O documento discute os princípios e aplicações da centrifugação e do fibrinogênio rico em plaquetas (PRF) no processo de cicatrização. Descreve os conceitos gerais de centrifugação, força centrífuga, parâmetros de centrifugação e componentes do plasma sanguíneo. Também aborda o papel do PRF na liberação de fatores de crescimento e na regeneração óssea e tecidual.

2. TÓPICOS
Conceitos gerais;
Princípios físicos atuantes
no processo;
Tubos e centrífugas;
Cuidados básicos.

3. Conceitos gerais

4. CENTRIFUGAÇÃO
A centrifugação é o princípio no
qual se utiliza a força centrífuga para
separar com mais rapidez componentes
químicos que apresentam densidades
distintas.
+denso fica no fundo - denso à superfície

5. Centrífuga
Recipiente cilíndrico que gira a
alta velocidade criando um
campo de força centrífuga que
causa a sedimentação das
partículas.

6. Força Centrífuga
ou
Força Centrípeta
???

7. FCR
Força centrífuga relativa é gerada
quando uma partícula ou conjunto
de partículas é sujeito a um
movimento circular, no qual as
partículas tendem a se manter em
uma trajetória retilínea.

10. FCR
A intensidade da FCR aumenta
com o quadrado da velocidade
angular, sendo diretamente
proporcional ao raio da
circunferência descrita e á massa
da partícula.

11. FCR
RCF
VA
RAIO
MASSA

12. FCR=1,12 R N2
•R é o raio de centrifugação, em mm;
• N é a velocidade de centrifugação em rotações
por minuto (RPM).
A unidade de medida da FCR é o “g”, sendo 1g
equivalente à aceleração da gravidade na
superfície da terra
FCR

13. 𝑟𝑝𝑚 =
𝐹𝐶𝑅
1,12 𝑥 𝑟
Calculando RPM

14. http://insilico.ehu.es/mini_tools/rcf_rpm.php

15. http://www.hettweb.com/mobile-app

17. O valor do raio (R) deve
ser medido de um ponto
central da centrífuga até
o fundo do tubo.

18. COEFICIENTE DE
SEDIMENTAÇÃO
Svedberg- S
Tempo
X
Distância percorrida
pela molécula no tubo

20. SEDIMENTAÇÃO DAS
PARTÍCULAS VARIA COM
SUA DENSIDADE

21. Densidade celular
• Plasma – 1,026
• Plaquetas – 1,058
• Monócitos – 1,062
• Linfócitos – 1,070
• Basófilos – 1,075
• Neutrófilos 1,082
• Eosinófilos – 1,087
• Hemácias – 1,060 a 1,100

29. TUBOS

30. (DOHAN et al., 2006)

33. 4
0
0
G
(DOHAN EHRENFEST;
RASMUSSON; ALBREKTSSON,
2009)

34. (DOHAN et al., 2006b)

35. 3000 RPM
10 min
(400G)
(DOHAN et al., 2006b)

37. 4
0
0
G
2
1
6
G
(GHANAATI et al., 2014)

39. 2700 rpm, 12 minutes 1500 rpm, 14 minutes
N
E
U
T
R
Ó
F
I
L
O
S
P
L
A
Q
U
E
T
A
S
A-PRF
(GHANAATI et al., 2014)

41. 1
5
0
G
3
6
G

44. CENTRÍFUGAS

45. INTRALOCK CHOUKROUN
EBA 200
33°
vibração
0,9-1m/s –
sem variação
de emperatura

46. Centribio 80-2b
vibração 1,1-1,3m/s -
variação de
temperatura + 3ºC
na câmara
não na amostra
45º

51. Centrebio 80 2b
1700/10 min 400G
Centrebio 80 2b
1000/5 min 150G

56. PLASMA
Solução aquosa
Componentes de pequeno e
elevado peso molecular (10%)
Proteínas plasmáticas (7%)
Sais orgânicos (0.9%)
Compostos orgânicos
aminoácidos, vitaminas, hormônios e glicose

57. PLASMA
A composição do plasma reflete
a composição do líquido
intersticial dos tecidos
Equilíbrio entre as proteínas do
plasma e o líquido intersticial

60. FIBRINA
Proteína final da coagulação
Polimerização do fibrinogênio
(dependência da ativação das
plaquetas)
Estável por um período de
7 a 14 dias

61. FIBRINA
Retenção dos elementos
figurados sanguíneos
Matriz tridimensional para
espraiamento celular

62. • Plaquetas
o Coagulação
o Liberação de fatores de crescimento
o Adesão do fibrinogênio e desencadeamento
da formação da fibrina.
• Leucócitos
o Liberação de Citocinas
o Liberação de fatores de crescimento
o Fagocitose
o Regulação da inflamação e neoformação
tecidual

63. (DOHAN EHRENFEST;
RASMUSSON; ALBREKTSSON,
2009)

64. FASES INFLAMATÓRIA E REPARADORA
• Aguda
o 20 – 48 horas – Sinais Flogísticos
• Crônica
o Após 48 horas – Duradoura e assintomática
• Proliferativa
o Após 5º dia – Infiltração linfocitária, migração e
proliferação de linfócitos, apoptose de macrófagos
• Remodeladora
o Ação de colagenases e rearranjo fibroso do tecido
conjuntivo

66. (DOHAN EHRENFEST et al., 2010)

67. NEUTRÓFILOS MONÓCITOSLINFÓCITOS
FAGOCITAR BACTÉRIAS E
MICROORGANISMOS
QUIMIOATRAÇÃO DE
FIBROBLASTOS
MACRÓFAGOS
BMPs

68. (CIESLIK-BIELECKA et al., 2012)

69. (BROUGHTON; JANIS; ATTINGER, 2006)

70. (BROUGHTON; JANIS; ATTINGER, 2006)

71. (BROUGHTON; JANIS; ATTINGER, 2006)

73. (BROUGHTON; JANIS; ATTINGER, 2006)

74. (DOHAN EHRENFEST et al., 2009)

75. (KOBAYASHI et al., 2012)

76. (KOBAYASHI et al., 2012)

77. (CHOUKROUN et al., 2006)

80. (DOHAN EHRENFEST et al., 2010)

82. MONÓCITOS
MACRÓFAGOS
BMPs

83. (KHISTE; NAIK TARI; TARI, 2013)

85. (CHOUKROUN et al., 2006b)

86. (DOHAN EHRENFEST et al., 2010b)

87. 4 semanas
(KAZEMI et al., 2014)

88. 16 semanas
(KAZEMI et al., 2014)

89. 24 semanas
(KAZEMI et al., 2014)

90. (DOHAN EHRENFEST et al., 2009)

91. (LI et al., 2013)

94. (LEE et al., 2012)

95. (XUAN et al., 2014)

96. Consequências de erros nesta fase:
 centrifugação incompleta;
 dano a elementos celulares;
 hemólise e a perda de amostras.
Gerando novas coletas, elevando o
custo e causando impacto negativo
sobre a satisfação do cliente.

97.  Força centrífuga relativa (RCF),
também conhecida como força
“g”;
 Tempo de centrifugação;
 Tempo até a centrifugação e
temperatura.
PARÂMETROS PARA UMA
CENTRIFUGAÇÃO EFICAZ

98. TC
4 a 10
min
3
m
i
n

99.  Manusear corretamente a centrífuga;
 Realizar manutenção preventiva e
calibração;
 Usar cubetas adequadas ao tamanho
dos tubos, evitando a quebra ou o
deslocamento e má separação da
amostra;
CUIDADOS COM A CENTRÍFUGA

100.  Balancear os tubos para minimizar o risco de
quebra, de acordo com mesmo volume de
aspiração, tubos de tamanhos iguais, tubos do
mesmo material
 Aguardar até que a centrífuga pare
completamente antes de tentar retirar os
tubos. Nunca parar a centrífuga com a mão. A
brusca interrupção, além de hemólise, pode
danificar o rotor.
 Limpar com hipoclorito a 1%.

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