SlideShare uma empresa Scribd logo
Modelos atômicos
Modelos atômicos A origem da palavra átomo A palavra  átomo  foi utilizada pela primeira vez na Grécia antiga, por volta de 400 aC.  Demócrito  (um filósofo grego) acreditava que todo tipo de matéria fosse formado por diminutas partículas que denominou átomos (sem divisão). Acreditava-se que tais partículas representavam a menor porção de matéria possível, ou seja, eram indivisíveis. Como esta idéia não pôde ser comprovada por Demócrito e seus contemporâneos, ela ficou conhecida como 1º modelo atômico, mas meramente filosófico .
Modelo Atômico de Dalton As idéias de Demócrito permaneceram inalteradas por aproximadamente 2200 anos. Em 1808,  Dalton  retomou estas idéias sob uma nova perspectiva: a experimentação.  Baseado em reações químicas e pesagens minuciosas, chegou à conclusão de que os átomos realmente existiam e que possuíam algumas características: - Toda matéria é formada por diminutas partículas esféricas, maciças, neutras e indivisíveis chamadas átomos.  - Existe um número finito de tipos de átomos na natureza. - A combinação de iguais ou diferentes tipos de átomos originam os diferentes materiais.
Modelo Atômico de Thomson (1898)          Com a descoberta dos prótons e elétrons,  Thomson  propôs um modelo de átomo no qual os elétrons e os prótons, estariam uniformemente distribuídos, garantindo o equilíbrio elétrico entre as cargas positiva dos prótons e negativa dos elétrons.
Modelo Atômico de Rutherford (1911)       Rutherford bombardeou uma fina lâmina de ouro (0,0001 mm) com partículas "alfa" (núcleo de átomo de hélio: 2 prótons e 2 nêutrons), emitidas pelo "polônio" (Po), contido num bloco de chumbo (Pb), provido de uma abertura estreita, para dar passagem às partículas "alfa" por ele emitidas.     Envolvendo a lâmina de ouro (Au), foi colocada uma tela protetora revestida de sulfeto de zinco (ZnS).
Modelo Atômico de Rutherford (1911)   Observando as cintilações na tela de ZnS, Rutherford verificou  que muitas partículas "alfa" atravessavam a lâmina de ouro, sem sofrerem desvio, e poucas partículas "alfa" sofriam desvio. Como as partículas "alfa" têm carga elétrica positiva, o desvio seria provocado por um choque com outra carga positiva, isto é, com o núcleo do átomo, constituído  por prótons.
Modelo Atômico de Rutherford (1911)   Assim, o átomo seria um imenso vazio, no qual o núcleo ocuparia uma pequena parte, enquanto que os elétrons o circundariam numa região negativa chamada de eletrosfera, modificando assim, o modelo atômico proposto por Thomson.
   - Os Postulados  de Niels Bohr (1885-1962)        De acordo com o modelo atômico  proposto por Rutherford, os elétrons ao girarem  ao redor do núcleo, com o tempo perderiam energia, e se chocariam com o mesmo.     Como o átomo é uma estrutura estável, Niels Bohr formulou uma teoria (1913) sobre o movimento dos elétrons, fundamentado na Teoria Quântica da Radiação (1900) de Max Planck.       A teoria de Bohr fundamenta-se nos seguintes postulados:      1º postulado : Os elétrons descrevem órbitas circulares estacionárias ao redor do núcleo, sem emitirem nem absorverem energia.
2º postulado ( de Niels Bohr)  : Fornecendo energia (elétrica, térmica, ....) a um átomo, um ou mais elétrons a absorvem e saltam para níveis mais afastados do núcleo. Ao voltarem as suas órbitas originais, devolvem a energia recebida em forma de luz (fenômeno observado, tomando como  exemplo, uma barra de ferro aquecida ao rubro).
Segundo postulado de Bohr.  Um átomo  irradia  energia quando um elétron  salta  de  uma órbita de  maior energia  para uma de  menor energia . Órbitas de  Bohr  para o átomo de  hidrogênio A linha  vermelha  no espectro atômico é causada por elétrons saltando da  terceira  órbita para a  segunda  órbita O comprimento de onda guarda relação com a energia. Os menores comprimentos de onda de luz significam vibrações mais rápidas e maior energia.
A linha  verde-azulada  no espectro atômico é causada por elétrons saltando da  quarta  para a  segunda  órbita. A linha  azul  no espectro atômico é causada por elétrons saltando da  quinta  para a  segunda  órbita A linha  violeta  mais brilhante no espectro atômico é causada por elétrons saltando da  sexta  para a  segunda  órbita.
Modelos: Dalton Rutherford Thompson Bohr Atual
Teoria Quântica         De acordo com Max Planck (1900), quando uma partícula passa de uma situação de maior energia para outra de menor energia ou vice-versa, a energia é perdida ou recebida em " pacotes " que recebe o nome de  quanta ( quantum  é o singular de quanta).     O quantum é o pacote fundamental de energia e é indivisível. Cada tipo de energia tem o seu quantum.     A Teoria Quântica permitiu a identificação dos elétrons de um determinado átomo, surgindo assim  os "números quânticos".
Princípio da incerteza de Heisenberg : é impossível determinar com precisão a posição e a velocidade de um elétron num mesmo instante. Orbital é a região onde é mais provável encontrar um életron Modelo atômico atual
Descrição de uma órbita
MODELO DE SOMMERFELD 1868 - 1951 Órbitas: 1circular e as demais elípticas
- Modelo Atômico de Sommerfeld (1916)        Ao pesquisar o átomo, Sommerfeld concluiu que os elétrons de um mesmo nível, ocupam órbitas de trajetórias diferentes (circulares e elípticas) a que denominou de subníveis, que podem ser de quatro tipos:  s , p , d , f .
Princípio da dualidade da matéria de Louis de Brodlie : o elétron apresenta característica DUAL, ou seja, comporta-se como  matéria  e  energia  sendo uma  partícula-onda.    
Em 1923,  Louis Broglie  mostrou, através de uma equação matemática, que "qualquer corpo em movimento estaria associado a um fenômeno ondulatório". Desta maneira o elétron apresenta a natureza de uma  partícula-onda , obedecendo assim, às leis dos fenômenos ondulatórios, como acontece com a luz e o som.
Teoria da Mecânica Ondulatória        Em 1926,  Erwin Shröringer  formulou uma teoria chamada de "Teoria da Mecânica Ondulatória" que determinou o conceito de "orbital" .      Orbital é a região do espaço ao redor do núcleo onde existe a máxima probalidade de se encontrar o elétron.       O orbital   s   possui forma esférica  ...  ................          e os orbitais   p   possuem forma de halteres. .....    
Modelo atômico de Schrödinger -  A partir das equações de Schrödinger não é possível determinar a trajetória do elétron em torno do núcleo, mas, a uma dada energia do sistema, obtém-se a região mais provável de encontrá-lo.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         Na formulação de Schrödinger não é possível determinar a trajetória de uma partícula, o que levou a interpretações que vão totalmente além de nossa concepção macroscópica. Este resultado já havia sido apresentado no trabalho de outro fundador da Teoria Quântica, Werner Heisenberg. Usando uma formulação diferente, mas equivalente a de Schrödinger, determinou o chamado princípio da incerteza. Segundo este, quando maior a precisão na determinação experimental da posição de um elétron, menor a precisão na determinação de sua velocidade, e vice-versa. Como ambos são necessário para definir uma trajetória, este conceito teria que ser descartado. Muitos físicos passaram a assumir que o elétron não estaria necessariamente em lugar nenhum, até que fosse detectado em um experimento. As informações que podem ser obtidas passam a ser em qual região do espaço é mais provável encontrar o elétron. Esta probabilidade estaria relacionada com o modulo da função de onda associada ao elétron para uma dada energia. O resultado se mostrou correto, mas levou também a um conflito, pois passou-se de uma formulação determinista para uma estatística. Não se determina mais onde o elétron está, mas qual a probabilidade de que esteja em uma região do espaço.                                                                                       

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
sabinosilva
 
5. o átomo de dalton
5. o átomo de dalton5. o átomo de dalton
5. o átomo de dalton
Rebeca Vale
 
Ligações Químicas
Ligações QuímicasLigações Químicas
Ligações Químicas
Kátia Elias
 
Íons e Elementos químicos
Íons e Elementos químicosÍons e Elementos químicos
Íons e Elementos químicos
Carlos Priante
 
Cadeias carbônicas
Cadeias carbônicasCadeias carbônicas
Cadeias carbônicas
Kamila Passos
 
Propriedades periodicas
Propriedades periodicas Propriedades periodicas
Propriedades periodicas
cmdantasba
 
QUIMICA GERAL Aula 01
QUIMICA GERAL Aula 01QUIMICA GERAL Aula 01
QUIMICA GERAL Aula 01
Manim Edições
 
A estrutura do átomo
A estrutura do átomoA estrutura do átomo
Aula sobre ligações químicas
Aula sobre ligações químicasAula sobre ligações químicas
Aula sobre ligações químicas
Profª Alda Ernestina
 
Polaridade
PolaridadePolaridade
Polaridade
dianalove15
 
Geometria molecular
Geometria molecularGeometria molecular
Geometria molecular
Cláudio Santos
 
Modelos atômicos ( 9 ano)
Modelos atômicos ( 9 ano)Modelos atômicos ( 9 ano)
Modelos atômicos ( 9 ano)
Karol Maia
 
Historia da química
Historia da químicaHistoria da química
Historia da química
Enio Silva De Lima
 
O átomo
O átomoO átomo
O átomo
Atami Santos
 
6. partículas subatômicas
6. partículas subatômicas6. partículas subatômicas
6. partículas subatômicas
Rebeca Vale
 
Aula 1 a história da química orgânica
Aula 1   a história da química orgânicaAula 1   a história da química orgânica
Aula 1 a história da química orgânica
Larissa Cadorin
 
Isomeria- Química Orgânica
Isomeria- Química OrgânicaIsomeria- Química Orgânica
Isomeria- Química Orgânica
Carlos Priante
 
Química Orgânica: introdução ao estudo do carbono
Química Orgânica: introdução ao estudo do carbonoQuímica Orgânica: introdução ao estudo do carbono
Química Orgânica: introdução ao estudo do carbono
Carlos Priante
 
Modelos atômicos
Modelos atômicosModelos atômicos
Modelos atômicos
Profª Alda Ernestina
 
1. introdução a química
1. introdução a química1. introdução a química
1. introdução a química
Rebeca Vale
 

Mais procurados (20)

Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 
5. o átomo de dalton
5. o átomo de dalton5. o átomo de dalton
5. o átomo de dalton
 
Ligações Químicas
Ligações QuímicasLigações Químicas
Ligações Químicas
 
Íons e Elementos químicos
Íons e Elementos químicosÍons e Elementos químicos
Íons e Elementos químicos
 
Cadeias carbônicas
Cadeias carbônicasCadeias carbônicas
Cadeias carbônicas
 
Propriedades periodicas
Propriedades periodicas Propriedades periodicas
Propriedades periodicas
 
QUIMICA GERAL Aula 01
QUIMICA GERAL Aula 01QUIMICA GERAL Aula 01
QUIMICA GERAL Aula 01
 
A estrutura do átomo
A estrutura do átomoA estrutura do átomo
A estrutura do átomo
 
Aula sobre ligações químicas
Aula sobre ligações químicasAula sobre ligações químicas
Aula sobre ligações químicas
 
Polaridade
PolaridadePolaridade
Polaridade
 
Geometria molecular
Geometria molecularGeometria molecular
Geometria molecular
 
Modelos atômicos ( 9 ano)
Modelos atômicos ( 9 ano)Modelos atômicos ( 9 ano)
Modelos atômicos ( 9 ano)
 
Historia da química
Historia da químicaHistoria da química
Historia da química
 
O átomo
O átomoO átomo
O átomo
 
6. partículas subatômicas
6. partículas subatômicas6. partículas subatômicas
6. partículas subatômicas
 
Aula 1 a história da química orgânica
Aula 1   a história da química orgânicaAula 1   a história da química orgânica
Aula 1 a história da química orgânica
 
Isomeria- Química Orgânica
Isomeria- Química OrgânicaIsomeria- Química Orgânica
Isomeria- Química Orgânica
 
Química Orgânica: introdução ao estudo do carbono
Química Orgânica: introdução ao estudo do carbonoQuímica Orgânica: introdução ao estudo do carbono
Química Orgânica: introdução ao estudo do carbono
 
Modelos atômicos
Modelos atômicosModelos atômicos
Modelos atômicos
 
1. introdução a química
1. introdução a química1. introdução a química
1. introdução a química
 

Semelhante a Quimica

Modelos atômicos
Modelos atômicosModelos atômicos
Modelos atômicos
gatona1edila
 
Modelos atômicos
Modelos atômicosModelos atômicos
Modelos atômicos
gatona1edila
 
70661 20090210080029
70661 2009021008002970661 20090210080029
70661 20090210080029
Juliane Vieira
 
Modelo atômico
Modelo atômicoModelo atômico
Modelo atômico
Davi Gonçalves Valério
 
Aula dani
Aula daniAula dani
Aula dani
Fabio De Fraga
 
Evolução atomica 2015
Evolução atomica 2015Evolução atomica 2015
Evolução atomica 2015
Enio Silva De Lima
 
AtomíStica
AtomíSticaAtomíStica
Modelos
 Modelos Modelos
Modelo atômico
Modelo atômicoModelo atômico
Modelo atômico
Davi Gonçalves Valério
 
Evolução do átomo
Evolução do átomoEvolução do átomo
Evolução do átomo
Erlenmeyer
 
Estrutura atômica
Estrutura atômica Estrutura atômica
Estrutura atômica
ProfªThaiza Montine
 
Evolução do modelo atômico
Evolução do modelo atômicoEvolução do modelo atômico
Evolução do modelo atômico
Flávia Vasconcelos
 
MODELOS ATÔMICOS
MODELOS ATÔMICOS MODELOS ATÔMICOS
MODELOS ATÔMICOS
Sérgio Silva
 
Estrutura atomica 2012
Estrutura atomica 2012Estrutura atomica 2012
Estrutura atomica 2012
Matheus Oliveira Santana
 
ATOMÍSTICA-INTRODUÇÃO
ATOMÍSTICA-INTRODUÇÃOATOMÍSTICA-INTRODUÇÃO
ATOMÍSTICA-INTRODUÇÃO
ORISVALDO SANTANA
 
Modelos atõmicos
Modelos atõmicosModelos atõmicos
Modelos atõmicos
Katharina Fernandes
 
Apresentação modelos atômicos elenice
Apresentação modelos atômicos  eleniceApresentação modelos atômicos  elenice
Apresentação modelos atômicos elenice
EEB Paulo Bauer
 
Atomística - Dalton ao átomo Moderno
Atomística - Dalton ao átomo ModernoAtomística - Dalton ao átomo Moderno
Atomística - Dalton ao átomo Moderno
Ana Dias
 
Estrutura Atomica Coc 2010
Estrutura Atomica Coc 2010Estrutura Atomica Coc 2010
Estrutura Atomica Coc 2010
Coc2010
 
Estrutura atômica
Estrutura atômicaEstrutura atômica
Estrutura atômica
quimicabare
 

Semelhante a Quimica (20)

Modelos atômicos
Modelos atômicosModelos atômicos
Modelos atômicos
 
Modelos atômicos
Modelos atômicosModelos atômicos
Modelos atômicos
 
70661 20090210080029
70661 2009021008002970661 20090210080029
70661 20090210080029
 
Modelo atômico
Modelo atômicoModelo atômico
Modelo atômico
 
Aula dani
Aula daniAula dani
Aula dani
 
Evolução atomica 2015
Evolução atomica 2015Evolução atomica 2015
Evolução atomica 2015
 
AtomíStica
AtomíSticaAtomíStica
AtomíStica
 
Modelos
 Modelos Modelos
Modelos
 
Modelo atômico
Modelo atômicoModelo atômico
Modelo atômico
 
Evolução do átomo
Evolução do átomoEvolução do átomo
Evolução do átomo
 
Estrutura atômica
Estrutura atômica Estrutura atômica
Estrutura atômica
 
Evolução do modelo atômico
Evolução do modelo atômicoEvolução do modelo atômico
Evolução do modelo atômico
 
MODELOS ATÔMICOS
MODELOS ATÔMICOS MODELOS ATÔMICOS
MODELOS ATÔMICOS
 
Estrutura atomica 2012
Estrutura atomica 2012Estrutura atomica 2012
Estrutura atomica 2012
 
ATOMÍSTICA-INTRODUÇÃO
ATOMÍSTICA-INTRODUÇÃOATOMÍSTICA-INTRODUÇÃO
ATOMÍSTICA-INTRODUÇÃO
 
Modelos atõmicos
Modelos atõmicosModelos atõmicos
Modelos atõmicos
 
Apresentação modelos atômicos elenice
Apresentação modelos atômicos  eleniceApresentação modelos atômicos  elenice
Apresentação modelos atômicos elenice
 
Atomística - Dalton ao átomo Moderno
Atomística - Dalton ao átomo ModernoAtomística - Dalton ao átomo Moderno
Atomística - Dalton ao átomo Moderno
 
Estrutura Atomica Coc 2010
Estrutura Atomica Coc 2010Estrutura Atomica Coc 2010
Estrutura Atomica Coc 2010
 
Estrutura atômica
Estrutura atômicaEstrutura atômica
Estrutura atômica
 

Último

Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
TomasSousa7
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
Marlene Cunhada
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Érika Rufo
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Mary Alvarenga
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
WelberMerlinCardoso
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
lveiga112
 
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
profesfrancleite
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
Manuais Formação
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
LucianaCristina58
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
wagnermorais28
 
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
YeniferGarcia36
 
2020_09_17 - Biomas Mundiais [Salvo automaticamente].pptx
2020_09_17 - Biomas Mundiais [Salvo automaticamente].pptx2020_09_17 - Biomas Mundiais [Salvo automaticamente].pptx
2020_09_17 - Biomas Mundiais [Salvo automaticamente].pptx
PatriciaZanoli
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
Pastor Robson Colaço
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdfO Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
silvamelosilva300
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Professor Belinaso
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
Manuais Formação
 
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptxCartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Zenir Carmen Bez Trombeta
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
MateusTavares54
 

Último (20)

Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
 
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
 
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
 
2020_09_17 - Biomas Mundiais [Salvo automaticamente].pptx
2020_09_17 - Biomas Mundiais [Salvo automaticamente].pptx2020_09_17 - Biomas Mundiais [Salvo automaticamente].pptx
2020_09_17 - Biomas Mundiais [Salvo automaticamente].pptx
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
 
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdfO Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
 
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
 
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptxCartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
 

Quimica

  • 2. Modelos atômicos A origem da palavra átomo A palavra átomo foi utilizada pela primeira vez na Grécia antiga, por volta de 400 aC. Demócrito (um filósofo grego) acreditava que todo tipo de matéria fosse formado por diminutas partículas que denominou átomos (sem divisão). Acreditava-se que tais partículas representavam a menor porção de matéria possível, ou seja, eram indivisíveis. Como esta idéia não pôde ser comprovada por Demócrito e seus contemporâneos, ela ficou conhecida como 1º modelo atômico, mas meramente filosófico .
  • 3. Modelo Atômico de Dalton As idéias de Demócrito permaneceram inalteradas por aproximadamente 2200 anos. Em 1808, Dalton retomou estas idéias sob uma nova perspectiva: a experimentação. Baseado em reações químicas e pesagens minuciosas, chegou à conclusão de que os átomos realmente existiam e que possuíam algumas características: - Toda matéria é formada por diminutas partículas esféricas, maciças, neutras e indivisíveis chamadas átomos. - Existe um número finito de tipos de átomos na natureza. - A combinação de iguais ou diferentes tipos de átomos originam os diferentes materiais.
  • 4. Modelo Atômico de Thomson (1898)       Com a descoberta dos prótons e elétrons, Thomson propôs um modelo de átomo no qual os elétrons e os prótons, estariam uniformemente distribuídos, garantindo o equilíbrio elétrico entre as cargas positiva dos prótons e negativa dos elétrons.
  • 5. Modelo Atômico de Rutherford (1911)    Rutherford bombardeou uma fina lâmina de ouro (0,0001 mm) com partículas "alfa" (núcleo de átomo de hélio: 2 prótons e 2 nêutrons), emitidas pelo "polônio" (Po), contido num bloco de chumbo (Pb), provido de uma abertura estreita, para dar passagem às partículas "alfa" por ele emitidas.     Envolvendo a lâmina de ouro (Au), foi colocada uma tela protetora revestida de sulfeto de zinco (ZnS).
  • 6. Modelo Atômico de Rutherford (1911) Observando as cintilações na tela de ZnS, Rutherford verificou  que muitas partículas "alfa" atravessavam a lâmina de ouro, sem sofrerem desvio, e poucas partículas "alfa" sofriam desvio. Como as partículas "alfa" têm carga elétrica positiva, o desvio seria provocado por um choque com outra carga positiva, isto é, com o núcleo do átomo, constituído  por prótons.
  • 7. Modelo Atômico de Rutherford (1911) Assim, o átomo seria um imenso vazio, no qual o núcleo ocuparia uma pequena parte, enquanto que os elétrons o circundariam numa região negativa chamada de eletrosfera, modificando assim, o modelo atômico proposto por Thomson.
  • 8.   - Os Postulados  de Niels Bohr (1885-1962)     De acordo com o modelo atômico  proposto por Rutherford, os elétrons ao girarem  ao redor do núcleo, com o tempo perderiam energia, e se chocariam com o mesmo.     Como o átomo é uma estrutura estável, Niels Bohr formulou uma teoria (1913) sobre o movimento dos elétrons, fundamentado na Teoria Quântica da Radiação (1900) de Max Planck.     A teoria de Bohr fundamenta-se nos seguintes postulados:      1º postulado : Os elétrons descrevem órbitas circulares estacionárias ao redor do núcleo, sem emitirem nem absorverem energia.
  • 9. 2º postulado ( de Niels Bohr) : Fornecendo energia (elétrica, térmica, ....) a um átomo, um ou mais elétrons a absorvem e saltam para níveis mais afastados do núcleo. Ao voltarem as suas órbitas originais, devolvem a energia recebida em forma de luz (fenômeno observado, tomando como  exemplo, uma barra de ferro aquecida ao rubro).
  • 10. Segundo postulado de Bohr. Um átomo irradia energia quando um elétron salta de uma órbita de maior energia para uma de menor energia . Órbitas de Bohr para o átomo de hidrogênio A linha vermelha no espectro atômico é causada por elétrons saltando da terceira órbita para a segunda órbita O comprimento de onda guarda relação com a energia. Os menores comprimentos de onda de luz significam vibrações mais rápidas e maior energia.
  • 11. A linha verde-azulada no espectro atômico é causada por elétrons saltando da quarta para a segunda órbita. A linha azul no espectro atômico é causada por elétrons saltando da quinta para a segunda órbita A linha violeta mais brilhante no espectro atômico é causada por elétrons saltando da sexta para a segunda órbita.
  • 12. Modelos: Dalton Rutherford Thompson Bohr Atual
  • 13. Teoria Quântica      De acordo com Max Planck (1900), quando uma partícula passa de uma situação de maior energia para outra de menor energia ou vice-versa, a energia é perdida ou recebida em " pacotes " que recebe o nome de quanta ( quantum é o singular de quanta).    O quantum é o pacote fundamental de energia e é indivisível. Cada tipo de energia tem o seu quantum.     A Teoria Quântica permitiu a identificação dos elétrons de um determinado átomo, surgindo assim  os "números quânticos".
  • 14. Princípio da incerteza de Heisenberg : é impossível determinar com precisão a posição e a velocidade de um elétron num mesmo instante. Orbital é a região onde é mais provável encontrar um életron Modelo atômico atual
  • 16. MODELO DE SOMMERFELD 1868 - 1951 Órbitas: 1circular e as demais elípticas
  • 17. - Modelo Atômico de Sommerfeld (1916)     Ao pesquisar o átomo, Sommerfeld concluiu que os elétrons de um mesmo nível, ocupam órbitas de trajetórias diferentes (circulares e elípticas) a que denominou de subníveis, que podem ser de quatro tipos:  s , p , d , f .
  • 18. Princípio da dualidade da matéria de Louis de Brodlie : o elétron apresenta característica DUAL, ou seja, comporta-se como matéria e energia sendo uma partícula-onda.    
  • 19. Em 1923, Louis Broglie mostrou, através de uma equação matemática, que "qualquer corpo em movimento estaria associado a um fenômeno ondulatório". Desta maneira o elétron apresenta a natureza de uma partícula-onda , obedecendo assim, às leis dos fenômenos ondulatórios, como acontece com a luz e o som.
  • 20. Teoria da Mecânica Ondulatória     Em 1926, Erwin Shröringer formulou uma teoria chamada de "Teoria da Mecânica Ondulatória" que determinou o conceito de "orbital" .     Orbital é a região do espaço ao redor do núcleo onde existe a máxima probalidade de se encontrar o elétron.       O orbital  s   possui forma esférica ... ................       e os orbitais  p   possuem forma de halteres. .....  
  • 21. Modelo atômico de Schrödinger - A partir das equações de Schrödinger não é possível determinar a trajetória do elétron em torno do núcleo, mas, a uma dada energia do sistema, obtém-se a região mais provável de encontrá-lo.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         Na formulação de Schrödinger não é possível determinar a trajetória de uma partícula, o que levou a interpretações que vão totalmente além de nossa concepção macroscópica. Este resultado já havia sido apresentado no trabalho de outro fundador da Teoria Quântica, Werner Heisenberg. Usando uma formulação diferente, mas equivalente a de Schrödinger, determinou o chamado princípio da incerteza. Segundo este, quando maior a precisão na determinação experimental da posição de um elétron, menor a precisão na determinação de sua velocidade, e vice-versa. Como ambos são necessário para definir uma trajetória, este conceito teria que ser descartado. Muitos físicos passaram a assumir que o elétron não estaria necessariamente em lugar nenhum, até que fosse detectado em um experimento. As informações que podem ser obtidas passam a ser em qual região do espaço é mais provável encontrar o elétron. Esta probabilidade estaria relacionada com o modulo da função de onda associada ao elétron para uma dada energia. O resultado se mostrou correto, mas levou também a um conflito, pois passou-se de uma formulação determinista para uma estatística. Não se determina mais onde o elétron está, mas qual a probabilidade de que esteja em uma região do espaço.