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A Expansão Ultramarina
Portuguesa
Portugal e a Europa antes da Expansão
1. O Mundo Conhecido e Desconhecido
– Maior rigor no conhecimento da Europa, Norte de África e
Ásia Menor
– Incorreções relativamente à África e Ásia. Pouco rigor dos
relatos de viagens, por exemplo de Marco Polo.
– Desconhecimento da existência da América e da Austrália
– Crença no “Mar Tenebroso” - as zonas a sul do cabo
Bojador eram habitadas por monstros, o oceano estava
mergulhado na escuridão e na zona equatorial as águas
ferviam.
Portugal e a Europa antes da Expansão
2. As Motivações da Expansão
– Motivações Económicas
• Carência de ouro, cereais e mão-de-obra
• Procura de novos mercados e produtos (especiarias,
açúcar…)
– Motivações Sociais
• Nobreza – recompensa em terras, cargos e rendas
• Clero – expansão da fé cristã
• Burguesia – acesso a novos produtos e zonas de
comércio
• Povo – melhoria das condições de vida
Portugal e a Europa antes da Expansão
3. Condições da Prioridade Portuguesa
– Condições geográficas
• Longa costa virada para o Atlântico
• Bons portos
– Condições humanas
• Marinheiros experientes graças à participação na pesca
e no comércio externo
– Condições políticas
• Um dos poucos países com paz interna (tratado de paz com
Castela em 1411)
• Política de D. João I serve os interesses da burguesia, como
recompensa pelo apoio prestado
Portugal e a Europa antes da Expansão
3. Condições da Prioridade Portuguesa
– Condições técnicas e científicas
• Contacto com os conhecimentos dos Muçulmanos e
dos Judeus sobre: Bússola
– Instrumentos náuticos Astrolábio
Quadrante
Balestilha
– Astronomia
– Cálculo matemático
• Desenvolvimento da navegação astronómica
Início da Expansão – a conquista de Ceuta
• Razões da conquista:
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e especiarias
– Zona de cereais
– Permitia controlar a navegação entre o Mediterrâneo e o
Atlântico
– Enfraquecer a pirataria
– Dificultar o auxílio muçulmano a Granada
Início da Expansão – a conquista de Ceuta
• Resultados obtidos:
– Desvio das rotas comerciais para outros portos
– Dificuldade em obter cereais
– Constantes despesas militares
• Procura de alternativas:
– Conquista territorial no Norte de África – apoio da Nobreza
ou
– Expansão Ultramarina – apoio da Burguesia
Os Descobrimentos no período henriquino
• (Re)descoberta dos Arquipélagos Atlânticos
– Representados em cartas náuticas do século XV
• Arquipélago da Madeira
– 1419 – chegada da expedição de João Gonçalves Zarco e
Tristão Vaz Teixeira
– Divisão em capitanias
– Capitães-donatários recebem grandes poderes
administrativos e judiciais
Os Descobrimentos no período henriquino
Os Descobrimentos no período henriquino
• Arquipélago dos Açores
– 1427 – o capitão Diogo de Silves descobre quase todo o
arquipélago
– 1452 – Diogo de Teive descobre as Flores e o Corvo
– Divisão em capitanias
– Processo de ocupação e exploração mais lento do que o da
Madeira
Os Descobrimentos no período henriquino
• Descoberta da Costa Ocidental Africana
– Meios usados:
• Estudo dos ventos e das correntes do Atlântico
• Uso de instrumentos náuticos
• Aperfeiçoamento da caravela – leme fixo à popa e velas
triangulares
– 1434 – Gil Eanes dobra o cabo Bojador
Demonstra a possibilidade de avançar para Sul
Os Descobrimentos no período henriquino
• Etapas da exploração da costa africana
O período do contrato com Fernão Gomes
• 1460 – Morte do infante D. Henrique
• 1469 – D. Afonso V arrenda , por 5 anos, o monopólio do
comércio africano ao mercador Fernão Gomes, em troca do
pagamento anual de 200 mil réis e da obrigação de descobrir
anualmente 100 léguas de costa
• D. Afonso V apodera-se de Alcácer-Ceguer (1458), Arzila e
Tânger (1471)
A política expansionista de D. João II
• 1470 – o príncipe D. João passa a dirigir a Expansão
• Objetivo Chegar à Índia por mar
– 1482 – Diogo Cão chega à foz do rio Zaire e à Serra Parda
– 1487 – Pêro da Covilhã e Afonso Paiva são enviados para
obterem informações sobre o comércio e a navegação no
Índico e ainda sobre o reino do Preste João
– 1488 – Bartolomeu Dias dobra o cabo das Tormentas
(rebatizado de cabo da Boa Esperança)
A política expansionista de D. João II
• A rivalidade luso-castelhana:
• 1º Conflito – disputa pela posse das Canárias e do comércio
da costa africana
– 1479 – Tratado das Alcáçovas – Castela fica com as
Canárias e Portugal com as terras que se viessem a
descobrir para sul deste arquipélago .
• 2º Conflito – Descoberta das Antilhas por Colombo (1492)
– Razão do conflito?
A descoberta situava-se a sul do arquipélago das Canárias, ou
seja, em território português
A política expansionista de D. João II
– 1494 – Tratado de Tordesilhas – divisão do mundo a partir
de um meridiano que passava a 370 léguas a ocidente de
Cabo Verde, ficando Portugal com as terras descobertas ou
a descobrir a oriente desta linha.
Política do Mare Clausum
O Império Português no Oriente
• 1498 – Chegada de Vasco da Gama à Índia
– Oposição dos muçulmanos à presença portuguesa
receio do declínio das Rotas do Levante e da perda do
comércio das especiarias
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• Objetivo dos Portugueses – domínio do comércio oriental
– Medidas de D. Manuel:
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D. Francisco de Almeida D. Afonso de Albuquerque
Domínio dos mares (armadas - Império terrestre (conquista
permanentes no Índico) de 3 pontos estratégicos)
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agricultura
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exploração dos colonos
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• Grande abundância de ouro (Colômbia) e prata (México e
Peru)
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O Comércio à Escala Mundial
• As novas Rotas do Comércio Mundial
O Comércio à Escala Mundial
• Rota do Cabo (ligava a Europa à Índia)
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• Organização do Comércio Oriental
O Comércio à Escala Mundial
• Política de transporte
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Resumo sobre a a matéria (A expansão ultramarina portuguesa) de 8ºano.

  • 2. Portugal e a Europa antes da Expansão 1. O Mundo Conhecido e Desconhecido – Maior rigor no conhecimento da Europa, Norte de África e Ásia Menor – Incorreções relativamente à África e Ásia. Pouco rigor dos relatos de viagens, por exemplo de Marco Polo. – Desconhecimento da existência da América e da Austrália – Crença no “Mar Tenebroso” - as zonas a sul do cabo Bojador eram habitadas por monstros, o oceano estava mergulhado na escuridão e na zona equatorial as águas ferviam.
  • 3. Portugal e a Europa antes da Expansão 2. As Motivações da Expansão – Motivações Económicas • Carência de ouro, cereais e mão-de-obra • Procura de novos mercados e produtos (especiarias, açúcar…) – Motivações Sociais • Nobreza – recompensa em terras, cargos e rendas • Clero – expansão da fé cristã • Burguesia – acesso a novos produtos e zonas de comércio • Povo – melhoria das condições de vida
  • 4. Portugal e a Europa antes da Expansão 3. Condições da Prioridade Portuguesa – Condições geográficas • Longa costa virada para o Atlântico • Bons portos – Condições humanas • Marinheiros experientes graças à participação na pesca e no comércio externo – Condições políticas • Um dos poucos países com paz interna (tratado de paz com Castela em 1411) • Política de D. João I serve os interesses da burguesia, como recompensa pelo apoio prestado
  • 5. Portugal e a Europa antes da Expansão 3. Condições da Prioridade Portuguesa – Condições técnicas e científicas • Contacto com os conhecimentos dos Muçulmanos e dos Judeus sobre: Bússola – Instrumentos náuticos Astrolábio Quadrante Balestilha – Astronomia – Cálculo matemático • Desenvolvimento da navegação astronómica
  • 6. Início da Expansão – a conquista de Ceuta • Razões da conquista: – Ponto de chegada das rotas caravaneiras de ouro, escravos e especiarias – Zona de cereais – Permitia controlar a navegação entre o Mediterrâneo e o Atlântico – Enfraquecer a pirataria – Dificultar o auxílio muçulmano a Granada
  • 7. Início da Expansão – a conquista de Ceuta • Resultados obtidos: – Desvio das rotas comerciais para outros portos – Dificuldade em obter cereais – Constantes despesas militares • Procura de alternativas: – Conquista territorial no Norte de África – apoio da Nobreza ou – Expansão Ultramarina – apoio da Burguesia
  • 8. Os Descobrimentos no período henriquino • (Re)descoberta dos Arquipélagos Atlânticos – Representados em cartas náuticas do século XV • Arquipélago da Madeira – 1419 – chegada da expedição de João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira – Divisão em capitanias – Capitães-donatários recebem grandes poderes administrativos e judiciais
  • 9. Os Descobrimentos no período henriquino
  • 10. Os Descobrimentos no período henriquino • Arquipélago dos Açores – 1427 – o capitão Diogo de Silves descobre quase todo o arquipélago – 1452 – Diogo de Teive descobre as Flores e o Corvo – Divisão em capitanias – Processo de ocupação e exploração mais lento do que o da Madeira
  • 11. Os Descobrimentos no período henriquino • Descoberta da Costa Ocidental Africana – Meios usados: • Estudo dos ventos e das correntes do Atlântico • Uso de instrumentos náuticos • Aperfeiçoamento da caravela – leme fixo à popa e velas triangulares – 1434 – Gil Eanes dobra o cabo Bojador Demonstra a possibilidade de avançar para Sul
  • 12. Os Descobrimentos no período henriquino • Etapas da exploração da costa africana
  • 13. O período do contrato com Fernão Gomes • 1460 – Morte do infante D. Henrique • 1469 – D. Afonso V arrenda , por 5 anos, o monopólio do comércio africano ao mercador Fernão Gomes, em troca do pagamento anual de 200 mil réis e da obrigação de descobrir anualmente 100 léguas de costa • D. Afonso V apodera-se de Alcácer-Ceguer (1458), Arzila e Tânger (1471)
  • 14. A política expansionista de D. João II • 1470 – o príncipe D. João passa a dirigir a Expansão • Objetivo Chegar à Índia por mar – 1482 – Diogo Cão chega à foz do rio Zaire e à Serra Parda – 1487 – Pêro da Covilhã e Afonso Paiva são enviados para obterem informações sobre o comércio e a navegação no Índico e ainda sobre o reino do Preste João – 1488 – Bartolomeu Dias dobra o cabo das Tormentas (rebatizado de cabo da Boa Esperança)
  • 15. A política expansionista de D. João II • A rivalidade luso-castelhana: • 1º Conflito – disputa pela posse das Canárias e do comércio da costa africana – 1479 – Tratado das Alcáçovas – Castela fica com as Canárias e Portugal com as terras que se viessem a descobrir para sul deste arquipélago . • 2º Conflito – Descoberta das Antilhas por Colombo (1492) – Razão do conflito? A descoberta situava-se a sul do arquipélago das Canárias, ou seja, em território português
  • 16. A política expansionista de D. João II – 1494 – Tratado de Tordesilhas – divisão do mundo a partir de um meridiano que passava a 370 léguas a ocidente de Cabo Verde, ficando Portugal com as terras descobertas ou a descobrir a oriente desta linha. Política do Mare Clausum
  • 17. O Império Português no Oriente • 1498 – Chegada de Vasco da Gama à Índia – Oposição dos muçulmanos à presença portuguesa receio do declínio das Rotas do Levante e da perda do comércio das especiarias – Importância da Rota do Cabo • Transporte de maior quantidade de produtos • Inexistência de intermediários
  • 18. O Império Português no Oriente • Objetivo dos Portugueses – domínio do comércio oriental – Medidas de D. Manuel: • Naus são escoltadas por uma armada • Alianças com chefes locais • Nomeação de governadores D. Francisco de Almeida D. Afonso de Albuquerque Domínio dos mares (armadas - Império terrestre (conquista permanentes no Índico) de 3 pontos estratégicos) - Casamentos mistos
  • 19. O Império Português no Oriente O “Império” de Almeida e Albuquerque
  • 20. O Império Português no Brasil • 1500 – Descoberta oficial do Brasil • 1530 – Início da colonização e divisão em capitanias – Problemas: • Ataques de países europeus, sobretudo franceses, e dos índios • Rivalidades entre capitães-donatários • 1548 – Nomeação de um governador-geral – Funções: defesa e povoamento do território, desenvolvimento da agricultura • Aldeias jesuítas – destinadas a proteger os índios da exploração dos colonos
  • 21. O Império Espanhol • Situado na América Central e do Sul • Grande abundância de ouro (Colômbia) e prata (México e Peru) • Grande mortalidade entre os indígenas devido a: guerras, trabalho nas minas e doenças levadas pelos europeus • Principais potências europeias no Século XVI: – 1ª metade do século - Portugal – 2ª metade do século - Espanha
  • 22. O Comércio à Escala Mundial • As novas Rotas do Comércio Mundial
  • 23. O Comércio à Escala Mundial • Rota do Cabo (ligava a Europa à Índia) • Rotas do Extremo Oriente ( ligava a Índia à China, Japão, Macau e Timor) • Rotas atlânticas (ligavam a Europa à África, a África à América e esta à Europa) • Rota de Manila (ligava a América às Filipinas)
  • 24. O Comércio à Escala Mundial • Organização do Comércio Oriental
  • 25. O Comércio à Escala Mundial • Política de transporte – Lucros com o comércio colonial Não foram usados para investir no desenvolvimento da agricultura ou do artesanato Beneficiaram apenas a nobreza e o clero que os gastaram de forma improdutiva