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Trabalho: Cólera
Prof: Andressa
Aluna: Maria Jaqueline
Cólera
• Cólera é uma doença infectocontagiosa
aguda do intestino delgado, causada por
uma enterotoxina produzida pela bactéria
vibrio colérico (Vibrio cholerae).
Fisiopatologia. Como se
desenvolve:
• Cólera é causada pela bactéria Vibrião colérico (Vibrio cholerae). A bactéria libera
uma toxina que provoca maior liberação de água das células nos intestinos o que
produz diarreia grave.
• Cólera ocorre em locais com saneamento deficiente, aglomeração, guerra e fome.
Locais comuns para cólera incluem:
• • África
• • Ásia
• • Índia
• • México
• • América do Sul e Central
• As pessoas são infectadas ao comer alimentos ou beber água contaminada.
• Um tipo de bactéria vibrião também foi associado a crustáceos, especialmente ostras
cruas.
• Fatores de risco incluem:
• • Exposição a água contaminada ou não tratada
• • Viver ou viajar para áreas em que haja cólera
Evolução da doenças com
dados epidemiológicos.
• Características Epidemiológicas
Atualmente, o comportamento da
Cólera, no Brasil, sugere um padrão
endêmico. A deficiência do
abastecimento de água tratada,
destino inadequado dos dejetos, alta
densidade populacional, carências de
habitação, higiene inadequada,
alimentação precária, educação
insuficiente favorecem a ocorrência da
doença. Nas áreas epidêmicas, o
grupo etário mais atingido e o de
maiores de 15 anos, enquanto que
nas áreas endêmicas a faixa mais
jovem e amais atingida. A incidência
predomina no sexo masculino, por
maior exposição a contaminação
ambiental.
• Entre os anos de 2000 e 2008, ocorreu uma redução significativa no
número de casos e óbitos por Cólera no Brasil, sendo registrados, nesse
período, 766 casos e 20 óbitos, todos na região Nordeste. A taxa de
letalidade, em casos graves de Cólera sem tratamento adequado,pode
atingir 50%, porem, quando esse é instituído, correta e precocemente, a
taxa pode cair para menos de 2%. No período de 1991 a 2004, a letalidade
oscilou em torno de 1,3%,apresentando desde então percentuais mais
elevados. Esse aumento, no entanto, não parece estar ligado a uma
deterioração do atendimento ao paciente, mas possivelmente a uma
subnotificação importante de casos.
Modo transmissão e período
de encubação:
• Por Ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes ou
vômitos de doente ou portador. A contaminação pessoa a pessoa e
menos importante na cadeia epidemiológica. A variedade El Tor
persiste na água por muito tempo, o que aumenta a probabilidade
de manter sua transmissão e circulação.
• Algumas horas a 5 dias. Na maioria dos casos, de 2 a 3 dias.
Sinais e sintomas:
• O principal sintoma é a diarreia
volumosa, que começa de repente,
acompanhada por vômitos, mas
raramente por febre e dores
abdominais. As fezes são líquidas,
acinzentadas sem odor fétido nem
sinais de sangue ou pus. Em questão
de poucas horas, a perda excessiva de
água e de sais minerais nas
evacuações pode resultar em
desidratação grave, baixa expressiva
da pressão arterial, insuficiência renal e
coma, que pode levar à morte.
Tratamento:
• A reidratação é a medida terapêutica
mais importante no tratamento da
cólera. Ela pode ser feita por via oral
com soro caseiro ou com soluções
farmacológicas reidratantes.
• Medicamentos antidiarreicos,
antiespasmódicos e à base de cortisona
são contraindicados no tratamento da
cólera. Embora o uso de alguns
antibióticos possa ser preconizado para
o controle da doença, eles só devem ser
introduzidos sob orientação médica, a
fim de evitar que o vibrião adquira
resistência contra eles.
Medidas preventivas:
• * Lave constantemente as mãos com água e sabão, qualquer sabão;
• * Evite ingerir alimentos crus ou mal cozidos, se não tiver certeza sobre sua
origem e formas de preparo;
• * Use hipoclorito de sódio para purificar a água que não foi devidamente
tratada;
• * Mantenha limpos todos os utensílios usados na mesa e na cozinha;
• * Mergulhe verduras, legumes e frutas na água com algumas gotas de
hipoclorito ou uma colher de água sanitária antes de consumi-los;
• * Não consuma alimentos de procedência duvidosa.
Cuidados de enfermagem visando
os cuidados intra-hospitalar:
• ♦Administração de antibióticos: tetraciclina e o cotrimexazole.
• ♦Reposição de líquidos para prevenir ou corrigir um eventual para prevenir
ou corrigir um eventual quadro de desidratação.
• ♦O tratamento deve ser sempre feito num hospital e logo depois começar
em casa
• ♦Fazer a adequada administração terapêutica;
• ♦Isolar o paciente num quarto para evitar possíveis contaminações;
• ♦Usar sempre luvas para manipular material infecciosos, devendo este ser
empacotado e rotulado antes de ser enviado para a descontaminação.
• ♦Alertar as pessoas para a importância do saneamento básico e de
condições de higiene apropriadas;
• ♦Alertar as pessoas para a importância de cozinhar bem os alimentos
devendo estes atingir uma temperatura de 60 ºC; Informar os utentes que
pretendam viajar para zonas endêmicas.
Trabalho: Cólera
Prof: Andressa
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  • 2. Cólera • Cólera é uma doença infectocontagiosa aguda do intestino delgado, causada por uma enterotoxina produzida pela bactéria vibrio colérico (Vibrio cholerae).
  • 3. Fisiopatologia. Como se desenvolve: • Cólera é causada pela bactéria Vibrião colérico (Vibrio cholerae). A bactéria libera uma toxina que provoca maior liberação de água das células nos intestinos o que produz diarreia grave. • Cólera ocorre em locais com saneamento deficiente, aglomeração, guerra e fome. Locais comuns para cólera incluem: • • África • • Ásia • • Índia • • México • • América do Sul e Central • As pessoas são infectadas ao comer alimentos ou beber água contaminada. • Um tipo de bactéria vibrião também foi associado a crustáceos, especialmente ostras cruas. • Fatores de risco incluem: • • Exposição a água contaminada ou não tratada • • Viver ou viajar para áreas em que haja cólera
  • 4. Evolução da doenças com dados epidemiológicos. • Características Epidemiológicas Atualmente, o comportamento da Cólera, no Brasil, sugere um padrão endêmico. A deficiência do abastecimento de água tratada, destino inadequado dos dejetos, alta densidade populacional, carências de habitação, higiene inadequada, alimentação precária, educação insuficiente favorecem a ocorrência da doença. Nas áreas epidêmicas, o grupo etário mais atingido e o de maiores de 15 anos, enquanto que nas áreas endêmicas a faixa mais jovem e amais atingida. A incidência predomina no sexo masculino, por maior exposição a contaminação ambiental.
  • 5. • Entre os anos de 2000 e 2008, ocorreu uma redução significativa no número de casos e óbitos por Cólera no Brasil, sendo registrados, nesse período, 766 casos e 20 óbitos, todos na região Nordeste. A taxa de letalidade, em casos graves de Cólera sem tratamento adequado,pode atingir 50%, porem, quando esse é instituído, correta e precocemente, a taxa pode cair para menos de 2%. No período de 1991 a 2004, a letalidade oscilou em torno de 1,3%,apresentando desde então percentuais mais elevados. Esse aumento, no entanto, não parece estar ligado a uma deterioração do atendimento ao paciente, mas possivelmente a uma subnotificação importante de casos.
  • 6. Modo transmissão e período de encubação: • Por Ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes ou vômitos de doente ou portador. A contaminação pessoa a pessoa e menos importante na cadeia epidemiológica. A variedade El Tor persiste na água por muito tempo, o que aumenta a probabilidade de manter sua transmissão e circulação. • Algumas horas a 5 dias. Na maioria dos casos, de 2 a 3 dias.
  • 7. Sinais e sintomas: • O principal sintoma é a diarreia volumosa, que começa de repente, acompanhada por vômitos, mas raramente por febre e dores abdominais. As fezes são líquidas, acinzentadas sem odor fétido nem sinais de sangue ou pus. Em questão de poucas horas, a perda excessiva de água e de sais minerais nas evacuações pode resultar em desidratação grave, baixa expressiva da pressão arterial, insuficiência renal e coma, que pode levar à morte.
  • 8. Tratamento: • A reidratação é a medida terapêutica mais importante no tratamento da cólera. Ela pode ser feita por via oral com soro caseiro ou com soluções farmacológicas reidratantes. • Medicamentos antidiarreicos, antiespasmódicos e à base de cortisona são contraindicados no tratamento da cólera. Embora o uso de alguns antibióticos possa ser preconizado para o controle da doença, eles só devem ser introduzidos sob orientação médica, a fim de evitar que o vibrião adquira resistência contra eles.
  • 9. Medidas preventivas: • * Lave constantemente as mãos com água e sabão, qualquer sabão; • * Evite ingerir alimentos crus ou mal cozidos, se não tiver certeza sobre sua origem e formas de preparo; • * Use hipoclorito de sódio para purificar a água que não foi devidamente tratada; • * Mantenha limpos todos os utensílios usados na mesa e na cozinha; • * Mergulhe verduras, legumes e frutas na água com algumas gotas de hipoclorito ou uma colher de água sanitária antes de consumi-los; • * Não consuma alimentos de procedência duvidosa.
  • 10. Cuidados de enfermagem visando os cuidados intra-hospitalar: • ♦Administração de antibióticos: tetraciclina e o cotrimexazole. • ♦Reposição de líquidos para prevenir ou corrigir um eventual para prevenir ou corrigir um eventual quadro de desidratação. • ♦O tratamento deve ser sempre feito num hospital e logo depois começar em casa • ♦Fazer a adequada administração terapêutica; • ♦Isolar o paciente num quarto para evitar possíveis contaminações; • ♦Usar sempre luvas para manipular material infecciosos, devendo este ser empacotado e rotulado antes de ser enviado para a descontaminação. • ♦Alertar as pessoas para a importância do saneamento básico e de condições de higiene apropriadas; • ♦Alertar as pessoas para a importância de cozinhar bem os alimentos devendo estes atingir uma temperatura de 60 ºC; Informar os utentes que pretendam viajar para zonas endêmicas.