1. O documento discute a pesquisa participante, resumindo suas principais características e críticas à pesquisa tradicional.
2. A pesquisa participante surgiu como uma alternativa à pesquisa tradicional nas ciências sociais, visando maior envolvimento da comunidade nos processos de pesquisa.
3. O autor discute os diferentes tipos de pesquisa, incluindo pesquisa teórica, metodológica, empírica e prática, defendendo uma abordagem que integre todos esses aspectos de forma participativa.
Percebe-se uma grande preocupação quanto ao desempenho acadêmico em relação à cultura individual do estudante de nível superior diante de uma pesquisa participativa. Deste modo, faz-se necessária a introdução do processo de aprendizagem como algo natural dentro do meio científico, já que esse tipo de intervenção existe rotineiramente a fim de que o indivíduo pensante saiba intervir não só na sua realidade, mas também mudar o meio em que está inserido. Identificar os determinantes do desempenho educacional na formação docente dos acadêmicos com a pesquisa participativa. Trata-se de um estudo com delineamento descritivo, observacional do tipo retrospectivo, considerando como variáveis: individualidade, coletividade e os determinantes do desempenho educacional. Os dados foram analisados por meio dos diferentes tipos de pesquisa: participativa/participante, de intervenção e pesquisa-ação, nos quais foi identificado o impacto da disponibilidade e qualidade dos serviços educacionais, as atratividades no mercado de trabalho e a influência dos recursos familiares. Espera-se que, com a introdução do processo de aprendizagem na formação docente os acadêmicos tornem-se indivíduos pensantes capazes de intervir na própria realidade quanto no meio em que está inserido.
Percebe-se uma grande preocupação quanto ao desempenho acadêmico em relação à cultura individual do estudante de nível superior diante de uma pesquisa participativa. Deste modo, faz-se necessária a introdução do processo de aprendizagem como algo natural dentro do meio científico, já que esse tipo de intervenção existe rotineiramente a fim de que o indivíduo pensante saiba intervir não só na sua realidade, mas também mudar o meio em que está inserido. Identificar os determinantes do desempenho educacional na formação docente dos acadêmicos com a pesquisa participativa. Trata-se de um estudo com delineamento descritivo, observacional do tipo retrospectivo, considerando como variáveis: individualidade, coletividade e os determinantes do desempenho educacional. Os dados foram analisados por meio dos diferentes tipos de pesquisa: participativa/participante, de intervenção e pesquisa-ação, nos quais foi identificado o impacto da disponibilidade e qualidade dos serviços educacionais, as atratividades no mercado de trabalho e a influência dos recursos familiares. Espera-se que, com a introdução do processo de aprendizagem na formação docente os acadêmicos tornem-se indivíduos pensantes capazes de intervir na própria realidade quanto no meio em que está inserido.
Trabalho realizado para a disciplina Pesquisa em Educação I no Mestrado em Educação, sobre planejamento de pesquisas qualitativas, análise do 7º capítulo do livro de Alda Alves-Mazzoti.
Sugestões para elaboração de projeto de pesquisa qualitativaLucinea Lima Lacerda
Elaboração de um projeto de pesquisa qualitativa.
Seções de um projeto de pesquisa qualitativa.
Referência de autores de pesquisa qualitativa.
O que é uma pesquisa qualitativa?
Métodos e Técnicas de Pesquisa: O Estudo de CasoJoão Uchôa
Trabalho realizado para a disciplina Métodos e Técnicas de Pesquisa, ministrado por Mônica Fontana, do curso de Publicidade e Propaganda, 5º período, na AESO - Faculdades Integradas Barros Melo.
Referências
GOHN, Maria da Glória. Educação não-formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas. Ensaio: aval.pol.públ.Educ., Rio de Janeiro, v. 14, n. 50, mar. 2006 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40362006000100003&lng=pt&nrm=iso>.
MPEMC AULA 11 e 12: Ensino de Ciências na sala de aula / Práticas científicas...profamiriamnavarro
Metodologia e Prática do Ensino da
Matemática e Ciências
Aula 11: Ensino de Ciências na sala de aula
Aula 12: Práticas científicas nas aulas de Ciências Naturais
Trabalho realizado para a disciplina Pesquisa em Educação I no Mestrado em Educação, sobre planejamento de pesquisas qualitativas, análise do 7º capítulo do livro de Alda Alves-Mazzoti.
Sugestões para elaboração de projeto de pesquisa qualitativaLucinea Lima Lacerda
Elaboração de um projeto de pesquisa qualitativa.
Seções de um projeto de pesquisa qualitativa.
Referência de autores de pesquisa qualitativa.
O que é uma pesquisa qualitativa?
Métodos e Técnicas de Pesquisa: O Estudo de CasoJoão Uchôa
Trabalho realizado para a disciplina Métodos e Técnicas de Pesquisa, ministrado por Mônica Fontana, do curso de Publicidade e Propaganda, 5º período, na AESO - Faculdades Integradas Barros Melo.
Referências
GOHN, Maria da Glória. Educação não-formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas. Ensaio: aval.pol.públ.Educ., Rio de Janeiro, v. 14, n. 50, mar. 2006 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40362006000100003&lng=pt&nrm=iso>.
MPEMC AULA 11 e 12: Ensino de Ciências na sala de aula / Práticas científicas...profamiriamnavarro
Metodologia e Prática do Ensino da
Matemática e Ciências
Aula 11: Ensino de Ciências na sala de aula
Aula 12: Práticas científicas nas aulas de Ciências Naturais
A pesquisa educacional brasileira foi fundada, nos anos 40, sob a égide do Positivismo. Pretendia-se neutra e, portanto, não disponibilizava espaço para a práxis na consecução das suas investigações. Incapaz de propor soluções efetivas aos problemas educacionais do país, o Paradigma Positivista foi substituído, na década de 1970, pelo de matriz fenomenológica. Franca reação — Revolução — à escola teórica anterior, o Paradigma Fenomenológico comportava alguma subjetividade, mas se predispunha contrariamente a qualquer tipo de intervenção metodológica na realidade pesquisada. Para suprir esta lacuna, uma década depois, veio o Marxismo a propor o seu Materialismo Histórico Dialético, cuja ênfase na práxis e na intervenção social tornava-o perfeito para a investigação no campo da Educação.
A reflexão acerca dos pressupostos teóricos e paradigmas aqui apresentadas foram desenvolvidas a partir do livro de Burrel & Morgan (G, BURREL.; MORGAN, G. Paradigms and Organizational Analysis. London: Heineman, 1979).
As matrizes teóricas apresentadas operam como tipos ideais e são mapas dispostos a ajudar a situar os conjuntos de teorias e conceitos a serem usados na pesquisa acadêmica em ciências humanas.
Os modelos aqui propostos não pretendem esgotar as reflexões de cunho metodológico/teórico, mas sim estimular a reflexão sobre o rigor no uso dos referenciais teóricos.
Resumo do artigo “apontamentos sobre a história da psicologia social no Brasil”SamaraFernandes51
Nessa apresentação apresentamos pontos principais do artigo supracitado.
Texto: CORDEIRO, M. P.; SPINK, M. J. P. Apontamentos sobre a história da Psicologia Social no Brasil. Estudos e Pesquisas em Psicologia, v. 18, n. 4, p. 1068-1086, 2018. (Link: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/epp/v18nspe/v18nspea03.pdf)
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Pesquisa Participante
1. PESQUISA PARTICIPANTE: saber pensar e intervir
juntos
PhD em Sociologia pela
Universidade de Saarbrücken,
Alemanha, 1967-1971, e pós-
doutor pela University of
California at Los Angeles
(UCLA), 1999 - 2000.
Professor Titular Aposentado e
Professor Emérito da
Universidade de Brasília (UnB),
Departamento de Sociologia.
Áreas de atuação sistemáticas
são: POLÍTICA SOCIAL
Pedro Demo
(Educação) e METODOLOGIA
CIENTÍFICA.
2. Algumas considerações...
Pesquisa Participante (PP): retorno ao texto
publicado em 1984 – SENAC;
Pós-modernidade: pesquisa-ação, pesquisa
participante – revisões;
PP retoma fôlego: multiculturalidade,
reconhecimento, alternativas ao estilo da
“globalização não-hegemônica;
PP surgiu sobretudo na esfera da educação –
referência nos processos emancipatórios em geral;
Hall (1981), década de 70, interesse em torno da PP.
Brasil: surge no contexto da abertura democrática
voltada à educação e às ciências sociais.
3. I. Pesquisa & Participação
“ A atividade básica da ciência é pesquisa. (...) existe o fenômeno
fundamental da gestação do conhecimento”. (DEMO, p.22, 1995);
O conhecimento apresenta potencialidade disruptiva e ao mesmo tempo
politicidade própria – processo de construção e descontrução;
A importância metodológica e sobretudo política da PP para o
conhecimento;
Princípios da pesquisa:
Científico – metodológico e epistemológico...
Educativo – formativo, questionamentos, autonomia crítica...
• Crítica a condução das pesquisas na academia: estereótipo americano,
ambiente positivista;
• A PP reivindicou a imersão da prática: nada é melhor para boa prática do
que boa teoria e vice-versa;
4. A PP e as ideologias em jogo – ideologia
discutível – controlar a ideologia.
Ciências Naturais (ideologia extrínseca), Ciências Sociais (ideologia
intrínseca): insustentável – pesquisa multicultural;
A ideologia é dinâmica necessária e intrínseca do fenômeno do
poder;
O contexto histórico da PP nas realidades humanas: conhecer,
pensar e intervir – cidadania;
Conhecimento científico X insenção ideológica – distante da área
social.
“ O CONTROLE DA IDEOLOGIA (NÃO SUA ELIMINAÇÃO) ESTÁ
ENTRE OS COMPROMISSOS METODOLÓGICOS MAIS
FUNDAMENTAIS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS, AINDA QUE SEMPRE
INCONCLUSO”. (DEMO, p.23, 2008).
5. II. Pesquisa Teórica
Não há ciência sem o adequado movimento teórico, não há
APENAS pesquisa teórica;
É MISTER ATENTAR-SE PARA:
Indigestão teórica: tendência a simples críticas das propostas alheias,
subjetivismo, teoricismo sem apresentar contraproposta.
Negação teórica ou demissão teórica: não existe evidência
empírica. Podemos vislumbrar a teoria como nosso diálogo científico
interminável com a realidade... (DEMO, 2008).
CONSTRUINDO O TRABALHO TEÓRICO:
Quadros de referência;
Compreensão dos clássicos;
Domínio relativo da produção vigente;
Reflexão teórica elaborada;
A crítica teórica;
6. III. Pesquisa Metodológica
A metodologia é tendencialmente indagação de estilo teórico e varia
conforme a visão teórica respectiva;
Não há amadurecimento científico adequado sem amadurecimento
metodológico;
Profusão de metodologias nas Ciências Sociais: positivistas e
alternativas – qualidade espistemológica da discussão?
PESQUISAS METODOLÓGICAS A CITAR:
Alternativas metodológicas: o diálogo constante;
O espírito crítico: a luta contra o argumento da autoridade,
dogmatismos, fechamentos ideológicos;
Controlar a ideologia: “política social do conhecimento”;
Originalidade científica: a promessa. “Urge inventar coisas novas,
alternativas, utopias, para além dos horizontes cansados em que
vivemos.” (SANTOS, apud DEMO p. 36, 2008).
7. IV. Pesquisa Empírica
É a pesquisa mais usual nas Ciências Sociais;
Caracteriza-se pela experimentação da realidade, lançando mão de todas as
técnicas de coleta, mensuração e manipulação de dados e fatos;
Trouxe a necessidade do contato direto entre o sujeito e objeto, sem esconder a
crítica contra análises feitas longe da realidade ou demasiadamente subjetivas;
Seu grande valor é a produção de análises experimentalmente testadas;
O descrédito à pesquisa empírica: o risco de ser acometida pelo vício do
empirismo e quando predomina a unilateralidade;
Dimensões qualitativas em padrões rígidos quantitativos: “...a realidade social é
incrivelmente mais rica e exuberante do que as mensurações que possamos
inventar.” (DEMO, p. 39, 2008).
8. V. Pesquisa Prática
Contém elementos da empírica, pelo menos no sentido do teste da realidade
concreta, mas a ultrapassa de longe com referência o conceito de práticas (práxis)
que é sempre político-ideológico;
Pesquisa prática não substitui as outras;
A pesquisa coloca-se ostensivamente a serviço de uma ideologia;
A pesquisa prática serve a incontáveis farsas, mas que não subtraem seu valor;
Ciência comprometida não precisa necessariamente comprometer-se com os
oprimidos. Muito mais naturalmente comprometer-se com os opressores;
A PP pode ser alocada dentro do espaço da pesquisa prática, como corrente
específica, embora prefiramos colocar ambas como sinônimas;
Na PP, espera-se do pesquisador “identificação ideológica”,que faça parte do
projeto comunitário, ainda que não faça seja “comunitário”, esta prática é essencial.
9. Sobre a Pesquisa Prática
É gênero de pesquisa/considera outros gêneros que tem sua razão de ser –
não substitui os outros;
O lado prático: amadurecimento, experimentos X dogmatismos, ativismos;
É referência na validez de pesquisar a realidade;
Nem toda PP pode representar condição absoluta em processos
participativos;
A PP não deve ser subterfúgio para pesquisadores mal formados, sem bases
teóricas;
A PP recoloca a prática e apresenta novas alternativas de pesquisar na
esfera das Ciências Sociais.
13. 1.REPULSA POR PARTE DA PP
NA LITERATURA SOBRE PP, O AUTOR
HALL (1975), APRESENTOU QUATRO
DEFEITOS DA PESQUISA TRADICIONAL:
14. 2. QUESTIONAMENTO DA
PESQUISA TRADICIONAL.
Ainda HALL (1978), APONTA TRÊS ASPIRAÇÕES BÁSICAS DO
MOVIMENTO DA PP:
TANDON – Aponta duas idéias-força que motivaram o
surgimento da PP;
Para SALINAS (1997)
LE BROTERF - (1979)
OQUIST (1978) -Este autor aponta para três posturas
epistemológicas como contrárias a PP:
17. III. Elementos metodológicos da
Pesquisa Participante
•Teoria pode ser absoluta, abstrata, utópica e
universalizante;
• Prática relativa, concreta, realizada, particular.
Uma não existe sem a outra, mas cada uma possui
densidade própria, o que possibilita o
relacionamento dinâmico.
18. Benefícios da prática
Traz novas dimensões ao conhecimento científico-
social, que são essenciais para sua construção.
a) Obriga a revisão teórica;
b) Leva o cientista a “sujar as mãos”;
c) Assume opção ideológica;
d) Torna a teoria muito mais produtiva;
e) Submete a teoria ao teste da modéstia;
f) Leva o questionamento constante da formação
acadêmica.
19. 1. Como se entende a Pesquisa
Participante
Segundo Hall, a “PP é descrita de modo mais
comum como atividade integrada que combina
investigação social, trabalho educacional e ação”.
(p.93).
MacCall une a trilogia: pesquisa,
educação/treinamento e organização.
A combinação destes elementos em processo inter-
relacionado ocasionou tanto estímulo quanto
dificuldade para entendê-la.
20. 2. Princípios da pesquisa
participante
Todosos métodos de pesquisa estão impregnados
de implicações ideológicas;
O processo de pesquisa não pode esgotar-se em
produto acadêmico;
A comunidade deve ser envolvida no processo
inteiro;
Retorno da pesquisa ao povo/comunidade.
21. 3. Fases da Pesquisa Participante
1ª fase - “exploração” geral da comunidade;
2ª fase - identificação das necessidades básicas;
3ª fase: elaboração de estratégia educativa.
Neste processo de três fases, há também,
momentos de retroalimentação.