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O PERÍODO
REGENCIAL
∗ Em 1831, D. Pedro I abdicou do trono em
favor de seu filho Pedro de Alcântara, que
∗ tinha apenas 5 anos de idade.
∗ Conforme as regras da Constituição do
império, o Brasil seria governado por um
conselho de três regentes, eleitos pelo
Legislativo, enquanto Pedro de Alcântara não
atingisse a maioridade (idade de 18 anos).
∗ O período regencial foi marcado também por
importantes revoltas políticas e sociais que,
agitaram a vida do país.
O PERÍODO REGENCIAL
∗ A vida pública do país foi dominada por três grupos
principais que disputavam o poder político:
restauradores, liberais moderados e liberais exaltados.
∗ Em 1834, D. Pedro morreu em Portugal, aos trinta e
seis anos de idade. Com sua morte, teve fim o objetivo
do grupo dos restauradores.
∗ Este grupos, por fim, acabaram dando origem aos
partidos Conservador e Liberal, que disputaram o poder
durante todo o II Reinado.
OS GRUPOS POLÍTICOS E A
DISPUTA PELO PODER
- No dia 7 de abril de 1831 (data da abdicação), o
Parlamento brasileiro estava em férias. Os poucos
políticos que se encontravam na cidade
resolveram, como solução de emergência, eleger
uma Regência Provisória para governar a nação,
até que se elegesse a regência permanente.
∗ A Regência Trina Provisória governou o país durante
quase três meses. Participaram dela: senador
Carneiro de Campos, senador Campos Vergueiro e
brigadeiro Francisco de Lima e Silva.
Regência Trina Provisória
∗ Após reunir deputados e senadores do país, a
assembleia Geral elegeu a Regência Trina Permanente,
no dia 17 de junho de 1831.
∗ Durante a Regência Trina Permanente, destacam-se:
• A criação da Guarda Nacional (uma polícia de confiança
do governo e das classes dominantes agrárias)
• O Ato Adicional de 1834 (uma reforma na constituição
do império - uma tentativa de satisfazer as diversas
forças políticas que brigavam no país).
A Regência Trina Permanente
∗ O padre Diogo Antônio Feijó ganhou as
eleições para regente, com uma margem
pequena de votos.
∗ Feijó sofreu grande oposição de conservadores
e liberais, não conseguindo agradar a nenhum
dos grupos e acabou tendo que governar sem
apoio no legislativo.
∗ Quando ainda faltavam dois anos para terminar
seu mandato, Feijó decidiu renunciar ao cargo
de regente. Provisoriamente, a regência foi
entregue a Pedro de Araújo Lima, senador
pernambucano que representava os
regressistas.
A regência do Padre Feijó
∗ Ao assumir o poder, Araújo Lima montou
um ministério composto só de políticos
conservadores.
∗ Combateu as revoltas provinciais com
violência.
∗ As rebeliões separatistas ameaçavam a
unidade territorial do país.
∗ A Lei Interpretativa do Ato Adicional (12 de
maio de 1840), que reduzia o poder das
províncias e colocava os órgãos da Polícia e
da Justiça sob o comando do poder central.
A regência de Araújo Lima
∗ O período regencial foi marcado por uma série de
revoltas com objetivos separatistas.
∗ Destaca-se a repressão violenta aos amotinados e
o tratamento diferenciado dado às revoltas de
cunho popular em comparação às revoltas
lideradas pela elite.
∗ Em muitos destes movimentos podemos identificar
princípios liberais e republicanos, como a defesa
do federalismo e substituição da Monarquia pela
República.
REVOLTAS DO PERÍODO REGENCIAL
∗ Chamou-se cabanagem a rebelião que, marcada por
enorme violência, irrompeu na província do Grão-Pará
(Pará e Amazonas atuais) e mobilizou as camadas mais
pobres da população contra o poder central e as elites,
sobretudo os portugueses.
∗ A eclosão do movimento deveu-se ao abandono político
e a miséria da população (que vivia em cabanas).
∗ A massa rebelde chegou a tomar o governo, porém, não
havendo consenso entre os cabanos sobre que rumo
tomaria o levante e ocorrendo traições internas, essa
rebelião acabou sendo massacrada em 1840 com um
saldo de 40 mil mortes, numa população que não
chegava a 100 mil habitantes.

A Cabanagem
∗ Movimento autonomista ocorrido na Bahia entre 1837 e 1838.
∗ Setores políticos da província ligados aos liberais radicais e à
maçonaria defendem os ideais federativos contra o
centralismo monárquico.
∗ Liderada pelo médico Francisco Sabino da Rocha Vieira, a
rebelião começa em Salvador, em 7 de novembro de 1837.
∗ Os "sabinos" denunciam a ilegitimidade do regime da
Regência e proclamam a República, prevista para durar até a
maioridade legal do imperador.
∗ Três líderes são executados e outros três deportados. Sabino
Vieira é confinado na província de Mato Grosso.
∗ O movimento contou com a participação maciça da classe
média urbana.
A Sabinada
❖ A Guerra dos Farrapos (Rio Grande do Sul, 1835 a 1845): Seu
nome se originou dos precários trajes dos revoltosos.
❖ Seus principais líderes foram Bento Gonçalves e Giuseppe
Garibaldi.
❖ As causas principais foram os altos impostos sobre produtos
gaúchos e exigência por mudanças políticas.
❖ A revolta resultou na criação da República Rio-Grandense, no
Rio Grande do Sul e na República Juliana, em Santa Catarina.
Os revoltosos foram anistiados.
A Farroupilha
∗ A Balaiada( Maranhão, 1838 a 1841): Seu nome deriva do fato
que parte dos revoltosos eram fabricantes de balaios.
∗ A Balaiada se iniciou no Maranhão e caracterizou-se por ser
popular, e tinha como líderes o vaqueiro Raimundo Gomes, o
fabricante de balaios, Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, e
o chefe de um quilombo, o negro Cosme.
∗ As causas principais foram a insatisfação com o presidente
nomeado pelos regentes e as precárias condições de vida dos
vaqueiros, fazedores de balaios e escravos.
∗ O movimento que abalou o Maranhão, apesar das mortes,
inclusive de Manuel Francisco, “o Balaio”, apenas foi
pacificado após ser nomeado o Presidente da Província, o
Coronel Luís Alves de Lima e Silva (futuro Duque de Caxias)
A Balaiada
∗ A Revolta dos Malês foi um movimento que ocorreu na cidade de
Salvador entre os dias 25 e 27 de janeiro de 1835.
∗ Os revoltos eram os negros islâmicos (Malês) que exerciam
atividades livres, conhecidos como negros de ganho (alfaiates,
pequenos comerciantes, artesãos e carpinteiros). Apesar de livres,
sofriam muita discriminação por serem negros e seguidores do
islamismo.
∗ Os revoltosos estavam muito insatisfeitos com a escravidão africana,
a imposição do catolicismo e com a preconceito contra os negros.
∗ A revolta terminou com a morte de boa parte dos participantes e a
prisão dos sobrevivente.
∗ Os líderes foram condenados a pena de morte. Os demais foram
condenados a trabalhos forçados, açoites e degredo.
A Revolta dos Malês
∗ Os Liberais fora do poder fundaram o Clube
da Maioridade, organização política cujo
objetivo era lutar pela antecipação da
maioridade do príncipe a fim de que ele
pudesse assumir o trono.
∗ Em 1840, a Assembleia Nacional aprovou a
antecipação da idade do príncipe Pedro de
Alcântara. Era a vitória do Clube da
Maioridade.
∗ Assim, o jovem Pedro foi aclamado imperador,
como título de D. Pedro II, em 23 de julho de
1840. Iniciava-se o Segundo Reinado, período
que durou quase meio século (1840 a 1889).
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Aula Invertida

  • 2. ∗ Em 1831, D. Pedro I abdicou do trono em favor de seu filho Pedro de Alcântara, que ∗ tinha apenas 5 anos de idade. ∗ Conforme as regras da Constituição do império, o Brasil seria governado por um conselho de três regentes, eleitos pelo Legislativo, enquanto Pedro de Alcântara não atingisse a maioridade (idade de 18 anos). ∗ O período regencial foi marcado também por importantes revoltas políticas e sociais que, agitaram a vida do país. O PERÍODO REGENCIAL
  • 3. ∗ A vida pública do país foi dominada por três grupos principais que disputavam o poder político: restauradores, liberais moderados e liberais exaltados. ∗ Em 1834, D. Pedro morreu em Portugal, aos trinta e seis anos de idade. Com sua morte, teve fim o objetivo do grupo dos restauradores. ∗ Este grupos, por fim, acabaram dando origem aos partidos Conservador e Liberal, que disputaram o poder durante todo o II Reinado. OS GRUPOS POLÍTICOS E A DISPUTA PELO PODER
  • 4. - No dia 7 de abril de 1831 (data da abdicação), o Parlamento brasileiro estava em férias. Os poucos políticos que se encontravam na cidade resolveram, como solução de emergência, eleger uma Regência Provisória para governar a nação, até que se elegesse a regência permanente. ∗ A Regência Trina Provisória governou o país durante quase três meses. Participaram dela: senador Carneiro de Campos, senador Campos Vergueiro e brigadeiro Francisco de Lima e Silva. Regência Trina Provisória
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  • 6. ∗ Após reunir deputados e senadores do país, a assembleia Geral elegeu a Regência Trina Permanente, no dia 17 de junho de 1831. ∗ Durante a Regência Trina Permanente, destacam-se: • A criação da Guarda Nacional (uma polícia de confiança do governo e das classes dominantes agrárias) • O Ato Adicional de 1834 (uma reforma na constituição do império - uma tentativa de satisfazer as diversas forças políticas que brigavam no país). A Regência Trina Permanente
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  • 8. ∗ O padre Diogo Antônio Feijó ganhou as eleições para regente, com uma margem pequena de votos. ∗ Feijó sofreu grande oposição de conservadores e liberais, não conseguindo agradar a nenhum dos grupos e acabou tendo que governar sem apoio no legislativo. ∗ Quando ainda faltavam dois anos para terminar seu mandato, Feijó decidiu renunciar ao cargo de regente. Provisoriamente, a regência foi entregue a Pedro de Araújo Lima, senador pernambucano que representava os regressistas. A regência do Padre Feijó
  • 9. ∗ Ao assumir o poder, Araújo Lima montou um ministério composto só de políticos conservadores. ∗ Combateu as revoltas provinciais com violência. ∗ As rebeliões separatistas ameaçavam a unidade territorial do país. ∗ A Lei Interpretativa do Ato Adicional (12 de maio de 1840), que reduzia o poder das províncias e colocava os órgãos da Polícia e da Justiça sob o comando do poder central. A regência de Araújo Lima
  • 10. ∗ O período regencial foi marcado por uma série de revoltas com objetivos separatistas. ∗ Destaca-se a repressão violenta aos amotinados e o tratamento diferenciado dado às revoltas de cunho popular em comparação às revoltas lideradas pela elite. ∗ Em muitos destes movimentos podemos identificar princípios liberais e republicanos, como a defesa do federalismo e substituição da Monarquia pela República. REVOLTAS DO PERÍODO REGENCIAL
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  • 12. ∗ Chamou-se cabanagem a rebelião que, marcada por enorme violência, irrompeu na província do Grão-Pará (Pará e Amazonas atuais) e mobilizou as camadas mais pobres da população contra o poder central e as elites, sobretudo os portugueses. ∗ A eclosão do movimento deveu-se ao abandono político e a miséria da população (que vivia em cabanas). ∗ A massa rebelde chegou a tomar o governo, porém, não havendo consenso entre os cabanos sobre que rumo tomaria o levante e ocorrendo traições internas, essa rebelião acabou sendo massacrada em 1840 com um saldo de 40 mil mortes, numa população que não chegava a 100 mil habitantes.
 A Cabanagem
  • 13. ∗ Movimento autonomista ocorrido na Bahia entre 1837 e 1838. ∗ Setores políticos da província ligados aos liberais radicais e à maçonaria defendem os ideais federativos contra o centralismo monárquico. ∗ Liderada pelo médico Francisco Sabino da Rocha Vieira, a rebelião começa em Salvador, em 7 de novembro de 1837. ∗ Os "sabinos" denunciam a ilegitimidade do regime da Regência e proclamam a República, prevista para durar até a maioridade legal do imperador. ∗ Três líderes são executados e outros três deportados. Sabino Vieira é confinado na província de Mato Grosso. ∗ O movimento contou com a participação maciça da classe média urbana. A Sabinada
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  • 15. ❖ A Guerra dos Farrapos (Rio Grande do Sul, 1835 a 1845): Seu nome se originou dos precários trajes dos revoltosos. ❖ Seus principais líderes foram Bento Gonçalves e Giuseppe Garibaldi. ❖ As causas principais foram os altos impostos sobre produtos gaúchos e exigência por mudanças políticas. ❖ A revolta resultou na criação da República Rio-Grandense, no Rio Grande do Sul e na República Juliana, em Santa Catarina. Os revoltosos foram anistiados. A Farroupilha
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  • 17. ∗ A Balaiada( Maranhão, 1838 a 1841): Seu nome deriva do fato que parte dos revoltosos eram fabricantes de balaios. ∗ A Balaiada se iniciou no Maranhão e caracterizou-se por ser popular, e tinha como líderes o vaqueiro Raimundo Gomes, o fabricante de balaios, Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, e o chefe de um quilombo, o negro Cosme. ∗ As causas principais foram a insatisfação com o presidente nomeado pelos regentes e as precárias condições de vida dos vaqueiros, fazedores de balaios e escravos. ∗ O movimento que abalou o Maranhão, apesar das mortes, inclusive de Manuel Francisco, “o Balaio”, apenas foi pacificado após ser nomeado o Presidente da Província, o Coronel Luís Alves de Lima e Silva (futuro Duque de Caxias) A Balaiada
  • 18. ∗ A Revolta dos Malês foi um movimento que ocorreu na cidade de Salvador entre os dias 25 e 27 de janeiro de 1835. ∗ Os revoltos eram os negros islâmicos (Malês) que exerciam atividades livres, conhecidos como negros de ganho (alfaiates, pequenos comerciantes, artesãos e carpinteiros). Apesar de livres, sofriam muita discriminação por serem negros e seguidores do islamismo. ∗ Os revoltosos estavam muito insatisfeitos com a escravidão africana, a imposição do catolicismo e com a preconceito contra os negros. ∗ A revolta terminou com a morte de boa parte dos participantes e a prisão dos sobrevivente. ∗ Os líderes foram condenados a pena de morte. Os demais foram condenados a trabalhos forçados, açoites e degredo. A Revolta dos Malês
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  • 20. ∗ Os Liberais fora do poder fundaram o Clube da Maioridade, organização política cujo objetivo era lutar pela antecipação da maioridade do príncipe a fim de que ele pudesse assumir o trono. ∗ Em 1840, a Assembleia Nacional aprovou a antecipação da idade do príncipe Pedro de Alcântara. Era a vitória do Clube da Maioridade. ∗ Assim, o jovem Pedro foi aclamado imperador, como título de D. Pedro II, em 23 de julho de 1840. Iniciava-se o Segundo Reinado, período que durou quase meio século (1840 a 1889). O GOLPE DA MAIORIDADE