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Ecologia de Populações




            Doencas

Prof. Dr. Harold Gordon Fowler
pecologia@hotmail.com
Sumário do Tópico
Emergência de patógenos
  – Importância global dos microorganismos
  – Que são patógenos?
  – Evolução das doenças
Re-emergência das doenças
  – Resistência aos antibióticos
  – Cólera
Conclusões
Sumário do Tópico
Historia breve da microbiologia da saúde
 pública
Tipos de patógenos
Dinâmica da infecção
Interações entre hospedeiros e patógenos
Rotas de transmissão
Indicadores da qualidade da água
Poesia aos Germes da Maria



 Germes, germes estão em todo lugar
        Ainda no meu polegar,
    Germes, germes vão embora,
   Mas sempre vão e voltam agora.
 Germes, germes me fazem doente,
Especialmente quando atacam a dente.
  Germes, germes são tão pequenos,
        Ainda nos cogumelos.
As comunidades microbiais forçam os ciclos
biogeoquímicos…
Exemplo: O Ciclo de Nitrogênio

                                                         <3
       100                                           Fixação por
Atividade humana                                        raios
                                                                           ATMOSFERA
                                    200
                              desnitrificação


                                            140
                                         fixação
                                         biológica
                                                           140                      15
                                                      desnitrificação            fixação
                                                                                 biológica
                                                36
                                         Vazão superficial

   Água subterrânea
                            1200
                      Ciclagem interna                                    8000
                                                                    Ciclagem interna
                                                            100
                                                          enterro
 SOLO                                                                           OCEANOS
Ciclo de Nitrogênio Sem Micróbios

                                                          <3
        ?                                             Fixação por
 Atividade humana                                        raios
                                                                            ATMOSFERA
                                     200
                               desnitrificação


                                             140
                                          fixação
                                          biológica
                                                             140                     15
                                                       desnitrificação            fixação
                                                                                  biológica
                                                  ?
                                          Vazão superficial

    Água subterrânea
                             1200
                       Ciclagem interna                                    8000
                                                                     Ciclagem interna
                                                              ?
            Todos os processos mais lentos.                enterro
SOLO
                A vida seria possível?                                           OCEANOS
Micróbios



            •Bactéria
            •Fungos
            •Protistas
            •Vírus
Bactérias


•Pequenas
•Eficientes
•Bioquimicamente diversas
•Crescimento rápido
Bactérias estão em todo lugar
                  Células/ ml ou g Células totais
                        x106           x1026

Marinhas                   0.5         1,000
Água doce                  1.0            1.5
Sedimentos               4,600            170
Sedimentos sub-superficiais
     (0-3,000 m)      0.34-200        38,000
Trato digestivo Animal   1-105        0.0004

                                   (Whitman et al. 1998)
Biomassa Global de Bactéria (Pg de C)


                Plantas              Bactéria

                          Solo e Água      Sub-superfície

 Terrestres      560           26               22-215

 Marinhas        1.8           2.2                303


A biomassa microbial é similar as plantas mas tem uma
              taxa de renovação maior
Quantas espécies de bactéria
           existem?
       Wilson 1988              Hammond 1995




Número total de espécies:   Número total de espécies:
    ~ 1.4 milhões               ~ 11 milhões
Bactéria: ~3,500            Bactéria: ~10 milhões
A anomalidade grande de
         contagem de placas

   Comunidade microbial

          placas




< 1% das bactérias observáveis crescem em média padrão
Diversidade Genética

                   Ácidos nucleios totais


                   Genes ribosomais 16S


                        Seqüências


Identificação e       Diversidade e
 quantificação      Relações evolutivas
Abordagem Molecular:
• diversidade enorme de micróbios

• patógenos são uma fração pequena
da diversidade microbial

• permite entender a evolução da
patogênese
O que é um patógeno?
      Um ponto de vista evolutivo.

 Exemplo: Escherichia coli (E. coli)
Normalmente uma bactéria insignificante do
              intestino… mas
          Cepas Eterotoxigenicas
         Cepas Enteropatogenicas
           Cepas Enteroinvasivas
        Cepas Enterohemorragicas
         Cepas Enteroagregativas
           Cepas Uropahogenicas
Analise da Genoma Responde

  Analise Comparativa:

      Cepas próximas
Estrutura similar da Genoma

          Mas….

Inserções de DNA ‘estranho’
  = ilhas de patogenicidade
Comparação de cepas patogênicas e
       neutras de E. coli

 E. coli K12           A        B                 C


E. coli O157:H7        A        B                 C


                       DNA Estranho
               = loco de aparição enterocitica

               Responsável para doença:
         Permite fixação e produção de toxinas


               Uma bactéria neutra viro patogênica ao
                   ‘furtar’ DNA de outra bactéria!
Mecanismos de transferência de genes:
                        2
 1

                                       3


     1 Transformação: captura de DNA do ambiente
     2 Transdução: transferência de DNA por vírus
     3 Conjugação: transferência de plasmidos entre bactérias

      Todos podem transferir genes de outra bactéria
               que se incorporam na genoma
Destino dos genes transferidos:

 Sistema RecA = recombinação na genoma
 Dependente da similaridade de seqüência
       Taxa de recombinação




                              % diferencia na seqüência
Com que frequência ocorre a
          transferência de genes?

            A transferência de genes é rara
       Por exemplo, a transdução por vírus insere
      DNA estranho a cada 108 infecções por vírus

                         Mas….

            Micróbios tem populações enormes
Por exemplo, a transferência de genes do ambiente marinho
       ~20 milhões de bilhões de vezes por segundo!

   Os genes precisam conferir vantagens ao receptor….
Ecologia da patogênese
        Bactérias crescem rapidamente
       Densidade populacionais elevadas


     Competição elevada para os recursos

          Patógeno = bactéria normal
que explora um recurso novo por meio dos genes
           --> Vantagem competitiva
A Balcanização da Ciência
                                                    Epidemiologia
                                                  Ornitologia
                                               Mastologia
                                          Entomologia
                                       Botânica

                         Microbiologia


               Escala Geológica

           Ecologia de Paisagens
         Ecologia de Comunidades
Escala




          Ecologia de Populações

                        Etologia

                       Fisiologia

                 Biologia Celular

              Biologia Molecular
                                    Agricultura   Saúde      Recursos
                                                             Naturais
                                            Aplicação
O que causa as doenças
         infecciosas?
Patógenos: organismos que causam doenças

Os patógenos humanos incluem:
   1. bactéria
   2. vírus
   3. fungos
   4. protozoária      E. coli   Hepatitis A Virus



As doenças precisam de:
   1. Um patógeno infeccioso
   2. Um hospedeiro suscetível
   3. Um ambiente apropriado     Giardia lamblia
Classes ou Categorias de Micro-
          organismos Patogênicos

Vírus: menores (0.02-0.3 µm diâmetro); mais simples:
   ácido nucléico + camada de proteína (+ envelope de lipo-
   proteina)

Bactéria: 0.5-2.0 µm diâmetro; procariontes; celular; organização
  interna simples; fissão binária

Protozoária: maioria >2 µm- 2 mm; unicelulares eucariontes; sem
   fotossíntese; membrana celular flexível; sem parede celular;
   várias formas e tamanhos; cistos duráveis
   Grupos: flagelados, amebas, ciliados, esporozoárias (ciclo de
   vida complexo) e microsporídia.

Helmintos (lombrigas): animais multicelulares; some are parasites;
  ovos suficientemente pequenos (25-150 µm) para criar riscos a
  saúde de despejos do homem e animais na água.
O mundo microbial:
Tamanhos de Microbis




  Vírus    Bactéria
                      Parasita Protozoária
  0,1 mm   1 X 2 mm


                             5 mm
Re-emergência de Patógenos
Cólera e Clima


     Vibrio cholerae e outros vibrios
  Ubíquos em águas marinhas e costeiras

Similares geneticamente: cepas patogênicas
      coexistem com não patogênicas



                                             V.cholera
Espécies de Vibrio identificadas como
    agentes de doenças humanas
                                     Apresentação clínica a
                             GI          ferrida/inf Septicemia
        Espécie                          ecção do
                                         ouvido
        V. alginolyticus                 ++
        V. carchariae                    +
        V. cholerae
           Não O1            ++           +            +
            O1               ++           (+)
        V. cincinnatiensis                             +
        V. damsela                        ++
        V. fluvialis         ++
        V. furnissii         ++
        V. hollisae          ++                        (+)
        V. marinus                        +
        V. metschnikovii     ?                         ?
        V. mimicus           ++           +
        V.                   ++           +            (+)
        V. vulnificus
        parahaemolyticus     +            ++           ++

   a
       GI, gastrointestinal; ++, mais comum; (+) muita raro.
Cólera sazonal em Calcutá




(Sharma, 1998)
Infecções de Vibrio
         ligadas ao El Niño

Dhaka, Bangladesh
 Casos de cólera



  Corrigidos por
     Estação

(Pascual, 2000)
Razões possíveis para a sazonalidade
            Ligação as algas e zooplâncton?
       Crescimento dependente da temperatura?




  Crescimento de algas     Aumento da Temperatura
= Crescimento do Vibrio?   = Crescimento do Vibrio?


    Ligação ao esquentamento global e/ ou a poluição
Transmissão de
   Doenças
Termos Associados com a Causa
   e Transmissão de Doenças
   Hospedeiro
   Agente
   Ambiente
   Fomites
   Vetor
   Carregador – ativo
   Incubatorio
   Convalescente
   Saudável
   Intermitente
Cadeia de Infecção
Agente Etiológico
Fonte / Reservatório
Portal de saída
Modo de transmissão
Portal of entrada
Hospedeiro Susceptível
Cadeia de Infecção
        Agente
        causal




       Modo de
     transmissão
Formas de Doença
Clínica
  – aguda
  – subaguda
Não clínica (Não aparente)
  –   pré-clínica
  –   subclínica
                                 Importante:
  –   crônica (persistente)   lembre as definições
  –   latente                    desses termos
Pesquisa de Doenças
Estabelecer uma diagnose
Identificar um agente específico
Descrever por pessoa, lugar e tempo
Identificar a fonte do agente
Identificar o modo de transmissão
Identificar populações susceptíveis
Passos na Investigação de
     uma Epidemia

 Definir a epidemia
 Examinar a distribuição dos casos
 Avaliar as combinações dos variáveis
 Desenvolver hipótese (s)
 Testar hipóteses
 Recomendar medidas de controle
Determinantes de Surto de
        Doença

Baseada no nível da doença numa
 população
  – imunidade de manada
     Doença restrita a um hospedeiro único
     Transmissão precisa ser relativamente direta
Efeito da Imunidade de
        Manada
 Casos (X 1000)




                  Número de
                    casos
                  observados




                               Ano
Período de Incubação
O período de tempo após uma infecção se
  estabelece mas antes do aparecimento
  das primeiras sintomas
Doenças distintas geralmente tem
  períodos diferentes de incubação e
  sintomas diferentes
Por isso, pode causar curvas de epidemia
Curva Epidêmica para um surto de
exposição única de veículo comum




                          Número de casos
Número de casos




                                            Logaritmo do Tempo
                  Tempo
Os agentes de doença segundo o
 seu tamanho e complexidade:



Os agentes “não celulares” de doença:
Os agentes “não celulares” de
          doença:
Proteína prion:
   – Uma proteína nua e infecciosa que causa doença.
   – Doenças exemplares incluem BSE (encefalopatia
     espongiforme bovina), Scrapie, Doença de Creutzfeldt-Jacob
     e Kuru.
   – Essas doenças pertencem a uma classe de doenças chamada
     doenças de desgaste e encefalopatias espongiformes
     transmissíveis.
   – Os mecanismos precisos da doença ainda não são
     documentados (e há muito sobre essas doenças que carece de
   – Aparece nos tecidos do sistema nervoso central uma proteína
     abnormal de prion (PrP) “se asfixia” a proteína normal de
     proteína de prion nas membranas celulares, e “induz a
     transformação” da estrutura normal da proteína ; um
     mecanismo que continua até a morte das células deixando
     “buracos” no cérebro (espongiforme).
Os agentes “não celulares” de
          doença:
Viroide:
  – Um filamento nu de RNA.
  – Causa de doenças vegetais.
Virino:
  – Um filamento de RNA coberto por proteína.
  – Alguns pesquisadores acreditam que a
    doença de desgaste pode ser causados por
    virinos e não PrP.
Os agentes “não celulares” de
          doença:
Vírus:
  – Vírus composto de um complemento de DNA
    ou RNA contido numa cápside. Muitos
    exemplos de doença (raiva, influenza, gripe,
    e outras).
Os agentes “não celulares” de
          doença:
 Esses organismos geralmente são específicos
  a células; com receptores sobre a
  superfície do cápside que são específicos
  para estruturas da superfície das células
  que atacam.
 Em geral, após fixação, o vírus eventualmente
  solta seu ácido nucleico na célula, e o ácido
  nucleico do vírus depois “controla” a célula.
– O resultado é a mal função ou morte da célula (atividade
  citocidia).

– Exemplos das ações destrutivas de vírus sobre as células
  inclui:
  -inibição da ação of cell nucleic acid
  -dano as lisosomas celulares causando a soltura
  intracelular de enzimas
  -alteração dos componente of plasma membrane and
  correspondingly, cell integrity, função, antigenicidade,
  etc (HIV, measles ,herpes)
  -inclusão body interference of cell function (Rabies and
  Negri bodies)
  -indução de neoplasma ou malignancy
  -cell lysis due to produção de virones
  -disabling host cell and thereby allowing other damage
  (ex. Pasturella)
Formas de Transmissão

  Transmissão por contato
  Transmissão por Veículo
  Transmissão por Vetor
Classes de Epidemias

Fonte comum (versus esporádica)
  – Fonte pontual
  – Intermitente
  – Continua
  – Propagada
Epidemiologia e Prevenção
Identificação de populações de alto
risco
Modificar os riscos
Prever a exposição
Agentes Microbianos
de Doenças Infecciosas
Interações entre o
Homem e Micróbios
Os micróbios colonizam e vivem no Homem
  e outros seres vivos.

A “Flora Normal” colonize a pele, a
   cavidade oral, o trato gastrointestinal ,
   o trata respiratório superior, e partes
   do trato geniturinário (uretra e vagina).

Colonização pela flora normal é neutra ou
   benéfica.

“Patógenos” são microorganismos que
   colonizam, invadem e danificam o corpo.
   Os patógenos causam doenças.
Causas principais da
   Mortalidade
Mortalidade devido as doenças
         infecciosas
       (1918 flu pandemic)
África
• 10.7 milhões de mortes
• 6.7 milhões (63%)
  devido a doenças
  infecciosas


 Américas
  • 6.0 milhões de mortes
  • 623,000 (10%) devido
    a doenças infecciosas
Saneamento
Global Water Supply and Sanitation
Assessment (2000)
   – 2.4 bilhões de pessoas têm saneamento inadequado
   – 1.1 bilhões de pessoas não têm acesso a água
     potável
   – 4 bilhões de casos de diarréia a cada ano
   – 2.2 milhões de mortes de diarréia a cada ano
   – Maioria de doenças e mortalidade em crianças de
     <5 anos de idade
   – Menos serviços nas áreas rurais
   – Ocupação urbana e favelas são problemas
   – No Brasil, o tratamento de esgotos ainda é raro

   Os riscos de doenças infecciosas de água,
     saneamento e higiene inadequados, do alimento e do
     ar ainda existem em todos os países do mundo
Historia Inicial da Saúde
           Pública
Os primeiros registros de legislação referentes a
  saúde pública aparecem no Livro de Levitico na
  Bíblia,
Os hebreus praticaram higiene pessoal e se lavaram e
  se mantinham limpos.
Os hebreus foram instruidos para aterrar seu lixo
  em locais longe das residências, para isolar aquelas
  pessoas doentes e para queimar soiled dressings.
Eram proibidos de comer animais que morrem de
  causas naturais.
O procedimento de abater animais foi descrito e as
  partes comestíveis foram sinalizadas
Historia Inicial da Saúde
             Pública
Durante a Idade Média, quase todo o conhecimento
  sobre o saneamento e a saúde pública foi perdido e
  ocorreu uma estagnação geral da cultura por quase
  1,000 anos.
Mas, durante o Renascimento, as grandes epidemias de
 varíola, sífilis, raiva e outras doenças estimularam a
 procura de explicações de como as doenças eram
 transmitidas e controladas.
A maioria das pessoas acreditaram que as doenças
  eram causadas pela ira de Deus e não como resultado
  dos tratamentos bizarros usados para espantar os
  espíritos de mal e aliviar as sintomas.
Detalhe do quadro de Peter S.      Na idade Média as pessoas
Bregel demonstra um homem          jogaram fezes das casas nas
rico fora o banheiro que esvazia
diretamente ao rio.                ruas.
Historia Inicial da Saúde
             Pública

Surtos de epidemias comuns dizimaram
  as populações de cidades
      – Peste
      – Sífilis
      – Cólera
      – Varíola



Até 1850, as cidades industriais novas eram mais
  populosas, mais sujas e cheias de lixo, animais mortos
  e pessoas doentes
John Snow (1854)

Demonstrou que a
 cólera é vinculada
 a água
Fundou a
  epidemiologia
  moderna
Estabeleceu a base
  do movimento de
  saneamento público
A partir de 1840
A saúde pública começou a ser
 redefinida de um problema moral a um
 problema de engenharia e de reforma
 social
  – Relatório de Chadwick (1842) – “The
    Sanitary Conditions of the Labouring
    Population”
  – John H. Griscom (1845) – “The Sanitary
    conditions of the Laboring Population of
    New York”
Movimento de
   Saneamento
   (1850 – 1900)

“Nossa segurança
depende da vigilância
oficial”
O anjo da limpeza vigia
o portão a cólera,
febre amarela e
varíola.
Harpers Weekly 1885, National
Library of Medicine
Antony Van Leeuwenhoek (1685)

Primeiro a observar microorganismos
  vivos, usando um microscópio simples
Louis Pasteur: Pai da
           Microbiologia
Demonstrou a falsidade da teoria da geração espontânea
  (1861).
A Teoria de Doença por
             Germes de Louis Pasteur


Contribuiu ao entendimento da fermentação (1858).

Desenvolveu técnicas para a destruição seletiva de
  microorganismos (pasteurização) (1866).

Vacinas atenuadas para a cólera aviária (1881).

Imunização contra a raiva (1885).
Ignaz Swmmelweis (1850)

          Reforçou a lavagem de
            mãos para controlar a
            disseminação da “febre
            de cama de criança”

          Despedido duas vezes e
           geralmente considerado
           ridículo por suas idéias,
           a pesar da queda das
           taxas de mortalidade
A Teoria de Doenças
            por Germes de Robert
                   Koch


Descobriu o bacilos do antraz (1876).
Desenvolveu uma média sólida de cultura
 (1882).
Descobriu os organismos que causam
 tuberculose (1882).
Os Postulados de Koch (1884) da
  Teoria de Doenças por Germes

1.   Isolar o agente suspeito da vitima da
     doença.

2.   Cultivar o agente em cultura pura.

3.   Infectar um hospedeiro saudável e
     demonstrar que o organismo produz a
     doença clínica clássica.

4.   Isolar o “mesmo" organismo da vítima nova.
Idade de Ouro da Microbiologia
              1850-1920


Avanços resultaram no desenvolvimento de
 campos novos microbiologia como a imunológica
 e virologia.

1915 M. H. McCrady estabeleceu a abordagem
  quantitativa da analise de amostra de água
  usando o número mais provável e o teste de
  tubo de fermentação múltipla.
Tipos de Patógenos:
Patógeno: um microorganismo capaz
   de causar doença.

Patógeno verdadeiro: Presença
   sempre considerada abnormal (e.g.
   Mycobacterium tuberculosis,              Yersinia pestis
   Yersinia pestis). Causa doença nos
   hospedeiros com defesas imunes
   normais

Patógeno oportunista: causa infecção
   ou doença em hospedeiros
   comprometido imunologicamente.
   Pode ser membro da flora normal      Pseudomonas aeruginosa
   do hospedeiro.
Sete Capacidades de um
          Patógeno:
1. Manter um reservatório
2. Ser transmitido e entrar um
  hospedeiro
3. Aderir a superfície do corpo
4. Invadir o corpo
5. Evitar as defesas do hospedeiro
6. Multiplicar no hospedeiro
7. Sair do corpo
O Processo de Infecção
A presença de micróbios nos locais
  normalmente estéreis é um bom indicador
  de infecção
      Pode envolver a flora normal ou patógenos
      Geralmente envolve crescimento e
       multiplicação do micróbio num hospedeiro
      Infecção não sempre resulta em danos a
       hospedeiro (doença)

Duas classes principais de infecção:
  1.   localizadas
  2.   generalizadas (sistêmicas)
Infecções Localizadas
1.   O organismo entra o corpo e alcança o local alvo da
     infecção
2.   O organismo adere a ou entra as células do
     hospedeiro e multiplica no local da infecção
3.   A infecção dissemina dentro de um local específico
     (como, o trato respiratório; intestino)
4.   Sintomas de doença aparecem
5.   O organismo não dissemina no sistema linfático ou
     alcança a sangue
6.   Infecção enfraquece devido as defesas do
     hospedeiro (imunidade)
7.   Agente eliminado do corpo; troca de células
     infectadas; "cura"
Infecções Generalizadas
1.   O organismo entra o corpo e alcança o local alvo da
     infecção
2.   O organismo adere a ou entra as células do
     hospedeiro e multiplica no local da infecção
3.   Infecção dissemina dentro do local site e a outros
     locais por via tecidos, sistema linfático, sangue
     (bacteremia, Viremia, etc.) e possivelmente outras
     rotas
4.   Sintomas da doença podem aparecer.
5.   Os organismos infeccionam outros órgãos, tecidos e
     células; more spread por via da sangue
6.   Sintomas de doença tornam severas
7.    as defesas do hospedeiro eliminam os organismos,
     resultando na cura, ou a doença continua resultando
     em dano irreversível ou morte
Multiplicação Microbial e
Manifestação Clínica de Doenças

                                                    Morte
     Período de Incubação




                              Doença
                                                   Doença Recorrente



                            Sem Doença

                            Infecção sem
                            sintomas                          Recuperação
                                                              E cura


                                           Tempo
Infecção: Interação entre
      Hospedeiro e Patógeno
Variáveis do Hospedeiro       Variáveis do Patógeno
  Idade                         Variabilidade da expressão
  Saúde geral
                                gênica de mecanismos
  Gravidez
  Medicamentos– geral ou de     patogênicos múltiplos
  receita                       Potencial de dano ou stress do
  Problemas metabólicos         organismo
  Alcoolismo, cirrose,
  hemocromatose                 Interação do organismo com o
  Câncer maligno                alimento e ambiente
  Quantidade de alimento        Suscetibilidade a pH do
  consumido                     organismo
  Variações da acidez
  gástrica: antiácidos,         Unicidade imunológica do
  variação natural              organismo
  Perturbações genéticas        Interações com outros
  Status nutricional
                                organismos
  Competência imune
  Historia de cirurgias
  Vocação
Fatores Influenciando a Exposição e
      Infecção: Fatores do Agente
Fontes, Reservatórios, Transporte e
  Persistência (no ambiente)

Capacidade de entrar o portal no hospedeiro

Capacidade de alcançar e proliferar no(s)
  local(ais) da infecção do hospedeiro

Excreção do Agente do hospedeiro
  – Quantidade e "Qualidade" (incluindo a
    virulência) das partículas infecciosas
Indivíduos com Riscos Elevados de
       Infecções e Doenças

• Jovens
    -sistema imune ainda
    não desenvolvido

• Idosos
    -imuno-senescencia
    (envelhecimento da
    imunidade)

• Grávidas                  • Dieta apropriada
                              importante nesses
• Imuno-compremitidos         indivíduos
    -quimioterapia
                            • Alguns indivíduos
    -infecção existente
                              representam segmentos
    ou problema médico
                              que crescem rapidamente
    crônico (e.g., doença
                              na população
    de figado)
Virulência
Virulência: uma medida quantitativa da
capacidade de um micróbio de causar
uma doença (patogenicidade).

LD50 (dosagem letal 50%): o número
de organismos necessários para causar
a morte de 50% dos hospedeiros
infectados.

ID50 (dosagem infecciosa 50): o
número de organismos necessários
para causar uma infecção em 50% dos
hospedeiros.
Dosagem Infecciosa
  Micróbios diferem de dosagem infecciosa:

Os vírus entéricas e respiratórios são infecciosas em
  dosagens baixas
   – Somente uma célula de dosagem infecciosa tem uma
     probabilidade alta de infectar um hospedeiro exposto.
   – Mas, pode precisa ainda a exposição a muitas partículas
     de vírus.
A maioria das bactérias entéricas são infecciosas em
  dosagem moderada (10s-100s das células) a
  elevada (1,000 células).
Os cistos protozoários podem ser infecciosas em
  dosagem baixa
   – Somente de 1 a 10 cistos de Giardia lamblia) ou oocistos
     de Cryptosporidium parvum
Fatores Influenciando a Exposição e
     Infecção: Fatores Ambientais
Reservatórios: onde os organismos
  podem viver, acumular ou persistir
  fora do hospedeiro; pode ser outro
  organismo ou o ambiente abiótico.

Veículos: objetos ou materiais abióticos
  pelo qual os organismos passam de um
  hospedeiro a outro; inclua água, abrigo
  (fomites) e também produtos
  biológicos (e.g., alimento e sangue).
Fatores Influenciando a Exposição e
     Infecção: Fatores Ambientais
Amplificadores: Tipos de reservatórios
  onde os organismos proliferam; um
  hospedeiro no qual os agentes
  infecciosos multiplicam rapidamente

Vetores: organismos vivos que levam os
  organismos infecciosos ao
  hospedeiro.
   – Vetores mecânicos: Micróbios não
     multiplicam no vetor
        ex: insetos que picam infectados com
       organismos infecciosos
   – Vetores biológicos: Micróbios
     precisam propagar no vetor antes
     da transmissão ao hospedeiro
Fatores Ambientais Influenciando a
 Sobrevivência ou Proliferação de
        Agentes Infecciosos
Físicos: temperatura, umidade relativa, luz
   solar, conteúdo de umidade ou atividade
   hídrica, clima, etc.


Químicos e nutricionais: substancias anti-
  microbiais, nutrientes ou proliferação
  microbial.


Biológicos: Atividade antagonistica de outros
   organismos; agentes anti-microbiais,
   parasitismo, etc.; presença e estado do
   vetor
                                                Penicillin
Freqüência da Doença
1.    Esporádica
     – ocorre ocasionalmente na população (tétano)

2.    Endêmica
     – Sempre presente numa população em
        freqüências de variam pouco (gonorréia)

3.    Epidêmica
     – Surto que afeita números grandes de uma
        população em pouco tempo (cólera, influenza)

4.    Pandêmica
     – Uma epidemia que afeita uma área geográfica
        grande; as vezes em escala global (HIV,
        influenza)
Transmissão
Doenças microbiais de pessoa a pessoa
  – Doenças do ar, contato direta e de
    transmissão sexual

Doenças transmitidas por animais
Doenças transmitidas por artrópodes
Doenças vinculadas ao solo
Doenças vinculadas a água
Transmissão por Ar
Doenças respiratórias bacterianas e
  de vírus são transmitidas no ar

A maioria dos patógenos
  respiratórios são transferidos de
  pessoa a pessoa por via da
  respiração ao tossir, estornar,
  falar ou respirar

Alguns patógenos respiratórios
  podem ser transmitidos pelo solo
  ou pela água e não requerem a
  propagação entre pessoas (e.g.
  Legionella pneumophila)
Transmissão por Ar
O trato respiratório superior e inferior oferecem ambientes
diferentes que favorecem micróbios diferentes
Transmissão por Contato Direto

Doenças disseminadas por via do contato direto
 de uma pessoa infectada ou pelo contato com
 sangue ou excreções de uma pessoa infectada
Infecções de Staphylococcos – impetigo,
  pneumonia, osteomielite, cardite, meningite, e
  artrite
Helicobacter pylori – úlceras gástricas
Vírus da Hepatite – hepatite, cirrose
Doenças Transmitidas
          Sexualmente
Causadas por várias bactérias, vírus, protistas e
  fungos
A OMS estima 1 milhão de casos diariamente
Quase 60% dessas infecções ocorrem em jovens
 <25 anos de idade
Chlamidia é a DST bacteriana mais comum no
  Homem
A infecção de HIV no Homem agora pandêmica,
  com mais de 25 milhões de mortes desde seu
  reconhecimento em 1981
Patógenos Transmitidos por
          Animais
Zoonose – doença do animal transmissível ao
  homem
Raiva – reservatórios de animais silvestres; uma
  doença viral neuro-invasiva que causa
  encefalite aguda (inflamação do cérebro)
Hantavírus – reservatórios em roedores,
 principalmente camundongos e ratos; pode
 causar doença severa incluindo a febre
 hemorrágica viral
Patógenos transmitidos por
          vetores
Os patógenos disseminam
 de um vetor artrópode
 infectado, carrapatas,
 mosquitos e pulgas


O homem pode ser um hospedeiro acidental
  (e.g. ricketsia) ou hospedeiro obrigatório
  do ciclo de vida do patógeno (e.g. malaria)
O Sistema de Doença
       Transmitida por Vetor
 Ambiente
Apropriado
Hospedeiro
                                      H   E
    Vetor
   Doença
                         Ambiente
                         Não
                         Apropriado



                                          B
             E
                 P
                     H          V
O Ciclo de Transmissão de
Arbovírus

                   Hospedeiro
                   Vertebrado

               Vírus             Vírus


                       Vetor



                       Adultos

                        Terrestre Ovos
               Pupas    Aquático
 Hospedeiros
                        Larvas
  sem saída
O Ciclo de Transmissão de
 Arbovírus
 Alimento,
  Espaço,                                             Tempo e
   Locais                                              Clima
Reprodutivos               Hospedeiro
                           Vertebrado
  Predadores
  e Doenças        Vírus                 Vírus

                             Vetor                Tempo e
                                                   Clima

                                                      Alimento,
                              Adultos                  Espaço,
                                                        Locais
                             Terrestre     Ovos
                                                     Reprodutivos
                    Pupas     Aquático

     Hospedeiros
                              Larvas
      sem saída
O Clima afeita o sistema de
       forma complexa        Impacto da
                           Umidade relativa
                                                         e temperatura
                                                            Sobre a
Impacto da chuva                                         sobrevivência
  do alimento                     Impacto da chuva         de adultos
 do hospedeiro                    Sobre os habitats
   vertebrado                          larvais



                         TEMPO


    Impacto da temperatura
                              Impacto da temperatura       Hoje
     sobre a sobrevivência
                                Sobre o crescimento
     invernal do hospedeiro
                              E desenvolvimento larval
             e vetor
Culex          Aedes             Ochlerotatus             Anopheles         Outro      cont.



   erraticus        aegypti     atlanticus    nigromaculis       atropos        Cs. melanura


erythrothorax      albopictus   atropalpus     provocans          barberi       Cs. morsitans

                                                                                     Cq.
  nigripalpus      cinereus     canadensis     sollicitans       crucians
                                                                                 perturbans

    pipiens         vexans      cantator        sticticus      franciscanus       De.cancer


quinquefasciatus                 dorsalis      stimulans       punctipennis     Or. signifera


   restuans                       fitchii    taeniorhynchus   quadrimaculatus     Ps. ciliata


   salinarius                   grossbecki     triseriatus        walkeri       Ps. columbiae


    tarsalis                    infirmatus     trivittatus       Outro            Ps. ferox


   territans                    japonicus                      Cs. impatiens     Ps. howardii


                                                               Cs. inornata     Ur. sapphirina
Patógenos vinculados ao solo
• Agentes acidentais de infecção sem
  dependência do ciclo vital do hospedeiro
  acidental

• O solo é um reservatório sem limites desses
  patógenos, e assim não podem ser eliminados

• Incluam fungos e bactéria (tétano)

• A incidência geral de infecções sérias do solo
  é baixa, mas algumas infecções superficiais de
  fungo são comuns
Patógenos vinculados a água
                    Bactéria                              Protozoária
    1Escherichia           1Shigella   dysenteriae
                    coli                                    Giardia lamblia




     rod ~ 1.5 - 2 mm         rod ~ 1.5 - 2 mm

                      Vírus
      Calicivirus               HepatitieA




     virion ~ 35 nm            virion ~ 27 nm              trophozoite ~ 15 mm

1Copyright   Dennis Kunkel Microscopy, Inc.; http://www.denniskunkel.com
Propriedades de Virulência de
         E. coli Entero-patogênico

• Cepas Entero-agregativas (EAEC) – aderem aos entero-cistos,
  causando a morte celular
• Cepas Entero-toxigenicas (ETEC) – secreções entero-toxinas
  no intestino delgado, causando uma perda de fluidos e a
  diarréia; toxinas termoestáveis (ST) ; atividade para
  estimular guanilata ou adenilata com perda de fluidos e
  eletrólitos
• Cepas entero-hemorrágicas (EHEC) – produzem toxinas
  parecidas a shigella (intestino grosso), causando a aparição
  dos microvilos e morte celular; diarréia
• Cepas invasoras (EIEC) – invasão e capacidade de crescer no
  epitélio intestinal (intestino grosso), matando as células
Indicadores Microbianos da
         Contaminação Fecal

Abordagem tradicional para proteger e avaliar a
  qualidade “sanitária” da água (ou alimento) referente
  a contaminação fecal.

Quantificar a bactéria presente
  nos intestinos de animais de sangue        intestines
  quente:
  1. Número elevado
  2. Fácil de mensurar
  3. Substitutos de patógenos,                especially
     especialmente bactérias.
Critérios de um Indicador Ideal
     da Contaminação Fecal
1. Aplicável a todo tipo de água (e outras amostras relevantes).
2. Presente nos fezes, esgoto e amostras contaminadas com fezes
   quando estão presente os patógenos; número correlaciona com a
   quantidade da contaminação fecal; mais numeroso do que os
   patógenos.
3. Nenhum “crescimento posterior" ou “brotamento" no ambiente.
4. Sobrevivem ou persistem mais do que os patógenos.
5. Facilmente detectado e quantificado por testes simples de
   laboratório em pouco tempo.
6. Características constantes.
7. Sem risco ao homem e outros animais.
8. O número na água (alimento, etc..) está associado com o risco de
   doença entérica dos consumidores (relação dosagem e resposta).
Indicadores Atuais e Cândidos da
       Contaminação Fecal
Coliformes totais: padrões de água potável, baleabilidade ou comer
   frutos de mar; não específicas a fezes (fontes ambientais).

Coliformes fecais (“termotolerantes“): dito para coliformes totais.

E. coli: a coliforme "fecal”; mas ocorre naturalmente nos trópicos.
Streptococos fecais: outro grupo de bactéria entérica excretada
  pelas fezes; não específico a fezes (fontes ambientais).

Enterococos: Streptococcus faecalis e S. faecium; um sub-conjunto
  dos streptococos fecais considerado mais específico a fezes;

Clostridium perfringens: anaeróbia; específica a fezes?; poucos
  esporos resistentes; indicador candidato dos cistos protozoários.
Relação entre os coliformes
  totais e fecais e E. coli

                        Coliformes totais

                       Coliformes fecais

                         Escherichia coli

             • Todas as coliformes totais e
               fecais e E. coli têm -
               galactosidase; podem fazer
               hidrolise e fermentação de
             • E. coli também tem -
               glucuronidase e faz hidrolise
               de substratos de glucuronide
Métodos Padrões para Bactérias
     Indicadores de Fezes


1. Tubo de fermentação múltipla

2. Filtração por membranas
                             Escherichia coli
3. Ensaio bioquímico



                             rod ~ 1.5 - 2 mm
Método de Tubo de
   fermentação
     múltipla

Calcula o Número Mais Provável
       (MPN) de bactéria


                 Índice de MPN usando 5 tubos por diluição (10mL, 1.0mL, 0.1mL)

                                                 Limites de Confiança de 95%
                  Combinação       Índice de         Lower          Upper
                  de Positivos       MPN/
                                    100mL
                     0-0-0             <2              -               -
                     2-0-0             4              1.0             17
                     3-2-0             14             6.0             35
                     4-2-0             22             9.0             56   113
Método de Filtragem por
          Membrana




                            Colônias de coliformes fecais
Aparelho de filtração por
                            detectadas pela filtração por
       membrana
                                     membranas
Método de Colilert™
Método de Colilert™


            Presença de coliformes totais




            Presença de E. coli
Detecção de Micróbios de Água e
        Frutos de Mar

• Os métodos tradicionais da detecção
  de micróbios de interesse de saúde
  pública não são adequados
   – Os ensaios são lentos
   – Os indicadores bacterianos não
     modelam com confiança os riscos
                                           Colônias de
     microbiais                          coliforme fecal
                                         detectadas por
   – Os ensaios não proporcionam        meio de filtração
     informação sobre as fontes da       por membranas
     contaminação
Abordagens Alternativas
• Bacteriófagos – e.g. colífagos – indicadores de
  vírus entérico

• Marcadores específicos a fonte –
  identificação da fonte “microbial ”

• Detecção direta do patógeno – vírus entérico,
  genes da virulência da bactéria

• Métodos rápidos – reação de cadeia de
  polimerase (PCR)
Revisão

• Tipos de patógenos

• Rotas de transmissão

• Características e relação entre as
 bactérias fecais indicadores
• Problemas e alternativas associadas com
 as bactérias fecais indicadores comuns
Perguntas?
Qual é o
Perfume
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Doenças

  • 1. Ecologia de Populações Doencas Prof. Dr. Harold Gordon Fowler pecologia@hotmail.com
  • 2. Sumário do Tópico Emergência de patógenos – Importância global dos microorganismos – Que são patógenos? – Evolução das doenças Re-emergência das doenças – Resistência aos antibióticos – Cólera Conclusões
  • 3. Sumário do Tópico Historia breve da microbiologia da saúde pública Tipos de patógenos Dinâmica da infecção Interações entre hospedeiros e patógenos Rotas de transmissão Indicadores da qualidade da água
  • 4. Poesia aos Germes da Maria Germes, germes estão em todo lugar Ainda no meu polegar, Germes, germes vão embora, Mas sempre vão e voltam agora. Germes, germes me fazem doente, Especialmente quando atacam a dente. Germes, germes são tão pequenos, Ainda nos cogumelos.
  • 5. As comunidades microbiais forçam os ciclos biogeoquímicos…
  • 6. Exemplo: O Ciclo de Nitrogênio <3 100 Fixação por Atividade humana raios ATMOSFERA 200 desnitrificação 140 fixação biológica 140 15 desnitrificação fixação biológica 36 Vazão superficial Água subterrânea 1200 Ciclagem interna 8000 Ciclagem interna 100 enterro SOLO OCEANOS
  • 7. Ciclo de Nitrogênio Sem Micróbios <3 ? Fixação por Atividade humana raios ATMOSFERA 200 desnitrificação 140 fixação biológica 140 15 desnitrificação fixação biológica ? Vazão superficial Água subterrânea 1200 Ciclagem interna 8000 Ciclagem interna ? Todos os processos mais lentos. enterro SOLO A vida seria possível? OCEANOS
  • 8. Micróbios •Bactéria •Fungos •Protistas •Vírus
  • 10. Bactérias estão em todo lugar Células/ ml ou g Células totais x106 x1026 Marinhas 0.5 1,000 Água doce 1.0 1.5 Sedimentos 4,600 170 Sedimentos sub-superficiais (0-3,000 m) 0.34-200 38,000 Trato digestivo Animal 1-105 0.0004 (Whitman et al. 1998)
  • 11. Biomassa Global de Bactéria (Pg de C) Plantas Bactéria Solo e Água Sub-superfície Terrestres 560 26 22-215 Marinhas 1.8 2.2 303 A biomassa microbial é similar as plantas mas tem uma taxa de renovação maior
  • 12. Quantas espécies de bactéria existem? Wilson 1988 Hammond 1995 Número total de espécies: Número total de espécies: ~ 1.4 milhões ~ 11 milhões Bactéria: ~3,500 Bactéria: ~10 milhões
  • 13. A anomalidade grande de contagem de placas Comunidade microbial placas < 1% das bactérias observáveis crescem em média padrão
  • 14. Diversidade Genética Ácidos nucleios totais Genes ribosomais 16S Seqüências Identificação e Diversidade e quantificação Relações evolutivas
  • 15.
  • 16. Abordagem Molecular: • diversidade enorme de micróbios • patógenos são uma fração pequena da diversidade microbial • permite entender a evolução da patogênese
  • 17. O que é um patógeno? Um ponto de vista evolutivo. Exemplo: Escherichia coli (E. coli) Normalmente uma bactéria insignificante do intestino… mas Cepas Eterotoxigenicas Cepas Enteropatogenicas Cepas Enteroinvasivas Cepas Enterohemorragicas Cepas Enteroagregativas Cepas Uropahogenicas
  • 18. Analise da Genoma Responde Analise Comparativa: Cepas próximas Estrutura similar da Genoma Mas…. Inserções de DNA ‘estranho’ = ilhas de patogenicidade
  • 19. Comparação de cepas patogênicas e neutras de E. coli E. coli K12 A B C E. coli O157:H7 A B C DNA Estranho = loco de aparição enterocitica Responsável para doença: Permite fixação e produção de toxinas Uma bactéria neutra viro patogênica ao ‘furtar’ DNA de outra bactéria!
  • 20. Mecanismos de transferência de genes: 2 1 3 1 Transformação: captura de DNA do ambiente 2 Transdução: transferência de DNA por vírus 3 Conjugação: transferência de plasmidos entre bactérias Todos podem transferir genes de outra bactéria que se incorporam na genoma
  • 21. Destino dos genes transferidos: Sistema RecA = recombinação na genoma Dependente da similaridade de seqüência Taxa de recombinação % diferencia na seqüência
  • 22. Com que frequência ocorre a transferência de genes? A transferência de genes é rara Por exemplo, a transdução por vírus insere DNA estranho a cada 108 infecções por vírus Mas…. Micróbios tem populações enormes Por exemplo, a transferência de genes do ambiente marinho ~20 milhões de bilhões de vezes por segundo! Os genes precisam conferir vantagens ao receptor….
  • 23. Ecologia da patogênese Bactérias crescem rapidamente Densidade populacionais elevadas Competição elevada para os recursos Patógeno = bactéria normal que explora um recurso novo por meio dos genes --> Vantagem competitiva
  • 24. A Balcanização da Ciência Epidemiologia Ornitologia Mastologia Entomologia Botânica Microbiologia Escala Geológica Ecologia de Paisagens Ecologia de Comunidades Escala Ecologia de Populações Etologia Fisiologia Biologia Celular Biologia Molecular Agricultura Saúde Recursos Naturais Aplicação
  • 25. O que causa as doenças infecciosas? Patógenos: organismos que causam doenças Os patógenos humanos incluem: 1. bactéria 2. vírus 3. fungos 4. protozoária E. coli Hepatitis A Virus As doenças precisam de: 1. Um patógeno infeccioso 2. Um hospedeiro suscetível 3. Um ambiente apropriado Giardia lamblia
  • 26. Classes ou Categorias de Micro- organismos Patogênicos Vírus: menores (0.02-0.3 µm diâmetro); mais simples: ácido nucléico + camada de proteína (+ envelope de lipo- proteina) Bactéria: 0.5-2.0 µm diâmetro; procariontes; celular; organização interna simples; fissão binária Protozoária: maioria >2 µm- 2 mm; unicelulares eucariontes; sem fotossíntese; membrana celular flexível; sem parede celular; várias formas e tamanhos; cistos duráveis Grupos: flagelados, amebas, ciliados, esporozoárias (ciclo de vida complexo) e microsporídia. Helmintos (lombrigas): animais multicelulares; some are parasites; ovos suficientemente pequenos (25-150 µm) para criar riscos a saúde de despejos do homem e animais na água.
  • 27. O mundo microbial: Tamanhos de Microbis Vírus Bactéria Parasita Protozoária 0,1 mm 1 X 2 mm 5 mm
  • 29. Cólera e Clima Vibrio cholerae e outros vibrios Ubíquos em águas marinhas e costeiras Similares geneticamente: cepas patogênicas coexistem com não patogênicas V.cholera
  • 30. Espécies de Vibrio identificadas como agentes de doenças humanas Apresentação clínica a GI ferrida/inf Septicemia Espécie ecção do ouvido V. alginolyticus ++ V. carchariae + V. cholerae Não O1 ++ + + O1 ++ (+) V. cincinnatiensis + V. damsela ++ V. fluvialis ++ V. furnissii ++ V. hollisae ++ (+) V. marinus + V. metschnikovii ? ? V. mimicus ++ + V. ++ + (+) V. vulnificus parahaemolyticus + ++ ++ a GI, gastrointestinal; ++, mais comum; (+) muita raro.
  • 31. Cólera sazonal em Calcutá (Sharma, 1998)
  • 32. Infecções de Vibrio ligadas ao El Niño Dhaka, Bangladesh Casos de cólera Corrigidos por Estação (Pascual, 2000)
  • 33. Razões possíveis para a sazonalidade Ligação as algas e zooplâncton? Crescimento dependente da temperatura? Crescimento de algas Aumento da Temperatura = Crescimento do Vibrio? = Crescimento do Vibrio? Ligação ao esquentamento global e/ ou a poluição
  • 34. Transmissão de Doenças
  • 35. Termos Associados com a Causa e Transmissão de Doenças Hospedeiro Agente Ambiente Fomites Vetor Carregador – ativo Incubatorio Convalescente Saudável Intermitente
  • 36. Cadeia de Infecção Agente Etiológico Fonte / Reservatório Portal de saída Modo de transmissão Portal of entrada Hospedeiro Susceptível
  • 37. Cadeia de Infecção Agente causal Modo de transmissão
  • 38. Formas de Doença Clínica – aguda – subaguda Não clínica (Não aparente) – pré-clínica – subclínica Importante: – crônica (persistente) lembre as definições – latente desses termos
  • 39. Pesquisa de Doenças Estabelecer uma diagnose Identificar um agente específico Descrever por pessoa, lugar e tempo Identificar a fonte do agente Identificar o modo de transmissão Identificar populações susceptíveis
  • 40. Passos na Investigação de uma Epidemia Definir a epidemia Examinar a distribuição dos casos Avaliar as combinações dos variáveis Desenvolver hipótese (s) Testar hipóteses Recomendar medidas de controle
  • 41. Determinantes de Surto de Doença Baseada no nível da doença numa população – imunidade de manada Doença restrita a um hospedeiro único Transmissão precisa ser relativamente direta
  • 42. Efeito da Imunidade de Manada Casos (X 1000) Número de casos observados Ano
  • 43. Período de Incubação O período de tempo após uma infecção se estabelece mas antes do aparecimento das primeiras sintomas Doenças distintas geralmente tem períodos diferentes de incubação e sintomas diferentes Por isso, pode causar curvas de epidemia
  • 44. Curva Epidêmica para um surto de exposição única de veículo comum Número de casos Número de casos Logaritmo do Tempo Tempo
  • 45. Os agentes de doença segundo o seu tamanho e complexidade: Os agentes “não celulares” de doença:
  • 46. Os agentes “não celulares” de doença: Proteína prion: – Uma proteína nua e infecciosa que causa doença. – Doenças exemplares incluem BSE (encefalopatia espongiforme bovina), Scrapie, Doença de Creutzfeldt-Jacob e Kuru. – Essas doenças pertencem a uma classe de doenças chamada doenças de desgaste e encefalopatias espongiformes transmissíveis. – Os mecanismos precisos da doença ainda não são documentados (e há muito sobre essas doenças que carece de – Aparece nos tecidos do sistema nervoso central uma proteína abnormal de prion (PrP) “se asfixia” a proteína normal de proteína de prion nas membranas celulares, e “induz a transformação” da estrutura normal da proteína ; um mecanismo que continua até a morte das células deixando “buracos” no cérebro (espongiforme).
  • 47. Os agentes “não celulares” de doença: Viroide: – Um filamento nu de RNA. – Causa de doenças vegetais. Virino: – Um filamento de RNA coberto por proteína. – Alguns pesquisadores acreditam que a doença de desgaste pode ser causados por virinos e não PrP.
  • 48. Os agentes “não celulares” de doença: Vírus: – Vírus composto de um complemento de DNA ou RNA contido numa cápside. Muitos exemplos de doença (raiva, influenza, gripe, e outras).
  • 49. Os agentes “não celulares” de doença: Esses organismos geralmente são específicos a células; com receptores sobre a superfície do cápside que são específicos para estruturas da superfície das células que atacam. Em geral, após fixação, o vírus eventualmente solta seu ácido nucleico na célula, e o ácido nucleico do vírus depois “controla” a célula.
  • 50. – O resultado é a mal função ou morte da célula (atividade citocidia). – Exemplos das ações destrutivas de vírus sobre as células inclui: -inibição da ação of cell nucleic acid -dano as lisosomas celulares causando a soltura intracelular de enzimas -alteração dos componente of plasma membrane and correspondingly, cell integrity, função, antigenicidade, etc (HIV, measles ,herpes) -inclusão body interference of cell function (Rabies and Negri bodies) -indução de neoplasma ou malignancy -cell lysis due to produção de virones -disabling host cell and thereby allowing other damage (ex. Pasturella)
  • 51. Formas de Transmissão Transmissão por contato Transmissão por Veículo Transmissão por Vetor
  • 52.
  • 53. Classes de Epidemias Fonte comum (versus esporádica) – Fonte pontual – Intermitente – Continua – Propagada
  • 54.
  • 55.
  • 56.
  • 57. Epidemiologia e Prevenção Identificação de populações de alto risco Modificar os riscos Prever a exposição
  • 59. Interações entre o Homem e Micróbios Os micróbios colonizam e vivem no Homem e outros seres vivos. A “Flora Normal” colonize a pele, a cavidade oral, o trato gastrointestinal , o trata respiratório superior, e partes do trato geniturinário (uretra e vagina). Colonização pela flora normal é neutra ou benéfica. “Patógenos” são microorganismos que colonizam, invadem e danificam o corpo. Os patógenos causam doenças.
  • 60. Causas principais da Mortalidade
  • 61. Mortalidade devido as doenças infecciosas (1918 flu pandemic)
  • 62. África • 10.7 milhões de mortes • 6.7 milhões (63%) devido a doenças infecciosas Américas • 6.0 milhões de mortes • 623,000 (10%) devido a doenças infecciosas
  • 63. Saneamento Global Water Supply and Sanitation Assessment (2000) – 2.4 bilhões de pessoas têm saneamento inadequado – 1.1 bilhões de pessoas não têm acesso a água potável – 4 bilhões de casos de diarréia a cada ano – 2.2 milhões de mortes de diarréia a cada ano – Maioria de doenças e mortalidade em crianças de <5 anos de idade – Menos serviços nas áreas rurais – Ocupação urbana e favelas são problemas – No Brasil, o tratamento de esgotos ainda é raro Os riscos de doenças infecciosas de água, saneamento e higiene inadequados, do alimento e do ar ainda existem em todos os países do mundo
  • 64. Historia Inicial da Saúde Pública Os primeiros registros de legislação referentes a saúde pública aparecem no Livro de Levitico na Bíblia, Os hebreus praticaram higiene pessoal e se lavaram e se mantinham limpos. Os hebreus foram instruidos para aterrar seu lixo em locais longe das residências, para isolar aquelas pessoas doentes e para queimar soiled dressings. Eram proibidos de comer animais que morrem de causas naturais. O procedimento de abater animais foi descrito e as partes comestíveis foram sinalizadas
  • 65. Historia Inicial da Saúde Pública Durante a Idade Média, quase todo o conhecimento sobre o saneamento e a saúde pública foi perdido e ocorreu uma estagnação geral da cultura por quase 1,000 anos. Mas, durante o Renascimento, as grandes epidemias de varíola, sífilis, raiva e outras doenças estimularam a procura de explicações de como as doenças eram transmitidas e controladas. A maioria das pessoas acreditaram que as doenças eram causadas pela ira de Deus e não como resultado dos tratamentos bizarros usados para espantar os espíritos de mal e aliviar as sintomas.
  • 66. Detalhe do quadro de Peter S. Na idade Média as pessoas Bregel demonstra um homem jogaram fezes das casas nas rico fora o banheiro que esvazia diretamente ao rio. ruas.
  • 67. Historia Inicial da Saúde Pública Surtos de epidemias comuns dizimaram as populações de cidades – Peste – Sífilis – Cólera – Varíola Até 1850, as cidades industriais novas eram mais populosas, mais sujas e cheias de lixo, animais mortos e pessoas doentes
  • 68. John Snow (1854) Demonstrou que a cólera é vinculada a água Fundou a epidemiologia moderna Estabeleceu a base do movimento de saneamento público
  • 69. A partir de 1840 A saúde pública começou a ser redefinida de um problema moral a um problema de engenharia e de reforma social – Relatório de Chadwick (1842) – “The Sanitary Conditions of the Labouring Population” – John H. Griscom (1845) – “The Sanitary conditions of the Laboring Population of New York”
  • 70. Movimento de Saneamento (1850 – 1900) “Nossa segurança depende da vigilância oficial” O anjo da limpeza vigia o portão a cólera, febre amarela e varíola. Harpers Weekly 1885, National Library of Medicine
  • 71. Antony Van Leeuwenhoek (1685) Primeiro a observar microorganismos vivos, usando um microscópio simples
  • 72. Louis Pasteur: Pai da Microbiologia Demonstrou a falsidade da teoria da geração espontânea (1861).
  • 73. A Teoria de Doença por Germes de Louis Pasteur Contribuiu ao entendimento da fermentação (1858). Desenvolveu técnicas para a destruição seletiva de microorganismos (pasteurização) (1866). Vacinas atenuadas para a cólera aviária (1881). Imunização contra a raiva (1885).
  • 74. Ignaz Swmmelweis (1850) Reforçou a lavagem de mãos para controlar a disseminação da “febre de cama de criança” Despedido duas vezes e geralmente considerado ridículo por suas idéias, a pesar da queda das taxas de mortalidade
  • 75. A Teoria de Doenças por Germes de Robert Koch Descobriu o bacilos do antraz (1876). Desenvolveu uma média sólida de cultura (1882). Descobriu os organismos que causam tuberculose (1882).
  • 76. Os Postulados de Koch (1884) da Teoria de Doenças por Germes 1. Isolar o agente suspeito da vitima da doença. 2. Cultivar o agente em cultura pura. 3. Infectar um hospedeiro saudável e demonstrar que o organismo produz a doença clínica clássica. 4. Isolar o “mesmo" organismo da vítima nova.
  • 77. Idade de Ouro da Microbiologia 1850-1920 Avanços resultaram no desenvolvimento de campos novos microbiologia como a imunológica e virologia. 1915 M. H. McCrady estabeleceu a abordagem quantitativa da analise de amostra de água usando o número mais provável e o teste de tubo de fermentação múltipla.
  • 78. Tipos de Patógenos: Patógeno: um microorganismo capaz de causar doença. Patógeno verdadeiro: Presença sempre considerada abnormal (e.g. Mycobacterium tuberculosis, Yersinia pestis Yersinia pestis). Causa doença nos hospedeiros com defesas imunes normais Patógeno oportunista: causa infecção ou doença em hospedeiros comprometido imunologicamente. Pode ser membro da flora normal Pseudomonas aeruginosa do hospedeiro.
  • 79. Sete Capacidades de um Patógeno: 1. Manter um reservatório 2. Ser transmitido e entrar um hospedeiro 3. Aderir a superfície do corpo 4. Invadir o corpo 5. Evitar as defesas do hospedeiro 6. Multiplicar no hospedeiro 7. Sair do corpo
  • 80. O Processo de Infecção A presença de micróbios nos locais normalmente estéreis é um bom indicador de infecção  Pode envolver a flora normal ou patógenos  Geralmente envolve crescimento e multiplicação do micróbio num hospedeiro  Infecção não sempre resulta em danos a hospedeiro (doença) Duas classes principais de infecção: 1. localizadas 2. generalizadas (sistêmicas)
  • 81. Infecções Localizadas 1. O organismo entra o corpo e alcança o local alvo da infecção 2. O organismo adere a ou entra as células do hospedeiro e multiplica no local da infecção 3. A infecção dissemina dentro de um local específico (como, o trato respiratório; intestino) 4. Sintomas de doença aparecem 5. O organismo não dissemina no sistema linfático ou alcança a sangue 6. Infecção enfraquece devido as defesas do hospedeiro (imunidade) 7. Agente eliminado do corpo; troca de células infectadas; "cura"
  • 82. Infecções Generalizadas 1. O organismo entra o corpo e alcança o local alvo da infecção 2. O organismo adere a ou entra as células do hospedeiro e multiplica no local da infecção 3. Infecção dissemina dentro do local site e a outros locais por via tecidos, sistema linfático, sangue (bacteremia, Viremia, etc.) e possivelmente outras rotas 4. Sintomas da doença podem aparecer. 5. Os organismos infeccionam outros órgãos, tecidos e células; more spread por via da sangue 6. Sintomas de doença tornam severas 7. as defesas do hospedeiro eliminam os organismos, resultando na cura, ou a doença continua resultando em dano irreversível ou morte
  • 83. Multiplicação Microbial e Manifestação Clínica de Doenças Morte Período de Incubação Doença Doença Recorrente Sem Doença Infecção sem sintomas Recuperação E cura Tempo
  • 84. Infecção: Interação entre Hospedeiro e Patógeno Variáveis do Hospedeiro Variáveis do Patógeno Idade Variabilidade da expressão Saúde geral gênica de mecanismos Gravidez Medicamentos– geral ou de patogênicos múltiplos receita Potencial de dano ou stress do Problemas metabólicos organismo Alcoolismo, cirrose, hemocromatose Interação do organismo com o Câncer maligno alimento e ambiente Quantidade de alimento Suscetibilidade a pH do consumido organismo Variações da acidez gástrica: antiácidos, Unicidade imunológica do variação natural organismo Perturbações genéticas Interações com outros Status nutricional organismos Competência imune Historia de cirurgias Vocação
  • 85. Fatores Influenciando a Exposição e Infecção: Fatores do Agente Fontes, Reservatórios, Transporte e Persistência (no ambiente) Capacidade de entrar o portal no hospedeiro Capacidade de alcançar e proliferar no(s) local(ais) da infecção do hospedeiro Excreção do Agente do hospedeiro – Quantidade e "Qualidade" (incluindo a virulência) das partículas infecciosas
  • 86. Indivíduos com Riscos Elevados de Infecções e Doenças • Jovens -sistema imune ainda não desenvolvido • Idosos -imuno-senescencia (envelhecimento da imunidade) • Grávidas • Dieta apropriada importante nesses • Imuno-compremitidos indivíduos -quimioterapia • Alguns indivíduos -infecção existente representam segmentos ou problema médico que crescem rapidamente crônico (e.g., doença na população de figado)
  • 87. Virulência Virulência: uma medida quantitativa da capacidade de um micróbio de causar uma doença (patogenicidade). LD50 (dosagem letal 50%): o número de organismos necessários para causar a morte de 50% dos hospedeiros infectados. ID50 (dosagem infecciosa 50): o número de organismos necessários para causar uma infecção em 50% dos hospedeiros.
  • 88. Dosagem Infecciosa Micróbios diferem de dosagem infecciosa: Os vírus entéricas e respiratórios são infecciosas em dosagens baixas – Somente uma célula de dosagem infecciosa tem uma probabilidade alta de infectar um hospedeiro exposto. – Mas, pode precisa ainda a exposição a muitas partículas de vírus. A maioria das bactérias entéricas são infecciosas em dosagem moderada (10s-100s das células) a elevada (1,000 células). Os cistos protozoários podem ser infecciosas em dosagem baixa – Somente de 1 a 10 cistos de Giardia lamblia) ou oocistos de Cryptosporidium parvum
  • 89. Fatores Influenciando a Exposição e Infecção: Fatores Ambientais Reservatórios: onde os organismos podem viver, acumular ou persistir fora do hospedeiro; pode ser outro organismo ou o ambiente abiótico. Veículos: objetos ou materiais abióticos pelo qual os organismos passam de um hospedeiro a outro; inclua água, abrigo (fomites) e também produtos biológicos (e.g., alimento e sangue).
  • 90. Fatores Influenciando a Exposição e Infecção: Fatores Ambientais Amplificadores: Tipos de reservatórios onde os organismos proliferam; um hospedeiro no qual os agentes infecciosos multiplicam rapidamente Vetores: organismos vivos que levam os organismos infecciosos ao hospedeiro. – Vetores mecânicos: Micróbios não multiplicam no vetor ex: insetos que picam infectados com organismos infecciosos – Vetores biológicos: Micróbios precisam propagar no vetor antes da transmissão ao hospedeiro
  • 91. Fatores Ambientais Influenciando a Sobrevivência ou Proliferação de Agentes Infecciosos Físicos: temperatura, umidade relativa, luz solar, conteúdo de umidade ou atividade hídrica, clima, etc. Químicos e nutricionais: substancias anti- microbiais, nutrientes ou proliferação microbial. Biológicos: Atividade antagonistica de outros organismos; agentes anti-microbiais, parasitismo, etc.; presença e estado do vetor Penicillin
  • 92. Freqüência da Doença 1. Esporádica – ocorre ocasionalmente na população (tétano) 2. Endêmica – Sempre presente numa população em freqüências de variam pouco (gonorréia) 3. Epidêmica – Surto que afeita números grandes de uma população em pouco tempo (cólera, influenza) 4. Pandêmica – Uma epidemia que afeita uma área geográfica grande; as vezes em escala global (HIV, influenza)
  • 93. Transmissão Doenças microbiais de pessoa a pessoa – Doenças do ar, contato direta e de transmissão sexual Doenças transmitidas por animais Doenças transmitidas por artrópodes Doenças vinculadas ao solo Doenças vinculadas a água
  • 94. Transmissão por Ar Doenças respiratórias bacterianas e de vírus são transmitidas no ar A maioria dos patógenos respiratórios são transferidos de pessoa a pessoa por via da respiração ao tossir, estornar, falar ou respirar Alguns patógenos respiratórios podem ser transmitidos pelo solo ou pela água e não requerem a propagação entre pessoas (e.g. Legionella pneumophila)
  • 95. Transmissão por Ar O trato respiratório superior e inferior oferecem ambientes diferentes que favorecem micróbios diferentes
  • 96. Transmissão por Contato Direto Doenças disseminadas por via do contato direto de uma pessoa infectada ou pelo contato com sangue ou excreções de uma pessoa infectada Infecções de Staphylococcos – impetigo, pneumonia, osteomielite, cardite, meningite, e artrite Helicobacter pylori – úlceras gástricas Vírus da Hepatite – hepatite, cirrose
  • 97. Doenças Transmitidas Sexualmente Causadas por várias bactérias, vírus, protistas e fungos A OMS estima 1 milhão de casos diariamente Quase 60% dessas infecções ocorrem em jovens <25 anos de idade Chlamidia é a DST bacteriana mais comum no Homem A infecção de HIV no Homem agora pandêmica, com mais de 25 milhões de mortes desde seu reconhecimento em 1981
  • 98. Patógenos Transmitidos por Animais Zoonose – doença do animal transmissível ao homem Raiva – reservatórios de animais silvestres; uma doença viral neuro-invasiva que causa encefalite aguda (inflamação do cérebro) Hantavírus – reservatórios em roedores, principalmente camundongos e ratos; pode causar doença severa incluindo a febre hemorrágica viral
  • 99. Patógenos transmitidos por vetores Os patógenos disseminam de um vetor artrópode infectado, carrapatas, mosquitos e pulgas O homem pode ser um hospedeiro acidental (e.g. ricketsia) ou hospedeiro obrigatório do ciclo de vida do patógeno (e.g. malaria)
  • 100. O Sistema de Doença Transmitida por Vetor Ambiente Apropriado Hospedeiro H E Vetor Doença Ambiente Não Apropriado B E P H V
  • 101. O Ciclo de Transmissão de Arbovírus Hospedeiro Vertebrado Vírus Vírus Vetor Adultos Terrestre Ovos Pupas Aquático Hospedeiros Larvas sem saída
  • 102. O Ciclo de Transmissão de Arbovírus Alimento, Espaço, Tempo e Locais Clima Reprodutivos Hospedeiro Vertebrado Predadores e Doenças Vírus Vírus Vetor Tempo e Clima Alimento, Adultos Espaço, Locais Terrestre Ovos Reprodutivos Pupas Aquático Hospedeiros Larvas sem saída
  • 103. O Clima afeita o sistema de forma complexa Impacto da Umidade relativa e temperatura Sobre a Impacto da chuva sobrevivência do alimento Impacto da chuva de adultos do hospedeiro Sobre os habitats vertebrado larvais TEMPO Impacto da temperatura Impacto da temperatura Hoje sobre a sobrevivência Sobre o crescimento invernal do hospedeiro E desenvolvimento larval e vetor
  • 104. Culex Aedes Ochlerotatus Anopheles Outro cont. erraticus aegypti atlanticus nigromaculis atropos Cs. melanura erythrothorax albopictus atropalpus provocans barberi Cs. morsitans Cq. nigripalpus cinereus canadensis sollicitans crucians perturbans pipiens vexans cantator sticticus franciscanus De.cancer quinquefasciatus dorsalis stimulans punctipennis Or. signifera restuans fitchii taeniorhynchus quadrimaculatus Ps. ciliata salinarius grossbecki triseriatus walkeri Ps. columbiae tarsalis infirmatus trivittatus Outro Ps. ferox territans japonicus Cs. impatiens Ps. howardii Cs. inornata Ur. sapphirina
  • 105. Patógenos vinculados ao solo • Agentes acidentais de infecção sem dependência do ciclo vital do hospedeiro acidental • O solo é um reservatório sem limites desses patógenos, e assim não podem ser eliminados • Incluam fungos e bactéria (tétano) • A incidência geral de infecções sérias do solo é baixa, mas algumas infecções superficiais de fungo são comuns
  • 106. Patógenos vinculados a água Bactéria Protozoária 1Escherichia 1Shigella dysenteriae coli Giardia lamblia rod ~ 1.5 - 2 mm rod ~ 1.5 - 2 mm Vírus Calicivirus HepatitieA virion ~ 35 nm virion ~ 27 nm trophozoite ~ 15 mm 1Copyright Dennis Kunkel Microscopy, Inc.; http://www.denniskunkel.com
  • 107. Propriedades de Virulência de E. coli Entero-patogênico • Cepas Entero-agregativas (EAEC) – aderem aos entero-cistos, causando a morte celular • Cepas Entero-toxigenicas (ETEC) – secreções entero-toxinas no intestino delgado, causando uma perda de fluidos e a diarréia; toxinas termoestáveis (ST) ; atividade para estimular guanilata ou adenilata com perda de fluidos e eletrólitos • Cepas entero-hemorrágicas (EHEC) – produzem toxinas parecidas a shigella (intestino grosso), causando a aparição dos microvilos e morte celular; diarréia • Cepas invasoras (EIEC) – invasão e capacidade de crescer no epitélio intestinal (intestino grosso), matando as células
  • 108. Indicadores Microbianos da Contaminação Fecal Abordagem tradicional para proteger e avaliar a qualidade “sanitária” da água (ou alimento) referente a contaminação fecal. Quantificar a bactéria presente nos intestinos de animais de sangue intestines quente: 1. Número elevado 2. Fácil de mensurar 3. Substitutos de patógenos, especially especialmente bactérias.
  • 109. Critérios de um Indicador Ideal da Contaminação Fecal 1. Aplicável a todo tipo de água (e outras amostras relevantes). 2. Presente nos fezes, esgoto e amostras contaminadas com fezes quando estão presente os patógenos; número correlaciona com a quantidade da contaminação fecal; mais numeroso do que os patógenos. 3. Nenhum “crescimento posterior" ou “brotamento" no ambiente. 4. Sobrevivem ou persistem mais do que os patógenos. 5. Facilmente detectado e quantificado por testes simples de laboratório em pouco tempo. 6. Características constantes. 7. Sem risco ao homem e outros animais. 8. O número na água (alimento, etc..) está associado com o risco de doença entérica dos consumidores (relação dosagem e resposta).
  • 110. Indicadores Atuais e Cândidos da Contaminação Fecal Coliformes totais: padrões de água potável, baleabilidade ou comer frutos de mar; não específicas a fezes (fontes ambientais). Coliformes fecais (“termotolerantes“): dito para coliformes totais. E. coli: a coliforme "fecal”; mas ocorre naturalmente nos trópicos. Streptococos fecais: outro grupo de bactéria entérica excretada pelas fezes; não específico a fezes (fontes ambientais). Enterococos: Streptococcus faecalis e S. faecium; um sub-conjunto dos streptococos fecais considerado mais específico a fezes; Clostridium perfringens: anaeróbia; específica a fezes?; poucos esporos resistentes; indicador candidato dos cistos protozoários.
  • 111. Relação entre os coliformes totais e fecais e E. coli Coliformes totais Coliformes fecais Escherichia coli • Todas as coliformes totais e fecais e E. coli têm - galactosidase; podem fazer hidrolise e fermentação de • E. coli também tem - glucuronidase e faz hidrolise de substratos de glucuronide
  • 112. Métodos Padrões para Bactérias Indicadores de Fezes 1. Tubo de fermentação múltipla 2. Filtração por membranas Escherichia coli 3. Ensaio bioquímico rod ~ 1.5 - 2 mm
  • 113. Método de Tubo de fermentação múltipla Calcula o Número Mais Provável (MPN) de bactéria Índice de MPN usando 5 tubos por diluição (10mL, 1.0mL, 0.1mL) Limites de Confiança de 95% Combinação Índice de Lower Upper de Positivos MPN/ 100mL 0-0-0 <2 - - 2-0-0 4 1.0 17 3-2-0 14 6.0 35 4-2-0 22 9.0 56 113
  • 114. Método de Filtragem por Membrana Colônias de coliformes fecais Aparelho de filtração por detectadas pela filtração por membrana membranas
  • 116. Método de Colilert™ Presença de coliformes totais Presença de E. coli
  • 117. Detecção de Micróbios de Água e Frutos de Mar • Os métodos tradicionais da detecção de micróbios de interesse de saúde pública não são adequados – Os ensaios são lentos – Os indicadores bacterianos não modelam com confiança os riscos Colônias de microbiais coliforme fecal detectadas por – Os ensaios não proporcionam meio de filtração informação sobre as fontes da por membranas contaminação
  • 118. Abordagens Alternativas • Bacteriófagos – e.g. colífagos – indicadores de vírus entérico • Marcadores específicos a fonte – identificação da fonte “microbial ” • Detecção direta do patógeno – vírus entérico, genes da virulência da bactéria • Métodos rápidos – reação de cadeia de polimerase (PCR)
  • 119. Revisão • Tipos de patógenos • Rotas de transmissão • Características e relação entre as bactérias fecais indicadores • Problemas e alternativas associadas com as bactérias fecais indicadores comuns
  • 120. Perguntas? Qual é o Perfume que você usa? Baygon