SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 8
Período
Regencial
(1831/1840)
Introdução
• Após a abdicação: o herdeiro do trono
tinha apenas 5 anos e o Brasil foi
governado por regentes, que eram
eleitos para um mandato de tempo
determinado. Por isso, foi um período
considerado como uma “experiência
republicana”.
• Impossibilitado de exercer o poder, o
Brasil seria eleito por uma
assembléia, composta por três
regentes, onde o mais velho seria o
presidente.
A disputa pelo controle político
• Logo após a abdicação, três correntes
políticas se enfrentaram:
- Moderados (Chimangos)  Formado
por grandes fazendeiros, defensores do
voto censitário e avesso à participação
popular, queria o Brasil agrário e
exportador, sem mudanças ou perdas de
privilégios.
- Exaltados (Farroupilhas) 
Favoráveis a descentralização do poder,
voto universal, maior liberdade às
províncias e o fim do poder Moderador.
- Restauradores (Caramurus) 
Queriam a volta de Dom Pedro ao trono
do Brasil, mas com sua morte, em 1834,
deixaram de existir.
As Regências Trinas
• Durante o período regencial, os três grupos se
reorganizaram e deram origem aos Partidos Liberal
e Conservador, que se alternam no poder até o fim
da monarquia.
• Abril de 1831 = Quando Dom Pedro deixou o trono,
os deputados estavam de férias.
• Por isso, a 1ª regência é chamada de Regência
Trina Provisória e durou apenas três meses, sendo
composta pelo senador Vergueiro, pelo Marquês de
Caravelas e por Francisco de Lima e Silva, que
decretaram medidas “liberais”:
- readmitiu o ministério deposto pelo imperador;
- concedeu anistia aos presos políticos;
- expulsou estrangeiros do exército;
- suspendeu o poder Moderador.
Regência Trina Permanente
(1831/34)
• Representando o sul, José da Costa
Carvalho, o nordeste, Bráulio Muniz e os
militares, o brigadeiro Francisco de Lima e
Silva. Porém, o homem forte deste período
era o ministro da Justiça, o padre Diogo
Feijó.
• Sofreram oposição dos exaltados, que
exigiam maior liberdade às províncias, e
dos Restauradores, que defendiam o
retorno de Dom Pedro I. O exército não
reprimia e também se revoltava, exigindo
um soldo melhor, reformas políticas e o
afastamento de oficiais portugueses.
O Ato Adicional de 1834
• E por não confiar no exército, Feijó criou a
Guarda Nacional, chefiada por proprietários
rurais, para manter a ordem.
• 1834  Reforma na Constituição de 1824,
através do Ato Adicional, que estabeleceu:
- Substituição da Regência Trina pela Una;
- Maior autonomia às províncias, instalando
Assembléias Legislativas;
- Extinção do Conselho de Estado.
Assim, de agora em diante, o Brasil seria
governado por um único regente, nas
Regências Unas.
Regência Una de Feijó
(1835/1837)
• Assumindo o poder, o regente Feijó
teve que combater rebeliões no
norte (Cabanagem, Pará) e no sul
(Farroupilha). Como não
acabou com elas, é acusado de de
incompetente por opositores ores
e de autoritário, por seus
aliados liberais.
• Incapaz de manter a ordem e sem
apoio político, Feijó renunciou dois
anos após tomar posse, já que não
andava bem de saúde.
Regência Una de Araújo Lima
(1837/40)
• Representando os conservadores,
anulou as medidas “liberais” e organizou
um novo ministério. Combateu com
violência as revoltas, mas teve que
conviver com duas novas: a Sabinada, na
Bahia e a Balaiada, no Maranhão.
• 1840 – Deu nova interpretação às leis,
ampliando a autoridade central e limitou
a autonomia das províncias.
• O Brasil, naquele momento, corria sério
risco de separação, sendo necessário,
combater as revoltas regenciais.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

República da espada
República da espadaRepública da espada
República da espada
 
PeríOdo RegêNcial
PeríOdo RegêNcialPeríOdo RegêNcial
PeríOdo RegêNcial
 
Primeiro reinado97
Primeiro reinado97Primeiro reinado97
Primeiro reinado97
 
Brasil período regencial 1831 a 1840
Brasil período regencial 1831 a 1840Brasil período regencial 1831 a 1840
Brasil período regencial 1831 a 1840
 
3° ano República da Espada
3° ano   República da Espada3° ano   República da Espada
3° ano República da Espada
 
Proclamação da República
Proclamação da RepúblicaProclamação da República
Proclamação da República
 
Julia E Nicoli
Julia E NicoliJulia E Nicoli
Julia E Nicoli
 
Julia E Nicoli
Julia E NicoliJulia E Nicoli
Julia E Nicoli
 
Oiiiiiiiiiii
OiiiiiiiiiiiOiiiiiiiiiii
Oiiiiiiiiiii
 
Primeiro reinado
Primeiro reinadoPrimeiro reinado
Primeiro reinado
 
Proclamação da República
Proclamação da RepúblicaProclamação da República
Proclamação da República
 
Primeiro Império
Primeiro ImpérioPrimeiro Império
Primeiro Império
 
Independência do brasil
Independência do brasilIndependência do brasil
Independência do brasil
 
O Advento Da RepúBlica No Brasil
O Advento Da RepúBlica No BrasilO Advento Da RepúBlica No Brasil
O Advento Da RepúBlica No Brasil
 
Primeiro reinado
Primeiro reinadoPrimeiro reinado
Primeiro reinado
 
A república da espada
A república da espadaA república da espada
A república da espada
 
História do brasil 7
História do brasil 7História do brasil 7
História do brasil 7
 
Periodo regencia ll.ppt aula 2⺠ano
Periodo regencia ll.ppt aula 2⺠anoPeriodo regencia ll.ppt aula 2⺠ano
Periodo regencia ll.ppt aula 2⺠ano
 
Primeiro Reinado - 8ºAno
Primeiro Reinado - 8ºAnoPrimeiro Reinado - 8ºAno
Primeiro Reinado - 8ºAno
 
Republica
RepublicaRepublica
Republica
 

Semelhante a Período Regencial: disputas políticas e revoltas

Os caminhos da política imperial brasileira
Os caminhos da política imperial brasileiraOs caminhos da política imperial brasileira
Os caminhos da política imperial brasileiraWashington Souza
 
Brasil Império: Período Regencial
Brasil Império: Período RegencialBrasil Império: Período Regencial
Brasil Império: Período RegencialHilton Rosas
 
Das Regências a proclamação da República
Das Regências a proclamação da RepúblicaDas Regências a proclamação da República
Das Regências a proclamação da RepúblicaEdenilson Morais
 
Aula Invertida
Aula InvertidaAula Invertida
Aula InvertidaUser User
 
Brasil Império2018
Brasil Império2018Brasil Império2018
Brasil Império2018Zeze Silva
 
imperio-brasileiro-1822-1889.ppt
imperio-brasileiro-1822-1889.pptimperio-brasileiro-1822-1889.ppt
imperio-brasileiro-1822-1889.pptKrishPatel433809
 
Perodo Regencial(1831 1840) Histria12345
Perodo Regencial(1831 1840) Histria12345Perodo Regencial(1831 1840) Histria12345
Perodo Regencial(1831 1840) Histria12345Marco Andrade
 
Período regencial no Brasil
Período regencial no BrasilPeríodo regencial no Brasil
Período regencial no BrasilEdenilson Morais
 
8º_ano_historia_27035912 (1).pdf
8º_ano_historia_27035912 (1).pdf8º_ano_historia_27035912 (1).pdf
8º_ano_historia_27035912 (1).pdfjose silva
 
Período regencial
Período regencialPeríodo regencial
Período regencialFelipe Silva
 

Semelhante a Período Regencial: disputas políticas e revoltas (20)

Período Regencial
Período RegencialPeríodo Regencial
Período Regencial
 
Os caminhos da política imperial brasileira
Os caminhos da política imperial brasileiraOs caminhos da política imperial brasileira
Os caminhos da política imperial brasileira
 
Brasil Império: Período Regencial
Brasil Império: Período RegencialBrasil Império: Período Regencial
Brasil Império: Período Regencial
 
Período regencial
Período regencialPeríodo regencial
Período regencial
 
Das Regências a proclamação da República
Das Regências a proclamação da RepúblicaDas Regências a proclamação da República
Das Regências a proclamação da República
 
Aula Invertida
Aula InvertidaAula Invertida
Aula Invertida
 
oasegundoareinado.pdf
oasegundoareinado.pdfoasegundoareinado.pdf
oasegundoareinado.pdf
 
Brasil Império2018
Brasil Império2018Brasil Império2018
Brasil Império2018
 
2° ano Primeiro Reinado e Regências
2° ano   Primeiro Reinado e Regências2° ano   Primeiro Reinado e Regências
2° ano Primeiro Reinado e Regências
 
Período regencial
Período regencialPeríodo regencial
Período regencial
 
REGÊNCIA NO BRASIL
REGÊNCIA NO BRASILREGÊNCIA NO BRASIL
REGÊNCIA NO BRASIL
 
Aula 6 história do brasil
Aula 6   história do brasilAula 6   história do brasil
Aula 6 história do brasil
 
imperio-brasileiro-1822-1889.ppt
imperio-brasileiro-1822-1889.pptimperio-brasileiro-1822-1889.ppt
imperio-brasileiro-1822-1889.ppt
 
1º reinado
1º reinado1º reinado
1º reinado
 
Perodo Regencial(1831 1840) Histria12345
Perodo Regencial(1831 1840) Histria12345Perodo Regencial(1831 1840) Histria12345
Perodo Regencial(1831 1840) Histria12345
 
Período regencial no Brasil
Período regencial no BrasilPeríodo regencial no Brasil
Período regencial no Brasil
 
8º_ano_historia_27035912 (1).pdf
8º_ano_historia_27035912 (1).pdf8º_ano_historia_27035912 (1).pdf
8º_ano_historia_27035912 (1).pdf
 
O Primeiro Reinado e as Regências - (Apresentação em Grupo)
O Primeiro Reinado e as Regências - (Apresentação em Grupo)O Primeiro Reinado e as Regências - (Apresentação em Grupo)
O Primeiro Reinado e as Regências - (Apresentação em Grupo)
 
3° ano período regencial
3° ano   período regencial3° ano   período regencial
3° ano período regencial
 
Período regencial
Período regencialPeríodo regencial
Período regencial
 

Mais de Wilton Moretto

Introdução ao pensamento político
Introdução ao pensamento políticoIntrodução ao pensamento político
Introdução ao pensamento políticoWilton Moretto
 
Liberdade, propriedade, fraternidade
Liberdade, propriedade, fraternidadeLiberdade, propriedade, fraternidade
Liberdade, propriedade, fraternidadeWilton Moretto
 
Democracias, ditaduras e cidadania
Democracias, ditaduras e cidadaniaDemocracias, ditaduras e cidadania
Democracias, ditaduras e cidadaniaWilton Moretto
 
Estratificação social
Estratificação socialEstratificação social
Estratificação socialWilton Moretto
 
Relações sociais e identidade
Relações sociais e identidadeRelações sociais e identidade
Relações sociais e identidadeWilton Moretto
 
Introducao à filosofia (aula 1)
Introducao à filosofia (aula 1)Introducao à filosofia (aula 1)
Introducao à filosofia (aula 1)Wilton Moretto
 
Liberdade e linguagem habermas
Liberdade e linguagem habermasLiberdade e linguagem habermas
Liberdade e linguagem habermasWilton Moretto
 
Movimento conflitos sociais e estratificação
Movimento   conflitos sociais e estratificaçãoMovimento   conflitos sociais e estratificação
Movimento conflitos sociais e estratificaçãoWilton Moretto
 
As revoluções de 1830 e 1848
As revoluções de 1830 e 1848As revoluções de 1830 e 1848
As revoluções de 1830 e 1848Wilton Moretto
 
Rebeliões no século xix (faag)
Rebeliões no século xix (faag)Rebeliões no século xix (faag)
Rebeliões no século xix (faag)Wilton Moretto
 
Periodo regencial (faag)
Periodo regencial (faag)Periodo regencial (faag)
Periodo regencial (faag)Wilton Moretto
 
Renascimento (capítulo 18)
Renascimento (capítulo 18)Renascimento (capítulo 18)
Renascimento (capítulo 18)Wilton Moretto
 
Renascimento cultural (cap.8)
Renascimento cultural (cap.8)Renascimento cultural (cap.8)
Renascimento cultural (cap.8)Wilton Moretto
 
As ditaduras militares na américa latina
As ditaduras militares na américa latinaAs ditaduras militares na américa latina
As ditaduras militares na américa latinaWilton Moretto
 
Os anos de chumbo (aula 13)
Os anos de chumbo (aula 13)Os anos de chumbo (aula 13)
Os anos de chumbo (aula 13)Wilton Moretto
 
Trabalhador urbano durante a república (capítulo 16)
Trabalhador urbano durante a república (capítulo 16)Trabalhador urbano durante a república (capítulo 16)
Trabalhador urbano durante a república (capítulo 16)Wilton Moretto
 
A formação das monarquias nacionais modernas (aula 10)
A formação das monarquias nacionais modernas (aula 10)A formação das monarquias nacionais modernas (aula 10)
A formação das monarquias nacionais modernas (aula 10)Wilton Moretto
 
Formação das monarquias nacionais (faag)
Formação das monarquias nacionais (faag)Formação das monarquias nacionais (faag)
Formação das monarquias nacionais (faag)Wilton Moretto
 
Formação das monarquias nacionais (faag)
Formação das monarquias nacionais (faag)Formação das monarquias nacionais (faag)
Formação das monarquias nacionais (faag)Wilton Moretto
 

Mais de Wilton Moretto (20)

A i g.m.
A i g.m.A i g.m.
A i g.m.
 
Introdução ao pensamento político
Introdução ao pensamento políticoIntrodução ao pensamento político
Introdução ao pensamento político
 
Liberdade, propriedade, fraternidade
Liberdade, propriedade, fraternidadeLiberdade, propriedade, fraternidade
Liberdade, propriedade, fraternidade
 
Democracias, ditaduras e cidadania
Democracias, ditaduras e cidadaniaDemocracias, ditaduras e cidadania
Democracias, ditaduras e cidadania
 
Estratificação social
Estratificação socialEstratificação social
Estratificação social
 
Relações sociais e identidade
Relações sociais e identidadeRelações sociais e identidade
Relações sociais e identidade
 
Introducao à filosofia (aula 1)
Introducao à filosofia (aula 1)Introducao à filosofia (aula 1)
Introducao à filosofia (aula 1)
 
Liberdade e linguagem habermas
Liberdade e linguagem habermasLiberdade e linguagem habermas
Liberdade e linguagem habermas
 
Movimento conflitos sociais e estratificação
Movimento   conflitos sociais e estratificaçãoMovimento   conflitos sociais e estratificação
Movimento conflitos sociais e estratificação
 
As revoluções de 1830 e 1848
As revoluções de 1830 e 1848As revoluções de 1830 e 1848
As revoluções de 1830 e 1848
 
Rebeliões no século xix (faag)
Rebeliões no século xix (faag)Rebeliões no século xix (faag)
Rebeliões no século xix (faag)
 
Periodo regencial (faag)
Periodo regencial (faag)Periodo regencial (faag)
Periodo regencial (faag)
 
Renascimento (capítulo 18)
Renascimento (capítulo 18)Renascimento (capítulo 18)
Renascimento (capítulo 18)
 
Renascimento cultural (cap.8)
Renascimento cultural (cap.8)Renascimento cultural (cap.8)
Renascimento cultural (cap.8)
 
As ditaduras militares na américa latina
As ditaduras militares na américa latinaAs ditaduras militares na américa latina
As ditaduras militares na américa latina
 
Os anos de chumbo (aula 13)
Os anos de chumbo (aula 13)Os anos de chumbo (aula 13)
Os anos de chumbo (aula 13)
 
Trabalhador urbano durante a república (capítulo 16)
Trabalhador urbano durante a república (capítulo 16)Trabalhador urbano durante a república (capítulo 16)
Trabalhador urbano durante a república (capítulo 16)
 
A formação das monarquias nacionais modernas (aula 10)
A formação das monarquias nacionais modernas (aula 10)A formação das monarquias nacionais modernas (aula 10)
A formação das monarquias nacionais modernas (aula 10)
 
Formação das monarquias nacionais (faag)
Formação das monarquias nacionais (faag)Formação das monarquias nacionais (faag)
Formação das monarquias nacionais (faag)
 
Formação das monarquias nacionais (faag)
Formação das monarquias nacionais (faag)Formação das monarquias nacionais (faag)
Formação das monarquias nacionais (faag)
 

Último

5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 

Último (20)

5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 

Período Regencial: disputas políticas e revoltas

  • 2. Introdução • Após a abdicação: o herdeiro do trono tinha apenas 5 anos e o Brasil foi governado por regentes, que eram eleitos para um mandato de tempo determinado. Por isso, foi um período considerado como uma “experiência republicana”. • Impossibilitado de exercer o poder, o Brasil seria eleito por uma assembléia, composta por três regentes, onde o mais velho seria o presidente.
  • 3. A disputa pelo controle político • Logo após a abdicação, três correntes políticas se enfrentaram: - Moderados (Chimangos)  Formado por grandes fazendeiros, defensores do voto censitário e avesso à participação popular, queria o Brasil agrário e exportador, sem mudanças ou perdas de privilégios. - Exaltados (Farroupilhas)  Favoráveis a descentralização do poder, voto universal, maior liberdade às províncias e o fim do poder Moderador. - Restauradores (Caramurus)  Queriam a volta de Dom Pedro ao trono do Brasil, mas com sua morte, em 1834, deixaram de existir.
  • 4. As Regências Trinas • Durante o período regencial, os três grupos se reorganizaram e deram origem aos Partidos Liberal e Conservador, que se alternam no poder até o fim da monarquia. • Abril de 1831 = Quando Dom Pedro deixou o trono, os deputados estavam de férias. • Por isso, a 1ª regência é chamada de Regência Trina Provisória e durou apenas três meses, sendo composta pelo senador Vergueiro, pelo Marquês de Caravelas e por Francisco de Lima e Silva, que decretaram medidas “liberais”: - readmitiu o ministério deposto pelo imperador; - concedeu anistia aos presos políticos; - expulsou estrangeiros do exército; - suspendeu o poder Moderador.
  • 5. Regência Trina Permanente (1831/34) • Representando o sul, José da Costa Carvalho, o nordeste, Bráulio Muniz e os militares, o brigadeiro Francisco de Lima e Silva. Porém, o homem forte deste período era o ministro da Justiça, o padre Diogo Feijó. • Sofreram oposição dos exaltados, que exigiam maior liberdade às províncias, e dos Restauradores, que defendiam o retorno de Dom Pedro I. O exército não reprimia e também se revoltava, exigindo um soldo melhor, reformas políticas e o afastamento de oficiais portugueses.
  • 6. O Ato Adicional de 1834 • E por não confiar no exército, Feijó criou a Guarda Nacional, chefiada por proprietários rurais, para manter a ordem. • 1834  Reforma na Constituição de 1824, através do Ato Adicional, que estabeleceu: - Substituição da Regência Trina pela Una; - Maior autonomia às províncias, instalando Assembléias Legislativas; - Extinção do Conselho de Estado. Assim, de agora em diante, o Brasil seria governado por um único regente, nas Regências Unas.
  • 7. Regência Una de Feijó (1835/1837) • Assumindo o poder, o regente Feijó teve que combater rebeliões no norte (Cabanagem, Pará) e no sul (Farroupilha). Como não acabou com elas, é acusado de de incompetente por opositores ores e de autoritário, por seus aliados liberais. • Incapaz de manter a ordem e sem apoio político, Feijó renunciou dois anos após tomar posse, já que não andava bem de saúde.
  • 8. Regência Una de Araújo Lima (1837/40) • Representando os conservadores, anulou as medidas “liberais” e organizou um novo ministério. Combateu com violência as revoltas, mas teve que conviver com duas novas: a Sabinada, na Bahia e a Balaiada, no Maranhão. • 1840 – Deu nova interpretação às leis, ampliando a autoridade central e limitou a autonomia das províncias. • O Brasil, naquele momento, corria sério risco de separação, sendo necessário, combater as revoltas regenciais.