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MEDIAÇÃO DE
CONFLITOS
Dra. Adriana de Melo
Ramos
adrimeloramos@gmail.co
m
OS CONFLITOS
INTERPESSOAIS
Vídeo “Convivência” – Pantera
1) Pensar / Questionar / Explorar
Questões:
1. O que você acha que sabe sobre este assunto?
2. Quais perguntas ou dúvidas você tem?
3. Quais questões este tema te faz querer explorar?
PROBLEMAS DE CONVIVÊNCIA
VIOLÊNCIA
INCIVILIDADE
INDISCIPLINA
TRANSGRESSÕ
ES
BULLYING
Leme, 2006; Debarbieux, 2006; Lucatto, 2012; Vinha, 2013; Ramos, 2013;
“
Se refere a interações sociais em desequilíbrio, provocado por valores,
perspectivas ou opiniões contraditórios percebidos por comportamentos externos de
oposição ou por manifestações sutis da afetividade, tais como expressões, tom de voz,
gestos, os quais interferem nas estratégias escolhidas, tanto as favoráveis ao convívio,
como o diálogo e a negociação, quanto aquelas que provocam afastamento, como o
confronto e a coação (LEME, 2011a, 2011b; VINHA et. al., 2011).
O QUE É CONFLITO?
VIOLÊNCIA
Dura
São aquelas
reguladas pelo
código penal, ou
seja, ações que
atacam a lei com uso
da força ou ameaça
de usá-la.
Lesões, extorsão,
tráfico de drogas na
escola, agressões
físicas, furto,
depredação, porte de
arma, abuso sexual
Branda
Também são
reguladas pelo
código penal, ou
seja, ações que
atacam a lei, porém
de menor
gravidade.
Furtos e depredações
de pouca significância,
insultos, atos que
visam humilhar,
difamação, bolinagem.
BULLYING
Ocorre entre
pares
Desigualdade de
poder
(físico/psicológico)
Repetição –
terrível para quem
sofre
Intenção de ferir
Público- que
assiste às
agressões
Há um alvo frágil
– se vê com
menos valor
BULLYING CYBERBULLYING
repetição Uma postagem faz estrago: o alvo sente a
agressão de forma repetida.
Intenção de ferir Autor: intenção de ferir
Espectador: nem sempre tem intenção de
ferir, mas acaba contribuindo com a
destruição da imagem da vitima diante dos
outros...
Alvo frágil que se vê com menos
valor
Alvo frágil, imagem destruída diante de um
publico muito maior....
Desigualdades de poder físico ou
psicológico
Desigualdade de poder psicológico e
tecnológico
Simetria de autoridade - entre
pares
Entre pares- Relações horizontais na
internet (todos usuários)
Público restrito Público ampliado:
curtidas/compartilhamentos.
DADOS FLACSO
(2016)
• Pesquisas indicam que não há aumento da
incidência de violência “duras” (aquelas que são
reguladas pelo código penal- lesões, extorsão, tráfico de
droga na escola, agressões físicas, furto).
• Porém, há o crescimento de pequenas
infrações, agressões, insultos, desrespeito, ou
seja, principalmente “incivilidades”
(microviolências).
(La Fábrica do Brasil, 2001; Nakayma,1996; Leme, 2006; Debarbieux,
2006; Lucatto, 2012; Ramos, 2013).
9
TRANSGRESSÕES
É o comportamento contrário ao regulamento interno da escola
(mas não ilegal do ponto de vista da lei) quando justo,
necessário e participativo.
Ex. ir sem uniforme quando está lavando; abstenção, uso do
celular dentro da sala...
Indisciplina (visão anterior)
Em geral encontra-se na escola
(e em muitas pesquisas):
• a indisciplina é tudo aquilo que
incomoda ao professor
• mais relacionada ao tempo
despendido para conseguir dar
aula (Garcia, 2012)
• A “disciplina” é considerada
quando nada atrapalha ou
interrompe o professor para
“ensinar o conteúdo”
11
Indisciplina (visão atual)
• Formas variadas de desordem
nas relações pedagógicas, capazes
de interferir nas condições de
aprendizagem.
• Está relacionada à ruptura do
contrato social da aprendizagem
(Garcia, 2006) - tanto pelo aluno
quanto pelo professor
• A indisciplina atravessa a relação
professor-aluno
• Não engloba somente uma questão
de comportamento
INCIVILIDADE
São as microviolências ou as pequenas agressões do
cotidiano que se repetem constantemente, tais como:
12
Apesar de haver uma relação intrínseca nas manifestações
de conflito no cotidiano, a distinção possibilita intervenções
diferenciadas.
13
• briga com agressão física –
violência – regulação dos
impulsos (autocontrole) –
Diálogo, círculos
restaurativos,
alunos
mediadores
• atrasos constantes –
transgressão:
conversa
individual vários
alunos: conversa
em assembleia
14
• zoação – respeito -
incivilidade :
• não realização da
pesquisa/leitura para
trabalho de grupo -
indisciplina -
conversa com envolvidos –
grupo: assembleia, tendo o
foco na boa convivência do
grupo e contrato social da
aprendizagem
discutir com base no
contrato da aprendizagem
(não imposição)
15
CONCEPÇÕES...
Tradicional
Democrática
Navisãotradicional O conflito é visto como algo antinatural
- assustam-se, sentem-se inseguros
Tentam evitá-los, gastam grande
parte do tempo "acompanhando" os
alunos, não os deixando sozinhos
Resolvem os problemas
rapidamente; agem
impulsivamente.
VISÃO DEMOCRÁTICA
Oportunidades
para
trabalharmos
valores e
regras
Relações
entre iguais
Nos dão
"pistas" sobre
o que as
crianças
precisam
aprender
Quando mais
cooperativa a
classe mais
conflitos
existirão
COMO A ESCOLA TRADICIONAL LIDA COM OS
CONFLITOS?
Transferem o “problema”: especialistas / família;
Retiram o amor;
Mecanismos de contenção: ameaçam; fazem
sermões, elaboram regras e mais regras, utilizam
punições, utilizam recompensas...
O que o aluno
está
aprendendo
com essa
forma de
resolução?
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consequências
a longo prazo?
“ASSIM FUNCIONA...”
O aluno percebeu as
consequências de tal
ato?
Aprendeu formas
mais elaboradas
de proceder?
Pode significar,
simplesmente, que
está sob controle
por temor
CONSEQUÊNCIAS...
✘Relação “custo-
benefício”.
✘Cálculo de risco
✘Revolta
✘Aprendizagem da
mentira
✘Conformidade cega (é mais fácil
obedecer); medo de fazer algo
novo; timidez, apatia, insegurança;
ressentimentos, agressão, revide,
necessidade de dominação, baixa
autoestima e submissão.
E A ESCOLA
DEMOCRÁTICA?
Como lida com os conflitos?
Conflitos integram o
currículo
Atividades
Sistematizadas
Conflitos Hipotéticos
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Expressão dos
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Assembleias
(conflitos coletivos)
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Desenvolvimento
Gênero
Personalidade
Família
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DADOS DE PESQUISA (LICCIARDI,2010; SILVA, 2015;
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PROVOCAÇÃO
Dupla postura hostil e de humor
(HOOVER; OLSON, 2000; KELTNER et al., 2001; SHAPIRO et al., 1991;
AGLIATTA et al., 2007; JONES; SCAMBLER et. al., 1998)
LORENA (11) chora baixo em sua carteira. FRED (12): "Lorena
chorona!" (ao passar pela carteira dela). LORENA fala alto: "Eu vou bater
nesse Fred". FRED se aproxima novamente sorrindo e diz próximo ao
ouvido dela: "Lorena chorona!" Ela: "Eu vou pegar esse Fred!" Ele volta
para sua carteira.
EXEMPLO
Durante a aula, RAFAEL inventa uma música com o
nome das meninas da classe. Ele canta: "Te amo
FABI, você é da hora, mas agora é hora da escola".
Canta a mesma música com o nome de várias
meninas. Por último, coloca o nome de FERNANDA e
canta: "Te amo FERNANDA, você é da hora, mas é
ESTRATÉGIAS UNILATERAIS
Justificativa do motivo, provocação, recuo, ameaça.
A professora, para explicar a localização da América do Norte e da
Europa Ocidental, fala: “Coloca o ALEXANDRE (14) e o PEDRO (13) juntos”.
Os meninos sorriem e ALEXANDRE brinca, dizendo: “Tô fora!” GUSTAVO fala:
“Coloca o MARCOS e o...” MARCOS interrompe e diz: “E a sua mãe!”
GUSTAVO grita: “Você tá apelando, moleque, eu não falei da sua mãe. Se eu
começar a falar, você não aguenta.” MARCOS responde: “Você que tá
folgando...” Rindo, sem graça. GUSTAVO responde: “Tô falando sério”. A
professora, com expressão irritada, diz: “Vamos parar com isso, agora!” Ela
continua a explicação do conteúdo e os meninos ficam quietos.
ESTRATÉGIAS COOPERATIVAS
Esquiva e reparação sincera
IASMIN (13) gosta de um menino de outra escola. Em uma festa de
aniversário, em que IASMIN não estava, o menino pediu para “ficar” com
GABRIELA (13), uma de suas melhores amigas. IASMIN tem certeza que eles
“ficaram” e, por isso, parou de conversar com a amiga. GABRIELA nega ter
ficado com o menino, diz ter apenas conversado com ele. GABRIELA me disse
que tentou conversar com IASMIN, mas que ela não a ouviu e que, além disso,
ficou espalhando para as outras meninas que ela ficou com o menino.
GABRIELA afirma que dará um tempo para a amiga. No outro dia, as duas me
contam que IASMIN foi conversar com GABRIELA em uma rede social para
esclarecer a situação. As meninas dizem ter acreditado uma na outra, mas que
a amizade ainda não é a mesma, pois continuam magoadas.
A PARTIR DISSO...
O conflito possui características distintas e significados específicos ao
longo do desenvolvimento.
Tal conhecimento, por sua vez, ajuda a adequar as intervenções
propostas a cada faixa etária, para que se configurem como situações
desafiadoras que realmente favoreçam os desequilíbrios cognitivos
necessários à construção de novas concepções.
AS POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO
Na sala de aula
“Antes” do conflito
“Depois” do
conflito
No âmbito
escolar
Convivência no
currículo
Assembleia
docente
Protagonismo
TRÊS AÇÕES BÁSICAS PARA MEDIAÇÃO
DO CONFLITO (DE VRIES E ZAN, 1998)
• Estou calmo e imparcial para
mediar este conflito?
Seja calmo e controle
suas ações
• Entendo que este conflito não me
pertence e sim a meus alunos?
Reconheça que o
conflito pertence a
criança
• Acredito que meus alunos sejam
capazes de resolver esse conflito?
Acredite na capacidade
de resolução de seus
conflitos
AÇÕES ESPECÍFICAS EM SITUAÇÕES DE
CONFLITO
(DEVRIES E ZAN, 1998)
1. Assuma a responsabilidade pela segurança física de seus alunos.
2. Não fale no momento de crise.
3. Reconheça/valide/aceite os sentimentos e percepções dos conflitos.
4. Ajude-os a verbalizarem sentimentos e desejos uns aos outros e a
escutarem o que os outros tem a dizer.
AÇÕES ESPECÍFICAS EM SITUAÇÕES DE
CONFLITO
(DEVRIES E ZAN, 1998)
5. Esclareça e declare o problema.
6. Dê uma oportunidade para que os envolvidos sugiram soluções e proponha
soluções quando eles não têm ideias.
7. Enalteça o valor do acordo mútuo.
8. Quando ambos perdem o interesse no conflito, abandone-o.
9. Ajude-os a reconhecerem suas responsabilidades em uma situação de
conflito.
10. Ajude-os a restaurarem o relacionamento, mas não os force a serem
insinceros.
NA SALA DE AULA
“DEPOIS” DO CONFLITO
• O que aconteceu?
• (ouvir todas as partes)Reconstituição
• Por que vocês agiram assim?Causas
• Como vocês se sentiram?
• (Diga para o outro)
Expressão de
sentimentos
MEDIAÇÃO
• Você prefere permanecer no grupo,
cumprindo com a sua parte ou prefere
sair e voltar quando você achar que tiver
condições?
• Como você acha que ele se sentiu?
• Como você se sentiria se fosse com
você?
Descentração
• De que outra forma vocês poderiam ter
(re) agido? Numa próxima vez, como
você resolverá?
Antecipação
Comparações
escolhas
• E agora, como vocês vão resolver o
problema?Reparação
PENSEMOS SOBRE OS
CONFLITOS
Em grupos de 4, relatem um conflito e
elaborem 3 ou 4 possíveis intervenções
MEDIAÇÃO
DIÁLOG
O
CONSENSO
DEMOCRÁTIC
O
MUITO OBRIGADA!!!
MÁRIO QUINTANA
A arte de viver é simplesmente a arte de conviver...
Simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!
Mário Quintana

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Mediação de conflitos na escola

  • 1. MEDIAÇÃO DE CONFLITOS Dra. Adriana de Melo Ramos adrimeloramos@gmail.co m
  • 2. OS CONFLITOS INTERPESSOAIS Vídeo “Convivência” – Pantera 1) Pensar / Questionar / Explorar Questões: 1. O que você acha que sabe sobre este assunto? 2. Quais perguntas ou dúvidas você tem? 3. Quais questões este tema te faz querer explorar?
  • 3. PROBLEMAS DE CONVIVÊNCIA VIOLÊNCIA INCIVILIDADE INDISCIPLINA TRANSGRESSÕ ES BULLYING Leme, 2006; Debarbieux, 2006; Lucatto, 2012; Vinha, 2013; Ramos, 2013;
  • 4. “ Se refere a interações sociais em desequilíbrio, provocado por valores, perspectivas ou opiniões contraditórios percebidos por comportamentos externos de oposição ou por manifestações sutis da afetividade, tais como expressões, tom de voz, gestos, os quais interferem nas estratégias escolhidas, tanto as favoráveis ao convívio, como o diálogo e a negociação, quanto aquelas que provocam afastamento, como o confronto e a coação (LEME, 2011a, 2011b; VINHA et. al., 2011). O QUE É CONFLITO?
  • 5. VIOLÊNCIA Dura São aquelas reguladas pelo código penal, ou seja, ações que atacam a lei com uso da força ou ameaça de usá-la. Lesões, extorsão, tráfico de drogas na escola, agressões físicas, furto, depredação, porte de arma, abuso sexual Branda Também são reguladas pelo código penal, ou seja, ações que atacam a lei, porém de menor gravidade. Furtos e depredações de pouca significância, insultos, atos que visam humilhar, difamação, bolinagem.
  • 6. BULLYING Ocorre entre pares Desigualdade de poder (físico/psicológico) Repetição – terrível para quem sofre Intenção de ferir Público- que assiste às agressões Há um alvo frágil – se vê com menos valor
  • 7. BULLYING CYBERBULLYING repetição Uma postagem faz estrago: o alvo sente a agressão de forma repetida. Intenção de ferir Autor: intenção de ferir Espectador: nem sempre tem intenção de ferir, mas acaba contribuindo com a destruição da imagem da vitima diante dos outros... Alvo frágil que se vê com menos valor Alvo frágil, imagem destruída diante de um publico muito maior.... Desigualdades de poder físico ou psicológico Desigualdade de poder psicológico e tecnológico Simetria de autoridade - entre pares Entre pares- Relações horizontais na internet (todos usuários) Público restrito Público ampliado: curtidas/compartilhamentos.
  • 9. • Pesquisas indicam que não há aumento da incidência de violência “duras” (aquelas que são reguladas pelo código penal- lesões, extorsão, tráfico de droga na escola, agressões físicas, furto). • Porém, há o crescimento de pequenas infrações, agressões, insultos, desrespeito, ou seja, principalmente “incivilidades” (microviolências). (La Fábrica do Brasil, 2001; Nakayma,1996; Leme, 2006; Debarbieux, 2006; Lucatto, 2012; Ramos, 2013). 9
  • 10. TRANSGRESSÕES É o comportamento contrário ao regulamento interno da escola (mas não ilegal do ponto de vista da lei) quando justo, necessário e participativo. Ex. ir sem uniforme quando está lavando; abstenção, uso do celular dentro da sala...
  • 11. Indisciplina (visão anterior) Em geral encontra-se na escola (e em muitas pesquisas): • a indisciplina é tudo aquilo que incomoda ao professor • mais relacionada ao tempo despendido para conseguir dar aula (Garcia, 2012) • A “disciplina” é considerada quando nada atrapalha ou interrompe o professor para “ensinar o conteúdo” 11 Indisciplina (visão atual) • Formas variadas de desordem nas relações pedagógicas, capazes de interferir nas condições de aprendizagem. • Está relacionada à ruptura do contrato social da aprendizagem (Garcia, 2006) - tanto pelo aluno quanto pelo professor • A indisciplina atravessa a relação professor-aluno • Não engloba somente uma questão de comportamento
  • 12. INCIVILIDADE São as microviolências ou as pequenas agressões do cotidiano que se repetem constantemente, tais como: 12
  • 13. Apesar de haver uma relação intrínseca nas manifestações de conflito no cotidiano, a distinção possibilita intervenções diferenciadas. 13
  • 14. • briga com agressão física – violência – regulação dos impulsos (autocontrole) – Diálogo, círculos restaurativos, alunos mediadores • atrasos constantes – transgressão: conversa individual vários alunos: conversa em assembleia 14
  • 15. • zoação – respeito - incivilidade : • não realização da pesquisa/leitura para trabalho de grupo - indisciplina - conversa com envolvidos – grupo: assembleia, tendo o foco na boa convivência do grupo e contrato social da aprendizagem discutir com base no contrato da aprendizagem (não imposição) 15
  • 17. Navisãotradicional O conflito é visto como algo antinatural - assustam-se, sentem-se inseguros Tentam evitá-los, gastam grande parte do tempo "acompanhando" os alunos, não os deixando sozinhos Resolvem os problemas rapidamente; agem impulsivamente.
  • 18. VISÃO DEMOCRÁTICA Oportunidades para trabalharmos valores e regras Relações entre iguais Nos dão "pistas" sobre o que as crianças precisam aprender Quando mais cooperativa a classe mais conflitos existirão
  • 19. COMO A ESCOLA TRADICIONAL LIDA COM OS CONFLITOS? Transferem o “problema”: especialistas / família; Retiram o amor; Mecanismos de contenção: ameaçam; fazem sermões, elaboram regras e mais regras, utilizam punições, utilizam recompensas... O que o aluno está aprendendo com essa forma de resolução? Quais são as consequências a longo prazo?
  • 20. “ASSIM FUNCIONA...” O aluno percebeu as consequências de tal ato? Aprendeu formas mais elaboradas de proceder? Pode significar, simplesmente, que está sob controle por temor
  • 21. CONSEQUÊNCIAS... ✘Relação “custo- benefício”. ✘Cálculo de risco ✘Revolta ✘Aprendizagem da mentira ✘Conformidade cega (é mais fácil obedecer); medo de fazer algo novo; timidez, apatia, insegurança; ressentimentos, agressão, revide, necessidade de dominação, baixa autoestima e submissão.
  • 22. E A ESCOLA DEMOCRÁTICA? Como lida com os conflitos?
  • 23. Conflitos integram o currículo Atividades Sistematizadas Conflitos Hipotéticos Dilemas Jogos para Expressão dos Sentimentos Literatura Assembleias (conflitos coletivos) Mediação conflitos particulares
  • 24. Conflito e construtivismo Fatores que influenciam Desenvolvimento Gênero Personalidade Família Cultura Ambiente escolar
  • 25. DADOS DE PESQUISA (LICCIARDI,2010; SILVA, 2015; MARQUES, 2015; OLIVEIRA, 2015)
  • 26. PROVOCAÇÃO Dupla postura hostil e de humor (HOOVER; OLSON, 2000; KELTNER et al., 2001; SHAPIRO et al., 1991; AGLIATTA et al., 2007; JONES; SCAMBLER et. al., 1998) LORENA (11) chora baixo em sua carteira. FRED (12): "Lorena chorona!" (ao passar pela carteira dela). LORENA fala alto: "Eu vou bater nesse Fred". FRED se aproxima novamente sorrindo e diz próximo ao ouvido dela: "Lorena chorona!" Ela: "Eu vou pegar esse Fred!" Ele volta para sua carteira.
  • 27. EXEMPLO Durante a aula, RAFAEL inventa uma música com o nome das meninas da classe. Ele canta: "Te amo FABI, você é da hora, mas agora é hora da escola". Canta a mesma música com o nome de várias meninas. Por último, coloca o nome de FERNANDA e canta: "Te amo FERNANDA, você é da hora, mas é
  • 28.
  • 29. ESTRATÉGIAS UNILATERAIS Justificativa do motivo, provocação, recuo, ameaça. A professora, para explicar a localização da América do Norte e da Europa Ocidental, fala: “Coloca o ALEXANDRE (14) e o PEDRO (13) juntos”. Os meninos sorriem e ALEXANDRE brinca, dizendo: “Tô fora!” GUSTAVO fala: “Coloca o MARCOS e o...” MARCOS interrompe e diz: “E a sua mãe!” GUSTAVO grita: “Você tá apelando, moleque, eu não falei da sua mãe. Se eu começar a falar, você não aguenta.” MARCOS responde: “Você que tá folgando...” Rindo, sem graça. GUSTAVO responde: “Tô falando sério”. A professora, com expressão irritada, diz: “Vamos parar com isso, agora!” Ela continua a explicação do conteúdo e os meninos ficam quietos.
  • 30. ESTRATÉGIAS COOPERATIVAS Esquiva e reparação sincera IASMIN (13) gosta de um menino de outra escola. Em uma festa de aniversário, em que IASMIN não estava, o menino pediu para “ficar” com GABRIELA (13), uma de suas melhores amigas. IASMIN tem certeza que eles “ficaram” e, por isso, parou de conversar com a amiga. GABRIELA nega ter ficado com o menino, diz ter apenas conversado com ele. GABRIELA me disse que tentou conversar com IASMIN, mas que ela não a ouviu e que, além disso, ficou espalhando para as outras meninas que ela ficou com o menino. GABRIELA afirma que dará um tempo para a amiga. No outro dia, as duas me contam que IASMIN foi conversar com GABRIELA em uma rede social para esclarecer a situação. As meninas dizem ter acreditado uma na outra, mas que a amizade ainda não é a mesma, pois continuam magoadas.
  • 31. A PARTIR DISSO... O conflito possui características distintas e significados específicos ao longo do desenvolvimento. Tal conhecimento, por sua vez, ajuda a adequar as intervenções propostas a cada faixa etária, para que se configurem como situações desafiadoras que realmente favoreçam os desequilíbrios cognitivos necessários à construção de novas concepções.
  • 32. AS POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO Na sala de aula “Antes” do conflito “Depois” do conflito No âmbito escolar Convivência no currículo Assembleia docente Protagonismo
  • 33. TRÊS AÇÕES BÁSICAS PARA MEDIAÇÃO DO CONFLITO (DE VRIES E ZAN, 1998) • Estou calmo e imparcial para mediar este conflito? Seja calmo e controle suas ações • Entendo que este conflito não me pertence e sim a meus alunos? Reconheça que o conflito pertence a criança • Acredito que meus alunos sejam capazes de resolver esse conflito? Acredite na capacidade de resolução de seus conflitos
  • 34. AÇÕES ESPECÍFICAS EM SITUAÇÕES DE CONFLITO (DEVRIES E ZAN, 1998) 1. Assuma a responsabilidade pela segurança física de seus alunos. 2. Não fale no momento de crise. 3. Reconheça/valide/aceite os sentimentos e percepções dos conflitos. 4. Ajude-os a verbalizarem sentimentos e desejos uns aos outros e a escutarem o que os outros tem a dizer.
  • 35. AÇÕES ESPECÍFICAS EM SITUAÇÕES DE CONFLITO (DEVRIES E ZAN, 1998) 5. Esclareça e declare o problema. 6. Dê uma oportunidade para que os envolvidos sugiram soluções e proponha soluções quando eles não têm ideias. 7. Enalteça o valor do acordo mútuo. 8. Quando ambos perdem o interesse no conflito, abandone-o. 9. Ajude-os a reconhecerem suas responsabilidades em uma situação de conflito. 10. Ajude-os a restaurarem o relacionamento, mas não os force a serem insinceros.
  • 36. NA SALA DE AULA “DEPOIS” DO CONFLITO • O que aconteceu? • (ouvir todas as partes)Reconstituição • Por que vocês agiram assim?Causas • Como vocês se sentiram? • (Diga para o outro) Expressão de sentimentos MEDIAÇÃO
  • 37. • Você prefere permanecer no grupo, cumprindo com a sua parte ou prefere sair e voltar quando você achar que tiver condições? • Como você acha que ele se sentiu? • Como você se sentiria se fosse com você? Descentração • De que outra forma vocês poderiam ter (re) agido? Numa próxima vez, como você resolverá? Antecipação Comparações escolhas • E agora, como vocês vão resolver o problema?Reparação
  • 38. PENSEMOS SOBRE OS CONFLITOS Em grupos de 4, relatem um conflito e elaborem 3 ou 4 possíveis intervenções
  • 40. MUITO OBRIGADA!!! MÁRIO QUINTANA A arte de viver é simplesmente a arte de conviver... Simplesmente, disse eu? Mas como é difícil! Mário Quintana

Notas do Editor

  1. Integrantes da comissão de medição de conflitos – familiares, alunos, professores, gestores.
  2. Passar o vídeo dos pássaros e, depois, a rotina de pensamento – individual. Compartilhar no pequeno grupo.
  3. A escola tem que recorrer a outra instituição.; intencionalidade, dano, destruição
  4. Diferenciando o Bullying da Provocação.
  5. Retomada das regras.
  6. andar pela sala, incomodar os outros, cochichar, falta de pontualidade, conversa a margem do que se está tratando em classe, entretenimento com objetos impróprios para atividade e momento, comportamentos irritantes, desordem, enfrentamento, indelicadeza, barulho, impolidez, apelidos, zombarias, grosserias, empurrões, levantar, empurrar, jogar objetos, gargalhar, gritar, demonstrar indiferença, brincadeira, interrupções...
  7. existe um consenso em torno da oposição comportamental evidente
  8. A MEDIAÇÃO É UM INSTRUMENTO A MAIS DENTRE OUTROS QUE DEVEM SER ABORDADOS.