Este documento resume uma reunião realizada para discutir a mediação escolar e projetos relacionados no ano de 2014. O objetivo era apresentar gestores regionais, ler o livro "Tchau" de Lygia Bojunga, discutir conceitos e aplicações de mediação escolar, modelos de fichas para registro e o papel do professor mediador no grêmio estudantil.
1. Alessandra Simão da Costa
Gilmara Adriana Lima
Gestoras Regional
"Planejamento e Ações de Mediação para 2014
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Marli Rodrigues Siqueira
Dirigente Regional de Ensino
27/03/2014
DIRETORIA DE ENSINO
REGIÃO ITAQUAQUECETUBA
2. Pauta 27/03/2014
Objetivo: Discutir sobre o processo de mediação na escola e orientar projetos
ATIVIDADES
1- Apresentação dos Gestores Regional;
2- Leitura deleite: TCHAU (LYGIA BOJUNGA);
3- Mediação escolar: conceitos, competências e aplicações ;
4- Café;
5- Modelos de fichas;
6- O PMEC como articulador do Grêmio Estudantil;
7- Outros;
8 - Fechamento.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
3. Sinopse
Único livro de contos da autora, Tchau
reúne quatro narrativas densas, onde - no
estilo habitual que já se tornou sua marca -
Lygia transita com inteira liberdade entre o
realismo e o fantástico.
Nele, ela fala de paixão, de amizade, de
ciúme e da necessidade de criar.
Tchau ganhou o prêmio O Melhor Para o
Jovem - FNLIJ (Fundação Nacional do
Livro Infantil e Juvenil), foi incluído na
seleção dos melhores livros da Biblioteca
Internacional da Juventude - Munique,
Alemanha, e foi parte integrante da obra de
Lygia que recebeu o prêmio Hans Cristian
Andersen e o prêmio ALMA (Astrid Lindgren
Memorial Award)..
LEITURA: TCHAU (LYGIA BOJUNGA)
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
5. O que você faria nesta situação?
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
6. Aluno de 9º ano, repetente a dois anos, se recusa a
copiar matéria e fazer qualquer outra atividade da
professora de português, mas se mantém entretido
em sua carteira com outras leituras e com músicas
em seu fone de ouvido. A citada professora o
recrimina por usar boné o tempo todo, o que a deixa
bastante incomodada. Professor e aluno entram em
atrito em quase todas as aulas e a atitude da
professora é sempre colocar o aluno para fora da
sala sob a alegação de que ele não faz nada . Na
última vez o aluno se recusou a sair alegando que
tinha direito de estar ali dentro e, depois de muitos
gritos, a professora se retirou e deixou a turma toda
sozinha.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
7. Qual é a sua definição de
Mediação?
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
9. De acordo com Jarez (2002):
MEDIAÇÃO é um procedimento de resolução de conflitos que
consiste na intervenção de uma terceira parte, alheia e imparcial em
relação ao conflito, aceite pelos litigantes e sem poder de decisão
sobre eles, com o objetivo de facilitar um acordo por meio do diálogo
e da negociação. São os litigantes que conservam o controle tanto do
processo como do resultado.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
10. De acordo com Ruotti, Alves e
Cubas:
MEDIAÇÃO consiste em buscar
resolver uma disputa por meios
pacíficos. No processo de mediação,
uma pessoa treinada como mediador
ajuda duas ou mais pessoas a
resolverem um conflito ou discordância.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
11. De acordo com Muller (2007):
Mediação é um procedimento estruturado e
não adversarial de gestão de conflitos no
qual um terceiro qualificado é aceito pelas
partes em conflito, para lhes auxiliar a que
cheguem a soluções para aquela situação
nas quais ambas saiam satisfeitas.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
12. De acordo com Morgado e
Oliveira (2009)
Mediação é um processo flexível, de
caráter voluntário e confidencial, conduzido
por um terceiro imparcial o mediador
que promove a aproximação entre as
partes em litígio e que as apoia na tentativa
de encontrar um acordo que permita por
termo ao conflito.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
13. Quais são as características essenciais para
ser um bom mediador?
Características apontadas nas definições:
Ø Alheio;
Ø Imparcial;
Ø Sem poder de decisão;
Ø Facilitador;
Ø Ajuda/auxilia não resolve;
Ø Qualificado;
Ø Discreto;
Ø Promotor de diálogo,
reflexões, aproximações;
Ø Busca acordos;
Ø Apoia;
Ø Aceito não se impõe
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
14. Competências profissionais do mediador de
conflitos, segundo Muller (2008)
Tenho a convicção de que para mediar não
basta possuir habilidades e técnicas
específicas, é preciso dominar a difícil tarefa de
se integrar emocionalmente com os outros, Auto
se designar mediador ignorando este fato
significa um mau começo. Mediar é uma arte
(e como tal, reclama o homem por inteiro de
conduzir um procedimento carregado de
intensidades . (Rodrigues, 1999, p. 3)
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
15. § Gerar e apoiar um contexto em que as próprias
partes tomem as decisões;
§ Não julgar as partes ou seus pontos de vista;
§ Considerar a competência e os motivos das partes;
§ Ser responsivo à expressão de emoções;
§ Ensejar e explorar a ambiguidade das partes;
§ Estar concentrado no aqui e agora da interação do
conflito;
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
16. § Garimpar o passado em busca de seu valor
para o presente;
§ Entender a intervenção como um ponto dentro
de uma estrutura de tempo mais ampla,
§ Oportunizar capacitação e reconhecimento das
partes;
§ Praticar a escuta não nervosa , demonstrando
calma, interesse, respeito e empatia pelo que
está sendo dito.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
17. Competências e princípios de atuação
do mediador, segundo Jarez (2001):
1. Gerais
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
18. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
§Valentia e capacidade de resistência:
constância e paciência; negar-se a naturalizar
determinadas situações; força moral e
capacidade de resistência a situações de
profunda intensidade psicológica;
§ Dinamismo e preocupação com os outros: criar
pontes de forma solidária e desinteressada;
capacidade e interesse em compreender a
complexidade do conflito; transferir para os
contendores o verdadeiro papel de protagonistas
na busca de um acordo;
19. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
§analisar e intervir de forma prudente, mas não
passiva; ser discreto em suas atuações (não
impor ou persuadir, mas levar a entendimentos),
garantir o sigilo das confissões dos litigantes;
§Confidencialidade: princípio chave de toda a
mediação e deve ficar claro logo de início;
possibilita desenvolvimento de confiança;
garante que tudo aquilo que for dito pelas partes
não poderá ser utilizado contra elas num futuro
procedimento sobre as mesma ou outra questão
20. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
§manter-se independente tanto das partes
como de qualquer outra instância alheia
ao conflito; evitar tomar partido por
qualquer uma das partes;
§Vasta preparação na análise de conflitos
e orientação de processo de grupos:
importante que os mediadores adquiram
formação que envolva a preparação e a
experiência para análise dos conflitos e
orientação dos processos de grupos;
21. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
§a intervenção do mediador deve ser
aceita pelas partes em conflito. A decisão
de partir para uma mediação por parte dos
litigantes deve ser um ato livre e
voluntário, implicando que em qualquer
momento e sem problemas as partes em
conflito possam se retirar.
22. Competências e princípios de atuação
do mediador, segundo Jarez (2001):
2. Procedimentais
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
23. § Escuta ativa;
§Transmitir esperança e confiança nas
possibilidades de sucesso dos litigantes;
§Paciência;
§Redefinir o conflito;
§Criar ambiente;
§Sugerir, no caso de impasse ou
sofrimento, possibilidades de resolução do
conflito.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
24. Âmbitos de Aplicação
Em todos os âmbitos da vida escolar e com todos
os sectores da comunidade educativa, assim:
Na gestão da escola:
- professor/direção;
- Professor/professor;
- Professor/aluno;
- Professor/pai de
aluno.
No âmbito da aula:
- professor/aluno;
- Alunos entre si;
- Professor/pai de
aluno.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
25. Obstáculos ao processo de
mediação
De acordo com Jarez (2001)
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
26. Finalmente...
A escola é um espaço fundamental para o
desenvolvimento da Cultura de Paz, incluindo-
se aí a educação para a solução pacífica de
conflitos. Vale ressaltar que paz não significa
apenas ausência de guerras, não se restringe
à harmonização social e não implica na
repressão de conflitos, A paz implica na
redução das desigualdades sociais e
econômicas e está fundada no respeito aos
direitos humanos (Beleza, 2012).
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
27. Aprender a gerir e resolver conflitos através
da mediação ajuda a desenvolver a
capacidade de tomar decisões, de
comunicar de forma positiva e eficaz de
gerar empatia, de estabelecer e manter
relações interpessoais, de utilizar as
emoções de forma adequadas, de utilizar o
pensamento crítico e criativo na resolução
de problemas (Morgado e Oliveira, 2009).
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
28. [...] noção de conflito implica no seu
reconhecimento como parte da vida que
pode ser utilizada como oportunidade de
aprendizagem e crescimento pessoal,
Considerando-se que o conflito é inevitável,
a aprendizagem da habilidade em resolvê-
los torna-se tão educativa e essencial
quanto à aprendizagem das diversas
disciplinas [...] (Almeida, Alencar &
Fonseca, 2009).
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
30. O Professor Mediador como
articulador do Grêmio Estudantil
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
31. Alguém precisa começar... Se
alguém já começou, alguém
precisa continuar... E esse alguém
é você!
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
32. O que é o Grêmio?
É a organização que representa os
interesses dos estudantes na escola
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
33. O Grêmio Estudantil é uma das primeiras
oportunidades que os jovens têm de
participar da sociedade. Com o Grêmio os
alunos têm voz na administração da escola,
apresentando suas ideias e opiniões.
É uma ótima forma para desenvolver o
protagonismo juvenil.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
34. Legislação
-Lei nº 7.398/1985: dispõe sobre a organização de entidades
estudantis de 1ºs e 2ºs graus e assegura aos estudantes o direito
de se organizar em Grêmios;
-Lei nº 7.844/92: ECA, inciso IV do artigo 53 garantia do direito
dos estudantes de se organizar e participar de entidades
estudantis;
- Lei nº 9394/96: LDB garante a criação de pelo menos duas
instituições, APM e Grêmio Estudantil;
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
35. Passos importantes para montar
o Grêmio Estudantil:
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
36. 1. Fazer reunião com os alunos
(assembleia geral) para informar e decidir
sobre:
-O que é o Grêmio;
- Quais os âmbitos de atuação do Grêmio;
- Qual é a importância de instituir o Grêmio na escola;
- Como os alunos deverão se organizar para montar as chapas;
-Períodos de inscrição das chapas e documentos necessários;
-Período de campanhas;
-Data da eleição;
-Participantes da Comissão Eleitoral;
-Aprovação do Estatuto Padrão.
Não esquecer de
registrar tudo em
ata e coletar
assinatura de todos!
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
37. 2. Organização e divulgação das
informações:
Após a assembleia geral é necessário organizar o
calendário para execução dos procedimentos:
-Período para inscrição das chapas;
-Data de divulgação das Chapas inscritas;
-Período de campanha;
-Data da eleição;
-Data de divulgação do resultado da eleição;
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
39. Para a inscrição das chapas já deverá estar organizado
documento a ser entregue contendo detalhamento dos
critérios de organização e inscrição das chapas; ficha
de inscrição e modelo da proposta de trabalho a ser
entregue pelas chapas.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
40. Fazer ampla divulgação do período de
inscrição das chapas, incentivar os
alunos, ajudá-los a organizar suas
chapas. Não deixá-los sozinhos nesta
empreitada!
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
41. As fichas de inscrição e propostas de trabalho
entregues pelas chapas deverão ser analisadas pela
Comissão Eleitoral para os
deferimentos/indeferimentos. Verificar se as propostas
são passíveis de serem praticadas na escola. Ao
divulgar as chapas deferidas e indeferidas, apontar os
motivos do indeferimento. No entanto, procurar sanar
as dúvidas ainda durante o período de inscrição.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
42. Durante o período de campanha deverá ser
organizado, junto com as chapas inscritas,
horários para a divulgação de suas propostas,
que poderá ser no pátio, durante os intervalos,
ou nas salas de aula. Contudo, os alunos
deverão fazer tais procedimentos sempre no
contraturno, não sendo apropriado que os
alunos se retirem das aulas para executarem
atividades referentes ao Grêmio Estudantil, salvo
em casos muito específicos e com prévio aviso e
autorização por parte da equipe gestora e do
professor.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
43. No dia da eleição, todos os alunos, sem
exceção, deverão participar da votação. Há
inúmeras formas de se proceder à eleição
por meio de fichas, por meio eletrônico e
fica sob a responsabilidade da comissão
eleitoral decidir e organizar a melhor forma.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
44. O processo todo deverá ser transparente
e democrático.
Ao final do processo de votação, divulgar
o número de votos obtidos por cada
chapa, o nome da chapa vencedora e a
data de cerimônia de Posse da Diretoria
do Grêmio Estudantil, momento em que
ocorre também a assinatura do Estatuto
do Grêmio
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
45. Acompanhamento
Passado todo o processo de eleição e posse
do Grêmio Estudantil, caberá agora o
acompanhamento dos trabalhos do mesmo,
de forma a garantir que coloquem em prática
as suas propostas, que realizem avaliação
periódica e reflexão sobre sua prática.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
46. IMPORTANTE
-Todas as ações devem ser realizadas em
consonância com a equipe gestora e docente;
-Toda ação visa o desenvolvimento do
protagonismo juvenil com foco à Educação
para Paz.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
47. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Material de apoio para formação do grêmio
estudantil:
http://www.educacao.sp.gov.br/portal/area-reservada/pais-e-alunos/gremios-estudantis
48. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Atitude das partes em conflito Possíveis respostas do mediador
Falta do cumprimento das normas
(não respeitar a sua vez de falar, ameaças,
insultos ...)
Recorde-lhes as normas estabelecidas e
insista no fato de não se poder realizar a
mediação sem cumprimento das mesmas. Ao
fazer isto não deve nem acusar nem ameaçar.
Em todo o caso, deve estar preparado para
suportar uma certa tensão emocional, e
enquanto se mantiver a comunicação entre
os litigantes e as coisas não piorarem, deve
deixá-los desabafar .
Corte de comunicação
Respeite os silêncios e explore possibilidades
recorrendo a perguntas. Pode sugerir a
continuação da mediação mas em sessões
separadas. Se se optar por esta modalidade,
deve fazer as mesmas sessões e com a
mesma duração com ambas as partes ( ainda
que apenas fosse necessário fazê-las com
uma delas).
49. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Atitude das partes em conflito Possíveis respostas do mediador
Uma das partes está muito alterada
Se não houver insultos e ameaças e a outra
parte aguentar a tempestade , pode deixar
continuar. Se a coisa não ficar por aí, pode
fazer duas coisas: pedir um intervalo para
acalmar os ânimos e continuar a seguir ou,
como no caso anterior, continuar com a
mediação em separado, para voltar a juntar
as partes depois.
Uma das partes acusa-o de ser parcial
Pergunte-lhe quais os motivos e procure
esclarecer a situação. Se a queixa persistir,
respeite a sua decisão e dê-lhe a
oportunidade de prosseguir com outro
mediador.
50. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Atitude das partes em conflito Possíveis respostas do mediador
Uma das partes ou ambas pedem-lhe que
tome uma decisão ou uma opinião, ou a sua
aprovação
Deve recordar-lhe o papel do mediador que é
o de facilitar que as partes cheguem a um
acordo, e não tomar decisões.
Quanto ao pedido de opinião ou de
aprovação dos fatos por uma das partes deve,
igualmente, recordar-lhe que não está ali
para dar opiniões nem para julgar o
comportamento de ninguém.
As partes não querem prosseguir com a
mediação
Pergunte-lhes quais as razões. No caso de
insistirem em abandonar a mediação,
respeite a sua decisão e comunique-lhes que
é uma possibilidade que fica em aberto
prosseguir logo que desejarem, consigo ou
com outro mediador e felicite-os pelo esforço
realizado.
51. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Atitude das partes em conflito Possíveis respostas do mediador
Uma das partes questiona o processo de
mediação
Pode ser por diversas causas
(preferência por métodos de poder,
pretexto para não prosseguir por achar
que não lhe interessa, desprezo para
com a outra parte, etc.)
A resposta deve ser animá-la a descobrir
as potencialidades da mediação,
especialmente o fato de serem os
próprios litigantes a poder resolver o
problema. No caso de insistência, a
mediação é um ato voluntário e deve
respeitar-se a decisão de quem
questiona.
52. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
COMUNICADO:
E-mail Nº 317/2014 - Comunicado PMEC