SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 53
Baixar para ler offline
Alessandra Simão da Costa
Gilmara Adriana Lima
Gestoras Regional
"Planejamento e Ações de Mediação para 2014
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Marli Rodrigues Siqueira
Dirigente Regional de Ensino
27/03/2014
DIRETORIA DE ENSINO
REGIÃO ITAQUAQUECETUBA
Pauta 27/03/2014
Objetivo: Discutir sobre o processo de mediação na escola e orientar projetos
ATIVIDADES
1- Apresentação dos Gestores Regional;
2- Leitura deleite: TCHAU (LYGIA BOJUNGA);
3- Mediação escolar: conceitos, competências e aplicações ;
4- Café;
5- Modelos de fichas;
6- O PMEC como articulador do Grêmio Estudantil;
7- Outros;
8 - Fechamento.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Sinopse
Único livro de contos da autora, Tchau
reúne quatro narrativas densas, onde - no
estilo habitual que já se tornou sua marca -
Lygia transita com inteira liberdade entre o
realismo e o fantástico.
Nele, ela fala de paixão, de amizade, de
ciúme e da necessidade de criar.
Tchau ganhou o prêmio O Melhor Para o
Jovem - FNLIJ (Fundação Nacional do
Livro Infantil e Juvenil), foi incluído na
seleção dos melhores livros da Biblioteca
Internacional da Juventude - Munique,
Alemanha, e foi parte integrante da obra de
Lygia que recebeu o prêmio Hans Cristian
Andersen e o prêmio ALMA (Astrid Lindgren
Memorial Award)..
LEITURA: TCHAU (LYGIA BOJUNGA)
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
MEDIAÇÃO
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
O que você faria nesta situação?
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Aluno de 9º ano, repetente a dois anos, se recusa a
copiar matéria e fazer qualquer outra atividade da
professora de português, mas se mantém entretido
em sua carteira com outras leituras e com músicas
em seu fone de ouvido. A citada professora o
recrimina por usar boné o tempo todo, o que a deixa
bastante incomodada. Professor e aluno entram em
atrito em quase todas as aulas e a atitude da
professora é sempre colocar o aluno para fora da
sala sob a alegação de que ele não faz nada . Na
última vez o aluno se recusou a sair alegando que
tinha direito de estar ali dentro e, depois de muitos
gritos, a professora se retirou e deixou a turma toda
sozinha.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Qual é a sua definição de
Mediação?
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Segundo o minidicionário
Aurélio:
MEDIAÇÃO é o ato ou efeito de
mediar, intervenção, intercessão,
intermediação.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
De acordo com Jarez (2002):
MEDIAÇÃO é um procedimento de resolução de conflitos que
consiste na intervenção de uma terceira parte, alheia e imparcial em
relação ao conflito, aceite pelos litigantes e sem poder de decisão
sobre eles, com o objetivo de facilitar um acordo por meio do diálogo
e da negociação. São os litigantes que conservam o controle tanto do
processo como do resultado.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
De acordo com Ruotti, Alves e
Cubas:
MEDIAÇÃO consiste em buscar
resolver uma disputa por meios
pacíficos. No processo de mediação,
uma pessoa treinada como mediador
ajuda duas ou mais pessoas a
resolverem um conflito ou discordância.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
De acordo com Muller (2007):
Mediação é um procedimento estruturado e
não adversarial de gestão de conflitos no
qual um terceiro qualificado é aceito pelas
partes em conflito, para lhes auxiliar a que
cheguem a soluções para aquela situação
nas quais ambas saiam satisfeitas.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
De acordo com Morgado e
Oliveira (2009)
Mediação é um processo flexível, de
caráter voluntário e confidencial, conduzido
por um terceiro imparcial o mediador
que promove a aproximação entre as
partes em litígio e que as apoia na tentativa
de encontrar um acordo que permita por
termo ao conflito.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Quais são as características essenciais para
ser um bom mediador?
Características apontadas nas definições:
Ø Alheio;
Ø Imparcial;
Ø Sem poder de decisão;
Ø Facilitador;
Ø Ajuda/auxilia não resolve;
Ø Qualificado;
Ø Discreto;
Ø Promotor de diálogo,
reflexões, aproximações;
Ø Busca acordos;
Ø Apoia;
Ø Aceito não se impõe
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Competências profissionais do mediador de
conflitos, segundo Muller (2008)
Tenho a convicção de que para mediar não
basta possuir habilidades e técnicas
específicas, é preciso dominar a difícil tarefa de
se integrar emocionalmente com os outros, Auto
se designar mediador ignorando este fato
significa um mau começo. Mediar é uma arte
(e como tal, reclama o homem por inteiro de
conduzir um procedimento carregado de
intensidades . (Rodrigues, 1999, p. 3)
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
§ Gerar e apoiar um contexto em que as próprias
partes tomem as decisões;
§ Não julgar as partes ou seus pontos de vista;
§ Considerar a competência e os motivos das partes;
§ Ser responsivo à expressão de emoções;
§ Ensejar e explorar a ambiguidade das partes;
§ Estar concentrado no aqui e agora da interação do
conflito;
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
§ Garimpar o passado em busca de seu valor
para o presente;
§ Entender a intervenção como um ponto dentro
de uma estrutura de tempo mais ampla,
§ Oportunizar capacitação e reconhecimento das
partes;
§ Praticar a escuta não nervosa , demonstrando
calma, interesse, respeito e empatia pelo que
está sendo dito.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Competências e princípios de atuação
do mediador, segundo Jarez (2001):
1. Gerais
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
§Valentia e capacidade de resistência:
constância e paciência; negar-se a naturalizar
determinadas situações; força moral e
capacidade de resistência a situações de
profunda intensidade psicológica;
§ Dinamismo e preocupação com os outros: criar
pontes de forma solidária e desinteressada;
capacidade e interesse em compreender a
complexidade do conflito; transferir para os
contendores o verdadeiro papel de protagonistas
na busca de um acordo;
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
§analisar e intervir de forma prudente, mas não
passiva; ser discreto em suas atuações (não
impor ou persuadir, mas levar a entendimentos),
garantir o sigilo das confissões dos litigantes;
§Confidencialidade: princípio chave de toda a
mediação e deve ficar claro logo de início;
possibilita desenvolvimento de confiança;
garante que tudo aquilo que for dito pelas partes
não poderá ser utilizado contra elas num futuro
procedimento sobre as mesma ou outra questão
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
§manter-se independente tanto das partes
como de qualquer outra instância alheia
ao conflito; evitar tomar partido por
qualquer uma das partes;
§Vasta preparação na análise de conflitos
e orientação de processo de grupos:
importante que os mediadores adquiram
formação que envolva a preparação e a
experiência para análise dos conflitos e
orientação dos processos de grupos;
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
§a intervenção do mediador deve ser
aceita pelas partes em conflito. A decisão
de partir para uma mediação por parte dos
litigantes deve ser um ato livre e
voluntário, implicando que em qualquer
momento e sem problemas as partes em
conflito possam se retirar.
Competências e princípios de atuação
do mediador, segundo Jarez (2001):
2. Procedimentais
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
§ Escuta ativa;
§Transmitir esperança e confiança nas
possibilidades de sucesso dos litigantes;
§Paciência;
§Redefinir o conflito;
§Criar ambiente;
§Sugerir, no caso de impasse ou
sofrimento, possibilidades de resolução do
conflito.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Âmbitos de Aplicação
Em todos os âmbitos da vida escolar e com todos
os sectores da comunidade educativa, assim:
Na gestão da escola:
- professor/direção;
- Professor/professor;
- Professor/aluno;
- Professor/pai de
aluno.
No âmbito da aula:
- professor/aluno;
- Alunos entre si;
- Professor/pai de
aluno.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Obstáculos ao processo de
mediação
De acordo com Jarez (2001)
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Finalmente...
A escola é um espaço fundamental para o
desenvolvimento da Cultura de Paz, incluindo-
se aí a educação para a solução pacífica de
conflitos. Vale ressaltar que paz não significa
apenas ausência de guerras, não se restringe
à harmonização social e não implica na
repressão de conflitos, A paz implica na
redução das desigualdades sociais e
econômicas e está fundada no respeito aos
direitos humanos (Beleza, 2012).
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Aprender a gerir e resolver conflitos através
da mediação ajuda a desenvolver a
capacidade de tomar decisões, de
comunicar de forma positiva e eficaz de
gerar empatia, de estabelecer e manter
relações interpessoais, de utilizar as
emoções de forma adequadas, de utilizar o
pensamento crítico e criativo na resolução
de problemas (Morgado e Oliveira, 2009).
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
[...] noção de conflito implica no seu
reconhecimento como parte da vida que
pode ser utilizada como oportunidade de
aprendizagem e crescimento pessoal,
Considerando-se que o conflito é inevitável,
a aprendizagem da habilidade em resolvê-
los torna-se tão educativa e essencial
quanto à aprendizagem das diversas
disciplinas [...] (Almeida, Alencar &
Fonseca, 2009).
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Fichas para registros de
mediação
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
O Professor Mediador como
articulador do Grêmio Estudantil
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Alguém precisa começar... Se
alguém já começou, alguém
precisa continuar... E esse alguém
é você!
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
O que é o Grêmio?
É a organização que representa os
interesses dos estudantes na escola
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
O Grêmio Estudantil é uma das primeiras
oportunidades que os jovens têm de
participar da sociedade. Com o Grêmio os
alunos têm voz na administração da escola,
apresentando suas ideias e opiniões.
É uma ótima forma para desenvolver o
protagonismo juvenil.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Legislação
-Lei nº 7.398/1985: dispõe sobre a organização de entidades
estudantis de 1ºs e 2ºs graus e assegura aos estudantes o direito
de se organizar em Grêmios;
-Lei nº 7.844/92: ECA, inciso IV do artigo 53 garantia do direito
dos estudantes de se organizar e participar de entidades
estudantis;
- Lei nº 9394/96: LDB garante a criação de pelo menos duas
instituições, APM e Grêmio Estudantil;
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Passos importantes para montar
o Grêmio Estudantil:
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
1. Fazer reunião com os alunos
(assembleia geral) para informar e decidir
sobre:
-O que é o Grêmio;
- Quais os âmbitos de atuação do Grêmio;
- Qual é a importância de instituir o Grêmio na escola;
- Como os alunos deverão se organizar para montar as chapas;
-Períodos de inscrição das chapas e documentos necessários;
-Período de campanhas;
-Data da eleição;
-Participantes da Comissão Eleitoral;
-Aprovação do Estatuto Padrão.
Não esquecer de
registrar tudo em
ata e coletar
assinatura de todos!
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
2. Organização e divulgação das
informações:
Após a assembleia geral é necessário organizar o
calendário para execução dos procedimentos:
-Período para inscrição das chapas;
-Data de divulgação das Chapas inscritas;
-Período de campanha;
-Data da eleição;
-Data de divulgação do resultado da eleição;
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Se atentar para:
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Para a inscrição das chapas já deverá estar organizado
documento a ser entregue contendo detalhamento dos
critérios de organização e inscrição das chapas; ficha
de inscrição e modelo da proposta de trabalho a ser
entregue pelas chapas.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Fazer ampla divulgação do período de
inscrição das chapas, incentivar os
alunos, ajudá-los a organizar suas
chapas. Não deixá-los sozinhos nesta
empreitada!
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
As fichas de inscrição e propostas de trabalho
entregues pelas chapas deverão ser analisadas pela
Comissão Eleitoral para os
deferimentos/indeferimentos. Verificar se as propostas
são passíveis de serem praticadas na escola. Ao
divulgar as chapas deferidas e indeferidas, apontar os
motivos do indeferimento. No entanto, procurar sanar
as dúvidas ainda durante o período de inscrição.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Durante o período de campanha deverá ser
organizado, junto com as chapas inscritas,
horários para a divulgação de suas propostas,
que poderá ser no pátio, durante os intervalos,
ou nas salas de aula. Contudo, os alunos
deverão fazer tais procedimentos sempre no
contraturno, não sendo apropriado que os
alunos se retirem das aulas para executarem
atividades referentes ao Grêmio Estudantil, salvo
em casos muito específicos e com prévio aviso e
autorização por parte da equipe gestora e do
professor.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
No dia da eleição, todos os alunos, sem
exceção, deverão participar da votação. Há
inúmeras formas de se proceder à eleição
por meio de fichas, por meio eletrônico e
fica sob a responsabilidade da comissão
eleitoral decidir e organizar a melhor forma.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
O processo todo deverá ser transparente
e democrático.
Ao final do processo de votação, divulgar
o número de votos obtidos por cada
chapa, o nome da chapa vencedora e a
data de cerimônia de Posse da Diretoria
do Grêmio Estudantil, momento em que
ocorre também a assinatura do Estatuto
do Grêmio
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Acompanhamento
Passado todo o processo de eleição e posse
do Grêmio Estudantil, caberá agora o
acompanhamento dos trabalhos do mesmo,
de forma a garantir que coloquem em prática
as suas propostas, que realizem avaliação
periódica e reflexão sobre sua prática.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
IMPORTANTE
-Todas as ações devem ser realizadas em
consonância com a equipe gestora e docente;
-Toda ação visa o desenvolvimento do
protagonismo juvenil com foco à Educação
para Paz.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Material de apoio para formação do grêmio
estudantil:
http://www.educacao.sp.gov.br/portal/area-reservada/pais-e-alunos/gremios-estudantis
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Atitude das partes em conflito Possíveis respostas do mediador
Falta do cumprimento das normas
(não respeitar a sua vez de falar, ameaças,
insultos ...)
Recorde-lhes as normas estabelecidas e
insista no fato de não se poder realizar a
mediação sem cumprimento das mesmas. Ao
fazer isto não deve nem acusar nem ameaçar.
Em todo o caso, deve estar preparado para
suportar uma certa tensão emocional, e
enquanto se mantiver a comunicação entre
os litigantes e as coisas não piorarem, deve
deixá-los desabafar .
Corte de comunicação
Respeite os silêncios e explore possibilidades
recorrendo a perguntas. Pode sugerir a
continuação da mediação mas em sessões
separadas. Se se optar por esta modalidade,
deve fazer as mesmas sessões e com a
mesma duração com ambas as partes ( ainda
que apenas fosse necessário fazê-las com
uma delas).
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Atitude das partes em conflito Possíveis respostas do mediador
Uma das partes está muito alterada
Se não houver insultos e ameaças e a outra
parte aguentar a tempestade , pode deixar
continuar. Se a coisa não ficar por aí, pode
fazer duas coisas: pedir um intervalo para
acalmar os ânimos e continuar a seguir ou,
como no caso anterior, continuar com a
mediação em separado, para voltar a juntar
as partes depois.
Uma das partes acusa-o de ser parcial
Pergunte-lhe quais os motivos e procure
esclarecer a situação. Se a queixa persistir,
respeite a sua decisão e dê-lhe a
oportunidade de prosseguir com outro
mediador.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Atitude das partes em conflito Possíveis respostas do mediador
Uma das partes ou ambas pedem-lhe que
tome uma decisão ou uma opinião, ou a sua
aprovação
Deve recordar-lhe o papel do mediador que é
o de facilitar que as partes cheguem a um
acordo, e não tomar decisões.
Quanto ao pedido de opinião ou de
aprovação dos fatos por uma das partes deve,
igualmente, recordar-lhe que não está ali
para dar opiniões nem para julgar o
comportamento de ninguém.
As partes não querem prosseguir com a
mediação
Pergunte-lhes quais as razões. No caso de
insistirem em abandonar a mediação,
respeite a sua decisão e comunique-lhes que
é uma possibilidade que fica em aberto
prosseguir logo que desejarem, consigo ou
com outro mediador e felicite-os pelo esforço
realizado.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
Atitude das partes em conflito Possíveis respostas do mediador
Uma das partes questiona o processo de
mediação
Pode ser por diversas causas
(preferência por métodos de poder,
pretexto para não prosseguir por achar
que não lhe interessa, desprezo para
com a outra parte, etc.)
A resposta deve ser animá-la a descobrir
as potencialidades da mediação,
especialmente o fato de serem os
próprios litigantes a poder resolver o
problema. No caso de insistência, a
mediação é um ato voluntário e deve
respeitar-se a decisão de quem
questiona.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
COMUNICADO:
E-mail Nº 317/2014 - Comunicado PMEC
SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA
SPEC
DECLARAÇÃO DE ACÚMULO

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mediação e solução de conflitos
Mediação e solução de conflitosMediação e solução de conflitos
Mediação e solução de conflitosSusam/Semsa
 
TRABALHO FINAL - CURSO DE MEDIAÇÃO FAMILIAR - IMAP - 2015
TRABALHO FINAL - CURSO DE MEDIAÇÃO FAMILIAR - IMAP - 2015TRABALHO FINAL - CURSO DE MEDIAÇÃO FAMILIAR - IMAP - 2015
TRABALHO FINAL - CURSO DE MEDIAÇÃO FAMILIAR - IMAP - 2015Simone Guimas
 
Apresentação em slide para oficina de (In) disciplina e Mediação de Conflitos...
Apresentação em slide para oficina de (In) disciplina e Mediação de Conflitos...Apresentação em slide para oficina de (In) disciplina e Mediação de Conflitos...
Apresentação em slide para oficina de (In) disciplina e Mediação de Conflitos...francisleide
 
A importância do Coaching na Mediação de Conflitos
A importância do Coaching na Mediação de ConflitosA importância do Coaching na Mediação de Conflitos
A importância do Coaching na Mediação de ConflitosManuela Selas
 
Intervenção da psicologia na educação ou escola
Intervenção da psicologia na educação ou escolaIntervenção da psicologia na educação ou escola
Intervenção da psicologia na educação ou escolaEraldo Fonseca
 
intervenção escolar
 intervenção escolar intervenção escolar
intervenção escolarEraldo Fonseca
 
Introdução à noção de mediação
Introdução à noção de mediaçãoIntrodução à noção de mediação
Introdução à noção de mediaçãoJoao Caramelo
 
Aula mediação de conflitos - Prof. Adriana Ramos
Aula mediação de conflitos - Prof. Adriana RamosAula mediação de conflitos - Prof. Adriana Ramos
Aula mediação de conflitos - Prof. Adriana Ramosportalrespeitarepreciso
 
Monografia conflitos na escola e a mediação
Monografia  conflitos na escola e a mediaçãoMonografia  conflitos na escola e a mediação
Monografia conflitos na escola e a mediaçãoElvys Marinho
 
Comunicação não violenta pode transformar modelo punitivo nas escolas
Comunicação não violenta pode transformar modelo  punitivo nas escolasComunicação não violenta pode transformar modelo  punitivo nas escolas
Comunicação não violenta pode transformar modelo punitivo nas escolasTsoares2912
 
Semana 03 conflitos na escola modeos de transformar
Semana 03 conflitos na escola modeos de transformarSemana 03 conflitos na escola modeos de transformar
Semana 03 conflitos na escola modeos de transformarSandra Menucelli
 

Mais procurados (19)

Mediação e solução de conflitos
Mediação e solução de conflitosMediação e solução de conflitos
Mediação e solução de conflitos
 
TRABALHO FINAL - CURSO DE MEDIAÇÃO FAMILIAR - IMAP - 2015
TRABALHO FINAL - CURSO DE MEDIAÇÃO FAMILIAR - IMAP - 2015TRABALHO FINAL - CURSO DE MEDIAÇÃO FAMILIAR - IMAP - 2015
TRABALHO FINAL - CURSO DE MEDIAÇÃO FAMILIAR - IMAP - 2015
 
Apresentação em slide para oficina de (In) disciplina e Mediação de Conflitos...
Apresentação em slide para oficina de (In) disciplina e Mediação de Conflitos...Apresentação em slide para oficina de (In) disciplina e Mediação de Conflitos...
Apresentação em slide para oficina de (In) disciplina e Mediação de Conflitos...
 
A importância do Coaching na Mediação de Conflitos
A importância do Coaching na Mediação de ConflitosA importância do Coaching na Mediação de Conflitos
A importância do Coaching na Mediação de Conflitos
 
Mecanismos de solução de conflitos
Mecanismos de solução de conflitosMecanismos de solução de conflitos
Mecanismos de solução de conflitos
 
Intervenção da psicologia na educação ou escola
Intervenção da psicologia na educação ou escolaIntervenção da psicologia na educação ou escola
Intervenção da psicologia na educação ou escola
 
intervenção escolar
 intervenção escolar intervenção escolar
intervenção escolar
 
Introdução à noção de mediação
Introdução à noção de mediaçãoIntrodução à noção de mediação
Introdução à noção de mediação
 
Aula mediação de conflitos - Prof. Adriana Ramos
Aula mediação de conflitos - Prof. Adriana RamosAula mediação de conflitos - Prof. Adriana Ramos
Aula mediação de conflitos - Prof. Adriana Ramos
 
Círculos de paz
Círculos de pazCírculos de paz
Círculos de paz
 
Monografia conflitos na escola e a mediação
Monografia  conflitos na escola e a mediaçãoMonografia  conflitos na escola e a mediação
Monografia conflitos na escola e a mediação
 
1 conflito
1 conflito1 conflito
1 conflito
 
16 março
16 março16 março
16 março
 
3 abril
3 abril3 abril
3 abril
 
Comunicação não violenta pode transformar modelo punitivo nas escolas
Comunicação não violenta pode transformar modelo  punitivo nas escolasComunicação não violenta pode transformar modelo  punitivo nas escolas
Comunicação não violenta pode transformar modelo punitivo nas escolas
 
Semana 03 conflitos na escola modeos de transformar
Semana 03 conflitos na escola modeos de transformarSemana 03 conflitos na escola modeos de transformar
Semana 03 conflitos na escola modeos de transformar
 
15 março
15 março15 março
15 março
 
conflito
conflitoconflito
conflito
 
Conflitos
ConflitosConflitos
Conflitos
 

Semelhante a Planejamento de Ações de Mediação Escolar 2014

Modelos de liderança 5a aula - 17/03/2011
Modelos de liderança 5a aula - 17/03/2011Modelos de liderança 5a aula - 17/03/2011
Modelos de liderança 5a aula - 17/03/2011Unip e Uniplan
 
Apresentação em slide para Oficina de (In)discplina e Mediação de Conflitos n...
Apresentação em slide para Oficina de (In)discplina e Mediação de Conflitos n...Apresentação em slide para Oficina de (In)discplina e Mediação de Conflitos n...
Apresentação em slide para Oficina de (In)discplina e Mediação de Conflitos n...francisleide
 
Sessão de formação - gestão de conflitos: dinâmicas de grupo - I
Sessão de formação - gestão de conflitos: dinâmicas de grupo - ISessão de formação - gestão de conflitos: dinâmicas de grupo - I
Sessão de formação - gestão de conflitos: dinâmicas de grupo - ICristina Couto Varela
 
Mediação entre Pares
Mediação entre ParesMediação entre Pares
Mediação entre ParesMaria Simões
 
Administração de Conflito e tomada de decisão
Administração de Conflito e tomada de decisãoAdministração de Conflito e tomada de decisão
Administração de Conflito e tomada de decisãoFernanda Marinho
 
CONFLITO&NEGOCIACAO_I.pptx
CONFLITO&NEGOCIACAO_I.pptxCONFLITO&NEGOCIACAO_I.pptx
CONFLITO&NEGOCIACAO_I.pptxJosimar Reis
 
Avaliação job coach
Avaliação job coachAvaliação job coach
Avaliação job coachRicardo Costa
 
SENTIDO E FORMAS DE PARTICIPAÇÃO EM PROCESSOS DE GESTÃO
SENTIDO E FORMAS DE  PARTICIPAÇÃO EM PROCESSOS  DE GESTÃOSENTIDO E FORMAS DE  PARTICIPAÇÃO EM PROCESSOS  DE GESTÃO
SENTIDO E FORMAS DE PARTICIPAÇÃO EM PROCESSOS DE GESTÃOSheila Cassenotte
 

Semelhante a Planejamento de Ações de Mediação Escolar 2014 (20)

Guia Habilidades.pdf
Guia Habilidades.pdfGuia Habilidades.pdf
Guia Habilidades.pdf
 
Modelos de liderança 5a aula - 17/03/2011
Modelos de liderança 5a aula - 17/03/2011Modelos de liderança 5a aula - 17/03/2011
Modelos de liderança 5a aula - 17/03/2011
 
Apresentação em slide para Oficina de (In)discplina e Mediação de Conflitos n...
Apresentação em slide para Oficina de (In)discplina e Mediação de Conflitos n...Apresentação em slide para Oficina de (In)discplina e Mediação de Conflitos n...
Apresentação em slide para Oficina de (In)discplina e Mediação de Conflitos n...
 
Aula 04 adm conflitos
Aula 04  adm conflitosAula 04  adm conflitos
Aula 04 adm conflitos
 
Sessão de formação - gestão de conflitos: dinâmicas de grupo - I
Sessão de formação - gestão de conflitos: dinâmicas de grupo - ISessão de formação - gestão de conflitos: dinâmicas de grupo - I
Sessão de formação - gestão de conflitos: dinâmicas de grupo - I
 
Aptidões sociais
Aptidões sociaisAptidões sociais
Aptidões sociais
 
Conflitos eee
Conflitos eeeConflitos eee
Conflitos eee
 
Mediação entre Pares
Mediação entre ParesMediação entre Pares
Mediação entre Pares
 
Administração de Conflito e tomada de decisão
Administração de Conflito e tomada de decisãoAdministração de Conflito e tomada de decisão
Administração de Conflito e tomada de decisão
 
Administração de conflito
Administração de conflitoAdministração de conflito
Administração de conflito
 
CONFLITO&NEGOCIACAO_I.pptx
CONFLITO&NEGOCIACAO_I.pptxCONFLITO&NEGOCIACAO_I.pptx
CONFLITO&NEGOCIACAO_I.pptx
 
Mediação AE 2016
Mediação AE 2016 Mediação AE 2016
Mediação AE 2016
 
Avaliação job coach
Avaliação job coachAvaliação job coach
Avaliação job coach
 
SENTIDO E FORMAS DE PARTICIPAÇÃO EM PROCESSOS DE GESTÃO
SENTIDO E FORMAS DE  PARTICIPAÇÃO EM PROCESSOS  DE GESTÃOSENTIDO E FORMAS DE  PARTICIPAÇÃO EM PROCESSOS  DE GESTÃO
SENTIDO E FORMAS DE PARTICIPAÇÃO EM PROCESSOS DE GESTÃO
 
Associativismo
AssociativismoAssociativismo
Associativismo
 
PPT_Tutoria(1).pptx
PPT_Tutoria(1).pptxPPT_Tutoria(1).pptx
PPT_Tutoria(1).pptx
 
Aec auto estima
Aec auto estimaAec auto estima
Aec auto estima
 
Oficina dinamica de grupo
Oficina dinamica de grupoOficina dinamica de grupo
Oficina dinamica de grupo
 
Unidade 1
Unidade 1Unidade 1
Unidade 1
 
Unidade 1
Unidade 1Unidade 1
Unidade 1
 

Mais de supersandrica

Um toque para a vida
Um toque para a vidaUm toque para a vida
Um toque para a vidasupersandrica
 
Bullyng e desrespeito
Bullyng e desrespeitoBullyng e desrespeito
Bullyng e desrespeitosupersandrica
 
Cultura de paz reflexão x ação
Cultura de paz   reflexão x açãoCultura de paz   reflexão x ação
Cultura de paz reflexão x açãosupersandrica
 
Ot pmec refletir para agir
Ot pmec refletir para agirOt pmec refletir para agir
Ot pmec refletir para agirsupersandrica
 
Manual de Protecao escolar
Manual de Protecao escolar Manual de Protecao escolar
Manual de Protecao escolar supersandrica
 
Normas gerais conduta escolar
Normas gerais conduta escolarNormas gerais conduta escolar
Normas gerais conduta escolarsupersandrica
 

Mais de supersandrica (13)

Apresentacaocurso
ApresentacaocursoApresentacaocurso
Apresentacaocurso
 
Um toque para a vida
Um toque para a vidaUm toque para a vida
Um toque para a vida
 
Bullyng e desrespeito
Bullyng e desrespeitoBullyng e desrespeito
Bullyng e desrespeito
 
Cultura de paz ii
Cultura de paz iiCultura de paz ii
Cultura de paz ii
 
Cultura de paz
Cultura de pazCultura de paz
Cultura de paz
 
Cultura de paz reflexão x ação
Cultura de paz   reflexão x açãoCultura de paz   reflexão x ação
Cultura de paz reflexão x ação
 
Ot pmec refletir para agir
Ot pmec refletir para agirOt pmec refletir para agir
Ot pmec refletir para agir
 
Pmec silvana enviar
Pmec silvana enviarPmec silvana enviar
Pmec silvana enviar
 
Manual de Protecao escolar
Manual de Protecao escolar Manual de Protecao escolar
Manual de Protecao escolar
 
Normas gerais conduta escolar
Normas gerais conduta escolarNormas gerais conduta escolar
Normas gerais conduta escolar
 
OT PMEC 19/06/2012
OT PMEC 19/06/2012OT PMEC 19/06/2012
OT PMEC 19/06/2012
 
OT PMEC 05/06/2012
OT PMEC 05/06/2012OT PMEC 05/06/2012
OT PMEC 05/06/2012
 
Pmec 24 4-1
Pmec 24 4-1Pmec 24 4-1
Pmec 24 4-1
 

Último

ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 

Último (20)

ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 

Planejamento de Ações de Mediação Escolar 2014

  • 1. Alessandra Simão da Costa Gilmara Adriana Lima Gestoras Regional "Planejamento e Ações de Mediação para 2014 SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC Marli Rodrigues Siqueira Dirigente Regional de Ensino 27/03/2014 DIRETORIA DE ENSINO REGIÃO ITAQUAQUECETUBA
  • 2. Pauta 27/03/2014 Objetivo: Discutir sobre o processo de mediação na escola e orientar projetos ATIVIDADES 1- Apresentação dos Gestores Regional; 2- Leitura deleite: TCHAU (LYGIA BOJUNGA); 3- Mediação escolar: conceitos, competências e aplicações ; 4- Café; 5- Modelos de fichas; 6- O PMEC como articulador do Grêmio Estudantil; 7- Outros; 8 - Fechamento. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 3. Sinopse Único livro de contos da autora, Tchau reúne quatro narrativas densas, onde - no estilo habitual que já se tornou sua marca - Lygia transita com inteira liberdade entre o realismo e o fantástico. Nele, ela fala de paixão, de amizade, de ciúme e da necessidade de criar. Tchau ganhou o prêmio O Melhor Para o Jovem - FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil), foi incluído na seleção dos melhores livros da Biblioteca Internacional da Juventude - Munique, Alemanha, e foi parte integrante da obra de Lygia que recebeu o prêmio Hans Cristian Andersen e o prêmio ALMA (Astrid Lindgren Memorial Award).. LEITURA: TCHAU (LYGIA BOJUNGA) SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 4. MEDIAÇÃO SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 5. O que você faria nesta situação? SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 6. Aluno de 9º ano, repetente a dois anos, se recusa a copiar matéria e fazer qualquer outra atividade da professora de português, mas se mantém entretido em sua carteira com outras leituras e com músicas em seu fone de ouvido. A citada professora o recrimina por usar boné o tempo todo, o que a deixa bastante incomodada. Professor e aluno entram em atrito em quase todas as aulas e a atitude da professora é sempre colocar o aluno para fora da sala sob a alegação de que ele não faz nada . Na última vez o aluno se recusou a sair alegando que tinha direito de estar ali dentro e, depois de muitos gritos, a professora se retirou e deixou a turma toda sozinha. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 7. Qual é a sua definição de Mediação? SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 8. Segundo o minidicionário Aurélio: MEDIAÇÃO é o ato ou efeito de mediar, intervenção, intercessão, intermediação. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 9. De acordo com Jarez (2002): MEDIAÇÃO é um procedimento de resolução de conflitos que consiste na intervenção de uma terceira parte, alheia e imparcial em relação ao conflito, aceite pelos litigantes e sem poder de decisão sobre eles, com o objetivo de facilitar um acordo por meio do diálogo e da negociação. São os litigantes que conservam o controle tanto do processo como do resultado. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 10. De acordo com Ruotti, Alves e Cubas: MEDIAÇÃO consiste em buscar resolver uma disputa por meios pacíficos. No processo de mediação, uma pessoa treinada como mediador ajuda duas ou mais pessoas a resolverem um conflito ou discordância. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 11. De acordo com Muller (2007): Mediação é um procedimento estruturado e não adversarial de gestão de conflitos no qual um terceiro qualificado é aceito pelas partes em conflito, para lhes auxiliar a que cheguem a soluções para aquela situação nas quais ambas saiam satisfeitas. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 12. De acordo com Morgado e Oliveira (2009) Mediação é um processo flexível, de caráter voluntário e confidencial, conduzido por um terceiro imparcial o mediador que promove a aproximação entre as partes em litígio e que as apoia na tentativa de encontrar um acordo que permita por termo ao conflito. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 13. Quais são as características essenciais para ser um bom mediador? Características apontadas nas definições: Ø Alheio; Ø Imparcial; Ø Sem poder de decisão; Ø Facilitador; Ø Ajuda/auxilia não resolve; Ø Qualificado; Ø Discreto; Ø Promotor de diálogo, reflexões, aproximações; Ø Busca acordos; Ø Apoia; Ø Aceito não se impõe SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 14. Competências profissionais do mediador de conflitos, segundo Muller (2008) Tenho a convicção de que para mediar não basta possuir habilidades e técnicas específicas, é preciso dominar a difícil tarefa de se integrar emocionalmente com os outros, Auto se designar mediador ignorando este fato significa um mau começo. Mediar é uma arte (e como tal, reclama o homem por inteiro de conduzir um procedimento carregado de intensidades . (Rodrigues, 1999, p. 3) SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 15. § Gerar e apoiar um contexto em que as próprias partes tomem as decisões; § Não julgar as partes ou seus pontos de vista; § Considerar a competência e os motivos das partes; § Ser responsivo à expressão de emoções; § Ensejar e explorar a ambiguidade das partes; § Estar concentrado no aqui e agora da interação do conflito; SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 16. § Garimpar o passado em busca de seu valor para o presente; § Entender a intervenção como um ponto dentro de uma estrutura de tempo mais ampla, § Oportunizar capacitação e reconhecimento das partes; § Praticar a escuta não nervosa , demonstrando calma, interesse, respeito e empatia pelo que está sendo dito. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 17. Competências e princípios de atuação do mediador, segundo Jarez (2001): 1. Gerais SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 18. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC §Valentia e capacidade de resistência: constância e paciência; negar-se a naturalizar determinadas situações; força moral e capacidade de resistência a situações de profunda intensidade psicológica; § Dinamismo e preocupação com os outros: criar pontes de forma solidária e desinteressada; capacidade e interesse em compreender a complexidade do conflito; transferir para os contendores o verdadeiro papel de protagonistas na busca de um acordo;
  • 19. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC §analisar e intervir de forma prudente, mas não passiva; ser discreto em suas atuações (não impor ou persuadir, mas levar a entendimentos), garantir o sigilo das confissões dos litigantes; §Confidencialidade: princípio chave de toda a mediação e deve ficar claro logo de início; possibilita desenvolvimento de confiança; garante que tudo aquilo que for dito pelas partes não poderá ser utilizado contra elas num futuro procedimento sobre as mesma ou outra questão
  • 20. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC §manter-se independente tanto das partes como de qualquer outra instância alheia ao conflito; evitar tomar partido por qualquer uma das partes; §Vasta preparação na análise de conflitos e orientação de processo de grupos: importante que os mediadores adquiram formação que envolva a preparação e a experiência para análise dos conflitos e orientação dos processos de grupos;
  • 21. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC §a intervenção do mediador deve ser aceita pelas partes em conflito. A decisão de partir para uma mediação por parte dos litigantes deve ser um ato livre e voluntário, implicando que em qualquer momento e sem problemas as partes em conflito possam se retirar.
  • 22. Competências e princípios de atuação do mediador, segundo Jarez (2001): 2. Procedimentais SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 23. § Escuta ativa; §Transmitir esperança e confiança nas possibilidades de sucesso dos litigantes; §Paciência; §Redefinir o conflito; §Criar ambiente; §Sugerir, no caso de impasse ou sofrimento, possibilidades de resolução do conflito. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 24. Âmbitos de Aplicação Em todos os âmbitos da vida escolar e com todos os sectores da comunidade educativa, assim: Na gestão da escola: - professor/direção; - Professor/professor; - Professor/aluno; - Professor/pai de aluno. No âmbito da aula: - professor/aluno; - Alunos entre si; - Professor/pai de aluno. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 25. Obstáculos ao processo de mediação De acordo com Jarez (2001) SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 26. Finalmente... A escola é um espaço fundamental para o desenvolvimento da Cultura de Paz, incluindo- se aí a educação para a solução pacífica de conflitos. Vale ressaltar que paz não significa apenas ausência de guerras, não se restringe à harmonização social e não implica na repressão de conflitos, A paz implica na redução das desigualdades sociais e econômicas e está fundada no respeito aos direitos humanos (Beleza, 2012). SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 27. Aprender a gerir e resolver conflitos através da mediação ajuda a desenvolver a capacidade de tomar decisões, de comunicar de forma positiva e eficaz de gerar empatia, de estabelecer e manter relações interpessoais, de utilizar as emoções de forma adequadas, de utilizar o pensamento crítico e criativo na resolução de problemas (Morgado e Oliveira, 2009). SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 28. [...] noção de conflito implica no seu reconhecimento como parte da vida que pode ser utilizada como oportunidade de aprendizagem e crescimento pessoal, Considerando-se que o conflito é inevitável, a aprendizagem da habilidade em resolvê- los torna-se tão educativa e essencial quanto à aprendizagem das diversas disciplinas [...] (Almeida, Alencar & Fonseca, 2009). SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 29. Fichas para registros de mediação SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 30. O Professor Mediador como articulador do Grêmio Estudantil SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 31. Alguém precisa começar... Se alguém já começou, alguém precisa continuar... E esse alguém é você! SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 32. O que é o Grêmio? É a organização que representa os interesses dos estudantes na escola SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 33. O Grêmio Estudantil é uma das primeiras oportunidades que os jovens têm de participar da sociedade. Com o Grêmio os alunos têm voz na administração da escola, apresentando suas ideias e opiniões. É uma ótima forma para desenvolver o protagonismo juvenil. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 34. Legislação -Lei nº 7.398/1985: dispõe sobre a organização de entidades estudantis de 1ºs e 2ºs graus e assegura aos estudantes o direito de se organizar em Grêmios; -Lei nº 7.844/92: ECA, inciso IV do artigo 53 garantia do direito dos estudantes de se organizar e participar de entidades estudantis; - Lei nº 9394/96: LDB garante a criação de pelo menos duas instituições, APM e Grêmio Estudantil; SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 35. Passos importantes para montar o Grêmio Estudantil: SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 36. 1. Fazer reunião com os alunos (assembleia geral) para informar e decidir sobre: -O que é o Grêmio; - Quais os âmbitos de atuação do Grêmio; - Qual é a importância de instituir o Grêmio na escola; - Como os alunos deverão se organizar para montar as chapas; -Períodos de inscrição das chapas e documentos necessários; -Período de campanhas; -Data da eleição; -Participantes da Comissão Eleitoral; -Aprovação do Estatuto Padrão. Não esquecer de registrar tudo em ata e coletar assinatura de todos! SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 37. 2. Organização e divulgação das informações: Após a assembleia geral é necessário organizar o calendário para execução dos procedimentos: -Período para inscrição das chapas; -Data de divulgação das Chapas inscritas; -Período de campanha; -Data da eleição; -Data de divulgação do resultado da eleição; SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 38. Se atentar para: SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 39. Para a inscrição das chapas já deverá estar organizado documento a ser entregue contendo detalhamento dos critérios de organização e inscrição das chapas; ficha de inscrição e modelo da proposta de trabalho a ser entregue pelas chapas. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 40. Fazer ampla divulgação do período de inscrição das chapas, incentivar os alunos, ajudá-los a organizar suas chapas. Não deixá-los sozinhos nesta empreitada! SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 41. As fichas de inscrição e propostas de trabalho entregues pelas chapas deverão ser analisadas pela Comissão Eleitoral para os deferimentos/indeferimentos. Verificar se as propostas são passíveis de serem praticadas na escola. Ao divulgar as chapas deferidas e indeferidas, apontar os motivos do indeferimento. No entanto, procurar sanar as dúvidas ainda durante o período de inscrição. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 42. Durante o período de campanha deverá ser organizado, junto com as chapas inscritas, horários para a divulgação de suas propostas, que poderá ser no pátio, durante os intervalos, ou nas salas de aula. Contudo, os alunos deverão fazer tais procedimentos sempre no contraturno, não sendo apropriado que os alunos se retirem das aulas para executarem atividades referentes ao Grêmio Estudantil, salvo em casos muito específicos e com prévio aviso e autorização por parte da equipe gestora e do professor. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 43. No dia da eleição, todos os alunos, sem exceção, deverão participar da votação. Há inúmeras formas de se proceder à eleição por meio de fichas, por meio eletrônico e fica sob a responsabilidade da comissão eleitoral decidir e organizar a melhor forma. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 44. O processo todo deverá ser transparente e democrático. Ao final do processo de votação, divulgar o número de votos obtidos por cada chapa, o nome da chapa vencedora e a data de cerimônia de Posse da Diretoria do Grêmio Estudantil, momento em que ocorre também a assinatura do Estatuto do Grêmio SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 45. Acompanhamento Passado todo o processo de eleição e posse do Grêmio Estudantil, caberá agora o acompanhamento dos trabalhos do mesmo, de forma a garantir que coloquem em prática as suas propostas, que realizem avaliação periódica e reflexão sobre sua prática. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 46. IMPORTANTE -Todas as ações devem ser realizadas em consonância com a equipe gestora e docente; -Toda ação visa o desenvolvimento do protagonismo juvenil com foco à Educação para Paz. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC
  • 47. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC Material de apoio para formação do grêmio estudantil: http://www.educacao.sp.gov.br/portal/area-reservada/pais-e-alunos/gremios-estudantis
  • 48. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC Atitude das partes em conflito Possíveis respostas do mediador Falta do cumprimento das normas (não respeitar a sua vez de falar, ameaças, insultos ...) Recorde-lhes as normas estabelecidas e insista no fato de não se poder realizar a mediação sem cumprimento das mesmas. Ao fazer isto não deve nem acusar nem ameaçar. Em todo o caso, deve estar preparado para suportar uma certa tensão emocional, e enquanto se mantiver a comunicação entre os litigantes e as coisas não piorarem, deve deixá-los desabafar . Corte de comunicação Respeite os silêncios e explore possibilidades recorrendo a perguntas. Pode sugerir a continuação da mediação mas em sessões separadas. Se se optar por esta modalidade, deve fazer as mesmas sessões e com a mesma duração com ambas as partes ( ainda que apenas fosse necessário fazê-las com uma delas).
  • 49. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC Atitude das partes em conflito Possíveis respostas do mediador Uma das partes está muito alterada Se não houver insultos e ameaças e a outra parte aguentar a tempestade , pode deixar continuar. Se a coisa não ficar por aí, pode fazer duas coisas: pedir um intervalo para acalmar os ânimos e continuar a seguir ou, como no caso anterior, continuar com a mediação em separado, para voltar a juntar as partes depois. Uma das partes acusa-o de ser parcial Pergunte-lhe quais os motivos e procure esclarecer a situação. Se a queixa persistir, respeite a sua decisão e dê-lhe a oportunidade de prosseguir com outro mediador.
  • 50. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC Atitude das partes em conflito Possíveis respostas do mediador Uma das partes ou ambas pedem-lhe que tome uma decisão ou uma opinião, ou a sua aprovação Deve recordar-lhe o papel do mediador que é o de facilitar que as partes cheguem a um acordo, e não tomar decisões. Quanto ao pedido de opinião ou de aprovação dos fatos por uma das partes deve, igualmente, recordar-lhe que não está ali para dar opiniões nem para julgar o comportamento de ninguém. As partes não querem prosseguir com a mediação Pergunte-lhes quais as razões. No caso de insistirem em abandonar a mediação, respeite a sua decisão e comunique-lhes que é uma possibilidade que fica em aberto prosseguir logo que desejarem, consigo ou com outro mediador e felicite-os pelo esforço realizado.
  • 51. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC Atitude das partes em conflito Possíveis respostas do mediador Uma das partes questiona o processo de mediação Pode ser por diversas causas (preferência por métodos de poder, pretexto para não prosseguir por achar que não lhe interessa, desprezo para com a outra parte, etc.) A resposta deve ser animá-la a descobrir as potencialidades da mediação, especialmente o fato de serem os próprios litigantes a poder resolver o problema. No caso de insistência, a mediação é um ato voluntário e deve respeitar-se a decisão de quem questiona.
  • 52. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC COMUNICADO: E-mail Nº 317/2014 - Comunicado PMEC
  • 53. SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR E COMUNITÁRIA SPEC DECLARAÇÃO DE ACÚMULO