SlideShare uma empresa Scribd logo
GANEP - 2010 Curso de capacitação técnica em terapia nutricional para farmacêuticos  AVALIAÇÃO DA PRESCRIÇÃO DE  NUTRIÇÃO PARENTERAL Sandra Cristina Brassica Mestre em Ciências Farmacêuticas – USP-SP Farm. Clínica UTI Neonatal HU-USP
Nutrição Parenteral (NP) ,[object Object],[object Object]
Portaria nº 272, de 8 de abril de 1998 ,[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Portaria nº 272, de 8 de abril de 1998
Portaria nº 272, de 8 de abril de 1998 ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Portaria nº 272, de 8 de abril de 1998
[object Object],[object Object],Portaria nº 272, de 8 de abril de 1998
Nutrição Parenteral ,[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Desafios da NP para neonatos Compatibilidade  + Estabilidade
[object Object],[object Object],Conceitos
Fatores que afetam a estabilidade  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Reações químicas ,[object Object],Reação de Maillard – decomposição química Grupo amino (aminoácidos) Grupo aldeído (glicose) Derivado  glucosil amínico Solução amarelada a marrom quebrado    temperatura, pH, luz, tempo de contato entre os componentes da NP
Cuidados especiais para TA > 25 o  C  (incubadoras, fototerapia) Instabilidade Oxidação Exposição à luz  peróxido lipídico Citotoxidade Esteatose hepática, hipertrigliceridemia, aumento da resistência vascular pulmonar, doença pulmonar crônica, etc.
Basics in clinical nutrition, 2000 Emulsões – sistemas termodinamicamente instáveis Preciptação – sedimentação. Creme – as gotículas de óleo sobem (menor densidade) – movimentar a bolsa. Agregação (Floculação) – forças de van der Wals entre as gotículas tornam-se maior do que as repulsivas. Coalescência – fusão das gotas – irreversível. Incompatibilidade - Separação de fases
Incompatibilidade - Precipitação Nutrition, 14:697-706, 1998
Fosfato inorgânico  = [Ca] (mEq/L) +  [fosfato de potássio] (mEq/L) < 250 mEq/L Nutrition, 14:697-706, 1998 Precipitação Associado com embolia microvascular pulmonar difusa em RN Microvascular Pulmonary Embolia Secondary to Precipitated Crystals in a Patient Receiving Total Parenteral Nutrition* ; CHEST
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],2 Na + Precipitação
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Lipídeos = nutrientes fundamentais
Emulsões lipídicas ,[object Object],[object Object],atração repulsão
Emulsões lipídicas Pharmaceutical Research, v.23, 1959-69 Esse efeito é atenuado quando a glicose e os eletrólitos estão diluídos no volume total da solução em água para injeção e com a solução de aminoácidos, que exerce efeito “tampão” devido ao pH que possuem.  ,[object Object],[object Object],[object Object]
Emulsões lipídicas Figura 1  - Lipossomas de padrão normal EL 20% original, 0,6μ (30.000 X). Figura 2  - Lipossomas em coalescência após contato glicose 50%, 2,76μ (30.000 X). Rev Bras Nutr Clin 2007;22(1):45--53
Emulsões lipídicas Figura 3  - Eletromicrografia de transmissão da NPT neonatos Ca normal, heparina 0,2 UI/mL; T = 24h, 2,08 μ (50.000 X). Figura 4 - Eletromicrografia de transmissão da NPT básica, neonatos, Ca elevado; T = 24h, 2,10μ (50.000 X). Rev Bras Nutr Clin 2007;22(1):45--53
[object Object],[object Object],Possibilidade de separação de fases J pediatric gastroe nutrit, 8:491-495, 1989 ÓLEO Cátion bivalente água ÓLEO
heparina Partículas lipídicas Possibilidade de separação de fases Separação de fases Neutralização de cargas negativas (cátions divalentes   x  heparina) JPEN, 22:311-14, 1998 + + + + + + + + + + + +
CAN – critical aggregation number Parâmetro que avalia  a possibilidade de separação de fases das dietas parenterais contendo emulsão lipídica (fórmula segundo Shultz-Hard) Basics in clinical nutritio, 2000 Possibilidade de separação de fases CAN = (a + 64 x b + 729 x c ) x 1000/Volume total a – cátions monovalentes em mMol/L b - cátions divalentes em mMol/L c- cátions trivalentes em mMol/L Intervalo recomendável: 400 a 700 mMol/L
Separação de Fases
[object Object],[object Object],NP e acesso venoso Até 900 mOsmol – periférica Acima de 900 mOsmol - central Osmolaridade de eletrólitos = Peso molecular (g) [] componentes (g/L) x n °  íons que dissociam x 1000 Osmolaridade de não eletrólitos = Peso molecular (g) [] componentes (g/L) x 1000
AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA Pharmacia Brasileira - Setembro/Outubro 2009 Antes de se iniciar a manipulação, analisar  quali  e  quantitativamente  a prescrição observando: a.  Todos os itens prescritos são os requeridos pelo paciente, b.  Se a dosagem dos produtos solicitados é a recomendada ao quadro clínico, c.  Se existe compatibilidade físico-química entre os elementos da formulação e entre os elementos da formulação e os medicamentos que o paciente está utilizando,  d.  Se a formulação é estável e e.  Se a via de administração solicitada suporta a osmolaridade da solução.
[object Object],[object Object],[object Object],AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA
[object Object],[object Object],[object Object],AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA Am J Health-System Pharmacy. vol. 66, n. 4, p. 348-357, 2009.
O que fazer frente a um problema destes? ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Pharmacia Brasileira - Setembro/Outubro 2009
Intervenções propostas no HU-USP
Intervenções propostas no HU-USP
Sousa et al, 2007 Osmolality by vapor point depression was measured in the  Instituto de Química of University of São Paulo using an osmometer  (Wescor INC, Logan, Utah, USA) model 5500. Calibration of the osmometer using standard solutions was performed after every 30 measurements. All the substances analyzed were measured in triplicate, and measurements obtained on different days were compared for determinations of intra-assay and interassay coefficients of variation. It was analysed eighty PN for neonates inpatients obtained from Hospital Universitário in relation to the osmolality. A single investigator(A.B.S) analyzed all the substances as blinded samples. All measured osmolality did not exceed the range of the osmometer (> 2000 mOsm/kg). Then, these values were compared to the osmolarity (mOsm/L water) following equation: mOsm/L = {[amino acids (g) X 11] + [dextrose (g) X 5,5] + [lipids (g) X 0,3] + [cations (mEq) X 2]} / total volume (L) Osmolaridade e vias de infusão da NP Trabalhos realizados no HU-USP
Figura 1 – Correlação entre osmolalidades (mOsm/kg de água) de 80 amostras consecutivas de NP prescritas para RN internados em um hospital universitário brasileiro e os resultados da osmolaridade (mOsm/L de água) calculados pela seguinte fórmula: mOsm/L = {[aminoácidos (g) X 11] + [glicose (g) X 5,5] + [lipídeos (g) X 0,3] + [cátions (mEq) X 2]} / volume final (L).   Osmolaridade e vias de infusão da NP Trabalhos realizados no HU-USP
Trabalhos realizados no HU-USP
 
Obrigada [email_address]

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Drogas vasoativas
Drogas vasoativasDrogas vasoativas
Drogas vasoativas
resenfe2013
 
Paciente Critico 1.ppt
Paciente Critico 1.pptPaciente Critico 1.ppt
Paciente Critico 1.ppt
tuttitutti1
 
Dietas hospitalares
Dietas hospitalaresDietas hospitalares
Dietas hospitalares
Adriane Lessnau
 
Aula consulta de enfermagem-UFF (Monitora Marcela)
Aula consulta de enfermagem-UFF (Monitora Marcela)Aula consulta de enfermagem-UFF (Monitora Marcela)
Aula consulta de enfermagem-UFF (Monitora Marcela)marcelaenf
 
Exame Físico Neurologico
Exame Físico NeurologicoExame Físico Neurologico
Exame Físico Neurologico
resenfe2013
 
Nutrição Parenteral
Nutrição ParenteralNutrição Parenteral
Nutrição ParenteralSafia Naser
 
Calculo de medicamentos
Calculo de medicamentosCalculo de medicamentos
Calculo de medicamentosViviane Campos
 
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edisonAula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edisonEdison Santos
 
Aula-Drogas-em-UTI_2016.pptx
Aula-Drogas-em-UTI_2016.pptxAula-Drogas-em-UTI_2016.pptx
Aula-Drogas-em-UTI_2016.pptx
shaiane2
 
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
Will Nunes
 
Hemodiálise
HemodiáliseHemodiálise
Hemodiálise
resenfe2013
 
Enfermagem em Uti neonatal e pediátrica
Enfermagem em Uti neonatal e pediátricaEnfermagem em Uti neonatal e pediátrica
Enfermagem em Uti neonatal e pediátrica
Regiane Ribeiro
 
Drogas utilizadas em terapia intensiva cardiológica
Drogas utilizadas em terapia intensiva cardiológicaDrogas utilizadas em terapia intensiva cardiológica
Drogas utilizadas em terapia intensiva cardiológicaPaulo Sérgio
 
Aula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptx
Aula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptxAula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptx
Aula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptx
NaraLcia2
 
Choques; Nutrição Enteral; Nutrição Parenteral, Intubação.
Choques; Nutrição Enteral; Nutrição Parenteral, Intubação.Choques; Nutrição Enteral; Nutrição Parenteral, Intubação.
Choques; Nutrição Enteral; Nutrição Parenteral, Intubação.Renata Araújo
 
Calculo permanganato de potassio
Calculo permanganato de potassioCalculo permanganato de potassio
Calculo permanganato de potassio
Viviane da Silva
 
Cálculos para administração de medicamentos
Cálculos para administração de medicamentosCálculos para administração de medicamentos
Cálculos para administração de medicamentos
fabiana vitoria souto
 
Caso clínico avc
Caso clínico   avc Caso clínico   avc
Caso clínico avc
UNIME
 
5a aula eletrocardiograma_(1)
5a aula eletrocardiograma_(1)5a aula eletrocardiograma_(1)
5a aula eletrocardiograma_(1)
Zeca Ribeiro
 
Monitorização do paciente na UTI
Monitorização do paciente na UTIMonitorização do paciente na UTI
Monitorização do paciente na UTI
Fábio Falcão
 

Mais procurados (20)

Drogas vasoativas
Drogas vasoativasDrogas vasoativas
Drogas vasoativas
 
Paciente Critico 1.ppt
Paciente Critico 1.pptPaciente Critico 1.ppt
Paciente Critico 1.ppt
 
Dietas hospitalares
Dietas hospitalaresDietas hospitalares
Dietas hospitalares
 
Aula consulta de enfermagem-UFF (Monitora Marcela)
Aula consulta de enfermagem-UFF (Monitora Marcela)Aula consulta de enfermagem-UFF (Monitora Marcela)
Aula consulta de enfermagem-UFF (Monitora Marcela)
 
Exame Físico Neurologico
Exame Físico NeurologicoExame Físico Neurologico
Exame Físico Neurologico
 
Nutrição Parenteral
Nutrição ParenteralNutrição Parenteral
Nutrição Parenteral
 
Calculo de medicamentos
Calculo de medicamentosCalculo de medicamentos
Calculo de medicamentos
 
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edisonAula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
 
Aula-Drogas-em-UTI_2016.pptx
Aula-Drogas-em-UTI_2016.pptxAula-Drogas-em-UTI_2016.pptx
Aula-Drogas-em-UTI_2016.pptx
 
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
 
Hemodiálise
HemodiáliseHemodiálise
Hemodiálise
 
Enfermagem em Uti neonatal e pediátrica
Enfermagem em Uti neonatal e pediátricaEnfermagem em Uti neonatal e pediátrica
Enfermagem em Uti neonatal e pediátrica
 
Drogas utilizadas em terapia intensiva cardiológica
Drogas utilizadas em terapia intensiva cardiológicaDrogas utilizadas em terapia intensiva cardiológica
Drogas utilizadas em terapia intensiva cardiológica
 
Aula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptx
Aula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptxAula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptx
Aula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptx
 
Choques; Nutrição Enteral; Nutrição Parenteral, Intubação.
Choques; Nutrição Enteral; Nutrição Parenteral, Intubação.Choques; Nutrição Enteral; Nutrição Parenteral, Intubação.
Choques; Nutrição Enteral; Nutrição Parenteral, Intubação.
 
Calculo permanganato de potassio
Calculo permanganato de potassioCalculo permanganato de potassio
Calculo permanganato de potassio
 
Cálculos para administração de medicamentos
Cálculos para administração de medicamentosCálculos para administração de medicamentos
Cálculos para administração de medicamentos
 
Caso clínico avc
Caso clínico   avc Caso clínico   avc
Caso clínico avc
 
5a aula eletrocardiograma_(1)
5a aula eletrocardiograma_(1)5a aula eletrocardiograma_(1)
5a aula eletrocardiograma_(1)
 
Monitorização do paciente na UTI
Monitorização do paciente na UTIMonitorização do paciente na UTI
Monitorização do paciente na UTI
 

Semelhante a NPP

Encarte farm acia_hospitalar_pb72
Encarte farm acia_hospitalar_pb72Encarte farm acia_hospitalar_pb72
Encarte farm acia_hospitalar_pb72
jaquelinepires
 
4. nutrição parentérica
4. nutrição parentérica4. nutrição parentérica
4. nutrição parentérica
Grupo de Trabalho de Enfermagem da APNEP
 
Administração de medicamentos & interações medicamentosas em neonatologia
Administração de medicamentos &  interações medicamentosas em neonatologiaAdministração de medicamentos &  interações medicamentosas em neonatologia
Administração de medicamentos & interações medicamentosas em neonatologia
Sandra Brassica
 
NUTRAC. ALIMENTAÇÃO PETS (1).pdf
NUTRAC. ALIMENTAÇÃO PETS (1).pdfNUTRAC. ALIMENTAÇÃO PETS (1).pdf
NUTRAC. ALIMENTAÇÃO PETS (1).pdf
clinicavetbarreiro47
 
Aula Farmacoepidemiologia CriançAs 2012
Aula Farmacoepidemiologia CriançAs   2012Aula Farmacoepidemiologia CriançAs   2012
Aula Farmacoepidemiologia CriançAs 2012sbrassica
 
Aula farmacoepidemiologia crianças 2012
Aula farmacoepidemiologia crianças   2012Aula farmacoepidemiologia crianças   2012
Aula farmacoepidemiologia crianças 2012Sandra Brassica
 
3. nutrição entérica
3. nutrição entérica3. nutrição entérica
Manual terapia nutricional
Manual terapia nutricionalManual terapia nutricional
Manual terapia nutricional
Eduarda Emanuela
 
Reflexões sobre nutrição no hospital - A otimização de atitudes interdependen...
Reflexões sobre nutrição no hospital - A otimização de atitudes interdependen...Reflexões sobre nutrição no hospital - A otimização de atitudes interdependen...
Reflexões sobre nutrição no hospital - A otimização de atitudes interdependen...
Abilio Cardoso Teixeira
 
Doenca inflamatoria-e-nutricao
Doenca inflamatoria-e-nutricaoDoenca inflamatoria-e-nutricao
Doenca inflamatoria-e-nutricao
Mab Davilla
 
Metais tóxicos, Agrotóxicos, Asbestos e conservantes pelo método B.DO.R.T
Metais tóxicos, Agrotóxicos, Asbestos e conservantes pelo método B.DO.R.T Metais tóxicos, Agrotóxicos, Asbestos e conservantes pelo método B.DO.R.T
Metais tóxicos, Agrotóxicos, Asbestos e conservantes pelo método B.DO.R.T
Clínica Higashi
 
Medicamentos usdados em pediatria
Medicamentos usdados em pediatriaMedicamentos usdados em pediatria
Medicamentos usdados em pediatria
Josimar Vieira Protasio
 
Profilaxia das Cólicas Infantis com Suplementação Probiótica
Profilaxia das Cólicas Infantis com Suplementação ProbióticaProfilaxia das Cólicas Infantis com Suplementação Probiótica
Profilaxia das Cólicas Infantis com Suplementação Probiótica
Francisco Vilaça Lopes
 
Avaliação do Resíduo Gástrico
Avaliação do Resíduo GástricoAvaliação do Resíduo Gástrico
Avaliação do Resíduo Gástrico
Abilio Cardoso Teixeira
 
Hipertrofia muscular alimentos e suplementos
Hipertrofia muscular   alimentos e suplementosHipertrofia muscular   alimentos e suplementos
Hipertrofia muscular alimentos e suplementos
Aricia Motta Arantes Lustosa
 
Suspensão da Nutrição Enterica para Procedimentos
Suspensão da Nutrição Enterica para ProcedimentosSuspensão da Nutrição Enterica para Procedimentos
Suspensão da Nutrição Enterica para Procedimentos
Abilio Cardoso Teixeira
 
Apresentação CEMSA
Apresentação CEMSAApresentação CEMSA
Apresentação CEMSA
sparksupernova
 
2003 avaliação da capacidade física e do estado nutricional em candidatos ao ...
2003 avaliação da capacidade física e do estado nutricional em candidatos ao ...2003 avaliação da capacidade física e do estado nutricional em candidatos ao ...
2003 avaliação da capacidade física e do estado nutricional em candidatos ao ...
Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 

Semelhante a NPP (20)

4f7baaa94a068
4f7baaa94a0684f7baaa94a068
4f7baaa94a068
 
Encarte farm acia_hospitalar_pb72
Encarte farm acia_hospitalar_pb72Encarte farm acia_hospitalar_pb72
Encarte farm acia_hospitalar_pb72
 
4. nutrição parentérica
4. nutrição parentérica4. nutrição parentérica
4. nutrição parentérica
 
Administração de medicamentos & interações medicamentosas em neonatologia
Administração de medicamentos &  interações medicamentosas em neonatologiaAdministração de medicamentos &  interações medicamentosas em neonatologia
Administração de medicamentos & interações medicamentosas em neonatologia
 
NUTRAC. ALIMENTAÇÃO PETS (1).pdf
NUTRAC. ALIMENTAÇÃO PETS (1).pdfNUTRAC. ALIMENTAÇÃO PETS (1).pdf
NUTRAC. ALIMENTAÇÃO PETS (1).pdf
 
Aula Farmacoepidemiologia CriançAs 2012
Aula Farmacoepidemiologia CriançAs   2012Aula Farmacoepidemiologia CriançAs   2012
Aula Farmacoepidemiologia CriançAs 2012
 
Aula farmacoepidemiologia crianças 2012
Aula farmacoepidemiologia crianças   2012Aula farmacoepidemiologia crianças   2012
Aula farmacoepidemiologia crianças 2012
 
3. nutrição entérica
3. nutrição entérica3. nutrição entérica
3. nutrição entérica
 
Manual terapia nutricional
Manual terapia nutricionalManual terapia nutricional
Manual terapia nutricional
 
Reflexões sobre nutrição no hospital - A otimização de atitudes interdependen...
Reflexões sobre nutrição no hospital - A otimização de atitudes interdependen...Reflexões sobre nutrição no hospital - A otimização de atitudes interdependen...
Reflexões sobre nutrição no hospital - A otimização de atitudes interdependen...
 
Doenca inflamatoria-e-nutricao
Doenca inflamatoria-e-nutricaoDoenca inflamatoria-e-nutricao
Doenca inflamatoria-e-nutricao
 
Metais tóxicos, Agrotóxicos, Asbestos e conservantes pelo método B.DO.R.T
Metais tóxicos, Agrotóxicos, Asbestos e conservantes pelo método B.DO.R.T Metais tóxicos, Agrotóxicos, Asbestos e conservantes pelo método B.DO.R.T
Metais tóxicos, Agrotóxicos, Asbestos e conservantes pelo método B.DO.R.T
 
Medicamentos usdados em pediatria
Medicamentos usdados em pediatriaMedicamentos usdados em pediatria
Medicamentos usdados em pediatria
 
Profilaxia das Cólicas Infantis com Suplementação Probiótica
Profilaxia das Cólicas Infantis com Suplementação ProbióticaProfilaxia das Cólicas Infantis com Suplementação Probiótica
Profilaxia das Cólicas Infantis com Suplementação Probiótica
 
Avaliação do Resíduo Gástrico
Avaliação do Resíduo GástricoAvaliação do Resíduo Gástrico
Avaliação do Resíduo Gástrico
 
Painel ufpr sb pq_o 2013 2.22
Painel ufpr sb pq_o 2013 2.22Painel ufpr sb pq_o 2013 2.22
Painel ufpr sb pq_o 2013 2.22
 
Hipertrofia muscular alimentos e suplementos
Hipertrofia muscular   alimentos e suplementosHipertrofia muscular   alimentos e suplementos
Hipertrofia muscular alimentos e suplementos
 
Suspensão da Nutrição Enterica para Procedimentos
Suspensão da Nutrição Enterica para ProcedimentosSuspensão da Nutrição Enterica para Procedimentos
Suspensão da Nutrição Enterica para Procedimentos
 
Apresentação CEMSA
Apresentação CEMSAApresentação CEMSA
Apresentação CEMSA
 
2003 avaliação da capacidade física e do estado nutricional em candidatos ao ...
2003 avaliação da capacidade física e do estado nutricional em candidatos ao ...2003 avaliação da capacidade física e do estado nutricional em candidatos ao ...
2003 avaliação da capacidade física e do estado nutricional em candidatos ao ...
 

Mais de sbrassica

12 Congresso De Terapia Intensiva PediáTrica
12 Congresso  De Terapia Intensiva PediáTrica12 Congresso  De Terapia Intensiva PediáTrica
12 Congresso De Terapia Intensiva PediáTrica
sbrassica
 
Aula Residência Farmacêutica
Aula Residência FarmacêuticaAula Residência Farmacêutica
Aula Residência Farmacêuticasbrassica
 
Apresentação HSL
Apresentação HSLApresentação HSL
Apresentação HSLsbrassica
 
Cartaz Congresso Brasileiro Terapia Intensiva 2012 (1)
Cartaz Congresso Brasileiro Terapia Intensiva 2012 (1)Cartaz Congresso Brasileiro Terapia Intensiva 2012 (1)
Cartaz Congresso Brasileiro Terapia Intensiva 2012 (1)sbrassica
 
Folder[1]
Folder[1]Folder[1]
Folder[1]
sbrassica
 
Jornal Interno Ed12
Jornal Interno Ed12Jornal Interno Ed12
Jornal Interno Ed12
sbrassica
 
Cuidados farmacêuticos em neonatologia
Cuidados farmacêuticos em neonatologiaCuidados farmacêuticos em neonatologia
Cuidados farmacêuticos em neonatologiasbrassica
 
Estudos De Utilização De Medicamentos
Estudos De Utilização De MedicamentosEstudos De Utilização De Medicamentos
Estudos De Utilização De Medicamentossbrassica
 
Farmacêutico Na UTI
Farmacêutico Na UTIFarmacêutico Na UTI
Farmacêutico Na UTIsbrassica
 

Mais de sbrassica (11)

12 Congresso De Terapia Intensiva PediáTrica
12 Congresso  De Terapia Intensiva PediáTrica12 Congresso  De Terapia Intensiva PediáTrica
12 Congresso De Terapia Intensiva PediáTrica
 
Aula Residência Farmacêutica
Aula Residência FarmacêuticaAula Residência Farmacêutica
Aula Residência Farmacêutica
 
Apresentação HSL
Apresentação HSLApresentação HSL
Apresentação HSL
 
Cartaz Congresso Brasileiro Terapia Intensiva 2012 (1)
Cartaz Congresso Brasileiro Terapia Intensiva 2012 (1)Cartaz Congresso Brasileiro Terapia Intensiva 2012 (1)
Cartaz Congresso Brasileiro Terapia Intensiva 2012 (1)
 
Folder[1]
Folder[1]Folder[1]
Folder[1]
 
Jornal Interno Ed12
Jornal Interno Ed12Jornal Interno Ed12
Jornal Interno Ed12
 
Cuidados farmacêuticos em neonatologia
Cuidados farmacêuticos em neonatologiaCuidados farmacêuticos em neonatologia
Cuidados farmacêuticos em neonatologia
 
Socesp
SocespSocesp
Socesp
 
Estudos De Utilização De Medicamentos
Estudos De Utilização De MedicamentosEstudos De Utilização De Medicamentos
Estudos De Utilização De Medicamentos
 
Farmacêutico Na UTI
Farmacêutico Na UTIFarmacêutico Na UTI
Farmacêutico Na UTI
 
EUM
EUMEUM
EUM
 

NPP

  • 1. GANEP - 2010 Curso de capacitação técnica em terapia nutricional para farmacêuticos AVALIAÇÃO DA PRESCRIÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL Sandra Cristina Brassica Mestre em Ciências Farmacêuticas – USP-SP Farm. Clínica UTI Neonatal HU-USP
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Cuidados especiais para TA > 25 o C (incubadoras, fototerapia) Instabilidade Oxidação Exposição à luz peróxido lipídico Citotoxidade Esteatose hepática, hipertrigliceridemia, aumento da resistência vascular pulmonar, doença pulmonar crônica, etc.
  • 13. Basics in clinical nutrition, 2000 Emulsões – sistemas termodinamicamente instáveis Preciptação – sedimentação. Creme – as gotículas de óleo sobem (menor densidade) – movimentar a bolsa. Agregação (Floculação) – forças de van der Wals entre as gotículas tornam-se maior do que as repulsivas. Coalescência – fusão das gotas – irreversível. Incompatibilidade - Separação de fases
  • 14. Incompatibilidade - Precipitação Nutrition, 14:697-706, 1998
  • 15. Fosfato inorgânico = [Ca] (mEq/L) + [fosfato de potássio] (mEq/L) < 250 mEq/L Nutrition, 14:697-706, 1998 Precipitação Associado com embolia microvascular pulmonar difusa em RN Microvascular Pulmonary Embolia Secondary to Precipitated Crystals in a Patient Receiving Total Parenteral Nutrition* ; CHEST
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20. Emulsões lipídicas Figura 1 - Lipossomas de padrão normal EL 20% original, 0,6μ (30.000 X). Figura 2 - Lipossomas em coalescência após contato glicose 50%, 2,76μ (30.000 X). Rev Bras Nutr Clin 2007;22(1):45--53
  • 21. Emulsões lipídicas Figura 3 - Eletromicrografia de transmissão da NPT neonatos Ca normal, heparina 0,2 UI/mL; T = 24h, 2,08 μ (50.000 X). Figura 4 - Eletromicrografia de transmissão da NPT básica, neonatos, Ca elevado; T = 24h, 2,10μ (50.000 X). Rev Bras Nutr Clin 2007;22(1):45--53
  • 22.
  • 23. heparina Partículas lipídicas Possibilidade de separação de fases Separação de fases Neutralização de cargas negativas (cátions divalentes x heparina) JPEN, 22:311-14, 1998 + + + + + + + + + + + +
  • 24. CAN – critical aggregation number Parâmetro que avalia a possibilidade de separação de fases das dietas parenterais contendo emulsão lipídica (fórmula segundo Shultz-Hard) Basics in clinical nutritio, 2000 Possibilidade de separação de fases CAN = (a + 64 x b + 729 x c ) x 1000/Volume total a – cátions monovalentes em mMol/L b - cátions divalentes em mMol/L c- cátions trivalentes em mMol/L Intervalo recomendável: 400 a 700 mMol/L
  • 26.
  • 27. AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA Pharmacia Brasileira - Setembro/Outubro 2009 Antes de se iniciar a manipulação, analisar quali e quantitativamente a prescrição observando: a. Todos os itens prescritos são os requeridos pelo paciente, b. Se a dosagem dos produtos solicitados é a recomendada ao quadro clínico, c. Se existe compatibilidade físico-química entre os elementos da formulação e entre os elementos da formulação e os medicamentos que o paciente está utilizando, d. Se a formulação é estável e e. Se a via de administração solicitada suporta a osmolaridade da solução.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 33. Sousa et al, 2007 Osmolality by vapor point depression was measured in the Instituto de Química of University of São Paulo using an osmometer (Wescor INC, Logan, Utah, USA) model 5500. Calibration of the osmometer using standard solutions was performed after every 30 measurements. All the substances analyzed were measured in triplicate, and measurements obtained on different days were compared for determinations of intra-assay and interassay coefficients of variation. It was analysed eighty PN for neonates inpatients obtained from Hospital Universitário in relation to the osmolality. A single investigator(A.B.S) analyzed all the substances as blinded samples. All measured osmolality did not exceed the range of the osmometer (> 2000 mOsm/kg). Then, these values were compared to the osmolarity (mOsm/L water) following equation: mOsm/L = {[amino acids (g) X 11] + [dextrose (g) X 5,5] + [lipids (g) X 0,3] + [cations (mEq) X 2]} / total volume (L) Osmolaridade e vias de infusão da NP Trabalhos realizados no HU-USP
  • 34. Figura 1 – Correlação entre osmolalidades (mOsm/kg de água) de 80 amostras consecutivas de NP prescritas para RN internados em um hospital universitário brasileiro e os resultados da osmolaridade (mOsm/L de água) calculados pela seguinte fórmula: mOsm/L = {[aminoácidos (g) X 11] + [glicose (g) X 5,5] + [lipídeos (g) X 0,3] + [cátions (mEq) X 2]} / volume final (L). Osmolaridade e vias de infusão da NP Trabalhos realizados no HU-USP
  • 36.