O documento discute a gestão de redes sociais em tempos de intolerância. Aborda o aumento do discurso de ódio online, especialmente contra pessoas negras no Brasil, e como as plataformas de mídia social podem reforçar desigualdades. A ONU lançou um plano de ação para combater o discurso de ódio que inclui monitoramento, compreensão de causas, apoio a vítimas e engajamento de atores-chave.
Apresentação power point utilizado em comunicação oral no evento SIEPE UFPR em outubro de 2013. Violência na mídia, a partir de uma oficina ministrada pelo projeto PIBID Mídia-educação nas escolas do litoral do Paraná em outubro de 2012 no Colégio Estudal Ilha das Peças, Guaraqueçaba - PR.
Apresentação power point utilizado em comunicação oral no evento SIEPE UFPR em outubro de 2013. Violência na mídia, a partir de uma oficina ministrada pelo projeto PIBID Mídia-educação nas escolas do litoral do Paraná em outubro de 2012 no Colégio Estudal Ilha das Peças, Guaraqueçaba - PR.
Análise de Dados para o Monitoramento de Redes SociaisRed Innovación
As redes sociais vêm ganhando cada vez mais relevância na interlocução entre cidadãos, candidatos, partidos e organizações afins para a articulação de eventos políticos, eleições, referendos, votações em projetos de lei, greves e outras formas de ativismo político. Nesse sentido, é fundamental que pesquisadores, observadores eleitorais, organizações da sociedade civil e a população em geral estejam munidos de ferramentas, métodos e práticas que contribuam para a coleta e a análise de dados do espaço virtual. Integrantes de organizações da sociedade civil internacionais, incluindo pesquisadores, gestores de projeto e ativistas, vêm se engajando em diversos programas internacionais, como missões de observação eleitoral, com o objetivo de auxiliar grupos locais a desenvolverem a própria capacidade de monitoramento, ou o monitoramento de discursos de ódio, tendências políticas e outros temas.
Este guia tem como objetivo apresentar a pesquisadores, observadores eleitorais, tecnólogos e outros atores sociais as práticas, as ferramentas e as metodologias mais indicadas para a análise e o monitoramento de redes sociais. Introduziremos os conceitos mais relevantes a serem assimilados nesses tipos de pesquisa e examinaremos como traçar um quadro abrangente do contexto sociotécnico de um país ou de uma região, o que inclui conhecer a presença online dos partidos políticos locais, o grau de penetração da internet e das redes sociais, o cenário midiático, divisões étnicas e religiosas e diversos outros fatores reproduzidos no espaço virtual.
Representações do discurso de ódio nas redes sociais análise sociológica das ...Leandro Santos
As formas de violências hoje ultrapassam as fronteiras do ambiente real e encontram um terreno fértil para se desenvolver dentro do ciberespaço, onde o combate às formas de violação dos direitos ainda são incipientes. Nessa perspectiva, o presente trabalho analisa como se manifesta o discurso de ódio no Facebook, tomando como base o episódio em que um jovem teve a testa tatuada após uma suposta tentativa de roubo. Como metodologia para o desenvolvimento da pesquisa, foi feito um levantamento bibliográfico e analisados os comentários de vários usuários nas notícias sobre episódio postadas na fanpage do portal G1. O objetivo foi verificar como se caracterizou o discurso de ódio e o modo como ele gerou engajamento junto aos outros usuários.
TESE_DOUTORADO: O Cuidado de Si e o Mundo DistribuídoDrica Guzzi
O Cuidado de Si e o Mundo Distribuído:A Apropriação dos Meios de Comunicação e as Novas Praticas Políticas em Rede.
Tese de Doutorado de Adriana de Araújo Guzzi (Drica Guzzi).
Comunicação e Semiótica - PUCSP- 2014
Mobilização de Pessoas pelas Mídias Sociais - Paula Diniz e Kalyl Rachid -Kalyl Rachid
Mobilização de Pessoas pelas Mídias Sociais - Paula Diniz e Kalyl Rachid. Atividade realizada na #HubEscola de Inverno 2011.
http://www.hubescola.com.br
http://www.kalylrachid.com
Análise de Dados para o Monitoramento de Redes SociaisRed Innovación
As redes sociais vêm ganhando cada vez mais relevância na interlocução entre cidadãos, candidatos, partidos e organizações afins para a articulação de eventos políticos, eleições, referendos, votações em projetos de lei, greves e outras formas de ativismo político. Nesse sentido, é fundamental que pesquisadores, observadores eleitorais, organizações da sociedade civil e a população em geral estejam munidos de ferramentas, métodos e práticas que contribuam para a coleta e a análise de dados do espaço virtual. Integrantes de organizações da sociedade civil internacionais, incluindo pesquisadores, gestores de projeto e ativistas, vêm se engajando em diversos programas internacionais, como missões de observação eleitoral, com o objetivo de auxiliar grupos locais a desenvolverem a própria capacidade de monitoramento, ou o monitoramento de discursos de ódio, tendências políticas e outros temas.
Este guia tem como objetivo apresentar a pesquisadores, observadores eleitorais, tecnólogos e outros atores sociais as práticas, as ferramentas e as metodologias mais indicadas para a análise e o monitoramento de redes sociais. Introduziremos os conceitos mais relevantes a serem assimilados nesses tipos de pesquisa e examinaremos como traçar um quadro abrangente do contexto sociotécnico de um país ou de uma região, o que inclui conhecer a presença online dos partidos políticos locais, o grau de penetração da internet e das redes sociais, o cenário midiático, divisões étnicas e religiosas e diversos outros fatores reproduzidos no espaço virtual.
Representações do discurso de ódio nas redes sociais análise sociológica das ...Leandro Santos
As formas de violências hoje ultrapassam as fronteiras do ambiente real e encontram um terreno fértil para se desenvolver dentro do ciberespaço, onde o combate às formas de violação dos direitos ainda são incipientes. Nessa perspectiva, o presente trabalho analisa como se manifesta o discurso de ódio no Facebook, tomando como base o episódio em que um jovem teve a testa tatuada após uma suposta tentativa de roubo. Como metodologia para o desenvolvimento da pesquisa, foi feito um levantamento bibliográfico e analisados os comentários de vários usuários nas notícias sobre episódio postadas na fanpage do portal G1. O objetivo foi verificar como se caracterizou o discurso de ódio e o modo como ele gerou engajamento junto aos outros usuários.
TESE_DOUTORADO: O Cuidado de Si e o Mundo DistribuídoDrica Guzzi
O Cuidado de Si e o Mundo Distribuído:A Apropriação dos Meios de Comunicação e as Novas Praticas Políticas em Rede.
Tese de Doutorado de Adriana de Araújo Guzzi (Drica Guzzi).
Comunicação e Semiótica - PUCSP- 2014
Mobilização de Pessoas pelas Mídias Sociais - Paula Diniz e Kalyl Rachid -Kalyl Rachid
Mobilização de Pessoas pelas Mídias Sociais - Paula Diniz e Kalyl Rachid. Atividade realizada na #HubEscola de Inverno 2011.
http://www.hubescola.com.br
http://www.kalylrachid.com
Semelhante a Gestão de Redes Sociais em tempos de intolerância (20)
Redes Sociais na Internet e a Economia Étnica: um estudo sobre o Afroempreend...Taís Oliveira
A dissertação aqui apresentada tem como objeto de estudo o Afroempreendedorismo no Brasil, e seu objetivo geral é compreender as aproximações e distanciamentos entre o Afroempreendedorismo e a Teoria da Economia Étnica (LIGHT, 2005, 2013; GOLD, 1989). Para tanto, optamos como campo de análise as redes sociais na internet (RECUERO, 2009), a partir de páginas do site de mídia social Facebook que: tratam do tema Afroempreendedorismo, que são de negócios de afroempreendedores ou de grupos e associações relacionadas. Como complemento metodológico, aplicamos um formulário direcionado aos afroempreendedores e uma entrevista semiestruturada com os responsáveis pelas páginas que se destacaram na análise da rede. Observamos como resultados elementos que aproximam as variáveis, todavia com ressalvas em relação à formação e contexto da população negra no Brasil.
Militância e Ativismo Negros nas Redes Sociais Taís Oliveira
Apresentação utilizada na disciplina Representatividade do Negro nas Mídias do curso de Educação, Cultura e Relações Étnico-Raciais no Centro de Estudos Latinos Americanos em Cultura e Comunicação da USP.
Governo Aberto e os cinco anos da Lei de Acesso à Informação
Gestão de Redes Sociais em tempos de intolerância
1. GESTÃO DE REDES SOCIAIS EM
TEMPOS DE INTOLERÂNCIA
Me. Taís Oliveira
2. Relações-públicas, Mestra e doutoranda em Ciências Humanas e
Sociais, na UFABC.
Sua dissertação foi sobre “Redes Sociais na Internet e Economia
Étnica: um estudo sobre o Afroempreendedorismo no Brasil", no
doutorado desenvolve pesquisa sobre "Tecnologias e a luta
antirracista: uma cartografia das controvérsias entre Brasil,
Estados Unidos e África do Sul".
É pesquisadora membra do NEAB-UFABC (Núcleo de Estudos
Africanos e Afro-brasileiros), do grupo de pesquisa
Desigualdades Sociais no Brasil e do Grupo PARES (Pesquisa em
Análise de Redes Sociais).
Tem 11 anos de experiência no mercado, sobretudo em
comunicação digital. Atualmente é Analista de Métricas Digitais
no terceiro setor.
@tais_so taisoliveira.me
4. Gestão de Redes Sociais em tempos de intolerância | Me. Taís Oliveira | Julho, 2020
MARTINUZZO & REZENDE, 2015
“A técnica não salva nem condena ninguém, simplesmente dá
meios para o homem ser – ser o que inventa e reinventa
cotidianamente com os meios de que dispõe.” (p.14)
“As relações tornaram-se ainda mais mediadas [...] inserindo o
afeto e a emoção na circulação dos conteúdos.” (p. 1,2)
A pesquisa pretende verificar aspectos sobre a possível
influência das redes sociais no regime de pensamento atual.
• Nem sempre a convivência é pacífica;
• As mulheres romperam mais amizades em razão das
divergências;
• A convivência é mais complexas entre pessoas com grau
de escolaridade maior.
"Toda e qualquer tecnologia só se realiza no uso social, o qual
está condicionado pelo homem e suas ideias, no cotidiano nada
simples, para não dizer supercomplexo, que serve de território à
história." (p.10)
5. Gestão de Redes Sociais em tempos de intolerância | Me. Taís Oliveira | Julho, 2020
“Em linhas gerais, a análise da questão da convivência entre
divergentes no Facebook mostra que circulam opiniões
contrárias numa mesma rede, mas que, mesmo num
ambiente potencialmente democrático, aberto e capaz de
dar lugar ao contraditório, os radicalismos, as intolerâncias
e as exclusões por conta da opinião existem.” (p. 7)
MARTINUZZO & REZENDE, 2015
6. Gestão de Redes Sociais em tempos de intolerância | Me. Taís Oliveira | Julho, 2020
TRINDADE, 2020
Análise de frequência de ‘discurso de ódio’ em artigos de
publicações selecionadas.
Há uma ‘nova ordem mundial’ a partir de 2012, onde discurso
de ódio tornou-se parte do cenário digital global. No Brasil se
destaca o discurso de ódio de cunho racista contra pessoas
negras.
Um suposto "colour-blind"; ambientes virtuais e off-line não
são dissociados; mecanismos de buscas reforçam as
desigualdades; racismo algorítmico (DANIELS, 2009; NOBLE,
2018; SILVA, 2020).
"Quando mulheres negras ascendem socialmente e passam a
ocupar ‘espaços de privilégio’, suas conquistas são ridicularizadas
e desqualificadas." (p. 31)
"As desigualdades sociais e raciais se perpetuam no Brasil e, por
sua vez, as plataformas de redes sociais representam a arena
contemporânea para a construção, disseminação e reforço de
tais valores distorcidos, ou uma espécie de ‘pelourinho
moderno’." (p.35)
7. Gestão de Redes Sociais em tempos de intolerância | Me. Taís Oliveira | Julho, 2020
Canal gerenciado por Felipe Neto se reposiciona e quer apostar na diversidade
8. Gestão de Redes Sociais em tempos de intolerância | Me. Taís Oliveira | Julho, 2020
"Corre-se o risco de a sociedade perder a capacidade de
se indignar perante desigualdades raciais, já que os
discursos de cunho racistas se tornam amplamente
difundidos, naturalizados e reforçados." (p.36)
TRINDADE, 2020
9. Gestão de Redes Sociais em tempos de intolerância | Me. Taís Oliveira | Julho, 2020
ONU lança plano de ação contra discurso de ódio (link)
“Em todo o mundo, estamos vendo uma onda perturbadora de xenofobia,
racismo e intolerância [...]. As mídias sociais e outras formas de comunicação
estão sendo exploradas como plataformas para o fanatismo. Os movimentos
neonazistas e de supremacia branca estão em marcha. O discurso público
está sendo armados para ganho político com retórica incendiária que
estigmatiza e desumaniza minorias, migrantes, refugiados, mulheres e os
chamados ‘outros’.”
“O discurso do ódio é uma ameaça aos valores democráticos, à estabilidade
social e à paz.”
“Combater o discurso do ódio também é crucial para aprofundar o progresso
na agenda das Nações Unidas, ajudando a prevenir conflitos armados, crimes
de atrocidade e terrorismo, acabando com a violência contra mulheres e
outras violações graves dos direitos humanos e promover sociedades
pacíficas, inclusas e justas.”
10. Gestão de Redes Sociais em tempos de intolerância | Me. Taís Oliveira | Julho, 2020
Objetivos e princípios do plano de ação da ONU
Dois objetivos principais:
• Aprimorar os esforços da ONU para
abordar as causas e os direcionadores
do discurso de ódio;
• Permitir respostas efetivas da ONU ao
impacto do discurso de ódio nas
sociedades.
Princípios:
• Estratégia global, nacional e em parcerias
com organizações internas;
• Alinhamento com o princípio da liberdade
de expressão;
• Combater o discurso de ódio é dever de
todos;
• Apoiar a nova geração de cidadãos digitais;
• Construir conhecimento baseado em dados
e pesquisas.
11. Gestão de Redes Sociais em tempos de intolerância | Me. Taís Oliveira | Julho, 2020
Compromissos-chave
• Monitoramento e Análise do discurso de ódio
• Compreender as causas, motivações e atores
do discurso de ódio;
• Engajamento e suporte de vítimas do discurso
de ódio;
• Convocação de atores relevantes;
• Engajamento com as novas e tradicionais
mídias;
• Uso da tecnologia;
• Uso da educação como ferramenta para conter
o discurso de ódio;
• Promoção de sociedades pacíficas, inclusivas
e justas para abordar as causas e os
direcionadores do discurso de ódio;
• Engajamento em Advocacy;
• Desenvolvimento de orientações para
comunicações externas;
• Alavanque de parcerias;
• Desenvolvimento de habilidades ONU;
• Apoio a membros do Estado.
12. Gestão de Redes Sociais em tempos de intolerância | Me. Taís Oliveira | Julho, 2020
Compromissos-chave
• Monitoramento e Análise do discurso de ódio
• Compreender as causas, motivações e atores
do discurso de ódio;
• Engajamento e suporte de vítimas do discurso
de ódio;
• Convocação de atores relevantes;
• Engajamento com as novas e tradicionais
mídias;
• Uso da tecnologia;
• Uso da educação como ferramenta para conter
o discurso de ódio;
• Promoção de sociedades pacíficas, inclusivas
e justas para abordar as causas e os
direcionadores do discurso de ódio;
• Engajamento em Advocacy;
• Desenvolvimento de orientações para
comunicações externas;
• Alavanque de parcerias;
• Desenvolvimento de habilidades ONU;
• Apoio a membros do Estado.
13. Gestão de Redes Sociais em tempos de intolerância | Me. Taís Oliveira | Julho, 2020
Monitoramento e Análise
do discurso de ódio
Convocação de
atores relevantes
Uso da tecnologia e de
novas e tradicionais mídias
Monitorar conversas, coletar
dados e se debruçar em
análises como a de
sentimentos, discurso, origem,
localização, perfil
demográfico, etnografia
digital, elaboração de manual
de posicionamento, etc.
Mapeamento de
influenciadores que possam
pautar e alcançar de forma
estratégica audiências
diversas.
Formatos criativos de
conteúdo para atrair, informar
e formar; Re-apropriação de
tecnologias para uso coletivo.
14. Gestão de Redes Sociais em tempos de intolerância | Me. Taís Oliveira | Julho, 2020
Outras leituras:
15. Gestão de Redes Sociais em tempos de intolerância | Me. Taís Oliveira | Julho, 2020
Outras leituras:
16. Gestão de Redes Sociais em tempos de intolerância | Me. Taís Oliveira | Julho, 2020
MARTINUZZO, José Antonio; REZENDE, Renata. A opinião nas redes sociais: a problemática da intolerância e a
catarse no Facebook. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO. 2015. p. 1-15.
TRINDADE, Luiz Valério P. Mídias Sociais e a naturalização de discursos racistas no Brasil. In SILVA, Tarcízio (org).
Comunidades, Algoritmos e Ativismos Digitais: olhares afrodiapóricos. LiteraRua: São Paulo, 2020.
Outras referências em: bit.ly/CFP_GestaoRedes
Referências bibliográficas: