Este documento resume uma oficina realizada com professores dos anos iniciais para criar roteiros e filmes de curta-metragem sobre educação matemática. A oficina teve como objetivos: (1) ensinar sobre roteiros cinematográficos; (2) criar roteiros sobre matemática para as salas de aula; (3) mostrar como filmes são feitos; e (4) produzir um curta-metragem. Os professores mobilizaram conhecimentos pedagógicos, de matemática e tecnológicos ao long
Este documento discute a importância do ensino da língua portuguesa no ensino básico e fornece diretrizes para atividades de construção de conhecimento gramatical. Ele também descreve resultados esperados para a escrita no 3o ciclo do ensino básico e fornece exemplos de gêneros textuais e estratégias para desenvolver competências de escrita nos alunos.
Este documento é um livro publicado em 2004 pelo Ministério da Educação sobre ensino de língua portuguesa para surdos. O livro fornece caminhos para a prática pedagógica de língua portuguesa dirigida a alunos surdos e faz parte do Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos.
O documento discute as relações entre matemática, linguagem e comunicação. Aprender matemática envolve adquirir uma nova linguagem através da construção de significados compartilhados em discussões em sala de aula. É importante que professores ajudem os alunos a compreender a linguagem matemática usada em enunciados de problemas.
Livro aprender mais_portugues_ens_medio5elannialins
O documento fornece orientações para o Projeto Aprender Mais da Secretaria de Educação de Pernambuco. O projeto visa oferecer novas oportunidades de aprendizagem para estudantes com dificuldades. O documento discute a importância da Matriz de Referência do SAEPE e fornece sugestões de atividades para professores abordarem competências relacionadas à Língua Portuguesa.
Este documento apresenta um projeto pedagógico para ensinar frações a alunos do 4o ano do ensino fundamental. O projeto visa aproximar o ensino de frações da realidade dos alunos por meio de atividades concretas e do uso de softwares educativos. O projeto inclui objetivos, justificativa, plano pedagógico, hipóteses e planejamento de ações para 4 períodos de aula.
OCEM - Orientações Curriculares para o Ensino MédioFlávia Nascimento
Conhecimentos de Línguas Estrangeiras
Feito por Flávia do Nascimento e Crislayne Melo, estudantes de letras português-espanhol, da Universidade Federal de Sergipe
Este documento fornece 20 atividades didáticas para o 3o bimestre de Língua Portuguesa para o 5o ano. As atividades incluem leitura de textos, compreensão, identificação de elementos gramaticais e correção compartilhada. Orientações detalhadas são fornecidas para cada atividade para auxiliar os professores na implementação.
1) O documento discute o uso de mídia, como música, cinema e internet, como ferramentas para atividades significativas de ensino de línguas estrangeiras na escola.
2) Ele propõe que tais textos autênticos motivariam os alunos e os expõem à cultura e uso real da língua fora da sala de aula.
3) O documento argumenta que atividades baseadas em mídia ajudariam a desenvolver as habilidades de leitura, compreensão e produção de línguas estrangeiras.
Este documento discute a importância do ensino da língua portuguesa no ensino básico e fornece diretrizes para atividades de construção de conhecimento gramatical. Ele também descreve resultados esperados para a escrita no 3o ciclo do ensino básico e fornece exemplos de gêneros textuais e estratégias para desenvolver competências de escrita nos alunos.
Este documento é um livro publicado em 2004 pelo Ministério da Educação sobre ensino de língua portuguesa para surdos. O livro fornece caminhos para a prática pedagógica de língua portuguesa dirigida a alunos surdos e faz parte do Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos.
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Livro aprender mais_portugues_ens_medio5elannialins
O documento fornece orientações para o Projeto Aprender Mais da Secretaria de Educação de Pernambuco. O projeto visa oferecer novas oportunidades de aprendizagem para estudantes com dificuldades. O documento discute a importância da Matriz de Referência do SAEPE e fornece sugestões de atividades para professores abordarem competências relacionadas à Língua Portuguesa.
Este documento apresenta um projeto pedagógico para ensinar frações a alunos do 4o ano do ensino fundamental. O projeto visa aproximar o ensino de frações da realidade dos alunos por meio de atividades concretas e do uso de softwares educativos. O projeto inclui objetivos, justificativa, plano pedagógico, hipóteses e planejamento de ações para 4 períodos de aula.
OCEM - Orientações Curriculares para o Ensino MédioFlávia Nascimento
Conhecimentos de Línguas Estrangeiras
Feito por Flávia do Nascimento e Crislayne Melo, estudantes de letras português-espanhol, da Universidade Federal de Sergipe
Este documento fornece 20 atividades didáticas para o 3o bimestre de Língua Portuguesa para o 5o ano. As atividades incluem leitura de textos, compreensão, identificação de elementos gramaticais e correção compartilhada. Orientações detalhadas são fornecidas para cada atividade para auxiliar os professores na implementação.
1) O documento discute o uso de mídia, como música, cinema e internet, como ferramentas para atividades significativas de ensino de línguas estrangeiras na escola.
2) Ele propõe que tais textos autênticos motivariam os alunos e os expõem à cultura e uso real da língua fora da sala de aula.
3) O documento argumenta que atividades baseadas em mídia ajudariam a desenvolver as habilidades de leitura, compreensão e produção de línguas estrangeiras.
A criação de um objeto de aprendizagem quando a leitura e a escrita tornam seAntônio Lima
O documento descreve a criação de um objeto de aprendizagem chamado PoliKalc para ensinar cálculos aritméticos no Ensino Fundamental. Ele discute a importância da leitura e escrita em aulas de matemática e como esses elementos foram incorporados no desenvolvimento do PoliKalc.
A utilização do recurso da história da matemática em sala de aula, pelo profe...Robson S
1. O documento descreve um projeto implementado por uma professora de matemática para introduzir a história da matemática em suas aulas do ensino médio.
2. O projeto teve bons resultados, porém também enfrentou dificuldades como alunos desinteressados e com déficit de aprendizagem.
3. A professora usou atividades e material didático próprio para contextualizar os conteúdos matemáticos com a história, e participou de um grupo de estudos online para discutir o projeto.
A criação de um objeto de aprendizagem para aulas de MatemáticaEveraldo Gomes
Este documento discute a criação de um objeto de aprendizagem (OA) chamado PoliKalc para ensinar cálculos aritméticos no ensino fundamental. O OA foi desenvolvido por um grupo interdisciplinar com base na leitura, escrita e tecnologias digitais. O documento explica como a leitura e escrita são importantes em aulas de matemática e como o PoliKalc cria espaços para atividades envolvendo leitura e escrita.
O documento discute a produção de vídeos como recurso pedagógico no ensino de história. Ele descreve a experiência de produzir um vídeo sobre a biografia do antropólogo Darcy Ribeiro para ser usado em aulas. O vídeo foi bem recebido pelos alunos e professores, demonstrando que recursos audiovisuais podem complementar métodos tradicionais de ensino de forma engajadora.
UMA PROPOSTA DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE PROGRAMAÇÃO UTILIZANDO ROBÓTICA EDUCA...Susana Ferreira
Este documento apresenta uma proposta de ensino-aprendizagem de programação utilizando robótica educativa e storytelling. A proposta combina estas duas abordagens para estimular a criatividade e o interesse dos alunos na programação, ajudando a reduzir a taxa de insucesso nesta disciplina. Os alunos criariam e viveriam uma história de heróis robóticos, desenhando uma história em quadrinhos e programando robôs para representar a história, integrando diferentes disciplinas no processo.
O processo de criação de um software para o ensino e a aprendizagem de cálcul...Everaldo Gomes
Este artigo descreve o processo de criação de um software educacional chamado PoliKalc para ensinar cálculos aritméticos no ensino fundamental. O software foi desenvolvido usando metodologias de criação de aplicativos educacionais e código aberto para permitir acesso e colaboração.
O documento discute a matemática como um texto e como ela pode ser usada para desenvolver habilidades de comunicação e compreensão em outras áreas. Ele explica como representar, falar, escutar, escrever e ler são habilidades matemáticas importantes e como a matemática está presente em diversos tipos de textos na sociedade. Também discute a importância de sequências didáticas planejadas para ensinar matemática de forma integrada a outros assuntos.
QUEBRANDO A CUCA COM CALCULADORAS: POSSIBILIDADESPARAAULAS DE MATEMÁTICA NOS ...Everaldo Gomes
(1) O documento discute possibilidades de utilização de calculadoras nos anos iniciais do ensino fundamental, especificamente para o desenvolvimento da compreensão do sistema numérico decimal e das operações aritméticas, além de estratégias de cálculo mental.
(2) É apresentada uma revisão teórica sobre a necessidade de inclusão de tecnologias como as calculadoras nas aulas de matemática e são descritas funcionalidades básicas de calculadoras que podem ser exploradas com crianças.
(3) São propostas at
1) O documento descreve uma experiência com programação de jogos usando o software Scratch com alunos do 1o ciclo do ensino básico. 2) Os alunos desenvolveram vários projetos como jogos sobre matemática e português e avaliaram positivamente a experiência. 3) A experiência mostrou que embora os alunos não tenham desenvolvido habilidades avançadas de programação, o Scratch permite o desenvolvimento de diversas competências.
O documento descreve um curso de especialização em novas tecnologias no ensino da matemática, incluindo seus objetivos, público-alvo, locais de oferta, critérios de aprovação e descrições das disciplinas obrigatórias e optativas.
A diversidade de mídias na produção de cursos a distânciaFernanda Tess
1. O documento descreve a experiência do Núcleo de Educação a Distância do SESI SENAI e IEL Espírito Santo no desenvolvimento de cursos a distância utilizando diversos recursos audiovisuais para melhorar a aprendizagem.
2. Vários projetos são detalhados, como um curso sobre comunicação efetiva produzido com a técnica de animação stop motion e personagens de massinha, e um curso de redação administrativa com fotonovelas interativas.
3. O uso de recursos como vídeos
Relat.E.E.Chapeuzinho Vermelho Outubro 2008guest0a691f
1) O relatório descreve as atividades realizadas com professores em um curso de educação digital.
2) Foram realizadas aulas presenciais sobre o uso de tecnologias e softwares livres para aplicar em sala de aula.
3) Como tarefas, os professores produziram textos individuais e em grupo sobre o tema e pesquisas na internet para serem aplicadas como projetos com os alunos.
Projeto TEL@ FTELAB: Desenho de cenários de aprendizagem na formação inicial ...João Piedade
O documento descreve um projeto de desenvolvimento de cenários de aprendizagem para a formação inicial de professores de informática. O projeto visa estruturar as atividades de aprendizagem dos futuros professores em torno de cenários que descrevem contextos hipotéticos de ensino utilizando tecnologias digitais. Os cenários são desenhados, implementados e avaliados durante a prática supervisionada dos mestrandos e utilizados como produtos formativos nas edições subsequentes do curso.
A MATEMÁTICA DAS HISTÓRIAS INFANTIS UM OLHAR PARA PRODUÇÃO DAS PROFESSORAS D...Everaldo Gomes
O documento discute as conexões entre histórias infantis e matemática nas produções de professoras no contexto de formação do PNAIC. Analisou 22 histórias e identificou livros: (1) sem história, focados em tarefas; (2) com história e tarefas matemáticas; (3) onde a matemática é o foco, com a história como pretexto; (4) com foco na história. Concluiu que criar histórias conectadas à matemática não é tarefa simples e que a formação deve
Caminhos e Descaminhos no Ensino e Aprendizagem do Conceito de DivisãoEveraldo Gomes
Este documento relata uma experiência de ensino da divisão com alunos do 7o ano. A atividade "Dividindo Guloseimas" envolveu a divisão de quantidades discretas e contínuas. A divisão de feijões permitiu que os alunos explorassem diferentes estratégias, como usar o algoritmo da divisão. A divisão de chocolates também mostrou desafios, como lidar com os restos. No final, os alunos demonstraram compreensões variadas sobre a divisão.
Red de Aprendizaje y Desarrollo de la Docencia (ReAD): hilos trenzados por p...Everaldo Gomes
Este artículo objetiva presentar las reflexiones y los aprendizajes construidos por profesoras
experimentadas, principiantes y licenciandas sobre los temas de la inclusión y la diversidad
en la Educación Básica. El contexto de la investigación fue la Red de Aprendizaje y
Desarrollo de la Docencia (ReAD) de la Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
vinculado al proyecto de investigación titulado “Diálogo Intergeneracional en la Inducción de
Profesores: el establecimiento de un continuo de formación docente” con apoyo del Consejo
Nacional de Desarrollo Científico y Tecnológico (CNPq). La ReAD tiene como objetivos
centrales promover discusiones sobre la complejidad de la docencia y reflexionar sobre la
práctica pedagógica. Desarrollada en el ambiente Moodle, durante el primer semestre de
2018 trató de los temas de la inclusión y la diversidad en la Educación Básica. A partir de
tales discusiones se preguntó: ¿Qué hilos reflexivos e hilos de aprendizaje fueron trenzados
en esta red? Para contestar a esa pregunta se realizó el análisis interpretativo de datos a
partir del paradigma indiciario de Carlo Ginzburg. Los indicios presentes en las palabras de
las profesoras revelaron la necesidad de reflexionar colectivamente al respecto de las
diferencias y el currículum en la perspectiva de la diversidad. Hay indicios de que la creación
de una red permite el intercambio de experiencias donde hay la socialización de sentidos
atribuidos a la diversidad y de prácticas de las profesoras experimentadas y principiantes
con niños con discapacidad. Los datos confirman la necesidad de la creación de espacios
donde el diálogo intergeneracional de profesoras permita reflexionar y aprender sobre la
inclusión y la diversidad en la Educación Básica.
A constituição de um grupo de estudo com professoras que ensinam matemática ...Everaldo Gomes
Neste trabalho abordamos o processo de constituição de um grupo de estudo com professoras que ensinam matemática nos anos iniciais e temos como objetivo refletir sobre os desafios e aprendizagens construídas ao longo do processo de tentar consolidar tal grupo. A partir da análise interpretativa das áudio gravações e das tarefas desenvolvidas pelas professoras e por seus alunos, pudemos perceber aprendizagens sobre os eixos números e operações e espaço e forma. Os dados revelam os desafios de: (1) criar um espaço de superação da competência individual dos sujeitos em que a profissão docente seja vista como uma atividade compartilhada e; (2) estabelecer uma dinâmica de estudos em que os participantes se identifiquem como sujeitos responsáveis pelo seu processo formativo e de seus pares. As aprendizagens, por nós construídas e apresentadas, apontam caminhos para formadores e professores interessados na constituição, consolidação e permanência de grupos de estudo no ambiente escolar.
Educação intercultural e culturas da escola: diálogo entre teóricos e propost...Everaldo Gomes
O documento discute como a cultura escolar e a cultura da escola podem possibilitar ou impedir o desenvolvimento de uma educação intercultural. Primeiro, caracteriza essas culturas e a educação intercultural com base em teóricos. Segundo, analisa propostas de pesquisa em educação matemática que abordam essas temáticas. Terceiro, conclui que é necessário superar a cultura escolar homogeneizadora e valorizar a cultura da escola para uma educação intercultural.
MARXISMO E A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO DE MATEMÁTICA: SIGNIFICAÇÕES DE SUJEITOS E...Everaldo Gomes
MARXISMO Y LA ORGANIZACIÓN DE LA ENSEÑANZA DE MATEMÁTICA:
SIGNIFICACIONES DE SUJETOS EN GRUPO DE ESTUDIOS Y INVESTIGACIONES
MARXISM AND THE ORGANIZATION OF MATHEMATICS TEACHING:
SIGNIFICANCE OF SUBJECTS IN GROUPS OF STUDIES AND RESEARCH
Neste artigo, objetivamos apresentar um recorte de uma pesquisa de mestrado4, no qual buscamos
compreender quais as possibilidades de inter-relação entre a teoria marxista e a organização do ensino de
Matemática. Para isso, investigamos o processo de significação de sujeitos-participantes de um grupo de estudos e
pesquisas ao discutirem coletivamente pressupostos da obra marxista para a organização do ensino de Matemática. A
partir da análise interpretativa, constatamos que um ponto de aproximação, entre a obra marxista com a organização
do ensino de Matemática na perspectiva lógico-histórica, está associado à compreensão de como se dá o
desenvolvimento do conhecimento por meio da ótica do materialismo histórico-dialético. Os dados construídos pela
pesquisa revelaram a necessidade de reflexão conjunta sobre pressupostos da teoria marxista para a organização do
ensino de Matemática
NAS TRILHAS DA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL: CAMINHOS DO GRUPO DE PESQUISA ...Everaldo Gomes
Este documento descreve as atividades e pesquisas realizadas pelo Grupo de Pesquisa "Formação Compartilhada de Professores - Escola e Universidade" desde 2009. O grupo realizou várias dissertações e teses sobre temas relacionados ao ensino de matemática e física, elaborando diversos produtos educacionais. Suas pesquisas enfatizam uma abordagem histórico-cultural e uma parceria entre escola e universidade na formação de professores.
O papel do grupo no processo de significação de licenciandos e professores da...Everaldo Gomes
Este documento descreve uma pesquisa sobre o papel de um grupo de estudos na compreensão de licenciandos e professores sobre a organização do ensino de matemática na perspectiva lógico-histórica. O grupo de estudos analisado foi o Grupo de Estudos e Pesquisas da História das Ciências da Universidade Federal de Lavras. A pesquisa qualitativa utilizou gravações de reuniões e entrevistas para compreender os sentidos e significados atribuídos pelos participantes. Os resultados mostraram que o grupo contribui para o desen
SENTIDOS ATRIBUÍDOS POR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA À APRESENTAÇÃO DA HIST...Everaldo Gomes
Objetivamos, com esse texto, apresentar dados de uma pesquisa de cunho qualitativo, que se fundamenta na teoria histórico-cultural. Tais dados indicam alguns sentidos que professores que ensinam Matemática na Educação Básica atribuem à História da Matemática sugerida em livros didáticos e em atividades de ensino. A investigação procura identificar e analisar, do ponto de vista de professores, inseridos em um contexto de formação, elementos que podem subsidiar a avaliação de livros didáticos e de atividades de ensino no que concerne ao papel pedagógico que a História da Matemática pode assumir no ensino, tais como: 1) a superação da visão da História da Matemática como fonte de motivação; 2) a superação da História do conteúdo com foco em personalidades; 3) a indicação da necessidade da História da Matemática nos diferentes níveis de ensino; 4) a superação da utilização da história de forma burocrática; 5) a indicação de que a História da Matemática faz diferença na sequência lógica do material didático; 6) a indicação de que a História da Matemática pode auxiliar o professor na organização do ensino; 7) a indicação de que a História pode ser fonte para a percepção do movimento do pensamento no surgimento e desenvolvimento do conceito, no que diz respeito à organização do ensino.
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(1) O documento discute possibilidades de utilização de calculadoras nos anos iniciais do ensino fundamental, especificamente para o desenvolvimento da compreensão do sistema numérico decimal e das operações aritméticas, além de estratégias de cálculo mental.
(2) É apresentada uma revisão teórica sobre a necessidade de inclusão de tecnologias como as calculadoras nas aulas de matemática e são descritas funcionalidades básicas de calculadoras que podem ser exploradas com crianças.
(3) São propostas at
1) O documento descreve uma experiência com programação de jogos usando o software Scratch com alunos do 1o ciclo do ensino básico. 2) Os alunos desenvolveram vários projetos como jogos sobre matemática e português e avaliaram positivamente a experiência. 3) A experiência mostrou que embora os alunos não tenham desenvolvido habilidades avançadas de programação, o Scratch permite o desenvolvimento de diversas competências.
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1. O documento descreve a experiência do Núcleo de Educação a Distância do SESI SENAI e IEL Espírito Santo no desenvolvimento de cursos a distância utilizando diversos recursos audiovisuais para melhorar a aprendizagem.
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pesquisas ao discutirem coletivamente pressupostos da obra marxista para a organização do ensino de Matemática. A
partir da análise interpretativa, constatamos que um ponto de aproximação, entre a obra marxista com a organização
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1) Os professores atribuem alguns sentidos à história da matemática sugerida em livros didáticos e atividades de ensino, como a superação da visão da história como fonte de motivação e da história focada em personalidades.
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3) Os professores apontam que a história da matemática pode auxiliar na sequência lógica do material didático e na organização do ens
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Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...Everaldo Gomes
Este documento discute as contribuições do marxismo para a pesquisa em Educação Matemática na perspectiva lógico-histórica. Primeiro, analisa a crítica de Marx e Engels ao idealismo hegeliano e o desenvolvimento de uma postura materialista. Segundo, aborda a dialética marxista como fundamento teórico para pesquisa e para entender o processo lógico-histórico. Por fim, discute como o marxismo pode contribuir para pesquisas brasileiras nessa perspectiva.
PNAIC 2015 - Informações do Caderno de apresentaçãoEveraldo Gomes
O documento descreve o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), um programa brasileiro de formação continuada de professores. O PNAIC tem como objetivos melhorar os índices de alfabetização e os resultados escolares dos alunos por meio da capacitação dos professores. O documento detalha a criação, estrutura e conteúdos do programa de 2015, que incluiu novos cadernos focados em interdisciplinaridade e inclusão.
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Luz, câmera, ação... Quando professores que ensinam Matemática nos Anos Iniciais criam filmes de curta-metragem
1. EDUCAÇÃO MATEMÁTICA em Revista
ISSN 2317-904X
LUZ, CÂMERA, AÇÃO... QUANDO PROFESSORES QUE ENSINAM
MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS CRIAM FILMES DE CURTA-
METRAGEM
Everaldo Gomes Leandro1
Rodrigo Ferreira Lima2
Tarcísio de Souza Lima3
Lauriza Quina Barreto do Nascimento4
Resumo
Pretende-se, com este trabalho, relatar uma experiência desenvolvida com professores dos
Anos Iniciais durante uma oficina no III Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais
– III EEMAI. A oficina objetivava: (1) promover a compreensão da produção do gênero
textual roteiro cinematográfico; (2) criar roteiros voltados ao ensino e à aprendizagem da
Matemática nos Anos Iniciais; (3) compreender como são criados os filmes de curta-
metragem e; (4) elaborar um curta-metragem como produto final. O relato apresentado visa
analisar os conhecimentos de conteúdo matemático, tecnológicos e pedagógicos mobilizados
quando professores dos Anos Iniciais têm a oportunidade de criar roteiros e filmes de curta-
metragem, pensados para o ensino e a aprendizagem da Matemática. Este trabalho visa
contribuir com as discussões sobre a formação dos professores dos Anos Iniciais, mediadas
pelas Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) a partir de uma proposta de
criação de roteiros e filmes de curta-metragem.
Palavras-chave: Formação Continuada de Professores dos Anos Iniciais. Educação
Matemática. Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação. Roteiro Cinematográfico.
Filme de curta-metragem.
LIGHT, CAMERA, ACTION... WHEN TEACHERS WHO TEACH MATHEMATICS
IN ELEMENTARY SCHOOL CREATE SHORT FILMS
It is intended to report an experience developed with elementary school teachers during a
workshop at the III Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais - III EEMAI. The
workshop aimed to: (1) promote understanding of the production of the textual genre film
script; (2) to create film script directed to the teaching and learning of Mathematics; (3)
understand how the short films are created and; (4) make a short film as final product. The
present report aims to analyze the knowledge of mathematical, technological and pedagogical
content mobilized when elementary school teachers have the opportunity to create film script
and short films, designed for the teaching and learning of Mathematics. This research aims to
1
Mestre em Educação pela Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, São Carlos – SP, Brasil. E-mail:
everaldogomesleandro@hotmail.com.
2
Especialista em Tecnologias de Informação e Comunicação no Ensino Básico pela Universidade Federal de
Juiz de Fora – UFJF, Juiz de Fora – MG. E-mail: roawake@hotmail.com.
3
Mestre em Informática pela Pontifícia Universidade Católica – PUC/Rio. Professor da Universidade Federal de
Juiz de Fora - UFJF, Juiz de Fora – MG. E-mail: tarcisio.lima@ufjf.edu.br
4
Mestra em Pedagogia do E-Learning pela Universidade Aberta de Portugal. E-mail:
lauriza.nascimento@gmail.com.
2. Educação Matemática em Revista, Brasília, v. 22, n. 53, p. 99-108, jan./mar. 2017.
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contribute to the discussions about the training of elementary school teachers, mediated by the
Digital Information and Communication Technologies (DICT), based on a proposal to create
film script and short films.
Keywords: Continuous training of elementary school teachers. Mathematics Education.
Digital Information and Communication Technologies. Film script. Short film.
Introdução
O contexto material em que nossa sociedade se encontra requer dos sujeitos, entre
outros aspectos, o domínio sobre diferentes gêneros textuais em circulação e conhecimento
sobre as tecnologias que possibilitam que tais gêneros sejam produzidos e divulgados. Esse
contexto requisita a proposição de momentos e espaços formativos que auxiliem no processo
de tornar-se humano pelo conhecimento (SOUSA, 2004).
Sendo assim, pensando nas possibilidades de reflexão que o gênero textual roteiro
cinematográfico e os filmes de curta-metragem podem proporcionar, ministramos uma oficina
durante o III Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais (EEMAI) realizado na
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em 2015. A oficina “A criação de curta-
metragem para aulas de Matemática nos Anos Iniciais” contemplava em seus objetivos: (1)
Promover a compreensão da produção do gênero textual roteiro cinematográfico; (2) criar
roteiros voltados ao ensino e à aprendizagem da Matemática nos Anos Iniciais; (3)
compreender como são criados os filmes de curta-metragem e; (4) elaborar um curta-
metragem como produto final.
Pretendemos relatar essa experiência e analisar os conhecimentos pedagógicos, de
conteúdo matemático e tecnológicos (GESTOSO; PASSOS, 2015) mobilizados quando
professores dos Anos Iniciais têm a oportunidade de criar roteiros e filmes de curta-metragem,
pensados para o ensino e a aprendizagem da Matemática. Sendo assim, organizamos o texto
em duas partes. Na primeira parte, buscamos justificar a proposição da oficina, a escolha pelo
gênero “roteiro cinematográfico” e expor os momentos formativos planejados para que os
professores pudessem elaborar o produto final: o filme de curta-metragem. Na segunda parte,
analisamos os conhecimentos mobilizados pelos professores durante a oficina no III EEMAI.
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O gênero roteiro cinematográfico, os filmes de curta-metragem e a organização dos
momentos da oficina
A formação de professores que ensinam Matemática nos Anos Iniciais configura-se
como temática de diferentes pesquisas, seja na formação inicial (GESTOSO; PASSOS, 2015),
seja na formação continuada (MONTEZUMA, 2010). As pesquisas, por sua vez, indicam que
a formação do professor ocorre durante toda a vida, em um processo de constituir-se contínuo
em que “o processo de aprendizagem da docência é complexo e permeado por diferentes
aspectos: afetivos, cognitivos, culturais e éticos” (PASSOS, 2013, p. 1).
No intuito de contribuir com a formação de professores, propomos a oficina a fim de
abordar o gênero textual “roteiro cinematográfico” e a criação de filmes de curta-metragem. A
proposta da oficina surgiu da inquietação do primeiro autor deste relato, durante as discussões
sobre gêneros textuais com professores participantes do Pacto Nacional Pela Alfabetização na
Idade Certa (PNAIC). Nesse contexto, optamos por trabalhar com roteiros cinematográficos,
pois entendemos que esse gênero textual tem importância social e é vivenciado de maneira
diferente por cada um de nós em algum momento de nossas vidas, desde o roteirista e o
produtor de filme até os sujeitos em uma sessão de cinema.
Comparato (1995, p.19) defende que “existem diferentes formas de definir um roteiro.
Uma simples e direta, seria: como a forma escrita de qualquer projeto áudio visual”. Para esse
autor “escrever um roteiro é muito mais do que escrever. Em todo caso é escrever de outra
maneira: com olhares e silêncios, com movimentos e imobilidades” (COMPARATO, 1995, p.
20).
A partir do momento em que tínhamos claro que o trabalho teria como ponto de
partida os roteiros, nos questionamos porque não elaborar os filmes de curta-metragem a
partir dos roteiros criados. Sendo assim, organizamos os momentos da oficina e pensamos nas
Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) que nos auxiliariam nessa
proposta, tais como: câmeras digitais, celulares, internet e os softwares de edição de vídeo.
Dessa organização, entendíamos que os conhecimentos tecnológicos dos professores
seriam mobilizados, assim como os conhecimentos pedagógicos e de conteúdo matemático.
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Figura 1 – Momentos e seus objetivos
Fonte: elaborado pelos autores.
Na figura 1, estão os setes momentos da oficina com seus respectivos objetivos. No
próximo tópico, extraímos desses momentos os fragmentos que nos indicam os
conhecimentos mobilizados pelo grupo de professores quando estes se propõem a criar
roteiros e filmes de curta-metragem.
Os conhecimentos mobilizados pelos professores ao criarem roteiros e filmes de curta-
metragem
Estamos entendendo por conhecimentos mobilizados pelos professores os
conhecimentos pedagógicos, tecnológicos e de conteúdo (GESTOSO; PASSOS, 2015) que
foram expressos e mobilizados ao longo da oficina. Compreendemos, porém, que tais
conhecimentos fazem partes dos saberes profissionais mais amplos que são construídos por
meio de fontes diversas ao longo da vida (TARDIF; RAYMOND, 2000).
Iniciamos a oficina com a exibição do curta-metragem “Ilha das Flores” e,
posteriormente, analisamos com os professores um recorte do seu roteiro. Organizamos uma
discussão para que tratássemos dos aspectos do filme em seus elementos objetivos e
subjetivos - linguagem, cortes, imagens e silêncios. As discussões fomentadas se apresentam
no sentido de mostrar que a elaboração de um roteiro prescinde de mais elementos do que a
escrita de um texto. O roteirista percebe elementos que estão mais próximos do papel
exercido por um diretor de filme do que de um escritor de um livro.
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Apresentamos um modelo de roteiro (Figura 2) e entregamos um quadro, contendo
contextos, situações problema e conteúdos que poderia ajudar os professores a organizar o
ensino de Matemática nas salas de aula dos Anos Iniciais. Este quadro está contido no
caderno de formação oito do PNAIC de 2014 (BRASIL, 2014, p. 9) em que o foco foi a
Educação Matemática nos Anos Iniciais.
Figura 2 – Modelo de Roteiro
Fonte: arquivo dos pesquisadores.
Sugerimos a criação de quatro grupos – com 3 participantes em média por grupo –
para elaborarem os roteiros. Cada grupo delimitou a ideia para a criação do roteiro:
Grupo 1: Esportes na vida e na Matemática.
Grupo 2: Como viver sem os números.
Grupo 3: Medidas na Natureza.
Grupo 4: Desvendando a Matemática no dia a dia.
À medida que os grupos foram formados, percebemos a não familiaridade de alguns
professores frente aos computadores. A partir desta observação, orientamos que todos
deveriam ter contato e que os integrantes do grupo que não tinham facilidade com o manuseio
do computador deveriam ser responsáveis pelos procedimentos que seriam realizados.
Entendemos que a mobilização do conhecimento tecnológico, ou de qualquer outro, só é
possibilitada quando os professores se mobilizam para realizar a tarefa. Dessa forma, propor
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que os professores menos habituados com as TDIC assumam o protagonismo é permitir que
conhecimentos tecnológicos possam ser construídos e mobilizados.
Os grupos foram elaborando os roteiros e, ao mesmo tempo, também foram utilizando
a internet para pesquisar elementos que poderiam ser constitutivos de seus filmes de curta-
metragem. O contato com a internet e o motor de busca do Google fez com que os professores
se deparassem com um significativo volume de informações e possibilidades. Podemos
perceber esse aspecto quando focamos o olhar para a produção do grupo 3, por exemplo, que
tinha como proposta discutir as medidas na natureza.
O grupo em questão fez uma pesquisa na internet acerca de imagens, selecionando as
que entendiam ser convenientes para seu curta, pesquisaram também diferentes sons da
natureza e diversas informações sobre as medidas de tamanho de formigas, cachorros e
elefantes. No processo de busca, os participantes se depararam com o excesso de dados e
tiveram que selecionar as informações que poderiam se tornar úteis para a construção dos
roteiros. Mediante a observação, quando da busca, fica evidente que a internet é uma
ferramenta que mostra que o papel do professor, nos dias de hoje, se modificou, dado que não
cabe mais a ele ser o detentor de informações e o provedor de conhecimentos, mas, sim, um
mediador para que esse conhecimento seja construído por seus alunos.
Além de proceder às buscas na internet, os professores encontraram o problema dos
formatos dos áudios que gostariam de utilizar. Em primeiro lugar, descarregaram os vídeos
presentes no YouTube em formato MP4 (áudio e vídeo) a partir de um site5
. Logo perceberam
que a conversão para o formato MP3 deveria ser feita (somente o áudio). De modo
antecipado, consideramos a necessidade de conversão e instalamos nos computadores do
laboratório o software Format Factory que possibilita várias conversões. Assim, os grupos
utilizaram-no. Ao realizar essa atividade, vimos que uma professora, com pouca familiaridade
com softwares de conversão, escrevia em seu caderno (Figura 3), para que recordasse
posteriormente, como proceder para converter vídeos, entre outras coisas.
5
Site utilizado pelo grupo para descarregar vídeos do YouTube: http://pt.savefrom.net/ .
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Figura 3 – Anotações de uma professora6
Fonte: arquivo dos pesquisadores.
Pensamos que a internet e os softwares de conversão seriam utilizados no momento de
edição do filme de curta-metragem, mas foram usados durante a elaboração dos roteiros.
Percebemos que os grupos sentiram a necessidade de pesquisar e ter em mãos os
elementos (vídeos, fotos e sons) que utilizariam posteriormente, para garantir que o roteiro
seria viável. Os grupos, mediante as reflexões acima, nos mostraram que o conhecimento
tecnológico estava mobilizado. Por outro lado, o conhecimento do conteúdo matemático
também estava mobilizado, como nos indicam os fragmentos extraídos dos roteiros dos
grupos. O Grupo 2, por exemplo, deixa o seguinte comentário em seu roteiro:
O número tem a função de: identificar, ordenar, contar e
medir, comparar (Roteiro do Grupo 2).
Nesse fragmento, percebemos o cuidado que esse grupo teve com os diferentes
significados do conceito de número. Em seu roteiro, o Grupo 2 define cenas para explorar os
diferentes significados dos números, quando indicam que existirá em seu curta:
Imagem de um estacionamento com três carros iguais e uma
pessoa procurando seu carro.
Uma criança segurando um controle de televisão sintonizando
o canal do jogo.
Imagem de um homem mostrando uma receita. (Roteiro do
Grupo 2)
6
Transcrição das anotações da professora: Baixar vídeo -> do YouTube online; Downloader do YouTube online
grátis; Para pasta Download; Para baixar scanner -> Cam Scanner; Computador (digitalizar); Prezi – tipo Power
Point.
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Desses excertos, percebemos que os conhecimentos pedagógicos também foram
mobilizados, na medida em que os professores desse grupo discutem quais características dos
números precisam ser pensadas para que o entendimento multilateral desse conceito se dê
pela criança.
A partir dos roteiros prontos, os grupos começaram as filmagens. O Grupo 2 e o
Grupo 3 não delimitaram em seus roteiros a filmagem em ambientes externos. O Grupo 2
resolveu montar seu filme de curta-metragem a partir de materiais encontrados na internet e
focaram apenas na edição desses materiais prontos. O grupo 3, por sua vez, quis trazer
elementos de um documentário para seu filme. Criaram uma personagem narradora, que era
uma das professoras. Posteriormente, os integrantes do grupo gravaram pelos celulares os
áudios que necessitariam para seu filme, as imagens e outros efeitos foram escolhidos na
internet.
O filme de curta-metragem do Grupo 4 caracterizou-se por conter mais elementos
autorais. Esse grupo delimitou um personagem principal, que foi encenado por um professor e
que, ao longo do tempo dramático, se relacionava com os números de diferentes maneiras no
seu dia a dia. Dessa forma, o grupo utilizou o espaço da UFSCar para gravar as cenas que
precisavam. O grupo delimitou, por exemplo, que apareceriam as seguintes cenas:
Pessoa manipulando o celular.
Pessoa comprando e recebendo troco.
Olhando a hora e subindo na moto (Roteiro do Grupo 4).
Após os vídeos gravados e outros sons e imagens coletadas, os grupos partiram para a
edição. Para isso, propusemos a utilização do software de edição Camtasia Studio 8. Antes
dos grupos começarem a editar, mostramos as ferramentas básicas do software e quais
possibilidades poderiam surgir com a sua utilização. Discutimos com os professores como
esse momento é crucial na elaboração de filmes cinematográficos, pois a edição pode
comprometer a dinâmica pensada pelo roteirista ou pelo diretor.
Lidar com o aspecto adverso, quando da utilização das tecnologias, leva-nos a
perceber como as adversidades podem fazer com que o planejamento do professor seja
comprometido. No momento da edição do curta-metragem do grupo 1, o Camtasia parou de
funcionar e, ao reiniciar o computador, os dados foram perdidos. Assim, esse grupo não
conseguiu terminar sua produção.
Durante a socialização dos três filmes editados e finalizados, alguns professores
apontaram que o trabalho com o roteiro cinematográfico, por sua vez, poderia ser
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enriquecedor no ciclo de alfabetização, pois identificaram que os gêneros textuais utilizados
pelos professores não mudam muito, ficando restritos ao trabalho com receitas e cartas, por
exemplo. Os professores assinalaram que há desafios e barreiras que precisam ser
ultrapassadas quando falamos em TDIC nas salas de aulas dos Anos Iniciais. Eles apontaram
que a sua própria formação não possibilita tal trabalho e entendem que o modo como se
relacionam com as tecnologias é diferente do modo como os estudantes se relacionam.
Considerações finais
Percebemos diferentes formas de relacionamento dos professores com as tecnologias
e, mesmo sem intimidade com os softwares que propusemos, eles se dispuseram a elaborar
seus roteiros e filmes, a sair de suas zonas de conforto e a aprender o que, para a maioria, era
novo.
Entendemos que, quando oportunizamos momentos como esse, os professores têm a
possibilidade de mobilizar conhecimentos tecnológicos aliados aos conhecimentos
pedagógicos e de conteúdo matemático. Um curso de informática talvez não possibilite isso,
mas acreditamos que os momentos formativos, que ocorrem seja por meio de programas de
formação inicial, seja de formação continuada, em eventos e oficinas, podem possibilitar.
Cremos que um desses momentos formativos está presente em nossa proposta e o caminho
percorrido comprova nosso entendimento. Por fim... Professores que ensinam Matemática nos
Anos Iniciais Apresentam:
Curta: O tamanho dos animais - https://www.youtube.com/watch?v=XTob95zZBNc;
Curta: Matemática na vida - https://www.youtube.com/watch?v=Gi0998d_gRw;
Curta: Os números - https://www.youtube.com/watch?v=rPzVxesfIyg.
Referências
BRASIL, Ministério da Educação. Saberes matemáticos e outros campos do saber.
PNAIC. Caderno 8, 2014.
COMPARATO, D. Da criação ao Roteiro. 5ª ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1995.
FURTADO, J. Roteiro: Ilha das Flores. Porto Alegre, 1988. Disponível em:
http://www.casacinepoa.com.br/os-filmes/roteiros/ilha-das-flores-texto-original. Acessado
em: 30 de jan. 2016.
10. Educação Matemática em Revista, Brasília, v. 22, n. 53, p. 99-108, jan./mar. 2017.
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GESTOSO, A. P.; PASSOS, C. L. B. Discussão sobre um software e o ensino de Matemática
nos Anos Iniciais. In: V SEMINÁRIO DE HISTÓRIAS E INVESTIGAÇÕES DE/EM
AULAS DE MATEMÁTICA. 2015. Anais... Campinas, 2015. p.1-10.
MONTEZUMA, L. F. Saberes Mobilizados por um grupo de professoras diante do
desafio de integrar a Literatura Infantojuvenil e a Matemática. 2010. Dissertação
(Mestrado em Educação)- Universidade Federal de São Carlos – UFSCar. 2010.
PASSOS, C. L. B. Formação Matemática de Professores dos Anos Iniciais. In: XI
ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA. 2013. Anais... Curitiba, p.1-
13, 2013.
SOUSA, M. C. O ensino de álgebra numa perspectiva lógico-histórica: um estudo das
elaborações correlatas de professores do Ensino Fundamental. 2004. Tese (Doutorado)–
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). São Paulo: 2004. Disponível em:
http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000324284&fd=y. Acesso em:
05 de set. 2014.
TARDIF, M; RAYMOND, D. Saberes e aprendizagem do trabalho no magistério. In:
Educação e Sociedade, ano XXI, n. 73, dezembro de 2000.
Recebido em: 27 de abril de 2016.
Aprovado em: 25 de março de 2017.