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Planejamento Financeiro para startups


                      Por: Mila Viana
Conceitos iniciais
Perfil Empreendedor
Modelo de Negócios
Conceitos de Finanças
Planejamento Financeiro
Evolução do PIB brasileiro
Valor (preços correntes em bilhões




                                                                                                           4279

                                                                                                 3499
            de dólares)




                                                                                       2822
                                                                         2291
                                                               2040
                                                     1638

                                        882



                                     2005     2008          2010      2012      2014          2016      2020
Perfil Empreendedor
   Otimista: O copo está metade cheio.

   Pessimista: O copo está metade vazio.

   Realista: O copo está.

   Idealista: O copo devia estar cheio

   Feminista: Meu copo parece menos cheio que o copo DELE!

   Ambientalista: Salvem as águas!

   Anarquista: Quebrem o copo!

   Capitalista: Vamos vender esse copo.

   Químico: O copo está 50% de H2O, 40%N2, 10% O2
       Entrepreneur → “que inicia e mantém um
                       negócio próprio”


        No dicionário de ciências sociais encontramos
        que o termo empreendedor denota a pessoa que
           exercita total ou parcialmente as funções de
         “iniciar, coordenar, controlar e instituir maiores
               mudanças no negócio de empresa.”


                 MAS SERÁ QUE É SÓ ISSO???
◦ Pensar grande;
◦ Sonhar alto e trabalhar bastante;
◦ Amar o que faz;
◦ Experiente e estrategista;
◦ Inovador;
◦ Senso de oportunidade;
◦ Relacionamento (equipe e parceiros);
◦ Principais competências (conhecimento, habilidades e
  atitude).
   SÃO DINÂMICOS E DETERMINADOS

   INDIVÍDUOS QUE FAZEM A DIFERENÇA

   NEM SEMPRE TOMAM AS MELHORES DECISÕES

   APROVEITAM AO MÁXIMO AS OPORTUNIDADES

   SÃO DEDICADOS E POSSUEM VISÃO DIFERENCIADA

   SÃO OTIMISTAS E APRESENTAM PAIXÃO PELO QUE FAZEM

   SÃOFORMADORES E LÍDERES DE EQUIPES

   SE DESTACAM POR CRIAREM VALORES PARA A SOCIEDADE

   NEM SEMPRE SÃO ORGANIZADOS OU PLANEJAM CONSTANTEMENTE

   NEM SEMPRE ADOTAM RISCOS CALCULADOS
Mas quais as características importantes para
     possuir atitude empreendedora???
       Saber aprender:
       Existe uma quantidade infinita de informações no mundo e sempre haverá
        conhecimento que possibilitará             torná-lo(a) um(a) melhor
        empreendedor(a)

        Muitas fontes de informações estão a disposição , como por exemplo:
        internet, livros, revistas, pessoas mais experientes (mentores) e a própria
        experiência

       Saber onde encontrar o conhecimento e conseguir absorvê-lo é vital para
        qualquer pessoa que deseje empreender.
Ter vontade de trabalhar muito:

É possível que existam formas de ter sucesso com pouco esforço, mas não
                         há fórmulas milagrosas

O empreendedor precisa ter em mente que haverá momentos em que ele
     fará trabalhos extremamente burocráticos, porém necessários

   Se a pessoa não tiver condições de se esforçar muito para realizar as
tarefas do cotidiano será BEM difícil ser bem sucedido como empreendedor.
Conseguir resolver problemas:

    Em vários momentos vão acontecer coisas que farão o
 empreendedor pensar “Não tem mais jeito”. Nessas horas
  será necessário muita criatividade, controle emocional e
frieza para criar soluções que resolvam o problema e evitem
                   que ele apareça de novo.
Empreendedorismo = processo de criar ou de perseguir uma oportunidade
(de geração de valor) a despeito da limitação de recursos sob controle
imediato.
       Colher e Distribuir                  Identificar e Avaliar
        o Valor Gerado                        a Oportunidade




 Estruturar e Gerir                                 Desenvolver a
o Empreendimento                                  Estratégia e Modelo
                                                      de Negócio


 Mobilizar os Recursos                      Estimar os Recursos
     Necessários                                Requeridos


Fonte: Harvard
                                                                        16
Atenção


                                            Qual o
                                           negócio?
 Quem são
os clientes?                                Quais
   Qual o                                 produtos
desempenho                              necessitamos?
    dos
                                           Quais as
 produtos?
                                        funcionalidades
   Quais os                              dos produtos?
 sistemas de
   suporte?                             Qual o plano
                                        de marketing
   Quais os                              necessário?
   recursos
 necessários?
                      Produto/Serviço
                          de Sucesso
Ambiente
        competitivo                      Alianças
                                        Estratégicas




Estratégia   Tática        Operação


                                          Mercado Alvo
 Contexto Legal, Fiscal e Regulatório
                                                         18
“Modelo de Negócios é a maneira como uma empresa
 pretende comercializar seus produtos ou serviços e
obter os recursos para conseguir realizar seus planos,
            alcançando o lucro pretendido.”

        Livro: Introdução ao Empreendedorismo SALIM & SILVA
O Modelo de Negócio deve apresentar

 como uma organização cria, entrega

 e captura valor.




                                 20
Criada em 2001.
• Primeira Low Cost brasileira;
• Investimento Inicial de US$ 20 milhões;
• Receita líquida de R$ 7,5 bilhões e 35% do mercado brasileiro;
• Varig e Webjet
                   MODELO DE NEGÓCIOS
                   Preços Baixos
                   Corte do supérfluo ou não essencial para a prestação do serviço;
                   Venda pelo site;
                   Web check-in;
                   Água + Refri + Barrinha de Cereal;




                                                                                21
•   Perdas de R$ 710,4 milhões em 2011.
•   Corte de funcionários, muda a estratégia e reduz rotas para não derrocar.
•   A empresa que tentou abraçar o mundo e teve de cortar suas próprias asas.
•   Fatores externos e internos claros:
     – Custo Brasil, formado pela burocracia do setor, os altos impostos e a ineficiência
        aeroportuária;
     – Alta do preço do querosene de aviação;
     – A desvalorização forçada do real ante o dólar;
     – A dificuldade da companhia em gerir seu crescimento.
•   Baixa Ocupação;
•   Compra da Varig e Acidente 1907 Manaus-Brasília;
•   Voos Internacionais para uso dos slots;

Preço da Gol hoje R$ 1,36 bilhão x TAM com R$ 7 bilhões.


                                                                                            22
Modelo de Subsistência: pouco lucro com
muita quantidade, girando o estoque
rapidamente.




Modelo de Receitas: produto barato,
receitas continuadas de assinaturas.




                                          23
Ex: Moda de marca em tempo de
lançamento.




                                24
Sem as quais não é         Atendam                                      Para quem se
  Aqueles que                                                 Propósito de fortalecer
                 possível atender as     necessidades                                     está criando
                                                                 o envolvimento do
podem contribuir propostas de valor,     dos potenciais                                      valor?
                                                              cliente com o negócio.
  tanto com as   construir os canais e clientes, tendo os     Ouvidoria, SAC, Pós-       Quem são os
   Atividades-          manter             objetivos de          venda e Serviços
                  relacionamentos.                                                         potenciais
 Chave quanto                            negócio como              automatizados
                                                                                           clientes?
                Redes Sociais - lojas.
    com os                                      norte.                                  Consumidores
  Recursos-                                 Conveniência,                                 da classe C,
    Chave.                                 Personalização,                                 Mulheres,
Fornecedores,                              Apoio a decisão,      Entrega à
                       Recursos para                                                        Idosos,
Colaboradores,                                Rapidez,         domicílio, Site,
                      Funcionamento.                                                    Consumidores
Investidores...     Equipes, Máquinas,       Redução de          Newsletter,
                                                                                        de São Paulo...
                       Investimentos,         custos...         Atendimento
                   Plataforma tecnologia                        presencial...


                                                      Como o modelo pretende gerar receitas,
Custos necessários para se manter e construir toda a
                   solução proposta.                    tendo como base as propostas de valor.
    Manutenção, parceiros contratados, custos de      Venda de assinaturas mensais, Venda direta,
 infraestrutura, equipes envolvidas, fornecedores ...    Retorno em publicidade paga e Aluguel
Modelo do Negócio
Modelo do Negócio
Modelagem do Negócio



Fornecedores                                         Estabelece e
                  Processos                        mantém os Clientes
                                                                        Segmento de
                                                                          Cliente 1




                                    necessidades
                                     Solucionar
                                     problemas
                                      e atender
 Parceiros


                                                                        Segmento de
                Ativos (tangíveis                                         Cliente 2
                  e intangíveis)                      Canal de
Terceirização                                        Distribuição




           Custo da Estrutura                           Fluxo de Receita
ENTENDENDO
 COM MAIS DETALHES
O MODELO DO NEGÓCIO
PRODUTOS, SERVIÇOS E INOVAÇÃO


– Produtos e Serviços;
– Diferenciais Competitivos e Inovação;
Produtação

               Níveis de Influência

                    Instalação             Produto ampliado


                  embalagem

 Entrega          Benefício           Serviços
e crédito   marca    ou     estilo   pós-venda
                   Serviço

                   qualidade
                                             Produto tangível

                     garantia
                                                 Produto núcleo
PRODUTOS, SERVIÇOS E INOVAÇÃO
   – Diferenciais Competitivos e Inovação

 Entender claramente os principais diferenciais
competitivos da empresa, dos produtos e serviços e
como eles serão protegidos (propriedade intelectual);
 Entender a principal inovação existente e sua relação
  com os diferenciais competitivos;
 Conjunto de características que faz um empreendimento ser valorizado por
  entregar mais valor na ótica do cliente, diferenciando-se da concorrência e
  obtendo vantagens no mercado;

 A vantagem competitiva surge do valor que uma empresa cria para seus
  clientes e que ultrapassa os custos de produção. Valor se refere ao quanto o
  cliente está disposto a pagar pelo produto. Há 2 situações:

   Valor superior - oferta de produto com características idênticas aos da concorrência
    por preço inferior.
   Benefício superior - oferta de produto com benefício superior ao dos concorrentes
    que mais que compensam preço superior.

 A vantagem competitiva precisa demonstrar valor ao cliente e ser sustentável
  ao longo do tempo. Caso um atributo possa ser copiado, a vantagem não
  durará e o empreendimento perderá espaço.
"Gerenciamento é essencialmente método
  O bom senso não é suficiente para garantir uma
administração eficiente de seu negócio. O segredo do
   gerenciamento competente está no método “

              Vicente Falconi Campos
ANÁLISE DO MERCADO

– Mercado;
– Concorrência;
– Análise do Macroambiente;
– Análise SWOT;
5 – ANÁLISE DO MERCADO
5.1 – Mercado

 Avaliação do potencial atual do mercado, sua
evolução histórica e projeções sobre o seu futuro.

 Definição dos segmentos de mercado a serem
atendidos;
Clientes

    Sem clientes não há negócios


      • Características gerais
1
      • Interesses e comportamentos
2
      • O que os leva a comprar
3
      • Onde estão
4
Características Gerais dos Clientes

  Pessoas Físicas                  Pessoas Jurídicas
•Qual a faixa etária?             •Em que ramo atuam?
•Na maioria são homens ou         •Que tipo de produtos ou serviços
mulheres?                         oferecem?
•Têm família grande ou pequena?   •Quantos empregados possuem?
•Qual é o seu trabalho?           •Há quanto tempo estão no
•Quanto ganham?                   mercado?
•Qual é a sua escolaridade?       •Possuem filial? Onde?
•Onde moram?                      •Qual a sua capacidade de
                                  pagamento?
                                  •Têm uma boa imagem no
                                  mercado?
ANÁLISE DO MERCADO
 – Concorrentes
 Quem são os principais concorrentes da empresa que oferecem
produtos semelhantes ou substitutos aos por ela comercializados?
 De que forma eles não atendem, completamente, as necessidades
dos consumidores?
 De que forma o produto comercializado pela empresa irá
complementar essa lacuna?
 Qual a política de venda e de preço praticados?
 A marca é diferenciada?
 Quais são as suas principais características e de que maneira o seus
potenciais podem ser comparados?
Que oportunidades
                                           Que fraquezas tenho que
  posso aproveitar ou
 maximizar com minhas      Oportunidades   melhorar para aproveitar
                                             as oportunidades?
        forças?




      Forças                Missão            Fraquezas


Como posso usar minhas                     O que preciso fazer para
 forças para eliminar ou     Ameaças       minhas fraquezas façam
 minimizar as ameaças?                        face às ameaças?
Forças, Oportunidades, Fraquezas, Ameaças
Pontos Fortes                            Pontos Fracos
Quais são as suas vantagens              O que pode ser melhorado?
competitivas?
                                         O que a empresa faz mal?
Quais são os recursos mais relevantes?
Quais pontos fortes o mercado            O que deve ser evitado?
reconhece na empresa?
                                         Ameaças
Oportunidades                            Quais os principais obstáculos a
                                         sobrevivência do negócio?
Onde estão as oportunidades              O que os concorrentes estão fazendo?
disponíveis para a empresa?
                                         Quais as mudanças em curso na indústria?
Quais as principais tendências de
                                         Seus concorrentes estão desenvolvendo
mercado percebidas pela empresa?
                                         novas tecnologias que podem tirá-lo do
                                         mercado?
ESTRATÉGIA DO NEGÓCIO
   A composição do marketing mix depende dos
    objetivos de marketing, do orçamento disponível e
    da contingência ambiental.
        A forma mais conhecida de
        classificar esses                Produto    Preço

        instrumentos chama-se: 4Ps
        de marketing: Preço, Produto,    Praça     Promoção
        Praça e Promoção.

           Fonte: Neil H. Borden, 1964
Algumas ferramentas do Marketing Mix

PREÇO                         lista de preços
quantidade de dinheiro e      descontos
formas de pagamento para os   reduções
clientes obterem o produto.   prazo de pagamento
                              crédito
ESTRATÉGIA
Preço
  Qual a estratégia de preço do seu produto/serviço?
  Lembre-se de verificar a estratégia de preços dos seus
 concorrentes!
  Lembre-se do impacto dos preços nas vendas!
 Preço voltado para o custo = custo mais uma
  margem fixa de lucro;
 Preço voltado para o mercado = quanto o mercado
  está disposto a pagar;
 Abordagens são complementares;
 Preço x Qualidade;
 Comportamento da concorrência;
 Resumindo:
                  formação de preço =
quantia necessária para cobrir os custos + o preço dos
     concorrentes + a percepção de valor do cliente.
ESTRATÉGIA
– Promoção
  Como seu produto/serviço será divulgado?
  Como pretende conquistar seus clientes?
  Quais os canais de divulgação mais adequados?
ESTRATÉGIA
– Praça
  Onde seus clientes estão localizados?
  Como os produtos ou serviços se tornarão acessíveis
 aos clientes?
  Será preciso de desenvolver parcerias para distribuir
 os produtos/serviços?
– ESTRATÉGIA
 – Principais Riscos do Negócio
  O que pode dar “errado” em termos de:
    Atividades internas: marketing e vendas; recursos
    humanos, finanças, produção, etc;
     Gestão;
     Mercado;
     Parcerias;
 Apresente alternativas para mitigar os principais
 riscos identificados!
ORGANIZAÇÃO E GERÊNCIA




– Equipe e Principais Atribuições
– Recursos Básicos para Operação
Forças Competitivas
Público alvo
◦ Grupo específico de potenciais consumidores.
   A precisa identificação deste grupo é fundamental para
  tornar eficiente o planejamento e o direcionamento de
  recursos.
  Salão de beleza e estética no campus de universidade:
     Público alvo: Total estudantes e funcionários = 15.000 pessoas
Segmentação do mercado
◦ Resultado da divisão de um mercado em grupos.
◦ O mercado total representa o conjunto de grupos com
  características distintas ou segmentos.

  Ex: Salão de beleza e estética no campus de universidade:
    Segmentação demográfica (gênero/sexo):
     50% do público alvo - feminino.
    Segmentação comportamental (prioridades acadêmicas e
     profissionais):
     60% do público alvo - pessoas com agenda formal no campus.
Taxa de captação
◦ % do público alvo atendido pelo empreendimento.
◦ Coração das projeções do planejamento do negócio.
◦ Baseada em pesquisas de mercado, modelos estatísticos,
  estudos de séries históricas (casos similares nacionais e
  internacionais) e projeção de demanda.

  Salão de beleza e estética no campus de universidade:
    Total atendimentos por mês (% do púbico alvo):
      Ano 1 = 300 (2%)
      Ano 2 = 450 (3%)
      Ano 3 = 600 (4%)
      Ano 4 = 750 (5%)
      Ano 5 = 900 (6%)
A estratégia do empreendimento tem que considerar as características de
cada fase do ciclo de vida do produto ou serviço.
A Rentabilidade é diretamente afetada em cada período.


TEMPO



                                                    REJUVESCIMENTO




           INTRODUÇÃO   CRESCIMENTO    MATURIDADE   DECLÍNIO

                                      LUCRO
Fase 1: Introdução = “o que é?”
  Não há informação suficiente para o lançamento de produtos.
  A demanda reprimida pode impactar as vendas no início do
   ciclo.

Salão de beleza:
A estratégia de marketing enfatizará o atendimento da
  demanda primária(demanda pelo tipo de serviço).
 Haverá um plano de divulgação maciça do empreendimento:
 Mala direta para alunos e funcionários.
 Promoção de inauguração (primeiras 50 clientes serviços de
  serviços premium ganham um serviço básico).
 Lançamento de cartão fidelidade (bônus para “heavy users”).
Fase 2: Crescimento = “como obtê-lo?”
    Vendas sobem rapidamente - maioria inicial.
    Resultados melhoram (lucro) - curva de aprendizagem.
    Olho na concorrência!

   Salão de beleza:
   A estratégia de marketing prioriza o atendimento da demanda
   secundária, (valorização e reconhecimento da marca):
   Certificação de qualidade.
   Monitoramento dos competidores (ênfase custo-benefício)
   Lançamento de níveis do cartão fidelidade (platinum, ouro e
   prata).

                                                             57
Fase 3: Maturidade = “por que isto?”
O produto ou serviço se torna conhecido - maioria tardia. Vendas sobem
gradualmente até atingir nível máximo.
Aumento da concorrência - lucro se estabiliza, preços são ajustados
(concorrência), e custos para atrair novos clientes aumentam.
Novos compradores – novos canais de vendas e segmentos de mercado.

Salão de beleza:
Lançamento de serviços voltados para o público masculino:
• Ênfase na estruturação de setor para o segmento masculino.
• Requisitos: agilidade e praticidade.




                                                                          58
Fase 4: Declínio = “quanto custa?”
 Produto adotado p/ grupo retardatário e vendas caem:
  Introdução de nova tecnologia no mercado.
  Deterioração na percepção da proposta de valor.
  Decisão baseada em preço.
Resposta:
  Manutenção da lucratividade através de cortes de custos (domínio do “know-how”
   dos processos do empreendimento).
  Rejuvenescimento - lançamento de novas versões ou adoção de novas tecnologias.

Salão de beleza:
Lançamento de novas técnicas para motivar base existente de clientes e atrair novos
consumidores:
• Organização de grupo de estudo para lançar novas tendências de serviços.
• Redesenho do cartão fidelidade - novas promoções (parcerias estratégicas).



                                                                                      59
Projeção de Resultados - Salão no Campus
                                                   Plano 5 Anos

                Premissa Taxa Captação Mês (%)                                     Projeção Atendimentos Mês (#)
Ano        Otimista        Caso Base     Pessimista               Ano         Otimista       Caso Base     Pessimista
 1            4%              2%             1%                    1            600             300            150
 2            5%              3%             2%                    2            750             450            300
 3            6%              4%             3%                    3            900             600            450
 4            7%              5%             4%                    4           1.050            750            600
 5            8%              6%             5%                    5           1.200            900            750

                  Premissa Ticket Médio Mês                                       Projeção Faturamento Bruto Ano
Ano       Otimista        Caso Base      Pessimista               Ano        Otimista        Caso Base      Pessimista
 1        R$ 200,00       R$ 100,00       R$ 50,00                 1       R$ 1.080.000      R$ 270.000     R$ 67.500
 2        R$ 220,00       R$ 110,00       R$ 55,00                 2       R$ 1.485.000      R$ 445.500     R$ 148.500
 3        R$ 240,00       R$ 120,00       R$ 60,00                 3       R$ 1.944.000      R$ 648.000     R$ 243.000
 4        R$ 260,00       R$ 130,00       R$ 65,00                 4       R$ 2.457.000      R$ 877.500     R$ 351.000
 5        R$ 280,00       R$ 150,00       R$ 75,00                 5       R$ 3.024.000     R$ 1.215.000    R$ 506.250

PREMISSAS:
Público Alvo (total alunos & funcionários) = 15.000 pessoas (base: site da universidade).
Captação – base: Pesquisa de Mercado na Área de Influência.
Ticket Médio – base: Pesquisa de Mercado e Relatório XYZ de Projeção de Consumo no Segmento.
Projeção de Faturamento Bruto do Ano = (Projeção Atendimento Mês X Ticket Médio Mês) X 9 meses (pleno funcionamento do salão no ano).
   TOTAL RELAÇÃO!!!!!!!!!!!

   Sem conhecimento aprofundado do
    empreendimento (modelo do negócio,
    estratégias, organização e gerência, etc.) o
    planejamento financeiro provavelmente
    não refletirá a realidade da organização
PLANEJAMENTO
  ECONÔMICO FINANCEIRO



CONCEITOS INICIAIS DE FINANÇAS
   “É o instrumento que fornece o máximo de informações
    úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa”
    (Marion, JC, 2009).
   “O processo de identificar, medir e comunicar informações
    econômicas para permitir julgamento e decisões pelos usuários das
    informações” (Associação Americana de Contabilidade).

   Que tipo de informação:
    ◦   Resultados da empresa – Lucro ou prejuízo
    ◦   Desempenho dos negócios
    ◦   Gestão
    ◦   Custos

   Informações para tomada de decisões sobre produção, marketing,
    investimentos, financiamentos, custos, ...
   Sistema de Informações
    ◦ Organiza, registra e disponibiliza dados da empresa

   A partir de informações passadas e presentes, permitir
    inferir sobre o futuro da empresa

   Importante sobre as informações contábeis:
    ◦ Consistência
    ◦ Utilidade
    ◦ Confiabilidade
   Para que a informações contábil?
    ◦ Tomada de decisão...
   Visão interna:
        Realizar novos projetos,
        comprar ou alugar uma máquina,
        decidir sobre preço de produtos,
        contrair dívidas e ...


   Visão externa:
      Analisar se a empresa é rentável
      Analisar a capacidade financeira da empresa
   Investidores:
    ◦ Conhecer a situação econômico-financeira da empresa
    ◦ Conhecer o potencial de lucro da empresa
    ◦ Decidir sobre as melhores opções de investimento

   Fornecedores – bens e serviços (crédito):
    ◦ Analisar a capacidade de pagamento da empresa
    ◦ No caso dos bancos – análise do risco de crédito, decisões de
      crédito

   Governo
    ◦ Impostos (Receita Federal), dados estatísticos (IBGE),
      regulação (CVM, BCB, SUSEP, ...)
   Funcionários, Colaboradores, Sindicatos:
    ◦ Conhecer a situação econômico-financeira da empresa

   Clientes:
    ◦ Analisar a capacidade da empresa em atender seus
      compromissos com clientes

   Concorrentes, ....
    ◦ Impostos (Receita Federal), dados estatísticos (IBGE),
      regulação (CVM, BCB, SUSEP, ...)
   Pessoa Física
    ◦ Todo ser humano

   Pessoa Jurídica
    ◦ É a união de um ou mais indivíduos que, através de contrato,
      formam uma nova pessoa, com personalidade distinta de seus
      membros.
    ◦ É um ente abstrato

   Entidade Contábil
    ◦ Pessoa que mantém uma Contabilidade de suas operações.
    ◦ Pessoa Jurídica com ou sem fins lucrativos, Pessoa Física
   Empresa Individual.
    ◦ O Capital pertence a uma só pessoa
    ◦ Ex. pequenas empresas, pequenos comércios, agricultores

   Empresa Societária
    ◦ Existem várias classificações, mas as mais comuns são:
       Sociedade por cotas de responsabilidade limitada
       Sociedade Anônima

   Microempresa (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP)
    ◦ Recebem tratamento fiscal (Simples) e creditício diferenciado
      com objetivo de oferecer melhores condições para o seu
      crescimento.
    ◦ Registros contábeis podem ser mais simplificados.
   Sociedade por cotas de responsabilidade limitada
    ◦ Capital é representado por cotas e distribuído entre os sócios de
      acordo com o aporte financeiro de cada um.
    ◦ A responsabilidade de cada sócio irá até o valor de sua
      respectiva participação.

   Sociedades Anônima, Sociedade por Ações ou
    Companhia
    ◦ O capital é divido em ações – valores mobiliários.
    ◦ Não existe preocupação em se identificar o acionista.
    ◦ O controle é do sócio com maior número de ações.
    ◦ Deve respeitar a Lei das Sociedades por Ações – Lei 6.404 /
      1976. Alteração - Lei 11.638 / 2007 e Lei 11.941/09.
    ◦ Capital Fechado
    ◦ Capital Aberto
   Sociedades por Ações de Capital Fechado

    ◦ As ações não são negociadas no mercado de valores
      mobiliários.

    ◦ Capta recursos entre os próprios acionistas.

    ◦ Tem um número limitado de sócios.

    ◦ No Brasil, normalmente, são grandes empresas de
      origem familiar.
   Sociedades por Ações de Capital Aberto
    ◦ As ações pertencem a qualquer pessoa.

    ◦ São negociadas em bolsa de valores.

    ◦ Capta recursos do público em geral e canaliza para atividades
      produtivas.

    ◦ Permite que os pequenos poupadores sejam sócios de
      grandes empreendimentos.

    ◦ Deve estar registrada na Comissão de Valores Mobiliários –
      CVM.
   Estrutura típica da função finanças numa empresa:

                              Finanças


    Gestão do   Cobranças e                            Planejamento
                              Contabilidade   Custos
     Caixa      Pagamentos                              Financeiro




     TESOURARIA                      CONTROLADORIA
   Gestão do caixa: responsável por aplicar o dinheiro ou obter
    financiamento para as operações da empresa.

   Cobrança e Pagamentos: responsável pelo relacionamento
    financeiro com clientes e fornecedores.

   Contabilidade: responsável pelo registro, organização e
    elaboração das demonstrações contábeis.

   Custos: apura os custos de produção/serviços e propõe
    melhorias

   Planejamento Financeiro: elabora orçamento financeiro,
    verifica o planejado x realizado.
   Capital de Giro são os recursos que a empresa
    mantém em caixa para suas despesas imediatas.

   Recursos de curto prazo da empresa.
    ◦ Exemplo: negociar com fornecedores melhores preços

   Deve ter acompanhamento permanente

   Objetivos do gestor:
    ◦ Não deixar uma sobra muito alta de Caixa.
      $ parado, sem rendimento
    ◦ Não deixar o Caixa muito baixo.
      Necessidade de financiamento
   Combinação entre capital de terceiros de longo
    prazo e capital próprio que a empresa utiliza para
    financiar suas operações.



   Preocupação do gestor financeiro:
    ◦ Qual o volume de capital de terceiros. Proporção ideal
      entre Capital próprio e Capital de Terceiros.
    ◦ Qual recurso mais barato disponível no mercado.
      Financiamentos bancários, emissões próprias
   Patrimônio
    ◦ Conjunto de bens, direitos e obrigações de uma pessoa
      ou empresa

                                   PATRIMÔNIO

                 Bens e Direitos                Deveres
                  (a receber)                   (a pagar)
   Bens
    ◦ Coisas materiais e imateriais que tenham valor econômico

    ◦ Tangíveis  tem existência material
                Veículos, imóveis, estoque de mercadoria, dinheiro,...

    ◦ Intangíveis  não tem existência material
                Marcas, patentes, capital intelectual

    ◦ Bens Móveis podem ser transportados
                Veículos, estoque de mercadoria, máquinas...

    ◦ Bens Imóveis não podem ser transportados
                Construções,...
   Bens - exemplo
                                Cia. Amanhã          R$mil
          Edifícios                            180
          Móveis e utensílios                   90
          Veículos                             110
          Máquinas                             400
          Terrenos                             900
          Marcas e Patentes                    150
          TOTAL                               1.830
   Bens

    ◦ Com quais problemas podemos nos deparar
      na avaliação de bens?
      Valor de mercado
      Deterioração de bens (estoque)
      Mensurar o intangível (marcas, como Coca-
       Cola...)
      Benefícios presentes e futuros
   Direitos
    ◦ São os valores, títulos a receber
    ◦ Dinheiro em bancos, duplicatas a receber
                         HOJE
                        MERCADORIA

       Empresa                               Cliente
                         DUPLICATAS




                    FUTURO
        Empresa              $               Cliente
   Obrigações
    ◦ São as dívidas com outras pessoas – compromissos
     Duplicatas a pagar, empréstimos, impostos...
   Patrimônio Líquido
    ◦ É a riqueza líquida de pessoas ou empresas
    ◦ Em algumas situações os bens e direitos são muitos,
      mas as obrigações os superam  não há riqueza
            PATRIMÔNIO LÍQUIDO = BENS + DIREITOS - OBRIGAÇÕES
   ATIVO                                          PASSIVO
    CIRCULANTE                                  CIRCULANTE

     Caixa                                 Contas a pagar (fornecedores)
     Contas a receber (clientes)              Títulos a pagar

      Estoques                              NÃO CIRCULANTE

                                               Dívidas de LP

    NÃO CIRCULANTE                         PATRIMÔNIO LÍQUIDO
    Máq. e equipamentos                        Capital Social
     Marcas e patentes                         Lucros retidos


   ATIVO = PASSIVO + PL
   Classificação ocorre em ordem decrescente de liquidez. A liquidez mede a
    velocidade e facilidade com que um ativo pode ser convertido em dinheiro.
   Regime de Competência
    ◦ É o regime universalmente adotado, aceito e
      recomendado pela Teoria de Contabilidade e pelo
      Imposto de Renda



   Regime de Caixa
    ◦ Forma mais simplificada, adotado por microempresas,
      entidades sem fins lucrativos
   A Receita é contabilizada no período em que for
    gerada, independente do seu recebimento.

   Exemplo:
    ◦ Empresa vende a prazo em dezembro do Ano T1, para
      receber em T2.
    ◦ Considera-se que a Receita foi gerada em T1.
    ◦ A Receita compete a T1
   A Despesa é contabilizada no período em que
    for incorrida, independente do seu pagamento.

   Exemplo:
    ◦ Empresa paga seus funcionários em Janeiro de T2, o
      salário referente à dezembro de T1.
    ◦ Considera-se que a Despesa foi incorrida em T1.
    ◦ A Despesa compete a T1
   Apuração do Lucro
    ◦ O Lucro será apurado considerando um período –
      geralmente 1 ano.
    ◦ Toda Receita gerada nesse ano, mesmo que não tenha
      sido efetivamente paga e toda Despesa gerada nesse
      ano, mesmo que não tenha sido recebida será
      apurada naquele ano.


                                Regime de Competência
        Apuração do
                          Toda Receita reconhecida em A1
        resultado em
             A1           Toda Despesa incorrida em A1
   A Receita é contabilizada no momento de seu
    recebimento, quando entra dinheiro no Caixa.

   A Despesa é contabilizada no momento do
    pagamento, quando sai dinheiro do Caixa.




      LUCRO = RECEITA RECEBIDA – DESPESA PAGA
       Princípio da Confrontação das Despesas
    ◦    Pela definição, uma Despesa está associada a uma
         Receita, uma vez que esta é gerada visando a obtenção
         de uma Receita.

    ◦    Do confronto entre Receitas e Despesas se obtêm o
         Resultado do Exercício.
   A cada exercício social, a empresa deve apurar o resultado do
    exercício de seus negócios.
   O resultado da empresa apura se a mesma obteve LUCRO ou
    PREJUÍZO.
   Como obter o resultado?


                RECEITAS - DESPESAS = RESULTADO

                    RECEITAS > DESPESAS  LUCRO

                RECEITAS < DESPESAS  PREJUÍZO

   Relatório Contábil que apresenta o resultado:
    ◦ Demonstração do Resultado do Exercício
Cuidado:

◦ Não confundir o saldo de caixa, ou seja, o dinheiro que sobra
  ou falta dos seus pagamentos e recebimentos mensais, com o
  lucro/prejuízo de suas operações.

◦ O lucro não é uma medida financeira, mas uma medida de
  eficiência.

◦ É o resultado de todas receitas geradas pelo negócio em
  um período de tempo, sejam elas recebidas ou não, contra
  as despesas incorridas neste mesmo período, sejam eles
  pagas ou não no mesmo período.
   Receita Bruta
    (-) impostos sobre receitas
   Receita Líquida
    (-) Despesas operacionais (fixas e variáveis)
    (-) Depreciação
   LAJIR (Lucro antes de Juros e IR)
    (-) Despesas financeiras
   LAIR (Lucro antes do IR)
    (-) IR
   Lucro Líquido                  Lucro Líquido / Nº ações = LPA
    (-) Dividendos
   Acréscimo aos lucro retidos
   Qual o interesse em examinar as Demonstrações
    Financeiras?

   Interpretar a situação econômico-financeira da
    empresa.
   Identificar pontos fortes e pontos fracos.
   Medir a capacidade de gerar lucro.
   Identificar a eficiência em gerenciar seus ativos.
   Identificar formas de melhorar a rentabilidade da
    empresa.
   Relaciona itens e grupos do BP e da DRE.
   Útil na análise de crédito e de tendências.
   Útil para verificar o desempenho da empresa.
   Permite comparação de empresas de um mesmo segmento de
    atuação.

   Deve ser analisado de maneira conjunta (não isolado) com
    outros indicadores.
   Analisar os índices em mais de um ano, para poder comparar a
    evolução.
   Comparar com indicadores de outras empresas
   Liquidez Corrente (Circulante).

   Liquidez Corrente = Ativo Circulante
                       Passivo Circulante


   Indica a capacidade da empresa em quitar suas dívidas de curto prazo com
    o seu ativo circulante.
   Considerado favorável quando superior a 1.
   Cuidados na avaliação:
    ◦ A capacidade de conversão em dinheiro é diferente entre os itens do Ativo
      Circulante (C&B, Estoque, Duplicatas a Receber e Despesas Antecipadas).
    ◦ Descasamentos entre os vencimentos dos direitos e das obrigações.
    ◦ Índices menores podem indicar melhor gerenciamento dos estoques, por
      exemplo.
   Liquidez Seca

   Liquidez Seca = Ativo Circulante - Estoques
                     Passivo Circulante

   Elimina o risco associado à incerteza da venda dos estoques.
   É mais conservador e realista quanto a situação de liquidez.
   Revela se a empresa depende dos seus estoques para ter uma
    liquidez equilibrada.
   Liquidez Imediata

     Liquidez Imediata = Disponível (Caixa e Bancos)
                          Passivo Circulante

   Mostra se a empresa somente com as suas disponibilidades é
    capaz de honrar suas obrigações de curto prazo.
   Examina a liquidez da empresa com o máximo rigor.
   Recomenda-se que o índice seja o menor possível.
   Cuidados:
    ◦ Reduções neste índice podem indicar uma administração do caixa rígida
      e eficiente.
    ◦ Redução neste índice e atrasos nos pagamentos pode indicar dificuldades
      de liquidez.
   Liquidez Geral ou Financeira

Liquidez Geral = Ativo Circulante + Realizável a Longo
  Prazo
               Passivo Circulante + Passivo não Circulante

   Reflete a situação financeira de forma global.
   Mostra a capacidade de pagamento à longo prazo da
    empresa.
   Cuidados:
    ◦ Descasamentos de prazos entre passivo e ativo.
    ◦ Analisar em conjunto com liquidez corrente, pois os empréstimos de
      longo prazo melhoram a situação no curto prazo pela entrada de recursos
      no caixa. Uma falsa boa impressão da situação no CP.
   Balanço Patrimonial
    ◦ Evidencia a situação patrimonial da empresa – Bens,
      Direitos e Obrigações

   Também é um indicador da situação financeira da
    empresa:
      No curto Prazo
      Ativo Circulante – Passivo Circulante (CCL)
      Caixa, Bancos, Duplicata Receber e Estoques - Passivo
       Circulante

      No Longo Prazo
      Ativo – Passivo, compreendendo Circulante e não Circulante
   Balanço Patrimonial
     Também é um indicador da situação econômica da empresa:
       Análise da evolução do Patrimônio Líquido

   Fortalecimento do Patrimônio Líquido se dá através
    dos lucros retidos na empresa
     Todo lucro não distribuído aos acionistas é contabilizado no
      Patrimônio Líquido – RESERVAS DE LUCROS

   Sucessivos resultados positivos (Lucros) contribuem
    para o fortalecimento da situação econômica.
   Por outro lado, sucessivos resultados
    negativos(Prejuízos) contribuem para o deterioração
    da situação econômica.
   O resultado da empresa pode ser visto sob dois
    ângulos diferentes: econômico e financeiro.

   Fluxo Financeiro
     A empresa pode ter Receitas/Despesas que são
      recebidas /pagas imediatamente
     Afetam diretamente o Caixa, o resultado financeiro

   Fluxo Econômico ou Contábil
     A empresa pode ter Receitas / Despesas que não são
      recebidas /pagas imediatamente.
     Não afetam diretamente o Caixa, mas afetam o
      resultado econômico
Exemplo:
    Em determinado mês, a empresa realiza um
   serviço (receita) e recebe à vista R$100.000. No
     mesmo mês, paga despesas com salários no
                  valor de R$80.000.
    Como ficaria o seu fluxo de caixa? E a DRE?
      Fluxo de Caixa no mês                    DRE

                               Receita de serviços
Receita Recebida
                               100.000
100.000
                               Despesa de salário
Despesa Paga
                               (80.000)
(80.000)
                               Lucro operacional     20.000
Lucro financeiro operacional
20.000
Fluxo Econômico ou Contábil
    Exemplo: Em determinado mês, a empresa
    realiza um serviço (receita) e recebe à prazo
 R$100.000. No mesmo mês, paga despesas com
            salários no valor de R$80.000.
   Como ficaria o seu fluxo de caixa? E a DRE?
        Fluxo de Caixa no mês                             DRE

Receita Recebida                     -     Receita de serviços
Despesa Paga                               100.000
(80.000)                                   Despesa de salário
                                           (80.000)
Prejuízo financeiro operacional (80.000)
                                           Lucro operacional
                                           20.000
Despesa          Receita
Regime       Desembolso,      Pagamentos
Financeiro   saída de         recebidos
             dinheiro
Regime       Sacrifício       Ganho do
Econômico    incorrido para   período, mesmo
             obter Receita    que não tenha
                              sido recebido
   Análise dos Resultados
   Sucessivos resultados financeiros ruins, mesmo que
    combinados com resultados econômicos bons, podem
    trazer problemas para a empresa no longo prazo.
    ◦ Pode levar a deterioração do Caixa


   Por outro lado, resultados financeiros satisfatórios,
    atrelados com resultados econômicos ruins também
    são fonte de problemas para a empresa, pois esta
    não consegue repor seus potencial, seus bens.
    ◦ Pode haver um desembolso grande no futuro
PLANEJAMENTO FINANCEIRO
IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO

   SUSTENTABILIDADE DO NEGÓCIO E DA EMPRESA

   IMPORTANTE FERRAMENTA PARA AUXILIAR A TOMADA
    DE DECISÃO

   IMPORTANTE FERRAMENTA DE PLANEJAMENTO,
    ACOMPANHAMENTO E CONTROLE

   FERRAMENTA PARA AUXILIAR NA AVALIAÇÃO DO
    NEGÓCIO
Planejamento Financeiro
Erros mais comuns na Gestão Financeira:

Falta de Conhecimento sobre o negócio;

Remuneração dos Sócios incompatíveis com a situação da empresa;

Empréstimos com juros altos para suportar gastos da empresa;

Prazo de vendas sem levar em consideração o capital de giro;

Plano de negócios compatível ao mercado;

Cálculo errado do preço de vendas;

Falta de profissional habilitado para gerir a área financeira;

Falta de capacitação para operacionalizar a área financeira
Planejamento Financeiro
Erros mais comuns na elaboração do planejamento financeiro:


   Não reconhecimento de todos os custos envolvidos;


   Super-avaliar as receitas e sub-avaliar os custos e despesas;


   Falta de planejamento por mais de um período;


   Planejar somente com cenários positivos;


   Ignorar a estratégia de marketing e outros pontos do negócio na hora de
    planejar financeiramente;


   Não utilizar o planejamento orçamentário como ferramenta para
    acompanhamento do negócio (Real x Planejado)
Planejamento Financeiro
   Falta de ferramentas adequadas de controle

   Falta de planejamento;

   Falta de informação sobre o saldo de caixa, estoque,contas à pagar e
    conta a receber;

   Leitura errada dos Indicadores Financeiros

   Falta de projeções em diversos cenários (pessimista, otimista e
    conservador)
Pontos Estratégicos
                                    no Planejamento Financeiro
Investimentos necessários;

Identificação dos custos de produção;    Para um bom planejamento
                                                   financeiro,
Identificação dos custos fixos;          alguns pontos deve ser bem
                                             estruturados para não
Identificação das despesas envolvidas;     comprometer o plano de
                                                    negócios:
Modelo de apreçamento;

Projeção de Vendas;

Apuração de resultado das empresas ;

Investimentos ao longo do tempo;

Ciclo das vendas
Pontos para um bom planejamento Financeiro

Estruturação adequada para efetuar os registros
financeiros

Análise correta dos dados financeiros.

Processo financeiro bem definido (disciplina para
registro e análise) através de um plano de contas bem
estruturado
Sugestão para criar uma
             disciplina nos controles financeiros
 Criar uma rotina da organização do “contas a pagar” e
“contas a receber” – determinar dia(s) em que estarão
processando e programando os pagamentos e a cobrança a
clientes;

Fazer a conciliação bancária (confronto entre o extrato
bancário e controle de tudo que entrou ou saiu da conta da
empresa) pelo menos de dois em dois dias;

Controlar também o caixinha (pequena soma em dinheiro
que fica na empresa) através de planilha ou outro relatório –
verificar pelo menos uma vez por semana os comprovantes
e se a soma em dinheiro bate com o saldo calculado

Fazer uma análise quinzenal do fluxo de caixa e mensal
do DRE da empresa.
Plano de Contas

• O plano de contas consiste em um conjunto lógico e ordenado de contas
para classificação de todos os recursos, custos e despesas da empresa,
com o objetivo de fornecer informações financeiras que auxiliem na tomada
de decisões estratégicas


• As contas que compõem o plano de contas da Organização devem
identificar elementos patrimoniais (bens, direitos e obrigações) e os
elementos do resultado (receita e despesas). Toda e qualquer
movimentação financeira da Organização deve ser representada através do
plano de contas da empresa.

• O plano de contas deve ter um nível de detalhamento que atenda as
demandas de informações da empresa, tendo o cuidado de detalhar o que
realmente for necessário para não dificultar os registros financeiros no dia a
dia da organização.
O que é necessário para a geração de um bom
          planejamento financeiro


  Disciplina para lançar e analisar corretamente a movimentação
  financeira;

  Interpretação correta das informações financeiras

  Acompanhamento de balanço e DRE da empresa mensalmente

  Acompanhamento de fluxo de caixa (orçado x realizado)
PLANEJAMENTO ECONÔMICO FINANCEIRO

– Investimentos;
– Estrutura de Custos;
– Previsão de Receita (Precificação x demanda);
– Fluxo de Caixa;
– Indicadores Financeiros.
PLANEJAMENTO
                                  ECONÔMICO FINANCEIRO
– Investimentos necessários

   Quais os investimentos necessários para dar
    continuidade ao negócio?

   Esses gastos podem incluir:
       legalização jurídica, contador, advogado;
       aluguel do local, obras de infraestrutura, montagem do escritório;
       aquisição de estoques iniciais para novos produtos, aumento de
        produção, campanhas promocionais;
   Empréstimos (Atenção aos juros e condições de
    pagamento!!!!!)

   Investidor Anjo

   Investidor de Risco

   Recursos subsidiados (editais órgãos governamentais)

   Aporte de capital dos sócios
PLANEJAMENTO
                        ECONÔMICO FINANCEIRO
– Estrutura de Custos



 Custo – Gasto relativo a consumo na
 produção.


 Despesas – Gastos que se destinam às
 fases de administração, esforço de vendas
 e financiamento.
   Aspecto Característico:
    ◦ Volume de atividade do período
           CUSTOS FIXOS (CF)                           CUSTOS VARIÁVEIS (CV)
          Custos de estrutura, que não guardam         Custos diretamente relacionados com o volume
       qualquer relação com o volume de atividade.                     de atividade.
       Variação no volume de atividade não altera o   Variação do volume de atividade, o custo varia no
                          custo.                                      mesmo sentido

                       Exemplos:                                       Exemplos:
                    • Aluguel mensal                                 • Matéria-prima
                      • Supervisão                                 • Mão-de-obra direta
              • Depreciação em linha reta                       • Combustíveis de máquinas
            • Energia elétrica para iluminação                    • Energia elétrica (força)
            • Salários de vendedores (despesa)                        • Mercadorias
               • Impostos periódicos etc.                    • Comissão de vendedores (despesa)
                                                               • Impostos proporcionais etc.



                                          Fórmula:                     CT = CF+CV
   Aspecto Característico:
    ◦ Tipo diferente de função de apuração de custos

     CUSTOS DIRETOS (CD)                              CUSTOS INDIRETOS (CI)
     Apropriáveis imediatamente a um só                  Ocorrem genericamente, sem
    tipo de produto, ou serviço, ou função            possibilidade de apropriação direta a
                  de custos.                          cada função de acumulação de custos
    (Ex.: matéria-prima direta; mão-de-obra direta                  diferente.
                         etc.)                       (Ex.: aluguel; supervisão; energia elétrica; combus-
                                                     tíveis; depreciações; água; material de limpeza etc.)

             PRODUTO “A” OU FUNÇÃO “A”                            PRODUTO “A” OU FUNÇÃO “A”
             PRODUTO “B” OU FUNÇÃO “B”                            PRODUTO “B” OU FUNÇÃO “B”
             PRODUTO “C” OU FUNÇÃO “C”                            PRODUTO “C” OU FUNÇÃO “C”




                              Fórmula:                          CT = CD+CI
   Comportamento dos custos:

                        INICIALMENTE NÃO TÊM DESTINO


 CUSTOS
INDIRETOS




                             DESTINO IMEDIATO


CUSTOS
DIRETOS



 FUNÇÕES DE       “A”              “B”                 “C”
ACUMULAÇÃO
   Sem esta classificação:
    ◦ Estudos e análises somente pelo resultado global
    ◦ Indefinições do produto mais e menos vantajoso
    ◦ Indefinição do órgão mais e menos eficiente

   Identificação perfeita do custo direto com a função de
    acumulação de custo.

   Distribuição das parcelas do custo indireto por rateio.

   Com um único tipo de produto, apenas custos diretos.
Esquema Básico da
      Contabilidade de Custos


• 1º Passo: Separação entre Custos e Despesas

• 2º Passo: Apropriação dos Custos Diretos

• 3º Passo: Apropriação dos custos Indiretos
Custos de Produção
Comissões de Vendedores
Salários de Fábrica                120.000
Matéria Prima Consumida            350.000
Salários da Administração
Depreciação na Fábrica             60.000
Seguros da Fábrica                 10.000
Despesas Financeiras
Honorários da Diretoria
Materiais Diversos - fábrica       15.000
Energia Elétrica - fábrica         85.000
Manutenção - fábrica               70.000
Despesas de Entrega
Correios, telefone e internet
Material de Consumo - escritório


Total                              710.000
Despesas Administrativas
Comissões de Vendedores
Salários de Fábrica
Matéria Prima Consumida
Salários da Administração          90.000
Depreciação na Fábrica
Seguros da Fábrica
Despesas Financeiras
Honorários da Diretoria            40.000
Materiais Diversos - fábrica
Energia Elétrica - fábrica
Manutenção - fábrica
Despesas de Entrega
Correios, telefone e internet      5.000
Material de Consumo - escritório   5.000


Total                              140.000
PLANEJAMENTO
                                ECONÔMICO FINANCEIRO
– Previsão de Receita
    Apresentar as premissas que dão suporte ao planejamento de
     vendas: crescimento do mercado como um todo, aumento da
     parcela de mercado da empresa, etc;
    Estimar a quantidade de produtos e/ou serviços a serem vendidos
     por mês;
    Estimar a evolução das vendas dentro do horizonte de tempo do
     plano de negócios;
Precificação

            Preços de Venda são definidos a partir de:


                             • Custos
                          • Concorrência
                      • Percepção de cliente




A margem de lucro deve cobrir todos os gastos, como por exemplo
as despesas não incluídas no custo, além de propiciar um retorno
razoável para os investidores
Precificação
   Preço é um elemento quantitativo que resume de forma numérica as
    estratégias de marketing que a empresa tentou seguir. È a única forma de
    quantificar o mix-MKT.

   No curto prazo o preço de um bem pode ser influenciado pelo mercado,mas
    no longo prazo a empresa dependerá de políticas consistentes de preço.

   As receitas devem cobrir os custos operacionais e ainda ter uma margem
    de lucratividade adequada para recompensar os investidores e trazer
    sustentabilidade para o negócio.




                                                                             13
                                                                              1
   Exemplo de curva de demanda

                        R$ 60
                                                        50 x 9.000 = 450.000
                          50
    Preço por unidade




                                                       20 x 24.000 = 480.000
                          40                           10 x 37.000 = 370.000

                          30

                          20

                          10


                                10.000  20.000    30.000  40.000   50.000
                                     Quantidade Demandada em unidades
PLANEJAMENTO
                            ECONÔMICO FINANCEIRO
– Fluxo de caixa
   O fluxo de caixa é um instrumento que retrata todas as
    entradas e saídas no caixa da empresa, ou seja,
    receitas e despesas da empresa, classificadas conforme
    sejam direcionadas para operação, investimento ou
    financiamento, vinculadas ao tempo, permitindo saber
    qual o volume de recursos empregados em cada uma
    dessas atividades num dado intervalo de tempo;

   Um resultado muito importante mostrado no fluxo de
    caixa é o saldo disponível no caixa da empresa, a cada
    dia, semana ou mês.
PLANEJAMENTO
                                 ECONÔMICO FINANCEIRO
– Fluxo de caixa
   Características do Fluxo de Caixa

    ◦ O fluxo de caixa abriga dados referentes a eventos que já
      ocorreram e a eventos que ainda estão por acontecer;

    ◦ Desse modo, temos lançamentos no fluxo de caixa que se
      referem a eventos já realizados e lançamentos referentes a
      previsões que se devem concretizar, mas que têm um grau de
      incerteza;

    ◦ Essa incerteza pode ser compensada através de contas de
      provisões para maus pagadores ou para inadimplência;
   O fluxo de caixa deve refletir o plano de contas da
    organização (contas de receitas, custos e despesas)
    para que seja possível verificar o saldo em caixa da
    empresa;

   Através do fluxo de caixa é possível acompanhar a
    performance da empresa dos meses já incorridos e
    planejar os meses subsequentes

   Sugestão: o fluxo de caixa deve refletir o histórico da
    empresa e as projeções de pelo menos 6 meses do
    período em que estamos analisando
JANEIRO              FEVEREIRO              MARÇO                 TOTAL 1° TRIMESTRE 2012

                          DESCRIÇÃO                       Orçado           Real   Orçado      Real     Orçado        Real     Projetado    Realizado         %
RECURSOS                                                  300.000,00 185.000,00 300.000,00 160.000,00 300.000,00 255.000,00   900.000,00   600.000,00   100,00%
RECEITAS COM PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS/PROJETOS               100.000,00 80.000,00 100.000,00 70.000,00 100.000,00 110.000,00     300.000,00   260.000,00       87%
RECEITAS COM COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS                  200.000,00 95.000,00 200.000,00 90.000,00 200.000,00 145.000,00     600.000,00   330.000,00       55%
RECEITAS NÃO OPERACIONAIS                                       0,00 10.000,00        0,00       0,00       0,00       0,00         0,00    10.000,00        0%
CUSTO DO SERVIÇO PRESTADO / MERCADORIA VENDIDA             60.000,00 52.000,00 60.000,00 55.000,00 60.000,00 63.700,00        180.000,00   170.700,00       0,95
CUSTO DO SERVIÇO PRESTADO /SERVIÇO 1                       20.000,00 14.000,00 20.000,00 15.500,00 20.000,00 24.500,00         60.000,00    54.000,00       90%
CUSTO COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTO - PRODUTO 1               30.000,00 32.000,00 30.000,00 33.000,00 30.000,00 32.000,00         90.000,00    97.000,00      108%
CUSTO COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTO - PRODUTO 2               10.000,00   6.000,00 10.000,00 6.500,00 10.000,00 7.200,00          30.000,00    19.700,00       66%
DESPESAS OPERACIONAIS / NÃO OPERACIONAIS                   22.000,00 18.900,00 22.000,00 21.100,00 22.000,00 19.200,00         66.000,00    59.200,00       0,90
DESPESAS COM INFRAESTRUTURA                                 5.000,00   5.400,00 5.000,00 5.400,00 5.000,00 5.400,00            15.000,00    16.200,00   108,00%
DESPESAS COM PESSOAL (salários + benefícios + encargos)    10.000,00 11.000,00 10.000,00 11.000,00 10.000,00 11.000,00         30.000,00    33.000,00   110,00%
DESPESAS COM PROSPECÇÃO / MARKETING                         5.000,00   2.000,00 5.000,00 3.500,00 5.000,00 1.000,00            15.000,00     6.500,00    43,33%
DESPESAS ADMINISTRATIVAS / OUTRAS DESPESAS                  2.000,00     500,00 2.000,00 1.200,00 2.000,00 1.800,00             6.000,00     3.500,00    58,33%
DESPESAS NÃO OPERACIONAIS / IMPOSTOS                       21.500,00 36.900,00 21.500,00 32.900,00 21.500,00 45.900,00         64.500,00   115.700,00      179%
DESPESAS NÃO OPERACIONAIS                                   1.000,00     600,00 1.000,00       700,00 1.000,00         0,00     3.000,00     1.300,00    43,33%
 DESPESAS COM COMISSÕES DE VENDAS                           5.500,00   3.300,00 5.500,00 3.400,00 5.500,00             0,00    16.500,00     6.700,00    40,61%
IMPOSTOS DIVERSOS                                          15.000,00 33.000,00 15.000,00 28.800,00 15.000,00 45.900,00         45.000,00   107.700,00   239,33%
SUBTOTAL CUSTOS + DESPESAS                                103.500,00 107.800,00 103.500,00 109.000,00 103.500,00 128.800,00 310.500,00 345.600,00 111,30%



SALDO ANTERIOR (FINAL DO ANO ANTERIOR)                     50.000,00
RESULTADO FLUXO DE CAIXA NO MÊS                           196.500,00 77.200,00 196.500,00 51.000,00 196.500,00 126.200,00
RESULTADO FLUXO DE CAIXA ACUMULADO                        246.500,00 127.200,00 443.000,00 178.200,00 639.500,00 304.400,00
•O fluxo de caixa é realizado pelo regime de caixa e o DRE pelo regime de
competência;

•Ambos relatórios são importantes para o planejamento financeiro

•As decisões estratégicas devem ser realizadas com base na análise do fluxo de caixa
(regime de caixa), balanço patrimonial e DRE (situação econômico-financeiira da
organização)

•O fluxo de caixa pode ser um importante instrumento para análise de projetos e análise
de “valuation” de empresas
Viabilidade Financeira

    Quantia necessária para lançar o empreendimento, a hora do fluxo
   de caixa positivo e a magnitude esperada da compensação financeira;
      Ajuda o investidor a visualizar:
         Profundidade e duração do fluxo de caixa negativo;
         A relação entre o investimento e o possível retorno;


                               dinheiro




                                                recompensa
                                                potencial
                                                                 tempo
                profundidade
                do buraco                 tempo de fluxo
                                          de caixa positivo


HBR, 2002:58
PLANEJAMENTO
                               ECONÔMICO FINANCEIRO
– Indicadores Financeiros
   Valor Presente Líquido (VPL)
    ◦ Representa o ganho (ou perda) do investimento num determinado
      fluxo de caixa, em comparação a um investimento similar que
      proporcione uma taxa de juros “i“ utilizada como taxa de desconto;
   Taxa Interna de Retorno (TIR)
    ◦ Taxa de desconto que iguala, num único momento, os fluxos de
      entrada com os de saída produzindo um valor presente igual a
      zero;
   Payback
    ◦ Período de tempo necessário para recuperar investimento;
   Valor Presente Líquido (VPL): É o valor presente dos fluxos de
    caixa futuros do negócio descontados ao custo de oportunidade do
    capital

   O VPL é uma medida de quanto valor é criado ou adicionado hoje
    por realizar um determinado investimento

   Um investimento deverá ser aceito se seu Valor Presente Líquido
    for positivo, e rejeitado se for negativo.

           É o método mais recomendado
           Reconhece o valor de dinheiro no tempo
           Reflete o aumento de riqueza do acionista
•Projetar os fluxos de caixa gerados ao longo da vida
econômica do projeto (em três cenários, pessimista,
realista e otimista)

•Determinar a taxa de desconto apropriada, que deve levar
em conta o custo de capital o risco do projeto

•Calcular o Valor Presente (VP) do fluxo projetado,
utilizando uma determinada taxa de desconto

•Calcular o Valor Presente Líquido, subtraindo o valor do
Investimento Inicial

•Se VPL > 0, vale a pena investir no projeto
Taxa Interna de Retorno (TIR): É a taxa de desconto que faz o VPL ser
zero.

A TIR de um investimento é a taxa exigida de retorno. Um investimento é
aceito se a TIR é maior que o retorno exigido. Caso contrário, deve ser
rejeitado.


               Reconhece o valor de dinheiro no tempo
               Pode induzir a erro em projetos longos
Payback (Payout): Representa o tempo necessário para
recuperar o investimento inicial.

            Simples e fácil de calcular
            Dá indicações sobre o risco do projeto
            Ignora os fluxos posteriores ao período de corte
            Penaliza projetos longos
            Não maximiza valor para o acionista

            Deve-se levar em consideração o payback descontado
Gráfico do Lucro Acumulado, VPL e TIR para os primeiros 6 anos

       800.000
                                                            636.867
       600.000
       400.000                                Pay Back
       200.000                                    153.781
(R$)          0  (60.742)
       (200.000)        (166.840)
                                      (331.132)
       (400.000)               (412.248)
       (600.000)
                   1      2         3         4       5          6
                                        Ano
                       VPL = R$ 129.462,48
                       TIR = 37%

                       Taxa Mínima de Atratividade (TMA) = 20%


                                                                      14
                                                                       5
   Na projeção dos resultados é interessante utilizar
    cenários: Projeções de situações mais ou menos
    favoráveis, em relação a previsão inicial.
                             CENÁRIOS

                                 Expectativas com base nos
                 REALISTA        dados presentes sobre as
                                    expectativas futuras


               CONSERVADOR         Piora das expectativas



                 OTIMISTA         Melhora das expectativas
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Planej Fin Start

  • 1. Planejamento Financeiro para startups Por: Mila Viana
  • 2. Conceitos iniciais Perfil Empreendedor Modelo de Negócios Conceitos de Finanças Planejamento Financeiro
  • 3.
  • 4.
  • 5. Evolução do PIB brasileiro Valor (preços correntes em bilhões 4279 3499 de dólares) 2822 2291 2040 1638 882 2005 2008 2010 2012 2014 2016 2020
  • 7.
  • 8. Otimista: O copo está metade cheio.  Pessimista: O copo está metade vazio.  Realista: O copo está.  Idealista: O copo devia estar cheio  Feminista: Meu copo parece menos cheio que o copo DELE!  Ambientalista: Salvem as águas!  Anarquista: Quebrem o copo!  Capitalista: Vamos vender esse copo.  Químico: O copo está 50% de H2O, 40%N2, 10% O2
  • 9. Entrepreneur → “que inicia e mantém um negócio próprio” No dicionário de ciências sociais encontramos que o termo empreendedor denota a pessoa que exercita total ou parcialmente as funções de “iniciar, coordenar, controlar e instituir maiores mudanças no negócio de empresa.”  MAS SERÁ QUE É SÓ ISSO???
  • 10. ◦ Pensar grande; ◦ Sonhar alto e trabalhar bastante; ◦ Amar o que faz; ◦ Experiente e estrategista; ◦ Inovador; ◦ Senso de oportunidade; ◦ Relacionamento (equipe e parceiros); ◦ Principais competências (conhecimento, habilidades e atitude).
  • 11. SÃO DINÂMICOS E DETERMINADOS  INDIVÍDUOS QUE FAZEM A DIFERENÇA  NEM SEMPRE TOMAM AS MELHORES DECISÕES  APROVEITAM AO MÁXIMO AS OPORTUNIDADES  SÃO DEDICADOS E POSSUEM VISÃO DIFERENCIADA  SÃO OTIMISTAS E APRESENTAM PAIXÃO PELO QUE FAZEM  SÃOFORMADORES E LÍDERES DE EQUIPES  SE DESTACAM POR CRIAREM VALORES PARA A SOCIEDADE  NEM SEMPRE SÃO ORGANIZADOS OU PLANEJAM CONSTANTEMENTE  NEM SEMPRE ADOTAM RISCOS CALCULADOS
  • 12. Mas quais as características importantes para possuir atitude empreendedora???
  • 13. Saber aprender:  Existe uma quantidade infinita de informações no mundo e sempre haverá conhecimento que possibilitará torná-lo(a) um(a) melhor empreendedor(a)  Muitas fontes de informações estão a disposição , como por exemplo: internet, livros, revistas, pessoas mais experientes (mentores) e a própria experiência  Saber onde encontrar o conhecimento e conseguir absorvê-lo é vital para qualquer pessoa que deseje empreender.
  • 14. Ter vontade de trabalhar muito: É possível que existam formas de ter sucesso com pouco esforço, mas não há fórmulas milagrosas O empreendedor precisa ter em mente que haverá momentos em que ele fará trabalhos extremamente burocráticos, porém necessários Se a pessoa não tiver condições de se esforçar muito para realizar as tarefas do cotidiano será BEM difícil ser bem sucedido como empreendedor.
  • 15. Conseguir resolver problemas: Em vários momentos vão acontecer coisas que farão o empreendedor pensar “Não tem mais jeito”. Nessas horas será necessário muita criatividade, controle emocional e frieza para criar soluções que resolvam o problema e evitem que ele apareça de novo.
  • 16. Empreendedorismo = processo de criar ou de perseguir uma oportunidade (de geração de valor) a despeito da limitação de recursos sob controle imediato. Colher e Distribuir Identificar e Avaliar o Valor Gerado a Oportunidade Estruturar e Gerir Desenvolver a o Empreendimento Estratégia e Modelo de Negócio Mobilizar os Recursos Estimar os Recursos Necessários Requeridos Fonte: Harvard 16
  • 17. Atenção Qual o negócio? Quem são os clientes? Quais Qual o produtos desempenho necessitamos? dos Quais as produtos? funcionalidades Quais os dos produtos? sistemas de suporte? Qual o plano de marketing Quais os necessário? recursos necessários? Produto/Serviço de Sucesso
  • 18. Ambiente competitivo Alianças Estratégicas Estratégia Tática Operação Mercado Alvo Contexto Legal, Fiscal e Regulatório 18
  • 19. “Modelo de Negócios é a maneira como uma empresa pretende comercializar seus produtos ou serviços e obter os recursos para conseguir realizar seus planos, alcançando o lucro pretendido.” Livro: Introdução ao Empreendedorismo SALIM & SILVA
  • 20. O Modelo de Negócio deve apresentar como uma organização cria, entrega e captura valor. 20
  • 21. Criada em 2001. • Primeira Low Cost brasileira; • Investimento Inicial de US$ 20 milhões; • Receita líquida de R$ 7,5 bilhões e 35% do mercado brasileiro; • Varig e Webjet MODELO DE NEGÓCIOS Preços Baixos Corte do supérfluo ou não essencial para a prestação do serviço; Venda pelo site; Web check-in; Água + Refri + Barrinha de Cereal; 21
  • 22. Perdas de R$ 710,4 milhões em 2011. • Corte de funcionários, muda a estratégia e reduz rotas para não derrocar. • A empresa que tentou abraçar o mundo e teve de cortar suas próprias asas. • Fatores externos e internos claros: – Custo Brasil, formado pela burocracia do setor, os altos impostos e a ineficiência aeroportuária; – Alta do preço do querosene de aviação; – A desvalorização forçada do real ante o dólar; – A dificuldade da companhia em gerir seu crescimento. • Baixa Ocupação; • Compra da Varig e Acidente 1907 Manaus-Brasília; • Voos Internacionais para uso dos slots; Preço da Gol hoje R$ 1,36 bilhão x TAM com R$ 7 bilhões. 22
  • 23. Modelo de Subsistência: pouco lucro com muita quantidade, girando o estoque rapidamente. Modelo de Receitas: produto barato, receitas continuadas de assinaturas. 23
  • 24. Ex: Moda de marca em tempo de lançamento. 24
  • 25. Sem as quais não é Atendam Para quem se Aqueles que Propósito de fortalecer possível atender as necessidades está criando o envolvimento do podem contribuir propostas de valor, dos potenciais valor? cliente com o negócio. tanto com as construir os canais e clientes, tendo os Ouvidoria, SAC, Pós- Quem são os Atividades- manter objetivos de venda e Serviços relacionamentos. potenciais Chave quanto negócio como automatizados clientes? Redes Sociais - lojas. com os norte. Consumidores Recursos- Conveniência, da classe C, Chave. Personalização, Mulheres, Fornecedores, Apoio a decisão, Entrega à Recursos para Idosos, Colaboradores, Rapidez, domicílio, Site, Funcionamento. Consumidores Investidores... Equipes, Máquinas, Redução de Newsletter, de São Paulo... Investimentos, custos... Atendimento Plataforma tecnologia presencial... Como o modelo pretende gerar receitas, Custos necessários para se manter e construir toda a solução proposta. tendo como base as propostas de valor. Manutenção, parceiros contratados, custos de Venda de assinaturas mensais, Venda direta, infraestrutura, equipes envolvidas, fornecedores ... Retorno em publicidade paga e Aluguel
  • 28. Modelagem do Negócio Fornecedores Estabelece e Processos mantém os Clientes Segmento de Cliente 1 necessidades Solucionar problemas e atender Parceiros Segmento de Ativos (tangíveis Cliente 2 e intangíveis) Canal de Terceirização Distribuição Custo da Estrutura Fluxo de Receita
  • 29. ENTENDENDO COM MAIS DETALHES O MODELO DO NEGÓCIO
  • 30. PRODUTOS, SERVIÇOS E INOVAÇÃO – Produtos e Serviços; – Diferenciais Competitivos e Inovação;
  • 31. Produtação Níveis de Influência Instalação Produto ampliado embalagem Entrega Benefício Serviços e crédito marca ou estilo pós-venda Serviço qualidade Produto tangível garantia Produto núcleo
  • 32. PRODUTOS, SERVIÇOS E INOVAÇÃO – Diferenciais Competitivos e Inovação  Entender claramente os principais diferenciais competitivos da empresa, dos produtos e serviços e como eles serão protegidos (propriedade intelectual);  Entender a principal inovação existente e sua relação com os diferenciais competitivos;
  • 33.  Conjunto de características que faz um empreendimento ser valorizado por entregar mais valor na ótica do cliente, diferenciando-se da concorrência e obtendo vantagens no mercado;  A vantagem competitiva surge do valor que uma empresa cria para seus clientes e que ultrapassa os custos de produção. Valor se refere ao quanto o cliente está disposto a pagar pelo produto. Há 2 situações:  Valor superior - oferta de produto com características idênticas aos da concorrência por preço inferior.  Benefício superior - oferta de produto com benefício superior ao dos concorrentes que mais que compensam preço superior.  A vantagem competitiva precisa demonstrar valor ao cliente e ser sustentável ao longo do tempo. Caso um atributo possa ser copiado, a vantagem não durará e o empreendimento perderá espaço.
  • 34. "Gerenciamento é essencialmente método O bom senso não é suficiente para garantir uma administração eficiente de seu negócio. O segredo do gerenciamento competente está no método “ Vicente Falconi Campos
  • 35. ANÁLISE DO MERCADO – Mercado; – Concorrência; – Análise do Macroambiente; – Análise SWOT;
  • 36. 5 – ANÁLISE DO MERCADO 5.1 – Mercado  Avaliação do potencial atual do mercado, sua evolução histórica e projeções sobre o seu futuro.  Definição dos segmentos de mercado a serem atendidos;
  • 37. Clientes Sem clientes não há negócios • Características gerais 1 • Interesses e comportamentos 2 • O que os leva a comprar 3 • Onde estão 4
  • 38. Características Gerais dos Clientes Pessoas Físicas Pessoas Jurídicas •Qual a faixa etária? •Em que ramo atuam? •Na maioria são homens ou •Que tipo de produtos ou serviços mulheres? oferecem? •Têm família grande ou pequena? •Quantos empregados possuem? •Qual é o seu trabalho? •Há quanto tempo estão no •Quanto ganham? mercado? •Qual é a sua escolaridade? •Possuem filial? Onde? •Onde moram? •Qual a sua capacidade de pagamento? •Têm uma boa imagem no mercado?
  • 39. ANÁLISE DO MERCADO – Concorrentes  Quem são os principais concorrentes da empresa que oferecem produtos semelhantes ou substitutos aos por ela comercializados?  De que forma eles não atendem, completamente, as necessidades dos consumidores?  De que forma o produto comercializado pela empresa irá complementar essa lacuna?  Qual a política de venda e de preço praticados?  A marca é diferenciada?  Quais são as suas principais características e de que maneira o seus potenciais podem ser comparados?
  • 40. Que oportunidades Que fraquezas tenho que posso aproveitar ou maximizar com minhas Oportunidades melhorar para aproveitar as oportunidades? forças? Forças Missão Fraquezas Como posso usar minhas O que preciso fazer para forças para eliminar ou Ameaças minhas fraquezas façam minimizar as ameaças? face às ameaças?
  • 41. Forças, Oportunidades, Fraquezas, Ameaças Pontos Fortes Pontos Fracos Quais são as suas vantagens O que pode ser melhorado? competitivas? O que a empresa faz mal? Quais são os recursos mais relevantes? Quais pontos fortes o mercado O que deve ser evitado? reconhece na empresa? Ameaças Oportunidades Quais os principais obstáculos a sobrevivência do negócio? Onde estão as oportunidades O que os concorrentes estão fazendo? disponíveis para a empresa? Quais as mudanças em curso na indústria? Quais as principais tendências de Seus concorrentes estão desenvolvendo mercado percebidas pela empresa? novas tecnologias que podem tirá-lo do mercado?
  • 43. A composição do marketing mix depende dos objetivos de marketing, do orçamento disponível e da contingência ambiental.  A forma mais conhecida de classificar esses Produto Preço instrumentos chama-se: 4Ps de marketing: Preço, Produto, Praça Promoção Praça e Promoção. Fonte: Neil H. Borden, 1964
  • 44. Algumas ferramentas do Marketing Mix PREÇO lista de preços quantidade de dinheiro e descontos formas de pagamento para os reduções clientes obterem o produto. prazo de pagamento crédito
  • 45. ESTRATÉGIA Preço  Qual a estratégia de preço do seu produto/serviço?  Lembre-se de verificar a estratégia de preços dos seus concorrentes!  Lembre-se do impacto dos preços nas vendas!
  • 46.  Preço voltado para o custo = custo mais uma margem fixa de lucro;  Preço voltado para o mercado = quanto o mercado está disposto a pagar;  Abordagens são complementares;  Preço x Qualidade;  Comportamento da concorrência;  Resumindo: formação de preço = quantia necessária para cobrir os custos + o preço dos concorrentes + a percepção de valor do cliente.
  • 47. ESTRATÉGIA – Promoção  Como seu produto/serviço será divulgado?  Como pretende conquistar seus clientes?  Quais os canais de divulgação mais adequados?
  • 48. ESTRATÉGIA – Praça  Onde seus clientes estão localizados?  Como os produtos ou serviços se tornarão acessíveis aos clientes?  Será preciso de desenvolver parcerias para distribuir os produtos/serviços?
  • 49. – ESTRATÉGIA – Principais Riscos do Negócio  O que pode dar “errado” em termos de: Atividades internas: marketing e vendas; recursos humanos, finanças, produção, etc;  Gestão;  Mercado;  Parcerias; Apresente alternativas para mitigar os principais riscos identificados!
  • 50. ORGANIZAÇÃO E GERÊNCIA – Equipe e Principais Atribuições – Recursos Básicos para Operação
  • 52. Público alvo ◦ Grupo específico de potenciais consumidores. A precisa identificação deste grupo é fundamental para tornar eficiente o planejamento e o direcionamento de recursos.  Salão de beleza e estética no campus de universidade:  Público alvo: Total estudantes e funcionários = 15.000 pessoas
  • 53. Segmentação do mercado ◦ Resultado da divisão de um mercado em grupos. ◦ O mercado total representa o conjunto de grupos com características distintas ou segmentos.  Ex: Salão de beleza e estética no campus de universidade:  Segmentação demográfica (gênero/sexo): 50% do público alvo - feminino.  Segmentação comportamental (prioridades acadêmicas e profissionais): 60% do público alvo - pessoas com agenda formal no campus.
  • 54. Taxa de captação ◦ % do público alvo atendido pelo empreendimento. ◦ Coração das projeções do planejamento do negócio. ◦ Baseada em pesquisas de mercado, modelos estatísticos, estudos de séries históricas (casos similares nacionais e internacionais) e projeção de demanda.  Salão de beleza e estética no campus de universidade:  Total atendimentos por mês (% do púbico alvo):  Ano 1 = 300 (2%)  Ano 2 = 450 (3%)  Ano 3 = 600 (4%)  Ano 4 = 750 (5%)  Ano 5 = 900 (6%)
  • 55. A estratégia do empreendimento tem que considerar as características de cada fase do ciclo de vida do produto ou serviço. A Rentabilidade é diretamente afetada em cada período. TEMPO REJUVESCIMENTO INTRODUÇÃO CRESCIMENTO MATURIDADE DECLÍNIO LUCRO
  • 56. Fase 1: Introdução = “o que é?”  Não há informação suficiente para o lançamento de produtos.  A demanda reprimida pode impactar as vendas no início do ciclo. Salão de beleza: A estratégia de marketing enfatizará o atendimento da demanda primária(demanda pelo tipo de serviço). Haverá um plano de divulgação maciça do empreendimento:  Mala direta para alunos e funcionários.  Promoção de inauguração (primeiras 50 clientes serviços de serviços premium ganham um serviço básico).  Lançamento de cartão fidelidade (bônus para “heavy users”).
  • 57. Fase 2: Crescimento = “como obtê-lo?”  Vendas sobem rapidamente - maioria inicial.  Resultados melhoram (lucro) - curva de aprendizagem.  Olho na concorrência! Salão de beleza: A estratégia de marketing prioriza o atendimento da demanda secundária, (valorização e reconhecimento da marca): Certificação de qualidade. Monitoramento dos competidores (ênfase custo-benefício) Lançamento de níveis do cartão fidelidade (platinum, ouro e prata). 57
  • 58. Fase 3: Maturidade = “por que isto?” O produto ou serviço se torna conhecido - maioria tardia. Vendas sobem gradualmente até atingir nível máximo. Aumento da concorrência - lucro se estabiliza, preços são ajustados (concorrência), e custos para atrair novos clientes aumentam. Novos compradores – novos canais de vendas e segmentos de mercado. Salão de beleza: Lançamento de serviços voltados para o público masculino: • Ênfase na estruturação de setor para o segmento masculino. • Requisitos: agilidade e praticidade. 58
  • 59. Fase 4: Declínio = “quanto custa?”  Produto adotado p/ grupo retardatário e vendas caem:  Introdução de nova tecnologia no mercado.  Deterioração na percepção da proposta de valor.  Decisão baseada em preço. Resposta:  Manutenção da lucratividade através de cortes de custos (domínio do “know-how” dos processos do empreendimento).  Rejuvenescimento - lançamento de novas versões ou adoção de novas tecnologias. Salão de beleza: Lançamento de novas técnicas para motivar base existente de clientes e atrair novos consumidores: • Organização de grupo de estudo para lançar novas tendências de serviços. • Redesenho do cartão fidelidade - novas promoções (parcerias estratégicas). 59
  • 60. Projeção de Resultados - Salão no Campus Plano 5 Anos Premissa Taxa Captação Mês (%) Projeção Atendimentos Mês (#) Ano Otimista Caso Base Pessimista Ano Otimista Caso Base Pessimista 1 4% 2% 1% 1 600 300 150 2 5% 3% 2% 2 750 450 300 3 6% 4% 3% 3 900 600 450 4 7% 5% 4% 4 1.050 750 600 5 8% 6% 5% 5 1.200 900 750 Premissa Ticket Médio Mês Projeção Faturamento Bruto Ano Ano Otimista Caso Base Pessimista Ano Otimista Caso Base Pessimista 1 R$ 200,00 R$ 100,00 R$ 50,00 1 R$ 1.080.000 R$ 270.000 R$ 67.500 2 R$ 220,00 R$ 110,00 R$ 55,00 2 R$ 1.485.000 R$ 445.500 R$ 148.500 3 R$ 240,00 R$ 120,00 R$ 60,00 3 R$ 1.944.000 R$ 648.000 R$ 243.000 4 R$ 260,00 R$ 130,00 R$ 65,00 4 R$ 2.457.000 R$ 877.500 R$ 351.000 5 R$ 280,00 R$ 150,00 R$ 75,00 5 R$ 3.024.000 R$ 1.215.000 R$ 506.250 PREMISSAS: Público Alvo (total alunos & funcionários) = 15.000 pessoas (base: site da universidade). Captação – base: Pesquisa de Mercado na Área de Influência. Ticket Médio – base: Pesquisa de Mercado e Relatório XYZ de Projeção de Consumo no Segmento. Projeção de Faturamento Bruto do Ano = (Projeção Atendimento Mês X Ticket Médio Mês) X 9 meses (pleno funcionamento do salão no ano).
  • 61. TOTAL RELAÇÃO!!!!!!!!!!!  Sem conhecimento aprofundado do empreendimento (modelo do negócio, estratégias, organização e gerência, etc.) o planejamento financeiro provavelmente não refletirá a realidade da organização
  • 62. PLANEJAMENTO ECONÔMICO FINANCEIRO CONCEITOS INICIAIS DE FINANÇAS
  • 63. “É o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa” (Marion, JC, 2009).  “O processo de identificar, medir e comunicar informações econômicas para permitir julgamento e decisões pelos usuários das informações” (Associação Americana de Contabilidade).  Que tipo de informação: ◦ Resultados da empresa – Lucro ou prejuízo ◦ Desempenho dos negócios ◦ Gestão ◦ Custos  Informações para tomada de decisões sobre produção, marketing, investimentos, financiamentos, custos, ...
  • 64. Sistema de Informações ◦ Organiza, registra e disponibiliza dados da empresa  A partir de informações passadas e presentes, permitir inferir sobre o futuro da empresa  Importante sobre as informações contábeis: ◦ Consistência ◦ Utilidade ◦ Confiabilidade
  • 65. Para que a informações contábil? ◦ Tomada de decisão...  Visão interna:  Realizar novos projetos,  comprar ou alugar uma máquina,  decidir sobre preço de produtos,  contrair dívidas e ...  Visão externa:  Analisar se a empresa é rentável  Analisar a capacidade financeira da empresa
  • 66.
  • 67. Investidores: ◦ Conhecer a situação econômico-financeira da empresa ◦ Conhecer o potencial de lucro da empresa ◦ Decidir sobre as melhores opções de investimento  Fornecedores – bens e serviços (crédito): ◦ Analisar a capacidade de pagamento da empresa ◦ No caso dos bancos – análise do risco de crédito, decisões de crédito  Governo ◦ Impostos (Receita Federal), dados estatísticos (IBGE), regulação (CVM, BCB, SUSEP, ...)
  • 68. Funcionários, Colaboradores, Sindicatos: ◦ Conhecer a situação econômico-financeira da empresa  Clientes: ◦ Analisar a capacidade da empresa em atender seus compromissos com clientes  Concorrentes, .... ◦ Impostos (Receita Federal), dados estatísticos (IBGE), regulação (CVM, BCB, SUSEP, ...)
  • 69. Pessoa Física ◦ Todo ser humano  Pessoa Jurídica ◦ É a união de um ou mais indivíduos que, através de contrato, formam uma nova pessoa, com personalidade distinta de seus membros. ◦ É um ente abstrato  Entidade Contábil ◦ Pessoa que mantém uma Contabilidade de suas operações. ◦ Pessoa Jurídica com ou sem fins lucrativos, Pessoa Física
  • 70. Empresa Individual. ◦ O Capital pertence a uma só pessoa ◦ Ex. pequenas empresas, pequenos comércios, agricultores  Empresa Societária ◦ Existem várias classificações, mas as mais comuns são:  Sociedade por cotas de responsabilidade limitada  Sociedade Anônima  Microempresa (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) ◦ Recebem tratamento fiscal (Simples) e creditício diferenciado com objetivo de oferecer melhores condições para o seu crescimento. ◦ Registros contábeis podem ser mais simplificados.
  • 71. Sociedade por cotas de responsabilidade limitada ◦ Capital é representado por cotas e distribuído entre os sócios de acordo com o aporte financeiro de cada um. ◦ A responsabilidade de cada sócio irá até o valor de sua respectiva participação.  Sociedades Anônima, Sociedade por Ações ou Companhia ◦ O capital é divido em ações – valores mobiliários. ◦ Não existe preocupação em se identificar o acionista. ◦ O controle é do sócio com maior número de ações. ◦ Deve respeitar a Lei das Sociedades por Ações – Lei 6.404 / 1976. Alteração - Lei 11.638 / 2007 e Lei 11.941/09. ◦ Capital Fechado ◦ Capital Aberto
  • 72. Sociedades por Ações de Capital Fechado ◦ As ações não são negociadas no mercado de valores mobiliários. ◦ Capta recursos entre os próprios acionistas. ◦ Tem um número limitado de sócios. ◦ No Brasil, normalmente, são grandes empresas de origem familiar.
  • 73. Sociedades por Ações de Capital Aberto ◦ As ações pertencem a qualquer pessoa. ◦ São negociadas em bolsa de valores. ◦ Capta recursos do público em geral e canaliza para atividades produtivas. ◦ Permite que os pequenos poupadores sejam sócios de grandes empreendimentos. ◦ Deve estar registrada na Comissão de Valores Mobiliários – CVM.
  • 74. Estrutura típica da função finanças numa empresa: Finanças Gestão do Cobranças e Planejamento Contabilidade Custos Caixa Pagamentos Financeiro TESOURARIA CONTROLADORIA
  • 75. Gestão do caixa: responsável por aplicar o dinheiro ou obter financiamento para as operações da empresa.  Cobrança e Pagamentos: responsável pelo relacionamento financeiro com clientes e fornecedores.  Contabilidade: responsável pelo registro, organização e elaboração das demonstrações contábeis.  Custos: apura os custos de produção/serviços e propõe melhorias  Planejamento Financeiro: elabora orçamento financeiro, verifica o planejado x realizado.
  • 76. Capital de Giro são os recursos que a empresa mantém em caixa para suas despesas imediatas.  Recursos de curto prazo da empresa. ◦ Exemplo: negociar com fornecedores melhores preços  Deve ter acompanhamento permanente  Objetivos do gestor: ◦ Não deixar uma sobra muito alta de Caixa.  $ parado, sem rendimento ◦ Não deixar o Caixa muito baixo.  Necessidade de financiamento
  • 77. Combinação entre capital de terceiros de longo prazo e capital próprio que a empresa utiliza para financiar suas operações.  Preocupação do gestor financeiro: ◦ Qual o volume de capital de terceiros. Proporção ideal entre Capital próprio e Capital de Terceiros. ◦ Qual recurso mais barato disponível no mercado.  Financiamentos bancários, emissões próprias
  • 78. Patrimônio ◦ Conjunto de bens, direitos e obrigações de uma pessoa ou empresa PATRIMÔNIO Bens e Direitos Deveres (a receber) (a pagar)
  • 79. Bens ◦ Coisas materiais e imateriais que tenham valor econômico ◦ Tangíveis  tem existência material  Veículos, imóveis, estoque de mercadoria, dinheiro,... ◦ Intangíveis  não tem existência material  Marcas, patentes, capital intelectual ◦ Bens Móveis podem ser transportados  Veículos, estoque de mercadoria, máquinas... ◦ Bens Imóveis não podem ser transportados  Construções,...
  • 80. Bens - exemplo Cia. Amanhã R$mil Edifícios 180 Móveis e utensílios 90 Veículos 110 Máquinas 400 Terrenos 900 Marcas e Patentes 150 TOTAL 1.830
  • 81. Bens ◦ Com quais problemas podemos nos deparar na avaliação de bens?  Valor de mercado  Deterioração de bens (estoque)  Mensurar o intangível (marcas, como Coca- Cola...)  Benefícios presentes e futuros
  • 82. Direitos ◦ São os valores, títulos a receber ◦ Dinheiro em bancos, duplicatas a receber HOJE MERCADORIA Empresa Cliente DUPLICATAS FUTURO Empresa $ Cliente
  • 83. Obrigações ◦ São as dívidas com outras pessoas – compromissos Duplicatas a pagar, empréstimos, impostos...
  • 84. Patrimônio Líquido ◦ É a riqueza líquida de pessoas ou empresas ◦ Em algumas situações os bens e direitos são muitos, mas as obrigações os superam  não há riqueza PATRIMÔNIO LÍQUIDO = BENS + DIREITOS - OBRIGAÇÕES
  • 85. ATIVO PASSIVO  CIRCULANTE CIRCULANTE  Caixa Contas a pagar (fornecedores)  Contas a receber (clientes) Títulos a pagar  Estoques NÃO CIRCULANTE Dívidas de LP  NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO  Máq. e equipamentos Capital Social  Marcas e patentes Lucros retidos  ATIVO = PASSIVO + PL  Classificação ocorre em ordem decrescente de liquidez. A liquidez mede a velocidade e facilidade com que um ativo pode ser convertido em dinheiro.
  • 86. Regime de Competência ◦ É o regime universalmente adotado, aceito e recomendado pela Teoria de Contabilidade e pelo Imposto de Renda  Regime de Caixa ◦ Forma mais simplificada, adotado por microempresas, entidades sem fins lucrativos
  • 87. A Receita é contabilizada no período em que for gerada, independente do seu recebimento.  Exemplo: ◦ Empresa vende a prazo em dezembro do Ano T1, para receber em T2. ◦ Considera-se que a Receita foi gerada em T1. ◦ A Receita compete a T1
  • 88. A Despesa é contabilizada no período em que for incorrida, independente do seu pagamento.  Exemplo: ◦ Empresa paga seus funcionários em Janeiro de T2, o salário referente à dezembro de T1. ◦ Considera-se que a Despesa foi incorrida em T1. ◦ A Despesa compete a T1
  • 89. Apuração do Lucro ◦ O Lucro será apurado considerando um período – geralmente 1 ano. ◦ Toda Receita gerada nesse ano, mesmo que não tenha sido efetivamente paga e toda Despesa gerada nesse ano, mesmo que não tenha sido recebida será apurada naquele ano. Regime de Competência Apuração do Toda Receita reconhecida em A1 resultado em A1 Toda Despesa incorrida em A1
  • 90. A Receita é contabilizada no momento de seu recebimento, quando entra dinheiro no Caixa.  A Despesa é contabilizada no momento do pagamento, quando sai dinheiro do Caixa. LUCRO = RECEITA RECEBIDA – DESPESA PAGA
  • 91. Princípio da Confrontação das Despesas ◦ Pela definição, uma Despesa está associada a uma Receita, uma vez que esta é gerada visando a obtenção de uma Receita. ◦ Do confronto entre Receitas e Despesas se obtêm o Resultado do Exercício.
  • 92. A cada exercício social, a empresa deve apurar o resultado do exercício de seus negócios.  O resultado da empresa apura se a mesma obteve LUCRO ou PREJUÍZO.  Como obter o resultado?  RECEITAS - DESPESAS = RESULTADO  RECEITAS > DESPESAS  LUCRO  RECEITAS < DESPESAS  PREJUÍZO  Relatório Contábil que apresenta o resultado: ◦ Demonstração do Resultado do Exercício
  • 93. Cuidado: ◦ Não confundir o saldo de caixa, ou seja, o dinheiro que sobra ou falta dos seus pagamentos e recebimentos mensais, com o lucro/prejuízo de suas operações. ◦ O lucro não é uma medida financeira, mas uma medida de eficiência. ◦ É o resultado de todas receitas geradas pelo negócio em um período de tempo, sejam elas recebidas ou não, contra as despesas incorridas neste mesmo período, sejam eles pagas ou não no mesmo período.
  • 94. Receita Bruta  (-) impostos sobre receitas  Receita Líquida  (-) Despesas operacionais (fixas e variáveis)  (-) Depreciação  LAJIR (Lucro antes de Juros e IR)  (-) Despesas financeiras  LAIR (Lucro antes do IR)  (-) IR  Lucro Líquido Lucro Líquido / Nº ações = LPA  (-) Dividendos  Acréscimo aos lucro retidos
  • 95. Qual o interesse em examinar as Demonstrações Financeiras?  Interpretar a situação econômico-financeira da empresa.  Identificar pontos fortes e pontos fracos.  Medir a capacidade de gerar lucro.  Identificar a eficiência em gerenciar seus ativos.  Identificar formas de melhorar a rentabilidade da empresa.
  • 96. Relaciona itens e grupos do BP e da DRE.  Útil na análise de crédito e de tendências.  Útil para verificar o desempenho da empresa.  Permite comparação de empresas de um mesmo segmento de atuação.  Deve ser analisado de maneira conjunta (não isolado) com outros indicadores.  Analisar os índices em mais de um ano, para poder comparar a evolução.  Comparar com indicadores de outras empresas
  • 97. Liquidez Corrente (Circulante).  Liquidez Corrente = Ativo Circulante Passivo Circulante  Indica a capacidade da empresa em quitar suas dívidas de curto prazo com o seu ativo circulante.  Considerado favorável quando superior a 1.  Cuidados na avaliação: ◦ A capacidade de conversão em dinheiro é diferente entre os itens do Ativo Circulante (C&B, Estoque, Duplicatas a Receber e Despesas Antecipadas). ◦ Descasamentos entre os vencimentos dos direitos e das obrigações. ◦ Índices menores podem indicar melhor gerenciamento dos estoques, por exemplo.
  • 98. Liquidez Seca  Liquidez Seca = Ativo Circulante - Estoques Passivo Circulante  Elimina o risco associado à incerteza da venda dos estoques.  É mais conservador e realista quanto a situação de liquidez.  Revela se a empresa depende dos seus estoques para ter uma liquidez equilibrada.
  • 99. Liquidez Imediata  Liquidez Imediata = Disponível (Caixa e Bancos) Passivo Circulante  Mostra se a empresa somente com as suas disponibilidades é capaz de honrar suas obrigações de curto prazo.  Examina a liquidez da empresa com o máximo rigor.  Recomenda-se que o índice seja o menor possível.  Cuidados: ◦ Reduções neste índice podem indicar uma administração do caixa rígida e eficiente. ◦ Redução neste índice e atrasos nos pagamentos pode indicar dificuldades de liquidez.
  • 100. Liquidez Geral ou Financeira Liquidez Geral = Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo Passivo Circulante + Passivo não Circulante  Reflete a situação financeira de forma global.  Mostra a capacidade de pagamento à longo prazo da empresa.  Cuidados: ◦ Descasamentos de prazos entre passivo e ativo. ◦ Analisar em conjunto com liquidez corrente, pois os empréstimos de longo prazo melhoram a situação no curto prazo pela entrada de recursos no caixa. Uma falsa boa impressão da situação no CP.
  • 101. Balanço Patrimonial ◦ Evidencia a situação patrimonial da empresa – Bens, Direitos e Obrigações  Também é um indicador da situação financeira da empresa:  No curto Prazo  Ativo Circulante – Passivo Circulante (CCL)  Caixa, Bancos, Duplicata Receber e Estoques - Passivo Circulante  No Longo Prazo  Ativo – Passivo, compreendendo Circulante e não Circulante
  • 102. Balanço Patrimonial  Também é um indicador da situação econômica da empresa:  Análise da evolução do Patrimônio Líquido  Fortalecimento do Patrimônio Líquido se dá através dos lucros retidos na empresa  Todo lucro não distribuído aos acionistas é contabilizado no Patrimônio Líquido – RESERVAS DE LUCROS  Sucessivos resultados positivos (Lucros) contribuem para o fortalecimento da situação econômica.  Por outro lado, sucessivos resultados negativos(Prejuízos) contribuem para o deterioração da situação econômica.
  • 103. O resultado da empresa pode ser visto sob dois ângulos diferentes: econômico e financeiro.  Fluxo Financeiro  A empresa pode ter Receitas/Despesas que são recebidas /pagas imediatamente  Afetam diretamente o Caixa, o resultado financeiro  Fluxo Econômico ou Contábil  A empresa pode ter Receitas / Despesas que não são recebidas /pagas imediatamente.  Não afetam diretamente o Caixa, mas afetam o resultado econômico
  • 104. Exemplo:  Em determinado mês, a empresa realiza um serviço (receita) e recebe à vista R$100.000. No mesmo mês, paga despesas com salários no valor de R$80.000.  Como ficaria o seu fluxo de caixa? E a DRE? Fluxo de Caixa no mês DRE Receita de serviços Receita Recebida 100.000 100.000 Despesa de salário Despesa Paga (80.000) (80.000) Lucro operacional 20.000 Lucro financeiro operacional 20.000
  • 105. Fluxo Econômico ou Contábil  Exemplo: Em determinado mês, a empresa realiza um serviço (receita) e recebe à prazo R$100.000. No mesmo mês, paga despesas com salários no valor de R$80.000.  Como ficaria o seu fluxo de caixa? E a DRE? Fluxo de Caixa no mês DRE Receita Recebida - Receita de serviços Despesa Paga 100.000 (80.000) Despesa de salário (80.000) Prejuízo financeiro operacional (80.000) Lucro operacional 20.000
  • 106. Despesa Receita Regime Desembolso, Pagamentos Financeiro saída de recebidos dinheiro Regime Sacrifício Ganho do Econômico incorrido para período, mesmo obter Receita que não tenha sido recebido
  • 107. Análise dos Resultados  Sucessivos resultados financeiros ruins, mesmo que combinados com resultados econômicos bons, podem trazer problemas para a empresa no longo prazo. ◦ Pode levar a deterioração do Caixa  Por outro lado, resultados financeiros satisfatórios, atrelados com resultados econômicos ruins também são fonte de problemas para a empresa, pois esta não consegue repor seus potencial, seus bens. ◦ Pode haver um desembolso grande no futuro
  • 109. IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO  SUSTENTABILIDADE DO NEGÓCIO E DA EMPRESA  IMPORTANTE FERRAMENTA PARA AUXILIAR A TOMADA DE DECISÃO  IMPORTANTE FERRAMENTA DE PLANEJAMENTO, ACOMPANHAMENTO E CONTROLE  FERRAMENTA PARA AUXILIAR NA AVALIAÇÃO DO NEGÓCIO
  • 110. Planejamento Financeiro Erros mais comuns na Gestão Financeira: Falta de Conhecimento sobre o negócio; Remuneração dos Sócios incompatíveis com a situação da empresa; Empréstimos com juros altos para suportar gastos da empresa; Prazo de vendas sem levar em consideração o capital de giro; Plano de negócios compatível ao mercado; Cálculo errado do preço de vendas; Falta de profissional habilitado para gerir a área financeira; Falta de capacitação para operacionalizar a área financeira
  • 111. Planejamento Financeiro Erros mais comuns na elaboração do planejamento financeiro:  Não reconhecimento de todos os custos envolvidos;  Super-avaliar as receitas e sub-avaliar os custos e despesas;  Falta de planejamento por mais de um período;  Planejar somente com cenários positivos;  Ignorar a estratégia de marketing e outros pontos do negócio na hora de planejar financeiramente;  Não utilizar o planejamento orçamentário como ferramenta para acompanhamento do negócio (Real x Planejado)
  • 112. Planejamento Financeiro  Falta de ferramentas adequadas de controle  Falta de planejamento;  Falta de informação sobre o saldo de caixa, estoque,contas à pagar e conta a receber;  Leitura errada dos Indicadores Financeiros  Falta de projeções em diversos cenários (pessimista, otimista e conservador)
  • 113. Pontos Estratégicos no Planejamento Financeiro Investimentos necessários; Identificação dos custos de produção; Para um bom planejamento financeiro, Identificação dos custos fixos; alguns pontos deve ser bem estruturados para não Identificação das despesas envolvidas; comprometer o plano de negócios: Modelo de apreçamento; Projeção de Vendas; Apuração de resultado das empresas ; Investimentos ao longo do tempo; Ciclo das vendas
  • 114. Pontos para um bom planejamento Financeiro Estruturação adequada para efetuar os registros financeiros Análise correta dos dados financeiros. Processo financeiro bem definido (disciplina para registro e análise) através de um plano de contas bem estruturado
  • 115. Sugestão para criar uma disciplina nos controles financeiros  Criar uma rotina da organização do “contas a pagar” e “contas a receber” – determinar dia(s) em que estarão processando e programando os pagamentos e a cobrança a clientes; Fazer a conciliação bancária (confronto entre o extrato bancário e controle de tudo que entrou ou saiu da conta da empresa) pelo menos de dois em dois dias; Controlar também o caixinha (pequena soma em dinheiro que fica na empresa) através de planilha ou outro relatório – verificar pelo menos uma vez por semana os comprovantes e se a soma em dinheiro bate com o saldo calculado Fazer uma análise quinzenal do fluxo de caixa e mensal do DRE da empresa.
  • 116. Plano de Contas • O plano de contas consiste em um conjunto lógico e ordenado de contas para classificação de todos os recursos, custos e despesas da empresa, com o objetivo de fornecer informações financeiras que auxiliem na tomada de decisões estratégicas • As contas que compõem o plano de contas da Organização devem identificar elementos patrimoniais (bens, direitos e obrigações) e os elementos do resultado (receita e despesas). Toda e qualquer movimentação financeira da Organização deve ser representada através do plano de contas da empresa. • O plano de contas deve ter um nível de detalhamento que atenda as demandas de informações da empresa, tendo o cuidado de detalhar o que realmente for necessário para não dificultar os registros financeiros no dia a dia da organização.
  • 117. O que é necessário para a geração de um bom planejamento financeiro Disciplina para lançar e analisar corretamente a movimentação financeira; Interpretação correta das informações financeiras Acompanhamento de balanço e DRE da empresa mensalmente Acompanhamento de fluxo de caixa (orçado x realizado)
  • 118. PLANEJAMENTO ECONÔMICO FINANCEIRO – Investimentos; – Estrutura de Custos; – Previsão de Receita (Precificação x demanda); – Fluxo de Caixa; – Indicadores Financeiros.
  • 119. PLANEJAMENTO ECONÔMICO FINANCEIRO – Investimentos necessários  Quais os investimentos necessários para dar continuidade ao negócio?  Esses gastos podem incluir:  legalização jurídica, contador, advogado;  aluguel do local, obras de infraestrutura, montagem do escritório;  aquisição de estoques iniciais para novos produtos, aumento de produção, campanhas promocionais;
  • 120. Empréstimos (Atenção aos juros e condições de pagamento!!!!!)  Investidor Anjo  Investidor de Risco  Recursos subsidiados (editais órgãos governamentais)  Aporte de capital dos sócios
  • 121. PLANEJAMENTO ECONÔMICO FINANCEIRO – Estrutura de Custos  Custo – Gasto relativo a consumo na produção.  Despesas – Gastos que se destinam às fases de administração, esforço de vendas e financiamento.
  • 122. Aspecto Característico: ◦ Volume de atividade do período CUSTOS FIXOS (CF) CUSTOS VARIÁVEIS (CV) Custos de estrutura, que não guardam Custos diretamente relacionados com o volume qualquer relação com o volume de atividade. de atividade. Variação no volume de atividade não altera o Variação do volume de atividade, o custo varia no custo. mesmo sentido Exemplos: Exemplos: • Aluguel mensal • Matéria-prima • Supervisão • Mão-de-obra direta • Depreciação em linha reta • Combustíveis de máquinas • Energia elétrica para iluminação • Energia elétrica (força) • Salários de vendedores (despesa) • Mercadorias • Impostos periódicos etc. • Comissão de vendedores (despesa) • Impostos proporcionais etc.  Fórmula: CT = CF+CV
  • 123. Aspecto Característico: ◦ Tipo diferente de função de apuração de custos CUSTOS DIRETOS (CD) CUSTOS INDIRETOS (CI) Apropriáveis imediatamente a um só Ocorrem genericamente, sem tipo de produto, ou serviço, ou função possibilidade de apropriação direta a de custos. cada função de acumulação de custos (Ex.: matéria-prima direta; mão-de-obra direta diferente. etc.) (Ex.: aluguel; supervisão; energia elétrica; combus- tíveis; depreciações; água; material de limpeza etc.) PRODUTO “A” OU FUNÇÃO “A” PRODUTO “A” OU FUNÇÃO “A” PRODUTO “B” OU FUNÇÃO “B” PRODUTO “B” OU FUNÇÃO “B” PRODUTO “C” OU FUNÇÃO “C” PRODUTO “C” OU FUNÇÃO “C”  Fórmula: CT = CD+CI
  • 124. Comportamento dos custos: INICIALMENTE NÃO TÊM DESTINO CUSTOS INDIRETOS DESTINO IMEDIATO CUSTOS DIRETOS FUNÇÕES DE “A” “B” “C” ACUMULAÇÃO
  • 125. Sem esta classificação: ◦ Estudos e análises somente pelo resultado global ◦ Indefinições do produto mais e menos vantajoso ◦ Indefinição do órgão mais e menos eficiente  Identificação perfeita do custo direto com a função de acumulação de custo.  Distribuição das parcelas do custo indireto por rateio.  Com um único tipo de produto, apenas custos diretos.
  • 126. Esquema Básico da Contabilidade de Custos • 1º Passo: Separação entre Custos e Despesas • 2º Passo: Apropriação dos Custos Diretos • 3º Passo: Apropriação dos custos Indiretos
  • 127. Custos de Produção Comissões de Vendedores Salários de Fábrica 120.000 Matéria Prima Consumida 350.000 Salários da Administração Depreciação na Fábrica 60.000 Seguros da Fábrica 10.000 Despesas Financeiras Honorários da Diretoria Materiais Diversos - fábrica 15.000 Energia Elétrica - fábrica 85.000 Manutenção - fábrica 70.000 Despesas de Entrega Correios, telefone e internet Material de Consumo - escritório Total 710.000
  • 128. Despesas Administrativas Comissões de Vendedores Salários de Fábrica Matéria Prima Consumida Salários da Administração 90.000 Depreciação na Fábrica Seguros da Fábrica Despesas Financeiras Honorários da Diretoria 40.000 Materiais Diversos - fábrica Energia Elétrica - fábrica Manutenção - fábrica Despesas de Entrega Correios, telefone e internet 5.000 Material de Consumo - escritório 5.000 Total 140.000
  • 129. PLANEJAMENTO ECONÔMICO FINANCEIRO – Previsão de Receita  Apresentar as premissas que dão suporte ao planejamento de vendas: crescimento do mercado como um todo, aumento da parcela de mercado da empresa, etc;  Estimar a quantidade de produtos e/ou serviços a serem vendidos por mês;  Estimar a evolução das vendas dentro do horizonte de tempo do plano de negócios;
  • 130. Precificação Preços de Venda são definidos a partir de: • Custos • Concorrência • Percepção de cliente A margem de lucro deve cobrir todos os gastos, como por exemplo as despesas não incluídas no custo, além de propiciar um retorno razoável para os investidores
  • 131. Precificação  Preço é um elemento quantitativo que resume de forma numérica as estratégias de marketing que a empresa tentou seguir. È a única forma de quantificar o mix-MKT.  No curto prazo o preço de um bem pode ser influenciado pelo mercado,mas no longo prazo a empresa dependerá de políticas consistentes de preço.  As receitas devem cobrir os custos operacionais e ainda ter uma margem de lucratividade adequada para recompensar os investidores e trazer sustentabilidade para o negócio. 13 1
  • 132. Exemplo de curva de demanda R$ 60 50 x 9.000 = 450.000 50 Preço por unidade 20 x 24.000 = 480.000 40 10 x 37.000 = 370.000 30 20 10 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 Quantidade Demandada em unidades
  • 133. PLANEJAMENTO ECONÔMICO FINANCEIRO – Fluxo de caixa  O fluxo de caixa é um instrumento que retrata todas as entradas e saídas no caixa da empresa, ou seja, receitas e despesas da empresa, classificadas conforme sejam direcionadas para operação, investimento ou financiamento, vinculadas ao tempo, permitindo saber qual o volume de recursos empregados em cada uma dessas atividades num dado intervalo de tempo;  Um resultado muito importante mostrado no fluxo de caixa é o saldo disponível no caixa da empresa, a cada dia, semana ou mês.
  • 134. PLANEJAMENTO ECONÔMICO FINANCEIRO – Fluxo de caixa  Características do Fluxo de Caixa ◦ O fluxo de caixa abriga dados referentes a eventos que já ocorreram e a eventos que ainda estão por acontecer; ◦ Desse modo, temos lançamentos no fluxo de caixa que se referem a eventos já realizados e lançamentos referentes a previsões que se devem concretizar, mas que têm um grau de incerteza; ◦ Essa incerteza pode ser compensada através de contas de provisões para maus pagadores ou para inadimplência;
  • 135. O fluxo de caixa deve refletir o plano de contas da organização (contas de receitas, custos e despesas) para que seja possível verificar o saldo em caixa da empresa;  Através do fluxo de caixa é possível acompanhar a performance da empresa dos meses já incorridos e planejar os meses subsequentes  Sugestão: o fluxo de caixa deve refletir o histórico da empresa e as projeções de pelo menos 6 meses do período em que estamos analisando
  • 136. JANEIRO FEVEREIRO MARÇO TOTAL 1° TRIMESTRE 2012 DESCRIÇÃO Orçado Real Orçado Real Orçado Real Projetado Realizado % RECURSOS 300.000,00 185.000,00 300.000,00 160.000,00 300.000,00 255.000,00 900.000,00 600.000,00 100,00% RECEITAS COM PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS/PROJETOS 100.000,00 80.000,00 100.000,00 70.000,00 100.000,00 110.000,00 300.000,00 260.000,00 87% RECEITAS COM COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS 200.000,00 95.000,00 200.000,00 90.000,00 200.000,00 145.000,00 600.000,00 330.000,00 55% RECEITAS NÃO OPERACIONAIS 0,00 10.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10.000,00 0% CUSTO DO SERVIÇO PRESTADO / MERCADORIA VENDIDA 60.000,00 52.000,00 60.000,00 55.000,00 60.000,00 63.700,00 180.000,00 170.700,00 0,95 CUSTO DO SERVIÇO PRESTADO /SERVIÇO 1 20.000,00 14.000,00 20.000,00 15.500,00 20.000,00 24.500,00 60.000,00 54.000,00 90% CUSTO COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTO - PRODUTO 1 30.000,00 32.000,00 30.000,00 33.000,00 30.000,00 32.000,00 90.000,00 97.000,00 108% CUSTO COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTO - PRODUTO 2 10.000,00 6.000,00 10.000,00 6.500,00 10.000,00 7.200,00 30.000,00 19.700,00 66% DESPESAS OPERACIONAIS / NÃO OPERACIONAIS 22.000,00 18.900,00 22.000,00 21.100,00 22.000,00 19.200,00 66.000,00 59.200,00 0,90 DESPESAS COM INFRAESTRUTURA 5.000,00 5.400,00 5.000,00 5.400,00 5.000,00 5.400,00 15.000,00 16.200,00 108,00% DESPESAS COM PESSOAL (salários + benefícios + encargos) 10.000,00 11.000,00 10.000,00 11.000,00 10.000,00 11.000,00 30.000,00 33.000,00 110,00% DESPESAS COM PROSPECÇÃO / MARKETING 5.000,00 2.000,00 5.000,00 3.500,00 5.000,00 1.000,00 15.000,00 6.500,00 43,33% DESPESAS ADMINISTRATIVAS / OUTRAS DESPESAS 2.000,00 500,00 2.000,00 1.200,00 2.000,00 1.800,00 6.000,00 3.500,00 58,33% DESPESAS NÃO OPERACIONAIS / IMPOSTOS 21.500,00 36.900,00 21.500,00 32.900,00 21.500,00 45.900,00 64.500,00 115.700,00 179% DESPESAS NÃO OPERACIONAIS 1.000,00 600,00 1.000,00 700,00 1.000,00 0,00 3.000,00 1.300,00 43,33% DESPESAS COM COMISSÕES DE VENDAS 5.500,00 3.300,00 5.500,00 3.400,00 5.500,00 0,00 16.500,00 6.700,00 40,61% IMPOSTOS DIVERSOS 15.000,00 33.000,00 15.000,00 28.800,00 15.000,00 45.900,00 45.000,00 107.700,00 239,33% SUBTOTAL CUSTOS + DESPESAS 103.500,00 107.800,00 103.500,00 109.000,00 103.500,00 128.800,00 310.500,00 345.600,00 111,30% SALDO ANTERIOR (FINAL DO ANO ANTERIOR) 50.000,00 RESULTADO FLUXO DE CAIXA NO MÊS 196.500,00 77.200,00 196.500,00 51.000,00 196.500,00 126.200,00 RESULTADO FLUXO DE CAIXA ACUMULADO 246.500,00 127.200,00 443.000,00 178.200,00 639.500,00 304.400,00
  • 137. •O fluxo de caixa é realizado pelo regime de caixa e o DRE pelo regime de competência; •Ambos relatórios são importantes para o planejamento financeiro •As decisões estratégicas devem ser realizadas com base na análise do fluxo de caixa (regime de caixa), balanço patrimonial e DRE (situação econômico-financeiira da organização) •O fluxo de caixa pode ser um importante instrumento para análise de projetos e análise de “valuation” de empresas
  • 138. Viabilidade Financeira  Quantia necessária para lançar o empreendimento, a hora do fluxo de caixa positivo e a magnitude esperada da compensação financeira;  Ajuda o investidor a visualizar:  Profundidade e duração do fluxo de caixa negativo;  A relação entre o investimento e o possível retorno; dinheiro recompensa potencial tempo profundidade do buraco tempo de fluxo de caixa positivo HBR, 2002:58
  • 139. PLANEJAMENTO ECONÔMICO FINANCEIRO – Indicadores Financeiros  Valor Presente Líquido (VPL) ◦ Representa o ganho (ou perda) do investimento num determinado fluxo de caixa, em comparação a um investimento similar que proporcione uma taxa de juros “i“ utilizada como taxa de desconto;  Taxa Interna de Retorno (TIR) ◦ Taxa de desconto que iguala, num único momento, os fluxos de entrada com os de saída produzindo um valor presente igual a zero;  Payback ◦ Período de tempo necessário para recuperar investimento;
  • 140. Valor Presente Líquido (VPL): É o valor presente dos fluxos de caixa futuros do negócio descontados ao custo de oportunidade do capital  O VPL é uma medida de quanto valor é criado ou adicionado hoje por realizar um determinado investimento  Um investimento deverá ser aceito se seu Valor Presente Líquido for positivo, e rejeitado se for negativo.  É o método mais recomendado  Reconhece o valor de dinheiro no tempo  Reflete o aumento de riqueza do acionista
  • 141. •Projetar os fluxos de caixa gerados ao longo da vida econômica do projeto (em três cenários, pessimista, realista e otimista) •Determinar a taxa de desconto apropriada, que deve levar em conta o custo de capital o risco do projeto •Calcular o Valor Presente (VP) do fluxo projetado, utilizando uma determinada taxa de desconto •Calcular o Valor Presente Líquido, subtraindo o valor do Investimento Inicial •Se VPL > 0, vale a pena investir no projeto
  • 142. Taxa Interna de Retorno (TIR): É a taxa de desconto que faz o VPL ser zero. A TIR de um investimento é a taxa exigida de retorno. Um investimento é aceito se a TIR é maior que o retorno exigido. Caso contrário, deve ser rejeitado. Reconhece o valor de dinheiro no tempo Pode induzir a erro em projetos longos
  • 143. Payback (Payout): Representa o tempo necessário para recuperar o investimento inicial. Simples e fácil de calcular Dá indicações sobre o risco do projeto Ignora os fluxos posteriores ao período de corte Penaliza projetos longos Não maximiza valor para o acionista Deve-se levar em consideração o payback descontado
  • 144.
  • 145. Gráfico do Lucro Acumulado, VPL e TIR para os primeiros 6 anos 800.000 636.867 600.000 400.000 Pay Back 200.000 153.781 (R$) 0 (60.742) (200.000) (166.840) (331.132) (400.000) (412.248) (600.000) 1 2 3 4 5 6 Ano VPL = R$ 129.462,48 TIR = 37% Taxa Mínima de Atratividade (TMA) = 20% 14 5
  • 146. Na projeção dos resultados é interessante utilizar cenários: Projeções de situações mais ou menos favoráveis, em relação a previsão inicial. CENÁRIOS Expectativas com base nos REALISTA dados presentes sobre as expectativas futuras CONSERVADOR Piora das expectativas OTIMISTA Melhora das expectativas