1) Portugal tem recursos energéticos limitados e depende fortemente de importações de combustíveis fósseis como petróleo e gás natural.
2) Nos últimos anos tem havido um aumento no aproveitamento de energias renováveis como a hidrelétrica, eólica e biomassa.
3) Continua sendo importante diversificar as fontes energéticas, aumentar a eficiência e reduzir a dependência de combustíveis fósseis devido aos seus impactos.
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Os recursos energéticos de Portugal: renováveis e não renováveis
1. OS RECURSOS NATURAIS DE QUE A POPULAÇÃO DISPÕE:
USOS, LIMITES E POTENCIALIDADES.
Recursos energéticos
2. A exploração e distribuição dos recursos energéticos
• No nosso subsolo existem, no
entanto, importantes reservas de
urânio, a partir do qual seria
possível a produção de energia
nuclear.
De uma forma geral, Portugal é pobre em recursos
energéticos.
• Não possui explorações de
petróleo nem de gás natural e as
jazidas de carvão são de
pequena importância e de fraca
qualidade.
Porém, a produção interna
deste mineral tem vindo a
diminuir, em parte pela
dificuldade em competir nos
mercados internacionais.
Se o panorama nacional
relativamente às energias não
renováveis é desanimador, o
mesmo já não acontece com as
fontes energéticas renováveis.
3. Apesar de existirem no nosso país boas condições para o
aproveitamento de algumas energias alternativas, só há poucos anos
se começou a agir no sentido da sua verdadeira exploração.
As fontes de energia mais utilizadas continuam a ser os
combustíveis fósseis, nomeadamente o carvão, o petróleo e o gás
natural.
Fig. Evolução do consumo de energia primária em Portugal
(2000-2011)
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
4. Embora com algum atraso
em relação a muitos outros
países da Europa e do
Mundo…
Em 2011, o peso do consumo dos principais setores de atividade
económica foi de cerca de 30% na indústria, 37% nos transportes,
17% no doméstico, 11,4% nos serviços e 5,4% nos outros setores
(onde se inclui agricultura, pesca, construção e obras públicas).
Fig. Consumo de energia final por setor (2011)
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
• Portugal registou, nas
últimas décadas, um
aumento contínuo do
consumo de energia final,
com uma forte incidência dos
setores da indústria e dos
transportes.
5. Portugal ainda é um dos países da UE com menor consumo de
eletricidade per capita – apenas Malta, Bulgária, Hungria, Polónia,
Lituânia, Letónia e Roménia registaram consumos per capita mais baixos.
Fig. Consumo de energia final e energia elétrica per capita (1990-2011)
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
• Isto acontece devido:
menor desenvolvimento das atividades
económicas;
população não ter ainda atingido as
condições de conforto e de posse de
equipamentos típicos dos países mais
desenvolvidos.
6. A escassez de recursos
energéticos endógenos
acaba por colocar o nosso país
numa enorme dependência
em relação ao exterior.
Fig. Taxa de dependência energética (2000-2011)
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
Em 2011, a taxa de dependência
energética atingia ainda os 77,1%,
apesar dos esforços realizados nos
últimos anos ao nível das fontes
renováveis.
7. • aumentar a eficiência energética;
• diminuir a dependência dos
combustíveis fósseis;
• diversificar as fontes de energia;
• apostar nas energias renováveis;
• reforçar as preocupações ambientais
do setor, sem descurar a manutenção da
competitividade do tecido produtivo
nacional.
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
É importante continuar a pautar a
politica energética do nosso país por
alguns princípios fundamentais:
Fig. Exploração de petróleoFig. Gás natural
Fig. Energia eólica
8. OS RECURSOS ENERGÉTICOS NÃO RENOVÁVEIS
A importância do petróleo continuará, contudo, a manifestar-se
pelo facto de alimentar setores importantes como os transportes e a
industria, especialmente a química.
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
PETRÓLEO
• nosso país continua a registar
uma grande dependência de
petróleo no consumo interno
bruto de energia (2010: 50% do
consumo total de energia
primária).
• após 2005: redução
progressiva no consumo
desta fonte de energia, fruto
do investimento realizado nas
fontes energéticas
renováveis.
9. O petróleo que chega ao nosso
país vem principalmente do Golfo
Pérsico (Arábia Saudita, Irão,
Iraque, Líbia, etc.) e da África
(Nigéria, Egito, Argélia, Angola,
etc.), uma vez que ainda não é
possível a sua produção em
território nacional.
Portugal continua, no entanto, a investir nesta matéria:
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
• quer na exploração das
potencialidades do subsolo
nacional através da concessão
de algumas áreas e da realização
de sondagens noutras.
• quer através de acordos
que vai estabelecendo
com alguns dos países
produtores (Brasil e
Angola);
10. Fig. Exploração de petróleo –
situação atual das concessões
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
11. Fig. Pesquisa de petróleo – sísmica e
sondagens
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
12. • existe em grande quantidade e em
muitas regiões do Mundo, nomeadamente
no Médio Oriente, na Rússia, na Europa
Ocidental e em África.
• extraído de “bolsas de gás”, jazidas
naturais subterrâneas cobertas por
estratos impermeáveis que impedem a
sua saída para o exterior.
• forma-se nessas jazidas subterrâneas,
como resultado da decomposição de
sedimentos orgânicos ao longo de
milhares de anos.
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
OS RECURSOS ENERGÉTICOS NÃO RENOVÁVEIS
GÁS NATURAL
13. • fonte energética mais limpa e a que
causa menos problemas em termos
ambientais (na sua combustão não ocorre
a libertação de compostos e de resíduos
suscetíveis de alterar o equilíbrio
ecológico).
• diversas aplicações: consumos
doméstico e industrial; produção de
energia elétrica; abastecimento dos
transportes.
• apresenta-se como uma alternativa ao
petróleo.
•introduzido em Portugal em 1997;
contribui para a diversificação da estrutura
da oferta de energia e para a redução da
dependência face ao petróleo.
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
GÁS NATURAL
Fig. Sines – Rede de
Gasodutos
14. O gás natural atualmente consumido em Portugal é um recurso
exógeno, proveniente principalmente de jazidas argelinas e nigerianas, e
chega ao nosso país através de um sistema de gasodutos que nos liga
ao Norte de África.
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
Fig. Rede de gasodutos que serve
Portugal - 2012
15. • Portugal possui algumas jazidas de fraca
quantidade e qualidade;
• encerramento de todas as minas
existentes no território nacional.
• carvão consumido é proveniente
essencialmente da Colômbia, da África do
Sul e dos Estados Unidos da América;
• destina-se à produção de eletricidade
(centrais termoelétricas), bem como a
alimentar, do ponto de vista energético, as
indústrias cimenteira e siderúrgica.
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
OS RECURSOS ENERGÉTICOS NÃO RENOVÁVEIS
CARVÃO
Fig. Amostra de carvãoFig. Mina de carvãoFig. Transporte de carvão
Fig. Localização das principais
centrais termelétricas
16. No ano 2010, o carvão representou 7,2% do total do consumo de energia
primária e constituiu um dos principais recursos do subsolo importados.
Fig. Principais recursos do subsolo importados (2011)
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
Globalmente, prevê-se uma redução progressiva do peso do carvão na
produção de eletricidade, devido ao seu impacte nas emissões de CO2.
Fig. Principais emissões resultantes da queima de carvão
17. OS RECURSOS ENERGÉTICOS RENOVÁVEIS
• os aproveitamentos hídricos e eólicos são os que representam
a maior fatia na produção de eletricidade no nosso pais.
Fig. Evolução da energia elétrica produzida a partir de fontes
renováveis em Portugal (2004-2012)
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
• Em Portugal, a produção de energia elétrica a partir de fontes de
energia renovável tem vindo a aumentar.
18. ENERGIA HÍDRICA
Fig. Localização das principais
barragens em Portugal continental (2011)
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
• aproveitamento da energia hídrica
está normalmente associado a barragens
hidroelétricas e mini-hídricas.
• No nosso país, o aproveitamento
hidrelétrico tem lugar em cerca de uma
centena de grandes barragens e em
aproximadamente 800 mini-hídricas.
• encontram-se predominantemente
localizadas na região Norte, onde as
características do relevo e da rede
hidrográfica proporcionam melhores
condições para a sua construção.
Fig. Barragem do Alqueva
19. Para os próximos anos estão programados novos investimentos,
procurando aumentar o contributo desta fonte renovável no mix
energético do nosso país.
Fig. Empreendimentos recentes do setor hidrelétrico
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
20. A produção deste tipo de energia está, contudo,
diretamente dependente dos valores de precipitação
registados.
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
ENERGIA HÍDRICA
Pelo contrário, nos anos mais
secos, apenas cerca de 20% da
energia elétrica consumida
provém dos recursos hídricos.
Quando estes são mais
elevados, a contribuição das
centrais hidrelétricas atinge um
valor próximo dos 50%.
21. Verifica-se, assim, que a produção a partir destes dois tipos de
centrais – hidrelétricas e térmicas – é complementar e está
inversamente relacionada.
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
A produção hidroelétrica apresenta, portanto, grandes variações
interanuais, resultantes das oscilações no regime hidrológico e,
consequentemente, da quantidade de água nas barragens.
• Estas variações na
disponibilidade de energia
hidroelétrica são compensadas
recorrendo às centrais térmicas.
22. • proporcionam, para além do
armazenamento da água para a
produção de energia;
• a captação de água para rega e
consumo doméstico;
• a regularização dos caudais dos rios;
• locais de abastecimento de água para
o combate aos incêndios florestais;
• a prática de atividades de lazer;
• e a navegabilidade de alguns cursos
de água.
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
As albufeiras das barragens são um
elemento marcante na paisagem do
nosso país:
Fig. Barragem de Castelo de
Bode
Fig. Sistema de regaFig. Rio Douro
Fig. Albufeira de Castelo de
Bode
Fig. Prática de canoagemFig. Vale superior do rio Douro
23. • não sendo um dos países
mais ventosos da Europa,
Portugal tem condições
muito favoráveis para o
aproveitamento da energia
eólica, em especial nos
arquipélagos da Madeira e
dos Açores, que são as zonas
do território nacional onde o
potencial eólico é mais
elevado.
Fig. Distribuição dos parques eólicos em
Portugal (2011)
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
ENERGIA EÓLICA
24. Ao longo da última década, o setor eólico tem vindo a desenvolver-
se de forma assinalável. Possuímos uma capacidade instalada de
4450 MW, distribuída por 223 parques com 2408 aerogeradores ao
longo de todo o território continental.
Fig. Energia eólica em Portugal – potência
instalada, MW (2000-2012)
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
25. Os investimentos realizados na
promoção da utilização deste tipo de
energia colocaram Portugal no 11.º
lugar mundial em termos de
capacidade instalada e
contabilizando a capacidade
instalada por habitante, ocupamos
mesmo a 3.ª posição mundial
(2010).
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
A nova estratégia futura para a expansão do setor passa pela chamada
eólica offshore. A opção offshore está a ser promovida a partir de
tecnologia nacional, num cada vez mais importante cluster industrial ligado
a este setor, localizado em Viana do Castelo.
26. • fonte de energia com largas tradições em
Portugal;
• resulta do aproveitamento energético
dos resíduos das florestas e dos
provenientes de explorações
agroalimentares.
• resíduos florestais: para além da
produção energética, permite manter a
floresta limpa.
• representa apenas cerca de 12% do total
da energia elétrica produzida a partir de
fontes energéticas renováveis.
• existem atualmente perto de uma centena
de sistemas de produção de biogás.
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
ENERGIA DA BIOMASSA
Fig. Plantação de cana-de-açúcarFig. Resíduos florestais
Fonte: Ciência Viva
Fig. Central de Biomassa de
Mortágua
Fig. Biodigestor – Abrantes
27. • tem origem no interior da Terra, nas
zonas afetadas por vulcanismo.
• As zonas de maior temperatura
localizadas a menores profundidades são
as que mais interessam para a exploração
energética.
• as áreas passiveis de aproveitamento
energético distribuem-se de forma
desigual pelo território (predominância a
norte).
• As nascentes termais com águas quentes
localizam-se principalmente nas zonas
Norte e Centro do Maciço Hespérico.
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
ENERGIA GEOTÉRMICA
Fig. São Miguel, AçoresFig. Furnas – São Miguel,
Açores
Fig. Maciço Antigo – serra do Gerês
28. Existem alguns exemplos de aproveitamento deste tipo de energia,
como no caso da central geotérmica da Ribeira Grande, no
arquipélago dos Açores, que produz energia elétrica com potencial para
garantir, na sua fase final, a satisfação de uma parte muito significativa
das necessidades de energia elétrica da ilha de São Miguel.
Fig. Central geotérmica da Ribeira Grande – Açores
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
29. Fig. Potência instalada nas centrais
geotérmicas dos Açores
Fonte: IGA
Fig. Central Geotérmica Piloto
de Pico Vermelho -
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
30. • Portugal é um dos países da Europa
com maior disponibilidade de
radiação solar (aproximadamente
entre 2200 a 3000 horas de sol por
ano).
• este recurso tem sido mal
aproveitado para usos tipicamente
energéticos.
• Aproveitar a energia solar significa
utilizá-la diretamente para uma função,
como seja aquecer um fluido –
sistemas solares térmicos – ou
produzir energia elétrica – sistemas
fotovoltaicos.
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
ENERGIA SOLAR
31. • satisfação das necessidades básicas de energia
elétrica a habitações que se encontram distantes da rede
publica de distribuição;
• aplicações na sinalização marítima (boias e faróis);
• aplicações em passagens de nível ferroviárias;
• e nas telecomunicações (retransmissores de televisão e
sistemas de SOS instalados nas autoestradas e estradas
nacionais).
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
Aplicações da energia solar fotovoltaica:
32. Central Solar Fotovoltaica de
Amareleja
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
• entrou em funcionamento em
2008 no concelho de Moura;
• a maior do Mundo à data de
construção;
• produz cerca de 46,4
megawatts, o suficiente para
abastecer cerca de 30 mil
habitações.
Outros projetos estão já em funcionamento, permitindo que a
energia solar contribua com 0,7% do total da energia elétrica
produzida a partir de fontes energéticas renováveis.
33. O aproveitamento energético do oceano faz-se através do movimento
das ondas e da utilização da energia das marés – energia maremotriz.
Fig.Produçãomaremotrizecomparação
comosmaioresprojetosportipodeenergia
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
ENERGIA DAS ONDAS E DAS MARÉS
34. Em Portugal, as zonas costeiras (nomeadamente a costa
ocidental do continente e as ilhas açorianas) têm condições naturais
muito favoráveis para o aproveitamento da energia das ondas.
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
o nosso país é um dos pioneiros na produção deste tipo de energia,
com centrais de aproveitamento da energia das ondas na ilha do Pico,
na Póvoa de Varzim e em Peniche, embora com tecnologia distinta.
35. • Apesar da evolução positiva, as energias renováveis representam, nos
anos normais, cerca de metade da energia elétrica produzida no
sistema eletroprodutor nacional, sendo o restante obtido a partir das
centrais térmicas alimentadas por combustíveis fósseis importados.
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
Produção de energias renováveis:
• Esta situação torna o nosso país extremamente dependente do
exterior, em termos de recursos energéticos, nomeadamente em relação
ao petróleo. Contudo, a introdução do gás natural, a partir de 1997,
permitiu reduzir essa dependência e, simultaneamente, diversificar
as fontes de energia e os países fornecedores.
36. REDES DE DISTRIBUIÇÃO E CONSUMO
O consumo energético em Portugal tem aumentado de forma
acentuada nas últimas décadas, obrigando a grandes importações
de energia primária, sobretudo petróleo, carvão e gás natural.
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
Estas matérias-primas tem, no entanto, de ser deslocadas
para as centrais no sentido se serem convertidas e
posteriormente levadas até ao consumidor final.
37. Em Portugal, o maior oleoduto liga a
refinaria de Sines à estação de
armazenamento de Aveiras de Cima,
numa extensão de 147 km.
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
O petróleo pode ser distribuído por
redes de oleodutos que permitem o seu
transporte até às grandes áreas de
transformação (complexos
petroquímicos).
os principais portos recetores desta
matéria-prima são Sines e Leixões, onde
existem refinarias que procedem ao
tratamento do crude transformando-o
quimicamente num enorme número de
substâncias.
38. A refinaria de Sines e a de maior dimensão do pais, sendo
atualmente responsável por 70% da nossa capacidade de refinação. A
localização estratégica e as excelentes infraestruturas portuárias fazem
deste complexo um dos maiores da Península Ibérica.
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
Estes centros petroquímicos acabaram por atrair também para a sua
proximidade determinado tipo de indústrias que trabalham diretamente
com estas matérias-primas ou que gastam enormes quantidades de
recursos energéticos.
Fig. Refinaria de Sines
Fonte:BoasNotícias,Ummundoem
crescimento–Sapo.pt.
39. Para as restantes áreas do
território nacional, os derivados
do petróleo seguem, depois de
transformados, em camiões-
cisterna.
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
A relação entre o consumo de petróleo, a localização industrial e
a consequente atração de mão de obra acabou por contribuir
também para um reforço da tendência de litoralização do
território nacional.
40. O carvão, depois da suspensão
da sua exploração, em 1994, por
falta de viabilidade económica das
minas, é também importado.
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
Este recurso exógeno chega
aos principais portos nacionais por
via marítima, seguindo
posteriormente por via ferroviária
para as centrais de Sines e do
Pego (Abrantes).
41. construído um troço entre Braga
e Sines, que possui uma ligação a
partir de Leiria à rede espanhola.
Esta rede transporta o gás natural
contratado à empresa Sonatrach,
na Argélia, que entra em Espanha
através do gasoduto Europa-
Magrebe.
Fig. Gasoduto de Sines
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
Quanto ao gás natural, Portugal
apostou, na criação de uma rede de
gasodutos que permitissem
trazer e distribuir o gás natural
produzido na Argélia.
42. A exploração e distribuição dos recursos energéticos
Fig. Rede de gasodutos que serve Portugal
(2012)
43. À medida que se procura
diversificar o número de países
fornecedores de gás natural, o
transporte por barco até Sines
ganha importância.
• Prevê-se que a rede nacional de
gasodutos se densifique à medida
que o consumo de gás natural se
vai difundindo a outras áreas do
país.
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
• Ali existe uma central de
regaseificação, uma vez que o seu
transporte em barco é feito no
estado líquido, nos chamados
navios metaneiros.
44. Para se conseguir uma correta gestão das redes de
distribuição e consumo dos vários recursos energéticos:
A exploração e distribuição dos recursos energéticos
• bem como a preocupação de
aproximar os centros
produtores das principais
áreas consumidoras;
• existe a necessidade
de gerir de forma
eficaz o mix de fontes
disponíveis;
diminuindo custos e promovendo a maior eficiência
energética possível.