O documento discute o papel dos Recursos Educacionais Abertos (REA) na formação do professor como autor de conteúdos. Apresenta o conceito de REA e seus princípios de reutilização, revisão, redistribuição e recombinação. Argumenta que os REA podem expandir o acesso à educação e cultura ao permitir a produção e compartilhamento colaborativo de materiais educacionais.
O ENSINO DE LÍNGUA ESPANHOLA MEDIADO PELAS NOVAS TECNOLOGIAS: DA SALA DE AULA...Elaine Teixeira
Este artigo tem por objetivo mostrar as possibilidades que as novas Tecnologias da Informação e Comunicação digitais, auxiliadas pela Web 2.0, oferecem ao ensino e aprendizagem de Língua Espanhola tanto dentro como fora da sala de aula. Utilizou-se a rede social Facebook, por ter grande número de usuários que nela passam significativa parte de seu tempo navegando, seja conversando com amigos, seja publicando seus comentários, seja curtindo fotos, páginas, participando de grupos e/ou comunidades. Essa rede social virtual também permite que o professor encontre ferramentas que o ajudarão na tarefa de ensinar, ao mesmo tempo em que permite ao aluno desenvolver autonomia para (re)aprender a pensar. Demonstra-se que o Facebook apresenta características da EaD e, portanto, pode ser considerado um instrumento adicional disponível para essa modalidade de ensino.
O uso da internet como uma ferramenta mediadora de ensino na educação básica ...Waleska Medeiros de Souza
SOUZA, Waleska Medeiros. O uso da internet como uma ferramenta mediadora de ensino na Educação Básica: A criação e manutenção de sites educacionais. 2017. (Apresentação de Trabalho/Comunicação).
Produção de significados sobre roldanas a partir do uso dos aplicativos “Físi...hawbertt
Este trabalho mostra a produção de significados de alunos numa escola privada, sobre conteúdos de roldanas fixas e móveis, a partir dos aplicativos “Física na escola LITE” e “FlipaClip-Simulação”, utilizados como objeto de aprendizagem. O primeiro aplicativo permitiu investigar a produção de significados dos conteúdos estudados e o segundo foi utilizado para desenvolver simulações com roldanas. A abordagem teóricoteve base nos estudos de Wertsch (1998) que trata ferramentas culturais como meios mediacionais que podem influenciar no processo de aprendizagem. A metodologia de ensino teve apoio numa sequência didática com o uso de aplicativos, vídeos sobre roldanas móveis, questionário e entrevistas com alunos. Os resultados mostraram que os alunos, em sua maioria, foram motivados pelas ferramentas de aprendizagem, potencializando suas habilidades e competências durante o estudo,produzindo significados próprios. Observou-se, entretanto, que o uso dos aplicativos foi rejeitado por alguns alunos, que expressaram desinteresse por aplicativos digitais.
Comunicação Online e Aprendizagem na Sociedade em Rede: Práticas Educacionais...Elena Maria Mallmann
Material Didático hipertextual produzido no Moodle durante atividades do Estágio Pós-Doutoral na Universidade Aberta em Portugal. Unidade Curricular Psicologia da Comunicação Online do curso de Mestrado em Pedagogia do e-Learning – semestre
2014-2015 coordenada pelo professor António Manuel Quintas-Mendes.
O ENSINO DE LÍNGUA ESPANHOLA MEDIADO PELAS NOVAS TECNOLOGIAS: DA SALA DE AULA...Elaine Teixeira
Este artigo tem por objetivo mostrar as possibilidades que as novas Tecnologias da Informação e Comunicação digitais, auxiliadas pela Web 2.0, oferecem ao ensino e aprendizagem de Língua Espanhola tanto dentro como fora da sala de aula. Utilizou-se a rede social Facebook, por ter grande número de usuários que nela passam significativa parte de seu tempo navegando, seja conversando com amigos, seja publicando seus comentários, seja curtindo fotos, páginas, participando de grupos e/ou comunidades. Essa rede social virtual também permite que o professor encontre ferramentas que o ajudarão na tarefa de ensinar, ao mesmo tempo em que permite ao aluno desenvolver autonomia para (re)aprender a pensar. Demonstra-se que o Facebook apresenta características da EaD e, portanto, pode ser considerado um instrumento adicional disponível para essa modalidade de ensino.
O uso da internet como uma ferramenta mediadora de ensino na educação básica ...Waleska Medeiros de Souza
SOUZA, Waleska Medeiros. O uso da internet como uma ferramenta mediadora de ensino na Educação Básica: A criação e manutenção de sites educacionais. 2017. (Apresentação de Trabalho/Comunicação).
Produção de significados sobre roldanas a partir do uso dos aplicativos “Físi...hawbertt
Este trabalho mostra a produção de significados de alunos numa escola privada, sobre conteúdos de roldanas fixas e móveis, a partir dos aplicativos “Física na escola LITE” e “FlipaClip-Simulação”, utilizados como objeto de aprendizagem. O primeiro aplicativo permitiu investigar a produção de significados dos conteúdos estudados e o segundo foi utilizado para desenvolver simulações com roldanas. A abordagem teóricoteve base nos estudos de Wertsch (1998) que trata ferramentas culturais como meios mediacionais que podem influenciar no processo de aprendizagem. A metodologia de ensino teve apoio numa sequência didática com o uso de aplicativos, vídeos sobre roldanas móveis, questionário e entrevistas com alunos. Os resultados mostraram que os alunos, em sua maioria, foram motivados pelas ferramentas de aprendizagem, potencializando suas habilidades e competências durante o estudo,produzindo significados próprios. Observou-se, entretanto, que o uso dos aplicativos foi rejeitado por alguns alunos, que expressaram desinteresse por aplicativos digitais.
Comunicação Online e Aprendizagem na Sociedade em Rede: Práticas Educacionais...Elena Maria Mallmann
Material Didático hipertextual produzido no Moodle durante atividades do Estágio Pós-Doutoral na Universidade Aberta em Portugal. Unidade Curricular Psicologia da Comunicação Online do curso de Mestrado em Pedagogia do e-Learning – semestre
2014-2015 coordenada pelo professor António Manuel Quintas-Mendes.
Aprendizagem por meio de interações em Objetos de Aprendizagem no ensino de F...hawbertt
Neste trabalho foram analisadas interações presentes em Objetos de Aprendizagem em propostas direcionadas ao ensino de Física e divulgadas em artigos no Portal de Periódicos da Capes. As análises tiveram foco nos tipos de interações de ambientes multimodais de aprendizagem elencados por Moreno e Mayer (2007), evidenciando os princípios do Design Instrucional, responsáveis pelo gerenciamento do processamento cognitivo do aprendiz, relacionado a cada interação. Entre os resultados do estudo, destacam-se as potencialidades dos Objetos de Aprendizagem relativas ao processo de aprender e a possibilidade de que as pesquisas reflitam sobre o uso da tecnologia computacional no ensino de Física, uma vez que a sociedade atual se encontra cada vez mais submersa nos aparatos tecnológicos.
A LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO COMO FERRAMENTA METODOLÓGICA PARA O ENSINO DE CIÊNCIA...hawbertt
Este trabalho apresenta os resultados de uma investigação documental, voltada para o tema da inserção da lógica de programação e de como tem auxiliado no ensino de ciências, essa área vem crescendo em diferentes países, pelo fato de auxiliar no raciocínio lógico, alfabetização digital, despertar a criatividade, a inovação e o trabalho em equipe. O estudo adentra no campo da pesquisa qualitativa constituindo-se por meio de uma revisão bibliográfica realizada no Google Acadêmico. Foram selecionados trabalhos que abordam experiências com o software Scratch no ensino de ciências ou demais experiências. Foram identificadas dez pesquisas discutindo essa temática. Nas análises feitas foi possível identificar quão considerável tem sido o uso do software na educação, tornando-se um forte aliado da era tecnológica, possibilitando metodologias diferentes, auxiliando estudantes nos mais diversos conceitos científicos, envolvendo alunos e professores em trabalhos colaborativos e dinâmicos.
A MOTIVAÇÃO NAS AULAS DE MATEMÁTICA A PARTIR DOS JOGOS DIGITAIS DO MANGAHIGHhawbertt
A Matemática, ao logo de sua história, contribuiu para o desenvolvimento científico-tecnológico e ainda serve a este propósito como uma importante ferramenta. E embora, no contexto escolar, seja uma disciplina tão relevante para o desenvolvimento das ciências e da sociedade, seu ensino tem se realizado de maneira insatisfatória e descontextualizada, revelando a dificuldade dos alunos em aprender Matemática e o porquê de estudá-la. Diante das abordagens tradicionais de ensino, que muitas vezes causa desmotivação nos alunos, este trabalho versa sobre o desenvolvimento e aplicação de uma Sequência Didática com inserção da Informática nas aulas de Matemática através da plataforma on-line Mangahigh, tendo por objetivo analisar a produção de significados dos conceitos a partir do uso dessa plataforma como ferramenta mediacional e a motivação dos alunos na aprendizagem da matemática com inserção de jogos digitais presentes no referido espaço. Os resultados possibilitaram evidenciar que o uso de recursos tecnológicos utilizados como ferramenta didático-pedagógica favoreceu o aprendizado dos alunos e os motivaram em produzirem o significado dos conceitos de Equação do 1° grau. Além disso, os estudantes também se mostraram motivados e relataram já utilizarem alguns desafios matemáticos por meio das redes sociais, o que possibilitou relacionar o conteúdo com o contexto cultural em que já estão inseridos. Deste modo, atividades com o uso de recursos tecnológicos na educação matemática tornam-se poderosas ferramentas no processo de ensino e aprendizagem, desde que seu uso esteja relacionado ao contexto cultural dos alunos.
Panorama Analítico sobre Avaliação da Aprendizagem e a Aplicação de Jogos Did...hawbertt
A Química é uma ciência de extrema importância, sendo necessária para uma visão crítica
perante a sociedade em que estamos inseridos. Porém, os procedimentos didáticos
pedagógicos nesta área utilizados no contexto escolar têm levado a desinteresse nos alunos,
pois muitas vezes ela é ensinada para responder uma “prova” no final de cada ciclo, cuja
finalidade é a promoção escolar. A prova, por vezes, tem sido o único instrumento avaliativo
utilizado em sala, entretanto, existem outros que podem ser empregados para verificar o
processo de ensino e aprendizagem, dentre eles, este artigo sugere os jogos didáticos por seus
benefícios educacionais. Assim, o presente artigo teve por objetivo investigar o uso de jogos
didáticos como instrumentos avaliativos no ensino e aprendizagem da Química, para isso
realizou um estado da arte de artigos publicados em revistas da área de Química/Ciências que
envolveram jogos didáticos no ensino da Química buscando verificar se esses foram
utilizados como instrumentos avaliativos e quais os procedimentos desta prática. Seguindo os
critérios estabelecidos, foram analisadas 04 revistas de QUALIS A2 à B1, cujos artigos
produziram e aplicaram os jogos como instrumento metodológico e somente um menciona o
jogo como instrumento avaliativo. Os artigos analisados apresentaram resultados satisfatórios, porém poderiam utilizar os jogos para uma análise mais criteriosa da aprendizagem dos
alunos e só assim confirmar a potencialidade da ferramenta.
DESENVOLVIMENTO DE UM JOGO DIGITAL PARA O ENSINO DE QUÍMICA NO ENSINO MÉDIO: ...hawbertt
Este trabalho objetiva dissertar sobre, a importância da utilização de jogos digitais educacionais no meio escolar e os processos de desenvolvimento de um jogo digital intitulado “Planeta Química: uma aventura no cotidiano”. Será abordado os aspectos e processos envolvidos no seu desenvolvimento, apresentando como foram contemplados os elementos essenciais da teoria dos jogos e também o caráter pedagógico direcionado à elementos da teoria construtivista de Vigotski em uma perspectiva sociocultural. O jogo proposto, visa disponibilizar um objeto de ensino e aprendizagem em favor do desenvolvimento cognitivo dos alunos. A partir das possíveis propostas de aplicação e estudo, estaremos apresentando possibilidades de ensino e aprendizado e ao mesmo tempo propondo novas abordagens em aulas que possibilitem mais vezes a utilização de recursos digitais como os jogos digitais.
Aprendizagem por meio de interações em Objetos de Aprendizagem no ensino de F...hawbertt
Neste trabalho foram analisadas interações presentes em Objetos de Aprendizagem em propostas direcionadas ao ensino de Física e divulgadas em artigos no Portal de Periódicos da Capes. As análises tiveram foco nos tipos de interações de ambientes multimodais de aprendizagem elencados por Moreno e Mayer (2007), evidenciando os princípios do Design Instrucional, responsáveis pelo gerenciamento do processamento cognitivo do aprendiz, relacionado a cada interação. Entre os resultados do estudo, destacam-se as potencialidades dos Objetos de Aprendizagem relativas ao processo de aprender e a possibilidade de que as pesquisas reflitam sobre o uso da tecnologia computacional no ensino de Física, uma vez que a sociedade atual se encontra cada vez mais submersa nos aparatos tecnológicos.
A LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO COMO FERRAMENTA METODOLÓGICA PARA O ENSINO DE CIÊNCIA...hawbertt
Este trabalho apresenta os resultados de uma investigação documental, voltada para o tema da inserção da lógica de programação e de como tem auxiliado no ensino de ciências, essa área vem crescendo em diferentes países, pelo fato de auxiliar no raciocínio lógico, alfabetização digital, despertar a criatividade, a inovação e o trabalho em equipe. O estudo adentra no campo da pesquisa qualitativa constituindo-se por meio de uma revisão bibliográfica realizada no Google Acadêmico. Foram selecionados trabalhos que abordam experiências com o software Scratch no ensino de ciências ou demais experiências. Foram identificadas dez pesquisas discutindo essa temática. Nas análises feitas foi possível identificar quão considerável tem sido o uso do software na educação, tornando-se um forte aliado da era tecnológica, possibilitando metodologias diferentes, auxiliando estudantes nos mais diversos conceitos científicos, envolvendo alunos e professores em trabalhos colaborativos e dinâmicos.
A MOTIVAÇÃO NAS AULAS DE MATEMÁTICA A PARTIR DOS JOGOS DIGITAIS DO MANGAHIGHhawbertt
A Matemática, ao logo de sua história, contribuiu para o desenvolvimento científico-tecnológico e ainda serve a este propósito como uma importante ferramenta. E embora, no contexto escolar, seja uma disciplina tão relevante para o desenvolvimento das ciências e da sociedade, seu ensino tem se realizado de maneira insatisfatória e descontextualizada, revelando a dificuldade dos alunos em aprender Matemática e o porquê de estudá-la. Diante das abordagens tradicionais de ensino, que muitas vezes causa desmotivação nos alunos, este trabalho versa sobre o desenvolvimento e aplicação de uma Sequência Didática com inserção da Informática nas aulas de Matemática através da plataforma on-line Mangahigh, tendo por objetivo analisar a produção de significados dos conceitos a partir do uso dessa plataforma como ferramenta mediacional e a motivação dos alunos na aprendizagem da matemática com inserção de jogos digitais presentes no referido espaço. Os resultados possibilitaram evidenciar que o uso de recursos tecnológicos utilizados como ferramenta didático-pedagógica favoreceu o aprendizado dos alunos e os motivaram em produzirem o significado dos conceitos de Equação do 1° grau. Além disso, os estudantes também se mostraram motivados e relataram já utilizarem alguns desafios matemáticos por meio das redes sociais, o que possibilitou relacionar o conteúdo com o contexto cultural em que já estão inseridos. Deste modo, atividades com o uso de recursos tecnológicos na educação matemática tornam-se poderosas ferramentas no processo de ensino e aprendizagem, desde que seu uso esteja relacionado ao contexto cultural dos alunos.
Panorama Analítico sobre Avaliação da Aprendizagem e a Aplicação de Jogos Did...hawbertt
A Química é uma ciência de extrema importância, sendo necessária para uma visão crítica
perante a sociedade em que estamos inseridos. Porém, os procedimentos didáticos
pedagógicos nesta área utilizados no contexto escolar têm levado a desinteresse nos alunos,
pois muitas vezes ela é ensinada para responder uma “prova” no final de cada ciclo, cuja
finalidade é a promoção escolar. A prova, por vezes, tem sido o único instrumento avaliativo
utilizado em sala, entretanto, existem outros que podem ser empregados para verificar o
processo de ensino e aprendizagem, dentre eles, este artigo sugere os jogos didáticos por seus
benefícios educacionais. Assim, o presente artigo teve por objetivo investigar o uso de jogos
didáticos como instrumentos avaliativos no ensino e aprendizagem da Química, para isso
realizou um estado da arte de artigos publicados em revistas da área de Química/Ciências que
envolveram jogos didáticos no ensino da Química buscando verificar se esses foram
utilizados como instrumentos avaliativos e quais os procedimentos desta prática. Seguindo os
critérios estabelecidos, foram analisadas 04 revistas de QUALIS A2 à B1, cujos artigos
produziram e aplicaram os jogos como instrumento metodológico e somente um menciona o
jogo como instrumento avaliativo. Os artigos analisados apresentaram resultados satisfatórios, porém poderiam utilizar os jogos para uma análise mais criteriosa da aprendizagem dos
alunos e só assim confirmar a potencialidade da ferramenta.
DESENVOLVIMENTO DE UM JOGO DIGITAL PARA O ENSINO DE QUÍMICA NO ENSINO MÉDIO: ...hawbertt
Este trabalho objetiva dissertar sobre, a importância da utilização de jogos digitais educacionais no meio escolar e os processos de desenvolvimento de um jogo digital intitulado “Planeta Química: uma aventura no cotidiano”. Será abordado os aspectos e processos envolvidos no seu desenvolvimento, apresentando como foram contemplados os elementos essenciais da teoria dos jogos e também o caráter pedagógico direcionado à elementos da teoria construtivista de Vigotski em uma perspectiva sociocultural. O jogo proposto, visa disponibilizar um objeto de ensino e aprendizagem em favor do desenvolvimento cognitivo dos alunos. A partir das possíveis propostas de aplicação e estudo, estaremos apresentando possibilidades de ensino e aprendizado e ao mesmo tempo propondo novas abordagens em aulas que possibilitem mais vezes a utilização de recursos digitais como os jogos digitais.
A Formação Continuada a distância como suporte para a prática do docente da m...Joyce Fettermann
Artigo apresentado no XII Encontro Virtual de Documentação em Software Livre e IX Congresso Internacional de Linguagem e Tecnologia Online, de 01 a 03 de junho de 2015.
A FORMAÇÃO CONTINUADA E O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAC...Joyce Fettermann
Artigo apresentado no I Congresso Nacional de Programas Educativos para Jovens, Adultos e Idosos (I CONPEJA), realizado na UENF, de 20 a 23 de maio de 2015.
Publicado na Revista Link Science Place: http://revista.srvroot.com/linkscienceplace/index.php/linkscienceplace/article/view/129
ENSINO DE LÍNGUA INGLESA PARA JOVENS E ADULTOS NA ESCOLA PÚBLICA: DESAFIOS PA...Joyce Fettermann
Artigo apresentado no I Congresso Nacional de Programas Educativos para Jovens, Adultos e Idosos (I CONPEJA), realizado na UENF, de 20 a 23 de maio de 2015.
Publicado na Revista Link Science Place: http://revista.srvroot.com/linkscienceplace/index.php/linkscienceplace/article/view/128
Recursos Educacionais Abertos – princípio orientador para a aprendizagem do f...Hélder Pereira
O presente artigo centra-se na reflexão sobre o conceito de Recursos Educacionais Abertos, enquanto princípio orientador da aprendizagem do futuro, enquadrando-a no contexto social e educativo no qual se desenvolve, a sociedade em rede em que vivemos. O percurso metodológico foi a revisão de literatura, com o intento de se atingirem os objetivos do artigo, triangulando a informação recolhida. Os resultados demonstram que o futuro da aprendizagem, dado o avanço tecnológico e digital, envolve Recursos Educacionais Abertos, promotores de uma aprendizagem colaborativa e ajustada às exigências da sociedade atual. Neste sentido, os ambientes de aprendizagem deixam de estar limitados a um espaço físico, promovendo-se o elearning de forma evidente. Assim, são apresentados os benefícios dos Recursos Educacionais Abertos, com um exemplo ilustrativo do Brasil, demonstrando o seu potencial para a promoção de uma aprendizagem de futuro sucesso.
A formacao continuada_do_professor_de_linguagemjoanasinop30
Slide sobre a Apresentação da temática "A formação continuada do professor de linguagem voltada para as inovações tecnológicas" no IX Colóquio Nacional de Estudos Linguísticos e Literários e II Colóquio Regional de Linguística Aplicada na UNEMAT
O desenvolvimento de práticas educativas suportadas por Recursos Educativos A...Hugo Domingos
Com a crescente implementação e consolidação de projetos relacionados com Recursos Educativos Abertos, que visam aumentar o acesso ao conhecimento e às oportunidades educativas através da partilha de recursos educativos, surge a necessidade de se transitar do paradigma do acesso livre, a utilização e produção desses recursos, para uma nova fase em que se promova o desenvolvimento de Práticas Educativas Abertas, onde a integração dos REA resultem na inovação e melhoria da qualidade do Ensino em todo o Mundo. Este artigo retrata exatamente esta perspetiva de mudança, com o objetivo de se promover novos modelos de aprendizagem na Sociedade do Conhecimento.
RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS: SEUS BENEFÍCIOS PARA A EDUCAÇÃOREA Brasil
Jacira e Orozimbo são estudantes de pedagogia na modalidade de Educação a Distancia no polo de Bragança Paulista do Centro Universitário Claretiano e o tema do seu trabalho de conclusão de curso foi Recursos Educacionais Abertos.
AS INTERVENÇÕES DA REDE SOCIAL MY ENGLISH CLUB NOS AMBIENTES PRESENCIAIS DE A...Joyce Fettermann
Resumo expandido de artigo apresentado no IX Encontro de Documentação em Software Livre e VI Congresso Internacional de Linguagem e Tecnologia Online, em 2012. UFMG.
O que são recursos educacionais abertos? Limites e possibilidades em discursosJoyce Fettermann
O objetivo deste texto é colocar em discussão a definição de Recursos Educacionais Abertos (REA), a partir de uma sequência de postagens no grupo Recursos Educacionais Abertos, do Facebook, do dia 06 ao dia 14 de dezembro de 2015. Por meio de ferramentas da Semiótica Tensiva, propomos uma análise discursiva dos quatro tópicos de perguntas e respostas que organizam as postagens. Em diálogo, apresentamos algumas visões sobre REA como contribuição na construção do conceito. Este artigo se inscreve, então, entre o discurso sobre a definição e a construção das definições encontradas na literatura consultada, sendo ainda uma tentativa de encontrar limites e possibilidades sobre os REA.
Palavras-chave: Recursos Educacionais Abertos, discurso, definição.
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS: PROJETO REALPTLJoyce Fettermann
Artigo publicado nos anais do IV Congresso Internacional TIC e Educação 2016: Tecnologias Digitais e a Escola do Futuro, realizado na Universidade de Lisboa, de 8 a 10 de setembro de 2016.
Produção de informação em língua estrangeira no meio digital: relatando uma p...Joyce Fettermann
Apresentação oral no Congresso de Interdisciplinaridade do Noroeste Fluminense (CONINF), entre os dias 5 e 7 de outubro de 2016, no IFF Campus Itaperuna, RJ.
PRODUÇÃO DE TEXTOS EM LÍNGUA INGLESA A PARTIR DE LEITURAS HIPERTEXTUAIS DIGITAISJoyce Fettermann
Artigo apresentado durante o XIII Encontro Virtual de Documentação em Software Livre e X Congresso Internacional de Linguagem e Tecnologia Online.
Artigo apresentado durante o XIII Encontro Virtual de Documentação em Software Livre e X Congresso Internacional de Linguagem e Tecnologia Online.
http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/anais_linguagem_tecnologia/article/view/10649
A FERRAMENTA FLUBAROO E SUAS POTENCIALIDADES PARA A AVALIAÇÃO DE ALUNOS DA ED...Joyce Fettermann
Artigo apresentado durante o XIII Encontro Virtual de Documentação em Software Livre e X Congresso Internacional de Linguagem e Tecnologia Online.
http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/anais_linguagem_tecnologia/article/view/10649
O uso de recursos tecnológicos como ferramentas motivacionais no ensino de lí...Joyce Fettermann
Apresentação oral no 6º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação e 2º Colóquio Internacional de Educação com Tecnologias, em 07 e 08 de dezembro de 2015.
UFPE, Recife/PE.
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
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Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
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RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR-AUTOR: REFLEXÕES TEÓRICAS
1. Revista Científica Interdisciplinar. ISSN: 2358-8411
Nº 2, volume 1, artigo nº 2, Outubro/Dezembro 2014
D.O.I: 10.6020/1679-9844/XXXX
ISSN: 2358-8411 - LSP - Revista Científica Interdisciplinar Páginas 10 de 159
RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR-AUTOR: REFLEXÕES TEÓRICAS
Joyce Vieira Fettermann1
Mestra em Cognição e Linguagem
RESUMO
O momento atual é especial, cheio de transformações vividas nas mais diversas esferas do conhecimento, cultura e vida social. A Internet tem sido grande responsável na atuação dessas mudanças, e cresce de maneira impactante o número de pessoas conectadas ao redor do mundo, com interesses diferenciados. Com isso, vê-se cada vez mais o quanto essa tecnologia tem contribuído para que o professor atinja novos patamares, em busca de melhorar a educação. Este trabalho, nesse sentido, pretende, de maneira breve e através de uma pesquisa bibliográfica, considerar o papel dos Recursos Educacionais Abertos na formação do professor que, com o advento do uso das novas tecnologias, além de ser um facilitador na sala de aula, se torna autor dos conteúdos utilizados na mesma com seus alunos, que podem ser compartilhados entre os demais colegas e também online.
Palavras-chave: Recursos Educacionais Abertos. Professor-autor. Compartilhamento de conteúdo.
ABSTRACT
The present moment is special, full of transformations experienced in various spheres of knowledge, culture and social life. The Internet has been largely responsible for the actions of those changes, and the number of people connected around the world with different interests increases in an impactful way. With this, we see more and more how this technology has contributed to the teacher reaches new heights, seeking to improve Education. This paper, accordingly, intends, briefly and through a bibliographic research, to consider the role of Open Educational Resources in teacher education who, with the advent of the use of new technologies, in addition
1 Mestra em Cognição e Linguagem pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro – UENF. Email: joycefettermann@gmail.com
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to being a facilitator in the classroom, becomes the author of the content used in it with their students, which can be shared among a group of teachers and also online.
Keywords: Open Educational Resources. Teacher-author. Content sharing.
INTRODUÇÃO
Muito se discute sobre como atingir e garantir uma educação de qualidade no Brasil. Apesar de esta ser, de fato, uma discussão ampla e não ser o foco deste trabalho, entende-se que há alguns passos que podem ser dados nessa direção, no sentido de também trabalhar e unir forças para que esse alvo seja atingido.
Em todas as partes do mundo há pesquisas sendo realizadas no campo educacional, tentando compreender como as pessoas aprendem e como pode ser possível ensiná-las e, ao longo da história, diversas concepções de educação foram desenvolvidas com esse propósito.
Pensar a educação tem demonstrado ser um grande desafio e as teorias (embora sejam importantes, pelas experiências já presenciadas ao redor do país, nota-se que elas não resolvem) sozinhas não dão conta do tamanho e da complexidade do desafio.
É nesse sentido que este trabalho propõe, de maneira breve e sintetizada, uma consideração sobre o uso dos recursos educacionais abertos na formação do professor-autor, essa figura relevante nos processos de ensino e aprendizagem, que tanto tem a contribuir para que a educação melhore e seja compartilhada com mais pessoas, através (também) da autoria exercida no seu fazer pedagógico.
Conta-se, aqui, com leituras de professores pesquisadores que vêm já há algum tempo desenvolvendo pesquisas sobre o assunto aqui tratado, tais quais Pretto (2010, 2012), Okada (2011), Bruno (2012), Santos (2012), entre outros.
1. O conceito de recursos educacionais abertos
O termo Recursos Educacionais Abertos (REA), inicialmente criado como Open Educational Resources (OER), foi cunhado no início dos anos 2000, a partir de diversas conferências e declarações da UNESCO, e, segundo a Declaração REA de Paris (2012), designa
os materiais de ensino, aprendizagem e investigação em quaisquer suportes, digitais ou outros, que se situem no domínio público ou que
3. ISSN: 2358-8411 - LSP - Revista Científica Interdisciplinar Páginas 12 de 159
tenham sido divulgados sob licença aberta que permite acesso, uso, adaptação e redistribuição gratuitos por terceiros, mediante nenhuma restrição ou poucas restrições. O licenciamento aberto é construído no âmbito da estrutura existente dos direitos de propriedade intelectual, tais como se encontram definidos por convenções internacionais pertinentes, e respeita a autoria da obra (UNESCO, 2012, p. 1).
Como afirma Santos (2013), “isso significa que quaisquer outros materiais educacionais disponíveis na Internet gratuitamente que não tenham uma licença aberta não são considerados REA”.
Os recursos educacionais abertos possuem quatro princípios, também chamados de 4Rs, a saber: reutilizar, rever/aperfeiçoar, redistribuir e recombinar2. O primeiro (reutilizar) compreende a liberdade de usar o original ou a nova versão criada pelo utilizador com base num outro REA, numa variedade de contextos. O segundo (rever/aperfeiçoar) compreende a liberdade de adaptar e melhorar os REA para que melhor se adéquem às suas necessidades. O terceiro (redistribuir) compreende a liberdade de fazer cópias e partilhar com outros utilizadores não só o REA original, mas também a versão recriada. Por fim, o quarto (recombinar) compreende a liberdade de combinar, fazer misturas e colagens de REA com outros REA, para a produção de novos materiais.
De acordo com Rossini e Gonzalez (2012), os REA podem incluir cursos completos, partes de cursos, módulos, livros didáticos, artigos de pesquisa, vídeos, testes, softwares, e qualquer outra ferramenta, material ou técnica, que apoie o acesso e a produção de conhecimento. Diferentemente dos recursos educacionais abertos, a principal característica dos convencionais está ligada ao fato de o acesso a estes estar limitado a vínculos institucionais formais, como matrícula em cursos, ou atividades específicas conectadas ao trabalho profissional.
É sabido que grande parte dos materiais utilizados hoje em dia, tanto no ensino básico como no superior, são recursos didáticos impressos, como livros, apostilas, artigos e revistas. Estes, muitas vezes, demandam um enorme custo ao poder público até que cheguem às mãos dos alunos ao redor do país (ORTELLADO, 2009), como é o caso dos livros didáticos, distribuídos nas escolas de ensino básico. Como destacam Rossini e Gonzalez (2012), pelo fato de o mercado editorial para os
2 Disponível em: <http://inclusaoeacessoastecnologiaspt.weebly.com/6---recursos-educativos-abertos- acessiacuteveis.html>. Acessado em: 26 de Ago. de 2014.
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recursos educacionais ser um típico mercado monopolístico de venda de conteúdo, a reutilização criativa, a cópia e a adequação a contextos locais desses materiais são bloqueadas.
O conteúdo desses materiais continua trancado sob o selo “Todos os direitos reservados”, o que quer dizer que não pode ser aproveitado ou adaptado segundo as necessidades do cotidiano da sala de aula. Já no ambiente universitário, é conhecida a realidade de alunos e professores que dependem de materiais que também custam caro e, por esse motivo, se organizam em torno de cópias dos mesmos para suprirem suas necessidades acadêmicas.
Nesse sentido, Amiel (2012) salienta que os REA são mais flexíveis e propulsionam novas configurações de ensino e aprendizagem, e que estes, pela característica de um bem comum a muitos, pode expandir radicalmente o acesso à cultura e à educação, possibilitando que a questão citada anteriormente seja amenizada e, até mesmo, sanada.
O pesquisador acima citado ainda ressalta que o acesso e competência no uso de novas mídias vêm facilitando a produção e reprodução de recursos educacionais e culturais, permitindo que tanto alunos quanto professores possam assumir o papel de autores e críticos construtivos, como afirmou Pretto (2010), de conteúdos diversos, como aqueles produzidos por agentes culturais da música, produtores de vídeos, desenhistas, pintores, atores etc., que podem ser incorporados de maneira produtiva aos ambientes educacionais.
Faz-se relevante destacar que, pela realidade observada no campo da educação recentemente, os recursos impressos não serão abandonados em curto prazo. No entanto, há projetos envolvendo a exploração de novas práticas e ambientes educativos produzindo recursos educacionais em todas as esferas de ensino. De acordo com Amiel,
Projetos de produção de vídeo em integração com a comunidade, a utilização de recursos digitais para a personalização do ensino e o uso de ambientes virtuais de aprendizagem são somente algumas dessas iniciativas. Não há dúvida de que o fortalecimento e a expansão da educação a distância (em suas várias configurações) deve muito à disponibilidade de recursos didáticos digitais (abertos ou não). (AMIEL, 2012, p. 27).
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Acredita-se que esses e outros projetos estejam sendo criados para que possam contribuir para que o processo de ensino e aprendizagem se torne cada vez mais atraente e eficaz e, assim, seja facilitado.
Por fim, mas não esgotando este assunto, sobre o qual ainda há tanto para ser discutido, o professor Pretto (2012) cita o livro de Charles Leadbeater, que aponta para as transformações em curso na contemporaneidade: “nós estamos testemunhando o nascimento de uma maneira diferente para nos organizarmos, que nos oferece oportunidades significativas para melhorarmos como nós trabalhamos, consumimos e inovamos” (LEADBEATER, 2009, p. 24). Nessa perspectiva, neste tempo em que o assunto é a produção de conhecimento, torna-se tarefa indispensável pesquisar mais sobre os recursos atuais que permitem que estudiosos pensem e proponham uma educação compartilhada.
2. O professor-autor
Segundo Pretto (2012), pesquisador que vem tratando sobre a valorização do professor e de pensar a escola não apenas como (mais) um espaço de consumo de informações, os professores possuem um papel fundamental no processo de produção de materiais a serem trabalhados na educação, por serem os principais personagens e autores dos processos educativos. Por esse motivo, torna-se difícil discutir os REA de maneira deslocada de sua realidade.
O estudioso mencionado destaca a importância do papel das tecnologias digitais da informação e da comunicação, de aprofundar a perspectiva da colaboração e da aproximação de tudo isso com o trabalho do professor e do pesquisador, que terá a possibilidade de trabalhar com todo e qualquer material disponível, por ser um intelectual.
Dessa forma, Giroux (1997, p. 18) elucida que o professor intelectual deve se comprometer com o ensino como prática emancipadora, criação de escolas como esferas públicas democráticas, restauração de uma comunidade de valores progressistas compartilhados, e fomentação de um discurso público ligado aos imperativos democráticos de igualdade e justiça social. A partir dessa linha de pensamento, torna-se relevante tratar o papel do mestre como o de autoria, para
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que além de atores do sistema educacional, eles passem a ser autores dos processos e a promover a criação de modo enfático.
Como afirma Maraschin (2004), a autoria passa a ser função de uma operatividade reflexiva dentro de certo domínio coletivo de ações, que pode ter como efeito a produção de uma diferença nessa rede de conversações. “Tal como a condição de observador, o autor só existe na imanência, na recorrência, a interpessoalidade e na emocionalidade” (MARASCHIN, 2004, p. 103). Assim, os professores produzem diferenças e a escola se transforma em um espaço de criação em vez de um lugar de propagação do conhecimento.
Pretto (2012, p. 97) complementa esta afirmação ressaltando que os materiais produzidos passam a fazer parte do sistema educativo e a rede a possibilitar novos aprendizados e produções. Dessa forma, os materiais didáticos deixam de ser definidores dos percursos formativos e passam a ser elementos contribuintes na construção do “ecossistema pedagógico - que será formado pela escola, com toda a comunidade escolar, envolvida com e através das redes de informação e comunicação”. A partir de então, todos os produtos científicos e culturais disponíveis, como livros (didáticos ou não), softwares de simulação, jornais, filmes, vídeos, entre outros, passam a ser didáticos ao serem utilizados pelos professores.
Partindo da perspectiva de Okada (2011), acredita-se que os REA - componentes-chave na era digital, a qual foi marcada pela filosofia de abertura via web 2.0 e em que coaprendizes, coeducadores e co-pesquisadores podem compartilhar suas coautorias de forma livre e contribuir para que haja uma construção colaborativa do conhecimento aberto - podem ser grandes aliados no processo de potencialização da autoria no qual o professor se insere nestes tempos de tantos anseios de mudanças na educação, já que o termo está “vinculado a uma produção colaborativa e deve potencializar a autoria de forma que possa ser reutilizado, reaproveitado e remixado, visando ressaltar o conhecimento como bem cultural que deve ser acessível para todos” (BRUNO et al, 2012, p. 4).
Assim, Pretto (2012, p. 104) compreende os recursos educacionais abertos como sendo uma oportunidade/possibilidade, de viabilizar aquilo que, junto com outros pesquisadores, vem argumentando ao longo dos últimos anos, que é possibilitar que “professores e alunos possam, efetivamente, apropriando-se dos
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recursos oferecidos pelas tecnologias digitais de informação e comunicação, em rede, ser produtores de conhecimentos e culturas [...]”.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sabe-se que ainda há um longo caminho a ser percorrido por pesquisadores até que políticas públicas sejam criadas no sentido de envolver os REA na educação de tal forma que ela seja transformada e se torne aberta a todos, porém, já é possível vislumbrar passos sendo dados nessa direção.
Esta pesquisa, portanto, buscou considerar o papel dos REA na formação do professor que, com o advento do uso das novas tecnologias, além de ser um facilitador na sala de aula, se torna autor dos conteúdos utilizados na mesma com seus alunos, que podem ser compartilhados entre os demais colegas e também online; e apoiar este movimento que, aos poucos, vem conquistando novos espaços em busca de uma educação de qualidade que esteja acessível, de fato.
O assunto aqui tratado tornou-se apenas uma síntese diante de tantas informações importantes que ainda podem ser adicionadas. Portanto, não foi intenção desta pesquisadora esgotá-lo, pelo contrário, apenas iniciar uma discussão para que em outras oportunidades novos autores possam ser lidos e incluídos, além de novas considerações e, até mesmo, dados que forem surgindo em torno da temática abordada.
REFERÊNCIAS
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MARASCHIN, C. Pesquisar e intervir. Psicol. Soc., , v. 16, n. 1, 2004 . Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext& pid=S0102- 71822004000100008&lng=en&nrm=iso. Acessado em: 29 Ago. 2014.
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