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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL
UNIDADE ACADEMICA DE CIENCIASBIOLÓGICAS
PARASITOLOGIA
BALANTIDIOSE
Balantidiun coli
Professor: Ednaldo Queiroga
Aluno: Luciano Pereira de Sousa
CLASSIFICAÇÃO
Etiologia:Etiologia: Balantidium coli
Reino Protista
Filo Ciliophora
Classe Kinetofragminophorea
Ordem Trichostomatida
Família Balantidiidae
Gênero Balantidium
Espécie B. coli
BALANTIDIUN COLI
PATOGENIA
 PARASITA: monoxeno (um só hospedeiro)
• único protozoário ciliado parasita do homem
• Considerado um agente comensal no trato intestinal
de suínos (se alimenta de amido)
• Visto pela primeira vez por Malmsten, em 1857 - dois
doentes com disenteria.
• Principalmente encontrados em porcos, também já
foi identificado em chimpanzés, macacos, cães e
ratos
PATOGENIA
• Assintomáticos (~50% dos casos)
• Sintomáticos:
Desintéricos: sintomas semelhantes a amebíase
Crônicos: com surtos de diarréia.
• Pode ocorrer invasão de órgãos extra-intestinais
(pulmões) em indivíduos imunocomprometidos.
BALANTIDIUN COLI
PATOGENIA
• Assintomáticos (~50% dos casos)
• Sintomáticos:
Desintéricos: sintomas semelhantes a amebíase
Crônicos: com surtos de diarréia.
• Pode ocorrer invasão de órgãos extra-intestinais
(pulmões) em indivíduos imunocomprometidos.
BALANTIDIUN COLI - PATOGENIA
• lesão mucosa do colo e ceco –penetram protozoários
– invasão secundária;
• produção hialuronidase – aumenta lesão inicial
provocando necrose localizada e úlceras;
• diarréia, meteorismo, dor abdominal, anorexia,
fraqueza às vezes febre.
BALANTIDIUN COLI
PATOGENIA
• Vivem no intestino grosso, ceco e o íleo terminal,
alimentando-se de bactérias e amido, causando disenteria
com sangue e muco nas fezes, mas podem penetrar a mucosa
intestinal e causar ulceração. (MARKELL et. al. 2003: 68;
SPICER 2002: 75).
• Pode provocar necroses se a pessoa possuir alguma lesão
anterior ao protozoário.
MORFOLOGIA - 2 formas básicas:
Trofozoíto Cisto
MORFOLOGIA
• Maior protozoário parasita do homem :
Trofozoíto 60 – 100 μm de comprimento por
50 – 80 μm largura
• 2 núcleos: macro e micronúcleo
• Vacúolos digestivos
• Protozoário ciliado com alto grau de
complexidade.
MORFOLOGIA
CistoCisto
• Formas imóveis e
metabolicamente inativas
responsáveis pela trasnmissão
da doença – formas de
resistência
•Esférico - 40 – 60 μm de
diâmetro
•2 núcleos: macro e
micronúcleo
MORFOLOGIA
TrofozoítoTrofozoíto
•Formas móveis e metabolicamente ativaFormas móveis e metabolicamente ativa
- Forma infecante
•Apresenta o corpo recoberto de cílios
•Mede 60 – 100 μm x 50 – 80μm
•Citóstoma, citopígio, organelas,
vacúolos digestivos
•2 núcleos: macro e micronúcleo
•Resiste no ambiente por até 10 dias a
22°C.
CICLO BIOLÓGICO
Ingestão de cistos através de
água ou alimentos
desencistamento (intestino
delgado)
Trofozoítas
(intestino grosso)
Reprodução: Divisão binária
encistamento
Eliminação de cistos nas fezes
CICLO BIOLÓGICO
REPDRODUÇÃO
 ASSEXUADA-divisão binária com bipartição
transversal
• importante na manutenção e ampliação da colônia
CICLO BIOLÓGICO
REPDRODUÇÃO
 SEXUADA - conjugação
• União pelo citóstoma – menos frequente
• O macronúcleo degenera e se desintegra no
citoplasma
• O micronúcleo cresce e sofre meiose e mitose e
toma posição em cada indivíduo
• Importante para troca genética e formação de cistos
CICLO BIOÓGICO
TRANSMISSÃO - pela ingestão de cistos
presentes nas mãos, alimentos ou água
contaminados por cistos ou trofozoítos
advindos de fezes suínas.
• Infecção humana quase sempre por cistos
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
• Dificuldade em virtude da semelhança com a colite
amebiana
• Variam entre diarréia, disenteria (fezes com muco e
sangue), dor abdominal, fraqueza, febre dentre
outros.
• Pode ocorrer invasão de órgãos extra-intestinais
(pulmões) em indivíduos imunocomprometidos.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
PARASITOLÓGICO DE FEZES
Método direto a fresco
Fezes diarréicasFezes diarréicas  Trofozoítos (exame a fresco –
30min.)
Métodos de concentração –com lugol –
sedimentação, centrifugação, Faust
Fezes formadasFezes formadas  Cistos
• Cultura das fezes – meios  soro de cavalo ou
meio de pavlova
EPIDEMIOLOGIA
• A distribuição da balantidiose é mundial,
porém a prevalência é muito baixa. (<1%)
• A maioria dos casos humanos está ente
tratadores, comerciantes e abatedores de
suínos.
TRATAMENTO
• Para atingir a cura da parasitose, recomenda-
se fazer uma dieta láctea.
• Pode ser feito também com medicamentos:
tetraciclina, e em crianças, metronidazol.
PROFILAXIA
• A higiene individual, engenharia sanitária e
cuidados com a água e alimentos constituem as
formas de prevenção (Ferreira, 2003).
• Ingestão de água somente filtrada ou fervida
• Saneamento, deve-se ter boas condições
sanitárias para os suínos, que são a principal
fonte de contaminação.
• Tratamento dos infectados.
FIM
Referências Bibliográficas
• Disponível em:
http://www.mundoeducacao.com.br/doencas/balantidiose.h
tm Acessado em 18 de abril de 2016.
• NEVES, D.P. -Parasitologia Humana. 11ª Ed.Atheneu SP, 2005.

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Balantidiose

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL UNIDADE ACADEMICA DE CIENCIASBIOLÓGICAS PARASITOLOGIA BALANTIDIOSE Balantidiun coli Professor: Ednaldo Queiroga Aluno: Luciano Pereira de Sousa
  • 2. CLASSIFICAÇÃO Etiologia:Etiologia: Balantidium coli Reino Protista Filo Ciliophora Classe Kinetofragminophorea Ordem Trichostomatida Família Balantidiidae Gênero Balantidium Espécie B. coli
  • 3. BALANTIDIUN COLI PATOGENIA  PARASITA: monoxeno (um só hospedeiro) • único protozoário ciliado parasita do homem • Considerado um agente comensal no trato intestinal de suínos (se alimenta de amido) • Visto pela primeira vez por Malmsten, em 1857 - dois doentes com disenteria. • Principalmente encontrados em porcos, também já foi identificado em chimpanzés, macacos, cães e ratos
  • 4. PATOGENIA • Assintomáticos (~50% dos casos) • Sintomáticos: Desintéricos: sintomas semelhantes a amebíase Crônicos: com surtos de diarréia. • Pode ocorrer invasão de órgãos extra-intestinais (pulmões) em indivíduos imunocomprometidos.
  • 5. BALANTIDIUN COLI PATOGENIA • Assintomáticos (~50% dos casos) • Sintomáticos: Desintéricos: sintomas semelhantes a amebíase Crônicos: com surtos de diarréia. • Pode ocorrer invasão de órgãos extra-intestinais (pulmões) em indivíduos imunocomprometidos.
  • 6. BALANTIDIUN COLI - PATOGENIA • lesão mucosa do colo e ceco –penetram protozoários – invasão secundária; • produção hialuronidase – aumenta lesão inicial provocando necrose localizada e úlceras; • diarréia, meteorismo, dor abdominal, anorexia, fraqueza às vezes febre.
  • 7. BALANTIDIUN COLI PATOGENIA • Vivem no intestino grosso, ceco e o íleo terminal, alimentando-se de bactérias e amido, causando disenteria com sangue e muco nas fezes, mas podem penetrar a mucosa intestinal e causar ulceração. (MARKELL et. al. 2003: 68; SPICER 2002: 75). • Pode provocar necroses se a pessoa possuir alguma lesão anterior ao protozoário.
  • 8. MORFOLOGIA - 2 formas básicas: Trofozoíto Cisto
  • 9. MORFOLOGIA • Maior protozoário parasita do homem : Trofozoíto 60 – 100 μm de comprimento por 50 – 80 μm largura • 2 núcleos: macro e micronúcleo • Vacúolos digestivos • Protozoário ciliado com alto grau de complexidade.
  • 10.
  • 11. MORFOLOGIA CistoCisto • Formas imóveis e metabolicamente inativas responsáveis pela trasnmissão da doença – formas de resistência •Esférico - 40 – 60 μm de diâmetro •2 núcleos: macro e micronúcleo
  • 12. MORFOLOGIA TrofozoítoTrofozoíto •Formas móveis e metabolicamente ativaFormas móveis e metabolicamente ativa - Forma infecante •Apresenta o corpo recoberto de cílios •Mede 60 – 100 μm x 50 – 80μm •Citóstoma, citopígio, organelas, vacúolos digestivos •2 núcleos: macro e micronúcleo •Resiste no ambiente por até 10 dias a 22°C.
  • 13. CICLO BIOLÓGICO Ingestão de cistos através de água ou alimentos desencistamento (intestino delgado) Trofozoítas (intestino grosso) Reprodução: Divisão binária encistamento Eliminação de cistos nas fezes
  • 14.
  • 15. CICLO BIOLÓGICO REPDRODUÇÃO  ASSEXUADA-divisão binária com bipartição transversal • importante na manutenção e ampliação da colônia
  • 16. CICLO BIOLÓGICO REPDRODUÇÃO  SEXUADA - conjugação • União pelo citóstoma – menos frequente • O macronúcleo degenera e se desintegra no citoplasma • O micronúcleo cresce e sofre meiose e mitose e toma posição em cada indivíduo • Importante para troca genética e formação de cistos
  • 17. CICLO BIOÓGICO TRANSMISSÃO - pela ingestão de cistos presentes nas mãos, alimentos ou água contaminados por cistos ou trofozoítos advindos de fezes suínas. • Infecção humana quase sempre por cistos
  • 18. DIAGNÓSTICO CLÍNICO • Dificuldade em virtude da semelhança com a colite amebiana • Variam entre diarréia, disenteria (fezes com muco e sangue), dor abdominal, fraqueza, febre dentre outros. • Pode ocorrer invasão de órgãos extra-intestinais (pulmões) em indivíduos imunocomprometidos.
  • 19. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL PARASITOLÓGICO DE FEZES Método direto a fresco Fezes diarréicasFezes diarréicas  Trofozoítos (exame a fresco – 30min.) Métodos de concentração –com lugol – sedimentação, centrifugação, Faust Fezes formadasFezes formadas  Cistos • Cultura das fezes – meios  soro de cavalo ou meio de pavlova
  • 20. EPIDEMIOLOGIA • A distribuição da balantidiose é mundial, porém a prevalência é muito baixa. (<1%) • A maioria dos casos humanos está ente tratadores, comerciantes e abatedores de suínos.
  • 21. TRATAMENTO • Para atingir a cura da parasitose, recomenda- se fazer uma dieta láctea. • Pode ser feito também com medicamentos: tetraciclina, e em crianças, metronidazol.
  • 22. PROFILAXIA • A higiene individual, engenharia sanitária e cuidados com a água e alimentos constituem as formas de prevenção (Ferreira, 2003). • Ingestão de água somente filtrada ou fervida • Saneamento, deve-se ter boas condições sanitárias para os suínos, que são a principal fonte de contaminação. • Tratamento dos infectados.
  • 23.
  • 24. FIM
  • 25. Referências Bibliográficas • Disponível em: http://www.mundoeducacao.com.br/doencas/balantidiose.h tm Acessado em 18 de abril de 2016. • NEVES, D.P. -Parasitologia Humana. 11ª Ed.Atheneu SP, 2005.