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PESQUISA PARTICIPANTE: saber pensar e intervir
                  juntos
              PhD em Sociologia pela
             Universidade de Saarbrücken,
             Alemanha, 1967-1971, e pós-
             doutor pela University of
             California at Los Angeles
             (UCLA), 1999 - 2000.

             Professor Titular Aposentado e
             Professor Emérito da
             Universidade de Brasília (UnB),
             Departamento de Sociologia.

              Áreas de atuação sistemáticas
             são: POLÍTICA SOCIAL
Pedro Demo
             (Educação) e METODOLOGIA
             CIENTÍFICA.
Algumas considerações...
 Pesquisa     Participante (PP): retorno ao texto
  publicado em 1984 – SENAC;
 Pós-modernidade:           pesquisa-ação,       pesquisa
  participante – revisões;
 PP        retoma         fôlego:     multiculturalidade,
  reconhecimento,       alternativas    ao    estilo   da
  “globalização não-hegemônica;
 PP surgiu sobretudo na esfera da educação –
  referência nos processos emancipatórios em geral;
 Hall (1981), década de 70, interesse em torno da PP.
 Brasil: surge no contexto da abertura democrática
  voltada à educação e às ciências sociais.
I. Pesquisa & Participação
   “ A atividade básica da ciência é pesquisa. (...) existe o fenômeno
    fundamental da gestação do conhecimento”. (DEMO, p.22, 1995);

   O conhecimento apresenta potencialidade disruptiva e ao mesmo tempo
    politicidade própria – processo de construção e descontrução;

   A importância metodológica e sobretudo política da PP para o
    conhecimento;

 Princípios da pesquisa:
 Científico – metodológico e epistemológico...
 Educativo – formativo, questionamentos, autonomia crítica...


•   Crítica a condução das pesquisas na academia:      estereótipo americano,
    ambiente positivista;

•   A PP reivindicou a imersão da prática: nada é melhor para boa prática do
    que boa teoria e vice-versa;
A PP e as ideologias em jogo – ideologia
             discutível – controlar a ideologia.
   Ciências Naturais (ideologia extrínseca), Ciências Sociais (ideologia
    intrínseca): insustentável – pesquisa multicultural;

   A ideologia é dinâmica necessária e intrínseca do fenômeno do
    poder;

   O contexto histórico da PP nas realidades humanas: conhecer,
    pensar e intervir – cidadania;

   Conhecimento científico X insenção ideológica – distante da área
    social.

“ O CONTROLE DA IDEOLOGIA (NÃO SUA ELIMINAÇÃO) ESTÁ
  ENTRE   OS     COMPROMISSOS      METODOLÓGICOS  MAIS
  FUNDAMENTAIS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS, AINDA QUE SEMPRE
  INCONCLUSO”. (DEMO, p.23, 2008).
II. Pesquisa Teórica
   Não há ciência sem o adequado movimento teórico, não há
    APENAS pesquisa teórica;

      É MISTER ATENTAR-SE PARA:
 Indigestão teórica: tendência a simples críticas das propostas alheias,
  subjetivismo, teoricismo sem apresentar contraproposta.
 Negação teórica ou demissão teórica: não existe evidência
  empírica. Podemos vislumbrar a teoria como nosso diálogo científico
  interminável com a realidade... (DEMO, 2008).

       CONSTRUINDO O TRABALHO TEÓRICO:
   Quadros de referência;
   Compreensão dos clássicos;
   Domínio relativo da produção vigente;
   Reflexão teórica elaborada;
   A crítica teórica;
III. Pesquisa Metodológica
 A metodologia é tendencialmente indagação de estilo teórico e varia
  conforme a visão teórica respectiva;
 Não há amadurecimento científico adequado sem amadurecimento
  metodológico;
 Profusão de metodologias nas Ciências Sociais: positivistas e
  alternativas – qualidade espistemológica da discussão?


                 PESQUISAS METODOLÓGICAS A CITAR:
   Alternativas metodológicas: o diálogo constante;
   O espírito crítico: a luta contra o argumento da autoridade,
    dogmatismos, fechamentos ideológicos;
   Controlar a ideologia: “política social do conhecimento”;
   Originalidade científica: a promessa. “Urge inventar coisas novas,
    alternativas, utopias, para além dos horizontes cansados em que
    vivemos.” (SANTOS, apud DEMO p. 36, 2008).
IV. Pesquisa Empírica
   É a pesquisa mais usual nas Ciências Sociais;

   Caracteriza-se pela experimentação da realidade, lançando mão de todas as
    técnicas de coleta, mensuração e manipulação de dados e fatos;

   Trouxe a necessidade do contato direto entre o sujeito e objeto, sem esconder a
    crítica contra análises feitas longe da realidade ou demasiadamente subjetivas;

   Seu grande valor é a produção de análises experimentalmente testadas;

   O descrédito à pesquisa empírica: o risco de ser acometida pelo vício do
    empirismo e quando predomina a unilateralidade;

   Dimensões qualitativas em padrões rígidos quantitativos: “...a realidade social é
    incrivelmente mais rica e exuberante do que as mensurações que possamos
    inventar.” (DEMO, p. 39, 2008).
V. Pesquisa Prática
   Contém elementos da empírica, pelo menos no sentido do teste da realidade
    concreta, mas a ultrapassa de longe com referência o conceito de práticas (práxis)
    que é sempre político-ideológico;

   Pesquisa prática não substitui as outras;

   A pesquisa coloca-se ostensivamente a serviço de uma ideologia;

   A pesquisa prática serve a incontáveis farsas, mas que não subtraem seu valor;

   Ciência comprometida não precisa necessariamente comprometer-se com os
    oprimidos. Muito mais naturalmente comprometer-se com os opressores;

   A PP pode ser alocada dentro do espaço da pesquisa prática, como corrente
    específica, embora prefiramos colocar ambas como sinônimas;

   Na PP, espera-se do pesquisador “identificação ideológica”,que faça parte do
    projeto comunitário, ainda que não faça seja “comunitário”, esta prática é essencial.
Sobre a Pesquisa Prática
   É gênero de pesquisa/considera outros gêneros que tem sua razão de ser –
    não substitui os outros;

   O lado prático: amadurecimento, experimentos X dogmatismos, ativismos;

   É referência na validez de pesquisar a realidade;

   Nem toda PP pode representar condição absoluta em processos
    participativos;

   A PP não deve ser subterfúgio para pesquisadores mal formados, sem bases
    teóricas;

   A PP recoloca a prática e apresenta novas alternativas de pesquisar na
    esfera das Ciências Sociais.
Características das Pesquisas:
CAPÍTULO II

DECEPÇÃO DA PESQUISA TRADICIONAL.
            (p.49-74)
IDÉIA DO TEXTO
1.REPULSA POR PARTE DA PP

 NA LITERATURA SOBRE PP, O AUTOR
 HALL (1975), APRESENTOU QUATRO
 DEFEITOS DA PESQUISA TRADICIONAL:
2. QUESTIONAMENTO DA
       PESQUISA TRADICIONAL.
   Ainda HALL (1978), APONTA TRÊS ASPIRAÇÕES BÁSICAS DO
    MOVIMENTO DA PP:
   TANDON – Aponta duas idéias-força que motivaram o
    surgimento da PP;
   Para SALINAS (1997)
   LE BROTERF - (1979)
   OQUIST (1978) -Este autor aponta para três posturas
    epistemológicas como contrárias a PP:
Vícios    que merecem críticas:

 1. (a)
 2. (b)
 3. (c)
 4. (d)
3. INUTILIDADE RELATIVA DAS
      CIÊNCIAS SOCIAIS


- Críticas as ciências sociais
III. Elementos metodológicos da
Pesquisa Participante

•Teoria  pode ser absoluta, abstrata, utópica e
universalizante;

•   Prática  relativa, concreta, realizada, particular.

Uma não existe sem a outra, mas cada uma possui
densidade   própria,   o    que   possibilita o
relacionamento dinâmico.
Benefícios da prática
 Traz  novas dimensões ao conhecimento científico-
  social, que são essenciais para sua construção.

a) Obriga a revisão teórica;
b) Leva o cientista a “sujar as mãos”;
c) Assume opção ideológica;
d) Torna a teoria muito mais produtiva;
e) Submete a teoria ao teste da modéstia;
f) Leva o questionamento constante da formação
   acadêmica.
1. Como se entende a Pesquisa
Participante
 Segundo  Hall, a “PP é descrita de modo mais
 comum como atividade integrada que combina
 investigação social, trabalho educacional e ação”.
 (p.93).

 MacCall    une     a     trilogia:      pesquisa,
 educação/treinamento e organização.

A  combinação destes elementos em processo inter-
 relacionado ocasionou tanto estímulo quanto
 dificuldade para entendê-la.
2. Princípios da pesquisa
                 participante
 Todosos métodos de pesquisa estão impregnados
 de implicações ideológicas;

O  processo de pesquisa não pode esgotar-se em
 produto acadêmico;

A  comunidade deve ser envolvida no processo
 inteiro;

 Retorno   da pesquisa ao povo/comunidade.
3. Fases da Pesquisa Participante
 1ª   fase - “exploração” geral da comunidade;

 2ª   fase - identificação das necessidades básicas;

 3ª   fase: elaboração de estratégia educativa.

   Neste processo de três fases, há também,
  momentos de retroalimentação.
Obrigada pela atenção!!!

              Ana Paula
                Bárbara
               Elizabeth
                  Fátima

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Pesquisa Participante

  • 1. PESQUISA PARTICIPANTE: saber pensar e intervir juntos PhD em Sociologia pela Universidade de Saarbrücken, Alemanha, 1967-1971, e pós- doutor pela University of California at Los Angeles (UCLA), 1999 - 2000. Professor Titular Aposentado e Professor Emérito da Universidade de Brasília (UnB), Departamento de Sociologia. Áreas de atuação sistemáticas são: POLÍTICA SOCIAL Pedro Demo (Educação) e METODOLOGIA CIENTÍFICA.
  • 2. Algumas considerações...  Pesquisa Participante (PP): retorno ao texto publicado em 1984 – SENAC;  Pós-modernidade: pesquisa-ação, pesquisa participante – revisões;  PP retoma fôlego: multiculturalidade, reconhecimento, alternativas ao estilo da “globalização não-hegemônica;  PP surgiu sobretudo na esfera da educação – referência nos processos emancipatórios em geral;  Hall (1981), década de 70, interesse em torno da PP.  Brasil: surge no contexto da abertura democrática voltada à educação e às ciências sociais.
  • 3. I. Pesquisa & Participação  “ A atividade básica da ciência é pesquisa. (...) existe o fenômeno fundamental da gestação do conhecimento”. (DEMO, p.22, 1995);  O conhecimento apresenta potencialidade disruptiva e ao mesmo tempo politicidade própria – processo de construção e descontrução;  A importância metodológica e sobretudo política da PP para o conhecimento;  Princípios da pesquisa:  Científico – metodológico e epistemológico...  Educativo – formativo, questionamentos, autonomia crítica... • Crítica a condução das pesquisas na academia: estereótipo americano, ambiente positivista; • A PP reivindicou a imersão da prática: nada é melhor para boa prática do que boa teoria e vice-versa;
  • 4. A PP e as ideologias em jogo – ideologia discutível – controlar a ideologia.  Ciências Naturais (ideologia extrínseca), Ciências Sociais (ideologia intrínseca): insustentável – pesquisa multicultural;  A ideologia é dinâmica necessária e intrínseca do fenômeno do poder;  O contexto histórico da PP nas realidades humanas: conhecer, pensar e intervir – cidadania;  Conhecimento científico X insenção ideológica – distante da área social. “ O CONTROLE DA IDEOLOGIA (NÃO SUA ELIMINAÇÃO) ESTÁ ENTRE OS COMPROMISSOS METODOLÓGICOS MAIS FUNDAMENTAIS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS, AINDA QUE SEMPRE INCONCLUSO”. (DEMO, p.23, 2008).
  • 5. II. Pesquisa Teórica  Não há ciência sem o adequado movimento teórico, não há APENAS pesquisa teórica; É MISTER ATENTAR-SE PARA:  Indigestão teórica: tendência a simples críticas das propostas alheias, subjetivismo, teoricismo sem apresentar contraproposta.  Negação teórica ou demissão teórica: não existe evidência empírica. Podemos vislumbrar a teoria como nosso diálogo científico interminável com a realidade... (DEMO, 2008). CONSTRUINDO O TRABALHO TEÓRICO:  Quadros de referência;  Compreensão dos clássicos;  Domínio relativo da produção vigente;  Reflexão teórica elaborada;  A crítica teórica;
  • 6. III. Pesquisa Metodológica  A metodologia é tendencialmente indagação de estilo teórico e varia conforme a visão teórica respectiva;  Não há amadurecimento científico adequado sem amadurecimento metodológico;  Profusão de metodologias nas Ciências Sociais: positivistas e alternativas – qualidade espistemológica da discussão? PESQUISAS METODOLÓGICAS A CITAR:  Alternativas metodológicas: o diálogo constante;  O espírito crítico: a luta contra o argumento da autoridade, dogmatismos, fechamentos ideológicos;  Controlar a ideologia: “política social do conhecimento”;  Originalidade científica: a promessa. “Urge inventar coisas novas, alternativas, utopias, para além dos horizontes cansados em que vivemos.” (SANTOS, apud DEMO p. 36, 2008).
  • 7. IV. Pesquisa Empírica  É a pesquisa mais usual nas Ciências Sociais;  Caracteriza-se pela experimentação da realidade, lançando mão de todas as técnicas de coleta, mensuração e manipulação de dados e fatos;  Trouxe a necessidade do contato direto entre o sujeito e objeto, sem esconder a crítica contra análises feitas longe da realidade ou demasiadamente subjetivas;  Seu grande valor é a produção de análises experimentalmente testadas;  O descrédito à pesquisa empírica: o risco de ser acometida pelo vício do empirismo e quando predomina a unilateralidade;  Dimensões qualitativas em padrões rígidos quantitativos: “...a realidade social é incrivelmente mais rica e exuberante do que as mensurações que possamos inventar.” (DEMO, p. 39, 2008).
  • 8. V. Pesquisa Prática  Contém elementos da empírica, pelo menos no sentido do teste da realidade concreta, mas a ultrapassa de longe com referência o conceito de práticas (práxis) que é sempre político-ideológico;  Pesquisa prática não substitui as outras;  A pesquisa coloca-se ostensivamente a serviço de uma ideologia;  A pesquisa prática serve a incontáveis farsas, mas que não subtraem seu valor;  Ciência comprometida não precisa necessariamente comprometer-se com os oprimidos. Muito mais naturalmente comprometer-se com os opressores;  A PP pode ser alocada dentro do espaço da pesquisa prática, como corrente específica, embora prefiramos colocar ambas como sinônimas;  Na PP, espera-se do pesquisador “identificação ideológica”,que faça parte do projeto comunitário, ainda que não faça seja “comunitário”, esta prática é essencial.
  • 9. Sobre a Pesquisa Prática  É gênero de pesquisa/considera outros gêneros que tem sua razão de ser – não substitui os outros;  O lado prático: amadurecimento, experimentos X dogmatismos, ativismos;  É referência na validez de pesquisar a realidade;  Nem toda PP pode representar condição absoluta em processos participativos;  A PP não deve ser subterfúgio para pesquisadores mal formados, sem bases teóricas;  A PP recoloca a prática e apresenta novas alternativas de pesquisar na esfera das Ciências Sociais.
  • 11. CAPÍTULO II DECEPÇÃO DA PESQUISA TRADICIONAL. (p.49-74)
  • 13. 1.REPULSA POR PARTE DA PP NA LITERATURA SOBRE PP, O AUTOR HALL (1975), APRESENTOU QUATRO DEFEITOS DA PESQUISA TRADICIONAL:
  • 14. 2. QUESTIONAMENTO DA PESQUISA TRADICIONAL.  Ainda HALL (1978), APONTA TRÊS ASPIRAÇÕES BÁSICAS DO MOVIMENTO DA PP:  TANDON – Aponta duas idéias-força que motivaram o surgimento da PP;  Para SALINAS (1997)  LE BROTERF - (1979)  OQUIST (1978) -Este autor aponta para três posturas epistemológicas como contrárias a PP:
  • 15. Vícios que merecem críticas:  1. (a)  2. (b)  3. (c)  4. (d)
  • 16. 3. INUTILIDADE RELATIVA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS - Críticas as ciências sociais
  • 17. III. Elementos metodológicos da Pesquisa Participante •Teoria  pode ser absoluta, abstrata, utópica e universalizante; • Prática  relativa, concreta, realizada, particular. Uma não existe sem a outra, mas cada uma possui densidade própria, o que possibilita o relacionamento dinâmico.
  • 18. Benefícios da prática  Traz novas dimensões ao conhecimento científico- social, que são essenciais para sua construção. a) Obriga a revisão teórica; b) Leva o cientista a “sujar as mãos”; c) Assume opção ideológica; d) Torna a teoria muito mais produtiva; e) Submete a teoria ao teste da modéstia; f) Leva o questionamento constante da formação acadêmica.
  • 19. 1. Como se entende a Pesquisa Participante  Segundo Hall, a “PP é descrita de modo mais comum como atividade integrada que combina investigação social, trabalho educacional e ação”. (p.93).  MacCall une a trilogia: pesquisa, educação/treinamento e organização. A combinação destes elementos em processo inter- relacionado ocasionou tanto estímulo quanto dificuldade para entendê-la.
  • 20. 2. Princípios da pesquisa participante  Todosos métodos de pesquisa estão impregnados de implicações ideológicas; O processo de pesquisa não pode esgotar-se em produto acadêmico; A comunidade deve ser envolvida no processo inteiro;  Retorno da pesquisa ao povo/comunidade.
  • 21. 3. Fases da Pesquisa Participante  1ª fase - “exploração” geral da comunidade;  2ª fase - identificação das necessidades básicas;  3ª fase: elaboração de estratégia educativa. Neste processo de três fases, há também, momentos de retroalimentação.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
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  • 28. Obrigada pela atenção!!! Ana Paula Bárbara Elizabeth Fátima