Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
"TEMPOS LÍQUIDOS": NOVAS PERSPECTIVAS ACERCA DO USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO
1. “TEMPOS LÍQUIDOS”: NOVAS PERSPECTIVAS ACERCA DO
USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO
Joyce Fettermann
joycejvieira@gmail.com
Elaine Teixeira
elaine.ts@gmail.com
2. Introdução
A vida líquida, assim como a sociedade líquido-moderna, não mantém sua
forma nem permanece da mesma maneira por muito tempo.
“As condições sob as quais agem seus membros mudam num tempo mais
curto do que aquele necessário para a consolidação, em hábitos e rotinas, das
formas de agir” (BAUMAN, 2007, p. 7).
3. Introdução
No ambiente líquido-moderno a educação e a aprendizagem devem ser
contínuas e inconclusas, reformadas eternamente, pois a formação da
personalidade é impensável de outra forma. O sujeito vive em constante
transformação, em contínuo aprendizado (MOURA, 2009).
6. Ensinar
Exigências e desafios para o professor
•Capacitação e aperfeiçoamento de suas
habilidades;
•Abrir portas para as novas tecnologias e
abordagens em suas práticas.
•Mudança de postura frente às demandas atuais.
7. Aprender & Ensinar
Devido a essa onipresença nos ambientes
digitais e ao grande volume de interação que
têm com a tecnologia, os alunos de hoje pensam
e processam as informações de maneira bem
diferente das gerações anteriores (PRENSKY,
2001).
8. Como os alunos desta geração aprendem?
Os Nativos Digitais estão acostumados a receber
informações muito rapidamente. Eles gostam de
processar mais de uma coisa por vez e realizar
múltiplas tarefas. [...]. Eles preferem acesso aleatório
(como hipertexto). Eles trabalham melhor quando
ligados a uma rede de contatos. Eles têm sucesso com
gratificações instantâneas e recompensas frequentes.
Eles preferem jogos a trabalho “sério”
(PRENSKY, 2001, p. 3).
9. Entre os benefícios de aprender
conectados...
[...] pode-se mencionar a possibilidade de ambientes
colaborativos, plataformas colaborativas, onde a
cooperação está presente, contemplando o trabalho
coletivo a partir de exposição de ponto de vista, de
debates, de reflexão, de resolução de problemas. Essa
colaboração pode acontecer entre professores, entre
alunos de uma mesma turma ou de outras turmas
(GOMES et al., 2015, pp.12-13).
10. Qual seria a relevância de utilizar tecnologias
digitais para a aprendizagem?
Habilidades adquiridas pelos estudantes deste século
(HOLDEN E ROGERS, 2001):
a) Habilidade social;
b) Habilidade de estudo ou de pensar;
c) Habilidade de autoconscientização;
11. Qual seria a relevância de utilizar tecnologias
digitais para a aprendizagem?
• Aprimoramento das habilidades através da prática
de compartilhar informações e colaborar uns com os
outros em redes de aprendizagem;
• Uma discussão iniciada em sala de aula continua a
repercutir nos ambientes online, podendo até
inverter seus espaços e modificar a maneira como
alunos e professor se relacionam.
12. Objetivos
• Analisar algumas características identificadas nos
atos de ensinar e aprender nos tempos
contemporâneos, denominados pelo sociólogo
Bauman (2007) como “tempos líquidos”;
• Refletir sobre a possibilidade de relacionar essas
características à utilização de Tecnologias Digitais da
Informação e da Comunicação (TDIC) na educação;
• Observar a comunicação em inglês de alunos no
Facebook.
13. Metodologia
• Metodologia qualitativa com:
• Revisão de literatura
(PRENSKY, 2001, 2012; BAUMAN, 2007; MATAR, 2011;
MOUSQUER E ROULIM, 2014; LACORTE, 2015; GOMES et
al, 2015; entre outros).
• Observação participante
- Grupo criado no Facebook para a observação do
desenvolvimento da comunicação de alunos do nível básico
(de um curso livre localizado no município de Itaperuna-RJ)
em língua inglesa.
14. Resultados
1. A comunicação em língua inglesa aconteceu de
forma natural no ambiente virtual, inclusive com erros
e acertos;
2. O papel de facilitadora e mediadora das interações
assumido pela professora foi importante, pois
incentivou os alunos a continuarem se comunicando.
15.
16. Resultados
3. Realizar tarefas no ambiente virtual permitiu tanto a
ampliação do espaço da sala de aula, quanto a inversão
do mesmo, pois foi possível levar a sala de aula física
para a rede virtual (LACORTE, 2015).
4. O feedback através das correções de erros
possibilitaram uma atenção individualizada, criando um
ambiente de apoio ao ensino e ao aprendizado e
ajudando a desenvolver a escrita dos alunos.
17.
18.
19. Considerações finais
• As novas configurações das relações humanas
(do real para o virtual) têm atingido a
educação, que passa por mudanças
consideráveis, assumindo uma fase mais
líquida, dinâmica, a cada geração;
20. Considerações finais
• Professores e alunos assumem novos papéis;
• O processo de ensino e aprendizagem se
tornou mais interativo e colaborativo através
do uso das redes virtuais;
• Os espaços e as dimensões da sala de aula
estão se invertendo, o que traz diversas
vantagens (observadas neste trabalho).
21. Referências
BAUMAN, Z. Modernidade Líquida. Trad. Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
___________. Tempos líquidos. Trad. Carlos Alberto Medeiros. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2007.
___________. Vida Líquida. Trad. Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2007.
BELLONI, M. L. Ensaio sobre a educação a distância no Brasil. In: Educação & Sociedade, ano XXIII, n. 78, Abril, 2002.
GOMES, A. S. et al. Cultura digital na escola: habilidades, experiências e novas práticas. Recife: Pipa comunicação, 2015.
HOLDEN, S.; ROGERS, M. O ensino da Língua Inglesa. 1ª ed. São Paulo: Special Books Services Livraria, 2001.
LACORTE, Roberto Flores. Sala de aula invertida para uma aprendizagem invertida. Disponível em:
<http://www.simposiohipertexto.com.br/2015/04/19/sala-de-aula-invertida-para-uma-aprendizagem-invertida/>. Acessado em:
02 jun. 2016.
MATTAR, J. Guia de educação a distância. São Paulo: Cengage Learning: Portal Educação, 2011.
MOURA, J. D. P. A formação do professor em “tempos líquidos modernos”. IX Congresso Nacional de Educação – EDUCERE e III
Encontro Sul Brasileiro de Psicopedagogia, 2009.
PRENSKY, M. Nativos Digitais, Imigrantes Digitais. Tradução do artigo Digital natives, digital immigrants, cedida por Roberta de
Moraes Jesus de Souza: professora, tradutora e mestranda em educação pela UCG. On the Horizon, NCB University Press, v. 9, n.
5, out. 2001.
_____________________ Aprendizagem baseada em jogos digitais. Tradução de Eric Yamagute; revisão técnica de Romero Tori e
Deio Di Lascio. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2012.
VARGAS, C. P. EDUCAÇÃO LÍQUIDA? Relato de uma experiência com o método EAD numa leitura com Zygmunt Bauman. In:
Instrumento – Revista de Estudo e Pesquisa em Educação. v. 13, n. 1, 2011.