2. Introdução
• Após a abdicação: o herdeiro do trono
tinha apenas 5 anos e o Brasil foi
governado por regentes, que eram
eleitos para um mandato de tempo
determinado. Por isso, foi um período
considerado como uma “experiência
republicana”.
• Impossibilitado de exercer o poder, o
Brasil seria eleito por uma
assembléia, composta por três
regentes, onde o mais velho seria o
presidente.
3. A disputa pelo controle político
• Logo após a abdicação, três correntes
políticas se enfrentaram:
- Moderados (Chimangos) Formado
por grandes fazendeiros, defensores do
voto censitário e avesso à participação
popular, queria o Brasil agrário e
exportador, sem mudanças ou perdas de
privilégios.
- Exaltados (Farroupilhas)
Favoráveis a descentralização do poder,
voto universal, maior liberdade às
províncias e o fim do poder Moderador.
- Restauradores (Caramurus)
Queriam a volta de Dom Pedro ao trono
do Brasil, mas com sua morte, em 1834,
deixaram de existir.
4. As Regências Trinas
• Durante o período regencial, os três grupos se
reorganizaram e deram origem aos Partidos Liberal
e Conservador, que se alternam no poder até o fim
da monarquia.
• Abril de 1831 = Quando Dom Pedro deixou o trono,
os deputados estavam de férias.
• Por isso, a 1ª regência é chamada de Regência
Trina Provisória e durou apenas três meses, sendo
composta pelo senador Vergueiro, pelo Marquês de
Caravelas e por Francisco de Lima e Silva, que
decretaram medidas “liberais”:
- readmitiu o ministério deposto pelo imperador;
- concedeu anistia aos presos políticos;
- expulsou estrangeiros do exército;
- suspendeu o poder Moderador.
5. Regência Trina Permanente
(1831/34)
• Representando o sul, José da Costa
Carvalho, o nordeste, Bráulio Muniz e os
militares, o brigadeiro Francisco de Lima e
Silva. Porém, o homem forte deste período
era o ministro da Justiça, o padre Diogo
Feijó.
• Sofreram oposição dos exaltados, que
exigiam maior liberdade às províncias, e
dos Restauradores, que defendiam o
retorno de Dom Pedro I. O exército não
reprimia e também se revoltava, exigindo
um soldo melhor, reformas políticas e o
afastamento de oficiais portugueses.
6. O Ato Adicional de 1834
• E por não confiar no exército, Feijó criou a
Guarda Nacional, chefiada por proprietários
rurais, para manter a ordem.
• 1834 Reforma na Constituição de 1824,
através do Ato Adicional, que estabeleceu:
- Substituição da Regência Trina pela Una;
- Maior autonomia às províncias, instalando
Assembléias Legislativas;
- Extinção do Conselho de Estado.
Assim, de agora em diante, o Brasil seria
governado por um único regente, nas
Regências Unas.
7. Regência Una de Feijó
(1835/1837)
• Assumindo o poder, o regente Feijó
teve que combater rebeliões no
norte (Cabanagem, Pará) e no sul
(Farroupilha). Como não
acabou com elas, é acusado de de
incompetente por opositores ores
e de autoritário, por seus
aliados liberais.
• Incapaz de manter a ordem e sem
apoio político, Feijó renunciou dois
anos após tomar posse, já que não
andava bem de saúde.
8. Regência Una de Araújo Lima
(1837/40)
• Representando os conservadores,
anulou as medidas “liberais” e organizou
um novo ministério. Combateu com
violência as revoltas, mas teve que
conviver com duas novas: a Sabinada, na
Bahia e a Balaiada, no Maranhão.
• 1840 – Deu nova interpretação às leis,
ampliando a autoridade central e limitou
a autonomia das províncias.
• O Brasil, naquele momento, corria sério
risco de separação, sendo necessário,
combater as revoltas regenciais.