A missão do Núcleo de Atendimento à Educação de Gênero e Sexualidade - NADGS é implementar políticas públicas relativas às questões de gênero e sexualidade no processo educacional do Distrito Federal, em consonância com o Programa Nacional de Direitos Humanos e o Plano Nacional de Políticas para Mulheres, a partir do entendimento que existem fenômenos histórico-sociais como racismo, sexismo e homofobia.
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
Plano de Ação - NADGS
1.
2. A missão do Núcleo de Atendimento à
Educação de Gênero e Sexualidade - NADGS
é implementar políticas públicas relativas às
questões de gênero e sexualidade no
processo educacional do Distrito Federal, em
consonância com o Programa Nacional de
Direitos Humanos e o Plano Nacional de
Políticas para Mulheres, a partir do
entendimento que existem fenômenos
histórico-sociais como racismo, sexismo e
homofobia.
3. O espaço escolar constitui-se no ambiente
de convivência de maior manifestação das
pressões sociais para que nossa
sexualidade se realize conforme o que
“naturalmente” se espera nas relações
entre estudantes, familiares, docentes e
equipe técnica por se tratar de um
contexto privilegiado de aprendizado de
pautas de convivência social e de
desenvolvimento de habilidades, dentre
elas, os modos de compreender a
diversidade de gênero e sexualidade.
4. A questão de gênero a ser trabalhada em
sala de aula, deve começar pelo
entendimento de como esse conceito
ganhou contornos políticos. Formulado nos
anos 1970 com profunda influência do
pensamento feminista, o conceito de
gênero foi criado para distinguir a
dimensão biológica da dimensão social,
baseando-se no raciocínio de que há
machos e fêmeas na espécie humana
5. • Fruto de processos históricos, sociais e
culturais, gênero, identidade, sexualidade e
orientação sexual, além de fortemente
relacionados requerem contribuições analíticas
que considerem perspectivas multidisciplinares
e, ao mesmo tempo, as considerem no plano da
ética e dos direitos humanos, numa perspectiva
emancipatória.
• A perspectiva de gênero também está presente
nas questões mais diretamente ligadas à
sexualidade humana. Essa presença se
manifesta nas relações cotidianas e na vivência
da sexualidade.
6. • Em cada período histórico e em cada
cultura, algumas expressões do
masculino e do feminino são dominantes
e servem como referência ou modelo,
não significando que devam ser tomadas
como paradigmas.
7. Se as relações entre homens e
mulheres são um fenômeno de
ordem cultural, podem ser
transformadas, sendo
fundamental o papel da educação
nesse sentido.
8. Por meio da educação podem ser
construídos valores,
compreensões e regras de
comportamento em relação ao
conceito de gênero e do que
venha a ser mulher ou homem em
uma sociedade.
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10. O conceito de gênero também
permite pensar nas diferenças
sem transformá-las em
desigualdades, ou seja, sem que
as diferenças sejam ponto de
partida para a discriminação.
11. A superação das discriminações implica a
elaboração de políticas públicas
específicas e articuladas. As questões
relativas às mulheres e aos homossexuais
masculinos e femininos, não apenas
explicitam práticas preconceituosas e
discriminatórias – misoginia, sexismo,
homofobia, lesbofobia, transfobia – que
existem no interior da nossa sociedade,
mas também indicam que essas mesmas
práticas vêm sofrendo transformações em
função da atuação dos próprios
movimentos sociais feministas e LGBT.
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13. • GÊNERO significa que homens e
mulheres são produtos da realidade
social e não decorrência da anatomia de
seus corpos.
• IDENTIDADE DE GÊNERO diz
respeito à percepção subjetiva de ser
masculino ou feminino, conforme os
atributos, os comportamentos e os
papéis convencionalmente
estabelecidos para homens e mulheres.
14. • ORIENTAÇÃO SEXUAL se refere ao sexo
das pessoas que elegemos como objeto de
desejo e afeto. Hoje são reconhecidos três
tipos de orientação sexual:
- a heterossexualidade (atração física e
emocional pelo “sexo oposto”)
- a homossexualidade (atração física e
emocional pelo “mesmo sexo”)
- a bissexualidade (atração física e
emocional tanto pelo “mesmo sexo” quanto
pelo “sexo oposto”).
15. • SEXUALIDADE é um conceito dinâmico que vai
evolucionando e está sujeito a diversos usos, múltiplas
e contraditórias interpretações, e que se encontra
sujeito a debates e a disputas políticas, pois se refere
às elaborações culturais sobre os prazeres e os
intercâmbios sociais e corporais
• HOMOFOBIA é o termo usado para se referir ao
desprezo e ao ódio às pessoas com orientação sexual
diferente da heterossexual.
• SEXISMO é a atitude preconceituosa que prescreve
para homens e mulheres papéis e conduta
diferenciada de acordo com o gênero atribuído a cada
um, subordinando o feminino ao masculino.
16. A invisibilidade da temática, por
parte de educadoras e educadores e
de todas as autoridades do sistema
educacional, concorre
consideravelmente para que a
violência se perpetue.
17. Muita gente vê nisso uma ameaça à
família, aos valores morais, à própria
vida em sociedade. É preciso questionar
esta visão, e refletir sobre como o
silêncio em relação a situações de
discriminação por preconceito e
violência de gênero contribui para a
reprodução de uma ordem desigual e
injusta.
18. Nossas ações estão em consonância com
o Programa Nacional de Direitos
Humanos e o Plano Nacional de
Políticas para as Mulheres, voltadas
para a educação inclusiva e não sexista,
que tem por objetivo garantir um sistema
educacional não discriminatório, que não
reproduza estereótipos de
gênero, raça e etnia
19. “[...] para odiar, as pessoas
precisam aprender, e se podem
aprender a odiar, podem ser
ensinadas a amar”
Nelson Mandela