O documento discute diferentes perspectivas sobre a origem e natureza do conhecimento. Aborda o racionalismo de Descartes, que defende que o conhecimento é a priori e deriva da razão, versus o empirismo de Hume, que sustenta que o conhecimento deriva da experiência. Também examina as visões de Kuhn e Popper sobre a objetividade da ciência, onde Kuhn argumenta que a ciência é influenciada por paradigmas e Popper defende que a ciência progride através da refutação de teorias.
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade CognoscitivaRafael Cristino
O documento discute conceitos fundamentais da epistemologia, incluindo o que é conhecimento, suas fontes e tipos. Aborda a distinção entre conhecimento a priori e a posteriori, as posições racionalista e empirista sobre a origem do conhecimento, e debates sobre as condições e possibilidade do conhecimento.
Este documento discute como Descartes supera o ceticismo através da dúvida metódica. Descartes considera e exagera os argumentos cépticos sobre os sentidos, divergências de opinião e regressão infinita. Ele então propõe a dúvida hiperbólica para duvidar de tudo, exceto do pensamento ("cogito ergo sum"). Finalmente, Descartes argumenta que a existência de Deus é necessária para garantir a verdade do conhecimento, superando assim o ceticismo.
David Hume defende uma filosofia empirista segundo a qual todo o conhecimento tem origem na experiência sensível. Ele distingue impressões, que são percepções vividas dos sentidos, de ideias, que são representações mentais menos vivas. Embora as ideias derivem das impressões, podemos ter conhecimento lógico e matemático sem recorrer às impressões. Hume também critica a noção de causalidade, afirmando que esta se baseia apenas no hábito de associar eventos, não havendo uma conexão necessária entre causa e efeito.
Descartes procurava uma certeza filosófica que não pudesse ser contestada pelo ceticismo. Através do método do questionamento de todas as verdades aparentes, ele chegou à conclusão de que mesmo que nossos sentidos nos enganem, não podemos duvidar de que pensamos, e portanto existimos, resumida na frase "Penso, logo existo".
1) O documento discute o racionalismo de Descartes, que defendia que a razão humana é a única fonte válida de conhecimento.
2) Descartes usava a dúvida metódica para questionar tudo o que não pode ser provado, incluindo os sentidos, que podem enganar.
3) Ele acreditava em três tipos de ideias: adventícias, factícias e inatas, sendo estas últimas marcas do criador e a única fonte de verdade.
Este documento descreve o método filosófico do racionalismo de Descartes. Ele coloca tudo em dúvida, exceto a existência do sujeito que duvida, estabelecendo o "penso, logo existo" como primeiro princípio. Descartes então usa argumentos racionais para provar a existência de Deus como garantia da objetividade do conhecimento.
O documento discute o indutivismo como uma perspectiva do método científico. Ele descreve o método indutivo como envolvendo (1) observação, (2) formulação de hipóteses a partir dos dados observados, e (3) teste e verificação das hipóteses. No entanto, também critica esta perspectiva indutivista, argumentando que as hipóteses não são derivadas puramente dos fatos e que elas não são totalmente verificáveis.
1. Descartes aplica uma dúvida metódica e hiperbólica a todas as crenças, questionando a fiabilidade dos sentidos, a existência do mundo físico e mesmo as verdades racionais.
2. A única coisa que resiste à dúvida é a afirmação "penso, logo existo", pois para duvidar é necessário existir como um eu que pensa.
3. Esta verdade "penso, logo existo" será o primeiro princípio do sistema de conhecimento de Descartes, pois é a primeira crença indubitável desc
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade CognoscitivaRafael Cristino
O documento discute conceitos fundamentais da epistemologia, incluindo o que é conhecimento, suas fontes e tipos. Aborda a distinção entre conhecimento a priori e a posteriori, as posições racionalista e empirista sobre a origem do conhecimento, e debates sobre as condições e possibilidade do conhecimento.
Este documento discute como Descartes supera o ceticismo através da dúvida metódica. Descartes considera e exagera os argumentos cépticos sobre os sentidos, divergências de opinião e regressão infinita. Ele então propõe a dúvida hiperbólica para duvidar de tudo, exceto do pensamento ("cogito ergo sum"). Finalmente, Descartes argumenta que a existência de Deus é necessária para garantir a verdade do conhecimento, superando assim o ceticismo.
David Hume defende uma filosofia empirista segundo a qual todo o conhecimento tem origem na experiência sensível. Ele distingue impressões, que são percepções vividas dos sentidos, de ideias, que são representações mentais menos vivas. Embora as ideias derivem das impressões, podemos ter conhecimento lógico e matemático sem recorrer às impressões. Hume também critica a noção de causalidade, afirmando que esta se baseia apenas no hábito de associar eventos, não havendo uma conexão necessária entre causa e efeito.
Descartes procurava uma certeza filosófica que não pudesse ser contestada pelo ceticismo. Através do método do questionamento de todas as verdades aparentes, ele chegou à conclusão de que mesmo que nossos sentidos nos enganem, não podemos duvidar de que pensamos, e portanto existimos, resumida na frase "Penso, logo existo".
1) O documento discute o racionalismo de Descartes, que defendia que a razão humana é a única fonte válida de conhecimento.
2) Descartes usava a dúvida metódica para questionar tudo o que não pode ser provado, incluindo os sentidos, que podem enganar.
3) Ele acreditava em três tipos de ideias: adventícias, factícias e inatas, sendo estas últimas marcas do criador e a única fonte de verdade.
Este documento descreve o método filosófico do racionalismo de Descartes. Ele coloca tudo em dúvida, exceto a existência do sujeito que duvida, estabelecendo o "penso, logo existo" como primeiro princípio. Descartes então usa argumentos racionais para provar a existência de Deus como garantia da objetividade do conhecimento.
O documento discute o indutivismo como uma perspectiva do método científico. Ele descreve o método indutivo como envolvendo (1) observação, (2) formulação de hipóteses a partir dos dados observados, e (3) teste e verificação das hipóteses. No entanto, também critica esta perspectiva indutivista, argumentando que as hipóteses não são derivadas puramente dos fatos e que elas não são totalmente verificáveis.
1. Descartes aplica uma dúvida metódica e hiperbólica a todas as crenças, questionando a fiabilidade dos sentidos, a existência do mundo físico e mesmo as verdades racionais.
2. A única coisa que resiste à dúvida é a afirmação "penso, logo existo", pois para duvidar é necessário existir como um eu que pensa.
3. Esta verdade "penso, logo existo" será o primeiro princípio do sistema de conhecimento de Descartes, pois é a primeira crença indubitável desc
O documento descreve o contexto histórico e filosófico da Inglaterra no século XVII, conhecido como "Século de Ouro". A filosofia da época era empirista e se preocupava com como as ideias se formam e o conhecimento é possível. O documento se concentra na filosofia de David Hume, que dividiu todas as percepções em impressões e ideias, e propôs que a relação de causalidade entre eventos não pode ser conhecida racionalmente, mas sim por hábito e experiência.
Uma teoria é científica segundo Popper se for falsificável, ou seja, se puder ser submetida a testes empíricos e eventualmente refutada se esses testes forem desfavoráveis. Popper critica as abordagens verificacionista e confirmacionista, afirmando que nunca podemos provar conclusivamente que uma teoria é verdadeira, apenas que ainda não foi falsificada.
Teorias Explicativas do Conhecimento - DescartesJorge Barbosa
René Descartes utilizou a dúvida metódica para encontrar certezas indubitáveis. Ele duvidou de tudo, exceto de seu próprio pensamento - "Eu penso, logo existo" foi sua primeira certeza. A partir daí, Descartes deduziu a existência de Deus e do mundo material, estabelecendo seu dualismo entre res cogitans (mente) e res extensa (corpo).
Este documento resume as principais ideias do filósofo empirista David Hume. Hume acreditava que todo o conhecimento deriva da experiência sensorial e que não há fundamentos objetivos para o conhecimento. Ele argumentou que só podemos ter certeza da sucessão constante de eventos no passado, mas não da causalidade necessária entre eventos.
De acordo com o empirismo de David Hume: (1) todo o conhecimento deriva da experiência sensorial; (2) a razão humana é limitada e não existe fundamento objetivo para o conhecimento; (3) não podemos ter certeza da relação de causalidade entre eventos, apenas da sucessão constante de eventos no passado.
Este documento descreve as principais ideias de Descartes que contribuíram para a filosofia moderna, incluindo: (1) Descartes questionou os conhecimentos filosóficos existentes e buscou estabelecer uma filosofia certa e duradoura; (2) Ele duvidou de tudo, incluindo os sentidos e a razão, para encontrar uma certeza indubitável, chegando à conclusão "penso, logo existo". (3) Descartes fundou a epistemologia como tema central da filosofia moderna, buscando estabelecer
Este documento discute os critérios de verificabilidade e falsificabilidade na demarcação entre ciência e pseudociência. Resume as críticas de Karl Popper ao indutivismo e ao critério da verificabilidade, defendendo em vez disso o critério da falsificabilidade: uma teoria só é científica se for possível refutá-la através de testes empíricos. Discute também a noção de graus de falsificabilidade e fornece exemplos.
Este documento descreve e analisa vários tipos de argumentos não dedutivos, fornecendo exemplos e critérios de validade para cada um. São eles: 1) Generalização - argumento baseado na indução que pode ser inválido se a amostra não for representativa; 2) Previsão - previsões sobre o futuro podem estar erradas, mesmo que observações passadas estejam corretas; 3) Autoridade - a opinião de uma autoridade por si só não prova nada, dependendo de sua especialização e imparcialidade.
1) A primeira prova de Descartes da existência de Deus baseia-se na ideia de um ser perfeito e infinito que necessariamente deve existir.
2) A segunda prova baseia-se na causalidade das ideias, argumentando que como seres imperfeitos temos a ideia de perfeição, deve existir um ser perfeito como causa dessa ideia.
3) A terceira prova parte da contingência do espírito humano, que não pode se garantir sozinho, indicando que algo ou alguém garante nossa existência.
Teoria Explicativa do Conhecimento - R. DescartesJorge Barbosa
René Descartes utilizou a dúvida metódica para questionar todo o conhecimento adquirido através dos sentidos e experiência, visando encontrar uma verdade indubitável. Através da dúvida hiperbólica, ele concluiu que a única certeza é a existência do próprio pensamento no ato de duvidar ("penso, logo existo"). Deste ponto, Descartes deduziu a existência de Deus e do mundo material, estabelecendo o dualismo entre res cogitans (mente) e res extensa (corpo).
Este documento discute as visões de Popper e Kuhn sobre o progresso científico. Popper acredita que a ciência progride de forma objetiva à medida que novas teorias são testadas e se aproximam mais da verdade, enquanto Kuhn argumenta que a mudança de paradigma não implica necessariamente progresso para a verdade.
Teorias Explicativas do Conhecimento - HumeJorge Barbosa
David Hume questiona a origem e validade do conhecimento. Ele argumenta que todo o conhecimento tem origem na experiência sensorial, através das impressões fornecidas pelos sentidos, e não na razão. Embora reconheça a necessidade do cepticismo moderado, Hume recusa a dúvida metódica cartesiana por considerá-la muito radical e por pôr em causa os sentidos.
René Descartes desenvolveu um método de dúvida radical para questionar todas as crenças e estabelecer novas certezas. Através da dúvida, ele chegou à conclusão de que só pode duvidar pensando, levando-o a afirmar "Penso, logo existo". Descartes também provou a existência de Deus e distinguiu a mente do corpo. Seu método racionalista buscava estabelecer um novo fundamento para o conhecimento.
1) Hume argumenta que o nosso conhecimento depende de inferências causais e raciocínios indutivos que não podem ser justificados pela razão ou experiência.
2) Isto leva Hume a concluir que o nosso conhecimento dos factos do mundo não pode ser justificado.
3) No entanto, Hume considera que a nossa crença na causalidade e indução é natural e um guia confiável, apesar de não poder ser justificada racionalmente.
O documento discute as diferenças entre conhecimento vulgar e científico. O conhecimento vulgar é adquirido através da observação diária e é expresso coloquialmente, enquanto o conhecimento científico exige métodos rigorosos, linguagem precisa e busca explicações. Há duas visões sobre a relação entre eles: a continuidade vê a ciência como aprofundamento do senso comum, enquanto a ruptura enfatiza que a ciência supera o senso comum para revelar a verdade subjacente.
O documento apresenta as principais teorias sobre o problema do livre-arbítrio: o determinismo radical defende que não há livre-arbítrio e as ações são determinadas; o libertismo defende que há livre-arbítrio; e o compatibilismo defende que o livre-arbítrio e o determinismo podem coexistir. Cada teoria apresenta argumentos e objeções, mas o problema permanece sem uma resposta definitiva.
Descartes duvidou de tudo após ter sonhos estranhos, questionando até a própria existência. Usando a dúvida como método, ele descobriu que ao duvidar está pensando, concluindo que "penso, logo existo". Ele também deduziu a existência de Deus como garantia de que o conhecimento construído pela razão é verdadeiro e que o mundo material existe.
1) O documento discute a afirmação da existência do sujeito pensante feita por Descartes através do seu "Penso, logo existo". 2) Ele argumenta que não é possível duvidar da própria existência como sujeito que duvida ou pensa. 3) Isso estabelece o "Penso, logo existo" como um princípio fundamental do sistema de saber de Descartes, que resiste à dúvida e fornece a primeira verdade.
O documento descreve como Descartes supera o ceticismo através da dúvida metódica. Descartes utiliza uma dúvida cética exagerada para colocar em dúvida todas as crenças, exceto a certeza de que pensa, o "cogito ergo sum". Ele então argumenta que a existência de Deus garante a verdade das verdades matemáticas e do mundo físico.
O documento discute a epistemologia e o racionalismo de Descartes. Resume:
1) A epistemologia investiga a natureza e possibilidade do conhecimento, abordando questões como "O que é conhecimento?" e "Como obtemos conhecimento?".
2) Descartes desenvolveu o método da dúvida para encontrar verdades indubitáveis, concluindo que "penso, logo existo" é a primeira verdade.
3) Descartes prova a existência de Deus como garantia da objetividade do conhecimento e das ideias claras
O documento descreve o contexto histórico e filosófico da Inglaterra no século XVII, conhecido como "Século de Ouro". A filosofia da época era empirista e se preocupava com como as ideias se formam e o conhecimento é possível. O documento se concentra na filosofia de David Hume, que dividiu todas as percepções em impressões e ideias, e propôs que a relação de causalidade entre eventos não pode ser conhecida racionalmente, mas sim por hábito e experiência.
Uma teoria é científica segundo Popper se for falsificável, ou seja, se puder ser submetida a testes empíricos e eventualmente refutada se esses testes forem desfavoráveis. Popper critica as abordagens verificacionista e confirmacionista, afirmando que nunca podemos provar conclusivamente que uma teoria é verdadeira, apenas que ainda não foi falsificada.
Teorias Explicativas do Conhecimento - DescartesJorge Barbosa
René Descartes utilizou a dúvida metódica para encontrar certezas indubitáveis. Ele duvidou de tudo, exceto de seu próprio pensamento - "Eu penso, logo existo" foi sua primeira certeza. A partir daí, Descartes deduziu a existência de Deus e do mundo material, estabelecendo seu dualismo entre res cogitans (mente) e res extensa (corpo).
Este documento resume as principais ideias do filósofo empirista David Hume. Hume acreditava que todo o conhecimento deriva da experiência sensorial e que não há fundamentos objetivos para o conhecimento. Ele argumentou que só podemos ter certeza da sucessão constante de eventos no passado, mas não da causalidade necessária entre eventos.
De acordo com o empirismo de David Hume: (1) todo o conhecimento deriva da experiência sensorial; (2) a razão humana é limitada e não existe fundamento objetivo para o conhecimento; (3) não podemos ter certeza da relação de causalidade entre eventos, apenas da sucessão constante de eventos no passado.
Este documento descreve as principais ideias de Descartes que contribuíram para a filosofia moderna, incluindo: (1) Descartes questionou os conhecimentos filosóficos existentes e buscou estabelecer uma filosofia certa e duradoura; (2) Ele duvidou de tudo, incluindo os sentidos e a razão, para encontrar uma certeza indubitável, chegando à conclusão "penso, logo existo". (3) Descartes fundou a epistemologia como tema central da filosofia moderna, buscando estabelecer
Este documento discute os critérios de verificabilidade e falsificabilidade na demarcação entre ciência e pseudociência. Resume as críticas de Karl Popper ao indutivismo e ao critério da verificabilidade, defendendo em vez disso o critério da falsificabilidade: uma teoria só é científica se for possível refutá-la através de testes empíricos. Discute também a noção de graus de falsificabilidade e fornece exemplos.
Este documento descreve e analisa vários tipos de argumentos não dedutivos, fornecendo exemplos e critérios de validade para cada um. São eles: 1) Generalização - argumento baseado na indução que pode ser inválido se a amostra não for representativa; 2) Previsão - previsões sobre o futuro podem estar erradas, mesmo que observações passadas estejam corretas; 3) Autoridade - a opinião de uma autoridade por si só não prova nada, dependendo de sua especialização e imparcialidade.
1) A primeira prova de Descartes da existência de Deus baseia-se na ideia de um ser perfeito e infinito que necessariamente deve existir.
2) A segunda prova baseia-se na causalidade das ideias, argumentando que como seres imperfeitos temos a ideia de perfeição, deve existir um ser perfeito como causa dessa ideia.
3) A terceira prova parte da contingência do espírito humano, que não pode se garantir sozinho, indicando que algo ou alguém garante nossa existência.
Teoria Explicativa do Conhecimento - R. DescartesJorge Barbosa
René Descartes utilizou a dúvida metódica para questionar todo o conhecimento adquirido através dos sentidos e experiência, visando encontrar uma verdade indubitável. Através da dúvida hiperbólica, ele concluiu que a única certeza é a existência do próprio pensamento no ato de duvidar ("penso, logo existo"). Deste ponto, Descartes deduziu a existência de Deus e do mundo material, estabelecendo o dualismo entre res cogitans (mente) e res extensa (corpo).
Este documento discute as visões de Popper e Kuhn sobre o progresso científico. Popper acredita que a ciência progride de forma objetiva à medida que novas teorias são testadas e se aproximam mais da verdade, enquanto Kuhn argumenta que a mudança de paradigma não implica necessariamente progresso para a verdade.
Teorias Explicativas do Conhecimento - HumeJorge Barbosa
David Hume questiona a origem e validade do conhecimento. Ele argumenta que todo o conhecimento tem origem na experiência sensorial, através das impressões fornecidas pelos sentidos, e não na razão. Embora reconheça a necessidade do cepticismo moderado, Hume recusa a dúvida metódica cartesiana por considerá-la muito radical e por pôr em causa os sentidos.
René Descartes desenvolveu um método de dúvida radical para questionar todas as crenças e estabelecer novas certezas. Através da dúvida, ele chegou à conclusão de que só pode duvidar pensando, levando-o a afirmar "Penso, logo existo". Descartes também provou a existência de Deus e distinguiu a mente do corpo. Seu método racionalista buscava estabelecer um novo fundamento para o conhecimento.
1) Hume argumenta que o nosso conhecimento depende de inferências causais e raciocínios indutivos que não podem ser justificados pela razão ou experiência.
2) Isto leva Hume a concluir que o nosso conhecimento dos factos do mundo não pode ser justificado.
3) No entanto, Hume considera que a nossa crença na causalidade e indução é natural e um guia confiável, apesar de não poder ser justificada racionalmente.
O documento discute as diferenças entre conhecimento vulgar e científico. O conhecimento vulgar é adquirido através da observação diária e é expresso coloquialmente, enquanto o conhecimento científico exige métodos rigorosos, linguagem precisa e busca explicações. Há duas visões sobre a relação entre eles: a continuidade vê a ciência como aprofundamento do senso comum, enquanto a ruptura enfatiza que a ciência supera o senso comum para revelar a verdade subjacente.
O documento apresenta as principais teorias sobre o problema do livre-arbítrio: o determinismo radical defende que não há livre-arbítrio e as ações são determinadas; o libertismo defende que há livre-arbítrio; e o compatibilismo defende que o livre-arbítrio e o determinismo podem coexistir. Cada teoria apresenta argumentos e objeções, mas o problema permanece sem uma resposta definitiva.
Descartes duvidou de tudo após ter sonhos estranhos, questionando até a própria existência. Usando a dúvida como método, ele descobriu que ao duvidar está pensando, concluindo que "penso, logo existo". Ele também deduziu a existência de Deus como garantia de que o conhecimento construído pela razão é verdadeiro e que o mundo material existe.
1) O documento discute a afirmação da existência do sujeito pensante feita por Descartes através do seu "Penso, logo existo". 2) Ele argumenta que não é possível duvidar da própria existência como sujeito que duvida ou pensa. 3) Isso estabelece o "Penso, logo existo" como um princípio fundamental do sistema de saber de Descartes, que resiste à dúvida e fornece a primeira verdade.
O documento descreve como Descartes supera o ceticismo através da dúvida metódica. Descartes utiliza uma dúvida cética exagerada para colocar em dúvida todas as crenças, exceto a certeza de que pensa, o "cogito ergo sum". Ele então argumenta que a existência de Deus garante a verdade das verdades matemáticas e do mundo físico.
O documento discute a epistemologia e o racionalismo de Descartes. Resume:
1) A epistemologia investiga a natureza e possibilidade do conhecimento, abordando questões como "O que é conhecimento?" e "Como obtemos conhecimento?".
2) Descartes desenvolveu o método da dúvida para encontrar verdades indubitáveis, concluindo que "penso, logo existo" é a primeira verdade.
3) Descartes prova a existência de Deus como garantia da objetividade do conhecimento e das ideias claras
O documento discute a filosofia do conhecimento e o ceticismo. Apresenta três tipos de conhecimento e define conhecimento como uma crença verdadeira e justificada. Discute o ceticismo radical, moderado e metódico, focando nos argumentos céticos contra o conhecimento. Explica como Descartes, um cético metódico, usou a dúvida para encontrar a crença básica "penso, logo existo".
René Descartes desenvolveu o racionalismo, defendendo que a razão é a única fonte válida de conhecimento. Ele submeteu todo o saber de sua época a uma "dúvida hiperbólica", encontrando como verdade indubitável "penso, logo existo". Isto permitiu-lhe provar a existência de Deus e fundamentar metafisicamente o conhecimento.
O documento descreve os princípios filosóficos do racionalismo de René Descartes. Descartes procura estabelecer bases sólidas para o conhecimento, submetendo todas as crenças à dúvida métodica. Isso leva-o a descobrir que a única certeza é a sua própria existência como ser pensante no famoso "penso, logo existo". A partir daí, Descartes prova a existência de Deus e usa a veracidade divina para justificar a existência do mundo material.
O documento resume os principais pontos do racionalismo de Descartes. Descartes procura construir um sistema de conhecimento com bases indubitáveis, submetendo todo o saber tradicional à dúvida. Através da dúvida hiperbólica, ele descobre que a única certeza é a afirmação "penso, logo existo". Desta verdade, Descartes prova a existência de Deus como garantia da validade do conhecimento.
O documento discute as teorias epistemológicas de Descartes, Hume e Kant. Segundo Descartes, a razão pode conhecer a realidade independentemente da experiência através da dúvida hiperbólica. Hume defende que todo o conhecimento vem da experiência sensível. Kant propõe o racionalismo crítico, onde a razão só conhece os fenômenos e não os númenos.
Este documento compara as teorias do conhecimento de Descartes e David Hume, destacando suas diferenças principais. Descartes defende uma posição racionalista, enquanto Hume adota uma perspectiva empirista. Especificamente, Descartes acredita que a razão é a fonte do conhecimento e que existem ideias inatas, ao passo que Hume sustenta que toda experiência vem da sensação e que não há ideias inatas.
O documento resume os principais pontos do racionalismo de Descartes. Começa explicando o que é o racionalismo e como Descartes desenvolveu seu método para alcançar certezas através da dúvida, chegando à primeira certeza "penso, logo existo". Em seguida, mostra como Descartes usa argumentos racionais para provar a existência de Deus e como isso garante a validade do conhecimento humano. Por fim, explica as três substâncias descritas por Descartes: res cogitans, res divina e res extensa.
O documento apresenta um trabalho de filosofia sobre a possibilidade do conhecimento. Discute-se se o conhecimento é possível à luz do ceticismo e do pensamento de Descartes, caracterizando diferentes tipos de conhecimento como o vulgar, científico e filosófico. Ainda, abordam-se temas como idealismo, os filósofos Kant, Hegel, Marx e a reação existencialista ao pensamento idealista.
Como Descartes ultrapassao cepticismo 120217104847-phpapp02-130130123609-phpa...Helena Serrão
O documento resume os argumentos cépticos sobre o conhecimento e como Descartes os supera através da dúvida metódica. Descartes utiliza a dúvida para questionar todas as crenças, exceto a certeza de que pensa, o "cogito ergo sum". Ele argumenta que a existência de Deus garante a verdade das ideias claras e distintas, superando assim o ceticismo.
1) A realidade pode ser interpretada de diferentes maneiras através de diferentes discursos como o artístico, filosófico, político, religioso e científico. Cada um oferece uma interpretação da realidade que pretende ser verdadeira.
2) As teorias científicas são consideradas bons modelos explicativos provisórios da realidade. A noção de verdade tornou-se "biodegradável" e depende do contexto.
3) A razão não é mais vista como detentora a priori de conhecimento verdadeiro
O documento descreve a teoria do conhecimento de René Descartes. Descartes usa o método da dúvida para encontrar certezas indubitáveis. Ele descobre que pode duvidar de tudo exceto de sua própria existência como coisa pensante, levando à frase "Penso, logo existo". Ele também prova a existência de Deus como garantia do conhecimento.
Descartes é considerado o fundador da filosofia moderna e um filósofo racionalista. Ele duvida de todo o conhecimento proveniente dos sentidos ou da experiência e busca fundamentos certos do conhecimento através da razão. Ao aplicar uma dúvida metódica a todas as crenças, ele encontra o "cogito ergo sum" como a única certeza indubitável. A partir daí, ele argumenta pela existência de Deus para justificar o critério das ideias claras e distintas e o conhecimento
O documento discute os conceitos de racionalismo, método cartesiano e dúvida metódica de Descartes. Resume que Descartes usou a dúvida radical para questionar todas as crenças e chegar a uma certeza - o "penso, logo existo" - estabelecendo assim as bases do conhecimento a partir da razão.
Este documento discute conceitos filosóficos relacionados ao conhecimento como o racionalismo de Descartes e o empirismo de Hume. Apresenta questões que podem ser feitas no exame nacional de filosofia sobre esses tópicos, incluindo a definição tradicional de conhecimento e os problemas que levanta, assim como as principais teses racionalistas e empiristas.
1) O documento discute os conteúdos do programa de filosofia do 11o ano relacionados ao módulo sobre o conhecimento e a racionalidade científica e tecnológica, incluindo a estrutura do ato de conhecer e teorias explicativas do conhecimento como o racionalismo de Descartes e o empirismo de Hume.
2) A segunda parte lista questões a serem respondidas sobre esses tópicos para preparação para o exame nacional.
3) Os principais pontos a serem cobertos incl
Descartes procura construir um sistema de conhecimento seguro com base em princípios indubitáveis. Ele utiliza a dúvida metódica para distinguir o verdadeiro do falso, chegando à conclusão de que a única certeza é a existência do sujeito pensante (Cógito). A partir daí, argumenta pela existência de Deus como ser perfeito, garantindo a objetividade do conhecimento.
O documento discute a origem do conhecimento segundo a perspectiva racionalista de René Descartes. Descartes acreditava que o conhecimento tem origem na razão e nas ideias inatas, não na experiência. Ele desenvolveu um método racional para alcançar certezas através da dúvida metódica e provar a existência de Deus, que garante a verdade do conhecimento racional. Sua filosofia defendia que o conhecimento vem das ideias claras e distintas da mente, não dos sentidos.
Descartes e Hume divergem quanto aos fundamentos e origens do conhecimento. Descartes acredita que a razão é o fundamento e fonte do conhecimento, enquanto Hume defende que a experiência cumpre esses papéis. Embora ambos queiram evitar o ceticismo, Descartes acredita que podemos conhecer Deus e o mundo externo, ao passo que Hume limita o conhecimento à experiência.
O documento discute o papel da religião na arte medieval, mencionando que:
(1) O texto sagrado inspirava a composição musical medieval, com texto e melodia unidos;
(2) A arte européia medieval estava profundamente ligada à religiosidade da população;
(3) Mosteiros eram os principais centros culturais e a espiritualidade monástica era dominante.
Os mosteiros eram os principais centros culturais da Europa Ocidental até ao século XII. Os monges copiavam manuscritos iluminados e dedicavam-se à oração e reflexão teológica a partir dos textos bíblicos. A pintura na Figura 2 ilustra este trabalho nos mosteiros medievais.
As principais igrejas românicas na França foram construídas ao longo dos caminhos de peregrinação para Santiago de Compostela no século IX. Todas as igrejas possuíam relíquias e os peregrinos deviam parar e fazer oferendas. As igrejas seguiam um padrão comum com longas naves, transeptos e cabeceiras orientais absidais com capelas radiantes.
O documento descreve imagens no portal sul da Igreja de São Pedro de Rates do século XI. O tímpano representa um tema da religião cristã. A característica formal predominante do relevo é a estilização das imagens.
1. O documento apresenta um manual reformulado de acordo com o novo Programa de Matemática do Ensino Básico de 2013, que inclui as Metas Curriculares de 2012.
2. O projeto é composto por um Manual, um Caderno de Tarefas e um Caderno de Apoio ao Professor, apoiado por recursos multimédia.
3. No Caderno de Apoio ao Professor são apresentados os objetivos de cada capítulo do Manual, alinhados com as Metas Curriculares, e sugestões didáticas para o professor.
O documento é um teste de verificação de leitura sobre o livro "História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar", de Luis Sepúlveda. O teste contém 16 afirmações sobre o livro que devem ser classificadas como verdadeiras ou falsas. Fornece também as correções para as afirmações falsas.
O documento explica os tipos de orações coordenadas e como elas são classificadas. Discute orações coordenadas copulativas, adversativas, disjuntivas, conclusivas e explicativas, fornecendo exemplos de cada. Também aborda orações coordenadas assindéticas e a posição das orações coordenadas na frase.
O texto descreve a história do encontro entre Ulisses e o seu cão Argo após anos de viagem, contada no livro "Odisseia", escrito por Homero. Ulisses parte para a guerra de Troia e, ao regressar, enfrenta perigos no mar, chegando finalmente a Ítaca desconhecido. Ao encontrar o seu cão doente Argo, este reconhece-o e Ulisses chora, comovido. Logo depois, Argo morre, feliz por reencontrar o seu dono.
calendario escolar 2021 22 semestral[6605].pdfstarlightmimi
O documento apresenta o calendário escolar para o ano letivo de 2021/2022, com as datas de início e término dos semestres, bem como as interrupções letivas programadas.
The document is a teacher's file containing an exercise about learning English. It includes questions about characters Vera, Tom, Maria, Julie, and Mario and their nationalities and possessions. Students are asked to complete sentences with possessive determiners and circle the correct forms of verbs "to be" or "have got". The final question has students describe what people are doing in pictures using the present continuous tense. The exercise helps students practice key grammar concepts.
O texto resume um artigo de opinião sobre a inveja em Portugal. Em 3 frases:
1) Muitos portugueses queixam-se de serem alvo de inveja constante, porém a inveja só atinge quem permite e não está preparado; 2) A inveja deve ser vista como um sentimento normal e não penalizado, para que quem a sinta possa assumi-la de forma consciente; 3) Contudo, os "invejosos" são fantasmagóricos e poucos parecem dedicar-se verdadeiramente a esse "ofício".
O documento lista e define diferentes recursos expressivos da linguagem literária, incluindo aliteração, anáfora, antítese, comparação, enumeração, eufemismo, hipérbole, ironia, metáfora, perífrase, personificação e pleonasmo, fornecendo exemplos de cada um.
O documento descreve as principais relações semânticas entre palavras, incluindo: 1) Campo semântico e lexical, que são conjuntos de palavras relacionadas a um determinado significado ou área da realidade; 2) Denotação versus conotação, sendo a denotação o significado objetivo e a conotação significados secundários; 3) Família de palavras, polissemia, hiperonímia/hiponímia, antonímia e sinonímia.
1. O documento apresenta três exercícios de identificação de processos gramaticais em português. O primeiro pede para associar palavras a processos de formação, o segundo identificar subclasses de verbos, e o terceiro identificar classes gramaticais de palavras destacadas.
Processos irregulares de formação de palavrasstarlightmimi
O documento descreve seis processos irregulares de formação de palavras: 1) extensão semântica, onde palavras adquirem novos significados; 2) empréstimo, onde palavras são transferidas entre línguas; 3) amálgama, onde novas palavras surgem da junção de partes de outras; 4) sigla, onde iniciais formam novas palavras; 5) acrônimo, onde letras iniciais formam uma nova palavra pronunciada como um todo; 6) truncação, onde palavras são reduz
Este documento apresenta um texto literário seguido de perguntas sobre identificação de classes de palavras no texto, como nomes, verbos e adjetivos. Há também perguntas sobre sinônimos e antônimos de palavras e identificação de elementos gramaticais em imagens e frases.
This document contains math word problems and exercises involving addition of multiple numbers. The problems provide examples of breaking down addition into place values and carrying numbers to complete the calculations. Students are asked to observe the examples and fill in the missing numbers and calculations.
Comunicar em francês comunicar em espanholstarlightmimi
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Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
1. O problema da origem do conhecimento
“Qual será, de facto, a origem do conhecimento?”
Conhecimento a priori vs Conhecimento a posteriori
Conhecimento a priori
Independente da experiencia. Crenças verdadeiras que podem
ser justificadas pelo pensamento.
Conhecimento a posteriori
Depende da experiencia. Crenças verdadeiras que não podem
ser justificadas sem dados empíricos.
Ceticismo
• O ceticismo é a perspetiva segundo a qual devemos suspender o
juízo relativamente à verdade ou falsidade de qualquer proposição,
pois no geral as nossas pretensões de conhecimento são
injustificadas.
• Só temos conhecimento se tivermos crenças justificadas e, uma vez
que justificamos as nossas crenças com base noutras crenças,
acabamos sempre por cair numa cadeia de justificações.
• As cadeias de justificações não são capazes de justificar seja o que
for e, por conseguinte, o conhecimento não é possível.
Racionalismo de Descartes
• De acordo com René Descartes, a razão é a principal fonte do
conhecimento.
• René Descartes desvaloriza a experiencia.
• O conhecimento é exclusivamente racional e a priori.
2. • Método inspirado na matemática.
• Sendo um racionalista convicto, o filósofo francês procurou
combater os céticos radicais (que consideravam ser impossível ao
sujeito apreender o objeto).
A dúvida metódica
O seu método era a dúvida metódica, que consistia em duvidar de tudo o
que se possa imaginar e averiguar o que resiste a esse processo.
Para reconhecer algo como verdadeiro toma como necessário estipular
quatro regras:
• Regra da evidência – “nunca aceitar coisa alguma por verdadeira,
sem que a conhecesse evidentemente como tal”;
• Regra da análise – “dividir em cada uma das dificuldades que
examinava em tantas parcelas quantas fosse possível e fosse
necessário, para melhor as resolver”;
• Regra da síntese – “conduzir por ordem os pensamentos,
começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer,
para subir, pouco a pouco, gradualmente, até ao conhecimento dos
mais complexos, não deixando de supor cera ordem entres eles que
não se sucedem uns aos outros”.
• Regra da enumeração/revisão – “fazer sempre enumerações tão
complexas e tão gerais, que tivesse a certeza de nada omitir”
A dúvida cartesiana é:
Metódica- é apenas um método para encontrar um conhecimento seguro;
Provisória: subsiste apenas até que se encontre algo absolutamente certo
e indubitável;
Universal: pode aplicar-se a todas as nossas crenças;
3. Hiperbólica: não se limita a pôr tudo em dúvida, mas rejeita como falso o
meramente duvidoso.
• Descartes apresentou várias razões para duvidar: as ilusões dos
sentidos, a indistinção vigília-sono, os erros de raciocínio, a
Hipótese do Deus Enganador e a Hipótese do Génio Maligno.
O Cogito
• Apesar de admitir que pode ser enganado por um Génio Maligno,
Descartes tem uma certeza: Penso, logo, existo.
• Esta crença não pode ser posta em causa, pois para se poder
duvidar do que quer que seja é preciso existir.
• Primeira certeza clara e distinta de Descartes
• Descartes refuta o ceticismo: se fosse verdade que nada se pode
saber, então nem sequer poderíamos saber se existimos, mas é
impossível duvidar que existimos; logo, é falso que nada se pode
saber.
• O cogito não é suficiente para assegurar Descartes de que tem um
corpo.
• Descartes conclui que é essencialmente uma substância pensante,
isto é, uma mente ou alma imaterial, que existe
independentemente do corpo.
• Esta perspetiva ficou conhecida como “dualismo mente-corpo” (ou
“dualismo cartesiano”).
• O cogito representa o triunfo sobre o ceticismo
• O que torna o cogito uma crença tão evidente é a sua clareza e
distinção.
Distinção e Clareza
• A distinção e clareza são as características dos critérios de verdade.
A existência de Deus
• Segunda certeza clara e distinta de Descartes.
4. • Para provar que Deus existe, Descartes recorre, entre outros, ao
Argumento da Marca.
• Este argumento diz-nos que se o Ser Perfeito não existisse, eu não
poderia ter a ideia de perfeição. Se tenho uma ideia de perfeição
então é porque existe.
• Uma vez que Deus existe e não é enganador, garante a verdade das
nossas ideias claras e distintas atuais e passadas.
• Se Deus não engana então, o mundo físico existe.
• Permite a descartes vencer o ceticismo, fixando-se no dogmatismo.
• Se Deus não existisse tudo seria “o caos” e nunca poderíamos ter a
garantia do funcionamento coerente da nossa razão nem ter noção
de como se tornou possível a nossa existência.
Tipos de Ideias
Adventícias – Têm origem na experiencia sensível. Ex: Ideia de barco,
copo, cão.
Factícias – Fabricadas pela imaginação. Ex: dragão, sereia
Inatas – Constitutivas da própria razão. Ex: Pensamento, Existência,
matemática
Objeções ao racionalismo
• A consciência de que existe pensamento não é o suficiente para
demonstrar a existência de um Eu que reclame esse pensamento
como seu (objeções ao cogito). Quanto muito, Descartes provou
que existe pensamento, mas não pode ter a certeza de que existe
um autor do pensamento atualmente em curso.
• Conhecida como Círculo Cartesiano e consiste em acusar Descartes
de incorrer numa petição de princípio, pois procura estabelecer a
existência de Deus raciocinando a partir de ideias claras e distintas,
mas admite que só podemos estar certos de que as nossas ideias
claras e distintas atuais e passadas são verdadeiras porque Deus
existe.
5. Empirismo de David Hume
• David Hume defende que o conhecimento deriva
fundamentalmente da experiencia.
• David Hume privilegia o conhecimento à posteriori.
• Ele defende que a capacidade cognitiva do entendimento humano é
limitada. Assim defende que é na experiencia que o fundamento
deve ser procurado.
Impressões e Ideias
Para Hume, o conteúdo das nossas mentes – as perceções – deriva da
experiência e pode ser dividido em duas categorias, seguindo um critério
de vivacidade e força:
• as impressões - dados da nossa experiência imediata (sensações
auditivas, visuais(…) emoções) Maior grau de força e vivacidade
Ex: cor da flor que os olhos veem
• as ideias – representações enfraquecidas das impressões.
Ex: lembrança da cor da flor
Nota: Deste modo não existem ideias inatas, já que todas as ideias
humanas são cópias de impressões.
Tipos de conhecimento/Investigação
Tipos de
conhecimento
Verdades desses
conhecimentos
Exemplos
Relação de
Ideias (a priori)
Necessárias São sempre
verdadeiras.
Negá-las
implica
contradição
2+2=4
Uma casa
amarela é
colorida
Questões de
Facto (a
posteriori)
Contingentes Poderiam ter
sido falsas
Negá-las não
implica
contradição
Sócrates foi
um filósofo
grego
O calor dilata
os corpos
6. Relação causa-efeito (causalidade)
• O nosso conhecimento das relações causais baseia-se na
experiencia.
• Hume afirma que os acontecimentos entre os quais se verifica uma
relação causal são completamente distintos. Assim, se não tivermos
o auxilio da experiencia, nunca poderemos descobrir que efeito terá
um certo acontecimento, nem que causa o produziu.
• A causalidade consiste apenas numa conjugação
constante/regularidades observáveis entre acontecimentos.
• A ideia de conexão necessária não resulta dos nossos sentidos
externos, mas sim de um sentimento interno adquirido pelo hábito.
Problema da indução
• Causas semelhantes terão efeitos semelhantes, ou, dito de
outra forma, a natureza irá comportar-se no futuro conforme
se tem comportado até hoje.
• Hume considera que não há maneira de justificar
racionalmente a nossa confiança neste princípio
• Hume considera que a nossa confiança na indução não pode
ser dedutivamente demonstrada nem inferida a partir da
experiência, pois isso conduzir-nos-ia a uma petição de
princípio.
Objeções ao empirismo de David Hume
Objeção à imagem da mente como tábua rasa
• Qualquer processo de aprendizagem de uma língua pressupõe a
existência prévia de algum conhecimento linguístico. Fodor aceita
que é necessária a existência de um conhecimento linguístico inato.
7. A racionalidade cientifica e a questão da
objetividade.
“Será a ciência objetiva?”
Perspetiva de Kuhn
• Para Thomas Kuhn, a ciência não é inteiramente objetiva uma vez
que o cientista não é um sujeito neutro nem isolado, mas
condicionado e contextualizado.
• A produção cientifica depende de um paradigma cientifico.
• Kuhn considera que o desenvolvimento científico consiste numa
sucessão descontinuada e não cumulativa de períodos de relativa
estabilidade e de consenso alargado, interrompidos por processos
revolucionários.
• Kuhn procurará encontrar uma forma de resolver os problemas que
surgem, mantendo as suas teorias.
• Anomalias são problemas/enigmas que os cientistas não
conseguem resolver a partir dos paradigmas vigentes.
Processo de desenvolvimento da ciência
Ciência Normal Fase da atividade cientifica no âmbito de um dado
paradigma aceite pela comunidade. Resolução de
enigmas de acordo com a aplicação dos
princípios/paradigmas vigentes.
Anomalias Enigmas persistentes que o paradigma não é capaz
de responder.
Crise Fase de tomada de consciência da insuficiência do
paradigma vigente para explicar.
Crise Extraordinária Gera-se o debate sobre a manutenção do
paradigma ou escolha de um novo.
Revolução Cientifica Fase de mudança e aceitação de um novo
paradigma
Novo Paradigma Conjunto de crenças, técnicas e valores aceites pela
comunidade cientifica e que orientam a sua
atividade
8. Incomensurabilidade
• Não existe um padrão neutro que permita comparar objetivamente
dois paradigmas entre si no sentido de detetar qual deles é o
melhor.
• Para defender a tese da incomensurabilidade Kuhn recorre aos
seguintes argumentos:
Argumento baseado na insuficiência dos critérios objetivos (
Se os paradigmas fossem comensuráveis, seria possível
justificar a preferência por um paradigma através de critérios
puramente objetivos.)
Argumento baseado na impossibilidade de tradução entre
paradigmas (Não é possível justificar a preferência por um
paradigma através de critérios puramente objetivos.)
Princípios/Critérios objetivos da escolha das teorias
Exatidão – A teoria é capaz de fazer previsões corretas. Quanto mais exta,
mais perto ela está do que é possível observar ou dos resultados da
experimentação.
Consistência – Ausência de contradições internas e compatibilidade da
teoria com outras teorias aceites
Alcance – Abrangência da teoria relativamente à diversidade de
fenómenos que é capaz de explica.
Simplicidade – Simplicidade e elegância na forma como a teoria explica os
fenómenos.
Fecundidade – Capacidade da teoria para impulsionar a investigação
científica em direção a novas descobertas.
9. Objeções à perspetiva de Thomas Kuhn
• Se um paradigma resolve as anomalias de outro, então é falso que
os paradigmas são incomensuráveis. Logo, é falso que os
paradigmas são incomensuráveis.
• A adesão a um novo paradigma ocorre por conversão (como se
tratasse de uma questão de fé) ao novo paradigma.
Perspetiva de Karl Popper
• Popper acreditava que a ciência evolui progressivamente
de modo irregular (por tentativa-erro) através da refutação
de conjeturas.
• Assim, nenhuma teoria é completamente definitiva e
verdadeira.
• Só com uma atitude critica é possível avançar
A ciência avança por meio de tentativa-erro:
➢ Parte de problemas
➢ Propões hipóteses/conjeturas
➢ Vai eliminando os erros, submetendo as teorias à refutação
➢ Conduz à descoberta de novos problemas
❖ (E assim sucessivamente)
• Uma teoria científica/conjetura, é mais verosímil do que outra
quando implica um menor número de falsidades e permite
explicar um maior número de fenómenos do que a sua
concorrente.