[1] O documento descreve o protocolo de instrumentação do sistema ProTaper, incluindo pré-alargamento cervical, preparo apical inicial, preparo do corpo do canal e preparo apical final.
[2] A técnica consiste em 4 etapas usando limas ProTaper manualmente com irrigação e recapitulação entre os instrumentos.
[3] A escolha dos instrumentos deve considerar a anatomia de cada canal, e o protocolo pode ser modificado de acordo com cada caso.
19. Nunca force demasiadamente os
instrumentos protaper para alcançar o
Comprimento de Trabalho ou Patência.
Lembre–se que a anatomia do canal
radicular é mandatória na instrumentação
de canais radiculares ! Inês Jacyntho Inojosa
20. Trabalhe sempre com a canal umedecido
pelo hipoclorito e não esqueça de
recapitular com a patência entre um
instrumento e outro .
21. A cinemática das limas manuais do
ProTaper e limas manuais tipo K, é de
rotação alternada e contínua, com
avanço em direção apical .Inês Jacyntho Inojosa
22. A técnica de instrumentação
consiste de 4 etapas:
1-Pré-Alargamento Cervical
2-Preparo Apical Inicial
3-Preparo do Corpo do Canal
4- Preparo Apical Final.
Prof. Dra.Inês Jacyntho Inojosa (2004)
23. Pré-Alargamento Cervical : exploração, e pré-
alargamento do canal até uma lima K 20 no CAD-4mm
,complementado pelo uso das GG 3 , 2 ,1 ou Protaper SX
de forma passiva APENAS NO TERÇO CERVICAL;
realização da odontometria.
Objetivo: facilitar a exploração e negociação do terço
apical, removendo as interferências cervicais.
24. Pré-Alargamento Cervical : exploração, e pré-
alargamento do canal até uma lima K 20 no CAD-4mm
,complementado pelo uso das GG 3 , 2 ,1 ou Protaper SX
de for,a passiva APENAS NO TERÇO CERVICAL;
realização da odontometria.
Objetivo: facilitar a exploração e negociação do terço
apical, removendo as interferências cervicais.
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30. Preparo do Corpo do Canal
Utiliza-se opcionalmente brocas Gates-Glidden nºs 3, 2 e 1, sendo
empregado em seguida os instrumentos ProTaper S1e S2.
A lima S1 é empregada para avançar em direção ao forame, tendo por
objetivo desgastar as áreas do canal não tocadas pelos instrumentos
anteriores.
A lima S2 é utilizada no forame ou no CT, objetivando desgastar
pequenas áreas não tocadas pelos instrumentos anteriores, facilitando
assim o uso da lima F1.
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36. Preparo apical final (PROTAPER F1)
Objetivo: confeccionar o batente apical,
sendo utilizado limas K de NiTi e ProTaper
F1, F2 e F3.
Atenção !: se a S2 chegou no forame, o início
desta etapa é realizada com a ProTaper F1
até o forame ou CT.
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38. Preparo apical final (PROTAPER F2)
Com o objetivo de preparar o canal para receber mais
facilmente a ProTaper F2 , usamos lima manuais tipo K
de número 25 e 30 em NiTi no CT. No entanto, o
emprego de limas manuais tipo K será útil apenas em
canais mais difíceis anatomicamente!
A lima F2 , por sua vez, avança em direção apical até
onde a anatomia do canal radicular permitir, não atingindo
obrigatoriamente o forame ou CT.
39. Uso da Lima Manual NiTIi 25 no CT
Lima 25 de NiTi no forame ou CT Irrigação Patência
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42. Preparo apical final (PROTAPER F3)
A fim de preparar o canal para receber o ProTaper F3 ,
emprega-se limas manuais tipo K de números 35 e 40
em NiTi no CT. No entanto, o emprego de limas
manuais tipo K será útil apenas em canais onde a
anatomia apical permite o alargamento até uma 40.
Da mesma forma que o instrumento F2, o F3 avança
em direção apical sem preocupação em atingir o CT.
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55. Na endodontia a anatomia é mandatória na escolha dos instrumentos e
técnicas de instrumentação .Logo, a instrumentação com protaper
manual comentada nesta apresentação, poderá sofrer modificações em
função do caso ou ser substituída por outras , dentre as diversas
existentes.
Cabe ao profissional experiente e atualizado , conhecer os instrumentos
e suas propriedades mecânicas ,para saber quando e como mudar o
protocolo do preparo químico-mecânico do canal objetivando alcançar
a excelência no tratamento! Inês Jacyntho Inojosa 2008
56. “ A escolha dos instrumentos varia em função da anatomia
do canal e das propriedades mecânicas que os mesmos
oferecem para instrumentá-lo sem causar alterações que
desviem , percam ou que obstruam o trajeto original do
canal radicular, mas não em função da rapidez de
trabalho!”.
Inês Jacyntho 26/05/07
57. “Conhecer e estudar a ação mecânica dos principais
instrumentos endodônticos é dever do profissional , caso
contrário, a máquina ou o tecnicismo irão transformá-lo em um
mero fazedor de canais”.
Inês Jacyntho 26/05/07
Comprimento = 19mm com 16mm de parte ativa ou de trabalho É denominado de instrumento modelador auxiliar e deve trabalhar nos terços cervical e médio do canal , para melhorar o acesso radicular. Possui 9 conicidades crescentes (%) entre D0 e D9 (3,5 ; 4,5 ; 5,5 ; 6,5 ; 8 ; 11; 14 ;17 e 19 , respectivamente) Possui diâmetros em D6, D7, D8 e D9
S1 (Shaping 1) D0 = 0,17mm D16 = 1,2mm Conicidade crescente 0,02 0,11mm/mm Comprimento 21-25 mm Parte de trabalho 16 mmS1 (Shaping 1) D0 = 0,17mm D16 = 1,2mm Conicidade crescente 0,02 0,11mm/mm Comprimento 21-25 mm Parte de trabalho 16 mm C.-- 0.04 0,045 0,05 0,055 0,06 0,06 0,06 0,06 .06 0,07 0,09 0,10 0,11 0,11 0,11 --