O documento discute o uso do plasma rico em plaquetas no tratamento da osteoartrite equina. Apresenta os conceitos básicos sobre plaquetas e sua ativação, a obtenção e classificação do plasma rico em plaquetas, e os protocolos de centrifugação e ativação. Discutem-se também os fatores intrínsecos, a contaminação bacteriana e os resultados do uso do plasma rico em plaquetas no tratamento da osteoartrite. Finalmente, apresentam-se as perspectivas futuras da terapia e considerações finais.
Tratamento de tendinite equina com células troncoAmo meu cavalo
O documento discute o potencial da terapia celular, especialmente células-tronco mesenquimais, no tratamento de tendinite equina. As células-tronco mesenquimais podem ser isoladas da medula óssea ou tecido adiposo e cultivadas para implante no local da lesão, onde podem promover neovascularização, melhorar a qualidade do tecido tendíneo e acelerar a cicatrização através de fatores de crescimento liberados. Os resultados iniciais sugerem que a terapia celular associada ao plasma r
O documento discute as aplicações biotecnológicas de gametas e embriões animais, incluindo inseminação artificial, fecundação in vitro, transferência de embriões, criopreservação, triagem genética, produção de gêmeos e clonagem para melhorar a eficiência da produção animal.
Exame clínico neurológico de cães pedro augusto cordeiro borgesPedro Augusto
O documento descreve o exame clínico neurológico-espinal, com objetivo de localizar possíveis lesões na medula espinhal ou nervos periféricos. Detalha testes para avaliar a função motora, sensorial e proprioceptiva, incluindo reflexos, força muscular e sensibilidade à dor.
O documento discute formas de tratamento tópico de piodermites superficiais em cães. Ele descreve diferentes formas farmacêuticas como pomadas, cremes e xampus que podem ser usados no tratamento. Além disso, fornece diretrizes básicas para a terapia tópica, incluindo a necessidade de manter a pelagem curta e o tempo mínimo de contato com a pele.
Ultrassonografia diagnóstica do sistema locomotor de equinosPedro Augusto
O documento discute a ultrassonografia diagnóstica do sistema locomotor de equinos, descrevendo zonas anatômicas normais e lesões, e apresentando casos clínicos.
O documento resume os principais mediadores inflamatórios e os mecanismos de ação dos antiinflamatórios não esteroidais (AINES). Os principais mediadores são aminas bioativas, citocinas, eicosanóides e moléculas de adesão. Os AINES atuam inibindo as ciclooxigenases COX-1 e COX-2, reduzindo a formação de prostaglandinas. Exemplos de AINES são o ácido acetilsalicílico, ibuprofeno e corticoesteroides.
Etiopatogenia da Osteoartrite Equina
Apresentada no programa de pós-graduação da EVZ/UFG
Disciplina de seminários aplicados
Pedro Augusto Cordeiro Borges
Tratamento de tendinite equina com células troncoAmo meu cavalo
O documento discute o potencial da terapia celular, especialmente células-tronco mesenquimais, no tratamento de tendinite equina. As células-tronco mesenquimais podem ser isoladas da medula óssea ou tecido adiposo e cultivadas para implante no local da lesão, onde podem promover neovascularização, melhorar a qualidade do tecido tendíneo e acelerar a cicatrização através de fatores de crescimento liberados. Os resultados iniciais sugerem que a terapia celular associada ao plasma r
O documento discute as aplicações biotecnológicas de gametas e embriões animais, incluindo inseminação artificial, fecundação in vitro, transferência de embriões, criopreservação, triagem genética, produção de gêmeos e clonagem para melhorar a eficiência da produção animal.
Exame clínico neurológico de cães pedro augusto cordeiro borgesPedro Augusto
O documento descreve o exame clínico neurológico-espinal, com objetivo de localizar possíveis lesões na medula espinhal ou nervos periféricos. Detalha testes para avaliar a função motora, sensorial e proprioceptiva, incluindo reflexos, força muscular e sensibilidade à dor.
O documento discute formas de tratamento tópico de piodermites superficiais em cães. Ele descreve diferentes formas farmacêuticas como pomadas, cremes e xampus que podem ser usados no tratamento. Além disso, fornece diretrizes básicas para a terapia tópica, incluindo a necessidade de manter a pelagem curta e o tempo mínimo de contato com a pele.
Ultrassonografia diagnóstica do sistema locomotor de equinosPedro Augusto
O documento discute a ultrassonografia diagnóstica do sistema locomotor de equinos, descrevendo zonas anatômicas normais e lesões, e apresentando casos clínicos.
O documento resume os principais mediadores inflamatórios e os mecanismos de ação dos antiinflamatórios não esteroidais (AINES). Os principais mediadores são aminas bioativas, citocinas, eicosanóides e moléculas de adesão. Os AINES atuam inibindo as ciclooxigenases COX-1 e COX-2, reduzindo a formação de prostaglandinas. Exemplos de AINES são o ácido acetilsalicílico, ibuprofeno e corticoesteroides.
Etiopatogenia da Osteoartrite Equina
Apresentada no programa de pós-graduação da EVZ/UFG
Disciplina de seminários aplicados
Pedro Augusto Cordeiro Borges
Aula explica os tipos de aparelhos e metodo utilizados para a US FAST, além disso, faz um resumo das principais aplicações da ultrassonografia em diversas situações emergenciais em pequenos animais.
Caso Clínico Veterinário: Epilepsia CaninaNatália Borges
Apresentação para aula de Clínica Médica Animal I, sobre caso clínico de epilepsia canina, em cães da raça Boxer.
Histórico, anamnese, ocorrência, etiologia, diagnóstico, diferencial, tratamento e controle.
O documento fornece uma introdução à patologia do sistema tegumentar, descrevendo as principais funções da pele, sua histologia normal, os tipos de lesões primárias e secundárias, as etiologias infecciosas e não infecciosas e exemplos de doenças dermatológicas como dermatites parasitárias, micóticas e nutricionais.
Bloqueios regionais e anestesia local para odontologia veterináriaDaniel Ferro
O documento discute técnicas de bloqueios regionais e anestesia local para procedimentos odontológicos em animais, descrevendo as vantagens do uso de anestesia local, os principais anestésicos utilizados, técnicas de aplicação em maxila e mandíbula e possíveis complicações.
O documento fornece uma introdução à equinocultura, abordando os seguintes tópicos: conceitos básicos sobre equinos, histórico da domesticação dos cavalos, classificação zoológica e evolução zootécnica desde os ancestrais Hyracotherium até as raças atuais de Equus. Também descreve as principais características morfológicas e fisiológicas dos equinos.
O documento descreve as patologias do sistema digestório de animais, incluindo estrutura e função dos intestinos, mecanismos de defesa, diarréia, anomalias de desenvolvimento, obstruções, inflamações, alterações vasculares e parasitas. É apresentada uma variedade de imagens ilustrando diferentes condições como atresia, megacólon, corpos estranhos, volvulo, hérnias, infartos, enterites e parasitas intestinais.
O documento discute novidades no tratamento da endocardiose valvular canina em 2017, com foco em novos medicamentos e protocolos. São apresentados novos diuréticos como a torsemida, o uso de carvedilol e exercícios leves, e o estudo EPIC sobre pimobendan. O protocolo ACVIM de 2009 é revisado em 2017, com mudanças na classificação e indicações terapêuticas para cada estágio da doença.
O documento discute a anatomia e cuidados com o casco de cavalos, incluindo casqueamento e ferrageamento. O casco é a base de sustentação do animal e sua saúde afeta o desempenho. O casqueamento corrige desvios de aprumo e mantém o casco nivelado, enquanto o ferrageamento protege a sola e corrige defeitos.
O documento discute a deontologia na medicina veterinária. Ele define deontologia como a ciência ética do dever e da obrigação e explica que o código de ética é o instrumento normativo que regulamenta o exercício da profissão veterinária, definindo os direitos e deveres dos profissionais. Ele também discute a importância de seguir o código de ética para prestar um serviço de excelência à sociedade e proteger os profissionais.
Este relatório de estágio descreve as atividades realizadas por uma estudante de medicina veterinária em uma cooperativa agroindustrial. O relatório inclui detalhes sobre casos clínicos e cirúrgicos tratados, atividades de sanidade animal observadas e uma discussão de dois casos, carcinoma ocular em bovinos e parto distócico.
O documento discute a importância da repetição e controle de qualidade em análises de alimentos. Apresenta dados comparando dois métodos para medir umidade em amostras, sendo o Método A o padrão e o Método B em validação. Também explica os procedimentos para determinar a umidade em amostras, incluindo pré-secagem, secagem em estufa e cálculo do teor de matéria seca.
Sistema urinário - Anatomia veterináriaMarília Gomes
O documento descreve o sistema urinário, incluindo os rins, ureteres e bexiga. Os rins filtram o sangue para produzir a urina, que é armazenada na bexiga e expelida através da uretra. O sistema urinário é responsável pela excreção de resíduos do metabolismo e manutenção da homeostase corporal.
1. O documento descreve a fisiologia renal, incluindo a estrutura dos rins, a formação da urina e a regulação da filtração glomerular. 2. Os rins excretam subprodutos metabólicos, regulam o volume e composição do líquido extracelular e mantêm o equilíbrio ácido-básico. 3. A unidade funcional renal é o néfron, que filtra o plasma sanguíneo e reabsorve substâncias necessárias enquanto a urina é formada.
Este documento resume uma tese de doutoramento sobre a hematúria enzoótica bovina (HEB) nos Açores. A HEB é uma doença crónica caracterizada por hematúria intermitente relacionada com lesões inflamatórias e neoplásicas na bexiga urinária de bovinos com mais de 2 anos. O estudo provou a associação entre a ingestão do feto comum e a HEB, identificou as áreas mais afetadas e práticas de alimentação de risco. Foram encontrados altos ní
Este documento fornece informações sobre a anatomia da cabeça de animais. Ele descreve os principais ossos do crânio de equinos, bovinos, suínos e cães, bem como estruturas como dentes, glândulas salivares, laringe e sistema nervoso central. O documento também discute conceitos como índice craneal e tipos de crânios em cães.
BEM ESTAR DAS AVES DE PRODUÇÃO Apresentação utfprTânia Busignani
O documento descreve a criação de um Índice Térmico Ambiental de Produtividade para Frangos de Corte (IAPfc) que quantifica o ambiente térmico levando em conta consumo de ração diário, ganho de peso, frequência respiratória e temperatura retal. O estudo avaliou esses parâmetros em diferentes combinações de temperatura, umidade e velocidade do ar usando a Metodologia de Superfícies de Respostas em camaras climáticas.
Tecnicas cirurgicas para prolapso de 3° pálpebra:
-Ancoragem em tecidos periorbitais de Stanley & Kaswan -Técnica de bolso de Morgan (1993)
E alguns possíveis diagnósticos diferenciais para tal afecção ocular.
Caso Clínico Veterinário: ReticuloperitoniteNatália Borges
Uma vaca de 5 anos apresentou anorexia, decúbito e dor abdominal. Exames diagnosticaram reticuloperitonite traumática causada por um corpo estranho no retículo. Foi realizada laparotomia exploratória e ruminotomia para remoção do objeto, seguida de tratamento antibiótico e anti-inflamatório.
A cadela Sofia apresentou sinais de envenenamento por picada de cobra, como tontura e anorexia. Exames identificaram anemia severa e insuficiência renal, apesar do tratamento. Seu estado piorou com vômitos de sangue e aumento do abdômen, levando à eutanásia.
Introdução e planos anatômicos - anatomia animal IMarília Gomes
O documento descreve a história da anatomia desde os desenhos do homem pré-histórico até os avanços modernos com técnicas de imagem. A anatomia progrediu através da observação e da disseção humana, apesar de tabus iniciais, e se tornou essencial para a medicina com publicações como a de Vesalius no século 16. Atualmente a anatomia continua evoluindo com novas descobertas a nível molecular.
O documento descreve o AllViXM, um software desenvolvido para realizar provas cruzadas virtuais (vXM) e facilitar a alocação de órgãos para transplante no Brasil. O AllViXM utiliza a mesma abordagem do EpViX para prever resultados de vXM e foi testado teoricamente em um banco de dados com 1.553 indivíduos, demonstrando alto valor preditivo negativo e capacidade de processar milhares de vXMs rapidamente. O software tem potencial para otimizar o Sistema Nacional de Transplantes brasileiro reduzindo
1) O documento discute a pesquisa translacional em oncologia, com foco no câncer de pulmão no Brasil, incluindo estudos de biomarcadores, ensaios clínicos e desafios de acesso a testes moleculares.
2) É destacada a importância da genômica para o tratamento do câncer de pulmão e são apresentadas alterações genéticas comuns nesta doença.
3) A Rede Nacional de Pesquisa Clínica em Câncer é descrita como uma iniciativa para integrar pesquisa
Aula explica os tipos de aparelhos e metodo utilizados para a US FAST, além disso, faz um resumo das principais aplicações da ultrassonografia em diversas situações emergenciais em pequenos animais.
Caso Clínico Veterinário: Epilepsia CaninaNatália Borges
Apresentação para aula de Clínica Médica Animal I, sobre caso clínico de epilepsia canina, em cães da raça Boxer.
Histórico, anamnese, ocorrência, etiologia, diagnóstico, diferencial, tratamento e controle.
O documento fornece uma introdução à patologia do sistema tegumentar, descrevendo as principais funções da pele, sua histologia normal, os tipos de lesões primárias e secundárias, as etiologias infecciosas e não infecciosas e exemplos de doenças dermatológicas como dermatites parasitárias, micóticas e nutricionais.
Bloqueios regionais e anestesia local para odontologia veterináriaDaniel Ferro
O documento discute técnicas de bloqueios regionais e anestesia local para procedimentos odontológicos em animais, descrevendo as vantagens do uso de anestesia local, os principais anestésicos utilizados, técnicas de aplicação em maxila e mandíbula e possíveis complicações.
O documento fornece uma introdução à equinocultura, abordando os seguintes tópicos: conceitos básicos sobre equinos, histórico da domesticação dos cavalos, classificação zoológica e evolução zootécnica desde os ancestrais Hyracotherium até as raças atuais de Equus. Também descreve as principais características morfológicas e fisiológicas dos equinos.
O documento descreve as patologias do sistema digestório de animais, incluindo estrutura e função dos intestinos, mecanismos de defesa, diarréia, anomalias de desenvolvimento, obstruções, inflamações, alterações vasculares e parasitas. É apresentada uma variedade de imagens ilustrando diferentes condições como atresia, megacólon, corpos estranhos, volvulo, hérnias, infartos, enterites e parasitas intestinais.
O documento discute novidades no tratamento da endocardiose valvular canina em 2017, com foco em novos medicamentos e protocolos. São apresentados novos diuréticos como a torsemida, o uso de carvedilol e exercícios leves, e o estudo EPIC sobre pimobendan. O protocolo ACVIM de 2009 é revisado em 2017, com mudanças na classificação e indicações terapêuticas para cada estágio da doença.
O documento discute a anatomia e cuidados com o casco de cavalos, incluindo casqueamento e ferrageamento. O casco é a base de sustentação do animal e sua saúde afeta o desempenho. O casqueamento corrige desvios de aprumo e mantém o casco nivelado, enquanto o ferrageamento protege a sola e corrige defeitos.
O documento discute a deontologia na medicina veterinária. Ele define deontologia como a ciência ética do dever e da obrigação e explica que o código de ética é o instrumento normativo que regulamenta o exercício da profissão veterinária, definindo os direitos e deveres dos profissionais. Ele também discute a importância de seguir o código de ética para prestar um serviço de excelência à sociedade e proteger os profissionais.
Este relatório de estágio descreve as atividades realizadas por uma estudante de medicina veterinária em uma cooperativa agroindustrial. O relatório inclui detalhes sobre casos clínicos e cirúrgicos tratados, atividades de sanidade animal observadas e uma discussão de dois casos, carcinoma ocular em bovinos e parto distócico.
O documento discute a importância da repetição e controle de qualidade em análises de alimentos. Apresenta dados comparando dois métodos para medir umidade em amostras, sendo o Método A o padrão e o Método B em validação. Também explica os procedimentos para determinar a umidade em amostras, incluindo pré-secagem, secagem em estufa e cálculo do teor de matéria seca.
Sistema urinário - Anatomia veterináriaMarília Gomes
O documento descreve o sistema urinário, incluindo os rins, ureteres e bexiga. Os rins filtram o sangue para produzir a urina, que é armazenada na bexiga e expelida através da uretra. O sistema urinário é responsável pela excreção de resíduos do metabolismo e manutenção da homeostase corporal.
1. O documento descreve a fisiologia renal, incluindo a estrutura dos rins, a formação da urina e a regulação da filtração glomerular. 2. Os rins excretam subprodutos metabólicos, regulam o volume e composição do líquido extracelular e mantêm o equilíbrio ácido-básico. 3. A unidade funcional renal é o néfron, que filtra o plasma sanguíneo e reabsorve substâncias necessárias enquanto a urina é formada.
Este documento resume uma tese de doutoramento sobre a hematúria enzoótica bovina (HEB) nos Açores. A HEB é uma doença crónica caracterizada por hematúria intermitente relacionada com lesões inflamatórias e neoplásicas na bexiga urinária de bovinos com mais de 2 anos. O estudo provou a associação entre a ingestão do feto comum e a HEB, identificou as áreas mais afetadas e práticas de alimentação de risco. Foram encontrados altos ní
Este documento fornece informações sobre a anatomia da cabeça de animais. Ele descreve os principais ossos do crânio de equinos, bovinos, suínos e cães, bem como estruturas como dentes, glândulas salivares, laringe e sistema nervoso central. O documento também discute conceitos como índice craneal e tipos de crânios em cães.
BEM ESTAR DAS AVES DE PRODUÇÃO Apresentação utfprTânia Busignani
O documento descreve a criação de um Índice Térmico Ambiental de Produtividade para Frangos de Corte (IAPfc) que quantifica o ambiente térmico levando em conta consumo de ração diário, ganho de peso, frequência respiratória e temperatura retal. O estudo avaliou esses parâmetros em diferentes combinações de temperatura, umidade e velocidade do ar usando a Metodologia de Superfícies de Respostas em camaras climáticas.
Tecnicas cirurgicas para prolapso de 3° pálpebra:
-Ancoragem em tecidos periorbitais de Stanley & Kaswan -Técnica de bolso de Morgan (1993)
E alguns possíveis diagnósticos diferenciais para tal afecção ocular.
Caso Clínico Veterinário: ReticuloperitoniteNatália Borges
Uma vaca de 5 anos apresentou anorexia, decúbito e dor abdominal. Exames diagnosticaram reticuloperitonite traumática causada por um corpo estranho no retículo. Foi realizada laparotomia exploratória e ruminotomia para remoção do objeto, seguida de tratamento antibiótico e anti-inflamatório.
A cadela Sofia apresentou sinais de envenenamento por picada de cobra, como tontura e anorexia. Exames identificaram anemia severa e insuficiência renal, apesar do tratamento. Seu estado piorou com vômitos de sangue e aumento do abdômen, levando à eutanásia.
Introdução e planos anatômicos - anatomia animal IMarília Gomes
O documento descreve a história da anatomia desde os desenhos do homem pré-histórico até os avanços modernos com técnicas de imagem. A anatomia progrediu através da observação e da disseção humana, apesar de tabus iniciais, e se tornou essencial para a medicina com publicações como a de Vesalius no século 16. Atualmente a anatomia continua evoluindo com novas descobertas a nível molecular.
O documento descreve o AllViXM, um software desenvolvido para realizar provas cruzadas virtuais (vXM) e facilitar a alocação de órgãos para transplante no Brasil. O AllViXM utiliza a mesma abordagem do EpViX para prever resultados de vXM e foi testado teoricamente em um banco de dados com 1.553 indivíduos, demonstrando alto valor preditivo negativo e capacidade de processar milhares de vXMs rapidamente. O software tem potencial para otimizar o Sistema Nacional de Transplantes brasileiro reduzindo
1) O documento discute a pesquisa translacional em oncologia, com foco no câncer de pulmão no Brasil, incluindo estudos de biomarcadores, ensaios clínicos e desafios de acesso a testes moleculares.
2) É destacada a importância da genômica para o tratamento do câncer de pulmão e são apresentadas alterações genéticas comuns nesta doença.
3) A Rede Nacional de Pesquisa Clínica em Câncer é descrita como uma iniciativa para integrar pesquisa
1) O documento discute os resultados atuais da prostatectomia robótica-assistida, comparando-a com outras técnicas cirúrgicas como a prostatectomia radical laparoscópica e a aberta.
2) Estudos mostram que a prostatectomia robótica-assistida está associada a menor tempo cirúrgico, sangramento e taxa de transfusão, além de bons resultados funcionais e oncológicos semelhantes à cirurgia aberta.
3) Contudo, a falta de estudos prospectivos randomizados imp
[1] O documento discute a cirurgia ureteral laparoscópica, suas aplicações clínicas e dicas técnicas. [2] Apresenta exemplos de procedimentos como ureterolitotomia, reimplante ureteral e técnica de Psoas Hitch. [3] O autor conclui que a cirurgia laparoscópica ureteral é uma alternativa viável à cirurgia aberta com resultados comparáveis quando realizada por cirurgiões experientes em laparoscopia.
Oportunidades De Pesquisa Em Hospitais MilitaresClaudio Pericles
Este documento discute as oportunidades e desafios da pesquisa clínica em hospitais militares no Brasil. Apresenta brevemente o cenário mundial de pesquisa e desenvolvimento (P&D) farmacêutico, com foco no subinvestimento brasileiro. Discorre sobre a seleção de centros e pesquisadores qualificados, requisitos éticos e logísticos para estudos clínicos. Explora áreas promissoras como estudos de fases avançadas, farmacoeconomia e farmacoepidemiologia.
Oportunidades De Pesquisa Em Hospitais MilitaresClaudio Pericles
Este documento discute as oportunidades e desafios da pesquisa clínica em hospitais militares no Brasil. Apresenta brevemente o cenário mundial de pesquisa e desenvolvimento (P&D) na área médica e farmacêutica, com foco no subinvestimento brasileiro. Discorre sobre a seleção de centros e pesquisadores qualificados, requisitos éticos e logísticos para estudos clínicos. Explora aplicações da farmacoeconomia e epidemiologia em hospitais militares.
O USO DA FIBRINA RICA EM PLAQUETAS NA ODONTOLOGIA. UMA VISÃO CRÍTICA.dr_ricardo
Monografia apresentada como parte dos
requisitos para elaboração do Trabalho de
Conclusão de Curso de Odontologia da
Faculdade de Odontologia da Universidade
Federal de Alfenas - UNIFAL-MG.
Orientador: Prof. Dr. Ronaldo Célio Mariano
LUIS GUSTAVO AMORIM DE LIMA E SOUZA
RHUAN FELIPE DE ASSIS VIEIRA
O documento discute o papel do plasma rico em plaquetas (PRP) no tratamento de lesões esportivas. Explica que o PRP é uma fração do sangue do paciente rica em plaquetas e fatores de crescimento, que promovem a regeneração tecidual. Revisa evidências mostrando que o PRP pode acelerar a cicatrização de tendinopatias, lesões musculares e do ligamento cruzado anterior. No entanto, mais estudos de alta qualidade ainda são necessários.
O documento discute as indicações e benefícios da ressonância magnética de mamas. A RM pode ser útil para pesquisar carcinoma oculto, avaliar implantes, rastrear pacientes de alto risco e investigar lesões inconclusivas, porém não há evidências suficientes de que melhore os resultados clínicos. Os dados atuais não justificam o uso rotineiro da RM, embora estudos futuros ainda sejam necessários.
1. O documento discute o acesso à medicina de precisão e terapias direcionadas em oncologia no Brasil, destacando desafios como a infraestrutura do sistema de saúde e o acesso dos pacientes a novas tecnologias.
2. É proposta a criação do Programa Neotórax para pesquisa, inovação e ensino em câncer de pulmão, com unidades de pesquisa clínica, diagnóstico molecular e desenvolvimento de novas tecnologias.
3. O programa visa estabelecer uma linha de cuidado
ü O documento discute os resultados da tecnologia TAVI (implante transcateter de válvula aórtica) no tratamento da estenose aórtica severa em pacientes de alto risco para cirurgia. Apresenta dados de estudos clínicos e registros mostrando taxas reduzidas de mortalidade e complicações com o TAVI em comparação com terapia médica e cirurgia. ü Novas gerações de dispositivos TAVI continuam melhorando os resultados com taxas cada vez menores de mortalidade, AVC, regurg
Centrifugação para aquisição de Fibrina Leucoplaquetária AutólogaPedro Melo
O documento discute os princípios e aplicações da centrifugação e do fibrinogênio rico em plaquetas (PRF) no processo de cicatrização. Descreve os conceitos gerais de centrifugação, força centrífuga, parâmetros de centrifugação e componentes do plasma sanguíneo. Também aborda o papel do PRF na liberação de fatores de crescimento e na regeneração óssea e tecidual.
Genética: Contribuições para o desempenho físico e esportivoRinaldo Pereira
O documento discute como a genética contribui para o desempenho físico e esportivo de maneira complexa, não simples como se pensava anteriormente. Vários fatores como história demográfica, regulação genética, mosaicismo, epigenética e microbiota complicam as associações genéticas. Embora a hereditabilidade mostre contribuição genética significativa, é necessário treino para expressar o potencial genético.
O documento discute as indicações e benefícios da ressonância magnética de mamas. Resume que a RM tem alta sensibilidade para detecção de câncer oculto, mas não há evidências de que melhore os resultados clínicos. Os estudos mostram que a RM pode aumentar a taxa de mastectomia e atrasar a cirurgia, sem reduzir significativamente as taxas de reoperação ou recidiva. Portanto, os dados atuais não justificam o uso rotineiro da RM para rastreamento ou estadiamento inicial do câncer de m
Doença Renal Crônica: Um Problema de Saúde Públicaguest422f98
O documento discute a doença renal crônica (DRC) como um problema de saúde pública no Brasil. Apresenta dados sobre a prevalência, etiologia, diagnóstico e tratamento da DRC, especialmente no estágio avançado. Destaca a alta prevalência e a falta de recursos para o tratamento, levando muitos pacientes a iniciarem a diálise de forma emergencial e sem opções adequadas de acesso vascular.
Slides da aula de Biologia (Marcelo) sobre Introdução à CitogenéticaTurma Olímpica
O documento discute aspectos metodológicos e aplicações da citogenética. Apresenta informações sobre estrutura cromossômica, técnicas de cultura celular e coloração, classificação de cromossomos, nomenclatura citogenética, análises de cariótipos normais e anormais, e síndromes genéticas como a Síndrome de Down.
Novas perspectivas para o ensino de Medicina VeterináriaPedro Augusto
O documento discute novas perspectivas para o ensino de medicina veterinária, incluindo o uso de métodos ativos de aprendizagem como aprendizagem baseada em problemas e sala de aula invertida, assim como o uso de ambientes de aprendizagem como laboratórios, hospitais veterinários e ambientes virtuais. A avaliação das habilidades clínicas é discutida por meio de modelos estruturados como OSCE.
Aula sobre prevenção de infecção de sítio cirúrgicoProqualis
[1] O documento discute a prevenção de infecção de sítio cirúrgico, apresentando dados epidemiológicos, classificação, fatores de risco, medidas de prevenção e indicadores de monitoramento.
[2] As medidas de prevenção incluem adesão aos protocolos de antibióticoprofilaxia, preparo adequado da pele do paciente, normotermia, oxigenação suplementar, controle glicêmico e higienização das mãos da equipe cirúrgica.
[3] O monitoramento de indicadores como a taxa de antib
Este documento discute o uso do rituximab no tratamento dos linfomas foliculares de baixo grau. Resume que estudos mostram que o rituximab aumenta a sobrevida global em até 13% e beneficia todos os subgrupos de risco. No entanto, ainda há questões abertas sobre a necessidade de doxorrubicina, o papel da alta dose de quimioterapia e da manutenção com rituximab.
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2) É revisada a anatomia abdominal relevante e descritas diferentes técnicas de sutura para a celiorrafia, incluindo o uso de sutura simples contínua versus cruzada.
3) Estudos comparam diferentes técnicas e materiais de sutura, achando que a sutura simple
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1. A primeira estrutura a ser visualizada ao acessar a cavidade abdominal é o ápice do ceco. É necessário descomprimir as alças intestinais usando uma agulha e sucção. 2. O ceco é movido caudalmente e a tênia lateral é palpada até a prega ceco-cólica. O cólon maior pode ser explorado até a flexura pélvica. 3. O cólon menor localiza-se no meio da cavidade abdominal e é caracterizado por duas tênias e saculações em formato de síbala quando preenchido
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Este post descreve as principais características avaliadas no espermograma, exame importante para avaliar a fertilidade masculina. Detalha parâmetros como volume, cor, concentração e motilidade de espermatozoides, concluindo com a apresentação de valores médios destes parâmetros em diferentes espécies.
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Este estudo comparou duas curvas de congelamento e dois diluentes comerciais na criopreservação de sêmen eqüino. Os parâmetros avaliados no sêmen fresco e descongelado incluíram motilidade, integridade e funcionalidade da membrana espermática. A curva de congelamento automatizada e o diluente FR-5 apresentaram melhores resultados para quase todos os parâmetros avaliados.
O documento relata um caso de intoxicação aguda por chumbo em um cão macho de 2 anos. O animal apresentou sinais neurológicos e gastrointestinais graves e morreu após 6 horas de tratamento. A necropsia e análises toxicológicas confirmaram a intoxicação por chumbo, provavelmente devido à ingestão de corpos estranhos contendo o metal pesado.
Este documento resume um estudo sobre a caracterização e estimativa da população de folículos ovarianos de preás silvestres (Galea spixii spixii). Os resultados mostram que as fêmeas tinham principalmente folículos primordiais (média de 148,33), com diâmetros variando de acordo com o estágio de desenvolvimento. Um melhor entendimento da fisiologia reprodutiva destes animais é essencial para a aplicação de técnicas de reprodução assistida e conservação da espécie.
Polioencefalomalacia clinica de ruminantesPedro Augusto
A polioencefalomalacia é uma doença nervosa não-infecciosa em ruminantes causada principalmente pela deficiência de tiamina ou intoxicação por enxofre. Os sinais clínicos incluem decúbito, excitação, cegueira e opistótono. Na necropsia, observa-se amolecimento e descoloração amarelada do córtex cerebral. O diagnóstico é feito por meio de sinais clínicos, resposta à tiamina e análise laboratorial. O tratamento envolve
1) Tecido testicular de cavalos de diferentes idades foi transplantado em camundongos imunossuprimidos para avaliar o desenvolvimento das células germinativas.
2) O tecido de cavalos mais velhos mostrou maior potencial de desenvolvimento, com espermatogônias se diferenciando até espermatócitos.
3) A administração de gonadotrofinas melhorou ligeiramente o desenvolvimento das células germinativas nos tecidos transplantados.
A influência do comércio eletrônico no processo de gestão das livrarias e edi...AntonioLobosco3
Artigo extraído da Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas, Área de Concentração: Estratégia e Inovação, da Universidade Cidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Administração de Empresas, sob orientação do Prof. Dr. Denis Donaire.
UFCD_6580_Cuidados na saúde a populações mais vulneráveis_índice.pdfManuais Formação
Manual da UFCD_6580_Cuidados na saúde a populações mais vulneráveis_pronto para envio, via email e formato editável.
Email: formacaomanuaisplus@gmail.com
Álcoois: compostos que contêm um grupo hidroxila (-OH) ligado a um átomo de carbono saturado.
Aldeídos: possuem o grupo carbonila (C=O) no final de uma cadeia carbônica.
Cetonas: também contêm o grupo carbonila, mas no meio da cadeia carbônica.
Ácidos carboxílicos: caracterizados pelo grupo carboxila (-COOH).
Éteres: compostos com um átomo de oxigênio ligando duas cadeias carbônicas.
Ésteres: derivados dos ácidos carboxílicos, onde o hidrogênio do grupo carboxila é substituído por um radical alquila ou arila.
Aminas: contêm o grupo amino (-NH2) ligado a um ou mais átomos de carbono.
Esses são apenas alguns exemplos. Existem muitos outros grupos funcionais que definem as propriedades químicas e físicas dos compostos orgânicas.
Plasma rico em plaquetas e seu uso na osteoartrite equina
1. PLASMA RICO EM PLAQUETAS E SEU
USO NA OSTEOARTRITE EQUINA
Mestrando: Pedro Augusto Cordeiro Borges
Orientador: Prof. Dr. Rogério Elias Rabelo
Comitê de Orientação:
Prof.ª Dr.ª Luciana Gaston Ramos Brandstetter – EVZ/UFG
Prof.ª Dr.ª Maria Clorinda Soares Fioravantti – EVZ/UFG
7. Morfofisiologia das Plaquetas
7(Jurk et al, 2005; White, 2007; Vendruscolo et al, 2012)
Fonte: Adaptado de McKenzie & Willians 2015
o Fragmentos anucleados
o 50% do volume = grânulos
o Atividades biológicas
o Interesse clínico
13. Plasma Rico em Plaquetas
13
o Derivado sanguíneo autólogo
o Década de 1990
o “Cola biológica”
o Medicina Esportiva, Ortopedia, Cirurgia plástica e
oftalmologia
Fonte: Professional Golfers AssociationFonte: www.freepick.com
(Dhillon et al, 2012; Zhu et al, 2013; Vendruscolo et al, 2014; McCarrel et al, 2014)
14. 14
Plasma Rico em Plaquetas
Osteoartrite
Laminite
Desmite
Tendinites
Feridas
Cutâneas
Migração Proliferação
Angiogenese
Deposição de
Matriz
Cicatrização
(Vendruscolo et al, 2012; Angelone et al, 2017)
15. 15
Fatores de crescimento
Plasma Rico em Plaquetas
PDGF
TGF-β
IGF-1
VEGF
FGF
EGF
CTGF
o Migração e divisão
o Síntese de MEC e colágeno
o Tecido cicatricial
o Redução do catabolismo
o TIMPs
(Reyes et al, 2004; Goldring et al, 2006; Textor et al, 2011; Dhillon et al, 2012; Vendruscolo et al, 2012; Fantini et al, 2014)
17. 17
Classificação
Plasma Rico em Plaquetas
Fonte: David Gusmão Fonte: www.dreamstime.com Fonte: ASNAN
(Dohan Enrenfest et al, 2009)
18. 18
Classificação
Plasma Rico em Plaquetas
• Ausente de leucócitos
• Rede de fibrina pouco densa
P-PRP
• Presença de leucócitos
• Rede de fibrina pouco densa
L-PRP
• Ausente de leucócitos
• Rede de fibrina densa
P-PRF
• Presença de leucócitos
• Rede de fibrina densa
L-PRF
Fonte: International Online Stud Book
(Dohan Enrenfest et al, 2009)
19. 19
Obtenção
oDiferentes técnicas = diferentes produtos
oPlasmaferese
oCentrifugação
Plasma Rico em Plaquetas
(Efeoglu et al, 2004; Foster et al, 2009; Arnoczky et al, 2011; Arnockzy et al, 2015)
20. 20
Obtenção
Plasma Rico em Plaquetas
E-PET™ Pall V-PET™ ACP™ GPS™III
(Tamimi et al, 2007; Georg et al 2010, Castelijnis et al, 2011; Vendruscolo et al, 2012; Hessel et al, 2015)
o Sistema de tubos
o Sistema de dupla seringa
o Sistema de filtros
22. 22
Obtenção
Plasma Rico em Plaquetas
18
1ª
2ª
PPP
PRP
Leucócitos & hemácias
Plasma
(Arnozcky et al, 2011; Pereira et al, 2012; Vendruscolo et al, 2014)
23. 23
Obtenção
Plasma Rico em Plaquetas
Fonte: www.midiaboom.com
(Lopez-Vidriero et al, 2010; Arnozcky et al, 2011; Textor et al, 2011; Moraes, 2013)
25. 25
Protocolo de centrifugação
o50% de variação
o3 a 5x a [] do SG
oTecido e Espécie
Plasma Rico em Plaquetas
(Ross & Smith, 2006; Moraes, 2013; Vendruscolo, 2014)
Fonte: www.depositphotos.com
28. 28
Protocolo de centrifugação
Plasma Rico em Plaquetas
(Gonshor et al, 2002; Vendruscolo et al, 2012; Fantini et al, 2014)
Força G
120-
240-
480-
600- o Ativação precoce
o Pellet de leucócitos
Fonte: Benchmark Scientific
31. 31
Concentração de leucócitos
o Sem consenso
oAntimicrobianas & Fatores de crescimento
oMMP’s, ERO’s & Citocinas
o< Leucócitos = efeitos anabólicos
Plasma Rico em Plaquetas
Fonte: Hoof Explorer®
(Moojin et al, 2008; Zimmermann et al, 2008; Kisiday et al, 2012; McCarrel et al, 2012; Sunderman et al, 2014)
36. 36
Protocolos de ativação
oAtivação liberação de fatores
oEstudo “in vitro”
oNão há consenso
oTrombina bovina, gluconato e
cloreto de cálcio, tromboplastina
Plasma Rico em Plaquetas
Fonte: www.meddletoneequine.com
(Wrobleski et al, 2010; Textor et al, 2011; Textor et al, 2012, Vendruscolo et al, 2014)
37. 37
Protocolos de ativação
Plasma Rico em Plaquetas
CaCl2 Trombina
PDGF TGF-β
Baixo custo
Fácil acesso
Reação
Dano articular
(Clark et al, 2008; Textor et al, 2012)
38. 38
Protocolos de ativação
Plasma Rico em Plaquetas
Sem
ativação
CaCl2 10% Trombina
o Ativadas
o Ativação incerta
o Repouso
o Dano irreversível
39. 39
Protocolos de ativação
Plasma Rico em Plaquetas
Classificação morfológica das plaquetas P-PRP(%) CaCl2(%)
Repouso 41 20
Ativação incerta 49 54
Ativadas 9 24
Dano irreversível 1 2
(Zandim et al, 2012)
50. 50
Uso do PRP na Osteoartrite
(Carmona et al, 2007; Xie et al, 2014)
51. 51
Uso do PRP na Osteoartrite
o 1 ano
o Osteoartrite
o Sem tratamentos
o Grau de claudicação (AAEP)
o Efusão articular
o 3 injeções
o 15 dias de intervalo
o Baixo nível de exercício
Fonte: www.dreamstime.com
(Carmona et al, 2007)
53. 53
Uso do PRP na Osteoartrite
80% voltaram a atividade atlética
(Pichereau et al, 2012)
54. 54
Uso do PRP na Osteoartrite
Tecido cicatricial e fibras colágenas
Menos recidiva
Atuação sobre sinoviócitos
Fonte: Pinterest
(Anitua et al, 2007; Yamada et al, 2012)
55. 55
Uso do PRP na Osteoartrite
Pró-inflamatórios
o MMP-3 o PGE2 o IL-6
o TNF-α
Anti-inflamatórios
o IL-4
o IL-10
Fonte: www.3rfphotos.com
(Pereira et al, 2013; Textor et al, 2013; Xie et al, 2014; Filardo et al, 2015)
56. 56
Perspectivas Futuras
Associação com outras terapias
Condrogênese e osteogênese
Mecanismo não definido
Amplo campo de pesquisa
Fonte: InfoEscola
(Zhu et al, 2013; Xie et al, 2014; Amelse et al, 2015)
57. 57
Osteoartrite maior causa de afastamento
Terapias celulares – PRP
Necessidade de padronização
Possibilidade de pesquisas
Terapia mais eficiente
Considerações Finais
59. PLASMA RICO EM PLAQUETAS E SEU
USO NA OSTEOARTRITE EQUINA
Mestrando: Pedro Augusto Cordeiro Borges
Orientador: Prof. Dr. Rogério Elias Rabelo
Comitê de Orientação:
Prof. Dr. Luciana Gaston Ramos Brandstetter – EVZ/UFG
Prof. Dr. Maria Clorinda Soares Fioravantti – EVZ/UFG
Notas do Editor
Os esportes equestres demandam do equino um elevado índice de desempenho, em virtude de exigências competitivas cada vez maiores. Em muitos casos, o tipo de esforço ao qual o animal é submetido excede os seus limites fisiológicos, o que o predispõe a diversos problemas de ordem musculoesquelética. Muitas das condições clínicas que atingem o equino atleta, além de gerar desconforto, fazem com que este mantenha-se afastado das atividades esportivas por um longo período ou mesmo de maneira definitiva, o que resulta em significativas perdas econômicas.
Dentre as causas de afastamento dos equinos das atividades esportivas, a osteoartrite é a mais comum
Esta enfermidade é caracterizada pela degeneração progressiva da cartilagem articular, remodelação subcondral, sinovite, formação de osteófitos e eventual perda da função do membro
Apesar da diversidade de terapias disponíveis para o tratamento de tal afecção, muitas vezes o resultado obtido é insuficiente para permitir o retorno pleno do animal ao esporte
Nos últimos anos uma nova abordagem terapêutica tem sido empregada no manejo da osteoartrite, marcada por uma transição da abordagem tradicional, focada no conceito de reparação e que visa apenas aliviar sintomas e promover melhora clínica, para uma abordagem focada na regeneração efetiva da articulação afetada
Nesse campo particular, o papel desempenhado pelos derivados sanguíneos, especialmente pelo plasma rico em plaquetas (PRP), é de grande relevância
O fato de ser uma modalidade terapêutica de caráter autólogo, o que a torna livre de restrições inerentes a produtos farmacológicos, favoreceu um significativo avanço e ganho de popularidade nos últimos dez anos. No entanto, também pelo fato de ser autólogo, há uma natureza individual a cada produto gerado; diversos fatores intrínsecos e extrínsecos podem influenciar na composição final do PRP e com isso ter implicação direta no seu uso
Assim, a presente revisão tem por objetivo tornar clara a definição de conceitos acerca do PRP, discutir a influência de diferentes fatores sobre a sua composição e relatar os avanços inerentes ao uso dessa terapia no tratamento da osteoartrite equina.
Para conhecer afundo o PRP é necessário ter um conhecimento básico acerca do seu principal fator que o compõe; as plaquetas
As plaquetas são definidas como pequenos fragmentos citoplasmáticos anucleados, discoides, originados de megacariócitos da medula óssea e podem ser dividias em zona periférica, zona sol-gel, zona de organelas e sistema membranar.
Cada uma dessas zonas detém estruturas que desempenham um papel importante e particular no funcionamento das plaquetas. A zona das organelas contem os grânulos alfa e densos que em conjunto podem representar até 50% do volume plaquetário total e são dotados de diversas proteínas que exercem importantes atividades biológicas.
Os grânulos alpha contem inúmeros fatores de crescimento que atuam nos processos de reparação tecidual, e principalmente a eles se deve o interesse clínico nas plaquetas. Para que o conteúdo dos grânulos seja liberado e exerça sua função, entretanto, é necessário que haja a ativação plaquetária.
A ativação plaquetária, que compreende um processo dinâmico, que envolve a adesão, agregação e secreção plaquetárias.
Um bom modelo para entender como funciona a ativação plaquetária, é uma lesão de endotélio vascular
Após a lesão do endotélio vascular, há migração de plaquetas ao local no intuito de promover hemostasia
A adesão plaquetária inicia-se pela ligação da plaqueta ao colágeno, que é mediada pela interação do complexo glicoproteico GPIb-V-IX forma ativa, com o Fator de van Willebrand (FvW), que forma uma ponte entre o colágeno exposto e membrana da plaqueta
Essa interação estimula a secreção de ADP, o que potencializa a adesão de outras plaquetas à superfície vascular, de tal maneira que uma monocamada de células, que cobrira todo o tecido exposto
Agonistas plaquetários como a trombina, se ligam então a receptores especificos da membrana das plaquetas e induzem via proteína G, a formação de segundos menssageiros, o IP3 e o DAG
O IP3 leva a um aumento do cálcio que proporciona a fosforilação da cadeia leve da miosina, o que permite a interação da miosina com a actina, promove contração e ocasiona mudança na forma plaquetária
A plaqueta deixa seu formato discoide para apresentar pseudopódos salientes. Os grânulos centralizam e o conteúdo dos grânulos-a é secretado através do sistema canicular aberto que fica na zona periférica das plaquetas.
Uma vez liberado os conteudos dos grânulos, adesão e agregação adicional serão estimuladas, fazendo com que as plaquetas se unam formando uma rede plaquetária Simultaneamente há um estimulo a produção de mais trombina, que ira clivar o fibrinogênio em fibrina mantendo a estabilidade dessa rede.
O PRP é definido com um derivado do sangue autólogo que contém uma concentração de plaquetas acima de uma linha base pré-determinada e que pode ainda contar com uma quantidade variável de leucócitos e células sanguíneas
As primeiras descrições do desenvolvimento e uso do PRP datam do início da década de 1990, momento em que a ciência se concentrava na busca de “colas biológicas”(ZHU et al., 2013). Evidenciou-se que o PRP apresentava propriedades que potencializavam o reparo ósseo, bem como possuía efeitos anti-inflamatórios e antibióticos; tais efeitos foram atribuídos às plaquetas(VENDRUSCOLO, CYNTHIA PRADO et al., 2014). A partir de então o uso do PRP tornou-se frequente no campo da medicina regenerativa, com aplicações que vão desde a medicina esportiva e ortopedia, até cirurgia plástica e oftalmologia(MCCARREL et al., 2014).
A terapia com PRP ganhou ampla popularidade e aceitação de seu uso na medicina esportiva em 2009, quando noticiou-se que dois jogadores do Pittsburgh Steelers tiveram suas lesões no tornozelo tratadas com PRP, antes de vencerem o Super Bowl(DHILLON; SCHWARZ; MALONEY, 2012). Em 2010 noticiou-se também que o golfista tigger woods então numero 1 do mundo utilizou prp para acelerar a recuperação de uma lesão no joelho
Na espécie equina, o PRP é estudado e aplicado no tratamento de diferentes afecções, como tendinites e desmites, osteoartrite, laminite e feridas cutâneas; com efeitos benéficos tanto quando utilizado isoladamente, como quando usado sinergicamente, onde já demostrou promoção de migração e proliferação celular, angiogênese e deposição de matriz e, com isso, melhora nos processos de cicatrização
Como já mencionado, os efeitos terapêuticos do PRP são atribuídos aos fatores de crescimento contidos nos grânulos alpha
Os fatores de crescimento constituem um grupo de polipeptídios, biologicamente ativos, que podem estimular a divisão, crescimento e diferenciação celulares
Dentre os vários fatores de crescimento, se destacam, o TGF-β e o PDGF, que são os fatores presentes em maior quantidade nos grânulos-α das plaquetas
Ambos atuam na estabilização do tecido danificado nas fases iniciais de reparo e induzem células mesenquimais e epiteliais locais a migrar, dividir e aumentar a síntese de matriz extracelular e colágeno, o que, por sua vez, leva à formação do tecido conjuntivo fibroso cicatricial. Atuam especificamente estimulando a mitose de osteoblastos e fibroblastos e podem ainda antagonizar os efeitos catabólicos das citocinas e outros componentes deletérios aos tecidos, especialmente a cartilagem articular, uma vez que exercem efeitos anabólicos. O TGF-B por exemplo estimula a produção de TIMPS
TGF-β estimula a expressão de condrócitos e diferenciação condrogênica das células-tronco mesenquimais, bem como promove a deposição de matriz extracelular e reduz efeitos inibidores da IL-1 sobre a síntese de proteoglicanos. O PDGF leva a um aumento na proliferação dos condrócitos e síntese de proteoglicanos e o IGF, além de estimular a síntese de proteoglicanos, retarda a degradação desse componente da matriz
Existe ainda uma certa falta de padrão quanto a nomenclatura, não há uma denominação universal que caracterize de maneira indistinta os concentrados plaquetários. Embora as pesquisas continuem evoluindo, uma classificação que seja clara e que defina de maneira única cada um dos concentrados plaquetários é importante afim de facilitar a interpretação dos resultados
Um sistema de classificação proposto em 2009 foi considerado como um marco na terminologia das plaquetas e passou a ser amplamente citado e utilizado
Esse sistema classificou os concentrados de plaquetas em quatro grandes famílias, com base no conteúdo celular, sobretudo na presença ou ausência de leucócitos e na arquitetura de fibrina
1) Plasma rico em plaquetas puro (P-PRP) ou PRP pobre em leucócitos- o produto obtido é ausente de leucócitos e após ativado apresenta uma rede de fibrina pouco densa; 2) Leucócitos e plasma rico em plaquetas (L-PRP)- contém leucócitos em pequena ou grande quantidade e uma rede de fibrina pouco densa após a ativação; 3) Plasma rico em fibrina puro (P-PRF)- não apresenta leucócitos e possui uma rede de fibrina de alta densidade; além disso, diferentemente do P-PRP e L-PRP, esse produto apresenta-se na forma de um gel ativado e, com isso, é impróprio para o uso injetável; 4) Leucócitos e plasma rico em fibrina (L-PRF)- apresenta quantidades variáveis de leucócitos e, assim como o anterior, é inviável para o uso injetável, uma vez que se apresenta na forma de um gel ativo com uma densa rede de fibrina; porém, em virtude dessa forte matriz de fibrina, pode ser manipulado como um material sólido e tem várias aplicabilidades
Embora esse sistema venha sendo utilizado foi possível observar que trabalhos recentes com equinos fazem adaptações próprias dentro do sistema, dividindo o L-PRP por exemplo como Lc-PRP ou Lr-PRP.
O PRP pode ser obtido a partir de diferentes técnicas, que podem levar a variações consideráveis na concentração final de plaquetas e, consequentemente, na disponibilidade de fatores de crescimento
Inicialmente, a principal técnica para a obtenção do PRP era a plasmaferese, que se baseia na separação seletiva dos componentes sólidos e líquidos do sangue total, porém essa técnica, por exigir kits específicos e com isso torna-se mais onerosa, deu lugar a centrifugação, que é um método simples e de baixo custo, efetivo na obtenção de pequenas quantidades de prp.
Além desses métodos, o PRP pode ainda ser obtido manualmente, por meio do sistema de tubos(TAMIMI et al., 2007), sistema de dupla seringa(GEORG et al., 2010) e sistema de filtros(CASTELIJNS et al., 2011).
Existem ainda vários métodos comerciais disponíveis, que nada mais são a tecnificação de métodos manuais como a própria plasmaferese e a centrifugação, afim de tornar os resultados mais homogêneos.
Para obtenção do PRP por centrifugação, o sangue autólogo é coletado, tomando-se todos os cuidados de antissepsia necessários; em tubos contendo anticoagulante afim de inibir a agregação plaquetária.
Após isso pode se proceder uma ou duas centrifugações. Nos protocolos que utilizam duas centrifugações, a primeira tem o intuito de separar as células brancas e vermelhas das plaquetas, o que ocorre devido à diferença de densidade, enquanto que a segunda, geralmente com maior força gravitacional, resulta na obtenção de um sobrenadante pobre em plaquetas e uma fração rica em plaquetas.
Por diferentes técnicas e protocolos de obtenção proporcionarem diferentes resultados no que concerne a quantidade de plaquetas e leucócitos, bem como disponibilidade de fatores de crescimento, e com isso influenciarem também no uso a qual o prp é destinado; a compreensão das diferenças ocasionadas pela tecnica, no produto final, é uma questão chave na decisão de qual protocolo utilizar. Diante disso, iremos discutir a seguir vários fatores que interferem na composição final do PRP bem como na maneira na qual esse é utilizado.
A primeira dessas variáveis é a força de centrifugação
Diferenças nas forças gravitacionais podem ocasionar variações de até 50% na concentração de plaquetas no produto final
De modo geral, existe uma recomendação de que o PRP, para ser assim caracterizado, deve apresentar uma quantidade de plaquetas de três a cinco vezes superior à apresentada no sangue total. Tal afirmação, entretanto, é estendida da medicina e não considera diferenças existentes entre tecidos e espécies, portanto o protocolo a ser adotado e as características desejadas no produto final dependem do tecido e da espécie de interesse.
Diante da vastidão de protocolos disponíveis, alguns estudos tem buscado comparar vários deles
Um trabalho realizado por Venndruscolo et al, 2012, comparou as concentrações de leucócitos e plaquetas a partir de 10 diferentes protocolos de obtenção de PRP utilizando cinco equinos
Os autores observaram que protocolos que utilizaram menor força de centrifugação permitiram obter maior concentração plaquetária e maior concentração de leucócitos. Quanto à relação tempo de centrifugação/concentração plaquetária, não houve diferença significativa entre os protocolos; porém, com o aumento do tempo de centrifugação observou-se redução na concentração de leucócitos
Os autores definiram como melhor protocolo o proposto por carmona et al, 2007; que consiste de uma centrifugação a 120G e uma a 240G por 10 minutos
Os autores definiram como melhor protocolo o proposto por carmona et al, 2007; que consiste de uma centrifugação a 120G e uma a 240G por 10 minutos
Esses achados provavelmente se deram pelo fato de que forças de centrifugação mais altas podem ativar precocemente e/ou lesionar plaquetas, o que inviabiliza a obtenção de altas concentrações plaquetárias, ao mesmo tempo que promove a deposição de leucócitos no fundo do tubo e, com isso, leva à formação de um “pellet” de leucócitos que não é desfeito facilmente, o que resulta em uma menor concentração de leucócitos no produto final(VENDRUSCOLO, CYNTHIA P. et al., 2012).
Um outro estudo, realizado por Pereira et al, 2012, comparou-se sete protocolos de obtenção de PRP, utilizando 10 equinos; todos com duas centrifugações e alguns deles com a metodologia adaptada, no que se refere ao volume sanguíneo, tipo de centrífuga e anticoagulante utilizado.
Todos os protocolos permitiram obter um produto final com uma concentração de plaquetas 4x superior a do sangue total
Os resultados corroboraram com o do estudo apresentado anteriormente no que se refere a concentração de leucócitos, uma vez que os protocolos com menor força e tempo de centrifugação apresentaram maior concentração de leucócitos
Embora não tenha havido diferença estatística, os protocolos com maior força de centrifugação apresentaram melhor concentração plaquetária, o que difere do estudo anterior.
A inclusão de leucócitos no PRP ainda é um tema sobre o qual não se tem um consenso, uma vez que há preocupação com o possível dano causado pelos leucócitos a tecidos viáveis no local de tratamento
Ao mesmo tempo que os leucócitos estimulam a produção de fatores de crescimento e possuem propriedades antimicrobianas e restauradoras importantes no processo de reparação tecidual, também possuem características que potencializam o processo inflamatório, como aumento da expressão de MMPs, EROs e citocinas pró inflamatórias
Estudos in vitro sugerem que o PRP com uma concentração baixa de leucócitos parece ser mais adequado ao uso no tratamento de lesões tendíneas e articulares, uma vez que essas preparações induzem a menos efeitos catabólicos e mais efeitos anabólicos do que as preparações ricas em leucócitos
Outro estudo, que averiguou os efeitos pró-inflamatórios e anti-inflamatórios do P-PRP e L-PRP, pela mensuração do TNF- α, interleucina quatro (IL-4), antagonista do receptor da interleucina um (IL-1ra) e ácido hialurônico (HA) em SME de equinos previamente expostos a LPS
Demonstrou que ambos os preparados apresentaram efeitos anabólicos com menores concentrações de TNF-α, quando comparados ao grupo controle. O L-PRP estimulou, em maior grau, a produção de IL- 1ra; porém, causou depressão significativa na produção de ácido hialurônico, enquanto que o P-PRP estimulou, de maneira contínua, a produção de IL-4 e HA, e apresentou os níveis mais baixos de TNF- α observados. Esse estudo sugeriu que a utilização de PRP com baixas concentrações de leucócitos pode ser mais favorável ao tratamento de afecções como sinovite e osteoartrite, por apresentar efeitos anabólicos mais evidentes
Esse e outros estudos reforçam a ideia de que para uso intra-articular um PRP com menor concentração de leucócitos se faz mais interessante
Contudo, é imprescindível não generalizar os efeitos positivos ou negativos da presença de leucócitos no PRP a todos os tecidos e condições clínicas, de tal maneira que uma avaliação particular do caso é necessária e tomada como principal critério de decisão ou não da inclusão de leucócitos no preparo do PRP
para que as plaquetas liberem o conteúdo dos seus grânulos é necessário que sejam ativadas
Um estudo “in vitro” demonstrou que, embora o PRP administrado sem ativação traga benefícios clínicos concretos, apenas uma fração dos fatores de crescimento nele contidos é liberada, o que leva à possibilidade de que uma abordagem padronizada para ativação do PRP possa levar a uma maior liberação de fatores de crescimento e, assim, a uma maior eficácia terapêutica
Porém, a necessidade de ativação das plaquetas do PRP, previamente, concomitantemente ouposteriormente ao uso, ainda é fruto de diversas discussões e não se tem um consenso quanto ao momento ideal para ativação, nem mesmo quanto à necessidade ou não de realizar tal procedimento, o que faz com que a maioria dos clínicos use o PRP sem ativação
Dentre os agentes ativadores mais frequentemente estudados estão a trombina bovina, a tromboplastina, o cloreto e o gluconato de cálcio
Um estudo avaliou a influência de quatro diferentes métodos de ativação sobre algumas características do PRP, dentre elas, a liberação de PDGF e TGF-B; mostrou que as amostras ativadas com CaCl2 propiciaram maior liberação do PDGF do que os demais tratamentos e as amostras ativadas com trombina bovina apresentaram maior liberação de TGF-β.
Diante desses resultados, os autores sugeriram que o CaCl2 é interessante para ativação exógena do PRP, uma vez que se trata de um método de baixo custo e fácil execução, que potencializa a liberação de fatores de crescimento
Trabalhos têm demonstrado que a trombina bovina pode levar a reações imunomediadas em receptores humanos. Ainda, há autores que indicam um significativo potencial de injúria articular após administração do PRP ativado com esse materia
Um trabalho realizado por Zandim et al (2012)(ZANDIM et al., 2012), por meio de microscopia eletrônica; comparou a concentração de plaquetas em repouso, ativadas, com ativação incerta, ou com dano irreversível; em amostras de PRP de equinos, sem ativação, ativadas com CaCl2 (10%), ou ativadas com trombina bovina.
As amostras ativadas com trombina bovina apresentaram alto percentual de alterações morfológicas e, por isso, não foram incluídas nas classificações propostas pelo experimento.
Esse estudo indica que a utilização de PRP sem ativação parece ser uma alternativa mais interessante à prática clínica, uma vez que já se tem uma quantidade considerável de plaquetas ativadas, bem como um percentual razoável de plaquetas em repouso, que passarão por posterior ativação e que, nos casos em que há necessidade da utilização do gel, a ativação seja preferencialmente realizada com CaCl2.
Pouco são os trabalhos que avaliam ou demonstram a influencia de fatores inerentes ao individuo, como, raça, sexo e idade sobre o plasma rico em plaquetas; muito pelo N dos trabalhos
Um estudo comparou o PRP obtido de Cavalos Criolos Comlobianos (CCH) e Cavalos Criolos Argentinos (ACH), quanto às concentrações de PDGF e TGF-β em diferentes concentrados de plaquetas.
De modo geral, foi possível observar que os CCH apresentaram maiores concentrações de PDGF, quando comparados aos ACH. As fêmeas apresentaram maiores concentrações de TGF-β e os equinos com menos de cinco anos apresentaram maiores concentrações de TGF-β, do que aqueles com idade entre cinco e dezanos(GIRALDO et al., 2013). O CCH é uma raça do tipo pônei e os achados desse estudo podem sugerir que a maior concentração de PDGF, presente nas plaquetas desses animais, é umfator central da observação de que a cicatrização tecidual é mais rápida em pôneis do que em cavalos.
Embora existam diversos anticoagulantes, aqueles que fornecem melhor suporte à separação das plaquetas, sem que haja prejuízos, são o ácido citrato dextrose (ACD) e o citrato de sódio.
No entanto, há uma carência de informações, no que se refere ao efeito desses anticoagulantes sobre o conteúdo celular e a liberação de fatores de crescimento presentes no PRP equino
Estudos em humanos já foram realizados, mas seus resultados são contraditórios, enquanto alguns autores hegaram à conclusão de que o ACD seria mais efetivo que o citrato de sódio, em propiciar a obtenção de um PRP com boa concentração de plaquetas e fatores de crescimento; outros autores demonstraram que o citrato propicia maior concentrado e influencia menos a expressão de genes que se multiplicados demaneira exarcerbada podem ocasionar problemas
Um estudo realizado com equinos, que comparou os anticoagulantes citrato de sódio e ACD, quanto à influência sobre a contagem total de plaquetas e leucócitos, parâmetros de ativação de plaquetas e concentração dos fatores de crescimento PDGF e TGF-β no PRP, demonstrou não haver influência significativa correlacionada à escolha de um desses anticoagulantes sobre os fatores mencionados, para esta espécie
Parametros da ativação plaquetária refere-se a alterações morfológicas das plaquetas (volume plaquetário médio e distribuição plaquetária no campo de visualização)
Diante do interesse do uso do PRP no tratamento de afecções musculoesqueléticas, colocou-se em questão o risco de contaminação bacteriana durante a preparação desse produto, para a administração em estruturas sinoviais, uma vez que essas são extremamente susceptíveis à contaminação e infecção, o que pode ocasionar problemas graves
Um estudo analisou o risco de contaminação bacteriana durante o processamento manual do PRP equino, desde a colheita até a obtenção do produto final, diante de três diferentes condições: com e sem câmara de fluxo laminar em um ambiente laboratorial limpo e com bico de Bunsen.
Foram identificados pontos críticos como possíveis vetores de contaminação e realizadas culturas bacterianas. Os resultados mostraram que, uma vez em ambiente laboratorial limpo, não há necessidade de fluxo laminar para obtenção de um PRP asséptico e que a maior possibilidade de contaminação do material está relacionada a uma técnica de colheita de sangue sem os cuidados de antissepsia adequados
Descrição semelhante foi feita em estudos que visavam o controle de qualidade de concentrados de plaquetas em humanos(WALTHER-WENKE et al., 2006).
A melhora promovida pelo uso do PRP no tratamento da osteoartrite tem sido observada, tanto em equinos quanto em humanos(CARMONA, J. U. et al., 2007; ZHU et al.,2013). Os fatores de crescimento contidos no PRP podem promover a regeneração da cartilagem articular, uma vez que atuam diretamente sobre os condrócitos para favorecer a sua proliferação e diferenciação(XIE; ZHANG; TUAN, 2014).
Um estudo piloto realizado em 2007 acompanhou a evolução clínica e ultrassonográfica de quatro equinos, de diferentes idades, sexos, raças e atividades esportivas, diagnosticados com osteoartrite e tratados com PRP intra-articular.
Nesse estudo foram incluídos animais que apresentavam claudicação a pelo menos um ano, tendo o diagnóstico de osteoartrite sido confirmado por meio de exame radiográfico. Os animais encontravam-se em repouso que variou de 2 meses a 1 ano e não haviam recebido nenhum tratamento nos últimos três meses.
Os animais foram avaliados quanto ao grau de claudicação recebendo um escore referente a graduação da AAEP e foi ainda atribuído um escore referente ao grau de efusão articular, com base em parâmetros estabelecidos no estudo
Foram feitas três administrações do PRP, com intervalo de duas semanas entre elas. Após cada administração os animais foram avaliados clinicamente, bem como uma avaliação foi feita 2 meses após a ultima injeção de PRP. Após isso alguns animais voltaram ao treinamento em nível leve e outros no mesmo nível que competiam antes
Foi possível observar uma significativa redução do grau de claudicação em todos os animais, principalmente dois meses após a terceira administração do PRP. Esse grau de claudicação final manteve-se estável por oito meses e, só então, alguns animais começaram a apresentar um aumento gradual na claudicação
Pichereau et al (2014) avaliaram a eficácia do PRP no tratamento da osteoartrite de boleto em equinos. Foram utilizados 20 animais de enduro, que haviam sido tratadosanteriormente com corticosteroides intra-articulares e repouso, sem alcançar resultados satisfatórios
Nesse estudo foram utilizados animais que não haviam recebido nenhum tratamento a pelo menos 6 semanas
O diagnostico de osteoartrite foi confirmado através do exame de claudicação e exames de imagem
Três injeções intra-articulares de 3ml de PRP foram administradas, com intervalo de 15 dias entre elas e, no momento da artrocentese, uma amostra de líquido sinovial foi colhida para análise.
Foi possível observar uma redução significativa nos níveis de IL-1 ao longo do tratamento, bem como uma redução considerável na claudicação, ao exame clínico, entre asegunda e a terceira administração do PRP. Em uma avaliação realizada um ano após o tratamento, 80% dos animais haviam retornado às suas atividades atléticas, com o mesmo nível de desempenho anterior, sem apresentar nenhum histórico de claudicação do membro tratado ao longo do ano
Outros autores já demonstraram que o tratamento com PRP intra-articular em equinos promove melhor tecido cicatricial e melhor organização de fibras colágenas, bem como propicia menos recidiva em animais que voltam as atividades
Um estudo “in vitro” em humanos demonstrou que o PRP é capaz de atuar sobre os sinoviócitos e, com isso, aumentar a produção de ácido hialurônico, o que promove um prolongado efeito analgésico e anti-inflamatório à articulação, o que corrobora com os achados de estudos clínicios realizados em equinos
Apeasar de todos esses efeitos benéficos, o PRP administrado por via intra-articular também pode exercer efeitos pró-inflamátorios, como aumento da produção de MMP-1 e MMP-3 por sinoviócitos(FILARDO et al., 2015), aumento da liberação de prostaglandina E2 (PGE2) nas primeiras seis horas após a administração e aumento transitório das concentrações de IL-6 e TNF-α(TEXTOR, JAMIE A.; WILLITS; TABLIN, 2013).
No entanto, estudos realizados em humanos comprovam que esse efeito pró-inflamatório é transitório e seguido de resolução espontânea e que, enquanto o aumento de citocinas pró-inflamátorias ocasionado pelo PRP é discreto, citocinas moduladoras como a IL-4 e IL-10, aumentam sua concentração em mais de cinco vezes
Uma nova perspectiva para otimização do uso do PRP e obtenção de melhores resultados terapêuticos surgiu a partir da idealização de associar essa terapia a outras terapias celulares, principalmente a células-tronco.
Um estudo realizado com cultivos celulares de células-tronco mesenquimais, derivadas da medula óssea de equinos, a adição do PRP resultou em incremento da condrogênese e osteogênese, o que torna claro que o PRP é capaz de melhorar a função de células multipotentes; porém, a maneira com que essa interação ocorre ainda não está definida, o que abre um campo para realização de pesquisas que venham a estabelecer, de maneira concisa, a relação entre essas duas terapias e prover diretrizes para o uso racional dessa associação