Os elementos-do-processo-de-ensino-aprendizagem-da-sala-de-aula-à-educação-mediada-pelas-tecnologias-digitais-da-informação-e-da-comunicação-tdi cs-elayn
O documento discute o processo de ensino-aprendizagem na educação tradicional e mediada por tecnologias. Aprendizagem tradicional é modelada pelo triângulo "professor-aluno-conteúdo", onde o professor é o mediador. Tecnologias digitais acrescentam um elemento, tornando-o um tetraedro com novas relações. O documento também discute desafios e vantagens das tecnologias na educação.
O documento discute a avaliação mediadora versus a avaliação tradicional classificatória. A autora argumenta que a avaliação deve considerar o aluno em sua integralidade, incluindo sua realidade social, ao invés de apenas notas. Uma escola de qualidade deve promover o desenvolvimento máximo de cada estudante, não a memorização e obediência. A avaliação mediadora investiga o processo de aprendizagem, não apenas o produto final.
PROJETO DE PESQUISA NAS TURMAS DE EJA NO COLÉGIO IRAILDES PADILHA DE CARVALHOElaine Mattos
Este documento discute as causas da evasão escolar na Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Colégio Iraildes Padilha de Carvalho em Tobias Barreto-SE. Ele analisa a falta de qualificação de professores, materiais didáticos inadequados e condições de vida dos alunos. A pesquisa usará questionários e observações para identificar as dificuldades dos alunos e avaliar os perfis dos professores e materiais didáticos, a fim de compreender as causas da evasão e fazer recom
1) A dissertação investiga como a interação entre professor e aluno no ensino a distância pode contribuir para o desenvolvimento da autonomia do aprendiz.
2) A análise de trocas de e-mail entre professores e alunos mostra que a interação tem um caráter dialógico e cooperativo, com o professor atuando como um guia.
3) Isso parece levar o aluno a assumir maior responsabilidade por sua própria aprendizagem.
Projeto de pesquisa. mestrado. corrigido prof ednaHideane Santana
O documento discute a formação de professores no curso de Pedagogia do Centro Universitário UNIRG, analisando como as novas tecnologias são incorporadas no processo de ensino e aprendizagem. O objetivo é analisar a mediação pedagógica relacionada às novas tecnologias e promover reflexão sobre os saberes docentes. A justificativa é que as tecnologias precisam ser integradas ao processo educacional de forma significativa para promover mudanças qualitativas nas práticas docentes.
Qualquer tarefa que se pretende realizar no contexto educativo, para que seja feita conforme e de maneira lógica, é necessário que haja uma preparação inicial que mostrará claramente as intenções ou objectivos que se pretende alcançar na tal tarefa e os seus passos subsequentes.
1. O documento discute os tipos e etapas do planejamento educacional, incluindo planejamento escolar, de currículo e de ensino. 2. O planejamento escolar racionaliza e organiza as ações docentes, levando em conta o contexto social. 3. As etapas do planejamento de ensino incluem conhecer a realidade dos alunos, estabelecer objetivos e conteúdos, executar e avaliar o plano.
Este documento discute a avaliação escolar e se as provas são um instrumento diagnóstico ou classificatório. A autora investigará como os professores usam as provas para avaliar os alunos e se as notas realmente mostram o nível de aprendizagem. O objetivo é analisar formas de avaliação que foquem no desenvolvimento do aluno em vez de apenas aprovação ou reprovação.
O documento discute a avaliação mediadora versus a avaliação tradicional classificatória. A autora argumenta que a avaliação deve considerar o aluno em sua integralidade, incluindo sua realidade social, ao invés de apenas notas. Uma escola de qualidade deve promover o desenvolvimento máximo de cada estudante, não a memorização e obediência. A avaliação mediadora investiga o processo de aprendizagem, não apenas o produto final.
PROJETO DE PESQUISA NAS TURMAS DE EJA NO COLÉGIO IRAILDES PADILHA DE CARVALHOElaine Mattos
Este documento discute as causas da evasão escolar na Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Colégio Iraildes Padilha de Carvalho em Tobias Barreto-SE. Ele analisa a falta de qualificação de professores, materiais didáticos inadequados e condições de vida dos alunos. A pesquisa usará questionários e observações para identificar as dificuldades dos alunos e avaliar os perfis dos professores e materiais didáticos, a fim de compreender as causas da evasão e fazer recom
1) A dissertação investiga como a interação entre professor e aluno no ensino a distância pode contribuir para o desenvolvimento da autonomia do aprendiz.
2) A análise de trocas de e-mail entre professores e alunos mostra que a interação tem um caráter dialógico e cooperativo, com o professor atuando como um guia.
3) Isso parece levar o aluno a assumir maior responsabilidade por sua própria aprendizagem.
Projeto de pesquisa. mestrado. corrigido prof ednaHideane Santana
O documento discute a formação de professores no curso de Pedagogia do Centro Universitário UNIRG, analisando como as novas tecnologias são incorporadas no processo de ensino e aprendizagem. O objetivo é analisar a mediação pedagógica relacionada às novas tecnologias e promover reflexão sobre os saberes docentes. A justificativa é que as tecnologias precisam ser integradas ao processo educacional de forma significativa para promover mudanças qualitativas nas práticas docentes.
Qualquer tarefa que se pretende realizar no contexto educativo, para que seja feita conforme e de maneira lógica, é necessário que haja uma preparação inicial que mostrará claramente as intenções ou objectivos que se pretende alcançar na tal tarefa e os seus passos subsequentes.
1. O documento discute os tipos e etapas do planejamento educacional, incluindo planejamento escolar, de currículo e de ensino. 2. O planejamento escolar racionaliza e organiza as ações docentes, levando em conta o contexto social. 3. As etapas do planejamento de ensino incluem conhecer a realidade dos alunos, estabelecer objetivos e conteúdos, executar e avaliar o plano.
Este documento discute a avaliação escolar e se as provas são um instrumento diagnóstico ou classificatório. A autora investigará como os professores usam as provas para avaliar os alunos e se as notas realmente mostram o nível de aprendizagem. O objetivo é analisar formas de avaliação que foquem no desenvolvimento do aluno em vez de apenas aprovação ou reprovação.
Pedagogia hospitalar: um espaço de atuação do pedagogoprofamiriamnavarro
A pedagogia hospitalar tem como objetivo garantir a continuidade educacional de crianças e adolescentes hospitalizados por meio de atividades lúdicas e de apoio escolar realizadas por pedagogos. Embora enfrente desafios como falta de espaço e recursos, a pedagogia hospitalar traz benefícios ao processo de cura e bem-estar dos pacientes.
Este documento discute as relações entre política, planejamento e legislação educacional no Brasil. Aborda os seguintes pontos:
1) Faz uma distinção entre políticas públicas, políticas sociais e políticas educacionais e como estas se relacionam.
2) Apresenta brevemente a história do desenvolvimento do sistema educacional brasileiro desde o período jesuítico até a primeira república, destacando os principais marcos.
3) Discutem os níveis de planejamento educacional no Brasil e como estes deve
O documento discute a gestão democrática na escola, definindo-a como um processo no qual todas as pessoas da comunidade escolar participam da discussão, planejamento e avaliação das ações da escola. A gestão democrática amplia a participação e estabelece relações menos autoritárias, permitindo aprendizado mútuo entre a escola e a comunidade. No entanto, existem desafios como a resistência ao compartilhamento do poder e visões patrimonialistas.
O documento descreve a vida e obra de Paulo Freire, educador brasileiro reconhecido mundialmente. Detalha sua infância, formação e influências filosóficas, seu trabalho com alfabetização de adultos no Nordeste brasileiro, prisão e exílio após o golpe militar de 1964. Resume os principais pontos de sua pedagogia progressista libertadora, como o diálogo entre estudantes e professores, a problematização da realidade dos alunos e a busca por sua transformação.
O documento discute a importância da educação especial nas escolas, destacando a dificuldade de inserção de alunos com necessidades especiais e o objetivo de ampliar a visão da escola para promover a inclusão. A fundamentação teórica aborda a ampliação da inclusão e a necessidade de professores qualificados, em consonância com a lei de diretrizes e bases da educação nacional.
O documento discute a organização do tempo e espaço escolar. Ele explica que o calendário escolar, quantidade de horas por disciplina e atividades extracurriculares devem ser planejados levando em conta a realidade local. Além disso, o espaço escolar deve ser projetado para apoiar o desenvolvimento cognitivo, social e emocional dos estudantes.
O documento discute estratégias de gestão da sala de aula para prevenir indisciplina, incluindo estabelecer regras e autoridade no início do ano, planejar lições dinâmicas, manter o interesse dos alunos e vigilância constante do comportamento.
Este documento apresenta um resumo do filme "Ao Mestre com Carinho II" e faz um paralelo com o texto "Desaulando a Prática Pedagógica". O filme conta a história de um professor que ensina alunos problemáticos e consegue transformar seu comportamento através de diálogos e respeito. O texto defende uma educação que promova a autonomia dos alunos e uma relação de parceria entre professores e alunos.
O documento descreve a evolução do sistema educativo em Moçambique desde as zonas libertadas até a atualidade, passando pelo período pós-independência. Nas zonas libertadas, a educação era vista como essencial para a luta de libertação e formação do homem novo. Em 1983, foi introduzido o Sistema Nacional de Educação com o objetivo central de formar o homem novo. Atualmente, o sistema educativo continua focado na formação integral do cidadão de forma laica e com participação do estado e outras entidades.
O documento discute o papel do pedagogo em espaços não escolares como hospitais, ONGs e empresas. Ele pode desenvolver atividades educativas nesses locais por meio de projetos e mediar o relacionamento entre os sujeitos e a escola, família e trabalho.
Este documento discute a importância da elaboração de objetivos educacionais na perspectiva da didática crítica. Apresenta os tipos de objetivos, como objetivos gerais e específicos, e critérios para sua formulação, como considerar os sujeitos do processo educativo e usar verbos adequados à taxonomia de Bloom. Defende que objetivos bem elaborados orientam a aprendizagem e o trabalho docente de forma sistemática e intencional.
Este memorial acadêmico descreve a vida e formação do mestrando Hugo Fernandes Lemos, incluindo sua educação inicial, vida pessoal e profissional, e estudos acadêmicos.
1. O documento discute o papel da afetividade na construção da dinâmica escolar e na relação entre professor e aluno.
2. Ele busca analisar como a afetividade pode ser um fator importante no processo de ensino-aprendizagem e na relação pedagógica.
3. O objetivo geral é analisar o papel da afetividade como fator importante no relacionamento entre professor e aluno e na dinâmica escolar.
O Professor, seus Saberes e sua IdentidadeClaudia Melo
1) O documento discute a formação de professores e a construção de saberes docentes.
2) Defende que os professores constroem saberes a partir de sua prática e experiência, não apenas transmitindo conhecimentos.
3) Argumenta que a formação inicial e continuada de professores deve valorizar mais a prática e a autoformação a partir da reflexão sobre a experiência.
O documento discute o que é didática, os assuntos que ela aborda e sua contribuição para a formação de professores. A didática é uma disciplina da pedagogia que estuda o processo de ensino-aprendizagem na escola, considerando suas dimensões humana, técnica e político-social de forma articulada. Ela ajuda os professores a resolver problemas da prática pedagógica com base em pesquisas e conhecimentos produzidos.
O texto é uma resenha crítica do filme O Pianista, resumindo sua trama sobre um pianista judeu que sobrevive ao Holocausto e elogiando a forma crua e direta como Polanski retrata a crueldade contra os judeus, deixando dúvidas sobre julgar escolhas individuais em meios de tanto caos. A resenha também comenta a representação da arte como último baluarte da dignidade humana e vê o filme como um alerta sobre os horrores da guerra.
O documento apresenta um projeto para promover a participação da família na escola com o objetivo de melhorar o desempenho e reduzir a evasão escolar. O projeto inclui reuniões com pais, palestras sobre educação, divulgação de informações da escola e visitas domiciliares. A avaliação será feita por questionários e relatórios publicados no blog da escola.
O documento discute os níveis de consciência humana, o papel do professor em desenvolver a consciência transitiva dos alunos, e a abordagem da psicopedagogia institucional em analisar as instituições educacionais e suas relações para reduzir o fracasso escolar.
Este documento discute as vantagens de implantar uma rede estruturada em ambientes corporativos. Ele apresenta três hipóteses sobre como redes estruturadas podem minimizar custos, melhorar a disponibilidade de serviços e aumentar a produtividade dos usuários. O documento também analisa como a estruturação de redes pode reduzir problemas e tempos de resolução, melhorando a confiabilidade e eficiência dos recursos de rede.
Este documento descreve a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no 9.394 de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação brasileira. A lei define os princípios e objetivos da educação, as responsabilidades da família, Estado e sociedade, e traz detalhes sobre a organização e o currículo dos diferentes níveis educacionais.
Este documento fornece informações sobre como se preparar e proteger durante sismos, incluindo medidas de autoproteção antes, durante e depois de um terremoto. Recomenda manter objetos pesados em prateleiras baixas, saber onde ficar dentro de casa ou fora dela, como desligar serviços e ficar longe de vidros e objetos que possam cair.
1. O documento fornece instruções sobre primeiros socorros, incluindo a importância da vacina contra tétano, sinais vitais, hemorragias, amputações e picadas de animais.
2. É destacada a necessidade de manter a carteira de vacinação atualizada, especialmente a vacina contra tétano, que pode levar à rigidez muscular caso a bactéria entre em contato com a corrente sanguínea.
3. São descritos procedimentos como estancar hemorragias, armazenar membros amputados
Pedagogia hospitalar: um espaço de atuação do pedagogoprofamiriamnavarro
A pedagogia hospitalar tem como objetivo garantir a continuidade educacional de crianças e adolescentes hospitalizados por meio de atividades lúdicas e de apoio escolar realizadas por pedagogos. Embora enfrente desafios como falta de espaço e recursos, a pedagogia hospitalar traz benefícios ao processo de cura e bem-estar dos pacientes.
Este documento discute as relações entre política, planejamento e legislação educacional no Brasil. Aborda os seguintes pontos:
1) Faz uma distinção entre políticas públicas, políticas sociais e políticas educacionais e como estas se relacionam.
2) Apresenta brevemente a história do desenvolvimento do sistema educacional brasileiro desde o período jesuítico até a primeira república, destacando os principais marcos.
3) Discutem os níveis de planejamento educacional no Brasil e como estes deve
O documento discute a gestão democrática na escola, definindo-a como um processo no qual todas as pessoas da comunidade escolar participam da discussão, planejamento e avaliação das ações da escola. A gestão democrática amplia a participação e estabelece relações menos autoritárias, permitindo aprendizado mútuo entre a escola e a comunidade. No entanto, existem desafios como a resistência ao compartilhamento do poder e visões patrimonialistas.
O documento descreve a vida e obra de Paulo Freire, educador brasileiro reconhecido mundialmente. Detalha sua infância, formação e influências filosóficas, seu trabalho com alfabetização de adultos no Nordeste brasileiro, prisão e exílio após o golpe militar de 1964. Resume os principais pontos de sua pedagogia progressista libertadora, como o diálogo entre estudantes e professores, a problematização da realidade dos alunos e a busca por sua transformação.
O documento discute a importância da educação especial nas escolas, destacando a dificuldade de inserção de alunos com necessidades especiais e o objetivo de ampliar a visão da escola para promover a inclusão. A fundamentação teórica aborda a ampliação da inclusão e a necessidade de professores qualificados, em consonância com a lei de diretrizes e bases da educação nacional.
O documento discute a organização do tempo e espaço escolar. Ele explica que o calendário escolar, quantidade de horas por disciplina e atividades extracurriculares devem ser planejados levando em conta a realidade local. Além disso, o espaço escolar deve ser projetado para apoiar o desenvolvimento cognitivo, social e emocional dos estudantes.
O documento discute estratégias de gestão da sala de aula para prevenir indisciplina, incluindo estabelecer regras e autoridade no início do ano, planejar lições dinâmicas, manter o interesse dos alunos e vigilância constante do comportamento.
Este documento apresenta um resumo do filme "Ao Mestre com Carinho II" e faz um paralelo com o texto "Desaulando a Prática Pedagógica". O filme conta a história de um professor que ensina alunos problemáticos e consegue transformar seu comportamento através de diálogos e respeito. O texto defende uma educação que promova a autonomia dos alunos e uma relação de parceria entre professores e alunos.
O documento descreve a evolução do sistema educativo em Moçambique desde as zonas libertadas até a atualidade, passando pelo período pós-independência. Nas zonas libertadas, a educação era vista como essencial para a luta de libertação e formação do homem novo. Em 1983, foi introduzido o Sistema Nacional de Educação com o objetivo central de formar o homem novo. Atualmente, o sistema educativo continua focado na formação integral do cidadão de forma laica e com participação do estado e outras entidades.
O documento discute o papel do pedagogo em espaços não escolares como hospitais, ONGs e empresas. Ele pode desenvolver atividades educativas nesses locais por meio de projetos e mediar o relacionamento entre os sujeitos e a escola, família e trabalho.
Este documento discute a importância da elaboração de objetivos educacionais na perspectiva da didática crítica. Apresenta os tipos de objetivos, como objetivos gerais e específicos, e critérios para sua formulação, como considerar os sujeitos do processo educativo e usar verbos adequados à taxonomia de Bloom. Defende que objetivos bem elaborados orientam a aprendizagem e o trabalho docente de forma sistemática e intencional.
Este memorial acadêmico descreve a vida e formação do mestrando Hugo Fernandes Lemos, incluindo sua educação inicial, vida pessoal e profissional, e estudos acadêmicos.
1. O documento discute o papel da afetividade na construção da dinâmica escolar e na relação entre professor e aluno.
2. Ele busca analisar como a afetividade pode ser um fator importante no processo de ensino-aprendizagem e na relação pedagógica.
3. O objetivo geral é analisar o papel da afetividade como fator importante no relacionamento entre professor e aluno e na dinâmica escolar.
O Professor, seus Saberes e sua IdentidadeClaudia Melo
1) O documento discute a formação de professores e a construção de saberes docentes.
2) Defende que os professores constroem saberes a partir de sua prática e experiência, não apenas transmitindo conhecimentos.
3) Argumenta que a formação inicial e continuada de professores deve valorizar mais a prática e a autoformação a partir da reflexão sobre a experiência.
O documento discute o que é didática, os assuntos que ela aborda e sua contribuição para a formação de professores. A didática é uma disciplina da pedagogia que estuda o processo de ensino-aprendizagem na escola, considerando suas dimensões humana, técnica e político-social de forma articulada. Ela ajuda os professores a resolver problemas da prática pedagógica com base em pesquisas e conhecimentos produzidos.
O texto é uma resenha crítica do filme O Pianista, resumindo sua trama sobre um pianista judeu que sobrevive ao Holocausto e elogiando a forma crua e direta como Polanski retrata a crueldade contra os judeus, deixando dúvidas sobre julgar escolhas individuais em meios de tanto caos. A resenha também comenta a representação da arte como último baluarte da dignidade humana e vê o filme como um alerta sobre os horrores da guerra.
O documento apresenta um projeto para promover a participação da família na escola com o objetivo de melhorar o desempenho e reduzir a evasão escolar. O projeto inclui reuniões com pais, palestras sobre educação, divulgação de informações da escola e visitas domiciliares. A avaliação será feita por questionários e relatórios publicados no blog da escola.
O documento discute os níveis de consciência humana, o papel do professor em desenvolver a consciência transitiva dos alunos, e a abordagem da psicopedagogia institucional em analisar as instituições educacionais e suas relações para reduzir o fracasso escolar.
Este documento discute as vantagens de implantar uma rede estruturada em ambientes corporativos. Ele apresenta três hipóteses sobre como redes estruturadas podem minimizar custos, melhorar a disponibilidade de serviços e aumentar a produtividade dos usuários. O documento também analisa como a estruturação de redes pode reduzir problemas e tempos de resolução, melhorando a confiabilidade e eficiência dos recursos de rede.
Este documento descreve a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no 9.394 de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação brasileira. A lei define os princípios e objetivos da educação, as responsabilidades da família, Estado e sociedade, e traz detalhes sobre a organização e o currículo dos diferentes níveis educacionais.
Este documento fornece informações sobre como se preparar e proteger durante sismos, incluindo medidas de autoproteção antes, durante e depois de um terremoto. Recomenda manter objetos pesados em prateleiras baixas, saber onde ficar dentro de casa ou fora dela, como desligar serviços e ficar longe de vidros e objetos que possam cair.
1. O documento fornece instruções sobre primeiros socorros, incluindo a importância da vacina contra tétano, sinais vitais, hemorragias, amputações e picadas de animais.
2. É destacada a necessidade de manter a carteira de vacinação atualizada, especialmente a vacina contra tétano, que pode levar à rigidez muscular caso a bactéria entre em contato com a corrente sanguínea.
3. São descritos procedimentos como estancar hemorragias, armazenar membros amputados
Este manual fornece orientações sobre primeiros socorros em 3 frases:
1) Apresenta considerações gerais sobre primeiros socorros e divide o atendimento em etapas como avaliação do local, proteção e exame do acidentado.
2) Fornece informações sobre funções vitais, ressuscitação cardiorrespiratória, choque, hemorragias, transporte e outros procedimentos de emergência.
3) Aborda emergências clínicas, traumáticas, intoxicações e outras ocorrências, inclu
O documento apresenta uma apostila sobre o nervo trigêmeo e procedimentos cirúrgicos odontológicos. Discute a anatomia do nervo trigêmeo, seus três ramos e o gânglio trigeminal. Também aborda exames pré-operatórios como hemograma completo, exames de coagulação e exames de urina e sangue. Fornece detalhes técnicos sobre a realização e interpretação dos resultados desses exames.
Fatores que influenciam a qualidade da imagemChristiane Fust
O documento discute fatores que influenciam a qualidade da imagem radiográfica, incluindo contraste, nitidez, densidade e distorção. Os principais fatores de controle para melhorar a qualidade da imagem são usar a maior kV e o menor mAs possível, menor tempo de exposição, maior DFoFi e menor DOF. Isso ajuda a reduzir a exposição do paciente e melhorar o contraste, nitidez e minimizar a distorção.
1) O documento descreve termos técnicos relacionados a radiografias e posicionamento de pacientes para exames de raio-x.
2) Inclui definições de termos como incidência, planos corpóreos, posições do corpo e superfícies anatômicas.
3) Fornece detalhes sobre como posicionar corretamente o paciente e a fonte de raios-x para diferentes tipos de exames radiográficos.
Terminologia radiológica termos gerais usados no posicionamento radiológicoCristiane Dias
1) O documento define termos técnicos relacionados à radiologia, incluindo partes do corpo, posicionamentos, equipamentos de raio-x e termos anatômicos.
2) Detalha os componentes básicos de um exame de raio-x e os processos envolvidos na obtenção e revelação da imagem.
3) Brevemente descreve a descoberta histórica dos raios-x por Wilhelm Röntgen em 1895 e seus primeiros usos médicos.
Apostila completa montada com base no livro de Haddad, Eduardo Andrade e Malaamed. Contem objetivamente orientações sobre doenças sistêmicas e condições patológicas, ao qual requerem cuidado especial no atendimento, alem de informações sobre farmacologia e interpretação de exames.
O documento descreve os doze pares de nervos cranianos, detalhando suas origens, funções e classificações. Os nervos cranianos I a III e os nervos V a XII são descritos individualmente, com foco em suas principais ramificações e funções motoras ou sensoriais.
O documento apresenta termos anatômicos e suas definições, incluindo: (1) anatomia e dissecação; (2) variação anatômica, anomalia e monstruosidade; (3) divisões do corpo; (4) posição anatômica; (5) planos de secção; (6) termos para partes anterior e posterior; (7) termos para superfícies das mãos e pés; (8) termos de relação como medial, lateral, proximal e distal; (9) termos relacionados a movimentos como flexão, extensão e rota
O documento descreve o sistema arterial da cabeça e pescoço, incluindo a artéria carótida comum, que se bifurca em artérias carótida interna e externa. A artéria carótida externa emite vários ramos que irrigam estruturas da cabeça, como a língua e face, e termina nos ramos temporais superficial e artéria maxilar.
O documento fornece informações sobre primeiros socorros, definindo-o como o atendimento inicial prestado a vítimas de acidentes ou mal súbitos. Detalha quem deve prestar os primeiros socorros, os procedimentos básicos a serem realizados e como tratar diferentes tipos de emergências médicas como queimaduras, afogamentos, traumas e paradas cardiorrespiratórias.
1. O documento apresenta os principais pontos da Política Nacional de Atenção às Urgências no Brasil, incluindo sua história e regulamentações principais como a Portaria GM/MS n.o 2.048 de 2002 e a Portaria GM/MS n.o 1.863 de 2003.
2. A política tem como objetivos garantir atendimento universal, igualitário e integral às urgências, além de desenvolver sistemas de atenção regionalizados.
3. Também busca estratégias de prevenção, capacitação de recursos humanos e coleta de dados
O documento descreve as etapas e instrumentos utilizados em cirurgias odontológicas, incluindo técnicas para diérese, exérese, síntese e hemostasia, além de tipos de incisões, suturas, complicações e exodontias.
O documento fornece instruções sobre primeiros socorros para asfixia, picadas de insetos, envenenamento por produtos tóxicos, ferimentos ou cortes, mordidas de animais, queimaduras e hemorragia nasal. As instruções incluem libertar o corpo estranho acima do umbigo para asfixia, aplicar gelo para picadas de insetos, transportar a vítima ao hospital para envenenamento, lavar e desinfetar ferimentos, transportar a vítima ao hospital para mordidas e queimaduras graves, e aplicar gelo
O documento fornece informações sobre primeiros socorros, definindo vítimas, socorristas e curiosos. Ele descreve a importância de prestar os primeiros socorros de forma rápida e segura até a chegada de atendimento médico especializado, avaliando a respiração, circulação e possíveis fraturas ou hemorragias da vítima. Também lista alguns acidentes comuns e materiais que podem ser usados no kit de primeiros socorros.
Este documento descreve os principais conceitos da anatomia humana. Resume que o corpo humano é constituído por cabeça, pescoço, tronco e membros, e descreve as principais regiões e planos anatômicos, incluindo a posição anatômica padrão e os planos sagital, coronal e transversal. Também define os termos decúbito dorsal, ventral e lateral, referentes à posição do corpo quando deitado.
ANATOMIA BASICA HUMANA SIST. ESQUELETICO - Prof Germana , Turna A e BDaniella Mendes
Este documento fornece uma introdução ao estudo da anatomia humana, incluindo bibliografia básica e complementar sobre o assunto, informações sobre variações anatômicas e anomalias, a posição anatômica padrão e termos para definir posição e direção no corpo, os principais movimentos corporais, o esqueleto humano dividido em axial e apendicular, e detalhes sobre ossos específicos.
Aula 01 introdução a anatomia - posição, planos, cortes e divisões do corpo...
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O documento discute como tornar o ensino de química mais atraente e significativo para os alunos. Ele argumenta que a aprendizagem significativa é mais efetiva do que a memorização mecânica, e que a química deve ser ensinada de forma experimental e relacionada à realidade dos alunos. Também discute a importância da avaliação formativa para melhorar o ensino e aprendizagem.
O documento discute desafios para o ensino interdisciplinar de ciências, como a Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP aborda esse ensino de forma inovadora, e reflexões sobre a formação de professores de ciências.
ENSINO DE FÍSICA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA: NECESSIDADE OU MAIS ...Valmir Heckler
Este documento discute o ensino de Física em um curso de formação de professores de Matemática. Analisa como os alunos percebem a metodologia e o uso de tecnologias empregadas pelo professor de Física e se enxergam a aplicabilidade desta disciplina para o exercício da docência.
Interação no espaço escolar contribuições para a construção do conhecimento e...Valria13
Este documento discute a importância das interações em sala de aula para a construção do conhecimento escolar na perspectiva dos estudantes. Aponta que as interações entre professor-aluno e aluno-aluno são essenciais para os processos de ensino e aprendizagem, permitindo aos alunos (re)significar conceitos. Argumenta que espaços que permitem questionar e argumentar favorecem a aprendizagem, com a maioria dos estudantes afirmando que as interações na sala de aula facilitaram sua compreensão.
Restinga Sêca - Maria Nelcinda Forrati PereiraCursoTICs
Este documento resume um artigo científico sobre a percepção de professores da Educação de Jovens e Adultos sobre o uso de tecnologias da informação e comunicação aplicadas à educação. O artigo apresenta os resultados de uma pesquisa de campo com professores, demonstrando dados sobre o uso de tecnologias no cotidiano escolar e possibilidades para o trabalho docente. O documento também discute os desafios da Educação de Jovens e Adultos e a importância da flexibilidade metodológica, interdisciplinaridade e formação continuada de profess
Este documento discute como a psicologia pode contribuir para a educação. Aborda como os fatores psicológicos influenciam o processo educativo, tanto para professores quanto para alunos, e como o currículo pode ser melhorado levando em conta os estágios de desenvolvimento. Também analisa questões como violência na escola e a importância da orientação vocacional.
Artigo solange vilarim de araujo o papel e desafios do tutorSolvilarim
1. O documento discute o papel e desafios dos tutores no processo de ensino-aprendizagem na educação a distância.
2. Os tutores desempenham um papel importante na mediação entre professores e alunos, oferecendo orientação, esclarecimento de dúvidas e monitoramento do aprendizado.
3. No entanto, é necessário que os tutores recebam preparo adequado para auxiliar de forma efetiva na aprendizagem dos alunos à distância.
Metodologias Ativas como proposta estratégica para a o desenvolvimento de apr...LindsaiSantosAmaralB
Os três documentos fornecem informações sobre as qualificações acadêmicas e experiência profissional de três professores. Eles discutem o uso de metodologias ativas para promover aprendizagens significativas, enfatizando a importância de considerar os conhecimentos prévios dos alunos e o desenvolvimento de habilidades.
Este documento discute a importância de ensinar matemática com foco na formação de conceitos. Argumenta-se que o desenvolvimento cognitivo e a aprendizagem estão interligados e que o ensino deve levar os alunos a explorar ideias matemáticas e estabelecer relações entre conceitos. Também defende que o ensino deve contextualizar a matemática na vida dos alunos e mostrar a evolução histórica dos conceitos.
Este documento discute a importância da formação de conceitos matemáticos na perspectiva do desenvolvimento cognitivo dos alunos. Ele argumenta que o ensino de matemática deve contextualizar conceitos, mostrar sua evolução histórica e conectá-los a outras áreas. No entanto, as reformas curriculares enfrentam dificuldades na implementação devido à compreensão parcial dos professores e falta de apoio para a mudança metodológica.
Santana do Livramento - Marizane Medianeira de MoaresCursoTICs
Este artigo analisa o uso de objetos de aprendizagem (OAs) para ensinar conceitos matemáticos para alunos do pré-escola. Ele discute os benefícios dos OAs para o desenvolvimento cognitivo infantil e identifica algumas ferramentas que podem ser usadas, como jogos educativos. O artigo também aponta desafios no uso de tecnologia na educação infantil.
METODOLOGIAS ATIVAS, TECNOLOGIAS DA WEB 2.0 E FORMAÇÃO DO PROFESSOR UNIVERSIT...rosemaralopes
O documento descreve um minicurso sobre metodologias ativas, tecnologias da Web 2.0 e formação de professores universitários. O minicurso aborda conceitos de metodologias ativas, exemplos como Flipped Classroom, Peer Instruction e Problem Based Learning, e sua relação com a formação docente.
0631 Psicologia do desenvolvimento e o processo de aprendizagem - Atualizado ...JooLucas780137
O documento apresenta o plano de ensino de um curso de pós-graduação em Psicopedagogia/Educação Inclusiva da Universidade Metropolitana de Santos. O curso abordará fundamentos psicológicos sobre desenvolvimento e aprendizagem, com ênfase nas teorias de Piaget e Vygotsky. Será composto por 20 aulas, bibliografias básica e complementar, e avaliação contínua por meio de atividades e discussões ao longo do curso.
40868 texto do artigo-171561-1-10-20160419patyferrari2
1. O documento discute a relação entre professor e aluno no processo de ensino-aprendizagem e como ela é recíproca e influencia a aprendizagem escolar.
2. É destacada a importância do professor em estruturar a aprendizagem dos alunos, orientá-los e ajudá-los a estudar, além de considerar a diversidade de informações acessíveis aos alunos hoje em dia.
3. Também são discutidas as diferentes tendências pedagógicas no Brasil e como elas enxergam o processo de ensino-
O documento discute o papel da educação escolar e a questão do conhecimento no mundo contemporâneo. Apresenta três paradigmas de conhecimento: o paradigma do Ser, que enfatiza a ontologia e o desvelamento das essências; o paradigma da Reflexão, focado na razão e no pensamento crítico; e o paradigma da Linguagem, que vê o conhecimento como construído social e linguisticamente. O texto analisa como cada paradigma influencia a concepção de educação.
O documento discute a necessidade de novos olhares na educação, inclusão e tecnologias para ensinar alunos com dificuldades de aprendizagem. Ele propõe o uso de ferramentas pedagógicas e tecnologias no planejamento de aulas para engajar esses alunos. Também aborda como os gêneros digitais podem ser utilizados nas diversas disciplinas para criar um ambiente de aprendizagem mais inclusivo.
ARTIGO ERRAMENTAS PEDAGÓGICAS PARA ENSINARCassia Duque
O documento discute a importância de novos olhares na educação, inclusão e tecnologias para ensinar alunos que não conseguem aprender. Apresenta ferramentas pedagógicas como planejamento de aula, uso de tecnologias e gêneros digitais que podem auxiliar no processo de ensino-aprendizagem destes alunos. Também discute competências gerais para o planejamento educacional e formas de alinhar as aulas à realidade digital dos estudantes.
1. O documento discute a eficácia e adequação da utilização de objetos de aprendizagem com alunos especiais.
2. É analisado o contexto do aluno especial na escola e em salas de atendimento educacional especializado.
3. O documento defende que objetos de aprendizagem ligados à tecnologia podem motivar mais os alunos especiais e propiciar um maior desenvolvimento e aprendizagem.
1 o desafio de uma interação de qualidade na ea dFabio Pacheco
O documento discute a importância do trabalho do tutor na educação a distância, analisando as características e especificidades deste novo papel docente, como o uso dos tempos e espaços de trabalho e os desafios da prática tutorial.
Semelhante a Os elementos-do-processo-de-ensino-aprendizagem-da-sala-de-aula-à-educação-mediada-pelas-tecnologias-digitais-da-informação-e-da-comunicação-tdi cs-elayn (20)
A filosofia é o estudo dos problemas fundamentais sobre a existência, o conhecimento e a verdade. O texto discute definições de filosofia de Aristóteles, Hegel e Morente, e explica que a filosofia surgiu na Grécia antiga como um esforço para compreender o mundo por meio da razão em oposição aos mitos.
A educação física no Brasil tem suas origens nas práticas esportivas dos indígenas e negros. No Império, a ginástica foi incluída nos currículos escolares em 1851. Na República, começou a profissionalização da educação física, embora nos anos 70 tenha sido usada mais para propaganda do governo do que para fins educativos. Nos anos 90, o esporte passou a ser visto como meio de promoção à saúde acessível a todos.
O documento descreve que o atletismo surgiu na Grécia Antiga como uma forma de unir os povos em torno de competições esportivas para homenagear os deuses, tendo se originado nas primeiras Olimpíadas realizadas em 776 a.C com provas de corrida e arremessos. Ele também destaca que a maratona se baseia na façanha de um soldado grego que correu mais de 35 km após uma batalha para anunciar a vitória de seu povo.
O atletismo é um conjunto de esportes olímpicos que incluem corrida, lançamento e salto. Surgiu na Grécia antiga, quando as primeiras competições esportivas eram corridas realizadas nos Jogos Olímpicos de 776 a.C. Sua prática envolve movimentos naturais do ser humano como correr, saltar e lançar.
As capacidades físicas são atributos que podem ser desenvolvidos através do treinamento e incluem força, velocidade, agilidade, equilíbrio, coordenação motora, flexibilidade e resistência. Cada capacidade é definida como a habilidade de realizar determinados movimentos ou esforços físicos.
A Educação Física tem suas origens nas atividades físicas necessárias à sobrevivência humana. Civilizações antigas como a China, Índia, Egito e Grécia valorizavam os exercícios físicos por motivos de saúde, treinamento militar e culto ao corpo. No Brasil, os indígenas e negros contribuíram através de atividades como natação e capoeira, e a Educação Física foi se formalizando ao longo dos séculos em escolas e leis, cheg
O documento discute a importância da higiene pessoal e coletiva para a saúde. Ele explica que a higiene envolve técnicas de limpeza para prevenir doenças e manter a saúde. Em seguida, detalha hábitos de higiene pessoal como tomar banho regularmente, lavar as mãos, cuidar da limpeza do corpo e cabelo. Também discute a higiene coletiva e a importância do saneamento para a saúde pública.
O documento fornece dicas sobre a postura correta para sentar, deitar, levantar e carregar mochilas de forma a proteger a coluna vertebral da criança, bem como informações sobre escoliose, que é um desvio da coluna.
Este documento apresenta uma atividade sobre educação ambiental para alunos do 1o ano do ensino médio. Os alunos irão assumir o papel de ambientalistas, pesquisar sobre degradação ambiental e escrever um artigo para publicar em um blog. Eles deverão seguir os passos do processo, que inclui pesquisar sobre poluição ambiental, fazer um resumo crítico, construir o blog e enviá-lo, avaliando o trabalho com notas de 5 a 10.
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
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Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
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Os elementos-do-processo-de-ensino-aprendizagem-da-sala-de-aula-à-educação-mediada-pelas-tecnologias-digitais-da-informação-e-da-comunicação-tdi cs-elayn
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Reg.: 120.2.095–2011 – PROEXC/UFVJM – ISSN: 2238-6424 – www.ufvjm.edu.br/vozes
Ministério da Educação
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM
Minas Gerais – Brasil
Revista Vozes dos Vales: Publicações Acadêmicas
Reg.: 120.2.095–2011 – UFVJM
ISSN: 2238-6424
Nº. 02 – Ano I – 10/2012
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Os elementos do processo de ensino-aprendizagem: Da sala de
aula à educação mediada pelas tecnologias digitais da
informação e da comunicação (TDICs)
Profª. Drª. Elayne de Moura Braga
Professora Adjunta da Faculdade Interdisciplinar em Humanidades da
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – FIH – UFVJM
Diamantina - Minas Gerais - Brasil
E-mail: elayne.braga@ufvjm.edu.br
Resumo: O processo de ensino-aprendizagem no sistema educacional tradicional
pode ser modelizado através do triângulo pedagógico “ professor-aluno-
conteúdo ”. Neste, o professor assume o papel de mediador, aquele que
apresenta o conteúdo que será aprendido pelo aluno. O uso das Tecnologias
Digitais da Informação e da Comunicação (TDICs) na educação caracteriza o
acréscimo de mais um elemento neste contexto, transformando o triângulo em um
tetraedro que apresenta novas relações entre os elementos envolvidos no
processo de ensino-aprendizagem. Ao considerar estes suportes como
mediadores, faz-se necessário um estudo sobre suas influências, os recursos que
apresentam, suas vantagens e dificuldades para que proporcionem uma
aprendizagem significativa.
Palavras-chave: Educação. Mediação. Tecnologias.
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Introdução
O sistema educacional clássico, em sala de aula, pode ser modelizado pela
relação entre três elementos: o professor, o aluno e o conteúdo a ser aprendido.
Cada par de relação destes três elementos implica em ações didático-
pedagógicas diferenciadas e influenciadas pelo contexto histórico e social ao qual
os elementos estão inseridos.
Primeiramente, as relações entre estes elementos são aqui abordadas
através da teoria do triângulo pedagógico de Houssaye (2000), fazendo um
estudo detalhado de cada um destes elementos.
Em seguida o papel mediador das Tecnologias Digitais da Informação e da
Comunicação (TDICs) é abordado através do detalhamento do tetraedro de
Lombard (2003) e as novas relações entre os elementos do processo
educacional. Qual a relação do professor com estes suportes? Como o conteúdo
deve ser apresentado através destes recursos? O uso das TDICs na educação
exige algumas habilidades por parte do usuário. Quais são elas? Como os
elementos do processo de ensino-aprendizagem se relacionam em um Ambiente
Virtual de Trabalho (AVT)? Estas questões, comuns a diversos profissionais que
buscam desenvolver as TDICs para uso na educação de forma positiva e
eficiente, são abordadas aqui.
Na terceira parte, são apresentados alguns pontos considerados de
dificuldades e outros como vantagens das TDICs, com ênfase na inserção destes
suportes na educação.
1. O Triângulo Didático-Pedagógico
Um dos processos mais complexos e fascinantes do pensamento humano
é o do ensino-aprendizagem. Identificar o modo de funcionamento cognitivo
durante a aquisição de um novo conteúdo seria muito útil na elaboração das
estratégias pedagógicas. No entanto, o funcionamento cognitivo está longe de ser
simples e a grande quantidade de variáveis que ele traz nos incita à elaboração e
à prática de diferentes métodos de ensino.
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Buscando modelizar o processo de ensino-aprendizagem, Houssaye
(2000) desenvolve um triângulo que é referência a diversos domínios como as
ciências da educação, a psicologia e a pedagogia. Este triângulo é composto de
três elementos de base e situa-se em um círculo, o qual significa o contexto
geográfico e histórico:
Figura 1: Representação do triângulo pedagógico de Houssaye.
Este autor explica o triângulo pedagógico fazendo referência às três
possíveis relações entre seus elementos:
Figura 2: Relações entre os elementos do triângulo pedagógico de Houssaye
Segundo a perspectiva de Houssaye (2000), a relação entre dois
elementos do triângulo pedagógico coloca o terceiro em exclusão. Neste sentido,
a relação “ensinar” faz referência à elaboração didática, enquanto que a relação
“formar” refere-se às elaborações pedagógicas e a relação “aprender” refere-se
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às estratégias de aprendizagem. Assim, trocar de processo (ensinar, aprender ou
formar), implica em uma troca de pedagogia.
Houssaye (2000) argumenta ainda que na aresta “ensinar”, aresta
somativa, são trabalhadas as teorias, as orientações e a pedagogia do programa.
Na aresta “formar”, aresta formativa, são trabalhados o ambiente e a transmissão
de valores e na aresta “aprender”, aresta cognitiva, são trabalhados a
metacognição, os conflitos sócio-cognitivos, a situação problema, a Zona de
Desenvolvimento Proximal (ZDP) e a explicitação. Estudar o processo ensino-
aprendizagem é sem dúvida estudar todas estas relações entre os elementos do
triângulo pedagógico, de maneira a considerar as particularidades de cada
elemento e de cada relação.
Com esta definição, Houssaye (1998) faz referência ao processo de
mediação, onde a relação “ensinar” é realizada pelo professor, que busca integrar
o aluno, que foi excluído no processo “formar”. A mediação passa pelo elemento
“saber” e pela relação “aprender”. O educador é um organizador e deve garantir a
situação de aprendizagem, o que quer dizer que ele é o mestre das técnicas de
aprendizagem.
O triângulo a seguir faz referência ao triângulo didático que Régnier (2000)
elabora para demonstrar que no processo de ensino, é necessário um constante
equilíbrio entre as concepções pedagógicas e didáticas.
Figura 3: Triângulo didático em constante equilíbrio com o
triângulo pedagógico para o ensino (RÉGNIER, 2000)
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A seguir, os três elementos do triângulo pedagógico de Houssaye são
abordados de forma mais detalhada para nos ajudar na análise do processo de
ensino-aprendizagem.
1.1. O Saber
O saber no triângulo pedagógico seria o conteúdo, o que vai ser aprendido
pelo aluno, pelo aprendiz.
Quando a aprendizagem de uma língua ou dos conhecimentos transmitidos
de geração para geração são abordadas, pode-se analisá-los segundo o triângulo
pedagógico. Isto porque os saberes, para existirem, necessitam dos dois outros
elementos do triângulo: o aprendiz e o educador. Claro, os “saberes científicos”
também devem ser considerados. Eles seriam os abordados em instituições
escolares e de formação.
O saber/conteúdo deve variar segundo o aluno/aprendiz, seu
desenvolvimento e habilidades. Daí a importância do papel do mediador, de saber
como apresentar o conteúdo para que ele faça sentido para o aprendiz.
1.2. O aluno ou aprendiz
O elemento “aluno” no triângulo pedagógico refere-se ao aprendiz ou
aquele que aprende.
No estudo do processo de aprendizagem, o aluno assume um lugar muito
importante, pois é para ele que as estratégias pedagógicas são destinadas. É a
partir de suas capacidades já adquiridas e de seu desenvolvimento, que as
atividades lhe serão propostas. O grande desafio do educador é exatamente a
capacidade de trabalhar em um nível acima das capacidades do aluno, ou seja,
na Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) de Vygotski (1989). A ZDP segundo
Vygotski refere-se aos dois níveis de desenvolvimento mental: 1) Nível de
Desenvolvimento Real e 2) Nível de Desenvolvimento Proximal, o qual é definido
como:
... a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se
costuma determinar através da solução independente de
problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado
através da solução de problemas sob a orientação de um adulto
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ou em colaboração com companheiros mais capazes
(VYGOTSKI, 1989, p.97).
Isso significa que o desequilíbrio entre as antigas e as novas
representações é importante para o processo de aprendizagem. Este
desequilíbrio provoca conflitos no aprendiz, que vai buscar resolvê-los para
encontrar o equilíbrio, ou seja, a acomodação de um novo esquema.
Na perspectiva da psicologia cognitiva, a resolução de conflitos cognitivos e
afetivos, é importante para o desenvolvimento da criança e os conflitos podem ser
a causa das dificuldades de aprendizagem (BRAGA, 2005). Bak (2002) ressalta
que a origem das dificuldades de aprendizagem nas crianças pode estar
relacionada com diversos aspectos como: aspectos cognitivos (raciocínios e
sistemas de compensação); aspectos biofisiológicos (neurológicos, físicos);
aspectos afetivos (experiências, traumas) ou aspectos sociais (familiares,
escolares, de relacionamento) e ainda, estes aspectos podem se acumular uns
com os outros. Todos estes aspectos influenciam na aprendizagem e mediá-los
faz parte do papel do mediador.
A Autonomia do sujeito aprendiz
A questão da autonomia do aprendiz é vista por alguns teóricos como um
objetivo da educação. Segundo Paulo Freire (1996), o educador tem como
objetivo ensinar o conteúdo, mas também ensinar como aprender. Sem querer
aprofundar em suas idéias do educar como uma concepção que se aproxima à
ética do ensino, adota-se aqui a idéia de Freire da necessidade de se respeitar os
conhecimentos que o aprendiz possui, enquanto sujeito social e histórico.
A autonomia é aqui considerada como uma aquisição que acontece através
da experiência individual e que aquele que orienta, o mediador, tem uma
importante função neste processo. Régnier (2000) argumenta:
...o desenvolvimento da autonomia do ser humano (...), conduz a
imaginar que ele pode ser, sob algumas condições, capaz de ser
seu próprio educador. Esta capacidade de se auto-educar integra
então a de se auto-avaliar e de se auto-corrigir (p. 109).
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A capacidade de se auto-avaliar faz parte da aquisição de uma autonomia.
A auto-avaliação é assim um processo cognitivo que o indivíduo utiliza para
melhor se conhecer para em seguida controlar sua ação e melhorar sua
eficacidade em uma tarefa. Isso nos leva à idéia de metacognição, ou seja, uma
tomada de consciência da experiência cognitiva e dos conhecimentos adquiridos
(FLAVELL, 1979).
A autonomia do aprendiz é, portanto um fim e também uma base para a
aprendizagem, sobretudo quanto do Ensino à Distância (EAD).
1.3. O Professor
O elemento “professor” no triângulo pedagógico é o educador, o formador,
o mediador.
Para Bruner (1983), o interlocutor é o mediador, o que tem a capacidade de
criar estruturas de ordem superior, que efetivamente substituem e dão mais poder
às estruturas conceituais já adquiridas, conduzindo a aprendizagens superiores.
Estas aprendizagens superiores permitem um grau de liberdade superior à
interpretação das coisas do ambiente e o controle da ação.
Para Vygotski (1987), os mediadores podem ser adultos, crianças ou
mesmo o ambiente. Ele é considerado como tal se ele é capaz de oferecer
qualquer estímulo que o aprendiz possa elaborar a partir da experiência,
construindo novos conhecimentos e novos conceitos. Segundo este autor,
enquanto sujeito de conhecimento, o homem não tem acesso direto aos objetos,
mas sim um acesso mediado, através de recortes do real, operados pelos
sistemas simbólicos que ele possui.
Na teoria dos campos conceituais de Vergnaud (1990), o mediador é quem
tem o trabalho de escolher as situações, clarear os objetivos, contribuir para a
organização, fazer surgir os conceitos/teoremas e facilitar as inferências em uma
determinada situação. Em outros termos, é quem ajuda o aprendiz a desenvolver
seu repertório de esquemas e de representações, o que pode ocorrer por meio de
uma atividade, pelo controle do comportamento, por inferências ou por
conceitualização.
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Ao abordar o conceito de mediação, é necessário abordar a questão de
escolha da situação. O ato de mediar considera a situação, as invariantes
operatórias, os esquemas e as inferências, os objetivos, a antecipação e as
regras de ação (VERGNAUD, 1990).
É a partir desta idéia que pode-se afirmar que um suporte didático virtual
pode ser considerado como um mediador (BRAGA, 2009). Para isso, ele deve ser
capaz de oferecer alguns estímulos para que o aprendiz possa elaborar a partir
da experiência, construindo novos conhecimentos e novos conceitos.
2. O papel de mediador das TDICs no processo de ensino-aprendizagem
A educação é um sistema que evolui na interação entre dois indivíduos e
de um indivíduo com o mundo e a cultura na qual está inserido. É a partir da
interação e da troca que a aprendizagem torna-se possível. Segundo a
perspectiva interacionista em ciências sociais, o indivíduo e seu ambiente físico e
social são indissociáveis, se formam e se transformam na interação. A integração
das TDICs no ensino é testemunha deste fenômeno.
No uso das TDICs, é necessário que o usuário, em particular o aluno,
tenha a capacidade de compreender o ponto de vista do outro, fenômeno
essencial na atividade da aprendizagem. Neste sentido, através das interações
com o computador, o usuário tem o papel de compreender o modo de
funcionamento do computador, assim como o conteúdo que ele veicula (Grossen
e Pochon segundo PERRIAULT, 2002). No entanto, não pode-se esquecer todos
os aspectos cognitivos, sociais e educacionais que estes papéis do usuário
implicam.
É necessário abordar algumas questões sobre o lugar deste novo modo de
ensino na estrutura educacional. Quais os papéis e conseqüências das
Tecnologias Digitais da Informação e da Comunicação (TDICs) e dos Ambientes
Virtuais de Trabalho (AVT) na educação e na formação?
O triângulo pedagógico de Houssaye (2000), como já mencionado, explica
as relações de três pólos: educador, aluno e saber, em uma situação pedagógica
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na qual o aprendiz está frente o educador em um mesmo local ou mesmo
momento.
A partir desta concepção, Lombard (2003) desenvolve a idéia de um
tetraedro, colocando as TDICs como o quarto pólo, chamado de “dispositivo ciber-
prof”.
Figura 4: Representação do Tetraedro de Lombard
Lombard explora os três outros triângulos formados a partir da inserção do
pólo Dispositivo-Ciberprof:
1) Triângulo Ciberpuro (saber – aluno – dispositivo Ciberprof; triângulo C,
D e F): o papel do educador em sala de aula é minimizado. Este
triângulo manifesta-se com o uso de CD-Rom, sites ou cenários. Ele
exige uma atenção para a qualidade pedagógica dos suportes pelos
construtores e usuários, por exemplo, a forma de uso dos dispositivos
virtuais que devem ser trabalhados pelos educadores;
2) Triângulo Social (aluno – dispositivo Cyberprof – educador; triângulo
A, E e F): aqui o pólo “saber” é ocultado. Este triângulo coloca em
evidência a importância das interações interpessoais na dimensão
relacional e mesmo emocional. Por exemplo, a diferença entre
pesquisadores e usuários e a motivação dos alunos frente o suporte;
3) Triângulo Científico (saber – dispositivo Ciberprof – educador;
triângulo B, D e E): o educador produz uma cópia das aulas, uma
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página WEB, é onde ele expressa seu savoire-faire. O conteúdo nas
TDICs para a educação passa pelo educador para chegar ao aluno.
O tetraedro de Lombard aborda sempre a relação 2D, em uma visão de um
triângulo didático modificado, segundo os pólos considerados.
Assim que estes pólos estão à distância, as relações mudam, dando um
espaço a um dispositivo pelo qual toda troca e toda interação transita (FAERBER,
2003).
Diante uma grande variedade de qualidade e de objetivos das TDICs, como
considerar um suporte virtual como sendo educativo?
Adota-se aqui a concepção segundo a qual um suporte educativo é todo
software ou recurso digital/virtual usado com uma finalidade de formação, mesmo
que ele não tenha sido construído com este objetivo. Um software educativo é
então um suporte de ajuda à aquisição de conhecimentos ou de competências.
Assim, no domínio da educação, os termos “programas educativos” ou “softwares
didáticos” abordam a adaptação dos suportes virtuais ao ensino-aprendizagem.
A inserção das Tecnologias Digitais da Informação e da Comunicação
(TDICs) na educação exige certa adaptação do suporte, dos que trabalham com a
educação e do próprio sistema educativo. Consideremos por exemplo os
Ambientes Virtuais de Trabalho (AVT).
Um Ambiente Virtual de Trabalho (AVT) é um dispositivo
informático que permite ao usuário de um estabelecimento
(estudante, educador, técnico e administrativo) de acessar, por
meio da rede, ao conjunto de recursos e serviços virtuais em
função de seu perfil e com relação a sua atividade. (MAYEUR,
2003).
Os Ambientes Virtuais de Trabalho na educação devem favorecer o uso
das TDICs na sala de aula, oferecer novos serviços ao mundo do ensino e
assegurar uma melhor rentabilidade das estruturas. Assim, tal dispositivo vai além
dos suportes virtuais ou das TDICEs (CD-Rom, por exemplo). Ele engloba estes
aspectos das multimídias e as coloca à disposição dos usuários em um ambiente
único, particular a uma instituição, com a ajuda de uma rede.
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Um Ambiente Virtual de Trabalho na educação ou Ambiente Virtual de
Aprendizagem é um intermediário entre os pólos do tetraedro de Lombard (2003),
uma passagem obrigatória para os atores em um ambiente informatizado. Faerber
(2003) propõe assim uma nova concepção do tetraedro pedagógico, colocando o
“grupo” como o quarto pólo e o ambiente virtual no centro das relações. Este novo
pólo se forma quando os atores se expressam por um “nós” no lugar do “eu”. O
grupo assume um importante papel no ensino-aprendizagem pelas TDICEs: a
rigidez da mediação através das trocas e discussões é amenizada, os conflitos
socio-cognitivos são assim trabalhados, o indivíduo não está “sozinho” frente aos
experts (representados pela máquina), forma-se uma certa divisão de trabalho,
onde a capacidade geral é maior que a soma destas partes.
A inserção do pólo “grupo” guarda sempre como base do tetraedro o
triângulo pedagógico:
Figura 5: Tetraedro segundo um AVT (FAERBER, 2003, p. 5).
Como pode-se observar, a inserção do novo pólo dá origem a três novas
interações:
1) Aprendiz-Grupo (Participar): Aborda, sobretudo, as atividades e o
desenvolvimento de atitudes que as atividades de aquisição de um
conteúdo proporcionam;
2) Educador-Grupo (Facilitar): Consiste no lugar que o educador assume
face o grupo, intervindo para remediar segundo os objetivos fixados;
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3) Saber-Grupo (Compartilhar): Consiste em uma aprendizagem mútua
no centro do grupo, que integra e dissemina os saberes adquiridos.
Estas interações passam sempre pelo Ambiente Virtual de Trabalho, que
está no centro do tetraedro. Como conseqüência, a relação entre os pólos do
triângulo pedagógico mudam também (CISSE, 2008):
1) Educador-Aprendiz: o educador tem o papel de elaborador do
conteúdo, mas também de tutor, que lembra o papel do educador
clássico, com a característica de interação, quer dizer, uma relação
em duplo-sentido;
2) Educador-Saber: concentra-se no educador criador, no esforço de
adaptar o conteúdo a todos os alunos em certo nível. O tutor tem o
papel de tornar o saber acessível se as ajudas pedagógicas do
suporte não são suficientes;
3) Aprendiz-Saber: esta relação passa pela ação do educador tutor e
pelo grupo que ele faz parte. Tem também uma grande relação com a
autonomia do aprendiz.
Esta característica, a autonomia, é exigida do aprendiz na formação
através de um Ambiente Virtual de Trabalho logo no início do processo. Caso
contrário, algum estilo de aprendizagem, uma má gestão do tempo ou uma má
percepção do ambiente podem atrapalhar a aprendizagem ou mesmo levar ao
abandono da formação (LINARD, 2000).
O modo de apresentação do conteúdo de um suporte virtual educativo tem
também sua importância: forma passiva, interativa ou participativa. A forma de
apresentação do suporte e de seu conteúdo pode variar entre suporte de
exercícios e de práticas, tutorial, sistemas especialistas ou tutoriais inteligentes,
jogos e simulações. Cada forma de apresentação ou funções disponíveis ao
usuário influencia no processo de aprendizagem através destes recursos.
Diante todos esses recursos, uma avaliação dos aspectos pedagógicos e
de aprendizagem destes suportes faz-se necessária no momento da escolha de
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qual suporte virtual utilizar na educação. Tal avaliação deve abranger ainda os
aspectos ergonômicos da interface e também a atividade do suporte.
A princípio, o bom uso das TDICs na educação implica em dois processos
de aprendizagem: a aprendizagem da forma de funcionamento do recurso (como
o suporte funciona) e a aprendizagem do que é mediado pelo recurso (conteúdo).
Além destes, é importante a avaliação da interação entre as propriedades de uso
do recurso (sua ergonomia) e as propriedades da aprendizagem.
A ergonomia do suporte refere-se à utilidade e usabilidade das interfaces
homem-máquina. A utilidade de uma interface virtual depende das
funcionalidades que o sistema oferece e sua evolução é centrada no usuário, o
que ele considera pertinente nas informações e de acordo com seus objetivos. A
usabilidade consiste na facilidade, eficacidade e intuitividade no uso do suporte e
a satisfação do usuário.
Cybis e Heemann (1996) apresentam alguns modelos cognitivos usados no
trabalho com as TDICs ou na Internet que merecem destaque na hora da
elaboração ou avaliação dos suportes educativos: a forma de escrita e leitura; as
características cognitivas de estocagem (memória humana); a possibilidade de
recuperação da informação; a metacognição (os suportes virtuais podem oferecer
estratégias metacognitivas para favorecer a realização da tarefa e a navegação) e
formas de favorecer a tomada de decisão (execução da tarefa e a navegação).
A leitura na tela de um computador é também um aspecto importante para
a construção e uso das TDICs na educação. Este tipo de leitura é realizado,
sobretudo, de maneira selecionada, através de „janelas‟ ou em diagonal. O
espaço da leitura e o rolamento vertical não facilitam a compreensão e a
velocidade da leitura na tela é 25% mais lenta que sobre o papel.
A navegação em um espaço multidimencional (multijanelas), não favorece
a compreensão e pode deixar o usuário às vezes „perdido‟ durante a navegação.
Por isso, alguns aspectos ergonômicos têm um papel importante, como
convenções do tipo: a leitura deve ocorrer da direita para a esquerda e de cima
para baixo (no ocidente), as informações mais importantes devem ficar no canto
superior à esquerda (MULLET e SANO, 1995) e os ícones, figuras, fontes e cores
devem ser agrupados segundo a hierarquia das informações (MARCUS, 1992).
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O uso do computador no ensino evoluiu do termo “Ambiente Assistido pelo
Computador” para o termo “Ambiente Inteligente Assistido pelo Computador”
(TCHOUNIKINE, 2002), depois para “Ambiente Interativo de Aprendizagem com o
Computador” (BRUILLARD, 1997) para enfim ser concebido o termo “Ambiente
Virtual para a Aprendizagem” (AVA).
Com este termo, o foco passa do suporte virtual para a aprendizagem
humana. Os AVAs modificam o sistema de relações sociais, onde o dispositivo é
o meio de ação e não apenas o intermediário entre o sujeito e o objeto de
aprendizagem (LINARD, 2002).
Os AVAs são um domínio pluridisciplinar: pedagógico, didático, da
psicologia cognitiva, das ciências da educação e da informática. Enquanto
ambientes informáticos para o acompanhamento da aprendizagem, os AVAs têm
uma intenção didática. A articulação desta interação e as características do
suporte é uma das primeiras preocupações na concepção destes ambientes.
Neste sentido, Poteaux (2000) define seis dimensões que são alteradas
com o uso dos Ambientes Virtuais para a Aprendizagem:
1) Dimensão espacial: a noção de espaço modifica pois o trabalho não
está necessariamente relacionado a um local (a escola, por exemplo);
2) Dimensão pedagógica: há uma redefinição da relação educador-aluno,
uma vez que o aluno torna-se mais autônomo, buscando informações
em outras fontes, por exemplo, na Internet;
3) Dimensão de tempo: a noção de tempo de trabalho é modificada, o
aluno pode organizar seu tempo de aprendizagem de forma
individualizada;
4) Dimensão do saber: a noção de conteúdo e de fontes de obtenção de
informações é aumentada quando considerados os recursos
distribuídos;
5) Dimensão do espírito: o aluno torna-se mais autônomo e a
aprendizagem ocorre de forma auto-dirigida;
6) Dimensão institucional: a concepção de instituição tradicional de escola,
lugar onde acontece a aprendizagem, desaparece com o uso dos AVA.
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Nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem o aprendiz deve ser autônomo,
se auto-regular, se motivar e perceber suas forças e fraquezas com relação ao
domínio de conhecimento e os suportes. Estas novas dimensões são construídas
e constroem a cultura virtual. Levy (1999) define esta cultura com o conceito de
Cibercultura: “conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de
atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente
com o crescimento do ciberespaço1
” (LEVY, 1999, p.17).
3. Alguns aspectos positivos e negativos do uso das TDICs na educação
Apesar de todos os esforços de inúmeros profissionais de diferentes
disciplinas engajados na inserção das TDICs na educação, as vantagens das
TDICs não são ainda suficientemente capazes de um ensino global (LAMBERT,
2002). Abaixo são citados alguns pontos considerados negativos ou de
dificuldades na inserção das TDICs na educação:
A motivação dos alunos pelo uso de um suporte virtual pode ser ameaçada
pelas próprias dificuldades do suporte, como por exemplo:
- o uso pode provocar uma sobrecarga cognitiva devido à grande
quantidade de escolhas possíveis e/ou quantidade de informações (textos,
imagens, anúncios);
- o suporte pode provocar uma desorientação. Isso pode gerar uma
dificuldade de compreensão da forma de usá-lo, assim como da estrutura
organizacional das informações ou mesmo uma dificuldade de uso dos
hipertextos;
- o uso de um suporte virtual sugere que o usuário tenha a princípio um
conhecimento do domínio abordado.
Em alguns ambientes virtuais, na questão do uso, os suportes podem
aceitar inúmeras respostas dos alunos (mesmo as erradas) e alguns suportes
1
O ciberespaço é um ambiente comunicacional estabelecido pela a interconexão mundial de computadores.
De acordo com Pierre Levy, o termo especifica o “universo oceânico de informações” (LEVY, p.17,1999).
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possuem um discurso limitado, quer dizer, eles não adaptam suas explicações
para uma melhor compreensão pelo aluno.
No contexto educacional, pode-se citar ainda o sentimento de ameaça
expressado por alguns educadores. Isso pode estar relacionado às suas crenças
sobre aprendizagem e o valor das diferentes atividades pedagógicas (HAYMORE
et al., 1998) mas também pode referir-se à falta de preparação dos educadores,
quando eles não dominam o uso das TDICs.
Estas dificuldades são ressentidas pelo educador, pelo aluno e pelo próprio
sistema educativo e os profissionais e pesquisadores em engenharia, informática,
psicologia, didática e ciências da educação buscam superar.
Por outro lado, vários autores como Lucas et al. (2003) evidenciam que as
TDICs podem ser bons suportes para a diversificação do ensino e que o educador
pode fazer a ponte entre o computador e o aluno. Esta interação educador-aluno-
máquina pode motivar a realização de uma tarefa e regular as dificuldades
eventuais dos processos ou das interações. Ela pode também desenvolver a
motivação do aluno, sua autonomia e, conseqüentemente, sua aprendizagem. No
caso da aprendizagem à distância, as TDICs podem ser até mesmo o único modo
de relação entre o educador e os alunos, assim como entre os próprios alunos.
Tardif e Mukamurera (1999) argumentam que as preocupações técnicas
sobre as TDICs devem ser superadas pelas relacionadas à estrutura social e
comunicativa da escola. Neste sentido, ele apresenta algumas vantagens destes
suportes:
1) As TDICs podem favorecer para o aluno uma representação mais fácil e
significativa dos estímulos pois pode utilizar de diversos meios de apresentação
do conteúdo (não apenas pela exposição do educador);
2) “ a maioria dos alunos manifestam um interesse espontâneo maior por
uma atividade de aprendizagem quando ela utiliza uma nova tecnologia, com
relação aos recursos costumeiros em sala de aula ” (LUCAS et al., 2003, tradução
livre);
3) elas estimulam o desenvolvimento das habilidades intelectuais como a
capacidade de raciocínio, de resolver problemas, de aprender a aprender e criar;
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4) os alunos são mais motivados e engajados na atividade pois as TDICs
podem apresentar aspectos lúdicos.
Outra vantagem das TDICE, se não a maior, é seu caráter interativo, visto
que é na interação, na ação, que a aprendizagem se concretiza (VERGNAUD,
1990). A interatividade funcional permite ao usuário reagir sobre o que o software
propõe. Isso significa que as possibilidades que a interface oferece e a
interatividade intencional permite ao usuário reagir mentalmente e usar o suporte
segundo seu objetivo. É a interatividade intencional que permite ao aprendiz
transformar uma atividade sensorial e intelectual em aprendizagem.
Esta interatividade nos remete aos aspectos ergonômicos dos suportes
virtuais, como por exemplo, um vocabulário adaptado ao público, um feedback
para o aluno sobre seus conhecimentos, uma possibilidade de diferentes formas
de acesso/percurso, ajudas que permitam representações sobre quem o utiliza
(metacognição, etc.). Todos estes aspectos nos mostram mais uma vez a
importância da pluridisciplinaridade na construção e uso das Tecnologias Digitais
da Informação e da Comunicação na Educação.
Considerações Finais
Este trabalho partiu da análise de cada um dos elementos educador-aluno-
conteúdo e suas interações no processo de ensino-aprendizagem. Verificou-se
que a inserção das Tecnologias Digitais da Informação e da Comunicação
(TDICs) na educação implica em um novo paradigma do processo educacional e
que o papel de cada pólo do triângulo didático-pedagógico modifica-se para dar
lugar ao quarto pólo, as TDICs.
Assumir que um suporte didático virtual é um mediador significa considerá-
lo como disseminador do conteúdo e facilitador da aprendizagem. Para isso,
aspectos como a ergonomia da interface, a atividade do suporte, o público alvo, o
conteúdo veiculado e sua forma de apresentação são decisivos para a boa
aprendizagem através destes recursos.
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Foram abordados alguns pontos considerados negativos e algumas
vantagens do uso das TDICs na educação e buscou-se explicitar algumas
características importantes na construção destes suportes para que possam ser
efetivamente mediadores de um determinado conteúdo, para um determinado
público e contexto.
Em um mundo em que as Tecnologias Digitais da Informação e da
Comunicação estão cada vez mais comuns e inseridas no dia-a-dia das pessoas,
abordá-las no contexto educacional vai além das questões de motivação ou
interesses dos profissionais. É na verdade buscar o máximo aproveitamento
destes recursos em um mundo que nos remete a refletir constantemente sobre o
conceito de construção do conhecimento, seja ele individual ou coletivo.
Abstract: The teaching and learning process in the traditional educational system
can be modeled by the educational triangle "teacher-student-content". In this
model teachers assume the role of mediator, one that presents content to be
learned by the student. Digital Information and Communications Technology in
education field includes one more element in this context that changes this triangle
into a tetrahedron that implements new relations between the elements involved in
the teaching and learning process. When we assume these tecnologies as
mediators, it is necessary a study of their influences, their resources and their
advantages and difficulties in providing meaningful learning.
Key-words: Education. Mediation. Technologies.
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