionada pelo instrumento à parede cavitária ou à superfície da restauração.<br />Existe um outro tipo de instrumento rotatório - as pontas e discos -, resultado da aglutinação de abrasivos de diversos tamanhos. Estes abrasivos podem ser: os diamantes naturais ou sintéticos, óxidos de alumínio, quartzo, pedra-pomes, carboneto ou dióxido de silício. O tamanho dos grânulos abrasivos determinam a efetividade de desgaste ou o tipo de acabamento. As pontas diamantadas para desgaste possuem granulometria média de 100 a 210 mm, enquanto as pontas para acabamento fino (cor dourada) possuem uma granulometria de 46 e a de acabamento ultrafino (cor prata), em torno de 30mm.<br />NOTA ...ALGUMAS QUESTÒES SERÃO ELABORADAS CONFORME AS AULAS<br />PRÁTICAS<br />