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1. INTRODUÇÃO
Desde as últimas décadas a questão energética vem ganhando espaço nas áreas de
pesquisa devido à urgência do tema. No cenário nacional a maior parte da energia utilizada é
proveniente de fontes não renováveis, e essa é a maior preocupação, devido sua escassez e à
poluição por elas causadas. Portanto o estudo de fontes alternativas de energia se mostra
essencial social e economicamente.
O Brasil se destaca na pesquisa de fontes alternativas, como o projeto pioneiro Pró-
Álcool, mas mesmo assim apenas 7% do total de energia consumida vem de fontes
alternativas[1], como energia solar, eólica e biomassa. Várias pesquisas atuais vêm sendo
feitas e incentivadas por instituições públicas e privadas, porém elas encontram grandes
dificuldades em ser implementadas por não serem rentáveis e economicamente inviáveis.
Nesse sentido, pretendemos expor o cenário atual e suas características, além de
analisar as pesquisas sobre fontes alternativas de energia e evidenciar uma possível
tendência de resolução.
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
• Investigar as fontes de energia atualmente utilizadas no Brasil e os impactos
ambientais devido ao uso das mesmas. Apresentar também algumas pesquisas de
fontes alternativas que poderiam ser usadas no Brasil.
2.2 Objetivos Específicos
• Caracterizar o cenário energético brasileiro;
• Definir fontes alternativas de energia;
• Expor as pesquisas sendo realizadas sobre as fontes alternativas de energia;
• Analisar tendências com base nas pesquisas apresentadas.
3. METODOLOGIA
• Buscaremos informação em livros, artigos científicos de referências na área;
• Procuraremos em sites oficiais dados referentes à situação energética atual no Brasil;
• Organizaremos informações obtidas em tabelas e gráficos para facilitar a compreensão do
leitor.
4. DESENVOLVIMENTO
4.1 Cenário energético atual
O desenvolvimento energético no Brasil é recente, datando do século XX, principalmente
da segunda metade. Os grandes projetos nacionais fomentaram o desenvolvimento energético
inicialmente como um fator industrial, mas com o passar do tempo sua utilização se tornou
essencial para melhoria na qualidade de vida da população. Porém com o crescimento
populacional a situação energética brasileira se agravou, tanto no que diz respeito à questões
ambientais como à questões socioeconômicas. Nesse sentido pesquisas sobre novas fontes
energéticas são relevantes e incentivadas por instituições públicas e privadas.
O Brasil é um país com enorme potencial de energia de fonte renovável, com destaque
para a hidreletricidade. Além disso, tornou-se referência mundial quando, em 1975, lançou seu
projeto Proálcool que visava diminuir a dependência nacional do petróleo importado. Esse
projeto introduziu na matriz energética brasileira o uso do etanol como uma nova categoria de
combustível: o biocombustível. A partir da década de 1990 o projeto pioneiro se tornou a base
para o Programa Nacional de Biodiesel, que também é um tipo de biocombustível.
Atualmente a matriz energética brasileira é composta por 44,7% de energia renovável, como
mostra a figura 1, sendo que apenas um valor insignificante é composto por energias
alternativas que vão além daquelas financiadas pelo governo, como no caso do biocombustível
e da biomassa.
Figura 1: Matriz energética.
4.2 Fontes alternativas
A busca por fontes de energia renovável tem se tornado cada vez mais intensa.
Segundo Moret et al.(p. 15, 2000), “sendo renovável, indica a presença de matérias primas e
insumos renováveis no seu processo de fabricação. Isso decorre da possibilidade desses
fatores de produção serem gerados e reproduzidos por processo agrícola ou coleta, quando
se plantam e se colhem as matérias-primas e insumos”. Pode-se gerar energia de várias
fontes como do sol, do vento, das ondas do mar, de gêiseres, de núcleos de átomos, de
queima de biomassa e, o mais popular no Brasil, da água.
4.3 O Sol
O Sol é uma fonte de energia abundante, renovável e não polui, ideal para ser utilizada em áreas
com alta incidência de raios solares. Ele irradia anualmente o equivalente a 10 mil vezes a energia
consumida pela população terrestre nesse mesmo período, mas apenas parte dessa energia é recebida
na Terra, sendo ela de aproximadamente 1,5 x 1018 kW/h de potência por ano. Mesmo sendo uma
fonte limpa e de fácil captação, a desvantagem do uso dessa energia é a necessidade de altos
investimentos para o seu aproveitamento.
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) fez um projeto avaliando quantitativamente
possíveis instalações para o aproveitamento da energia solar. A proposta é inspirada no modelo
alemão, referência no assunto de incentivo e utilização de energias alternativas renováveis, e tem
como objetivo criar um modelo que atraia investidores e que seja bem acessível ao consumidor final.
Fig 2: Radiação solar no Brasil, média anual típica.
A Universidade Federal de Campinas (Unicamp) também incentiva pesquisas sobre
energia solar e até mesmo já está utilizando o sistema. Engenheiros da Unicamp criaram o
primeiro conversor eletrônico brasileiro capaz de conectar painéis solares diretamente à rede
elétrica [2], e seu papel é converter a corrente contínua (criada pelos painéis solares
fotovoltaicos) em corrente alternada (que é a corrente utilizada na rede elétrica). O custo desse
conversor foi de 15 mil reais, mas o custo final poderá ser de aproximadamente 10 mil reais,
equivalente a 1/3 do preço do conversor importado.
Figura 3: Painéis solares já conectados à rede elétrica, instalados no
Laboratório de Hidrogênio (LH2) da Unicamp.
4.4 O Vento
Outra fonte energética abundante no Brasil é a eólica. Mais de 71 mil km² do território
nacional (maior parte nos estados do nordeste, principalmente Ceará e Rio Grande do Norte)
contam com ventos de velocidades superiores a 7m/s, que poderiam gerar 272 tera W/h por
ano. Mas essa fonte de energia é muito desperdiçada no Brasil, sendo que seu índice de
aproveitamento é inferior a 1%.
Por ser limpa e renovável, essa fonte de energia é uma das mais promissoras, mas
devido ao alto custo para fazer instalações em grandes escalas, o governo e investidores
acabam deixando essa fonte de energia em segundo plano. Mas o Brasil vem tentando mudar
isso, e um exemplo é o novo parque eólico [3] inaugurado no Ceará. Ele é o primeiro, de um
total de três usinas, que serão produzidos no estado e é resultado de uma parceria da
Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e da Empresa Latino-americana líder em
desenvolvimento de energias renováveis (Impsa). Quando finalmente instaladas elas irão
gerar um valor esperado de 99,6 MW.
Figura 4: Instalada em uma área de 325 hectares, localizada a pouco mais de 100 quilômetros de
Fortaleza, a nova usina tem 19 aerogeradores, capazes de gerar 28,8 MW.
Outro fator contra a utilização dessa fonte de energia é a dependência climática, pois
necessitamos de energia estável. Para resolver esse problema, o professor Seamus Garvey,
da University of Nottingham, na Inglaterra, criou “sacos de energia” [4], que armazenam o
vento na forma de ar comprimido e acionam as turbinas nos momentos de baixa intensidade
do vento.
Figura 5: Pequenos protótipos de laboratório, com dois metros de altura, dos sacos de
energia que armazenarão ar comprimido no fundo do mar.
Previsões feitas pela Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeólica) [5] é que até
2013 as usinas eólicas devem quintuplicar a capacidade instalada, somando 2047 MW à
produção total de energia atual, que é de 2550 MW (sendo 1806 MW em processo de
instalação).
4.5 Nuclear
Outra forma de produção de energia que vem sendo estudada pelo Instituto de
Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) é a fusão nuclear que usa os próprios átomos
como fonte de energia. Diferentemente da fissão nuclear, essa forma de obtenção de
energia não necessita a utilização de materiais instáveis. Esse processo já foi feito em
laboratórios, mas os altos custos do procedimento o tornam, atualmente,
economicamente inviável, mas ecologicamente seria perfeito, pois é uma energia limpa.
A fissão nuclear também é um processo de obtenção de energia, mas o uso de
materiais radioativos e possíveis acidentes tornam esse método um risco à sociedade.
Figura 6: Processo de fusão e cisão nuclear
5 Biodiesel sustentável promissor: Pinhão Manso
Outra fonte alternativa que vem sendo amplamente estudada é o biodiesel. No Brasil, o
Governo Federal instituiu, em janeiro de 2005, o Programa Nacional de Produção e Uso do
Biodiesel (PNPB), formalizando o incentivo à pesquisa e produção do mesmo. As metas do
programa são reduzir a emissão de poluentes, gerar emprego e promover a inclusão social de
pequenos produtores, além de incentivar o plantio e a comercialização de oleaginosas para a
fabricação do combustível priorizando sobretudo a sustentabilidade. As primeiras opções foram a
mamona e o fruto da palma (dendê), mas sua baixa produtividade fez com que outras
possibilidades fossem analisadas.
O pinhão manso surge, então, como um biodiesel candidato a um possível substituto ao
petróleo. Dentre as características que o destaca podemos citar: ser perene (sua idade produtiva
pode se estender por 40 anos), ter facilidade de cultivo, ser resistente à seca, tolerante a pragas e
insetos, e ter alto teor de óleo em suas sementes(em torno de 40%), que produzem, no mínimo,
duas toneladas de óleo por hectare - óleo este que se assemelha ao do diesel extraído do
petróleo.
Figura 7: Pinhão Manso.
Dessa forma, a criação do PNPB, bem como o aumento da demanda pelos combustíveis
vegetais, depositou no pinhão manso grande expectativa em relação ao fornecimento desta
matéria-prima para a produção do biodiesel, entretanto ainda não há pesquisas conclusivas sobre
otimização do cultivo e aumento da produtividade .
Na região do Vale do Paraíba as pesquisas com as sementes do pinhão manso vêm sendo
desenvolvidas há pouco mais de três anos, em uma parceria entre a Agência Paulista de
Tecnologia dos Agronegócios (APTA), de Pindamonhangaba, a Coordenadoria de Assistência
Técnica Integral (CATI) e os produtores rurais de Taubaté. O objetivo dos estudos na Agência é
descobrir qual o tipo de planta se adaptará melhor à região. No entanto, a situação no Vale do
Paraíba não difere do que ocorre no restante do país: as usinas apresentam dificuldades em
relação à obtenção da matéria-prima. Nota-se o incentivo à formação de cooperativas rurais para
a produção da planta e se espera que as pesquisas confirmem as perspectivas de inserção da
espécie na linha produtiva do biodiesel, bem como o posterior uso de seus subprodutos.
A produtividade do pinhão manso possui normalmente um rendimento de sementes que
varia entre 6 e 8 toneladas por hectare. No Brasil, colheitas feitas em Maranhão forneceram 500
kg/ha de semente e em 2006, a produtividade foi de 975 kg/ha. Em um projeto implantado na
Zona da Mata mineira obteve dados compatíveis com os apresentados na Tabela1, que mostra os
dados obtidos nesse projeto em 4 anos consecutivos.
O futuro se mostra promissor, mesmo com os estudos sobre a otimização e a produtividade
estando apenas no começo. A evolução dos cultivos fará com que a escassez de matéria-prima seja
sanada, viabilizando sua utilização nos próximos anos.
Além das questões políticas e econômicas, a possibilidade de converter a sustentabilidade em
“fonte ecológica de renda” é também bastante atrativa em tempos de mudanças climáticas globais.
Assim, o pinhão manso pode ser encarado como agente de sustentabilidade ambiental quando
integrado à paisagem local.
1º ano 2º ano 3º ano 4º ano
200 1800 3000 6000
Tabela 1: Produção do pinhão manso no Projeto Jatropha (MG), iniciado
em 2005. (Dias et al. (2007)
CONCLUSÃO
Neste trabalho buscou-se caracterizar o cenário energético brasileiro, dando ênfase
aodesenvolvimento de pesquisas sobre energias renováveis. Apesar de ser um tema de relativa
juventude, esse campo do conhecimento está sendo bastante incentivado por se tratar de um
assunto de extrema importância para a sociedade em geral.
Portanto, por energia renovável entendemos aquela que pode ser gerada e não
simplesmente extraída de algum recurso natural que não possa ser gerado pelo homem. No
campo da energia renovável tradicional, o Brasil é referência mundial, principalmente por dois
motivos: o primeiro deles se trata da elevada capacidade hidrelétrica existente no país ; em
segundo, dos projetos pioneiros sobre o desenvolvimento de biocombustíveis.
Atualmente, é possível evidenciar, então, um elevado número de pesquisas sendo
realizadas sobre o assunto, devido ao grande interesse de todos em tornar energias alternativas
mais rentáveis. Projetos nessa área podem ser vistos na Unicamp, como também na UFSC e em
outros países como Inglaterra e Alemanha.
REFERÊNCIAS
• [1] http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010340142007000100003&script=sci_arttext&tlng=em
• [2] MORET, at al. Análise da sustentabilidade do biodiesel com o uso da Análise de Custos
Completos in: Espaço energia. Número 11. Pag. 14-23. Outubro, 2009. Disponível em:
http://www.espacoenergia.com.br/11.htm . Acesso em: 20 de setembro de 2010.
• [3] http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=conversor-para-ligar-
paineis-solares-rede-eletrica
• [4] http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=brasil-ganha-novo-
parque-eolico&id=010175090827
• [5] http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=energia-eolica-ar-
comprimido&id=010115100329
• [6] http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=usinas-eolicas-
capacidade-instalada&id=020175100830

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Análise das Pesquisas sobre Fontes Alternativas de Energia no Brasil

  • 1.
  • 2. 1. INTRODUÇÃO Desde as últimas décadas a questão energética vem ganhando espaço nas áreas de pesquisa devido à urgência do tema. No cenário nacional a maior parte da energia utilizada é proveniente de fontes não renováveis, e essa é a maior preocupação, devido sua escassez e à poluição por elas causadas. Portanto o estudo de fontes alternativas de energia se mostra essencial social e economicamente. O Brasil se destaca na pesquisa de fontes alternativas, como o projeto pioneiro Pró- Álcool, mas mesmo assim apenas 7% do total de energia consumida vem de fontes alternativas[1], como energia solar, eólica e biomassa. Várias pesquisas atuais vêm sendo feitas e incentivadas por instituições públicas e privadas, porém elas encontram grandes dificuldades em ser implementadas por não serem rentáveis e economicamente inviáveis. Nesse sentido, pretendemos expor o cenário atual e suas características, além de analisar as pesquisas sobre fontes alternativas de energia e evidenciar uma possível tendência de resolução.
  • 3. 2. OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral • Investigar as fontes de energia atualmente utilizadas no Brasil e os impactos ambientais devido ao uso das mesmas. Apresentar também algumas pesquisas de fontes alternativas que poderiam ser usadas no Brasil. 2.2 Objetivos Específicos • Caracterizar o cenário energético brasileiro; • Definir fontes alternativas de energia; • Expor as pesquisas sendo realizadas sobre as fontes alternativas de energia; • Analisar tendências com base nas pesquisas apresentadas. 3. METODOLOGIA • Buscaremos informação em livros, artigos científicos de referências na área; • Procuraremos em sites oficiais dados referentes à situação energética atual no Brasil; • Organizaremos informações obtidas em tabelas e gráficos para facilitar a compreensão do leitor.
  • 4. 4. DESENVOLVIMENTO 4.1 Cenário energético atual O desenvolvimento energético no Brasil é recente, datando do século XX, principalmente da segunda metade. Os grandes projetos nacionais fomentaram o desenvolvimento energético inicialmente como um fator industrial, mas com o passar do tempo sua utilização se tornou essencial para melhoria na qualidade de vida da população. Porém com o crescimento populacional a situação energética brasileira se agravou, tanto no que diz respeito à questões ambientais como à questões socioeconômicas. Nesse sentido pesquisas sobre novas fontes energéticas são relevantes e incentivadas por instituições públicas e privadas. O Brasil é um país com enorme potencial de energia de fonte renovável, com destaque para a hidreletricidade. Além disso, tornou-se referência mundial quando, em 1975, lançou seu projeto Proálcool que visava diminuir a dependência nacional do petróleo importado. Esse projeto introduziu na matriz energética brasileira o uso do etanol como uma nova categoria de combustível: o biocombustível. A partir da década de 1990 o projeto pioneiro se tornou a base para o Programa Nacional de Biodiesel, que também é um tipo de biocombustível. Atualmente a matriz energética brasileira é composta por 44,7% de energia renovável, como mostra a figura 1, sendo que apenas um valor insignificante é composto por energias alternativas que vão além daquelas financiadas pelo governo, como no caso do biocombustível e da biomassa. Figura 1: Matriz energética.
  • 5. 4.2 Fontes alternativas A busca por fontes de energia renovável tem se tornado cada vez mais intensa. Segundo Moret et al.(p. 15, 2000), “sendo renovável, indica a presença de matérias primas e insumos renováveis no seu processo de fabricação. Isso decorre da possibilidade desses fatores de produção serem gerados e reproduzidos por processo agrícola ou coleta, quando se plantam e se colhem as matérias-primas e insumos”. Pode-se gerar energia de várias fontes como do sol, do vento, das ondas do mar, de gêiseres, de núcleos de átomos, de queima de biomassa e, o mais popular no Brasil, da água.
  • 6. 4.3 O Sol O Sol é uma fonte de energia abundante, renovável e não polui, ideal para ser utilizada em áreas com alta incidência de raios solares. Ele irradia anualmente o equivalente a 10 mil vezes a energia consumida pela população terrestre nesse mesmo período, mas apenas parte dessa energia é recebida na Terra, sendo ela de aproximadamente 1,5 x 1018 kW/h de potência por ano. Mesmo sendo uma fonte limpa e de fácil captação, a desvantagem do uso dessa energia é a necessidade de altos investimentos para o seu aproveitamento. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) fez um projeto avaliando quantitativamente possíveis instalações para o aproveitamento da energia solar. A proposta é inspirada no modelo alemão, referência no assunto de incentivo e utilização de energias alternativas renováveis, e tem como objetivo criar um modelo que atraia investidores e que seja bem acessível ao consumidor final. Fig 2: Radiação solar no Brasil, média anual típica.
  • 7. A Universidade Federal de Campinas (Unicamp) também incentiva pesquisas sobre energia solar e até mesmo já está utilizando o sistema. Engenheiros da Unicamp criaram o primeiro conversor eletrônico brasileiro capaz de conectar painéis solares diretamente à rede elétrica [2], e seu papel é converter a corrente contínua (criada pelos painéis solares fotovoltaicos) em corrente alternada (que é a corrente utilizada na rede elétrica). O custo desse conversor foi de 15 mil reais, mas o custo final poderá ser de aproximadamente 10 mil reais, equivalente a 1/3 do preço do conversor importado. Figura 3: Painéis solares já conectados à rede elétrica, instalados no Laboratório de Hidrogênio (LH2) da Unicamp.
  • 8. 4.4 O Vento Outra fonte energética abundante no Brasil é a eólica. Mais de 71 mil km² do território nacional (maior parte nos estados do nordeste, principalmente Ceará e Rio Grande do Norte) contam com ventos de velocidades superiores a 7m/s, que poderiam gerar 272 tera W/h por ano. Mas essa fonte de energia é muito desperdiçada no Brasil, sendo que seu índice de aproveitamento é inferior a 1%. Por ser limpa e renovável, essa fonte de energia é uma das mais promissoras, mas devido ao alto custo para fazer instalações em grandes escalas, o governo e investidores acabam deixando essa fonte de energia em segundo plano. Mas o Brasil vem tentando mudar isso, e um exemplo é o novo parque eólico [3] inaugurado no Ceará. Ele é o primeiro, de um total de três usinas, que serão produzidos no estado e é resultado de uma parceria da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e da Empresa Latino-americana líder em desenvolvimento de energias renováveis (Impsa). Quando finalmente instaladas elas irão gerar um valor esperado de 99,6 MW. Figura 4: Instalada em uma área de 325 hectares, localizada a pouco mais de 100 quilômetros de Fortaleza, a nova usina tem 19 aerogeradores, capazes de gerar 28,8 MW.
  • 9. Outro fator contra a utilização dessa fonte de energia é a dependência climática, pois necessitamos de energia estável. Para resolver esse problema, o professor Seamus Garvey, da University of Nottingham, na Inglaterra, criou “sacos de energia” [4], que armazenam o vento na forma de ar comprimido e acionam as turbinas nos momentos de baixa intensidade do vento. Figura 5: Pequenos protótipos de laboratório, com dois metros de altura, dos sacos de energia que armazenarão ar comprimido no fundo do mar. Previsões feitas pela Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeólica) [5] é que até 2013 as usinas eólicas devem quintuplicar a capacidade instalada, somando 2047 MW à produção total de energia atual, que é de 2550 MW (sendo 1806 MW em processo de instalação).
  • 10. 4.5 Nuclear Outra forma de produção de energia que vem sendo estudada pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) é a fusão nuclear que usa os próprios átomos como fonte de energia. Diferentemente da fissão nuclear, essa forma de obtenção de energia não necessita a utilização de materiais instáveis. Esse processo já foi feito em laboratórios, mas os altos custos do procedimento o tornam, atualmente, economicamente inviável, mas ecologicamente seria perfeito, pois é uma energia limpa. A fissão nuclear também é um processo de obtenção de energia, mas o uso de materiais radioativos e possíveis acidentes tornam esse método um risco à sociedade. Figura 6: Processo de fusão e cisão nuclear
  • 11. 5 Biodiesel sustentável promissor: Pinhão Manso Outra fonte alternativa que vem sendo amplamente estudada é o biodiesel. No Brasil, o Governo Federal instituiu, em janeiro de 2005, o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), formalizando o incentivo à pesquisa e produção do mesmo. As metas do programa são reduzir a emissão de poluentes, gerar emprego e promover a inclusão social de pequenos produtores, além de incentivar o plantio e a comercialização de oleaginosas para a fabricação do combustível priorizando sobretudo a sustentabilidade. As primeiras opções foram a mamona e o fruto da palma (dendê), mas sua baixa produtividade fez com que outras possibilidades fossem analisadas. O pinhão manso surge, então, como um biodiesel candidato a um possível substituto ao petróleo. Dentre as características que o destaca podemos citar: ser perene (sua idade produtiva pode se estender por 40 anos), ter facilidade de cultivo, ser resistente à seca, tolerante a pragas e insetos, e ter alto teor de óleo em suas sementes(em torno de 40%), que produzem, no mínimo, duas toneladas de óleo por hectare - óleo este que se assemelha ao do diesel extraído do petróleo. Figura 7: Pinhão Manso.
  • 12. Dessa forma, a criação do PNPB, bem como o aumento da demanda pelos combustíveis vegetais, depositou no pinhão manso grande expectativa em relação ao fornecimento desta matéria-prima para a produção do biodiesel, entretanto ainda não há pesquisas conclusivas sobre otimização do cultivo e aumento da produtividade . Na região do Vale do Paraíba as pesquisas com as sementes do pinhão manso vêm sendo desenvolvidas há pouco mais de três anos, em uma parceria entre a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), de Pindamonhangaba, a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) e os produtores rurais de Taubaté. O objetivo dos estudos na Agência é descobrir qual o tipo de planta se adaptará melhor à região. No entanto, a situação no Vale do Paraíba não difere do que ocorre no restante do país: as usinas apresentam dificuldades em relação à obtenção da matéria-prima. Nota-se o incentivo à formação de cooperativas rurais para a produção da planta e se espera que as pesquisas confirmem as perspectivas de inserção da espécie na linha produtiva do biodiesel, bem como o posterior uso de seus subprodutos. A produtividade do pinhão manso possui normalmente um rendimento de sementes que varia entre 6 e 8 toneladas por hectare. No Brasil, colheitas feitas em Maranhão forneceram 500 kg/ha de semente e em 2006, a produtividade foi de 975 kg/ha. Em um projeto implantado na Zona da Mata mineira obteve dados compatíveis com os apresentados na Tabela1, que mostra os dados obtidos nesse projeto em 4 anos consecutivos.
  • 13. O futuro se mostra promissor, mesmo com os estudos sobre a otimização e a produtividade estando apenas no começo. A evolução dos cultivos fará com que a escassez de matéria-prima seja sanada, viabilizando sua utilização nos próximos anos. Além das questões políticas e econômicas, a possibilidade de converter a sustentabilidade em “fonte ecológica de renda” é também bastante atrativa em tempos de mudanças climáticas globais. Assim, o pinhão manso pode ser encarado como agente de sustentabilidade ambiental quando integrado à paisagem local. 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 200 1800 3000 6000 Tabela 1: Produção do pinhão manso no Projeto Jatropha (MG), iniciado em 2005. (Dias et al. (2007)
  • 14. CONCLUSÃO Neste trabalho buscou-se caracterizar o cenário energético brasileiro, dando ênfase aodesenvolvimento de pesquisas sobre energias renováveis. Apesar de ser um tema de relativa juventude, esse campo do conhecimento está sendo bastante incentivado por se tratar de um assunto de extrema importância para a sociedade em geral. Portanto, por energia renovável entendemos aquela que pode ser gerada e não simplesmente extraída de algum recurso natural que não possa ser gerado pelo homem. No campo da energia renovável tradicional, o Brasil é referência mundial, principalmente por dois motivos: o primeiro deles se trata da elevada capacidade hidrelétrica existente no país ; em segundo, dos projetos pioneiros sobre o desenvolvimento de biocombustíveis. Atualmente, é possível evidenciar, então, um elevado número de pesquisas sendo realizadas sobre o assunto, devido ao grande interesse de todos em tornar energias alternativas mais rentáveis. Projetos nessa área podem ser vistos na Unicamp, como também na UFSC e em outros países como Inglaterra e Alemanha.
  • 15. REFERÊNCIAS • [1] http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010340142007000100003&script=sci_arttext&tlng=em • [2] MORET, at al. Análise da sustentabilidade do biodiesel com o uso da Análise de Custos Completos in: Espaço energia. Número 11. Pag. 14-23. Outubro, 2009. Disponível em: http://www.espacoenergia.com.br/11.htm . Acesso em: 20 de setembro de 2010. • [3] http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=conversor-para-ligar- paineis-solares-rede-eletrica • [4] http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=brasil-ganha-novo- parque-eolico&id=010175090827 • [5] http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=energia-eolica-ar- comprimido&id=010115100329 • [6] http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=usinas-eolicas- capacidade-instalada&id=020175100830