Terapia celular no tratamento de tendinite equina – 2010 Profa. Ana Liz Garcia Alves
Terapia celular no tratamento de tendinite equina Profa. Dra. Ana Liz Garcia Alves Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária Email:  [email_address]
A enfermidade tendínea diminui o desempenho de cavalos atletas e representa um impacto econômico na indústria eqüina.
Transferir a força biomecânica dos músculos para o osso, promovendo a movimentação do esqueleto TFDS
TENDINITES Manifestações clínicas: Alta incidência do envolvimento do TDFS, em terço médio de metacarpo ou junto a bainha sinovial
Incidência de tendinites WILLIANS et al., 2001 ROSS, 2004 1992   N = 1045 (193); 18,5%  2003   N = 1432 (412); 28,8%  LAM et  al . , 2007 Grock, 2010
Tendões: tecido conjuntivo denso Células Fibroblastos /tenoblastos  tenócitos células sinoviais células endoteliais Matriz extracelular 90%
Tendões: células matriz extracelular Água Fibras colágenas direcionadas longitudinalmente ao eixo tendíneo Substância fundamental Glicosaminoglicanas Proteoglicanas Glicoproteínas multiadesivas
Complexo hierárquico H.E. 100x
Propriedades biomecânicas grande resistência a tensão elasticidade suporta até 3% de esforço >3% alterações estruturais >8% rupturas
Lesão tendínea Reparação lenta Baixa qualidade Altas taxas de recidivas  56% (DYSON, 2004)
Fisiopatologia: Lesão com ruptura matriz Hemorragia intra-tendínea Processso inflamatório Proliferação de fibroblastos Angiogênese Produção de colágeno Extrínseca Paratendão
Fisiopatologia: Colágeno imaturo Arquitetura desorganizada Fibras de pequeno calibre Tipo III Maturação: aumento de:  diâmetro das fibras fibras colágenas tipo I nº de ligações estáveis semanas à meses Média: 8 – 12 sem.
REGENERAÇÃO X REPARAÇÃO REPARAÇÃO: reposição com tecido conjuntivo (fibrose; fibroplasia) REGENERAÇÃO: reposição tecidual com igual tipo celular
Implante celular Hipótese:  Implante intra-tendíneo de células-tronco aumente a produção de matriz tendínea, ao invés de tecido cicatricial, proporcionando um retorno a função estrutural tendínea.
Diagnóstico: Exame físico: Inspeção Claudicação Aumento de volume palpação: dor à pressão Ultra-som: localização evolução e tamanho exatos da lesão
Área da lesão = 31,04mm2 Área do tendão = 97mm2 Porcentagem da área de lesão = 30% Esquema do cálculo da porcentagem da área da lesão
Estratégias terapêuticas Fase inflamatória Minimizar inflamação e limitar ação de enzimas proteolíticas Fase fibroblástica Estimular a formação tecidual de boa qualidade Regeneração Fase remodelamento Restabelecer função sem recidiva (atividade física apropriada)
Tratamento: Lesão aguda: GELO (inibe ou reduz o P.I.) vasoconstrição - diminui hemorragia e reduz efeitos de mediadores inflamatórios ativa as endorfinas interrompe espasmo muscular resultante da dor Aplicar por em média 20min, 2 - 3x/dia + bandagem
Hidroterapia: Esteira / Game ready Mikail, 2007 Compressão cíclica em conjunto com água gelada A compressão cíclica estimula a drenagem linfática e auxilia a dirigir o frio em tecidos mais profundos  (DAHLGREN, 2009)
Tratamento : antiinflamatórios não esteróides: Flunixin meglumine Fenilbutazona Ketofen Meloxican esteróides (devem ser evitados): retardam a cicatrização provocam mineralização distrófica (localmente) Dmso: ("capta radicais livres") IV, oral e local
ENGENHARIA TECIDUAL Célula tronco Meio Adequado  Scaffold Fatores de crescimento Franz Marc
Células tronco São células que possuem a capacidade de se dividir dando origem a células semelhantes às progenitoras e de se diferenciar em outros tipos celulares diferenciação replicação célula tronco célula especializada célula tronco Identificada ( FRIEDENSTEIN, 1966 )-  (JOHNSTONE et al, 1998)
Classificação das células tronco quanto a diferenciação
Células tronco pluripotentes induzidas (iPS) São células do organismo adulto que foram reprogramadas geneticamente para se comportar como células pluripotentes
Célula tronco adulta Célula tronco hematopoiética (CTH):  isolada da MO, sangue periférico, sangue do cordão umbilical. Tem a capacidade de originar todos os tipos celulares sanguíneos Célula tronco mesenquimal (CTM):  isoladas da MO, tecido adiposo, tecidos fetais, e outros tecidos adultos. São diferenciadas  in vivo  e  in vitro  em osteoblasto, adipócitos, condroblasto e mioblasto
EMBRIONÁRIAS TOTIPOTENTES Blastocisto Proliferação in vitro sem diferenciação Diferenciadas de acordo com as  condições de cultivo Laboratório de Reprodução Animal FMVZ WAKITANI et al.2003: Formação de tumores
diferença *  Célula tronco adulta  * Célula tronco embrionária  * Pode ser extraída no indivíduo adulto para implante autólogo  * Menor risco da formação de teratomas nos implantes  * Não necessita da destruição obrigatória do embrião (blastocisto) para a sua obtenção  * Por ser pluripotente tem a capacidade de se diferenciar em diversos tipos celulares  * Maior facilidade no cultivo e na diferenciação celular  * Maior resistência a períodos longos de cultura
Células tronco Células embrionárias ? X Células cordão umbilical  ? X Células mesenquimais ? Medula ? X Tecido gorduroso ? Células mononucleares ?
Células mesenquimais   Potencial terapêutico nas lesões ortopédicas  dos eqüinos em função de sua habilidade de  Auto renovação e diferenciação.
Implante celular Qual a fonte celular mais apropriada? O implante deverá ser autólogo? Devemos expandir o número de células coletadas? Qual a melhor via de introdução dessas células? Por quanto tempo duram os efeitos benéficos das terapias? Podemos repetir os procedimentos? Em que fase da tendinite devemos aplicá-las? Qual o volume a ser administrado? O implante pode ser realizados apenas em lesões focais?
Tipo de implante Heterólogo Autólogo
DAVIS (1996) PERÍODO DO IMPLANTE
IMPLANTE CELULAR Células mesenquimal da medula óssea Isolamento e expansão (células mononucleares) 4 X 105 células Transplante imediato – pool celular Cultura e diferenciação 4 – 50 X 106 células Isolamento das células 3 – 4 semanas de cultivo
Coleta de células mesenquimais Sedação Analgesia local Introdução da agulha  Jamshidi  (8G e 5 cm) Coleta de sangue da MO em seringa com heparina Envio da amostra resfriada
Coleta de células mesenquimais
CTM derivadas da medula óssea Separação das células mononucleares em gradiente de densidade (Ficoll Hypaque) Realizado a contagem celular e a viabilidade celular no hemocitômetro As CTM são colocadas em cultura para expansão e isolamento  Meio de cultura é trocado a cada 3 dias (sobrenadante é descartado) Aguarda a confluência mínima de 70% para realizar a tripsinização
Separação da fração mononuclear Ficoll Hypaque:  – Filtragem – Centrifugação refrigerada – Separação Botão celular contendo a fração mononuclear
Identificação celular Citologia Zago&Covas, 20006 Microscopia confocal
Teste de viabilidade celular Azul tripan meta = 95%; média 86% 30µm
Preparo para o implante Volume: 0,7ml suspensão celular diluído em soro autólogo
CTM derivada da medula óssea 100x
Células mesenquimais  em cultura Laboratório de Reprodução Avançada e Terapia Celular FMVZ – UNESP - Botucatu
Coleta do tecido adiposo na base da cauda Tricotomia e anti-sepsia da base da cauda Sedação e bloqueio anestésico local Incisão de aproximadamente 10 cm de comprimento ao lado da base da cauda
Separação da fração vascular estromal Realizado vários cortes no tecido adiposo Adição de solução de 2mg/ml de colagenase tipo 1 Adição de solução 10% de SFB Lavagem  Contagem celular e viabilidade celular
Separação da fração vascular estromal
Plaqueamento das CTM derivadas do tecido adiposo 400x
Plaqueamento das CTM derivadas do tecido adiposo 200x 100x
Implante no local de lesão
Injeção de células mesenquimais no tendão flexor digital superficial
Comparação entre as principais fontes de CTM Medula óssea Tecido adiposo Apresenta maior grau de diferenciação  Separação das células mononucleares em gradiente de densidade (Ficoll Hypaque) Maior concentração de CTM Maior crescimento em cultura  Separação das células mononucleares por digestão enzimática (colagenase tipo 1)
IMPLANTE CELULAR FONTE: Tecido adiposo (TA) Medula óssea (MO) Número de células TA = 6 milhões/ cm3 de tecido  MO = 40 milhões/aspirado Prevalência céls. TA  = 1 / 4000 cels. nucleadas  MO = 1/20000 cels. nucleadas. Aspirado  TA 1500 MO 2000 DAHLGREN et al., JAVMA, 2005 FRISBIE et al., ESVOT 2005
Richardson, L.E. et al.   Stem cells in veterinary medicine – attempts at regenerating equine tendon after injury . TRENDS in Biotechnology, vol.25, n.9, august, 2007. Pool  celular – fonte tecido gorduroso 48 horas para retorno das células ao veterinário EUA Células mesenquimais  - fonte medula óssea 10x106 cels. em cultura ou 50 x 106 cels. 3 semanas para retorno das células ao veterinário INGLATERRA,  EUROPA E AUSTRÁLIA
AÇÃO COMPROVADA DA CTM  fatores de crescimento  (VEGF) Neovascularização imunomodulação Melhora histológica do tecido tendíneo Não  foi provado que a CTM implantada se diferencia no tipo celular do tecido implantado
PLASMA RICO EM PLAQUETAS (PRP) Plaquetas são corpúsculos anucleados, com a forma de disco (2-4 μm), derivadas de células gigantes e multinucleadas da medula óssea, os megacariócitos Fonte autógena de fácil aquisição e de baixo custo Derivada do sangue total e deve conter cerca de 3 a 5 vezes mais plaquetas que os níveis fisiológicos Varia de 100.000 - 350.000 plaquetas/ μL nos eqüinos
PLASMA RICO EM PLAQUETAS Coleta de 81 ml de sangue total (citrato de sódio) Centrifugação Formação de 2 porções: o sobrenadante  e a fração remanescente (PRP) Remoção de 50% do plasma sobrenadante e posterior centrifugação.
PLASMA RICO EM PLAQUETAS A plaqueta está em sua forma inativa Adiciona-se gluconato de cálcio para a ativação das plaquetas Liberam diversos fatores de crescimento (TGFβ, PDGF, EGF, VEGF)
IMPLANTE TENDÍNEO DO PRP Pode ser feito até 3 implantes (com intervalo de 15 a 21 dias) Controle ultrassonográfico (obs. necessidade + aplicações) O volume pode ser distribuídos conforme o tamanho da lesão
CONSTATAÇÕES PRINCIPAIS SOBRE TERAPIA CELULAR NA TENDINITE EQÜINA Realizar o implante entre 30 e 45 dias após lesão Implantar entre 10-30 x 106 células É interessante associar as CTM ao Plasma Rico em Plaquetas (PRP) Não recomendado o implante das células mononucleares (células inflamatórias)
CLÍNICO RESULTADOS FUNCIONAL
Avaliação ultra-sonográfica Doppler Terapia celular 14 dias Terapia celular 21 dias
Avaliação do implante: Biópsia Tendínea
Imunomarca ç ão nuclear para o anticorpo Ki-67 (clone MIB1), BC, DAB contra colora ç ão Hematoxilina, observado ao microsc ó pio  ó ptico 400x. T  –  Grupo tratado. C  –  Grupo controle.  C T Proliferação celular BARREIRA, 2005 – Tese de Dourorado 30µm RESULTADOS
RESULTADOS: Presença de neovasos H.E. 40x H.E. 40x Grupo tratado Grupo controle
Perspectivas Futuras Estágio clínico – avaliação dos efeitos Domínio das diferentes fases do implante Qualidade tecidual Abordagem racional  C él ulas embrion á rias Regeneração com sucesso
Terapia celular
REFERÊNCIAS ALVES, A.L.G. et al. Effects of the betaaminopropionitrile fumarate and exercise on equine tendon healing: gross and histological aspects.  J. Equine Vet. Sci. , v.21, n.7, p.335-340, 2001. ALVES, A.L.G. et al. Protocolo de isolamento de células mononucleares de medula óssea de eqüinos.  Veterinária e Zootecnia,  v. 16, p. 650-655, 2009. ALVES, A.L.G. et al. Tendon splitting surgical treatment on experimental equine acute tendinitis.  Arch. Vet. Sci. , v.7, n.2, p.45-51, 2002. ALVES, A.L.G.  Influência da beta-aminopropionitrila associada à atividade física na reparação de eqüinos após agressão pela colagenase . Análise ultrassonográfica e morfológica. 1998. 92f. Tese (Doutorado) – Faculdade de Medicina, Universidade Estadual Paulista, Botucatu. AVELLA, C.L. et al. Ultrasound evaluation of stem cell treated tendon injuries in the horse: repair or regeneration?  Ultrasound , v.17, p.74-79, 2009. AVELLA, C.S. et al. Ultrasonographic assessment of the superficial digital flexor tendons of National Hunt racehorses in training over two racing seasons.  Equine Vet. J. , v.41, p.449-454, 2009. BARREIRA, A.P.B. et al. Autologous implanto f bone marrow mononuclear cells as treatment of induced equine tendinits.  Intern. J. Appl. Res. Vet. Med. ,   v.6, p.46-54, 2008. BOSCH, G. et al. Effects of platelet-rich plasma on the quality of repair of mechanically induced core lesions in equine superficial digital flexor tendons: a placebo-controlled experimental study.  J. Orthop. Res. ,   v.28, p.211-217,   2009a. doi: 10.1002/jor.20980. Bosch, G., et al. Computerised analysis of standardised ultrasonographic images to monitor the repair of surgically created core lesions in equine superficial digital flexor tendons following treatment with intratendinous platelet rich plasma or placebo.  The Veterinary Journal  2009b, doi:10.1016/j.tvjl.2009.10.014 CAMINOTO, E.H. et al. Ultrasound and immunohistochemical evaluation of the effects of extracorporeal shock wave treatment in the hindlimbs of horses with experimentally induced suspensory ligament desmitis.  Am. J. Vet. Res. , v.66, n.5, p.892-896, 2005. CAPLAN, A.I.; DENNIS, J.E. Mesenchymal stem cells as trophic mediators.  J. Cell Biochem. , v.98, p.1076-1084, 2006. Carvalho, A.M. et al. Isolation and immunophenotypic characterization of mesenchymal stem cells derived from equine species adipose tissue.  Vet. Immunol. Immunopathol. , v.132, p.303-306, 2009.  CARVALHO, A.M.  Implante autólogo de células-tronco mesenquimais do tecido adiposo no tratamento de tendinites experimentais em eqüinos : avaliação clínica, ultrassonográfica, histopatológica e imunoistoquímica. 2009. 134p. Tese (Mestrado) – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista, Botucatu.  CHAMBERLAIN, G. et al. Concise review: mesenchymal stem cells: their phenotype, differentiation capacity, immunological features, and potential for homing.  Stem Cells , v.25, p.2739-2749, 2007.  cROVACE, A. Cell therapy for tendon repair in horses: an experimental study.  Vet. Res. Commun.,  v.31, p.281-283, 2007. DAHLGREN, L.A. et al. Temporal expression of growth factors and matrix molecules in healing tendon lesions.  Journal of orthopaedic research,  v.23, p.84-92, 2005.   DAHLGREN, L.A. Management of tendon injuries. In: ROBINSON, N.E.  Current therapy in equine medicine 6.  Saunders: Elselvier, 2009, Cap.115, p.518-523. DAHLGREN, L.A. Pathobiology of tendon and ligament injuries.  Clinical Techniques in Equine Practice , v.6, n.1, p.168-173, 2007. DEL BUE, M. et al. Equine adipose-tissue derived mesenchymal stem cells and platelet concentrates: their association  in vitro  and  in vivo .  Vet. Res. Commun. , v.32, p.51-55, 2008. DYSON, S.J. 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Tratamento Cirúrgico:   diminuir a inflamação inicial   Drenagem (Splitting) tendíneo Estudar o tamanho da lesão
Tratamento Cirúrgico Splitting Indicado para o tratamento de tendinite crônica Utilizado para a drenagem de hematoma intra-tendíneo Após a cirurgia animal deve utilizar bandagem e permanecer em repouso por duas semanas
Tendinite FDS e espessamento ligamento anular Manifestações clínicas:
Tratamento Cirúrgico: Desmotomia do Anular -  aplicação : tendinite distal ou tenossinovite crônica
Associações terapêuticas Anti-inflamatórios Reabilitação Sinergismo:  tensão mecânica + Proliferação celular
Manipulação física: Exercício Laser Ultra-som Ondas de choque Estímulo elétrico
Atividade   física DAVIS (1996)
REGENERAÇÃO Conceitos atuais: necessidade de descoberta dos fatores que determinam o sinal para a divisão celular de células estáveis e permanentes. Conceitos fixos: determinadas estruturas “nunca regeneram ” Microscopia confocal Elisabeth Ehler  2006

Tratamento de tendinite equina com células tronco

  • 1.
    Terapia celular notratamento de tendinite equina – 2010 Profa. Ana Liz Garcia Alves
  • 2.
    Terapia celular notratamento de tendinite equina Profa. Dra. Ana Liz Garcia Alves Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária Email: [email_address]
  • 3.
    A enfermidade tendíneadiminui o desempenho de cavalos atletas e representa um impacto econômico na indústria eqüina.
  • 4.
    Transferir a forçabiomecânica dos músculos para o osso, promovendo a movimentação do esqueleto TFDS
  • 5.
    TENDINITES Manifestações clínicas:Alta incidência do envolvimento do TDFS, em terço médio de metacarpo ou junto a bainha sinovial
  • 6.
    Incidência de tendinitesWILLIANS et al., 2001 ROSS, 2004 1992 N = 1045 (193); 18,5% 2003 N = 1432 (412); 28,8% LAM et al . , 2007 Grock, 2010
  • 7.
    Tendões: tecido conjuntivodenso Células Fibroblastos /tenoblastos tenócitos células sinoviais células endoteliais Matriz extracelular 90%
  • 8.
    Tendões: células matrizextracelular Água Fibras colágenas direcionadas longitudinalmente ao eixo tendíneo Substância fundamental Glicosaminoglicanas Proteoglicanas Glicoproteínas multiadesivas
  • 9.
  • 10.
    Propriedades biomecânicas granderesistência a tensão elasticidade suporta até 3% de esforço >3% alterações estruturais >8% rupturas
  • 11.
    Lesão tendínea Reparaçãolenta Baixa qualidade Altas taxas de recidivas 56% (DYSON, 2004)
  • 12.
    Fisiopatologia: Lesão comruptura matriz Hemorragia intra-tendínea Processso inflamatório Proliferação de fibroblastos Angiogênese Produção de colágeno Extrínseca Paratendão
  • 13.
    Fisiopatologia: Colágeno imaturoArquitetura desorganizada Fibras de pequeno calibre Tipo III Maturação: aumento de: diâmetro das fibras fibras colágenas tipo I nº de ligações estáveis semanas à meses Média: 8 – 12 sem.
  • 14.
    REGENERAÇÃO X REPARAÇÃOREPARAÇÃO: reposição com tecido conjuntivo (fibrose; fibroplasia) REGENERAÇÃO: reposição tecidual com igual tipo celular
  • 15.
    Implante celular Hipótese: Implante intra-tendíneo de células-tronco aumente a produção de matriz tendínea, ao invés de tecido cicatricial, proporcionando um retorno a função estrutural tendínea.
  • 16.
    Diagnóstico: Exame físico:Inspeção Claudicação Aumento de volume palpação: dor à pressão Ultra-som: localização evolução e tamanho exatos da lesão
  • 17.
    Área da lesão= 31,04mm2 Área do tendão = 97mm2 Porcentagem da área de lesão = 30% Esquema do cálculo da porcentagem da área da lesão
  • 18.
    Estratégias terapêuticas Faseinflamatória Minimizar inflamação e limitar ação de enzimas proteolíticas Fase fibroblástica Estimular a formação tecidual de boa qualidade Regeneração Fase remodelamento Restabelecer função sem recidiva (atividade física apropriada)
  • 19.
    Tratamento: Lesão aguda:GELO (inibe ou reduz o P.I.) vasoconstrição - diminui hemorragia e reduz efeitos de mediadores inflamatórios ativa as endorfinas interrompe espasmo muscular resultante da dor Aplicar por em média 20min, 2 - 3x/dia + bandagem
  • 20.
    Hidroterapia: Esteira /Game ready Mikail, 2007 Compressão cíclica em conjunto com água gelada A compressão cíclica estimula a drenagem linfática e auxilia a dirigir o frio em tecidos mais profundos (DAHLGREN, 2009)
  • 21.
    Tratamento : antiinflamatóriosnão esteróides: Flunixin meglumine Fenilbutazona Ketofen Meloxican esteróides (devem ser evitados): retardam a cicatrização provocam mineralização distrófica (localmente) Dmso: ("capta radicais livres") IV, oral e local
  • 22.
    ENGENHARIA TECIDUAL Célulatronco Meio Adequado Scaffold Fatores de crescimento Franz Marc
  • 23.
    Células tronco Sãocélulas que possuem a capacidade de se dividir dando origem a células semelhantes às progenitoras e de se diferenciar em outros tipos celulares diferenciação replicação célula tronco célula especializada célula tronco Identificada ( FRIEDENSTEIN, 1966 )- (JOHNSTONE et al, 1998)
  • 24.
    Classificação das célulastronco quanto a diferenciação
  • 25.
    Células tronco pluripotentesinduzidas (iPS) São células do organismo adulto que foram reprogramadas geneticamente para se comportar como células pluripotentes
  • 26.
    Célula tronco adultaCélula tronco hematopoiética (CTH): isolada da MO, sangue periférico, sangue do cordão umbilical. Tem a capacidade de originar todos os tipos celulares sanguíneos Célula tronco mesenquimal (CTM): isoladas da MO, tecido adiposo, tecidos fetais, e outros tecidos adultos. São diferenciadas in vivo e in vitro em osteoblasto, adipócitos, condroblasto e mioblasto
  • 27.
    EMBRIONÁRIAS TOTIPOTENTES BlastocistoProliferação in vitro sem diferenciação Diferenciadas de acordo com as condições de cultivo Laboratório de Reprodução Animal FMVZ WAKITANI et al.2003: Formação de tumores
  • 28.
    diferença * Célula tronco adulta * Célula tronco embrionária * Pode ser extraída no indivíduo adulto para implante autólogo * Menor risco da formação de teratomas nos implantes * Não necessita da destruição obrigatória do embrião (blastocisto) para a sua obtenção * Por ser pluripotente tem a capacidade de se diferenciar em diversos tipos celulares * Maior facilidade no cultivo e na diferenciação celular * Maior resistência a períodos longos de cultura
  • 29.
    Células tronco Célulasembrionárias ? X Células cordão umbilical ? X Células mesenquimais ? Medula ? X Tecido gorduroso ? Células mononucleares ?
  • 30.
    Células mesenquimais Potencial terapêutico nas lesões ortopédicas dos eqüinos em função de sua habilidade de Auto renovação e diferenciação.
  • 31.
    Implante celular Quala fonte celular mais apropriada? O implante deverá ser autólogo? Devemos expandir o número de células coletadas? Qual a melhor via de introdução dessas células? Por quanto tempo duram os efeitos benéficos das terapias? Podemos repetir os procedimentos? Em que fase da tendinite devemos aplicá-las? Qual o volume a ser administrado? O implante pode ser realizados apenas em lesões focais?
  • 32.
    Tipo de implanteHeterólogo Autólogo
  • 33.
  • 34.
    IMPLANTE CELULAR Célulasmesenquimal da medula óssea Isolamento e expansão (células mononucleares) 4 X 105 células Transplante imediato – pool celular Cultura e diferenciação 4 – 50 X 106 células Isolamento das células 3 – 4 semanas de cultivo
  • 35.
    Coleta de célulasmesenquimais Sedação Analgesia local Introdução da agulha Jamshidi (8G e 5 cm) Coleta de sangue da MO em seringa com heparina Envio da amostra resfriada
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    Coleta de célulasmesenquimais
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    CTM derivadas damedula óssea Separação das células mononucleares em gradiente de densidade (Ficoll Hypaque) Realizado a contagem celular e a viabilidade celular no hemocitômetro As CTM são colocadas em cultura para expansão e isolamento Meio de cultura é trocado a cada 3 dias (sobrenadante é descartado) Aguarda a confluência mínima de 70% para realizar a tripsinização
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    Separação da fraçãomononuclear Ficoll Hypaque: – Filtragem – Centrifugação refrigerada – Separação Botão celular contendo a fração mononuclear
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    Identificação celular CitologiaZago&Covas, 20006 Microscopia confocal
  • 40.
    Teste de viabilidadecelular Azul tripan meta = 95%; média 86% 30µm
  • 41.
    Preparo para oimplante Volume: 0,7ml suspensão celular diluído em soro autólogo
  • 42.
    CTM derivada damedula óssea 100x
  • 43.
    Células mesenquimais em cultura Laboratório de Reprodução Avançada e Terapia Celular FMVZ – UNESP - Botucatu
  • 44.
    Coleta do tecidoadiposo na base da cauda Tricotomia e anti-sepsia da base da cauda Sedação e bloqueio anestésico local Incisão de aproximadamente 10 cm de comprimento ao lado da base da cauda
  • 45.
    Separação da fraçãovascular estromal Realizado vários cortes no tecido adiposo Adição de solução de 2mg/ml de colagenase tipo 1 Adição de solução 10% de SFB Lavagem Contagem celular e viabilidade celular
  • 46.
    Separação da fraçãovascular estromal
  • 47.
    Plaqueamento das CTMderivadas do tecido adiposo 400x
  • 48.
    Plaqueamento das CTMderivadas do tecido adiposo 200x 100x
  • 49.
  • 50.
    Injeção de célulasmesenquimais no tendão flexor digital superficial
  • 51.
    Comparação entre asprincipais fontes de CTM Medula óssea Tecido adiposo Apresenta maior grau de diferenciação Separação das células mononucleares em gradiente de densidade (Ficoll Hypaque) Maior concentração de CTM Maior crescimento em cultura Separação das células mononucleares por digestão enzimática (colagenase tipo 1)
  • 52.
    IMPLANTE CELULAR FONTE:Tecido adiposo (TA) Medula óssea (MO) Número de células TA = 6 milhões/ cm3 de tecido MO = 40 milhões/aspirado Prevalência céls. TA = 1 / 4000 cels. nucleadas MO = 1/20000 cels. nucleadas. Aspirado TA 1500 MO 2000 DAHLGREN et al., JAVMA, 2005 FRISBIE et al., ESVOT 2005
  • 53.
    Richardson, L.E. etal. Stem cells in veterinary medicine – attempts at regenerating equine tendon after injury . TRENDS in Biotechnology, vol.25, n.9, august, 2007. Pool celular – fonte tecido gorduroso 48 horas para retorno das células ao veterinário EUA Células mesenquimais - fonte medula óssea 10x106 cels. em cultura ou 50 x 106 cels. 3 semanas para retorno das células ao veterinário INGLATERRA, EUROPA E AUSTRÁLIA
  • 54.
    AÇÃO COMPROVADA DACTM fatores de crescimento (VEGF) Neovascularização imunomodulação Melhora histológica do tecido tendíneo Não foi provado que a CTM implantada se diferencia no tipo celular do tecido implantado
  • 55.
    PLASMA RICO EMPLAQUETAS (PRP) Plaquetas são corpúsculos anucleados, com a forma de disco (2-4 μm), derivadas de células gigantes e multinucleadas da medula óssea, os megacariócitos Fonte autógena de fácil aquisição e de baixo custo Derivada do sangue total e deve conter cerca de 3 a 5 vezes mais plaquetas que os níveis fisiológicos Varia de 100.000 - 350.000 plaquetas/ μL nos eqüinos
  • 56.
    PLASMA RICO EMPLAQUETAS Coleta de 81 ml de sangue total (citrato de sódio) Centrifugação Formação de 2 porções: o sobrenadante e a fração remanescente (PRP) Remoção de 50% do plasma sobrenadante e posterior centrifugação.
  • 57.
    PLASMA RICO EMPLAQUETAS A plaqueta está em sua forma inativa Adiciona-se gluconato de cálcio para a ativação das plaquetas Liberam diversos fatores de crescimento (TGFβ, PDGF, EGF, VEGF)
  • 58.
    IMPLANTE TENDÍNEO DOPRP Pode ser feito até 3 implantes (com intervalo de 15 a 21 dias) Controle ultrassonográfico (obs. necessidade + aplicações) O volume pode ser distribuídos conforme o tamanho da lesão
  • 59.
    CONSTATAÇÕES PRINCIPAIS SOBRETERAPIA CELULAR NA TENDINITE EQÜINA Realizar o implante entre 30 e 45 dias após lesão Implantar entre 10-30 x 106 células É interessante associar as CTM ao Plasma Rico em Plaquetas (PRP) Não recomendado o implante das células mononucleares (células inflamatórias)
  • 60.
  • 61.
    Avaliação ultra-sonográfica DopplerTerapia celular 14 dias Terapia celular 21 dias
  • 62.
    Avaliação do implante:Biópsia Tendínea
  • 63.
    Imunomarca ç ãonuclear para o anticorpo Ki-67 (clone MIB1), BC, DAB contra colora ç ão Hematoxilina, observado ao microsc ó pio ó ptico 400x. T – Grupo tratado. C – Grupo controle. C T Proliferação celular BARREIRA, 2005 – Tese de Dourorado 30µm RESULTADOS
  • 64.
    RESULTADOS: Presença deneovasos H.E. 40x H.E. 40x Grupo tratado Grupo controle
  • 65.
    Perspectivas Futuras Estágioclínico – avaliação dos efeitos Domínio das diferentes fases do implante Qualidade tecidual Abordagem racional C él ulas embrion á rias Regeneração com sucesso
  • 66.
  • 67.
    REFERÊNCIAS ALVES, A.L.G.et al. Effects of the betaaminopropionitrile fumarate and exercise on equine tendon healing: gross and histological aspects. J. Equine Vet. Sci. , v.21, n.7, p.335-340, 2001. ALVES, A.L.G. et al. Protocolo de isolamento de células mononucleares de medula óssea de eqüinos. Veterinária e Zootecnia, v. 16, p. 650-655, 2009. ALVES, A.L.G. et al. Tendon splitting surgical treatment on experimental equine acute tendinitis. Arch. Vet. Sci. , v.7, n.2, p.45-51, 2002. ALVES, A.L.G. Influência da beta-aminopropionitrila associada à atividade física na reparação de eqüinos após agressão pela colagenase . Análise ultrassonográfica e morfológica. 1998. 92f. Tese (Doutorado) – Faculdade de Medicina, Universidade Estadual Paulista, Botucatu. AVELLA, C.L. et al. Ultrasound evaluation of stem cell treated tendon injuries in the horse: repair or regeneration? Ultrasound , v.17, p.74-79, 2009. AVELLA, C.S. et al. 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  • 68.
    Tratamento Cirúrgico: diminuir a inflamação inicial Drenagem (Splitting) tendíneo Estudar o tamanho da lesão
  • 69.
    Tratamento Cirúrgico SplittingIndicado para o tratamento de tendinite crônica Utilizado para a drenagem de hematoma intra-tendíneo Após a cirurgia animal deve utilizar bandagem e permanecer em repouso por duas semanas
  • 70.
    Tendinite FDS eespessamento ligamento anular Manifestações clínicas:
  • 71.
    Tratamento Cirúrgico: Desmotomiado Anular - aplicação : tendinite distal ou tenossinovite crônica
  • 72.
    Associações terapêuticas Anti-inflamatóriosReabilitação Sinergismo: tensão mecânica + Proliferação celular
  • 73.
    Manipulação física: ExercícioLaser Ultra-som Ondas de choque Estímulo elétrico
  • 74.
    Atividade física DAVIS (1996)
  • 75.
    REGENERAÇÃO Conceitos atuais:necessidade de descoberta dos fatores que determinam o sinal para a divisão celular de células estáveis e permanentes. Conceitos fixos: determinadas estruturas “nunca regeneram ” Microscopia confocal Elisabeth Ehler 2006

Notas do Editor

  • #26 Teoricamente estas células são idênticas as células-tronco embrionárias, com capacidade para se transformar em todo o tipo de tecido adulto. Foi desenvolvida em 2007, na Universidade de Kyoto e atualmente 2 grupos brasileiros anunciaram o sucesso nessa área (UFRJ e USP com o professor Dimas Tadeu). A técnica consiste na reprogramação das células adultas usando um vírus como cavalo-de-tróia, para inserir nas células adultas quatro fragmentos de DNA capazes de ativar genes normalmente funcionais em células-embrionárias.
  • #27 As células tronco são encontradas em indivíduos adultos em populações extremamente pequenas, variando de uma a sete células tronco em cada 100.000 células. CTH: isolada da MO, sangue periférico, sangue do cordão umbilical. Tem a capacidade de originar todos os tipos celulares sanguíneos CTM: na espécie eqüina já foram isoladas da MO, tecido adiposo, sangue, cordão umbilical e sangue do cordão umbilical. Tem como característica a aderência ao plástico quando em cultura. São diferenciadas em osteoblasto, adipócitos, condrócitos.
  • #56 TGF-β Fator de crescimento beta transformante VEGF Fator de crescimento endotelial vascular bFGF Fator de crescimento fibroblastico básico EGF Fator de crescimento epidérmico CTGF Fator de crescimento do tecido conjuntivo IGF-1 Fator de crescimento semelhante a insulina 1 PDGF Fator de crescimento derivado das plaquetas
  • #58 TGF-β Fator de crescimento beta transformante VEGF Fator de crescimento endotelial vascular bFGF Fator de crescimento fibroblastico básico EGF Fator de crescimento epidérmico CTGF Fator de crescimento do tecido conjuntivo IGF-1 Fator de crescimento semelhante a insulina 1 PDGF Fator de crescimento derivado das plaquetas
  • #67 Todas as escolhas irão definir o seu destino…