O documento discute a implementação de políticas de inovação orientadas a missões no Brasil, propondo 10 princípios para um framework de políticas orientadas a missão. Essas políticas visam resolver problemas sociais por meio da ciência, mobilizando diversos setores. O documento também analisa as forças e fraquezas do sistema de inovação brasileiro.
Apresentação no Comitê ICT-ANPEI sobre indicadores de inovação e mapeamento de sistemas nacionais de inovação. Apresenta exemplos de indicadores de CT&I, mapeamento de SNI, estado atual de plataformas de informação e conhecimento no País, casos de referência e reflexões para futuro.
Gestao da Inovacao - Processo e Projeto de InovacaoKenneth Corrêa
Segunda aula da disciplina de Gestão da Inovação oferecida como parte do curso de Gestão da Informação, do Conhecimento e Novas Tecnologias, cobrindo os processos de inovação e a elaboração de um projeto
Apresentação no Comitê ICT-ANPEI sobre indicadores de inovação e mapeamento de sistemas nacionais de inovação. Apresenta exemplos de indicadores de CT&I, mapeamento de SNI, estado atual de plataformas de informação e conhecimento no País, casos de referência e reflexões para futuro.
Gestao da Inovacao - Processo e Projeto de InovacaoKenneth Corrêa
Segunda aula da disciplina de Gestão da Inovação oferecida como parte do curso de Gestão da Informação, do Conhecimento e Novas Tecnologias, cobrindo os processos de inovação e a elaboração de um projeto
Trabalho apresentado como pré-requisito para obtenção de nota parcial na disciplina de Distribuição e Logística..
Professor: Prof. MSc Edward Ribeiro Gerth.
Universidade Presbiteriana Mackenzie
20/03/2014
Objetivos
Seguindo novas tendências mundiais, indicadores de desempenho demonstra a necessidade de se criar uma estratégia para criar e gerir a realização desse sistema. São constantes as necessidades de criar formas de atender a necessidades de investidores, sócios e colaboradores. Criar metas para que se possa remunerar e premiar as conquistas de resultados, além de balizar a tomada de decisões e os seus efeitos de forma individual e global. O objetivo é demonstrar como utilizar essa ferramenta na obtenção de estimativa de resultados medi-los e utiliza-los para a subsidiar a organização de forma participativa e por meio de iniciativas de desenvolvimento.
Marcio Antônio Rocha.
Graduado como Administrador e Gestor Financeiro, especializado em Gestão Empresarial em Finanças e Controladoria, atua a mais de 20 anos na área administrativa e financeira, já atuou como consultor para reorganização e reestruturação em empresas de pequeno e médio porte. A 10 anos atua como coordenador de finanças em uma empresa do Ramo de Incorporação e Construção Civil.
Salvador Serrato.
Consultor Sênior em Finanças e Custos. Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Capital, MBA em Gestão Empresarial pela FGV - Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, Pós Graduado em Administração de Empresas com ênfase em Finanças, pela FECAP - Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado.
PDTI - Plano Diretor de Tecnologia da Informação (modelo)Fernando Palma
Exemplo de um Plano Diretor de Tecnologia da Informação disponibilizado no Portal GSTI - www.portalgsti.com.br
O Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação - PDTI é um instrumento de diagnóstico, planejamento e gestão dos recursos e processos de tecnologia da informação e comunicação, que visa atender às necessidades tecnológicas e de informação de TI de uma organização, devendo, sempre que for possível, estar alinhado ao planejamento estratégico de TI que por sua vez precisa estar alinhado com o plano estratégico corporativo.
Trabalho apresentado como pré-requisito para obtenção de nota parcial na disciplina de Distribuição e Logística..
Professor: Prof. MSc Edward Ribeiro Gerth.
Universidade Presbiteriana Mackenzie
20/03/2014
Objetivos
Seguindo novas tendências mundiais, indicadores de desempenho demonstra a necessidade de se criar uma estratégia para criar e gerir a realização desse sistema. São constantes as necessidades de criar formas de atender a necessidades de investidores, sócios e colaboradores. Criar metas para que se possa remunerar e premiar as conquistas de resultados, além de balizar a tomada de decisões e os seus efeitos de forma individual e global. O objetivo é demonstrar como utilizar essa ferramenta na obtenção de estimativa de resultados medi-los e utiliza-los para a subsidiar a organização de forma participativa e por meio de iniciativas de desenvolvimento.
Marcio Antônio Rocha.
Graduado como Administrador e Gestor Financeiro, especializado em Gestão Empresarial em Finanças e Controladoria, atua a mais de 20 anos na área administrativa e financeira, já atuou como consultor para reorganização e reestruturação em empresas de pequeno e médio porte. A 10 anos atua como coordenador de finanças em uma empresa do Ramo de Incorporação e Construção Civil.
Salvador Serrato.
Consultor Sênior em Finanças e Custos. Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Capital, MBA em Gestão Empresarial pela FGV - Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, Pós Graduado em Administração de Empresas com ênfase em Finanças, pela FECAP - Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado.
PDTI - Plano Diretor de Tecnologia da Informação (modelo)Fernando Palma
Exemplo de um Plano Diretor de Tecnologia da Informação disponibilizado no Portal GSTI - www.portalgsti.com.br
O Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação - PDTI é um instrumento de diagnóstico, planejamento e gestão dos recursos e processos de tecnologia da informação e comunicação, que visa atender às necessidades tecnológicas e de informação de TI de uma organização, devendo, sempre que for possível, estar alinhado ao planejamento estratégico de TI que por sua vez precisa estar alinhado com o plano estratégico corporativo.
Monitoramento de Mídias Sociais - Cásper Líbero - 07/2015 - parte 03Tarcízio Silva
Disponibilização do material apresentado na terceira parte do curso Monitoramento de Mídias Sociais: Inteligência de Mercado, em 28/07/15, na Casper Líbero.
[Pesquisa] O profissional de inteligência de mídias sociais no mercado brasil...Júnior Siri
A pesquisa busca reunir informações sobre os profissionais de inteligência de mídias sociais no Brasil. Faz parte de uma série de surveys: Profissional de métricas, monitoramento social analytics no Brasil (2014); Profissional de Monitoramento, Mensuração e Social Analytics no Brasil (2013); Perfil do Profissional de Monitoramento de Mídias Sociais no Brasil (2012); e Usos e Percepções do Monitoramento de Mídias Sociais (2011).
Bate-papo | Processo seletivo do PPGCHS da UFABCTaís Oliveira
Em 29 de junho ofereci um bate-papo sobre o processo seletivo do PPGCHS da UFABC para alguns interessados que me pediram dicas, disponibilizo o material que foi guia para a conversa.
[Relatório de Métricas de Vídeo] Resultados do canal Jovem HanJúnior Siri
O relatório foi feito com fins educativos e como material complementar do curso online de "Métricas de Vídeo em Mídias Sociais" que está na Udemy e que é ministrado por Júnior Siri. O curso é gratuito! Inscreva-se: http://bit.ly/curso02dojuniorsiri
Obs.: no relatório disponibilizado consta que o curso está no IBPAD e de fato estava quando foi publicado a primeira vez. No entanto, o curso agora está disponível na plataforma da Udemy. Infelizmente não foi possível editar o arquivo que está aqui no slideshare.
Apresentação utilizada na defesa da minha dissertação de mestrado sobre financiamento público ao sistema setorial de inovação farmacêutico brasileiro em maio de 2015.
Presentation directed to the evaluation board of my Masters degree, regarding funding for the Brazilian pharmaceutical innovation system from May 2015.
Apresentação sobre parceiros, fomento e gerenciamento de projetos de inovação feita pelo diretor Cientifico Daniel Callejon.
Mais infomraçãos: www.lychnoflora.com.br
Políticas públicas de fomento a ciência, tecnologia e inovação direcionadas p...Diogo Librelon
Pretende-se com esta pesquisa reunir o conjunto de informações de base científica que destacam a importância do desdobramento temporal sobre os fatos que o governo brasileiro utilizou-se para criar e fortalecer as ações para o setor de Tecnologias da Informação, o qual proporcionou a aparição de empresas inovadoras do setor, classificadas neste trabalho como Startups
A ENCTI 2016-2019 é o documento de orientação estratégica de médio prazo para a implementação de políticas públicas na área de CT&I, bem como servir de subsídio à formulação de outras políticas de interesse. Elaborada a partir de uma consulta pública e amplamente debatida com os atores do setor, essa Estratégia dá continuidade e aperfeiçoa sua antecessora, reforçando pontos de sucesso ainda por avançar, corrigindo rumos e estabelecendo novas ações oportunas para o contexto vigente e para tendências futuras. O documento busca não apenas traçar a estratégia de CT&I, mas demonstrar o estado da arte da política de CT&I promovida no país, justificar as escolhas aqui feitas e sintetizar a diversidade de entendimentos em um vetor coeso para o usufruto de todos os interessados.
Este artigo apresenta resultado de pesquisa sobre política pública voltada ao fomento do empreendedorismo. Por meio de pesquisa qualitativa envolvendo análise documental e entrevistas, foram levantadas premissas, metas e estratégias do projeto MobiLab -Laboratório de Inovação em Mobilidade da Prefeitura de São Paulo, que évinculado à Secretaria Municipal de Transportes e à Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia. É uma política de fomento à integração do poder público com entidades da sociedade civil (startups, fornecedores, desenvolvedores, investidores) e universidades para a criação de soluções inovadoras voltadas para a mobilidade urbana. O MobiLab tem prestígio e visibilidade no mercado, devido às ações empreendidas e aos produtos gerados em parceria com entidades civis. Porém, a sua não institucionalização e a pouca preocupação com sua sustentabilidade por parte dos gestores deixaram o projeto à mercê da instabilidade política, acarretando a suspensão de estratégias importantes que ampliavam seu impacto. Mesmo assim, as boas práticas realizadas e as evidências deseus resultados positivos devem ser destacadas, especialmente quanto à alteração da cultura do setor público em direção à cultura empreendedora, à produção tecnológica inovadora e de baixo custo voltada aos problemas urbanos, e à promoção do crescimento profissional dos envolvidos, gestores e participantes. O modelo inicial foi ampliado e está sendo desenvolvido em outras localidades brasileiras
Sistema Nacional de Inovação. Preocupações nacionais e regionais. O Papel dos atores de inovação. Instrumentos para inovação no Brasil. Seminário em 20/09/2006 - UFSE
Semelhante a O sistema de inovação brasileiro: uma proposta orientada à missão (20)
Gestão de Redes Sociais em tempos de intolerânciaTaís Oliveira
Apresentação realizada para a aula Gestão de Redes Sociais em tempos de intolerância do curso de Gestão Cultural e Direitos Humanos do Centro de Formação e Pesquisa do SESC/SP.
Redes Sociais na Internet e a Economia Étnica: um estudo sobre o Afroempreend...Taís Oliveira
A dissertação aqui apresentada tem como objeto de estudo o Afroempreendedorismo no Brasil, e seu objetivo geral é compreender as aproximações e distanciamentos entre o Afroempreendedorismo e a Teoria da Economia Étnica (LIGHT, 2005, 2013; GOLD, 1989). Para tanto, optamos como campo de análise as redes sociais na internet (RECUERO, 2009), a partir de páginas do site de mídia social Facebook que: tratam do tema Afroempreendedorismo, que são de negócios de afroempreendedores ou de grupos e associações relacionadas. Como complemento metodológico, aplicamos um formulário direcionado aos afroempreendedores e uma entrevista semiestruturada com os responsáveis pelas páginas que se destacaram na análise da rede. Observamos como resultados elementos que aproximam as variáveis, todavia com ressalvas em relação à formação e contexto da população negra no Brasil.
Militância e Ativismo Negros nas Redes Sociais Taís Oliveira
Apresentação utilizada na disciplina Representatividade do Negro nas Mídias do curso de Educação, Cultura e Relações Étnico-Raciais no Centro de Estudos Latinos Americanos em Cultura e Comunicação da USP.
O sistema de inovação brasileiro: uma proposta orientada à missão
1. The Brazilian Innovation System:
A Mission-Oriented Proposal
Mariana Mazzucato
Caetano Penna
Relatoria por: Taís Oliveira (UFABC) e Tarcízio Silva (UMESP)
2. INTRODUÇÃO
The Brazilian Innovation System: A
Mission-Oriented Policy Approach
Publicado em 2016 pelo Centro de Gestão
e Estudos Estratégicos
Mariana Mazzucato – Professora de
Economia da Inovação na University of
Sussex, membro na Science Policy
Research Unity e autora de O Estado
Empreendedor,
Caetano Penna – Professor na UFRJ,
membro do GESEL, membro da Science
Policy Research Unity
3. 10 PRINCÍPIOS DE FRAMEWORK PARA POLÍTICAS ORIENTADAS A MISSÃO
1. Política de Inovação deve respeitar as
características da inovação:
a) Incerteza
b) Cumulativa
c) Coletiva
2. Sistêmica. Empregar e avançar entre
instrumentos de promoção a ciência e
instrumentos horizontais.
3. Quatro subsistemas:
a) Políticas e financiamento público
b) Pesquisa e Educação
c) Produção e Inovação
d) Financiamento e finanças privadas
4. Novos relacionamentos.
Desenvolver confiança e laços entre
tecnologias, indústrias e mercados.
5. Desenvolver conhecimento de
ponta para metas específicas - "big
science para big problems"
4. 10 PRINCÍPIOS DE FRAMEWORK PARA POLÍTICAS ORIENTADAS A MISSÃO
6. Políticas sistêmicas orientadas a missão
devem estar baseadas em diagnóstico e
prognóstico.
7. Estado Empreendedor - papel do Estado
como tomador de riscos na promoção de
inovação de pesquisa básica a
financiamento nos primeiros estágios.
8. Investimentos pacientes de longo-termo
- bancos estatais, fundos de capital...
9. Aprender com tentativas e erros,
ver o processo também como
exploração e aprendizado.
10. Missões não são desafios
societais. Missões são menos
abstratas, com objetivos concretos e
rotas para alcançar objetivos que
resolvam problemas/desafios sociais,
mobilizando diversos setores para
este fim.
5. CONSTRUINDO UMA AGENDA DE POLÍTICAS ORIENTADAS A MISSÕES NO BRASIL
FORÇAS
• Presença de todos elementos de um sistema de inovação (educação e pesquisa,
subsistema de produção e inovação, subsistema de financiamento público e privado,
subsistema de políticas e regulação);
• Subsistema de pesquisa científica que se aperfeiçoou nas últimas décadas – com ilhas de
excelência;
• Existência de “organizações de aprendizado” como Embrapa e Fiocruz;
• Ativos naturais estratégicos;
• Aparato multifacetado de agências dedicadas a promoção e execução de políticas de
tecnologia, ciência e inovação;
• A existência de financiamento de longo prazo através de bancos públicos (BNDES) ou
agências de inovação (FINEP);
6. CONSTRUINDO UMA AGENDA DE POLÍTICAS ORIENTADAS A MISSÕES NO BRASIL
FORÇAS
• A existência de financiamento de longo prazo através de bancos públicos (BNDES) ou
agências de inovação (FINEP);
• Forte mercado para consumo em massa, que cresceu através de políticas de socio-
inclusão;
• Recursos públicos para P&D e inovação que não são afetados por cortes e flutuações
orçamentárias;
• Exemplos positivos de políticas orientadas a missões como o programa Inova;
• Políticas complementárias que agem como facilitadores, relacionados a áreas como
Defesa e Segurança, Clima, Meio-ambiente e Energia
7. CONSTRUINDO UMA AGENDA DE POLÍTICAS ORIENTADAS A MISSÕES NO BRASIL
FRAQUEZAS
• Falta de agenda estratégica e consistente de longo prazo (uma ‘visão’);
• Fragmentação – e até antagonismo – entre o subsistema de educação e pesquisa e o
subsistema de produção e inovação;
• Baixa propensão a investir no subsistema de produção e inovação – apenas cerca de
0.52% de gasto em P&D em 2013, valor constante na última década;
• Ineficiências no subsistema de política e regulação, sobretudo com: sobreposição de
responsabilidade; competição e uso não-estratégico de recursos; burocracia excessiva; e
controle/auditoria de políticas de inovação sem diferenciação em relação a outras
políticas;
• Requer reformas no sistema de tributação e regulação de negócios;
• Constantemente afetado negativamente por políticas implícitas representadas pela
agenda macroeconômica.
8. RUMO AO FUTURO: A AGENDA POLÍTICA DA INOVAÇÃO ORIENTADA À
MISSÃO
Distribuição de riscos e
recompensas.
Crescimento da economia
baseada em inteligência e
sustentabilidade para
alcançar metas específicas;
Pensar políticas
públicas de economia e
intervenção estatal;
Parcerias entre setor público,
privado e academia com
objetivo de prover mudanças
socioeconômicas e
tecnológicas;
O estudo sugere como deve ocorrer o desenvolvimento das
políticas de inovação, sobretudo nos tópicos:
9. POLÍTICAS BRASILEIRAS DE INOVAÇÃO EM TEMPOS DE AUSTERIDADE
Relatos da relação de países
depois da crise financeira de
2007;
Contra ciclo no Brasil:
investimento na EMBRAPII,
BNDES, FINEP;
A inovação só acontece a partir de uma clara articulação e
coordenação com as políticas públicas.
10. EVOLUÇÕES ECONÔMICAS, DINÂMICAS DE INOVAÇÃO E SISTEMA DE INOVAÇÃO
Se baseia em autores como
Harrod (1939), Domar
(1946), Solow (1956), Nelson
e Winter (1982) e
Schumpeter (1934, 1942);
Características da evolução
econômica: altamente
incerto, cumulativo e é uma
empreitada coletiva;
Papéis dos bancos públicos:
contra ciclo,
desenvolvimento de capital e
investimento nos estágios
iniciais. O quarto papel:
política econômica orientada
à missão;
Sistema de inovação:
produção e difusão do
conhecimento, sistemas e
subsitemas, demanda,
geopolítica e contexto socio-
economico.
12. POLÍTICAS ORIENTADAS À MISSÃO E O ESTADO EMPREENDEDOR
Prover a experimentação e
exploração, absorver
capacidades e inteligência
especializada, possibilitar
diagnósticos e prognósticos.
Identificar a distribuição da
inteligência e das
capacidades entre setor
público, setor privado e
instituições de pesquisa;
Prover suporte para P&D,
inovação e difusão de
produtos, treinamento,
suporte em marketing e
exportação, construção de
comunidade (parques
tecnológicos), aquisições
públicas e promoção de laços
industriais.
As tarefas do estado empreendedor incluem:
13. UMA ABORDAGEM ORIENTADA À MISSÃO PARA POLÍTICAS DE INOVAÇÃO
A ciência contemporânea para resolver problemas sociais como segurança, saúde,
alimentação, crise demográfica, desigualdade, desemprego, etc.
14. UMA ABORDAGEM ORIENTADA À MISSÃO PARA POLÍTICAS DE INOVAÇÃO
A ciência contemporânea para resolver problemas sociais como segurança, saúde,
alimentação, crise demográfica, desigualdade, desemprego, etc.
15. UMA ABORDAGEM ORIENTADA À MISSÃO PARA POLÍTICAS DE INOVAÇÃO
A ciência contemporânea para resolver problemas sociais como segurança, saúde,
alimentação, crise demográfica, desigualdade, desemprego, etc.
16. UMA ABORDAGEM ORIENTADA À MISSÃO PARA POLÍTICAS DE INOVAÇÃO
A ciência contemporânea para resolver problemas sociais como segurança, saúde,
alimentação, crise demográfica, desigualdade, desemprego, etc.
17. UMA ABORDAGEM ORIENTADA À MISSÃO PARA POLÍTICAS DE INOVAÇÃO
A ciência contemporânea para resolver problemas sociais como segurança, saúde,
alimentação, crise demográfica, desigualdade, desemprego, etc.
18. UMA ABORDAGEM ORIENTADA À MISSÃO PARA POLÍTICAS DE INOVAÇÃO
A ciência contemporânea para resolver problemas sociais como segurança, saúde,
alimentação, crise demográfica, desigualdade, desemprego, etc.
19. SISTEMA BRASILEIRO DE INOVAÇÃO
• Educação Básica e Secundária
• Universidades
• Treinamento Vocacional e de
Profissões
• Instituições Públicas de
Pesquisa
Produção
e Inovação
Governo:
regulações
e políticas
Finanças e
Fundos
Educação
e Pesquisa
• Empresas Privadas
• Empresas Estatais
• Startups e PME
• Associações Setoriais
• Políticas explícitas e
implícitas
• Ministérios
• Propriedade Intelectual
• Agências regulatórias
• Organizações quasi-
governamentais
• BNDES
• FINEP
• CAPES
• CNPq
• Fundações de Amparo a
Pesquisa
• Bancos comerciais, capital de
risco, mercado de capital
20. SISTEMA BRASILEIRO DE INOVAÇÃO Produção
e
Inovação
1. Empresas Privadas
• O setor privado apresenta baixos
níveis de investimento em P&D e
inovação
• O sucesso de boa parte das empresas
mais inovadoras no país se deu com a
participação pública
• através de suporte financeiro
como o do BNDES
• ou em iniciativas orientadas a
missões como a Embraer
1. Embraer
2. Whirpool
3. 3M Brasil
4. Natura
5. Bradesco
6. Grupo
Boticário
7. WEG
8. Embraco
9. Itaú Unibanco
10. Aché
Empresas mais Inovadoras
PwC / Valor Econômico - 2016
21. SISTEMA BRASILEIRO DE INOVAÇÃO Produção
e
Inovação
1969 -
Fundação em
1969 com a
Visão de criar
uma indústria
aeronáutica do
zero
70’s – Ganho de competências tecnológicas através de
parcerias com outros países como Itália.
Seus primeiros grandes contratos de venda, como para
a American Airlines, foram financiados pelo BNDES
1994 – A privatização foi vista
como exemplo da superioridade
do setor privado sobre o público
em termos de gestão
22. SISTEMA BRASILEIRO DE INOVAÇÃO Produção
e
Inovação
2. Empresas Estatais
• Empresas Estatais apresentam alta
propensão a investir em R&D e
inovação, em comparação às privadas.
• CENPES (Petrobras) e CEPEL (Eletrobras)
como exemplo de excelência de
centros de pesquisa em parceria com
projetos da FINEP e BNDES
3. Associações de Indústria
• CNI (Confederação Nacional da Indústria) e seu Mobilização
Empresarial pela Inovação
• ANPEI (Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das
Empresas Inovadoras)
23. Educação
e PesquisaSISTEMA BRASILEIRO DE INOVAÇÃO
1. Universidades
• Centro do subsistema de Educação e Pesquisa, algumas Universidades
Brasileiras, sobretudo públicas, estão inclusas em rankings internacionais
24. Educação
e PesquisaSISTEMA BRASILEIRO DE INOVAÇÃO
1. Universidades
• Centro do subsistema de Educação e Pesquisa, algumas Universidades
Brasileiras, sobretudo públicas, estão inclusas em rankings internacionais
2. Instituições Públicas de Pesquisa
• O Brasil tem sistema público de
institutos de pesquisa composto de
instituições de excelência como
• ITA e DCTA
• CENPES
• EMBRAPA
• INPE e AEB
• CNEN
• Fiocruz
• CPqD
http://portfolioinovacao.fiocruz.br
25. Educação
e PesquisaSISTEMA BRASILEIRO DE INOVAÇÃO
3. Instituições
vocacionais/profissionais
• Sistema S
• SENAI
• SEBRAE
• SENAC
• IEL
http://www.portaldaindustria.com.br/senai/canais/edital-de-inovacao-para-
industria/
26. Finanças
e Fundos
SISTEMA BRASILEIRO DE INOVAÇÃO
1. Bancos Privados
Políticas do final dos anos 1980 abriram o
setor para competição e participação de
bancos internacionais
2. Instituições Públicas de Funding
• BNDES é considerado a peça chave no investimento de
longo prazo com programas voltados a P&D. Diversos
fundos e programas como FUNTEC
• FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos
• CAPES – expansão e consolidação de programas de pós-
graduação
• CNPq – recursos humanos e projetos para pesquisa
• FAPs – fundos em nível estadual para pesquisa
27. SISTEMA BRASILEIRO DE INOVAÇÃO
1. Governo Federal
• Ministério de Ciência, Tecnologia e
Inovação
• Ministério da Fazenda
• Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio
• Ministério da Educação
• Ministério da Saúde e ANVISA
• Ministério da Defesa
• Ministério de Minas e Energia
• Empresa de Pesquisa Energética
• Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento
• EMBRAPA (Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária)
• Ministério do Meio Ambiente
Governo:
regulações
e políticas
28. SISTEMA BRASILEIRO DE INOVAÇÃO
• Ministério de Ciência, Tecnologia e
Inovação
• Ministério da Fazenda
• Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio
• Ministério da Educação
• Ministério da Saúde e ANVISA
• Ministério da Defesa
• Ministério de Minas e Energia
• Empresa de Pesquisa Energética
• Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento
• EMBRAPA (Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária)
• Ministério do Meio Ambiente
Governo:
regulações
e políticas
Visão linear do processo de
inovação, mais focado em P&D do
que inovação
Uso de táticas como fundos
setoriais não-estratégicos,
créditos fiscais para P&D, taxas de
juros para financiamento , mas
com eficácia baixa
Falta de coordenação com outros
ministérios
Orçamento relativamente baixo
29. SISTEMA BRASILEIRO DE INOVAÇÃO
Governo:
regulações
e políticas
Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação
Recursos destinados ao Ministério da Ciência desde 2005. (Gráfico: Nexo Jornal; Dados: Siga
Brasil; *Valores corrigidos pelo IPCA acumulado até dezembro de 2016).
30. SISTEMA BRASILEIRO DE INOVAÇÃO
• Ministério de Ciência, Tecnologia e
Inovação
• Ministério da Fazenda
• Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio
• Ministério da Educação
• Ministério da Saúde e ANVISA
• Ministério da Defesa
• Ministério de Minas e Energia
• Empresa de Pesquisa Energética
• Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento
• EMBRAPA (Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária)
• Ministério do Meio Ambiente
Governo:
regulações
e políticas
Políticas macroeconômicas
prejudicam ciência, tecnologia e
inovação por se basearem em três
pilares:
Metas de inflação manipuladas
por juros
Superávit primário para
pagamento de dívida pública
Taxa de câmbio flexível
31. SISTEMA BRASILEIRO DE INOVAÇÃO
• Ministério de Ciência, Tecnologia e
Inovação
• Ministério da Fazenda
• Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio
• Ministério da Educação
• Ministério da Saúde e ANVISA
• Ministério da Defesa
• Ministério de Minas e Energia
• Empresa de Pesquisa Energética
• Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento
• EMBRAPA (Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária)
• Ministério do Meio Ambiente
Governo:
regulações
e políticas
A EMBRAPA é vista pelos autores
como o exemplo mais relevante de
instituição de pesquisa orientada a
missões no Brasil.
Os oito macro-temas de pesquisa
(como agricultura de baixa emissão de carbono;
convivência com seca; fixação biológica de
nitrogênio; segurança alimentar e outros)
geraram crescimento econômico e
de produtividade no país.
32. SISTEMA BRASILEIRO DE INOVAÇÃO
2. Agências Regulatórias
Com privatização e abertura de setores econômicos a partir
dos anos 1990, o Estado brasileiro direcionou-se ao papel de
supervisão em contraposição a produção.
Entre 1996 e 1998, agências regulatórias como ANP (petróleo e
gás), Anatel e Aneel foram criadas. Esta última desenvolveu
programa de P&D que exige que todas empresas do segmento
elétrico invistam um valor mínimo em P&D e inovação.
Governo:
regulações
e políticas
Entre 1999 e 2011 uma segunda geração de agências como
Anvisa (saúde), ANA (água), ANS (planos de saúde), Antaq (vias
navegáveis), ANTT (transporte terrestre) e Ancine foram
criadas. Também atuam no planejamento e execução de
políticas, incluindo funding como no caso da Ancine.
Em 2005 foi criada a Anac, representando uma terceira
geração.
33. SISTEMA BRASILEIRO DE INOVAÇÃO
3. Propriedade Intelectual
• Papel do INPI na avaliação de patentes, marcas e design
• Desafios e críticas sobre a ineficiência no processo
Governo:
regulações
e políticas
Núcleos de Inovação Tecnológica
• Lei da Inovação de 2004 estabeleceu que as Universidades
devem criar centros para gerenciar políticas e propriedades
intelectuais das instituições, mas os casos de sucesso ainda
são raros
34. SISTEMA BRASILEIRO DE INOVAÇÃO
4. Organizações Sociais
• ABDI (Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial),
fundada em 2004, promove competitividade industrial no
país, atualmente monitorando o Plano Brasil Maior
• CGEE – Centro de Gestão e Estudos Estratégicos em CTI –
associada ao MCTI, promove estudos e agendas de cunho
prospectivo
• Embrapii – Empresa Brasileira de Pesquisa Industrial e
Inovação, fundada em 2013 pelo MCTI e MEC.
Governo:
regulações
e políticas
35. ANÁLISE DOS SUBSISTEMAS E POLÍTICAS CHAVE
1. Subsistema de Produção e Inovação
• Empresas tem uma propensão muito baixa a inovar, o
investimento em gastos de P&D é muito baixo (0.52% em
2013) e apenas 35,5% das empresas pesquisadas realizaram
inovações entre 2009-2011
Governo:
regulações
e políticas
• As empresas também gastam muito pouco em treinamento
e qualificações educacionais – menos de 0,1%
• Até 2007, parecia haver crowding-out dos recursos
privados em inovação, que diminuíam de acordo com o
investimento público
• Desde então, a correlação é positiva (crescem juntos)
38. ANÁLISE DOS SUBSISTEMAS E POLÍTICAS CHAVE
2. Subsistema de Educação e Pesquisa
• Pequena fatia relativa de jovens de 18-24 no ensino
superior
Governo:
regulações
e políticas
• Políticas públicas como PROUNI e aumento de número de
universidades públicas diminuíram um pouco a
concentração regional
• Uma das forças do subsistema é a pós-graduação, com
mais de 2000 programas de mestrado e 600 de doutorado.
Resultado de políticas públicas através das agências da
CAPES e CNPq.
• Porém, é o setor público quem absorve estes recursos
humanos. Mais de 84% dos doutores trabalham em
instituições educacionais ou administração pública.
• Educação profissional ainda deficitária – lançamento do
PRONATEC em 2011
39. ANÁLISE DOS SUBSISTEMAS E POLÍTICAS CHAVE
3. Subsistema de Funding Público e Privado
• A principal questão no desenvolvimento da economia
brasileira é a oferta de funding para projetos de longo prazo
• Mesmo com o crescimento do mercado de capital nacional,
o setor financeiro privado foca em baixo risco e alto retorno
Governo:
regulações
e políticas
• O BNDES se tornou a
principal fonte para o
sistema de inovação
40. ANÁLISE DE POLÍTICAS
A) Políticas explícitas para Ciência, Tecnologia e Inovação
B) Políticas implícitas: o tripé macroeconômico
C) Políticas complementares: Saúde
D) Políticas complementares: Defesa
E) Políticas complementares: inclusão sócio-econômica e educacional
F) Políticas complementares: clima, meio-ambiente e energia
Governo:
regulações
e políticas
41. ANÁLISE DOS SUBSISTEMAS E POLÍTICAS CHAVE
Políticas explícitas para Ciência, Tecnologia e Inovação
• Com a industrialização baseada em substituição de
importações, a política industrial sumiu da agenda.
• Nos anos 80 a única política explicita de CTI foi
Governo:
regulações
e políticas
• Nos anos 90, devido a políticas de restrições monetárias e
fiscais, o país continuou evitando políticas explícitas
• A partir de 1999 o estado começou a se posicionar do viés
de “correção de falhas de mercado”
• Diagnósticos mostraram a necessidade de:
• Incentivar firmas a inovar
• Promover infraestrutura tecnológica
• Prover apoio financeiro para PME e start-ups
• Fundos setoriais e incentivos fiscais começaram a ser
desenvolvidos, com implementação efetiva a partir de 2003
42. ANÁLISE DOS SUBSISTEMAS E POLÍTICAS CHAVE
Políticas explícitas para Ciência,
Tecnologia e Inovação
• Entre 2003-2006, iniciativas
explícitas tomaram forma
• PITCE – Política Industrial,
Tecnologia e de Comércio Exterior
• PNCTI – Política Nacional de Ciência,
Tecnologia e Inovação
Governo:
regulações
e políticas
Plano Brasil Maior
Incentivos para investimento e
inovação
Comércio exterior – ajustes no
comércio, apoios
fiscais/tributários, garantias
para exportação
Defesa da indústria e mercado
nacional
Foco em seis setores
estratégicos
Tecnologia da Informação
Indústria Farmacêutica
Petróleo e gás
Complexo industrial de
Defesa
Aerospacial
Energias Renováveis
43. ANÁLISE DOS SUBSISTEMAS E POLÍTICAS CHAVE
Políticas explícitas para Ciência, Tecnologia e Inovação
ENCTI - Estratégia Nacional de Ciência, Tecnológia e Informação
Metas:
• Aumentar o gasto nacional em P&D de 1.16% para 1.8% entre 2010 e 2014
• Aumentar o gasto privado em P&D de 0.56% para 0.9% em 2014
• Aumentar o share de firmas industriais envolvidas em inovação de 38,6% a
48,6%
• Aumentar o número de firmas fazendo P&D contínua de 3425 a 5000 entre
os anos de 2008 e 2015
• Dobrar o número de firmas inovadoras usando a Lei do Bem de 2009/2010
a 2014
• Aumentar a taxa de firmas inovadoras usando ao menos um apoio
governamental de inovação de 22,3% a 30% entre 2010 e 2014
Governo:
regulações
e políticas
44. ANÁLISE DOS SUBSISTEMAS E POLÍTICAS CHAVE
Políticas explícitas para Ciência, Tecnologia e Inovação
Programas Inova
Governo:
regulações
e políticas
1. Se direciona a desafios tecnológicos em setores, campos ou
temas específicos com importância estratégica ou mercado
potencial
2. Oferece instrumentos de políticas públicas como subvenções,
crédito subsidiado e equity
3. Estabelece parcerias entre FINEP, BNDES, ministérios e outras
agências públicas e organizações sociais
4. Promove redes de inovação, incluindo parcerias entre
instituições de pesquisa e empresas, baseadas em planos de
inovação e não apenas projetos isolados
45. ANÁLISE DOS SUBSISTEMAS E POLÍTICAS CHAVE
Políticas implícitas: o tripé macroeconômico
• Crítica ao tripé macroeconômico: controle da inflação pela taxa de juros;
busca por superávit primário; taxa de câmbio flutuante.
• “A política monetária e de câmbio tendeu então a favorecer importadores,
em detrimento da indústria brasileira e exportadores, em última análise
contribuindo para o processo de industrialização não apenas pela
apreciação da taxa de câmbio mas, através de um baixo nível de
investimentos produtivos”
Governo:
regulações
e políticas
46. ANÁLISE DOS SUBSISTEMAS E POLÍTICAS CHAVE
Políticas Complementares
• Programas voltados a inclusão social através de técnicas como renda
básica, micro crédito, promoção de empreendedorismo e simplificação de
burocracia para pessoas jurídiacas
• “Existe enorme potencial de ligar as iniciativas de APL com políticas para
promover empreendedorismo e microcrédito. A inclusão de classes sociais
com renda baixa e o foco no Mercado doméstico trouxe resultados
positivos nos últimos anos. Boa parte do plano de políticas para reduzir a
pobreza é baseada em iniciativas APL em duas frentes relacionadas:
provisão de serviços públicos essenciais e produção inclusiva” (p.70)
Governo:
regulações
e políticas
47. ENTREVISTA: DESCOBERTAS E ANÁLISES
1) Forças e fraquezas sobre o sistemas de inovação brasileiro;
2) Qualidade das relações entre setor público, privado e instituições
acadêmicas;
3) a) Distribuição de riscos e recompensas;
b) Problemas que o sistema de inovação poderia ajudar a resolver;
c) A relação entre inovação e a desigualdade socioeconômica.
A percepção da representatividade do setor público, privado e
instituições de pesquisa apresentada no formato nuvem de
palavras.
48. FORÇAS PERCEBIDAS
Boa infraestrutura em ciência e educação; competências em saúde,
agricultura e energia; Lei do Bem e Lei da Inovação; BNDEs, Finep, CNPq;
Espírito empreendedor da população.
49. FRAQUEZAS PERCEBIDAS
Descontinuidade de políticas e projetos de longo prazo; Incoerência entre
o contexto socioeconômico e o sistema de inovação brasileiro; Processo
lento, burocracia e difícil regulamentação; Custo da burocracia.
50. FUNÇÕES E INTERAÇÕES NO SISTEMA DE INOVAÇÃO BRASILEIRO
Relativo consenso: Setor público induz; Setor privado investe em P&D e inovação por
meio das políticas; Ambos são complementares para os negócios e compartilham riscos
e retornos.
51. PROBLEMAS QUE DEVEM SER ABORDADOS PELAS POLÍTICAS PÚBLICAS
Definir objetivamente qual o setor é o esforço em inovação; Promover treinamento
tecnológico básico; Identificar competências e capacidades; Promover o conhecimento e
mostrar à sociedade o que está sendo feito.
52. RISCOS E RECOMPENSAS, MISSÕES E DESIGUALDADES
Veem de maneira positiva o alinhamento de riscos; Consideram o risco inerente ao
processo; As políticas de inovação podem colaborar para as questões socioeconômicas
de forma individual e focando em regiões mais pobres.
53. CARACTERÍSTICAS CRUCIAIS DOS PROGRAMAS DE SUCESSO
1. Capacidade Científico-Tecnológica – base de conhecimento científico e
tecnológico no subsistema de educação e pesquisa;
2. Capacidade de Demanda – demanda de mercado latente ou efetiva (pública ou
privada) em termos de poder de compra e necessidade;
3. Capacidade Produtiva – base apropriada de negócios, incluindo empreendedores
dispostos a tomar riscos para inovar;
4. Capacidade do Estado – conhecimento nas organizações públicas sobre
formulação e execução das políticas e conhecimento de who-knows-what-and-
how;
5. Capacidade de Políticas - instrumentos apropriados supply-side e demand-
side;
6. Capacidade de Previsão – diagnóstico do problema e solução, incluindo análise
da atual situação e prospectos futuros na escolha de tecnologias e setores, com
missão e visão bem definidas.
54. RECOMENDAÇÕES: CONSTRUINDO AGENDA DE POLÍTICAS ORIENTADAS A
MISSÕES NO BRASIL
Recomendação 1: Políticas macro-econômicas e políticas complementárias devem
se tornar mais suportivas de programas explícitos de inovação
Recomendação 2: Reformar o sistema tributário ou remover barreiras na
implementação de aquisição pública de produtos e serviços para inovação
Recomendação 3: Estabelecer e reforçar mecanismos de competição, cooperação e
prestação de contas para balancear papéis de estado, mercado e academia
Recomendação 4: Reavaliação detalhada dos experimentos em políticas orientada a
missões deve ser realizada, para criar mais aprendizado para as agências públicas
envolvidas
55. RECOMENDAÇÕES: CONSTRUINDO AGENDA DE POLÍTICAS ORIENTADAS A
MISSÕES NO BRASIL
Recomendação 5: Atributos de organizações “de aprendizado” (learning
organizations) devem ser emulados por outras agências públicas, levando em conta
contexto, capacidades, competências e entraves
Recomendação 6: As missões escolhidas devem: a) ser exequíveis, baseadas em
orçamento e recursos existentes; b) bem desenhadas para permitir criar indicadores
de avaliação, prestação de contas e auditoria; e c) devem criar um ambiente de
compromisso de longo prazo para políticas de inovação, enfrentar uma questão ou
demanda social
Recomendação 7: Além de continuar e otimizar as iniciativas de sucesso,
diagnósticos e prognósticos detalhados devem ser realizados
Recomendação 8: As missões, sempre que possível, devem ser desenhadas para
contribuir na diminuição de desigualdade.