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Publicidade e Promoção
Objectivos
• No final deste módulo os formando
deverão ser capazes de aplicar as
técnicas da publicidade enquanto
forma de comunicação, divulgação e
promoção dos produtos / serviços da
empresa
Objectivos
Objectivamente e de acordo com a temática deverão
compreender:
• Valores e princípios
• Intervenientes
• A decisão sobre as mensagens e suportes
• Gestão do orçamento
• Avaliação dos resultados
• Principais meios de promoção
• Desenvolvimento de programas de promoção
Um olhar sobre a história da
publicidade
Vídeo
O que é a Publicidade?
“Qualquer forma não pessoal de
apresentação ou promoção de ideias,
bens ou serviços, paga por um
patrocinador identificado”.
Philip Kotler
O que é a Publicidade?
“Comunicação não pessoal paga por um anunciante
identificado, que usa os mass media
persuadir
objectivo
ou influenciar uma audiência”.
é “fornecer informação que
para
Cujo
ajude
compradores e vendedores a se encontrarem no
mercado”.
William Wells, Jonh Burnett e Sandra Moriarty
O que é a Publicidade?
“Atualmente é muito mais do que tornar público um
produto, uma ideia ou um serviço: visando alvos
cada vez mais bem delimitados e identificados, a
Publicidade joga com as emoções, anseios,
necessidades, preconceitos e todo o tipo de
sentimentos do receptor nas suas mensagens.”
In Publicitor
Diversos Tipos de Publicidade
De acordo com os suportes
• Publicidade nos media
– TV, Imprensa, Rádio, Web...
• Publicidade direta
– Correio, Webmail...
• Publicidade no local de venda
– Montras, Pontos de venda...
De acordo com o objecto da
mensagem
• Publicidade de produto ou serviço
• Publicidade institucional ou de
empresa
Diversos Tipos de Publicidade
1.Publicidade de produto: visa dar a conhecer a
existência e as características de um produto,
promover uma imagem e incitar à compra. Esta forma
de publicidade pode incidir sobre um produto ou uma
gama de produtos.
2.Publicidade institucional ou de empresa: esta
forma de publicidade promove imagens de firma. Está
focada na organização que fornece os produtos ou
serviços.
Diversos Tipos de Publicidade
De acordo com a entidade que a
promove
• Privada
• Coletiva
• Associativa
• Comunitária
Diversos Tipos de Publicidade
OBJECTIVOS DA PUBLICIDADE
objectivo exercer
Q u a l q u e r a n ú n c i o
publicitário tem como
uma
influência sobre as
pessoas a quem são
dirigidas e sobre os seus
c o m p o r t a m e n t o s
efetivos.
OBJECTIVOS DA PUBLICIDADE
Chamar a ATENÇÃO
Despertar o INTERESSE
Provocar o DESEJO
(Levar à MEMORIZAÇÃO)
Desencadear a ACÇÃO
INFORMAR
PERSUADIR
RELEMBRAR
De forma geral os seus objectivos são:
Informar
• Dar a conhecer um novo produto no mercado;
• Sugerir novas utilizações para o produto;
• Informar o mercado sobre a alteração de
preço;
• Explicar como funciona o produto;
• Descrever serviços disponíveis;
• Corrigir falsas impressões;
• Informar onde o produto pode ser adquirido e
onde a assistência técnica pode ser
prestada;
• Construir uma imagem da empresa;
• Criar notoriedade, tornar a marca ou produto
familiar;
• Diminuir o esforço de compra;
• Diferenciar o produto.
De forma geral os seus objectivos são:
Persuadir
• Levar à preferência;
• Alterar a percepção dos
compradores relativamente
às características do produto;
• Persuadir os compradores a
adquirir o produto em detrimento
de outros;
• Levar à compra;
• Provocar simpatia;
• Associar aos produtos emoção,
desejo e sonho.
De forma geral os seus objectivos são:
Relembrar
• Relembrar aos compradores que o
produto pode voltar a ser
necessário;
• Relembrar o local de venda do
produto;
• Manter o top-of-mind.
Atitudes a ter em conta
Respeito pela concorrência
Proibição da mentira e da utilização de
argumentos falsos
Está sujeita a uma regulamentação
rigorosa e a um código deontológico
Não assume um revestimento
impositivo, pretendendo apenas
sugerir
O autor é sempre identificado
ELABORAÇÃO DE UMA CAMPANHA
PUBLICITÁRIA
• A elaboração de uma campanha publicitária
comporta quatro etapas principais,
subdivididas em várias tarefas.
redação do briefing
concepção da campanha
execução da campanha
avaliação da sua eficácia
CONCEPÇÃO DA
CAMPANHA
O BRIEFING
EXECUÇÃO DA
CAMPANHA
AVALIAÇÃO DA
CAMPANHA
ELABORAÇÃO DAS
MENSAGENS
ESCOLHA DOS CANAIS
DE COMUNICAÇÃO
ELABORAÇÃO DE UMA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
O Briefing
É um documento que reúne todas as informações e
orientações de que a agência de publicidade necessita
para conceber, eficazmente, a campanha.
Nele estão incluídos os seguintes elementos:
• Contexto do produto/mercado
• Estratégias de Marketing do anunciante
• Orientações gerais da campanha
1.Descrição do produto
2.Histórico da comunicação de marca
3. Descrição da concorrência
4. Análise do mercado
5.Comportamentos dos
consumidores e prescritores
Origem, processo de fabrico,
performance, necessidades que
satisfaz
Campanhas anteriores realizadas
Produtos concorrentes (pontos fortes e
fracos) e sua actuação em termos de
comunicação
Dimensão, tendências de evolução,
sazonalidade...
Motivações, atitudes, critérios de
escolha...
A. Contexto do produto/mercado
1. Objectivos de marketing
2. Opções estratégicas
3. Mix de comunicação
Volume de vendas, quotas de
mercado, etc.
Posicionamento, segmentos-alvo,
fontes de mercado
RP, patrocínios, mecenato, marketing
directo, acções promocionais, força
de vendas...
B. Estratégias de Marketing do
anunciante
1. Alvos publicitários Conjunto de pessoas a quem se
dirige a campanha
2. Objectivos de publicidade
Efeitos esperados da campanha
nos alvos visados
3. Eventuais limitações
Orçamento, limitações jurídicas,
carta de comunicação da empresa,
etc.
C. Orientações Gerais da
Campanha
É a rubrica mais importante do briefing que resulta de uma
reflexão possível entre o anunciante e a agência.
Trabalho de Grupo
Fazer o Briefing para uma campanha publicitária
- O produto/serviço pode ser real ou imaginário
- Deverá conter as 3 componentes abordadas:
.Contexto do produto/mercado
.Estratégias de Marketing do anunciante
.Orientações gerais da campanha
- Apresentação 10 minutos
- Relatório 2 a 3 páginas
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
Elaboração das mensagens
publicitárias
Escolha dos canais de
comunicação
A. Estratégia de criação ou copy strategy
B. Criação
C. Execução
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
ELABORAÇÃO DAS MENSAGENS PUBLICITÁRIAS
A. Estratégia de criação ou copy strategy
Factos principais
Objectivos publicitários
Alvos publicitários
Promessa: o atributo do produto, o benefício ao consumidor e a
identificação valorizadora ou gratificante
“Provas” ou suportes da promessa
Tom e personalidade da campanha
Instruções e limitações diversas
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
ELABORAÇÃO DAS MENSAGENS PUBLICITÁRIAS
ELABORAÇÃO DAS MENSAGENS PUBLICITÁRIAS
A. Estratégia de criação ou copy strategy
Factos principais
Os factos principais são um resumo do conjunto de dados que figuram no briefing
a respeito do produto, do mercado, da concorrência e da estratégia de marketing
do anunciante.
Existe também uma seleção, feita pela agência, dos elementos que lhe parecem
essenciais para orientar o trabalho dos criativos, tais como:
-os elementos do contexto produto/mercado que constituem a razão principal pela
qual o anunciante decidiu fazer a campanha;
-as informações importantes respeitantes aos comportamentos ou às atitudes dos
consumidores ou compradores, e sobre a qual a publicidade se poderá apoiar.
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
ELABORAÇÃO DAS MENSAGENS PUBLICITÁRIAS
A. Estratégia de criação ou copy strategy
Objectivos publicitários
É, geralmente, uma síntese dos objectivos formulados no briefing.
Todavia, em certos casos, a agência pode concluir que estes objectivos
são numerosos ou demasiado vagos, pelo que poderá reformulá-los de
uma forma mais restritiva ou mais precisa no plano de trabalho criativo.
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
ELABORAÇÃO DAS MENSAGENS PUBLICITÁRIAS
A. Estratégia de criação ou copy strategy
Alvos publicitários
Caracterização dos segmentos-alvo a quem queremos dirigir a campanha
de publicidade.
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
ELABORAÇÃO DAS MENSAGENS PUBLICITÁRIAS
A. Estratégia de criação ou copy strategy
A promessa
Este é o elemento mais importante do copy strategy, é a promessa ou o
benefício ao consumidor, ou seja, a identificação da vantagem principal
que o cliente retirará pelo consumo ou pela compra do produto.
Distinguem-se três níveis de promessa:
-o atributo produto
-O benefício ao consumidor propriamente dito
-A identificação valorizadora ou gratificante.
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
ELABORAÇÃO DAS MENSAGENS PUBLICITÁRIAS
A. Estratégia de criação ou copy strategy
As provas
As provas ou suportes da campanha são os argumentos que se utilizam para
justificar a veracidade da promessa:
-o testemunho de uma pessoa ou de uma entidade reputadamente competente;
-A performance espetacular de um produto;
Quando a promessa é um benefício puramente imaginário e subjetivo, ou ainda um
sentimento de identificação valorizadora, que nenhuma prova objectiva possa
suportar, são os elementos de execução da publicidade que farão a prova.
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
ELABORAÇÃO DAS MENSAGENS PUBLICITÁRIAS
A. Estratégia de criação ou copy strategy
O tom e personalidade da campanha
O tom de uma campanha ou de um anúncio é o registo da expressão utilizada. Há
uma variedade de registos possíveis:
-Demonstrativo
-Emotivo
-Humorístico
-Autoritário
-Grande espetáculo
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
-Estético
-Alegre
-Dramático
ELABORAÇÃO DAS MENSAGENS PUBLICITÁRIAS
A. Estratégia de criação ou copy strategy
Instruções e limitações diversas
Refere-se a diversas instruções que devem ser respeitadas:
-media a utilizar ou formato do anúncio,
-Forma de apresentação do produto, formatos do produto,
-Questões ligadas ao logotipo,
-Regras legais
-Regras ligadas aos “códigos de expressão! Da marca.
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
anúncio, a mensagem definida abstractamente no plano
criativos” a forma como se vai exprimir concretamente, no
de
trabalho criativo.
Apoia-se numa ideia central ou conceito publicitário
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
ELABORAÇÃO DAS MENSAGENS PUBLICITÁRIAS
B. Criação publicitária
Consiste em imaginar e descrever, sob a forma de “documentos
CONTEÚDO
Édefinido pela informação que se deseja transmitir. A quantidade de informação
incluída na mensagem pode ser definida pelo número de argumentos propostos
considerados necessários para obter a atitude positiva do público.
B. Criação publicitária – atributos das mensagens
ESTRUTURA
É a disposição ou forma que a mensagem assume. O princípio e o fim das
mensagens são as partes mais importantes na disposição lógica de uma
mensagem. A primeira, porque capta a atenção e a última leva à acção.
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
FORMATO
Concebido através do desenho e estilo da apresentação da informação,
diretamente relacionado com o meio selecionado para a sua difusão. Deve ser forte
e bem construída.
B. Criação publicitária – atributos das mensagens
FONTE
Tem a ver com a proveniência da mensagem: pode ser uma personagem irreal,
alguém desconhecido ou uma pessoa relacionada com aquela atividade ou
simplesmente um líder de opinião.
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
ESPAÇOS EM BRANCO
ELABORAÇÃO DAS MENSAGENS PUBLICITÁRIAS
B. Criação publicitária – elementos da mensagem
ELEMENTOS VERBAIS
PALAVRA
ELEMENTOS NÃO VERBAIS
ILUSTRAÇÃO
MOVIMENTO
TIPOGRAFIA
COR
ESTRUTURA GRÁFICA
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
ESCOLHA DOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO
A. Escolha dos media: estratégia de media
B. Escolha dos suportes: plano de media
C. A negociação e a compra do espaço
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
Meioaudiovisual de grande impacto;
Possibilita os mais elevados níveis de qualidade;
Possibilita os mais elevados níveis de penetração
em todos os segmentos da população;
Possibilita cobertura nacional;
Émuito flexível
Capacidade para obter resultados rápidos em
termos de cobertura e impacto;
contacto muito baixo, devido à sua
veículo para a demonstração do
Custopor
eficácia;
Excelente
produto.
Necessidade de orçamentos elevados para
alcançar um mínimo impacto;
Dificuldade em alcançar um target muito
específico;
Saturação publicitária do meio e suas
características técnicas obrigam a um
planeamento a longo prazo;
Elevadoscustos de produção
Otempo de vida de um spot televisivo é
normalmente curto;
Impossibilidade de regionalização
ESCOLHA DOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO
TELEVISÃO
É o meio mais abrangente. É vista em ambiente familiar, pelo que pode levar a uma
discussão e troca de ideias sobre os produtos
VANTAGENS DESVANTAGENS
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
VANTAGENS
Atitudeconcentrada do receptor proporciona a
possibilidade de o utilizar como veículo
essencialmente informativo;
Maior tempo de exposição da nossa
comunicação ao alvo;
Possibilidadede um contacto directo com o
público de forma dinâmica
Grande flexibilidade (regionalização,
possibilidade de segmentação, variedade de
formatos e localizações;
Possibilidadede uma boa reprodução a cores;
Não exige elevados orçamentos para um
mínimo de impacto
DESVANTAGENS
Baixos índices de cobertura, sobretudo
nalguns segmentos da população;
Elevada repetição implica custos
incomportáveis;
Fidelidadede audiência a cada suporte deste
meio obriga a uma maior diversificação de
suportes seleccionados, para garantir um
mínimo de cobertura;
Saturação publicitária dos principais suportes
e condicionamentos de ordem técnica obrigam
a um planeamento a longo prazo.
ESCOLHA DOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO
IMPRENSA
É o meio mais versátil. Divide-se em: - Imprensa quotidiana: Nacional, Regional
- Imprensa periódica: Revistas, Semanários
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
uma fortíssima concentraçãopossibilidade de estar com
publicitária;
custopor contacto muito baixo
não saturação publicitária da maior parte dos suportes e
características técnicas que permitem uma rápida concretização
do planeamento;
excelentemeio no que diz respeito ao diálogo directo com o
público;
elevadacapacidade de exploração musical, tornando-o um
instrumento fundamental na veiculação de um jingle;
custosde produção muito baixos
timingsde produção muitocurtos.
VANTAGENS
Possibilita a obtenção de elevados índices de repetição;
Flexível
DESVANTAGENS
níveisde cobertura muitobaixos
fraca identificação/demonstraçãodeproduto;
rápido e s g o t a m e n t o da
comunicação utilizada (dados os
níveis tão elevados de repetição).
ESCOLHA DOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO
RÁDIO
É o meio que exige menos concentração, acompanhando-nos na maioria das nossas
tarefas diárias
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
níveisde cobertura muito baixos
fracaidentificação/demonstração de
produto;
rápidoesgotamento da comunicação
utilizada (dados os níveis tão elevados de
repetição).
Meiobastante fraco para veiculação de
mensagens publicitárias sofisticadas;
Condicionamentos técnicos de produção
exigem um planeamento a longo prazo;
Custosde produção elevadíssimos.
VANTAGENS
Possibilidadede boa penetração;
Nãorequer uma atitude de seleção por parte do
receptor para entrar em contacto com ele;
Obtémelevados índices de repetição;
Excelentemeio para uma eficaz identificação de
produto;
Excelentemeio reminder da comunicação utilizada
noutros meios, reforçando os níveis de notoriedade
obtidos;
Flexibilidade: regionalização, dimensão, forma
DESVANTAGENS
ESCOLHA DOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO
OUTDOOR
Constitui o suporte privilegiado da criação. Assume diversas formas: Mupis,
Cartazes, Ecrans multibanco, ecrans de rua, Zepelins, Mobiliário urbano, Outdoors
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
MARKETING DIRECTO
É o meio mais personalizado. Assume as seguintes formas: o correio directo (direct
mail ou mailing); o telemarketing; direct response; Web marketing.
Condicionamentos técnicos de produção
obrigam a um planeamento a longo prazo;
Escolhalimitada de alvos a atingir;
Grandes lacunas de listagens nalguns
segmentos da nossa população.
VANTAGENS
Elevadapossibilidade de segmentação do alvo a
atingir;
Possibilidade de um contacto directo e
personalizado com o público-alvo;
Utilizaçãode técnicas específicas de comunicação
que garantem uma maior eficácia nos resultados
obtidos.
DESVANTAGENS
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
ESCOLHA DOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO
CINEMA
Tem vindo gradualmente a perder importância , mas pode prestar valiosos serviços
como medium complementar
Fraconível de penetração;
Níveisde repetição muito baixos.
VANTAGENS
Grande impacto;
Proximidadeda possibilidade do consumo;
Predisposiçãofavorável do nosso alvo;
Possibilidade de presença não tradicional
(corredores de acesso, átrios de entrada).
DESVANTAGENS
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
ESCOLHA DOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO
INTERNET É um meio bastante abrangente com múltiplas potencialidades. Pode
ter a forma de: Página oficial do Produto; Webmailing, Redes sociais.
obter umacomportamental, e consequentemente
comunicação «one to one»;
Possibilidade de comunicação interativa,
permitindo satisfazer todas as necessidades de
informação, e podendo até chegar à efetivação da
compra;
Possibilidade de retirar vantagens da associação a
diferentes áreas;
Evoluçãomuito rápida do nível de penetração.
Fraco nível de penetração (mas em
crescente evolução);
Ausênciade dados rigorosos de audiência
(presentemente).
VANTAGENS DESVANTAGENS
Possibilidade de segmentação a nível
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
ESCOLHA DOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO
A. Escolha dos media: estratégia de media
1. Critérios práticos
- Acessibilidade dos media
- Prazos de reserva
- Preço de entrada
2. Critérios quantitativos de eficácia - Cobertura do alvo
- Poder de repetição
3. Critérios qualitativos de adequação à
mensagem
- Formato da mensagem
- Tipo de mensagem
- Elementos a integrar
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
ESCOLHA DOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO
1. Informações de que dispomos sobre os
suportes
B. Escolha dos suportes: plano de media
- Audiência instantânea
2. Métodos de construção do plano de
media
3. Indicadores de performance do plano de
media
- Audiência útil
- Custo de contacto útil
- Audiência acumulada
- Informações qualitativas
- Escalão de força
- Escalão de afinidade
- Escalão do custo por contacto útil
- Cobertura útil total do alvo
- Taxa de repetição
- Numero médio (OTS)
- Distribuição estatística dos OTS
- Pressão publicitária total (número de
GRP)
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
ESCOLHA DOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO
C. A negociação e a compra do espaço
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
ESCOLHA DOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO
INTERVENIENTES: QUEM FAZ O QUÊ
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
AGÊNCIAS DE MEIOS
Media research;
Estratégiae planeamento demeios;
Negociação e compra deespaço;
Monitorizaçãodas audiências;
Controloe avaliação das campanhas;
Renegociação com suportes (ex: TV; em função de alterações ocorridas
nas audiências).
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
AVALIAÇÃO DA CRIAÇÃO PUBLICITÁRIA
CRITÉRIOS DE ANÁLISE
1. Critérios estratégicos
- Alvo
- Objectivos
- Eixo e promessa
2. Critérios de comunicação
- Atenção
- Atribuição
- Percepção
- Compreensão
- Originalidade
- Credibilidade da promessa
- Resistência presumível ao uso
3. Critérios de realização
- Exequibilidade técnica
- Custos de produção
- Disposições legais
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
AVALIAÇÃO DA CRIAÇÃO PUBLICITÁRIA
PRÉ-TESTES
Os pré-testes permitem experimentar e avaliar, junto dos
consumidores, a pertinência dos materiais publicitários susceptíveis
de integrar na campanha publicitária, antes da sua produção e
difusão.
Os pré-testes podem servir para:
escolher um de entre vários projectos de criação;
validar um conceito, um posicionamento, um eixo, uma promessa;
 melhorar a criação, recolhendo as reacções de uma amostra de
consumidores sobre o projecto da mensagem.
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
AVALIAÇÃO DA CRIAÇÃO PUBLICITÁRIA
PRÉ-TESTES
Os pré-testes não permitem:
medir e prever a eficácia da mensagem,
osucesso da campanha, embora por vezes se cometa o erro de pensar o
contrário,
nãoavaliam o efeito de repetição que, como sabemos, é essencial no
desenvolvimento da publicidade.
nãoservem para eliminar todos os riscos nem se devem tornar o «guarda-
chuva» dos que não assumem as suas responsabilidades na decisão.
Devem facilitar a avaliação e a decisão do anunciante e da agência, não
podendo, por si próprios, permitir aceitar ou recusar um projecto criativo.
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
AVALIAÇÃO DA CRIAÇÃO PUBLICITÁRIA
PRÉ-TESTES
Os pré-testes podem intervir em três momentos diferentes da preparação
da campanha publicitária, consoante os objectivos que estão em causa:
1.° O pré-teste dos conceitos
Permitem validar o posicionamento, o conceito, o eixo ou a promessa da copy-strategy.
2.° O pré-teste da mensagem
Pode ser o pré-teste da mensagem numa forma muito elementar ou de uma versão finalizada.
(Pode referir-se a toda ou a parte da mensagem).
3.º O pré-teste da execução
Avaliam-se os «acabamentos» do anúncio, ou seja, se está bem realizado, se os efeitos
especiais são convincentes, se a estrutura do anúncio de imprensa está adequada, etc.
CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
EXECUÇÃO DA CAMPANHA
- POR EM PRÁTICA!
MEDIDA DO IMPACTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
DEVEMOS DEFINIR CLARA E PRECISAMENTE O QUE NECESSITAMOS DE MEDIR
Para isso é necessário:
a) Definir o campo de avaliação: pode ser a campanha completa ou apenas
um dos seus elementos.
A campanha
-Controlar o efeito de uma campanha: é o balanço da campanha.
-Controlar uma série de campanhas: deverão ter-se em conta os efeitos cumulativos
da publicidade no tempo.
Um elemento da campanha
- Avaliar a mensagem, ou mesmo uma parte da mensagem
- Avaliar a seleção dos media e o plano de inserções nos suportes.
- Avaliar a eficácia do nível do orçamento.
AVALIAÇÃO DA CAMPANHA
b) Definir os critérios de avaliação
Por vezes, a eficácia da publicidade pode ser controlada pelos seus
resultados objectivos. Mas nem sempre é possível. Utilizam-se também os
critérios de comunicação.
AVALIAÇÃO DA CAMPANHA
MEDIDA DO IMPACTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
c) Definir a data e periodicidade da medição
1. Os estudos anteriores à campanha
-os pré-testes: não devem pretender prever a eficácia mas sim evitar erros, bem como
confirmar ou a refutar uma ideia ou hipótese;
- os mercados-testes.
2. Os estudos após a campanha são:
- os pós-testes. É preciso determinar o prazo entre a passagem da publicidade e a sua
medição. Deve-se, igualmente, definir a periodicidade dos estudos de controlo.
3. Os estudos integrados antes e pós-campanha
A situação ideal consiste em fazer medições antes e depois das campanhas, para
avaliação das variações sobre os mesmos objectivos.
AVALIAÇÃO DA CAMPANHA
MEDIDA DO IMPACTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
d) Definir quem vai avaliar a publicidade
Pode ser o anunciante ou a sua agência, um serviço interno ou uma empresa
de estudos especializada.
AVALIAÇÃO DA CAMPANHA
MEDIDA DO IMPACTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
Nestas circunstâncias, pode, de facto, medir-se a eficácia da publicidade; trata-se de
medidas de rendimento.
Mas, muitas vezes, tal controlo é impossível ou não é desejável, porque o objectivo da
campanha publicitária não é modificar diretamente e a curto prazo os comporta-mentos dos
consumidores (é o caso da publicidade de notoriedade, de imagem, publicidade
institucional, etc.). Nestes casos, medir-se-á o efeito da publicidade ao nível da
comunicação.
MEDIDA DO IMPACTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
DEVE SER FEITA SEGUNDO OS OBJECTIVOS PRÉ-DEFINIDOS
Os métodos variam em função daquilo que se pretende medir
-Pode medir-se directamente o efeito da publicidade sobre as vendas;
-Ou sobre o comportamento dos consumidores (devolução de cupões, aumento do
número de clientes, aumento da compra média, chamadas telefónicas recebidas, etc.).
AVALIAÇÃO DA CAMPANHA
MEDIDA DO RENDIMENTO
Chama-se medida do rendimento à medida do efeito da publicidade sobre
as vendas e, de uma forma mais geral, sobre o comportamento dos consumidores.
Os pontos de controlo podem, pois, ser constituídos pelo volume de compras, pela
devolução dos cupões, pelos pedidos de visita de um vendedor ou pelo número de
visitas a uma loja.
A publicidade contribui sempre para tais objectivos. Procura sempre modificar comportamentos,
direta ou indiretamente, a curto ou longo prazo. Dever-se-ia, pois, medir a sua eficácia apenas
sobre as mudanças observadas nos comportamentos dos alvos. É infelizmente muito difícil, até
impossível, porque não se pode isolar o efeito da variável publicidade no conjunto dos factores
que agem sobre o comportamento dos indivíduos; e porque o efeito da publicidade é por vezes
tão diluído no tempo que não sabemos atribuir a cada esforço publicitário a repercussão
correspondente e distinguir entre o seu efeito próprio e o efeito acumulado das ações
precedentes.
AVALIAÇÃO DA CAMPANHA
MEDIDA DO IMPACTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
MEDIDA DO RENDIMENTO
Perante tais dificuldades, somos muitas vezes tentados a renunciar à medição da
eficácia da publicidade e a não a controlar senão através de critérios de
comunicação: terá a publicidade aumentado a notoriedade de uma marca, terá
melhorado a sua imagem...?
Esta abordagem pode funcionar como um subterfúgio para escapar à dificuldade da
medição ou para fugir a resultados que se preveem pouco favoráveis. Sempre que se
pode avaliar o rendimento da publicidade, deve-se fazê-lo, uma vez que, em termos
de comunicação, as medidas são complementos sempre muito úteis.
A medição da eficácia da publicidade não pode, pois, fazer-se senão quando se
consegue isolar o seu efeito. Distinguiremos os três principais casos em que tal é
possível.
AVALIAÇÃO DA CAMPANHA
MEDIDA DO IMPACTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
MEDIDA DO RENDIMENTO
a) Isolamento do efeito publicitário através da análise estatística
Os métodos de análise multivariada podem, em algumas circunstâncias,
permitir identificar o peso da variável publicidade isolando-a dos outros
factores que concorrem para os resultados obtidos. Estes métodos são cada
vez mais utilizados; trata-se de métodos descritivos como a análise factorial em
componentes principais, a análise das correspondências, a análise das
similaridades e das preferências.
AVALIAÇÃO DA CAMPANHA
MEDIDA DO IMPACTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
MEDIDA DO RENDIMENTO
b) Isolamento do efeito publicitário realizado em condições experimentais:
mercados-testes, painéis...
Pode-se tentar medir o rendimento da publicidade através da realização de
experiências, limitadas no tempo e no espaço, onde se controlam as principais
variáveis que influenciam o comportamento dos consumidores. É, por exemplo, o
caso do método do split-run, nas técnicas de pré-teste. Podem-se também fazer
mercados-testes para avaliar, antes do lançamento definitivo do produto, a
eficácia relativa das diferentes pressões publicitárias, do media-mix, etc...
AVALIAÇÃO DA CAMPANHA
MEDIDA DO IMPACTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
MEDIDA DO RENDIMENTO
c) Isolamento do efeito publicitário no caso particular da publicidade directa
A eficácia da publicidade directa deve necessariamente ser estudada em termos
de retorno do rendimento, visto que tal é o objectivo directo, a curto prazo, deste
tipo de publicidade. A medição do efeito da publicidade directa é relativamente
fácil no caso de operações one shot (oferta única e promoção de um só produto).
Torna-se muito mais complexa quando a oferta é repetida ou quando o produto se
vende em várias fases (enciclopédias, discos, assinaturas...)
AVALIAÇÃO DA CAMPANHA
MEDIDA DO IMPACTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
MEDIDA DO IMPACTO E DA IMAGEM
A medida do efeito da publicidade, em termos de comunicação, procura saber se o
consumidor foi atingido (impacto) e se as suas opiniões e atitudes sofreram alguma alteração
(imagem).
a)A medida do impacto. Procura medir o índice de recordação da publicidade. O impacto pode
ser medido a vários níveis:
-medida de exposição ao suporte (a pessoa interrogada pegou na revista, ouviu a
rádio...?) durante o período em análise;
-medida de exposição à mensagem (a publicidade chamou e reteve a atenção?);
-medida de percepção da mensagem (a publicidade comunicou, de forma clara e
duradoura, o essencial da mensagem?).
AVALIAÇÃO DA CAMPANHA
MEDIDA DO IMPACTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
MEDIDA DO IMPACTO E DA IMAGEM
Os indicadores do impacto
- A notoriedade da marca:
- Notoriedade espontânea
- Top of mind
- Notoriedade assistida
- A memorização
- O índice de reconhecimento
- O índice de atribuição
AVALIAÇÃO DA CAMPANHA
MEDIDA DO IMPACTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
MEDIDA DO IMPACTO E DA IMAGEM
b) A medida da imagem
1. A determinação da imagem da marca
Uma imagem é um conjunto de representações, a um tempo afectivas e racionais,
associadas por um indivíduo a uma marca, um produto, uma empresa ou uma
ideia.
Proximidade, clareza, eixos e atributos, valor e diversidade de uma imagem:
- A proximidade da imagem
- A clareza da imagem
Os traços principais ou eixos da imagem
AVALIAÇÃO DA CAMPANHA
MEDIDA DO IMPACTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
AVALIAÇÃO DA CAMPANHA
 MEDIDA DO IMPACTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
 O QUE VAMOS MEDIR?
 Memorização da campanha
 Atribuição
 Compreensão da campanha
 Credibilidade
 Aceitação Incitação à compra
Pós-testes publicitários
Critérios de memorização
- Medida de memorização espontânea da campanha
- Medida de memorização assistida
Critérios de reconhecimento
- Medida de número de atributos à marca
- Medida de número de confusão
Critérios de comportamento
- Medida do incentivo à compra
- Medida da compra
MEDIDA DO IMPACTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
COMO VAMOS MEDIR?
AVALIAÇÃO DA CAMPANHA
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Publicidade e Promoção Técnicas

  • 2. Objectivos • No final deste módulo os formando deverão ser capazes de aplicar as técnicas da publicidade enquanto forma de comunicação, divulgação e promoção dos produtos / serviços da empresa
  • 3. Objectivos Objectivamente e de acordo com a temática deverão compreender: • Valores e princípios • Intervenientes • A decisão sobre as mensagens e suportes • Gestão do orçamento • Avaliação dos resultados • Principais meios de promoção • Desenvolvimento de programas de promoção
  • 4. Um olhar sobre a história da publicidade Vídeo
  • 5. O que é a Publicidade? “Qualquer forma não pessoal de apresentação ou promoção de ideias, bens ou serviços, paga por um patrocinador identificado”. Philip Kotler
  • 6. O que é a Publicidade? “Comunicação não pessoal paga por um anunciante identificado, que usa os mass media persuadir objectivo ou influenciar uma audiência”. é “fornecer informação que para Cujo ajude compradores e vendedores a se encontrarem no mercado”. William Wells, Jonh Burnett e Sandra Moriarty
  • 7. O que é a Publicidade? “Atualmente é muito mais do que tornar público um produto, uma ideia ou um serviço: visando alvos cada vez mais bem delimitados e identificados, a Publicidade joga com as emoções, anseios, necessidades, preconceitos e todo o tipo de sentimentos do receptor nas suas mensagens.” In Publicitor
  • 8. Diversos Tipos de Publicidade De acordo com os suportes • Publicidade nos media – TV, Imprensa, Rádio, Web... • Publicidade direta – Correio, Webmail... • Publicidade no local de venda – Montras, Pontos de venda...
  • 9. De acordo com o objecto da mensagem • Publicidade de produto ou serviço • Publicidade institucional ou de empresa Diversos Tipos de Publicidade
  • 10. 1.Publicidade de produto: visa dar a conhecer a existência e as características de um produto, promover uma imagem e incitar à compra. Esta forma de publicidade pode incidir sobre um produto ou uma gama de produtos. 2.Publicidade institucional ou de empresa: esta forma de publicidade promove imagens de firma. Está focada na organização que fornece os produtos ou serviços. Diversos Tipos de Publicidade
  • 11. De acordo com a entidade que a promove • Privada • Coletiva • Associativa • Comunitária Diversos Tipos de Publicidade
  • 12. OBJECTIVOS DA PUBLICIDADE objectivo exercer Q u a l q u e r a n ú n c i o publicitário tem como uma influência sobre as pessoas a quem são dirigidas e sobre os seus c o m p o r t a m e n t o s efetivos.
  • 13. OBJECTIVOS DA PUBLICIDADE Chamar a ATENÇÃO Despertar o INTERESSE Provocar o DESEJO (Levar à MEMORIZAÇÃO) Desencadear a ACÇÃO INFORMAR PERSUADIR RELEMBRAR
  • 14. De forma geral os seus objectivos são: Informar • Dar a conhecer um novo produto no mercado; • Sugerir novas utilizações para o produto; • Informar o mercado sobre a alteração de preço; • Explicar como funciona o produto; • Descrever serviços disponíveis; • Corrigir falsas impressões; • Informar onde o produto pode ser adquirido e onde a assistência técnica pode ser prestada; • Construir uma imagem da empresa; • Criar notoriedade, tornar a marca ou produto familiar; • Diminuir o esforço de compra; • Diferenciar o produto.
  • 15. De forma geral os seus objectivos são: Persuadir • Levar à preferência; • Alterar a percepção dos compradores relativamente às características do produto; • Persuadir os compradores a adquirir o produto em detrimento de outros; • Levar à compra; • Provocar simpatia; • Associar aos produtos emoção, desejo e sonho.
  • 16. De forma geral os seus objectivos são: Relembrar • Relembrar aos compradores que o produto pode voltar a ser necessário; • Relembrar o local de venda do produto; • Manter o top-of-mind.
  • 17. Atitudes a ter em conta Respeito pela concorrência Proibição da mentira e da utilização de argumentos falsos Está sujeita a uma regulamentação rigorosa e a um código deontológico Não assume um revestimento impositivo, pretendendo apenas sugerir O autor é sempre identificado
  • 18. ELABORAÇÃO DE UMA CAMPANHA PUBLICITÁRIA • A elaboração de uma campanha publicitária comporta quatro etapas principais, subdivididas em várias tarefas. redação do briefing concepção da campanha execução da campanha avaliação da sua eficácia
  • 19. CONCEPÇÃO DA CAMPANHA O BRIEFING EXECUÇÃO DA CAMPANHA AVALIAÇÃO DA CAMPANHA ELABORAÇÃO DAS MENSAGENS ESCOLHA DOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO ELABORAÇÃO DE UMA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
  • 20. O Briefing É um documento que reúne todas as informações e orientações de que a agência de publicidade necessita para conceber, eficazmente, a campanha. Nele estão incluídos os seguintes elementos: • Contexto do produto/mercado • Estratégias de Marketing do anunciante • Orientações gerais da campanha
  • 21. 1.Descrição do produto 2.Histórico da comunicação de marca 3. Descrição da concorrência 4. Análise do mercado 5.Comportamentos dos consumidores e prescritores Origem, processo de fabrico, performance, necessidades que satisfaz Campanhas anteriores realizadas Produtos concorrentes (pontos fortes e fracos) e sua actuação em termos de comunicação Dimensão, tendências de evolução, sazonalidade... Motivações, atitudes, critérios de escolha... A. Contexto do produto/mercado
  • 22. 1. Objectivos de marketing 2. Opções estratégicas 3. Mix de comunicação Volume de vendas, quotas de mercado, etc. Posicionamento, segmentos-alvo, fontes de mercado RP, patrocínios, mecenato, marketing directo, acções promocionais, força de vendas... B. Estratégias de Marketing do anunciante
  • 23. 1. Alvos publicitários Conjunto de pessoas a quem se dirige a campanha 2. Objectivos de publicidade Efeitos esperados da campanha nos alvos visados 3. Eventuais limitações Orçamento, limitações jurídicas, carta de comunicação da empresa, etc. C. Orientações Gerais da Campanha É a rubrica mais importante do briefing que resulta de uma reflexão possível entre o anunciante e a agência.
  • 24. Trabalho de Grupo Fazer o Briefing para uma campanha publicitária - O produto/serviço pode ser real ou imaginário - Deverá conter as 3 componentes abordadas: .Contexto do produto/mercado .Estratégias de Marketing do anunciante .Orientações gerais da campanha - Apresentação 10 minutos - Relatório 2 a 3 páginas
  • 25. CONCEPÇÃO DA CAMPANHA Elaboração das mensagens publicitárias Escolha dos canais de comunicação
  • 26. A. Estratégia de criação ou copy strategy B. Criação C. Execução CONCEPÇÃO DA CAMPANHA ELABORAÇÃO DAS MENSAGENS PUBLICITÁRIAS
  • 27. A. Estratégia de criação ou copy strategy Factos principais Objectivos publicitários Alvos publicitários Promessa: o atributo do produto, o benefício ao consumidor e a identificação valorizadora ou gratificante “Provas” ou suportes da promessa Tom e personalidade da campanha Instruções e limitações diversas CONCEPÇÃO DA CAMPANHA ELABORAÇÃO DAS MENSAGENS PUBLICITÁRIAS
  • 28. ELABORAÇÃO DAS MENSAGENS PUBLICITÁRIAS A. Estratégia de criação ou copy strategy Factos principais Os factos principais são um resumo do conjunto de dados que figuram no briefing a respeito do produto, do mercado, da concorrência e da estratégia de marketing do anunciante. Existe também uma seleção, feita pela agência, dos elementos que lhe parecem essenciais para orientar o trabalho dos criativos, tais como: -os elementos do contexto produto/mercado que constituem a razão principal pela qual o anunciante decidiu fazer a campanha; -as informações importantes respeitantes aos comportamentos ou às atitudes dos consumidores ou compradores, e sobre a qual a publicidade se poderá apoiar. CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
  • 29. ELABORAÇÃO DAS MENSAGENS PUBLICITÁRIAS A. Estratégia de criação ou copy strategy Objectivos publicitários É, geralmente, uma síntese dos objectivos formulados no briefing. Todavia, em certos casos, a agência pode concluir que estes objectivos são numerosos ou demasiado vagos, pelo que poderá reformulá-los de uma forma mais restritiva ou mais precisa no plano de trabalho criativo. CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
  • 30. ELABORAÇÃO DAS MENSAGENS PUBLICITÁRIAS A. Estratégia de criação ou copy strategy Alvos publicitários Caracterização dos segmentos-alvo a quem queremos dirigir a campanha de publicidade. CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
  • 31. ELABORAÇÃO DAS MENSAGENS PUBLICITÁRIAS A. Estratégia de criação ou copy strategy A promessa Este é o elemento mais importante do copy strategy, é a promessa ou o benefício ao consumidor, ou seja, a identificação da vantagem principal que o cliente retirará pelo consumo ou pela compra do produto. Distinguem-se três níveis de promessa: -o atributo produto -O benefício ao consumidor propriamente dito -A identificação valorizadora ou gratificante. CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
  • 32. ELABORAÇÃO DAS MENSAGENS PUBLICITÁRIAS A. Estratégia de criação ou copy strategy As provas As provas ou suportes da campanha são os argumentos que se utilizam para justificar a veracidade da promessa: -o testemunho de uma pessoa ou de uma entidade reputadamente competente; -A performance espetacular de um produto; Quando a promessa é um benefício puramente imaginário e subjetivo, ou ainda um sentimento de identificação valorizadora, que nenhuma prova objectiva possa suportar, são os elementos de execução da publicidade que farão a prova. CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
  • 33. ELABORAÇÃO DAS MENSAGENS PUBLICITÁRIAS A. Estratégia de criação ou copy strategy O tom e personalidade da campanha O tom de uma campanha ou de um anúncio é o registo da expressão utilizada. Há uma variedade de registos possíveis: -Demonstrativo -Emotivo -Humorístico -Autoritário -Grande espetáculo CONCEPÇÃO DA CAMPANHA -Estético -Alegre -Dramático
  • 34. ELABORAÇÃO DAS MENSAGENS PUBLICITÁRIAS A. Estratégia de criação ou copy strategy Instruções e limitações diversas Refere-se a diversas instruções que devem ser respeitadas: -media a utilizar ou formato do anúncio, -Forma de apresentação do produto, formatos do produto, -Questões ligadas ao logotipo, -Regras legais -Regras ligadas aos “códigos de expressão! Da marca. CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
  • 35. anúncio, a mensagem definida abstractamente no plano criativos” a forma como se vai exprimir concretamente, no de trabalho criativo. Apoia-se numa ideia central ou conceito publicitário CONCEPÇÃO DA CAMPANHA ELABORAÇÃO DAS MENSAGENS PUBLICITÁRIAS B. Criação publicitária Consiste em imaginar e descrever, sob a forma de “documentos
  • 36. CONTEÚDO Édefinido pela informação que se deseja transmitir. A quantidade de informação incluída na mensagem pode ser definida pelo número de argumentos propostos considerados necessários para obter a atitude positiva do público. B. Criação publicitária – atributos das mensagens ESTRUTURA É a disposição ou forma que a mensagem assume. O princípio e o fim das mensagens são as partes mais importantes na disposição lógica de uma mensagem. A primeira, porque capta a atenção e a última leva à acção. CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
  • 37. FORMATO Concebido através do desenho e estilo da apresentação da informação, diretamente relacionado com o meio selecionado para a sua difusão. Deve ser forte e bem construída. B. Criação publicitária – atributos das mensagens FONTE Tem a ver com a proveniência da mensagem: pode ser uma personagem irreal, alguém desconhecido ou uma pessoa relacionada com aquela atividade ou simplesmente um líder de opinião. CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
  • 38. ESPAÇOS EM BRANCO ELABORAÇÃO DAS MENSAGENS PUBLICITÁRIAS B. Criação publicitária – elementos da mensagem ELEMENTOS VERBAIS PALAVRA ELEMENTOS NÃO VERBAIS ILUSTRAÇÃO MOVIMENTO TIPOGRAFIA COR ESTRUTURA GRÁFICA CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
  • 39. ESCOLHA DOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO A. Escolha dos media: estratégia de media B. Escolha dos suportes: plano de media C. A negociação e a compra do espaço CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
  • 40. Meioaudiovisual de grande impacto; Possibilita os mais elevados níveis de qualidade; Possibilita os mais elevados níveis de penetração em todos os segmentos da população; Possibilita cobertura nacional; Émuito flexível Capacidade para obter resultados rápidos em termos de cobertura e impacto; contacto muito baixo, devido à sua veículo para a demonstração do Custopor eficácia; Excelente produto. Necessidade de orçamentos elevados para alcançar um mínimo impacto; Dificuldade em alcançar um target muito específico; Saturação publicitária do meio e suas características técnicas obrigam a um planeamento a longo prazo; Elevadoscustos de produção Otempo de vida de um spot televisivo é normalmente curto; Impossibilidade de regionalização ESCOLHA DOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO TELEVISÃO É o meio mais abrangente. É vista em ambiente familiar, pelo que pode levar a uma discussão e troca de ideias sobre os produtos VANTAGENS DESVANTAGENS CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
  • 41. VANTAGENS Atitudeconcentrada do receptor proporciona a possibilidade de o utilizar como veículo essencialmente informativo; Maior tempo de exposição da nossa comunicação ao alvo; Possibilidadede um contacto directo com o público de forma dinâmica Grande flexibilidade (regionalização, possibilidade de segmentação, variedade de formatos e localizações; Possibilidadede uma boa reprodução a cores; Não exige elevados orçamentos para um mínimo de impacto DESVANTAGENS Baixos índices de cobertura, sobretudo nalguns segmentos da população; Elevada repetição implica custos incomportáveis; Fidelidadede audiência a cada suporte deste meio obriga a uma maior diversificação de suportes seleccionados, para garantir um mínimo de cobertura; Saturação publicitária dos principais suportes e condicionamentos de ordem técnica obrigam a um planeamento a longo prazo. ESCOLHA DOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO IMPRENSA É o meio mais versátil. Divide-se em: - Imprensa quotidiana: Nacional, Regional - Imprensa periódica: Revistas, Semanários CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
  • 42. uma fortíssima concentraçãopossibilidade de estar com publicitária; custopor contacto muito baixo não saturação publicitária da maior parte dos suportes e características técnicas que permitem uma rápida concretização do planeamento; excelentemeio no que diz respeito ao diálogo directo com o público; elevadacapacidade de exploração musical, tornando-o um instrumento fundamental na veiculação de um jingle; custosde produção muito baixos timingsde produção muitocurtos. VANTAGENS Possibilita a obtenção de elevados índices de repetição; Flexível DESVANTAGENS níveisde cobertura muitobaixos fraca identificação/demonstraçãodeproduto; rápido e s g o t a m e n t o da comunicação utilizada (dados os níveis tão elevados de repetição). ESCOLHA DOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO RÁDIO É o meio que exige menos concentração, acompanhando-nos na maioria das nossas tarefas diárias CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
  • 43. níveisde cobertura muito baixos fracaidentificação/demonstração de produto; rápidoesgotamento da comunicação utilizada (dados os níveis tão elevados de repetição). Meiobastante fraco para veiculação de mensagens publicitárias sofisticadas; Condicionamentos técnicos de produção exigem um planeamento a longo prazo; Custosde produção elevadíssimos. VANTAGENS Possibilidadede boa penetração; Nãorequer uma atitude de seleção por parte do receptor para entrar em contacto com ele; Obtémelevados índices de repetição; Excelentemeio para uma eficaz identificação de produto; Excelentemeio reminder da comunicação utilizada noutros meios, reforçando os níveis de notoriedade obtidos; Flexibilidade: regionalização, dimensão, forma DESVANTAGENS ESCOLHA DOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO OUTDOOR Constitui o suporte privilegiado da criação. Assume diversas formas: Mupis, Cartazes, Ecrans multibanco, ecrans de rua, Zepelins, Mobiliário urbano, Outdoors CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
  • 44. MARKETING DIRECTO É o meio mais personalizado. Assume as seguintes formas: o correio directo (direct mail ou mailing); o telemarketing; direct response; Web marketing. Condicionamentos técnicos de produção obrigam a um planeamento a longo prazo; Escolhalimitada de alvos a atingir; Grandes lacunas de listagens nalguns segmentos da nossa população. VANTAGENS Elevadapossibilidade de segmentação do alvo a atingir; Possibilidade de um contacto directo e personalizado com o público-alvo; Utilizaçãode técnicas específicas de comunicação que garantem uma maior eficácia nos resultados obtidos. DESVANTAGENS CONCEPÇÃO DA CAMPANHA ESCOLHA DOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO
  • 45. CINEMA Tem vindo gradualmente a perder importância , mas pode prestar valiosos serviços como medium complementar Fraconível de penetração; Níveisde repetição muito baixos. VANTAGENS Grande impacto; Proximidadeda possibilidade do consumo; Predisposiçãofavorável do nosso alvo; Possibilidade de presença não tradicional (corredores de acesso, átrios de entrada). DESVANTAGENS CONCEPÇÃO DA CAMPANHA ESCOLHA DOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO
  • 46. INTERNET É um meio bastante abrangente com múltiplas potencialidades. Pode ter a forma de: Página oficial do Produto; Webmailing, Redes sociais. obter umacomportamental, e consequentemente comunicação «one to one»; Possibilidade de comunicação interativa, permitindo satisfazer todas as necessidades de informação, e podendo até chegar à efetivação da compra; Possibilidade de retirar vantagens da associação a diferentes áreas; Evoluçãomuito rápida do nível de penetração. Fraco nível de penetração (mas em crescente evolução); Ausênciade dados rigorosos de audiência (presentemente). VANTAGENS DESVANTAGENS Possibilidade de segmentação a nível CONCEPÇÃO DA CAMPANHA ESCOLHA DOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO
  • 47. A. Escolha dos media: estratégia de media 1. Critérios práticos - Acessibilidade dos media - Prazos de reserva - Preço de entrada 2. Critérios quantitativos de eficácia - Cobertura do alvo - Poder de repetição 3. Critérios qualitativos de adequação à mensagem - Formato da mensagem - Tipo de mensagem - Elementos a integrar CONCEPÇÃO DA CAMPANHA ESCOLHA DOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO
  • 48. 1. Informações de que dispomos sobre os suportes B. Escolha dos suportes: plano de media - Audiência instantânea 2. Métodos de construção do plano de media 3. Indicadores de performance do plano de media - Audiência útil - Custo de contacto útil - Audiência acumulada - Informações qualitativas - Escalão de força - Escalão de afinidade - Escalão do custo por contacto útil - Cobertura útil total do alvo - Taxa de repetição - Numero médio (OTS) - Distribuição estatística dos OTS - Pressão publicitária total (número de GRP) CONCEPÇÃO DA CAMPANHA ESCOLHA DOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO
  • 49. C. A negociação e a compra do espaço CONCEPÇÃO DA CAMPANHA ESCOLHA DOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO
  • 50. INTERVENIENTES: QUEM FAZ O QUÊ CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
  • 51. AGÊNCIAS DE MEIOS Media research; Estratégiae planeamento demeios; Negociação e compra deespaço; Monitorizaçãodas audiências; Controloe avaliação das campanhas; Renegociação com suportes (ex: TV; em função de alterações ocorridas nas audiências). CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
  • 52. AVALIAÇÃO DA CRIAÇÃO PUBLICITÁRIA CRITÉRIOS DE ANÁLISE 1. Critérios estratégicos - Alvo - Objectivos - Eixo e promessa 2. Critérios de comunicação - Atenção - Atribuição - Percepção - Compreensão - Originalidade - Credibilidade da promessa - Resistência presumível ao uso 3. Critérios de realização - Exequibilidade técnica - Custos de produção - Disposições legais CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
  • 53. AVALIAÇÃO DA CRIAÇÃO PUBLICITÁRIA PRÉ-TESTES Os pré-testes permitem experimentar e avaliar, junto dos consumidores, a pertinência dos materiais publicitários susceptíveis de integrar na campanha publicitária, antes da sua produção e difusão. Os pré-testes podem servir para: escolher um de entre vários projectos de criação; validar um conceito, um posicionamento, um eixo, uma promessa;  melhorar a criação, recolhendo as reacções de uma amostra de consumidores sobre o projecto da mensagem. CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
  • 54. AVALIAÇÃO DA CRIAÇÃO PUBLICITÁRIA PRÉ-TESTES Os pré-testes não permitem: medir e prever a eficácia da mensagem, osucesso da campanha, embora por vezes se cometa o erro de pensar o contrário, nãoavaliam o efeito de repetição que, como sabemos, é essencial no desenvolvimento da publicidade. nãoservem para eliminar todos os riscos nem se devem tornar o «guarda- chuva» dos que não assumem as suas responsabilidades na decisão. Devem facilitar a avaliação e a decisão do anunciante e da agência, não podendo, por si próprios, permitir aceitar ou recusar um projecto criativo. CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
  • 55. AVALIAÇÃO DA CRIAÇÃO PUBLICITÁRIA PRÉ-TESTES Os pré-testes podem intervir em três momentos diferentes da preparação da campanha publicitária, consoante os objectivos que estão em causa: 1.° O pré-teste dos conceitos Permitem validar o posicionamento, o conceito, o eixo ou a promessa da copy-strategy. 2.° O pré-teste da mensagem Pode ser o pré-teste da mensagem numa forma muito elementar ou de uma versão finalizada. (Pode referir-se a toda ou a parte da mensagem). 3.º O pré-teste da execução Avaliam-se os «acabamentos» do anúncio, ou seja, se está bem realizado, se os efeitos especiais são convincentes, se a estrutura do anúncio de imprensa está adequada, etc. CONCEPÇÃO DA CAMPANHA
  • 56. EXECUÇÃO DA CAMPANHA - POR EM PRÁTICA!
  • 57. MEDIDA DO IMPACTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA DEVEMOS DEFINIR CLARA E PRECISAMENTE O QUE NECESSITAMOS DE MEDIR Para isso é necessário: a) Definir o campo de avaliação: pode ser a campanha completa ou apenas um dos seus elementos. A campanha -Controlar o efeito de uma campanha: é o balanço da campanha. -Controlar uma série de campanhas: deverão ter-se em conta os efeitos cumulativos da publicidade no tempo. Um elemento da campanha - Avaliar a mensagem, ou mesmo uma parte da mensagem - Avaliar a seleção dos media e o plano de inserções nos suportes. - Avaliar a eficácia do nível do orçamento. AVALIAÇÃO DA CAMPANHA
  • 58. b) Definir os critérios de avaliação Por vezes, a eficácia da publicidade pode ser controlada pelos seus resultados objectivos. Mas nem sempre é possível. Utilizam-se também os critérios de comunicação. AVALIAÇÃO DA CAMPANHA MEDIDA DO IMPACTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
  • 59. c) Definir a data e periodicidade da medição 1. Os estudos anteriores à campanha -os pré-testes: não devem pretender prever a eficácia mas sim evitar erros, bem como confirmar ou a refutar uma ideia ou hipótese; - os mercados-testes. 2. Os estudos após a campanha são: - os pós-testes. É preciso determinar o prazo entre a passagem da publicidade e a sua medição. Deve-se, igualmente, definir a periodicidade dos estudos de controlo. 3. Os estudos integrados antes e pós-campanha A situação ideal consiste em fazer medições antes e depois das campanhas, para avaliação das variações sobre os mesmos objectivos. AVALIAÇÃO DA CAMPANHA MEDIDA DO IMPACTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
  • 60. d) Definir quem vai avaliar a publicidade Pode ser o anunciante ou a sua agência, um serviço interno ou uma empresa de estudos especializada. AVALIAÇÃO DA CAMPANHA MEDIDA DO IMPACTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
  • 61. Nestas circunstâncias, pode, de facto, medir-se a eficácia da publicidade; trata-se de medidas de rendimento. Mas, muitas vezes, tal controlo é impossível ou não é desejável, porque o objectivo da campanha publicitária não é modificar diretamente e a curto prazo os comporta-mentos dos consumidores (é o caso da publicidade de notoriedade, de imagem, publicidade institucional, etc.). Nestes casos, medir-se-á o efeito da publicidade ao nível da comunicação. MEDIDA DO IMPACTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA DEVE SER FEITA SEGUNDO OS OBJECTIVOS PRÉ-DEFINIDOS Os métodos variam em função daquilo que se pretende medir -Pode medir-se directamente o efeito da publicidade sobre as vendas; -Ou sobre o comportamento dos consumidores (devolução de cupões, aumento do número de clientes, aumento da compra média, chamadas telefónicas recebidas, etc.). AVALIAÇÃO DA CAMPANHA
  • 62. MEDIDA DO RENDIMENTO Chama-se medida do rendimento à medida do efeito da publicidade sobre as vendas e, de uma forma mais geral, sobre o comportamento dos consumidores. Os pontos de controlo podem, pois, ser constituídos pelo volume de compras, pela devolução dos cupões, pelos pedidos de visita de um vendedor ou pelo número de visitas a uma loja. A publicidade contribui sempre para tais objectivos. Procura sempre modificar comportamentos, direta ou indiretamente, a curto ou longo prazo. Dever-se-ia, pois, medir a sua eficácia apenas sobre as mudanças observadas nos comportamentos dos alvos. É infelizmente muito difícil, até impossível, porque não se pode isolar o efeito da variável publicidade no conjunto dos factores que agem sobre o comportamento dos indivíduos; e porque o efeito da publicidade é por vezes tão diluído no tempo que não sabemos atribuir a cada esforço publicitário a repercussão correspondente e distinguir entre o seu efeito próprio e o efeito acumulado das ações precedentes. AVALIAÇÃO DA CAMPANHA MEDIDA DO IMPACTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
  • 63. MEDIDA DO RENDIMENTO Perante tais dificuldades, somos muitas vezes tentados a renunciar à medição da eficácia da publicidade e a não a controlar senão através de critérios de comunicação: terá a publicidade aumentado a notoriedade de uma marca, terá melhorado a sua imagem...? Esta abordagem pode funcionar como um subterfúgio para escapar à dificuldade da medição ou para fugir a resultados que se preveem pouco favoráveis. Sempre que se pode avaliar o rendimento da publicidade, deve-se fazê-lo, uma vez que, em termos de comunicação, as medidas são complementos sempre muito úteis. A medição da eficácia da publicidade não pode, pois, fazer-se senão quando se consegue isolar o seu efeito. Distinguiremos os três principais casos em que tal é possível. AVALIAÇÃO DA CAMPANHA MEDIDA DO IMPACTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
  • 64. MEDIDA DO RENDIMENTO a) Isolamento do efeito publicitário através da análise estatística Os métodos de análise multivariada podem, em algumas circunstâncias, permitir identificar o peso da variável publicidade isolando-a dos outros factores que concorrem para os resultados obtidos. Estes métodos são cada vez mais utilizados; trata-se de métodos descritivos como a análise factorial em componentes principais, a análise das correspondências, a análise das similaridades e das preferências. AVALIAÇÃO DA CAMPANHA MEDIDA DO IMPACTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
  • 65. MEDIDA DO RENDIMENTO b) Isolamento do efeito publicitário realizado em condições experimentais: mercados-testes, painéis... Pode-se tentar medir o rendimento da publicidade através da realização de experiências, limitadas no tempo e no espaço, onde se controlam as principais variáveis que influenciam o comportamento dos consumidores. É, por exemplo, o caso do método do split-run, nas técnicas de pré-teste. Podem-se também fazer mercados-testes para avaliar, antes do lançamento definitivo do produto, a eficácia relativa das diferentes pressões publicitárias, do media-mix, etc... AVALIAÇÃO DA CAMPANHA MEDIDA DO IMPACTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
  • 66. MEDIDA DO RENDIMENTO c) Isolamento do efeito publicitário no caso particular da publicidade directa A eficácia da publicidade directa deve necessariamente ser estudada em termos de retorno do rendimento, visto que tal é o objectivo directo, a curto prazo, deste tipo de publicidade. A medição do efeito da publicidade directa é relativamente fácil no caso de operações one shot (oferta única e promoção de um só produto). Torna-se muito mais complexa quando a oferta é repetida ou quando o produto se vende em várias fases (enciclopédias, discos, assinaturas...) AVALIAÇÃO DA CAMPANHA MEDIDA DO IMPACTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
  • 67. MEDIDA DO IMPACTO E DA IMAGEM A medida do efeito da publicidade, em termos de comunicação, procura saber se o consumidor foi atingido (impacto) e se as suas opiniões e atitudes sofreram alguma alteração (imagem). a)A medida do impacto. Procura medir o índice de recordação da publicidade. O impacto pode ser medido a vários níveis: -medida de exposição ao suporte (a pessoa interrogada pegou na revista, ouviu a rádio...?) durante o período em análise; -medida de exposição à mensagem (a publicidade chamou e reteve a atenção?); -medida de percepção da mensagem (a publicidade comunicou, de forma clara e duradoura, o essencial da mensagem?). AVALIAÇÃO DA CAMPANHA MEDIDA DO IMPACTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
  • 68. MEDIDA DO IMPACTO E DA IMAGEM Os indicadores do impacto - A notoriedade da marca: - Notoriedade espontânea - Top of mind - Notoriedade assistida - A memorização - O índice de reconhecimento - O índice de atribuição AVALIAÇÃO DA CAMPANHA MEDIDA DO IMPACTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
  • 69. MEDIDA DO IMPACTO E DA IMAGEM b) A medida da imagem 1. A determinação da imagem da marca Uma imagem é um conjunto de representações, a um tempo afectivas e racionais, associadas por um indivíduo a uma marca, um produto, uma empresa ou uma ideia. Proximidade, clareza, eixos e atributos, valor e diversidade de uma imagem: - A proximidade da imagem - A clareza da imagem Os traços principais ou eixos da imagem AVALIAÇÃO DA CAMPANHA MEDIDA DO IMPACTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
  • 70. AVALIAÇÃO DA CAMPANHA  MEDIDA DO IMPACTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA  O QUE VAMOS MEDIR?  Memorização da campanha  Atribuição  Compreensão da campanha  Credibilidade  Aceitação Incitação à compra
  • 71. Pós-testes publicitários Critérios de memorização - Medida de memorização espontânea da campanha - Medida de memorização assistida Critérios de reconhecimento - Medida de número de atributos à marca - Medida de número de confusão Critérios de comportamento - Medida do incentivo à compra - Medida da compra MEDIDA DO IMPACTO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA COMO VAMOS MEDIR? AVALIAÇÃO DA CAMPANHA