17/03 - Tarde - Mesa 2- Rinaldo de Oliveira Calheiros
Palestra Sr. Fernando Jardim sobre Cianobactérias
1. FLORAÇÕES DE ALGAS E CIANOBACTÉRIAS NA
ÁGUA DO RIO DOCE
A água de
Minas
Pré Encontro de Educação Ambiental da Bacia do Rio Doce
Dr. Fernando Antônio Jardim – Companhia de Saneamento de Minas Gerais – DVQA
fernando.jardim@copasa.com.br http://lattes.cnpq.br/8027777710701314
2. CONCLUSÕES PARCIAIS
* Existência de fontes difusas de nutrientes
* Carência de estudos relativos às florações
* Carência de estudos relativos às caracteriza-
ções das fontes de contribuição ao longo do
rio
* Carência de organização entre os envolvidos
3. Rio Doce: extensão: 853 Km
Bacia: 83.400 Km2 (86% MG)
Nascente: Serra da Mantiqueira - Ressaquinha - Rio Piranga e Alto Rio Doce - Rio do
Carmo
População: 3,2 milhões de habitantes
228 municípios - 202 MG
5. FLORAÇÕES DE CIANOBACTÉRIAS NA ÁGUA DO RIO DOCE
ÁGUA BRUTA OU CRUA
SEM O TRATAMENTO
Outubro de 2005: Cylindrospermopsis
raciborskii saxitoxinas
Julho de 2007: Aphanocapsa sp. não tóxica
Setembro de 2009: C. raciborskii
saxitoxinas
Novembro de 2011: Anabaena planctonica = Dolichospermum planctonicum
Não tóxica
Produtora de outros metabólitos secundários – 2 metil isoborneol
Outubro de 2012: Anabaena solitaria = Dolichospermum solitarium
Não tóxica
Produtora de outros metabólitos secundários – 2 metil isoborneol
11. Concessões da COPASA
Resultados das análises de cianotoxinas na água bruta
Ref.: outubro/2012 – método: imunoensaio ELISA
Pedra Corrida Alpercata Tumiritinga Resplendor Itueta
Microcistinas 0,23 µg/L < 0,13 µg/L 0,27 µg/L 0,28 µg/L 0,20 µg/L
Saxitoxinas 0,11 µg/L 0,10 µg/L 0,12 µg/L 0,13 µg/L 0,10 µg/L
Toxicidade Negativa Negativa Negativa Negativa Negativa
Em testes
Limites da portaria 2914 MS: microcistinas: 1,0 µg/L e Saxitoxinas: 3,0 µg/L
12. Algas e cianobactérias predominantes
Fonte: acervo COPASA - Fernando Jardim westerndiatoms.colorado.edu
starcentral.mbl.edu
Fonte: acervo COPASA - Fernando Jardim Fonte: acervo COPASA - Fernando Jardim
13. RIO DOCE - 09/09/2007 A JUSANTE DE PEDRA CORRIDA
Autor: Ney Murtha - ANA - G. Valadares
14. RIO DOCE - 09/09/2007
Autor: Ney Murtha - ANA - G. Valadares
16. G. Valadares: 263.594 hab
Ipatinga: 239.177 hab
C. Fabriciano: 104.173 hab
Timóteo: 81.119 hab C. Pena: 22.579 hab
Ponte Nova: 57.361 hab
Caratinga: 85.322 hab
853.325 hab:
Per capita: 180 l/d esgoto - 50 mg/l NT + 14 mg/l PT (dia)
153.598.500 litros / dia de esgoto
7,7 Toneladas de NT/dia
2,15 Toneladas de PT/dia.
17. Assimilam mais facilmente o nitrogênio amoniacal
Presença de heterocito
gazetaonline.globo.com
Presença de aerótopos
Fixação de nitrogênio
e bainhas de mucilagem
atmosférico
Favorecem à flutuação
Presença de acinetos
Células de resistência
Fonte: acervo COPASA - Fernando Jardim: Anabaena planctonica ou Dolichospermum planctonicum
catalogada na água do Rio Doce - GV em 11/2011.
20. Densidade de cianobactérias (cels/mL) na água do rio Doce 2008 a 2012
Período RD019 RD023 RD033 RD035 RD044 RD045 RD053 RD058 RD059 RD067
jan-08 0,00 0,00 3,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 77,00
abr-08 15,40 7,70 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
jul-08 15,40 69,30 15,40 61,60 0,00 77,00 54,67 16,94 15,40 92,40
out-08 138,60 100,10 169,40 246,40 138,60 369,60 254,10 662,20 1416,80 3388,00
jan-09 0,00 15,40 46,20 0,00 53,90 15,40 184,80 46,20 154,00 46,20
abr-09 13,20 44,80 11,20 44,80 22,40 56,00 22,40 0,00 33,60 0,00
jul-09 0,00 0,00 26,40 0,00 13,20 0,00 44,00 128,00 224,00 13,20
set-09 1120,00 1612,80 1859,20 862,40 158,40 105,60 184,80 325,60 797,44 444,40
jan-10 0,00 44,80 44,80 67,20 25,08 48,40 47,52 432,00 557,44 7,04
abr-10 37,00 33,60 7,04 14,80 15,40 31,68 12,10 15,84 21,56 6,60
jul-10 2564,80 2956,80 1500,80 1388,80 4032,00 5084,80 4251,52 11899,20 7589,76 3028,48
out-10 1814,40 940,80 1299,20 1612,80 187,00 217,36 308,00 448,80 443,52 6405,40
jan-11 22,40 22,40 168,00 44,80 44,80 56,00 13,20 115,28 945,28 20,68
abr-11 179,20 44,80 100,80 89,60 22,40 11,20 33,60 22,40 0,00 0,00
jul-11 145,60 22,40 22,40 100,80 56,00 112,00 0,00 22,40 235,20 11,20
out-11 1680,00 1366,40 1904,00 1680,00 235,20 268,80 100,80 0,00 145,60 0,00
jan-12 8,88 37,00 44,80 0,00 14,80 22,20 14,80 11,10 334,88 19,24
abr-12 76,58 102,10 76,58 25,53 0,00 0,00 0,00 204,20 127,63 51,05
Out. 2008 - Aumento da densidade em Resplendor e Aimorés Out. 2011 - Aumento da densidade Rio
Casca,
Set. 2009 - Aumento da densidade em Rio Casca – S. D. S. D. Prata, Marliéria – Pingo
Prata, Marliéria - Pingo d´água e Belo oriente. d´água, Belo oriente e Sant.
do Paraíso
Julho 2010 – Aumento da densidade nos acima mencionados
e S. do Paraíso, Gov. Valadares, Galiléia
e Cons. Pena.
21. Concentrações de Fósforo total e nitrogênio total (mg/L) na água do rio Doce 1998 a 2012
RD 19 - Rio Casca – S. Domingos do Prata RD 39 - Rio Sto. Anto. - Naque
RD 26 - R. Piracicaba – J. Monlevade RD 44/45 – Rio Doce – Gov. Valadares
RD 29 - R. Piracicaba – Nova Era RD 53 – R. Doce – Galiléia – Tumiritinga
RD 33 - R. Doce – Belo Oriente RD 58 – Conc. Pena
RD 34 - Rio Piracicaba – Cel. Fabriciano RD 67 - Aimorés
22. Concentrações de Fósforo total e nitrogênio total (mg/L) na água do rio Doce 1998 a 2012
RD 19 - Rio Casca – S. Domingos do Prata / RD 26 - R. Piracicaba – J. Monlevade / RD 29 - R. Piracicaba – Nova Era / RD 33 - R. Doce – Belo Oriente /
RD 34 - Rio Piracicaba – Cel. Fabriciano / RD 39 - Rio Sto. Anto. – Naque / RD 44/45 – Rio Doce – Gov. Valadares
RD 53 – R. Doce – Galiléia – Tumiritinga / RD 58 – Conc. Pena / RD 67 - Aimorés
23. Relação estequiométrica das concentrações de nitrogênio total e fósforo total na água do
rio Doce 1998 a 2012
RD 19 - Rio Casca – S. Domingos do Prata RD 39 - Rio Sto. Anto. - Naque
RD 26 - R. Piracicaba – J. Monlevade RD 44/45 – Rio Doce – Gov. Valadares
RD 33 - R. Doce – Belo Oriente RD 58 – Conc. Pena
RD 29 – Rio Doce - Resplendor
24. Relação estequiométrica das concentrações de nitrogênio total e fósforo total na água do
rio Doce 1998 a 2012
Pontos a serem mais investigados: RD 26 - R. Piracicaba – J. Monlevade
RD 33 - R. Doce – Belo Oriente – Bugre
RD 39 - Rio Sto. Anto. - Naque
25. CONCLUSÕES PARCIAIS
* Existência de fontes difusas de nutrientes
* Existência de estudos relativos às florações
* Carência de estudos relativos às caracteriza-
ções das fontes de contribuição ao longo do
rio
* Organização parcial entre os envolvidos
26. ...Tantas coisas nos foram entregues, mas se elas não vêm à
tona, e nem as investigarmos, tudo o que temos
dentro de nós fica sem uso.
www.alashary.org/autor/pe._fabio_de_melo/
Obrigado
Fonte: acervo COPASA - Fernando Jardim: Anabaena planctonica ou Dolichospermum planctonicum
catalogada na água do Rio Doce - GV em 11/2011.