SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 40
Baixar para ler offline
PATÓGENOS
ENTÉRICOS
EMERGENTES
ANÁLISE DE
ÁGUAS E
ALIMENTOS
(2012/2013)
PATÓGENOS EMERGENTES – são aqueles que surgiram na
população humana pela primeira vez ou já haviam ocorrido
anteriormente, cuja incidência está a aumentar ou estão a
expandir-se para áreas onde não haviam sido reportados
anteriormente, nos últimos 20 anos (WHO, 1997)
PATÓGENOS REEMERGENTES - são aqueles cuja incidência está a
aumentar como resultado de alterações a longo prazo na sua
epidemiologia subjacente. (WOOLHOUSE, 2002)
ZOONOSE - qualquer doença ou infeção que é naturalmente
transmissível entre animais e humanos. Podem ser bacterianas,
virais, parasitárias ou até envolver agentes não convencionais.
(WHO)
DEFINIÇÃO
 O desenvolvimento humano
e populacional depende
grandemente da qualidade e
quantidade dos recursos
hídricos e da sua
acessibilidade.
 A interface água-saúde
humana é muito importante.
 Infeções e doenças
relacionadas com a água são
mundialmente a maior causa
de morbilidade e
mortalidade.
 Apesar de uma grande
proporção das doenças
serem causadas por
patogénios relacionados com
a água ditos clássicos ( como
tifóide ou cólera),
patogénios recém
reconhecidos e assim como
novas estirpes de patogénios
estabelecidos estão a ser
descobertas representando
desafios adicionais aos
sectores hídricos e de saúde
pública.
O PAPEL DA ÁGUA
FONTE: EMERGING ISSUES IN WATER AND INFECTIOUS DISEASE. WHO - 2003
Entre a década
de 70 e 90, 35
novos agentes
de doença foram
descobertos e
muitos mais
reemergiram
após longos
períodos de
inatividade ou
começaram a
expandir-se para
áreas para onde
não tinham sido
previamente
reportados.
Neste grupo
estão aqueles
que podem ser
transmitidos
pela água.
O PAPEL DA ÁGUA
FONTE: EMERGING ISSUES IN WATER AND INFECTIOUS DISEASE. WHO - 2003
 Compreender como os patógenos emergem ou
reemergem é fundamental para a manutenção eficaz
dos recursos hídricos, tratamento e distribuição de
água potável tornando-se uma prioridade para muitas
organizações nacionais e internacionais.
 Doenças infeciosas relacionadas com a água, como a
cólera, influenciaram o desenvolvimento politico e
social tendo um impacto direto em politicas ou
reformas do sistema de saúde pública assim como nos
avanços na área da microbiologia.
PATÓGENOS EMERGENTES
FONTE: EMERGING ISSUES IN WATER AND INFECTIOUS DISEASE. WHO - 2003
175 espécies
de agentes
infeciosos de
96 géneros
diferentes
são
classificadas
como novos
agentes
patogénicos.
Deste grupo,
75% são
espécies
zoonóticas.
REFERÊNCIA: EMERGING ISSUES IN WATER AND INFECTIOUS DISEASE. WHO- 2003
DISTRIBUIÇÃO DE PATÓGENOS
EMERGENTES POR GRUPO
 Contribuem para uma taxa elevada de mortes em países de baixo
e médio rendimentos em todas as regiões do mundo.
 Em países desenvolvidos a grande maioria desses episódios são
leves e mais um incómodo que uma doença grave. Já nos países
em desenvolvimento o cenário não é o mesmo, a falta de água
potável, saneamento eficaz e higiene contribuem para múltiplos
episódios de doença mais graves especialmente em crianças mais
pequenas.
 As infeções entéricas são importantes contribuintes do declínio
nutricional (causam extrema desnutrição) e são antecedentes
frequentes das causas de morte.
DOENÇAS E INFEÇÕES ENTÉRICAS
REFERÊNCIA: RESEARCH PRIORITIES FOR ZOONOSES AND MARGINALIZED INFECTIONS. OMS- 2012
 Distribuição de mortes devido a diarreia em países de baixo e
médio rendimentos em 5 regiões da OMS.
DOENÇAS E INFEÇÕES ENTÉRICAS NO
MUNDO
 A mortalidade global
devido a todas as
infeções entéricas em
recém-nascidos e
crianças menores de 5
anos de idade é de 1,9
milhões por ano.
 A proporção de mortes
é maior no Sudeste
Asiático e regiões da
África (da OMS)
REFERÊNCIA: RESEARCH PRIORITIES FOR ZOONOSES AND MARGINALIZED INFECTIONS. OMS- 2012
DISTRIBUIÇÃO DE MORTES DEVIDO
A DIARREIA EM PAÍSES DE BAIXO E
MÉDIO RENDIMENTOS EM 5
REGIÕES DA OMS.
Aeromonas
hydrophila
mycobacte
rium
Bactérias
Escherichia
coli O157:H7
Helycobacter
pylori
Giardia lamblia
Cryptosporidiu
m parvum
Cyclospora
cayetanensis
Protozoários Toxoplasma
gondii
Microspori
dia Fungos
PATÓGENOS
DE
VEICULAÇÃO
HÍDRICA
EMERGENTES
E
REEMERGENT
ES
B
A
C
T
É
R
I
A
S
Aeromonas
hydrophila
Escherichia coli
O157:H7
Helycobacter
pylori
AEROMONAS HYDROPHYLA
Bactéria gram-negativa, anaeróbia facultativa. Presente em solos e ambientes de água doce
e salgada. Potencial de crescimento nos sistemas de distribuição de água– biofilmes -
resistente à cloração.
Características
Patogénicas
Período
Incubação
Alimentos
envolvidos em
surtos
Doenças causadas
Vários fatores de
virulência:
endotoxina,
hemolisina,
enterotoxina,
proteases,
sideróforos, factores
de aderência, seu
papel nas infeções
não é conhecido.
Variável, de
horas a dias.
Peixes e
moluscos.
Amostras de
carnes
vermelhas
(carne de boi,
carne de porco,
carneiro) e
frango.
Doença sistémica oportunista em
imunocomprometidos.
Doença diarreica em indivíduos
saudáveis.
Infeções de feridas.
Gastroenterite grave assemelha-se à
shigelose pela presença de sangue e
leucócitos nas fezes.
 Diagnóstico através de:
 Cultura de fezes ou de sangue em agar
que contenha sangue e ampicilina (inibe
o crescimento de competidores)
 Em águas para consumo: cultura em
ampicilina-dextrina agar
 Pré-enriquecimento em água peptonada
alcalina
AEROMONAS HYDROPHYLA
Columbia horse blood Agar
PCA
Enterobactéria gram negativa em forma de bastonetes recto, anaeróbia facultativa
Reservatório natural: intestino de humanos e animais de sangue quente.
Características
Patogénicas
T crescimento
Período
Incubação
Alimentos
envolvidos em
surtos
Doenças
causadas
Verotoxinas ( VT1 e
VT2)
toxinas Shiga ( Stx-
1 e Stx-2)
adquiridas através
de bacteriófagos
lisogênicos
7ºC a 50ºC (ótima
de 37ºC)
Destruída por
cozedura de
alimentos a 70ºC
3-8 dias com média
de 3-4 dias, em que
a maioria recupera-
se dentro de 10
dias
frutas e hortaliças
(couve, alface,
espinafres)
hambúrgueres mal
cozidas, salame
curado seco,
iogurte, queijo
feito de leite cru e
cidra de maçã
pressionado fresco
não pasteurizado.
Cólicas abdominais,
diarreias, em
alguns casos
sanguinolenta,
febre e vómitos
Em casos raros
pode conduzir a
síndrome urémica
hemolítica (pela
Stx-2
ESCHERICHIA COLI O157:H7
 Diagnóstico através de:
 Cultura e deteção de verotoxinas livres:
 Cultura de fezes através de coprocultura em
agar-MacConkey com D-Sorbitol, sendo que
esta bactéria não fermenta este açúcar. O
isolamento no alimento complementa o
diagnóstico.
 PCR múltiplos: deteção rápida dos genes
que decodificam as Stx.
 Técnica imunoenzimática (ELISA): deteção
das cepas produtoras das citotoxinas,
utilizando anticorpos específicos. Os
resultados não são confiáveis quando se
trabalha diretamente com fezes.
ESCHERICHIA COLI O157:H7
Agar MacConkey
ELISA
HELICOBACTER PYLORI
Bactéria gram-negativa em forma de bastonete espiral e possui entre 4 a 6 flagelos unipolares
Características
Patogénicas
T crescimento
Período
Incubação
Dispersão
Doenças
causadas
Produz urease, que
converte ureia do
ácido gástrico em
amônia e CO2 , que
é convertido a
bicarbonato,
neutraliza
parcialmente o
ambiente ácido do
estômago,
prejudicial as
células epiteliais.
37ºC e a um pH de
5.5 e 8.0
Transmissão:
Gastro-oral e/ou
fecal-oral através
de alimentos
contaminados ou
de resíduos de
água
3 a 7 dias
Reservatório
natural: Estômago
humano e
duodeno, têm sido
isoladas de fezes,
saliva e placa
dentária de
pacientes infetados
100% da população
adulta da América
do Sul e da África
está infetada. Em
países
desenvolvidos
ronda os 30 – 40%.
Em cerca de 70% a
infeção é
assintomática.
2/3 da população
mundial são
afetados pela
bactéria.
Dor no estômago e
duodeno, náuseas,
vômitos
Em alguns casos a
infeção causa
cancro gástrico,
linfoma MALT,
úlceras pépticas.
Diagnóstico através de:
 Testes respiratórios da ureia: ingestão
de uma cápsula contendo uréia marcada
com C14, amostra do ar expirado
coletado é analisada num contador Beta
que deteta a presença do C14 no
paciente H. Pylori positivo.
HELICOBACTER PYLORI
 Exame histológico de espécimes de biópsia gástrica: amostras
coradas com hematoxilina-eosina, e coloração de prata de
Warthin-starry é a mais sensível. A sensibilidadeespecificidade
da análise histológica é próxima a 100% - teste "gold standard".
 Exames de sangue: pesquisa de anticorpos que aderem a H.pylori.
Se positivo tem a infeção ou teve nos últimos 3 anos.
P
R
O
T
O
Z
O
Á
R
I
O
S
Giardia Lamblia
Cryptoesporidium
parvum
Cyclospora
cayetanensis
Toxoplasma gondii
GIARDIA LAMBLIA
G. INTESTINALIS OU G. DUODENALIS
Protozoário flagelado
Reservatório natural: intestino delgado
(duodeno e jejuno) dos mamíferos, inclusive
nos seres humanos, e trato biliar
Doenças
causadas
Período
Incubação
Incidência
Giardíase,
doença
diarreica, pode
causar a falta
de absorção de
gordura,
lactose,
vitamina A e
B12.
1 a 3 semanas,
pode prolongar
a 6 semanas
Infeta cerca de
2% de adultos e
de 6 a 8% de
crianças de até
10 a 12 anos
nos países
desenvolvidos.
Em países em
desenvolvimen
to é de 20% a
30%.
 Sintomas: diarreia, flatulência,
fezes gordurosas que tendem a
flutuar, dores no estômago e
náuseas/vômitos, desidratação,
perda de peso.
 Transmissão: fecal-oral através
do contato com superfícies,
alimentos( frutas e hortaliças
mal lavadas) ou água que
contém fezes de animais
contaminados e oral-anal
durante o sexo.
Ciclo de Vida
GIARDIA LAMBLIA
G. INTESTINALIS OU G. DUODENALIS
Diagnóstico através de:
 Exame parasitológico das fezes:
 Método de Faust: consiste na centrífugo-flutuação em sulfato de
zinco. Os ovos e cistos leves estarão presentes na película
superficial, é colhida com alça de platina e confecionado a lâmina,
tratada com lugol, para observação ao microscópio.
 Técnica ELISA: confirma a giardíase em 95% dos casos, mas por
outro lado 2% têm um resultado falso positivo. Tendo um alto
grau de sensibilidade (de 85 % a 95%) e de especificidade ( 90% a
100%).
GIARDIA LAMBLIA
G. INTESTINALIS OU G. DUODENALIS
CRYPTOSPORIDIUM PARVUM
Protozoário coccídio intracelular extracitoplasmático, encontrado no trato
gastrointestinal e respiratório dos mamíferos sob a forma de oócitos
esporulados( contendo 4 esporozoítos) e/ou esporozoítos.
Sintomas
Período
Incubação
Transmissão
Doenças
causadas
Diarreia aquosa,
dores de
estômago,
desidratação,
náuseas, vômitos,
febre, a perda de
peso
2 a 10 dias (média
de 7 dias)
Ingestão ou
inalação de oócitos
esporulados via
oral-fecal através
do contato com a
água contaminada,
excreções
respiratórias,
vegetais e outros
alimentos
contaminados;
Criptosporidiose,
doença diarreica
Diagnóstico através de:
 Exames de fezes: flutuação
centrífuga, e solução saturada
de sacarose, solução de
Sheather ou sedimentação
pelo formol-éter ou métodos
especiais de coloração.
 Técnicas serológicas: teste de
anticorpos policlonais
fluorescentes, reação de
imunofluorescência indireta,
ELISA e PCR.
CRYPTOSPORIDIUM PARVUM
Ciclo de Vida
CYCLOSPORA CAYETANENSIS
Parasita intracelular obrigatório, tem autofluorescência (azul-
verde)
Sintomas
Período
Incubação
Transmissão Dispersão
Diarreia
Náusea
Anorexia
Perda de peso
Flatulência
Fadiga
Uma semana
após a ingestão
de água ou
alimento
contaminado
Consumo de
alimentos ou
água
contaminados
(frutas rasteiras e
verduras)
As ciclosporíases
são relatadas em
todo o mundo e
ocorrem em
regiões tropicais
e subtropicais.
 Os oocistos libertam no
trato gastrointestinal os
esporozoítos que invadem
as células epiteliais do
intestino delgado.
 Dentro das células vão
sofrer multiplicação
assexuada e
desenvolvimento sexual
para formar oocistos
maduros que depois serão
eliminados nas fezes.
CYCLOSPORA CAYETANENSIS
Diagnóstico através de:
 Pesquisa dos oocistos em fezes frescas no microscópio de
contraste em colorações de ácido - resistente.
CYCLOPOSRA CAYETANENSIS
TOXOPLASMA GONDII
É um protozoário intracelular obrigatório que infecta a
maioria das espécies de animais de sangue quente.Tem
como habitat os vários tecidos, líquidos orgânicos e nas
células exceto nos eritrócitos.
Sintomas
Período
Incubação
Transmissão Dispersão
São difíceis de
reconhecer,
no entanto,
pode causar:
Dor de
cabeça,
Febre
Dor muscular
10-23 dias
após a
ingestão de
alimentos ou
de 5-20 dias
nos gatos
Transmissão
ocorre de
animais para o
homem,
transplacentár
ia ou por
consumo de
alimentos ou
água
contaminados
A infecção é
mais elevadas
em locais
quentes e
húmidos.
Ciclo de Vida
 Os oocistos são eliminados nas fezes
e podem sofrer esporulação e
tornarem-se infetantes. Após a
ingestão, penetram no epitélio
intestinal e transformam em
taquizoítos e quando esses
microrganismos estão contidos nos
cistos são chamados bradizoítos.
Diagnóstico através de:
 Testes sorológicos, por observação
direta do parasita (biópsia) e por
técnicas moleculares.
TOXOPLASMA GONDII
F
U
N
G
O
SMicrosporidia
 Filo de fungos parasitas unicelulares, possui esporos resistentes.
 Antes era considerado um protozoário mas atualmente é incluído no
reino dos fungos após estudos genéticos.
 Infeta principalmente os indivíduos imunocomprometidos. As taxas de
microsporidiose nesses indivíduos nos países em desenvolvimento
indicam índices preocupantes e atualmente aumenta cada vez o número
de casos.
 A contaminação dá-se através da ingestão de alimentos ou água
contaminados com esporos.
 Diagnóstico através de: ELISA e Western Blot são os métodos
sorológicos utilizados para o diagnóstico de microsporidiose em
humanos imunocompetentes como também a microscopia eletrónica de
transmissão.
MICROSPORIDIA
 Existem duas
formas desse
parasita invadir
a célula do
hospedeiro.
Pode
desenvolver na
célula
hospedeira em
contacto direto
com o
citoplasma
(Enterocytozoo
n bieneusi) ou
dentro de
vacúolos
(Encephalitozoo
n intestinalis).
M
I
C
R
O
S
P
O
R
I
D
I
A
 Nos últimos anos, surgiram novos desafios no campo do controle
de doenças de veiculação hídrica associadas ao tratamento e ao
abastecimento de água.
 Agentes patogénicos como protozoários – Cryptosporidium e
Giardia – enterovírus, cianobactérias, além das bactérias
heterotróficas, estão associados, direta ou indiretamente, a
inúmeras doenças de veiculação hídrica.
 Estes patogénios são exemplos de microrganismos que não têm
sido eficientemente eliminados das águas de abastecimento por
meio do tratamento convencional da água de abastecimento ou,
ainda, que têm provocado a contaminação do sistema de
distribuição, principalmente por meio de biofilmes.
DESAFIOS NO CONTROLO E PREVENÇÃO
Biofilmes – um problema
crescente
Comunidades biológicas com um
elevado grau de organização, onde as
bactérias formam comunidades
estruturadas, coordenadas e funcionais.
Encontram-se embebidas em matrizes
poliméricas produzidas por elas
próprias.
Fatores que afetam o crescimento dos
biofilmes nas redes de distribuição de
água: temperatura da água, velocidade
da água, tempo de residência da água
nos condutos e tipo de tratamento da
água.
DESAFIOS NO CONTROLO E PREVENÇÃO
Como prevenir a formação de biofilmes?
 Desenho correto das superfícies dos equipamentos em contacto
com os alimentos.
 O tipo de material usado nos equipamentos deve ser de fácil
limpeza e resistência à corrosão.
 É difícil erradicar um biofilme utilizando um único tipo de
tratamento ou um único desinfetante ou detergente.
 Os equipamentos devem ser desmontáveis facilmente para a
limpeza ou que possam ser limpos sem ter que desmonta-los.
DESAFIOS NO CONTROLO E PREVENÇÃO
Boas Práticas e Sistema HCCP
 A implantação de sistemas de qualidade como:
• Boas Práticas de Fabricação (BPF)
• Sistema de Análises de Perigos e Pontos Críticos de Controle (HCCP)
São ferramentas eficazes para garantir a produção de alimentos
seguros, simplificando as acções de segurança dos alimentos,
indicando operações críticas e chaves do processo e oferecendo
formas eficientes para controlá-las e monitorá-las.
Possibilitando, portanto, também prevenir a formação de
biofilmes.
DESAFIOS NO CONTROLO E PREVENÇÃO
Apostar fortemente na informação e educação em
saúde
 De manipuladores de alimentos
 Na confeção de alimentos
 A populações de risco
 Higiene pessoal
 Higiene na preparação e confeção
 Reservatórios de águas e consumo de água
 Identificação e tratamento das fontes de infeção
 Os serviços de saúde devem ter por objetivo prioritário a
identificação e o tratamento de indivíduos cujas atividades
impliquem maior risco para a disseminação dos parasitas: Exames
periódicos a fezes
DESAFIOS NO CONTROLO E PREVENÇÃO
 E. coli
 Práticas apropriadas de controle de infecções são usadas para
reduzir o risco de infecções nosocomiais (ex: restringir antibióticos,
evitar o uso de cateteres urinários).
 Cozinhar apropriadamente os alimentos para reduzir o risco de
infecções por EHEC.
Aeromonas
 controlo dos alimentos ou água contaminados, educação da
população para consumo de alimentos bem cozidos e outras
medidas de ordem geral para a prevenção de doenças veiculadas
por água e alimentos
MEDIDAS CONTROLO E PREVENÇÃO
Protozoários
 Propagam-se, principalmente, por meio de oocistos e cistos de
Cryptosporidium e Giardia, respectivamente, sobrevivem no
meio ambiente por extensos períodos de tempo, onde
permanecem infecciosos, e resistem aos químicos usados para
purificar a água.
 Uma remoção eficiente de cistos de protozoários pode ser
atingida desde que os filtros convencionais estejam a funcionar
apropriadamente quando a água é tratada por coagulação,
floculação e sedimentação antes da filtração de um modo
eficiente.
MEDIDAS CONTROLO E PREVENÇÃO
 Ferver a água de beber de córregos e lagos ou em países com
alta incidência de doença endémica.
 A manutenção adequada de sistemas de filtração no
abastecimento municipal de água também é necessária, pois os
cistos são resistentes ao procedimento padrão de cloração.
 Devem ser feitos esforços de saúde pública para identificar o
reservatório da infeção para evitar a disseminação da doença.
 Evitar comportamento sexual de alto risco.
MEDIDAS CONTROLO E PREVENÇÃO
 Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar - CVE-SES/SP. (Agosto de 2011). Informenet.
Obtido em Maio de 2013, de Informações sobre doenças transmitidas por água e alimentos:
http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/hidrica/hidri_doenca.html
 Organização Mundial de Saúde. (2012). Research Priorities for Zoonoses and Marginalized Infections.
Obtido em Maio de 2013, de http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/75350/1/WHO_TRS_971_eng.pdf
 Organização Mundial de Saúde. (2013). Emerging issues in water and infectious disease. Obtido em
Maio de 2013, de http://www.who.int/water_sanitation_health/emerging /emerging.pdf
 Organização Mundial de Saúde. ( s.d.). Guidelines for drinking-water quality - Aeromonas. Obtido em
Maio de 2013, de http://www.who.int/water_sanitation_health/dwq/en/admicrob2.pdf
 Murray P. Rosenthal K. PFaller M. Microbiologia Médica. Rj Brasil. Elsevier Editora Lda. 2006
 Miguel Sardinha Marques. Pesquisa de bacteriófagos de H.Pylori. 2011. Acedido em:
http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/6370/1/ulfc092815_tm_miguel_marques.pdf
 http://www.fda.gov/Food/FoodborneIllnessContaminants/CausesOfIllnessBadBugBook/ucm070753.htm
 Luis. Garrido. Cryptosporidium parvum - patógeno emergente de veiculação hídrica: desafios
metodológicos de detecção ambiental. Fevereiro / 2003. Acedido em:
http://teses.icict.fiocruz.br/pdf/garridolemm.pdf
 A. Xande. ESCHERICHIA COLI ENTEROHEMORRÁGICA. São Paulo, nov. 2007. Acedido em:
http://www.qualittas.com.br/principal/uploads/documentos/Escherichia%20Coli%20Entrerohemorragic
a%20-%20Adriana%20Carvalhaes%20Xande.PDF
 Wolfan, A. Revista da Faculdade de Ciências da Saúde: Microsporidia um parasita emergente.
Universidade de Carabobo, em Dezembro de 2003.
 Brasil , P., Lima , D. B., & Moura, H. (Julho -Setembro de 1997). Revista da Associação Médica Brasileira:
Microsporidiose humana na síndrome de imunodeficiência adquirida. Obtido em 18 de Maio de 2013,
de Scielo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Microsporidiosis. (1 de Setembro de 2012). Obtido em 17 de Maio de 2013, de Centers for Disease
Control and Prevention: dpd.cdc.gov/dpdx/HTML/Microsporidiosis.htm
 Gagliani, L. H., & Gotti, L. d. (Janeiro-Junho de 2011). Revista UNILUS Ensino e Pesquisa:
Microsporidiose Humana - Aspectos Epidemiológicos e Diagnósticos nos Pacientes com AIDS. Obtido
em 18 de Maio de 2013, de Revista Lusiada: http://revista.lusiada.br/files/u2011v8n14e53.pdf
 Parasites - Toxoplasmosis . (10 de Janeiro de 2013). Obtido em 18 de Maio de 2013, de Centers for
Disease Control and Prevention: http://www.cdc.gov/parasites/toxoplasmosis/biology.html
 Parasites - Cyclosporiasis - Cyclospora Infection. (10 de Janeiro de 2013). Obtido em 19 de Maio de
2013, de Centers for Disease Control and Prevention: http://www.cdc.gov/parasites/cyclosporiasis/
 Antunes, H., Mezzari, A., & Wiebbelling , A. (1999). Cyclospora cayetanensis um novo protozoário a
ser pesquisado. Obtido em 18 de Maio de 2013, de Scielo:
http://www.scielo.br/pdf/ramb/v45n4/45n4a11.pdf
 Almeida, G. F., Gontijo, L. S., Prado, A. A., & Torres, M. L. (Maio de 2011). TOXOPLASMOSE: O QUE O
PROFISSIONAL DA SAÚDE DEVE SABER. Obtido em 18 de Maio de 2013, de conhecer.org.br/
enciclopédia biosfera: http://www.conhecer.org.br/enciclop/2011a/agrarias/toxoplasmose.pdf
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

04 aula cólera
04 aula   cólera04 aula   cólera
04 aula cólera
 
Saneamento
SaneamentoSaneamento
Saneamento
 
Doencas de Veiculacao Hidrica
Doencas de Veiculacao HidricaDoencas de Veiculacao Hidrica
Doencas de Veiculacao Hidrica
 
Shigellose
ShigelloseShigellose
Shigellose
 
Febres entéricas
Febres entéricasFebres entéricas
Febres entéricas
 
Doenças causadas por água contaminada
Doenças causadas por água contaminadaDoenças causadas por água contaminada
Doenças causadas por água contaminada
 
Doenças Hidoveiculadas Dra. Clea
Doenças Hidoveiculadas Dra. CleaDoenças Hidoveiculadas Dra. Clea
Doenças Hidoveiculadas Dra. Clea
 
Trabalho colera
Trabalho coleraTrabalho colera
Trabalho colera
 
Doenças de veiculação Hídrica
Doenças de veiculação HídricaDoenças de veiculação Hídrica
Doenças de veiculação Hídrica
 
Doenças transmitidas pela água
Doenças transmitidas pela águaDoenças transmitidas pela água
Doenças transmitidas pela água
 
Infeccoes trato-gastrintestinal
Infeccoes trato-gastrintestinalInfeccoes trato-gastrintestinal
Infeccoes trato-gastrintestinal
 
Salmonella
SalmonellaSalmonella
Salmonella
 
Resumo
ResumoResumo
Resumo
 
Coronavírus, Rotavírus e Hepatite
Coronavírus, Rotavírus e HepatiteCoronavírus, Rotavírus e Hepatite
Coronavírus, Rotavírus e Hepatite
 
Hepatites
Hepatites Hepatites
Hepatites
 
Bactérias e Vírus
Bactérias e VírusBactérias e Vírus
Bactérias e Vírus
 
Hepatites virais o brasil está atento - 2008
Hepatites virais   o brasil está atento - 2008Hepatites virais   o brasil está atento - 2008
Hepatites virais o brasil está atento - 2008
 
Família vibrionaceae
Família vibrionaceaeFamília vibrionaceae
Família vibrionaceae
 
007 febre tifóide
007   febre tifóide007   febre tifóide
007 febre tifóide
 
FEBRE TIFÓIDE
FEBRE TIFÓIDEFEBRE TIFÓIDE
FEBRE TIFÓIDE
 

Destaque

Bactériasaula raquel
Bactériasaula raquelBactériasaula raquel
Bactériasaula raquelRaquel Freiry
 
Biologia Reino Monera
Biologia Reino MoneraBiologia Reino Monera
Biologia Reino MoneraFoz
 
Poema 2
Poema 2Poema 2
Poema 2Foz
 
Apresentação cianotoxina
Apresentação cianotoxinaApresentação cianotoxina
Apresentação cianotoxinauilson2013
 
Macrófitas aquáticas
Macrófitas aquáticasMacrófitas aquáticas
Macrófitas aquáticasLimnos Ufsc
 
Humanização da assistência de enfermagem na Emergência
Humanização da assistência de enfermagem na EmergênciaHumanização da assistência de enfermagem na Emergência
Humanização da assistência de enfermagem na EmergênciaNayaneQuirino
 
Doenças
DoençasDoenças
Doençasunesp
 
Parasitologia.. filo sarcomastigophora
Parasitologia.. filo sarcomastigophoraParasitologia.. filo sarcomastigophora
Parasitologia.. filo sarcomastigophoraFausto Pantoja
 
Protozoários Emergentes- Isosporose / Isosporíase
Protozoários Emergentes- Isosporose / IsosporíaseProtozoários Emergentes- Isosporose / Isosporíase
Protozoários Emergentes- Isosporose / Isosporíasehyguer
 
Doencas emergentes e reemergentes 2008-novo
Doencas emergentes e reemergentes 2008-novoDoencas emergentes e reemergentes 2008-novo
Doencas emergentes e reemergentes 2008-novobhbiohorrores
 
Fototeca Parasitos
Fototeca ParasitosFototeca Parasitos
Fototeca Parasitosltudesco
 
Imunidade ativa, passiva e desequilíbrios
Imunidade ativa, passiva e desequilíbriosImunidade ativa, passiva e desequilíbrios
Imunidade ativa, passiva e desequilíbriosanabela
 
Os reinos
Os reinosOs reinos
Os reinosISJ
 

Destaque (20)

Bactériasaula raquel
Bactériasaula raquelBactériasaula raquel
Bactériasaula raquel
 
Biologia Reino Monera
Biologia Reino MoneraBiologia Reino Monera
Biologia Reino Monera
 
Poema 2
Poema 2Poema 2
Poema 2
 
Palestra Sr. Fernando Jardim sobre Cianobactérias
Palestra Sr. Fernando Jardim sobre CianobactériasPalestra Sr. Fernando Jardim sobre Cianobactérias
Palestra Sr. Fernando Jardim sobre Cianobactérias
 
Apresentação cianotoxina
Apresentação cianotoxinaApresentação cianotoxina
Apresentação cianotoxina
 
Macrófitas aquáticas
Macrófitas aquáticasMacrófitas aquáticas
Macrófitas aquáticas
 
Apresentação rodrigo matias de sousa resende - seminário cianobactérias [mod...
Apresentação  rodrigo matias de sousa resende - seminário cianobactérias [mod...Apresentação  rodrigo matias de sousa resende - seminário cianobactérias [mod...
Apresentação rodrigo matias de sousa resende - seminário cianobactérias [mod...
 
Reino monera
Reino moneraReino monera
Reino monera
 
Apresentação medidas controle cianobactérias
Apresentação medidas controle cianobactériasApresentação medidas controle cianobactérias
Apresentação medidas controle cianobactérias
 
Humanização da assistência de enfermagem na Emergência
Humanização da assistência de enfermagem na EmergênciaHumanização da assistência de enfermagem na Emergência
Humanização da assistência de enfermagem na Emergência
 
Doenças
DoençasDoenças
Doenças
 
Balantidiose
BalantidioseBalantidiose
Balantidiose
 
Parasitologia.. filo sarcomastigophora
Parasitologia.. filo sarcomastigophoraParasitologia.. filo sarcomastigophora
Parasitologia.. filo sarcomastigophora
 
Protozoários Emergentes- Isosporose / Isosporíase
Protozoários Emergentes- Isosporose / IsosporíaseProtozoários Emergentes- Isosporose / Isosporíase
Protozoários Emergentes- Isosporose / Isosporíase
 
Doencas emergentes e reemergentes 2008-novo
Doencas emergentes e reemergentes 2008-novoDoencas emergentes e reemergentes 2008-novo
Doencas emergentes e reemergentes 2008-novo
 
Vibrio e Clostridium
Vibrio e ClostridiumVibrio e Clostridium
Vibrio e Clostridium
 
Fototeca Parasitos
Fototeca ParasitosFototeca Parasitos
Fototeca Parasitos
 
Imunidade ativa, passiva e desequilíbrios
Imunidade ativa, passiva e desequilíbriosImunidade ativa, passiva e desequilíbrios
Imunidade ativa, passiva e desequilíbrios
 
Os reinos
Os reinosOs reinos
Os reinos
 
Cryptosporum parvum
Cryptosporum parvumCryptosporum parvum
Cryptosporum parvum
 

Semelhante a Patogénios entéricos emergentes

microrganismos patogênicos em alimentos
 microrganismos patogênicos em alimentos microrganismos patogênicos em alimentos
microrganismos patogênicos em alimentosCris Botelho
 
Doenças diarréicas agudas
Doenças diarréicas agudasDoenças diarréicas agudas
Doenças diarréicas agudasgisa_legal
 
HEPATITE A E HEPATITE E- AYRLA.pptx
HEPATITE A E HEPATITE E- AYRLA.pptxHEPATITE A E HEPATITE E- AYRLA.pptx
HEPATITE A E HEPATITE E- AYRLA.pptxWerla Mirela
 
Febre Aftosa
Febre AftosaFebre Aftosa
Febre AftosaUFPEL
 
Veiculação Hídrica 2.pptx
Veiculação Hídrica 2.pptxVeiculação Hídrica 2.pptx
Veiculação Hídrica 2.pptxadrianaalves784598
 
Doenças causadas por bactérias
Doenças causadas por bactérias Doenças causadas por bactérias
Doenças causadas por bactérias Nic K
 
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).pptAMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).pptdirleyvalderez1
 
Seminário_ASE 17_ PROBLEMA 05_ TUTORIA OFICIAL.pptx
Seminário_ASE 17_ PROBLEMA 05_ TUTORIA OFICIAL.pptxSeminário_ASE 17_ PROBLEMA 05_ TUTORIA OFICIAL.pptx
Seminário_ASE 17_ PROBLEMA 05_ TUTORIA OFICIAL.pptxEllengattaMarinho
 
Diarreia aguda na infância
Diarreia aguda na infânciaDiarreia aguda na infância
Diarreia aguda na infânciaNíris Stéfany
 
Resumo parasitoses e diarreia aguda
Resumo parasitoses e diarreia agudaResumo parasitoses e diarreia aguda
Resumo parasitoses e diarreia agudaLívia Zadra
 
Apresentação de biologia!
Apresentação de biologia!Apresentação de biologia!
Apresentação de biologia!2° Ta - cotuca
 
Doencas infecciosas parte 1 via fecal oral
Doencas infecciosas parte 1 via fecal oralDoencas infecciosas parte 1 via fecal oral
Doencas infecciosas parte 1 via fecal oralFabio Magalhães
 
Doencas infecciosas parte 1 via fecal oral
Doencas infecciosas parte 1 via fecal oralDoencas infecciosas parte 1 via fecal oral
Doencas infecciosas parte 1 via fecal oralFabio Dias
 
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS.ppt
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS.pptDOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS.ppt
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS.pptGladys126266
 
Esquema conceitual de imunologia
Esquema conceitual de imunologiaEsquema conceitual de imunologia
Esquema conceitual de imunologiaFranciskelly
 

Semelhante a Patogénios entéricos emergentes (20)

microrganismos patogênicos em alimentos
 microrganismos patogênicos em alimentos microrganismos patogênicos em alimentos
microrganismos patogênicos em alimentos
 
Doenças diarréicas agudas
Doenças diarréicas agudasDoenças diarréicas agudas
Doenças diarréicas agudas
 
HEPATITE A E HEPATITE E- AYRLA.pptx
HEPATITE A E HEPATITE E- AYRLA.pptxHEPATITE A E HEPATITE E- AYRLA.pptx
HEPATITE A E HEPATITE E- AYRLA.pptx
 
Defesa
DefesaDefesa
Defesa
 
Febre Aftosa
Febre AftosaFebre Aftosa
Febre Aftosa
 
Veiculação Hídrica 2.pptx
Veiculação Hídrica 2.pptxVeiculação Hídrica 2.pptx
Veiculação Hídrica 2.pptx
 
Doenças causadas por bactérias
Doenças causadas por bactérias Doenças causadas por bactérias
Doenças causadas por bactérias
 
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).pptAMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
 
Seminário_ASE 17_ PROBLEMA 05_ TUTORIA OFICIAL.pptx
Seminário_ASE 17_ PROBLEMA 05_ TUTORIA OFICIAL.pptxSeminário_ASE 17_ PROBLEMA 05_ TUTORIA OFICIAL.pptx
Seminário_ASE 17_ PROBLEMA 05_ TUTORIA OFICIAL.pptx
 
Diarreia aguda na infância
Diarreia aguda na infânciaDiarreia aguda na infância
Diarreia aguda na infância
 
Resumo parasitoses e diarreia aguda
Resumo parasitoses e diarreia agudaResumo parasitoses e diarreia aguda
Resumo parasitoses e diarreia aguda
 
Apresentação de biologia!
Apresentação de biologia!Apresentação de biologia!
Apresentação de biologia!
 
Febre tifoide
Febre tifoideFebre tifoide
Febre tifoide
 
Trabalho de Biologia
Trabalho de BiologiaTrabalho de Biologia
Trabalho de Biologia
 
Doencas infecciosas parte 1 via fecal oral
Doencas infecciosas parte 1 via fecal oralDoencas infecciosas parte 1 via fecal oral
Doencas infecciosas parte 1 via fecal oral
 
Doencas infecciosas parte 1 via fecal oral
Doencas infecciosas parte 1 via fecal oralDoencas infecciosas parte 1 via fecal oral
Doencas infecciosas parte 1 via fecal oral
 
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS.ppt
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS.pptDOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS.ppt
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS.ppt
 
Epidemiol..
Epidemiol..Epidemiol..
Epidemiol..
 
Epidemiol..
Epidemiol..Epidemiol..
Epidemiol..
 
Esquema conceitual de imunologia
Esquema conceitual de imunologiaEsquema conceitual de imunologia
Esquema conceitual de imunologia
 

Último

Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdfBlendaLima1
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 

Último (20)

Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 

Patogénios entéricos emergentes

  • 2. PATÓGENOS EMERGENTES – são aqueles que surgiram na população humana pela primeira vez ou já haviam ocorrido anteriormente, cuja incidência está a aumentar ou estão a expandir-se para áreas onde não haviam sido reportados anteriormente, nos últimos 20 anos (WHO, 1997) PATÓGENOS REEMERGENTES - são aqueles cuja incidência está a aumentar como resultado de alterações a longo prazo na sua epidemiologia subjacente. (WOOLHOUSE, 2002) ZOONOSE - qualquer doença ou infeção que é naturalmente transmissível entre animais e humanos. Podem ser bacterianas, virais, parasitárias ou até envolver agentes não convencionais. (WHO) DEFINIÇÃO
  • 3.  O desenvolvimento humano e populacional depende grandemente da qualidade e quantidade dos recursos hídricos e da sua acessibilidade.  A interface água-saúde humana é muito importante.  Infeções e doenças relacionadas com a água são mundialmente a maior causa de morbilidade e mortalidade.  Apesar de uma grande proporção das doenças serem causadas por patogénios relacionados com a água ditos clássicos ( como tifóide ou cólera), patogénios recém reconhecidos e assim como novas estirpes de patogénios estabelecidos estão a ser descobertas representando desafios adicionais aos sectores hídricos e de saúde pública. O PAPEL DA ÁGUA FONTE: EMERGING ISSUES IN WATER AND INFECTIOUS DISEASE. WHO - 2003
  • 4. Entre a década de 70 e 90, 35 novos agentes de doença foram descobertos e muitos mais reemergiram após longos períodos de inatividade ou começaram a expandir-se para áreas para onde não tinham sido previamente reportados. Neste grupo estão aqueles que podem ser transmitidos pela água. O PAPEL DA ÁGUA FONTE: EMERGING ISSUES IN WATER AND INFECTIOUS DISEASE. WHO - 2003
  • 5.  Compreender como os patógenos emergem ou reemergem é fundamental para a manutenção eficaz dos recursos hídricos, tratamento e distribuição de água potável tornando-se uma prioridade para muitas organizações nacionais e internacionais.  Doenças infeciosas relacionadas com a água, como a cólera, influenciaram o desenvolvimento politico e social tendo um impacto direto em politicas ou reformas do sistema de saúde pública assim como nos avanços na área da microbiologia. PATÓGENOS EMERGENTES FONTE: EMERGING ISSUES IN WATER AND INFECTIOUS DISEASE. WHO - 2003
  • 6. 175 espécies de agentes infeciosos de 96 géneros diferentes são classificadas como novos agentes patogénicos. Deste grupo, 75% são espécies zoonóticas. REFERÊNCIA: EMERGING ISSUES IN WATER AND INFECTIOUS DISEASE. WHO- 2003 DISTRIBUIÇÃO DE PATÓGENOS EMERGENTES POR GRUPO
  • 7.  Contribuem para uma taxa elevada de mortes em países de baixo e médio rendimentos em todas as regiões do mundo.  Em países desenvolvidos a grande maioria desses episódios são leves e mais um incómodo que uma doença grave. Já nos países em desenvolvimento o cenário não é o mesmo, a falta de água potável, saneamento eficaz e higiene contribuem para múltiplos episódios de doença mais graves especialmente em crianças mais pequenas.  As infeções entéricas são importantes contribuintes do declínio nutricional (causam extrema desnutrição) e são antecedentes frequentes das causas de morte. DOENÇAS E INFEÇÕES ENTÉRICAS REFERÊNCIA: RESEARCH PRIORITIES FOR ZOONOSES AND MARGINALIZED INFECTIONS. OMS- 2012
  • 8.  Distribuição de mortes devido a diarreia em países de baixo e médio rendimentos em 5 regiões da OMS. DOENÇAS E INFEÇÕES ENTÉRICAS NO MUNDO  A mortalidade global devido a todas as infeções entéricas em recém-nascidos e crianças menores de 5 anos de idade é de 1,9 milhões por ano.  A proporção de mortes é maior no Sudeste Asiático e regiões da África (da OMS) REFERÊNCIA: RESEARCH PRIORITIES FOR ZOONOSES AND MARGINALIZED INFECTIONS. OMS- 2012 DISTRIBUIÇÃO DE MORTES DEVIDO A DIARREIA EM PAÍSES DE BAIXO E MÉDIO RENDIMENTOS EM 5 REGIÕES DA OMS.
  • 9. Aeromonas hydrophila mycobacte rium Bactérias Escherichia coli O157:H7 Helycobacter pylori Giardia lamblia Cryptosporidiu m parvum Cyclospora cayetanensis Protozoários Toxoplasma gondii Microspori dia Fungos PATÓGENOS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA EMERGENTES E REEMERGENT ES
  • 11. AEROMONAS HYDROPHYLA Bactéria gram-negativa, anaeróbia facultativa. Presente em solos e ambientes de água doce e salgada. Potencial de crescimento nos sistemas de distribuição de água– biofilmes - resistente à cloração. Características Patogénicas Período Incubação Alimentos envolvidos em surtos Doenças causadas Vários fatores de virulência: endotoxina, hemolisina, enterotoxina, proteases, sideróforos, factores de aderência, seu papel nas infeções não é conhecido. Variável, de horas a dias. Peixes e moluscos. Amostras de carnes vermelhas (carne de boi, carne de porco, carneiro) e frango. Doença sistémica oportunista em imunocomprometidos. Doença diarreica em indivíduos saudáveis. Infeções de feridas. Gastroenterite grave assemelha-se à shigelose pela presença de sangue e leucócitos nas fezes.
  • 12.  Diagnóstico através de:  Cultura de fezes ou de sangue em agar que contenha sangue e ampicilina (inibe o crescimento de competidores)  Em águas para consumo: cultura em ampicilina-dextrina agar  Pré-enriquecimento em água peptonada alcalina AEROMONAS HYDROPHYLA Columbia horse blood Agar PCA
  • 13. Enterobactéria gram negativa em forma de bastonetes recto, anaeróbia facultativa Reservatório natural: intestino de humanos e animais de sangue quente. Características Patogénicas T crescimento Período Incubação Alimentos envolvidos em surtos Doenças causadas Verotoxinas ( VT1 e VT2) toxinas Shiga ( Stx- 1 e Stx-2) adquiridas através de bacteriófagos lisogênicos 7ºC a 50ºC (ótima de 37ºC) Destruída por cozedura de alimentos a 70ºC 3-8 dias com média de 3-4 dias, em que a maioria recupera- se dentro de 10 dias frutas e hortaliças (couve, alface, espinafres) hambúrgueres mal cozidas, salame curado seco, iogurte, queijo feito de leite cru e cidra de maçã pressionado fresco não pasteurizado. Cólicas abdominais, diarreias, em alguns casos sanguinolenta, febre e vómitos Em casos raros pode conduzir a síndrome urémica hemolítica (pela Stx-2 ESCHERICHIA COLI O157:H7
  • 14.  Diagnóstico através de:  Cultura e deteção de verotoxinas livres:  Cultura de fezes através de coprocultura em agar-MacConkey com D-Sorbitol, sendo que esta bactéria não fermenta este açúcar. O isolamento no alimento complementa o diagnóstico.  PCR múltiplos: deteção rápida dos genes que decodificam as Stx.  Técnica imunoenzimática (ELISA): deteção das cepas produtoras das citotoxinas, utilizando anticorpos específicos. Os resultados não são confiáveis quando se trabalha diretamente com fezes. ESCHERICHIA COLI O157:H7 Agar MacConkey ELISA
  • 15. HELICOBACTER PYLORI Bactéria gram-negativa em forma de bastonete espiral e possui entre 4 a 6 flagelos unipolares Características Patogénicas T crescimento Período Incubação Dispersão Doenças causadas Produz urease, que converte ureia do ácido gástrico em amônia e CO2 , que é convertido a bicarbonato, neutraliza parcialmente o ambiente ácido do estômago, prejudicial as células epiteliais. 37ºC e a um pH de 5.5 e 8.0 Transmissão: Gastro-oral e/ou fecal-oral através de alimentos contaminados ou de resíduos de água 3 a 7 dias Reservatório natural: Estômago humano e duodeno, têm sido isoladas de fezes, saliva e placa dentária de pacientes infetados 100% da população adulta da América do Sul e da África está infetada. Em países desenvolvidos ronda os 30 – 40%. Em cerca de 70% a infeção é assintomática. 2/3 da população mundial são afetados pela bactéria. Dor no estômago e duodeno, náuseas, vômitos Em alguns casos a infeção causa cancro gástrico, linfoma MALT, úlceras pépticas.
  • 16. Diagnóstico através de:  Testes respiratórios da ureia: ingestão de uma cápsula contendo uréia marcada com C14, amostra do ar expirado coletado é analisada num contador Beta que deteta a presença do C14 no paciente H. Pylori positivo. HELICOBACTER PYLORI  Exame histológico de espécimes de biópsia gástrica: amostras coradas com hematoxilina-eosina, e coloração de prata de Warthin-starry é a mais sensível. A sensibilidadeespecificidade da análise histológica é próxima a 100% - teste "gold standard".  Exames de sangue: pesquisa de anticorpos que aderem a H.pylori. Se positivo tem a infeção ou teve nos últimos 3 anos.
  • 18. GIARDIA LAMBLIA G. INTESTINALIS OU G. DUODENALIS Protozoário flagelado Reservatório natural: intestino delgado (duodeno e jejuno) dos mamíferos, inclusive nos seres humanos, e trato biliar Doenças causadas Período Incubação Incidência Giardíase, doença diarreica, pode causar a falta de absorção de gordura, lactose, vitamina A e B12. 1 a 3 semanas, pode prolongar a 6 semanas Infeta cerca de 2% de adultos e de 6 a 8% de crianças de até 10 a 12 anos nos países desenvolvidos. Em países em desenvolvimen to é de 20% a 30%.
  • 19.  Sintomas: diarreia, flatulência, fezes gordurosas que tendem a flutuar, dores no estômago e náuseas/vômitos, desidratação, perda de peso.  Transmissão: fecal-oral através do contato com superfícies, alimentos( frutas e hortaliças mal lavadas) ou água que contém fezes de animais contaminados e oral-anal durante o sexo. Ciclo de Vida GIARDIA LAMBLIA G. INTESTINALIS OU G. DUODENALIS
  • 20. Diagnóstico através de:  Exame parasitológico das fezes:  Método de Faust: consiste na centrífugo-flutuação em sulfato de zinco. Os ovos e cistos leves estarão presentes na película superficial, é colhida com alça de platina e confecionado a lâmina, tratada com lugol, para observação ao microscópio.  Técnica ELISA: confirma a giardíase em 95% dos casos, mas por outro lado 2% têm um resultado falso positivo. Tendo um alto grau de sensibilidade (de 85 % a 95%) e de especificidade ( 90% a 100%). GIARDIA LAMBLIA G. INTESTINALIS OU G. DUODENALIS
  • 21. CRYPTOSPORIDIUM PARVUM Protozoário coccídio intracelular extracitoplasmático, encontrado no trato gastrointestinal e respiratório dos mamíferos sob a forma de oócitos esporulados( contendo 4 esporozoítos) e/ou esporozoítos. Sintomas Período Incubação Transmissão Doenças causadas Diarreia aquosa, dores de estômago, desidratação, náuseas, vômitos, febre, a perda de peso 2 a 10 dias (média de 7 dias) Ingestão ou inalação de oócitos esporulados via oral-fecal através do contato com a água contaminada, excreções respiratórias, vegetais e outros alimentos contaminados; Criptosporidiose, doença diarreica
  • 22. Diagnóstico através de:  Exames de fezes: flutuação centrífuga, e solução saturada de sacarose, solução de Sheather ou sedimentação pelo formol-éter ou métodos especiais de coloração.  Técnicas serológicas: teste de anticorpos policlonais fluorescentes, reação de imunofluorescência indireta, ELISA e PCR. CRYPTOSPORIDIUM PARVUM Ciclo de Vida
  • 23. CYCLOSPORA CAYETANENSIS Parasita intracelular obrigatório, tem autofluorescência (azul- verde) Sintomas Período Incubação Transmissão Dispersão Diarreia Náusea Anorexia Perda de peso Flatulência Fadiga Uma semana após a ingestão de água ou alimento contaminado Consumo de alimentos ou água contaminados (frutas rasteiras e verduras) As ciclosporíases são relatadas em todo o mundo e ocorrem em regiões tropicais e subtropicais.
  • 24.  Os oocistos libertam no trato gastrointestinal os esporozoítos que invadem as células epiteliais do intestino delgado.  Dentro das células vão sofrer multiplicação assexuada e desenvolvimento sexual para formar oocistos maduros que depois serão eliminados nas fezes. CYCLOSPORA CAYETANENSIS
  • 25. Diagnóstico através de:  Pesquisa dos oocistos em fezes frescas no microscópio de contraste em colorações de ácido - resistente. CYCLOPOSRA CAYETANENSIS
  • 26. TOXOPLASMA GONDII É um protozoário intracelular obrigatório que infecta a maioria das espécies de animais de sangue quente.Tem como habitat os vários tecidos, líquidos orgânicos e nas células exceto nos eritrócitos. Sintomas Período Incubação Transmissão Dispersão São difíceis de reconhecer, no entanto, pode causar: Dor de cabeça, Febre Dor muscular 10-23 dias após a ingestão de alimentos ou de 5-20 dias nos gatos Transmissão ocorre de animais para o homem, transplacentár ia ou por consumo de alimentos ou água contaminados A infecção é mais elevadas em locais quentes e húmidos.
  • 27. Ciclo de Vida  Os oocistos são eliminados nas fezes e podem sofrer esporulação e tornarem-se infetantes. Após a ingestão, penetram no epitélio intestinal e transformam em taquizoítos e quando esses microrganismos estão contidos nos cistos são chamados bradizoítos. Diagnóstico através de:  Testes sorológicos, por observação direta do parasita (biópsia) e por técnicas moleculares. TOXOPLASMA GONDII
  • 29.  Filo de fungos parasitas unicelulares, possui esporos resistentes.  Antes era considerado um protozoário mas atualmente é incluído no reino dos fungos após estudos genéticos.  Infeta principalmente os indivíduos imunocomprometidos. As taxas de microsporidiose nesses indivíduos nos países em desenvolvimento indicam índices preocupantes e atualmente aumenta cada vez o número de casos.  A contaminação dá-se através da ingestão de alimentos ou água contaminados com esporos.  Diagnóstico através de: ELISA e Western Blot são os métodos sorológicos utilizados para o diagnóstico de microsporidiose em humanos imunocompetentes como também a microscopia eletrónica de transmissão. MICROSPORIDIA
  • 30.  Existem duas formas desse parasita invadir a célula do hospedeiro. Pode desenvolver na célula hospedeira em contacto direto com o citoplasma (Enterocytozoo n bieneusi) ou dentro de vacúolos (Encephalitozoo n intestinalis). M I C R O S P O R I D I A
  • 31.  Nos últimos anos, surgiram novos desafios no campo do controle de doenças de veiculação hídrica associadas ao tratamento e ao abastecimento de água.  Agentes patogénicos como protozoários – Cryptosporidium e Giardia – enterovírus, cianobactérias, além das bactérias heterotróficas, estão associados, direta ou indiretamente, a inúmeras doenças de veiculação hídrica.  Estes patogénios são exemplos de microrganismos que não têm sido eficientemente eliminados das águas de abastecimento por meio do tratamento convencional da água de abastecimento ou, ainda, que têm provocado a contaminação do sistema de distribuição, principalmente por meio de biofilmes. DESAFIOS NO CONTROLO E PREVENÇÃO
  • 32. Biofilmes – um problema crescente Comunidades biológicas com um elevado grau de organização, onde as bactérias formam comunidades estruturadas, coordenadas e funcionais. Encontram-se embebidas em matrizes poliméricas produzidas por elas próprias. Fatores que afetam o crescimento dos biofilmes nas redes de distribuição de água: temperatura da água, velocidade da água, tempo de residência da água nos condutos e tipo de tratamento da água. DESAFIOS NO CONTROLO E PREVENÇÃO
  • 33. Como prevenir a formação de biofilmes?  Desenho correto das superfícies dos equipamentos em contacto com os alimentos.  O tipo de material usado nos equipamentos deve ser de fácil limpeza e resistência à corrosão.  É difícil erradicar um biofilme utilizando um único tipo de tratamento ou um único desinfetante ou detergente.  Os equipamentos devem ser desmontáveis facilmente para a limpeza ou que possam ser limpos sem ter que desmonta-los. DESAFIOS NO CONTROLO E PREVENÇÃO
  • 34. Boas Práticas e Sistema HCCP  A implantação de sistemas de qualidade como: • Boas Práticas de Fabricação (BPF) • Sistema de Análises de Perigos e Pontos Críticos de Controle (HCCP) São ferramentas eficazes para garantir a produção de alimentos seguros, simplificando as acções de segurança dos alimentos, indicando operações críticas e chaves do processo e oferecendo formas eficientes para controlá-las e monitorá-las. Possibilitando, portanto, também prevenir a formação de biofilmes. DESAFIOS NO CONTROLO E PREVENÇÃO
  • 35. Apostar fortemente na informação e educação em saúde  De manipuladores de alimentos  Na confeção de alimentos  A populações de risco  Higiene pessoal  Higiene na preparação e confeção  Reservatórios de águas e consumo de água  Identificação e tratamento das fontes de infeção  Os serviços de saúde devem ter por objetivo prioritário a identificação e o tratamento de indivíduos cujas atividades impliquem maior risco para a disseminação dos parasitas: Exames periódicos a fezes DESAFIOS NO CONTROLO E PREVENÇÃO
  • 36.  E. coli  Práticas apropriadas de controle de infecções são usadas para reduzir o risco de infecções nosocomiais (ex: restringir antibióticos, evitar o uso de cateteres urinários).  Cozinhar apropriadamente os alimentos para reduzir o risco de infecções por EHEC. Aeromonas  controlo dos alimentos ou água contaminados, educação da população para consumo de alimentos bem cozidos e outras medidas de ordem geral para a prevenção de doenças veiculadas por água e alimentos MEDIDAS CONTROLO E PREVENÇÃO
  • 37. Protozoários  Propagam-se, principalmente, por meio de oocistos e cistos de Cryptosporidium e Giardia, respectivamente, sobrevivem no meio ambiente por extensos períodos de tempo, onde permanecem infecciosos, e resistem aos químicos usados para purificar a água.  Uma remoção eficiente de cistos de protozoários pode ser atingida desde que os filtros convencionais estejam a funcionar apropriadamente quando a água é tratada por coagulação, floculação e sedimentação antes da filtração de um modo eficiente. MEDIDAS CONTROLO E PREVENÇÃO
  • 38.  Ferver a água de beber de córregos e lagos ou em países com alta incidência de doença endémica.  A manutenção adequada de sistemas de filtração no abastecimento municipal de água também é necessária, pois os cistos são resistentes ao procedimento padrão de cloração.  Devem ser feitos esforços de saúde pública para identificar o reservatório da infeção para evitar a disseminação da doença.  Evitar comportamento sexual de alto risco. MEDIDAS CONTROLO E PREVENÇÃO
  • 39.  Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar - CVE-SES/SP. (Agosto de 2011). Informenet. Obtido em Maio de 2013, de Informações sobre doenças transmitidas por água e alimentos: http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/hidrica/hidri_doenca.html  Organização Mundial de Saúde. (2012). Research Priorities for Zoonoses and Marginalized Infections. Obtido em Maio de 2013, de http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/75350/1/WHO_TRS_971_eng.pdf  Organização Mundial de Saúde. (2013). Emerging issues in water and infectious disease. Obtido em Maio de 2013, de http://www.who.int/water_sanitation_health/emerging /emerging.pdf  Organização Mundial de Saúde. ( s.d.). Guidelines for drinking-water quality - Aeromonas. Obtido em Maio de 2013, de http://www.who.int/water_sanitation_health/dwq/en/admicrob2.pdf  Murray P. Rosenthal K. PFaller M. Microbiologia Médica. Rj Brasil. Elsevier Editora Lda. 2006  Miguel Sardinha Marques. Pesquisa de bacteriófagos de H.Pylori. 2011. Acedido em: http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/6370/1/ulfc092815_tm_miguel_marques.pdf  http://www.fda.gov/Food/FoodborneIllnessContaminants/CausesOfIllnessBadBugBook/ucm070753.htm  Luis. Garrido. Cryptosporidium parvum - patógeno emergente de veiculação hídrica: desafios metodológicos de detecção ambiental. Fevereiro / 2003. Acedido em: http://teses.icict.fiocruz.br/pdf/garridolemm.pdf  A. Xande. ESCHERICHIA COLI ENTEROHEMORRÁGICA. São Paulo, nov. 2007. Acedido em: http://www.qualittas.com.br/principal/uploads/documentos/Escherichia%20Coli%20Entrerohemorragic a%20-%20Adriana%20Carvalhaes%20Xande.PDF  Wolfan, A. Revista da Faculdade de Ciências da Saúde: Microsporidia um parasita emergente. Universidade de Carabobo, em Dezembro de 2003.  Brasil , P., Lima , D. B., & Moura, H. (Julho -Setembro de 1997). Revista da Associação Médica Brasileira: Microsporidiose humana na síndrome de imunodeficiência adquirida. Obtido em 18 de Maio de 2013, de Scielo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  • 40.  Microsporidiosis. (1 de Setembro de 2012). Obtido em 17 de Maio de 2013, de Centers for Disease Control and Prevention: dpd.cdc.gov/dpdx/HTML/Microsporidiosis.htm  Gagliani, L. H., & Gotti, L. d. (Janeiro-Junho de 2011). Revista UNILUS Ensino e Pesquisa: Microsporidiose Humana - Aspectos Epidemiológicos e Diagnósticos nos Pacientes com AIDS. Obtido em 18 de Maio de 2013, de Revista Lusiada: http://revista.lusiada.br/files/u2011v8n14e53.pdf  Parasites - Toxoplasmosis . (10 de Janeiro de 2013). Obtido em 18 de Maio de 2013, de Centers for Disease Control and Prevention: http://www.cdc.gov/parasites/toxoplasmosis/biology.html  Parasites - Cyclosporiasis - Cyclospora Infection. (10 de Janeiro de 2013). Obtido em 19 de Maio de 2013, de Centers for Disease Control and Prevention: http://www.cdc.gov/parasites/cyclosporiasis/  Antunes, H., Mezzari, A., & Wiebbelling , A. (1999). Cyclospora cayetanensis um novo protozoário a ser pesquisado. Obtido em 18 de Maio de 2013, de Scielo: http://www.scielo.br/pdf/ramb/v45n4/45n4a11.pdf  Almeida, G. F., Gontijo, L. S., Prado, A. A., & Torres, M. L. (Maio de 2011). TOXOPLASMOSE: O QUE O PROFISSIONAL DA SAÚDE DEVE SABER. Obtido em 18 de Maio de 2013, de conhecer.org.br/ enciclopédia biosfera: http://www.conhecer.org.br/enciclop/2011a/agrarias/toxoplasmose.pdf REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS