SlideShare uma empresa Scribd logo
Conjuntos Finitos e Infinitos
Gl´aucio Terra
glaucio@ime.usp.br
Departamento de Matem´atica
IME - USP
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 1/1
Axiomas de Peano
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 2/1
Axiomas de Peano
(N1) s : N → N é injetiva e o complementar da
sua imagem contém apenas um elemento,
denotado pelo símbolo “1”.
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 2/1
Axiomas de Peano
(N1) s : N → N é injetiva e o complementar da
sua imagem contém apenas um elemento,
denotado pelo símbolo “1”.
(N2) Seja S ⊂ N; então S = N se, e somente se:
1. 1 ∈ S;
2. n ∈ S ⇒ s(n) ∈ S.
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 2/1
1o. Princípio da Indução
TEOREMA Seja P : N → {0, 1}. Se (i) P(1) = 1 e
(ii) P(n) = 1 ⇒ P s(n) = 1, então ∀n ∈ N,
P(n) = 1.
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 3/1
Princípio da Definição por
Recorrência
Seja X um conjunto. Queremos definir uma
função f : N → X. Suponha que seja dado o
valor f(1) e, para todo n ∈ N, uma regra para se
definir f s(n) supondo-se definido f(n). Então
existe uma única f : N → X nestas condições.
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 4/1
Soma de Números Naturais
Define-se indutivamente, ∀n ∈ N:
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 5/1
Soma de Números Naturais
Define-se indutivamente, ∀n ∈ N:
• n + 1
.
= s(n);
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 5/1
Soma de Números Naturais
Define-se indutivamente, ∀n ∈ N:
• n + 1
.
= s(n);
• n + s(m)
.
= s(m + n).
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 5/1
Produto de Números Naturais
Define-se indutivamente, ∀n ∈ N:
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 6/1
Produto de Números Naturais
Define-se indutivamente, ∀n ∈ N:
• n · 1
.
= n;
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 6/1
Produto de Números Naturais
Define-se indutivamente, ∀n ∈ N:
• n · 1
.
= n;
• n · s(m)
.
= n · m + n.
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 6/1
Relação de Ordem em N
DEFINIÇÃO Sejam n, m ∈ N.
m < n · ≡ · ∃p ∈ N/n = m + p
m n · ≡ · m = n ou m < n
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 7/1
Teorema da Boa Ordenação
TEOREMA Seja A ⊂ N não-vazio. Então A
possui um menor elemento.
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 8/1
2o. Princípio da Indução
TEOREMA Seja P : N → {0, 1}. Suponha que,
para todo n ∈ N, (k < n ∧ P(k) = 1) ⇒ P(n) = 1.
Então ∀n ∈ N, P(n) = 1.
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 9/1
Princípio da Definição por
Recorrência
Seja X um conjunto. Queremos definir uma
função f : N → X. Suponha que seja dado o
valor f(1) e uma regra para se definir f(n)
supondo-se definidos os valores f(m) para todo
m < n. Então existe uma única f : N → X
nestas condições.
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 10/1
Conjuntos Finitos
DEFINIÇÃO Diz-se que um conjunto X é finito se
X = ∅ ou se existir n ∈ N e uma bijeção
f : In → X. Neste caso, diz-se que X tem n
elementos.
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 11/1
Conjuntos Finitos
TEOREMA Seja A ⊂ In. Suponha que existe
f : A → In bijeção. Então A = In.
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 12/1
Conjuntos Finitos
TEOREMA Seja A ⊂ In. Suponha que existe
f : A → In bijeção. Então A = In.
COROLÁRIO Seja A um conjunto. Se existem
bijeções f : A → In e f : A → Im, então m = n.
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 12/1
Conjuntos Finitos
COROLÁRIO Sejam A e B conjuntos finitos,
ambos com n elementos. Seja f : A → B. São
equivalentes:
1. f é injetiva;
2. f é sobre;
3. f é bijetiva.
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 13/1
Conjuntos Finitos
COROLÁRIO Sejam A e B conjuntos finitos,
ambos com n elementos. Seja f : A → B. São
equivalentes:
1. f é injetiva;
2. f é sobre;
3. f é bijetiva.
COROLÁRIO Seja A um conjunto. Se A é finito,
não existe bijeção entre A e uma parte própria
de A.
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 13/1
Conjuntos Finitos
TEOREMA Sejam X um conjunto finito com n
elementos e A ⊂ X. Então A é finito e tem
m n elementos.
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 14/1
Conjuntos Finitos
TEOREMA Sejam X um conjunto finito com n
elementos e A ⊂ X. Então A é finito e tem
m n elementos.
COROLÁRIO Seja f : X → Y . Tem-se:
1. Se Y é finito e f é injetiva, então X é finito.
2. Se X é finito e f é sobre, então Y é finito.
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 14/1
Conjuntos Finitos
TEOREMA Sejam X um conjunto finito com n
elementos e A ⊂ X. Então A é finito e tem
m n elementos.
COROLÁRIO Seja f : X → Y . Tem-se:
1. Se Y é finito e f é injetiva, então X é finito.
2. Se X é finito e f é sobre, então Y é finito.
COROLÁRIO X ⊂ N é finito se, e somente se, for
limitado, i.e. se existir p ∈ N tal que
(∀n ∈ X)n p.
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 14/1
Conjuntos Finitos
TEOREMA Sejam X um conjunto finito com n
elementos e A ⊂ X. Então A é finito e tem
m n elementos.
COROLÁRIO Seja f : X → Y . Tem-se:
1. Se Y é finito e f é injetiva, então X é finito.
2. Se X é finito e f é sobre, então Y é finito.
COROLÁRIO X ⊂ N é finito se, e somente se, for
limitado, i.e. se existir p ∈ N tal que
(∀n ∈ X)n p.
COROLÁRIO N não é finito.
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 14/1
Conjuntos Enumeráveis e
não-Enumeráveis
DEFINIÇÃO Um conjunto X se diz infinito se não
for finito; X se diz enumerável se for finito ou se
existir uma bijeção N → X.
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 15/1
Conjuntos Enumeráveis e
não-Enumeráveis
TEOREMA Seja X um conjunto. São
equivalentes:
1. X é infinito;
2. existe f : N → X injetiva;
3. existe uma bijeção entre X e uma parte
própria de X.
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 16/1
Conjuntos Enumeráveis e
não-Enumeráveis
TEOREMA Seja X ⊂ N. Então X é enumerável.
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 17/1
Conjuntos Enumeráveis e
não-Enumeráveis
TEOREMA Seja X ⊂ N. Então X é enumerável.
COROLÁRIO Seja f : X → Y . Tem-se:
1. Se Y é enumerável e f injetiva, então X é
enumerável.
2. Se X é enumerável e f é sobre, então Y é
enumerável.
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 17/1
Conjuntos Enumeráveis e
não-Enumeráveis
TEOREMA N × N é enumerável.
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 18/1
Conjuntos Enumeráveis e
não-Enumeráveis
TEOREMA N × N é enumerável.
COROLÁRIO O produto cartesiano de dois
conjuntos enumeráveis é um conjunto
enumerável.
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 18/1
Conjuntos Enumeráveis e
não-Enumeráveis
TEOREMA N × N é enumerável.
COROLÁRIO O produto cartesiano de dois
conjuntos enumeráveis é um conjunto
enumerável.
COROLÁRIO Seja (Xi)i∈N uma família
enumerável de conjuntos enumeráveis. Então
∪i∈NXi é enumerável.
Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 18/1

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Números complexos
Números complexos Números complexos
Números complexos
Jorge Barros
 
Aula 02 soma de riemann e a integral definida
Aula 02  soma de riemann e a integral definidaAula 02  soma de riemann e a integral definida
Aula 02 soma de riemann e a integral definida
JULIO CESAR DURVAL
 
Aula de Matemática para o 1º do ensino medio
Aula de Matemática para o 1º do ensino medioAula de Matemática para o 1º do ensino medio
Aula de Matemática para o 1º do ensino medio
Ana Paula Azevedo
 
Aprendizagem Significativa
Aprendizagem SignificativaAprendizagem Significativa
Aprendizagem Significativa
Bianca Danucalov
 
Função quadrática
Função quadráticaFunção quadrática
Função quadrática
CARLOSROBERTORODRIGU30
 
1 ano função afim
1 ano   função afim1 ano   função afim
1 ano função afim
Ariosvaldo Carvalho
 
O Ensino da Álgebra no Ensino Fundamental
O Ensino da Álgebra no Ensino FundamentalO Ensino da Álgebra no Ensino Fundamental
O Ensino da Álgebra no Ensino Fundamental
debora12
 
Matematica Juros Simples
Matematica Juros SimplesMatematica Juros Simples
Matematica Juros Simples
RASC EAD
 
Pedagogia hospitalar multiencontros ufc
Pedagogia hospitalar   multiencontros ufcPedagogia hospitalar   multiencontros ufc
Pedagogia hospitalar multiencontros ufc
Rosalina Moraes
 
Funções
FunçõesFunções
Funções
aldaalves
 
Geometria Espacial - Questões resolvidas sobre cubo e paralelepípedo - Fundam...
Geometria Espacial - Questões resolvidas sobre cubo e paralelepípedo - Fundam...Geometria Espacial - Questões resolvidas sobre cubo e paralelepípedo - Fundam...
Geometria Espacial - Questões resolvidas sobre cubo e paralelepípedo - Fundam...
Celso do Rozário Brasil Gonçalves
 
Trigonometria no Triângulo Retângulo 2011
Trigonometria no Triângulo Retângulo 2011Trigonometria no Triângulo Retângulo 2011
Trigonometria no Triângulo Retângulo 2011
tioheraclito
 
Slides Tendência Pedagógica Renovada Progressivista
Slides Tendência Pedagógica Renovada Progressivista Slides Tendência Pedagógica Renovada Progressivista
Slides Tendência Pedagógica Renovada Progressivista
Ana Mara Oliveira de Sousa
 
Teoria de David Ausubel
Teoria de David AusubelTeoria de David Ausubel
Teoria de David Ausubel
Fernando Augusto
 
GINCANA MATEMÁTICA RADICIAÇÃO, POTENCIAÇÃO E NOTAÇÃO CIENTÍFICA.
GINCANA MATEMÁTICA RADICIAÇÃO, POTENCIAÇÃO E NOTAÇÃO CIENTÍFICA.GINCANA MATEMÁTICA RADICIAÇÃO, POTENCIAÇÃO E NOTAÇÃO CIENTÍFICA.
GINCANA MATEMÁTICA RADICIAÇÃO, POTENCIAÇÃO E NOTAÇÃO CIENTÍFICA.
Edimar Santos
 
(63 alíneas) Exercicios resolvidos sobre logaritmos e equações logaritmicas
(63 alíneas) Exercicios resolvidos sobre logaritmos e equações logaritmicas (63 alíneas) Exercicios resolvidos sobre logaritmos e equações logaritmicas
(63 alíneas) Exercicios resolvidos sobre logaritmos e equações logaritmicas
wilkerfilipel
 
Demonstrações
DemonstraçõesDemonstrações
Demonstrações
Chromus Master
 
1ª lista de exercícios 9º ano(equações do 2º grau - incompletas)
1ª lista de exercícios   9º ano(equações do 2º grau - incompletas)1ª lista de exercícios   9º ano(equações do 2º grau - incompletas)
1ª lista de exercícios 9º ano(equações do 2º grau - incompletas)
Ilton Bruno
 
Progressão aritmética
Progressão aritméticaProgressão aritmética
Progressão aritmética
leilamaluf
 
Ponto, reta e plano
Ponto, reta e planoPonto, reta e plano
Ponto, reta e plano
rubensdiasjr07
 

Mais procurados (20)

Números complexos
Números complexos Números complexos
Números complexos
 
Aula 02 soma de riemann e a integral definida
Aula 02  soma de riemann e a integral definidaAula 02  soma de riemann e a integral definida
Aula 02 soma de riemann e a integral definida
 
Aula de Matemática para o 1º do ensino medio
Aula de Matemática para o 1º do ensino medioAula de Matemática para o 1º do ensino medio
Aula de Matemática para o 1º do ensino medio
 
Aprendizagem Significativa
Aprendizagem SignificativaAprendizagem Significativa
Aprendizagem Significativa
 
Função quadrática
Função quadráticaFunção quadrática
Função quadrática
 
1 ano função afim
1 ano   função afim1 ano   função afim
1 ano função afim
 
O Ensino da Álgebra no Ensino Fundamental
O Ensino da Álgebra no Ensino FundamentalO Ensino da Álgebra no Ensino Fundamental
O Ensino da Álgebra no Ensino Fundamental
 
Matematica Juros Simples
Matematica Juros SimplesMatematica Juros Simples
Matematica Juros Simples
 
Pedagogia hospitalar multiencontros ufc
Pedagogia hospitalar   multiencontros ufcPedagogia hospitalar   multiencontros ufc
Pedagogia hospitalar multiencontros ufc
 
Funções
FunçõesFunções
Funções
 
Geometria Espacial - Questões resolvidas sobre cubo e paralelepípedo - Fundam...
Geometria Espacial - Questões resolvidas sobre cubo e paralelepípedo - Fundam...Geometria Espacial - Questões resolvidas sobre cubo e paralelepípedo - Fundam...
Geometria Espacial - Questões resolvidas sobre cubo e paralelepípedo - Fundam...
 
Trigonometria no Triângulo Retângulo 2011
Trigonometria no Triângulo Retângulo 2011Trigonometria no Triângulo Retângulo 2011
Trigonometria no Triângulo Retângulo 2011
 
Slides Tendência Pedagógica Renovada Progressivista
Slides Tendência Pedagógica Renovada Progressivista Slides Tendência Pedagógica Renovada Progressivista
Slides Tendência Pedagógica Renovada Progressivista
 
Teoria de David Ausubel
Teoria de David AusubelTeoria de David Ausubel
Teoria de David Ausubel
 
GINCANA MATEMÁTICA RADICIAÇÃO, POTENCIAÇÃO E NOTAÇÃO CIENTÍFICA.
GINCANA MATEMÁTICA RADICIAÇÃO, POTENCIAÇÃO E NOTAÇÃO CIENTÍFICA.GINCANA MATEMÁTICA RADICIAÇÃO, POTENCIAÇÃO E NOTAÇÃO CIENTÍFICA.
GINCANA MATEMÁTICA RADICIAÇÃO, POTENCIAÇÃO E NOTAÇÃO CIENTÍFICA.
 
(63 alíneas) Exercicios resolvidos sobre logaritmos e equações logaritmicas
(63 alíneas) Exercicios resolvidos sobre logaritmos e equações logaritmicas (63 alíneas) Exercicios resolvidos sobre logaritmos e equações logaritmicas
(63 alíneas) Exercicios resolvidos sobre logaritmos e equações logaritmicas
 
Demonstrações
DemonstraçõesDemonstrações
Demonstrações
 
1ª lista de exercícios 9º ano(equações do 2º grau - incompletas)
1ª lista de exercícios   9º ano(equações do 2º grau - incompletas)1ª lista de exercícios   9º ano(equações do 2º grau - incompletas)
1ª lista de exercícios 9º ano(equações do 2º grau - incompletas)
 
Progressão aritmética
Progressão aritméticaProgressão aritmética
Progressão aritmética
 
Ponto, reta e plano
Ponto, reta e planoPonto, reta e plano
Ponto, reta e plano
 

Destaque

Concepção bancária da educação
Concepção bancária da educaçãoConcepção bancária da educação
Concepção bancária da educação
Mayra Henrique
 
Abordagem desenvolvimentista
Abordagem desenvolvimentistaAbordagem desenvolvimentista
Abordagem desenvolvimentista
Mayra Henrique
 
Matrizes
MatrizesMatrizes
Matrizes
Mayra Henrique
 
Números
NúmerosNúmeros
Números
Rodrigo Costa
 
Critérios de divisibilidade
Critérios de divisibilidadeCritérios de divisibilidade
Critérios de divisibilidade
mari_murara
 
Aulas de Eletrônica Analógica
Aulas de Eletrônica Analógica Aulas de Eletrônica Analógica
Aulas de Eletrônica Analógica
luizgraf
 
Aula 5 - EE - Circuitos em Série
Aula 5 - EE - Circuitos em SérieAula 5 - EE - Circuitos em Série
Aula 5 - EE - Circuitos em Série
Guilherme Nonino Rosa
 
Wireless - Aula 1
Wireless - Aula 1Wireless - Aula 1
Wireless - Aula 1
Guilherme Nonino Rosa
 
Wireless - aula 5
Wireless - aula 5Wireless - aula 5
Wireless - aula 5
Guilherme Nonino Rosa
 
www.AulasDeMatematicaApoio.com - Matemática - Equação do 1º Grau
 www.AulasDeMatematicaApoio.com  - Matemática -  Equação do 1º Grau www.AulasDeMatematicaApoio.com  - Matemática -  Equação do 1º Grau
www.AulasDeMatematicaApoio.com - Matemática - Equação do 1º Grau
Aulas De Matemática Apoio
 
Eletrônica digital aula 01
Eletrônica digital   aula 01Eletrônica digital   aula 01
Eletrônica digital aula 01
Elídio A. Ferreira
 
Aula2 equação 1º_
Aula2 equação 1º_Aula2 equação 1º_
Aula2 equação 1º_
Marcia Roberto
 
Aula 7 - EE - Circuitos em Série - Paralelo
Aula 7 - EE - Circuitos em Série - ParaleloAula 7 - EE - Circuitos em Série - Paralelo
Aula 7 - EE - Circuitos em Série - Paralelo
Guilherme Nonino Rosa
 
Aula 9 inducao matematica ii
Aula 9   inducao matematica iiAula 9   inducao matematica ii
Aula 9 inducao matematica ii
wab030
 
Aula 6 - EE - Circuitos em Paralelo
Aula 6 - EE - Circuitos em ParaleloAula 6 - EE - Circuitos em Paralelo
Aula 6 - EE - Circuitos em Paralelo
Guilherme Nonino Rosa
 
Máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum
Máximo divisor comum e mínimo múltiplo comumMáximo divisor comum e mínimo múltiplo comum
Máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum
InesTeixeiraDuarte
 
A evolução do carro
A evolução do carroA evolução do carro
A evolução do carro
emiliohorst
 
Conjuntos numéricos
Conjuntos numéricosConjuntos numéricos
Conjuntos numéricos
Marcelo Pinheiro
 
Formação de palavras em inglês
Formação de palavras em inglêsFormação de palavras em inglês
Formação de palavras em inglês
Adriana Sales Zardini
 
Aula 9 - Sistemas e Aplicações Multimídias - A Terceira Dimensão - parte II
Aula 9 - Sistemas e Aplicações Multimídias - A Terceira Dimensão - parte IIAula 9 - Sistemas e Aplicações Multimídias - A Terceira Dimensão - parte II
Aula 9 - Sistemas e Aplicações Multimídias - A Terceira Dimensão - parte II
Guilherme Nonino Rosa
 

Destaque (20)

Concepção bancária da educação
Concepção bancária da educaçãoConcepção bancária da educação
Concepção bancária da educação
 
Abordagem desenvolvimentista
Abordagem desenvolvimentistaAbordagem desenvolvimentista
Abordagem desenvolvimentista
 
Matrizes
MatrizesMatrizes
Matrizes
 
Números
NúmerosNúmeros
Números
 
Critérios de divisibilidade
Critérios de divisibilidadeCritérios de divisibilidade
Critérios de divisibilidade
 
Aulas de Eletrônica Analógica
Aulas de Eletrônica Analógica Aulas de Eletrônica Analógica
Aulas de Eletrônica Analógica
 
Aula 5 - EE - Circuitos em Série
Aula 5 - EE - Circuitos em SérieAula 5 - EE - Circuitos em Série
Aula 5 - EE - Circuitos em Série
 
Wireless - Aula 1
Wireless - Aula 1Wireless - Aula 1
Wireless - Aula 1
 
Wireless - aula 5
Wireless - aula 5Wireless - aula 5
Wireless - aula 5
 
www.AulasDeMatematicaApoio.com - Matemática - Equação do 1º Grau
 www.AulasDeMatematicaApoio.com  - Matemática -  Equação do 1º Grau www.AulasDeMatematicaApoio.com  - Matemática -  Equação do 1º Grau
www.AulasDeMatematicaApoio.com - Matemática - Equação do 1º Grau
 
Eletrônica digital aula 01
Eletrônica digital   aula 01Eletrônica digital   aula 01
Eletrônica digital aula 01
 
Aula2 equação 1º_
Aula2 equação 1º_Aula2 equação 1º_
Aula2 equação 1º_
 
Aula 7 - EE - Circuitos em Série - Paralelo
Aula 7 - EE - Circuitos em Série - ParaleloAula 7 - EE - Circuitos em Série - Paralelo
Aula 7 - EE - Circuitos em Série - Paralelo
 
Aula 9 inducao matematica ii
Aula 9   inducao matematica iiAula 9   inducao matematica ii
Aula 9 inducao matematica ii
 
Aula 6 - EE - Circuitos em Paralelo
Aula 6 - EE - Circuitos em ParaleloAula 6 - EE - Circuitos em Paralelo
Aula 6 - EE - Circuitos em Paralelo
 
Máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum
Máximo divisor comum e mínimo múltiplo comumMáximo divisor comum e mínimo múltiplo comum
Máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum
 
A evolução do carro
A evolução do carroA evolução do carro
A evolução do carro
 
Conjuntos numéricos
Conjuntos numéricosConjuntos numéricos
Conjuntos numéricos
 
Formação de palavras em inglês
Formação de palavras em inglêsFormação de palavras em inglês
Formação de palavras em inglês
 
Aula 9 - Sistemas e Aplicações Multimídias - A Terceira Dimensão - parte II
Aula 9 - Sistemas e Aplicações Multimídias - A Terceira Dimensão - parte IIAula 9 - Sistemas e Aplicações Multimídias - A Terceira Dimensão - parte II
Aula 9 - Sistemas e Aplicações Multimídias - A Terceira Dimensão - parte II
 

Último

2-10-EF - 9º ANO - CIÊNCIAS - LUZ E CORES.pdf
2-10-EF - 9º ANO - CIÊNCIAS - LUZ E CORES.pdf2-10-EF - 9º ANO - CIÊNCIAS - LUZ E CORES.pdf
2-10-EF - 9º ANO - CIÊNCIAS - LUZ E CORES.pdf
FlorAzaleia1
 
anatomia e fisiologia de peixes CRMVCP.
anatomia e fisiologia de peixes  CRMVCP.anatomia e fisiologia de peixes  CRMVCP.
anatomia e fisiologia de peixes CRMVCP.
FERNANDACAROLINEPONT
 
Aula 1. Introdução ao estudo da célula.ppt
Aula 1. Introdução ao estudo da célula.pptAula 1. Introdução ao estudo da célula.ppt
Aula 1. Introdução ao estudo da célula.ppt
cleidianevieira7
 
Taxonomia: é a ciência que classifica os seres vivos, estabelecendo critérios...
Taxonomia: é a ciência que classifica os seres vivos, estabelecendo critérios...Taxonomia: é a ciência que classifica os seres vivos, estabelecendo critérios...
Taxonomia: é a ciência que classifica os seres vivos, estabelecendo critérios...
jenneferbarbosa21
 
10-EF - 9º ANO - CIÊNCIAS - ONDAS ELETROMAGNÉTICAS - APLICAÇÕES TECNOLÓGICAS.pdf
10-EF - 9º ANO - CIÊNCIAS - ONDAS ELETROMAGNÉTICAS - APLICAÇÕES TECNOLÓGICAS.pdf10-EF - 9º ANO - CIÊNCIAS - ONDAS ELETROMAGNÉTICAS - APLICAÇÕES TECNOLÓGICAS.pdf
10-EF - 9º ANO - CIÊNCIAS - ONDAS ELETROMAGNÉTICAS - APLICAÇÕES TECNOLÓGICAS.pdf
FlorAzaleia1
 
MÁQUINAS SIMPLES-ALAVANCAS-POLIAS-ENGRENAGENS.pptx
MÁQUINAS SIMPLES-ALAVANCAS-POLIAS-ENGRENAGENS.pptxMÁQUINAS SIMPLES-ALAVANCAS-POLIAS-ENGRENAGENS.pptx
MÁQUINAS SIMPLES-ALAVANCAS-POLIAS-ENGRENAGENS.pptx
MnicaPereira739219
 
Cards das Espécies da Coleção-Carpoteca Temática Itinerante sediada no Labora...
Cards das Espécies da Coleção-Carpoteca Temática Itinerante sediada no Labora...Cards das Espécies da Coleção-Carpoteca Temática Itinerante sediada no Labora...
Cards das Espécies da Coleção-Carpoteca Temática Itinerante sediada no Labora...
jenneferbarbosa21
 
EVOLUÇÃO-EVOLUÇÃO- A evolução pode ser definida como a mudança na forma e no ...
EVOLUÇÃO-EVOLUÇÃO- A evolução pode ser definida como a mudança na forma e no ...EVOLUÇÃO-EVOLUÇÃO- A evolução pode ser definida como a mudança na forma e no ...
EVOLUÇÃO-EVOLUÇÃO- A evolução pode ser definida como a mudança na forma e no ...
jenneferbarbosa21
 

Último (8)

2-10-EF - 9º ANO - CIÊNCIAS - LUZ E CORES.pdf
2-10-EF - 9º ANO - CIÊNCIAS - LUZ E CORES.pdf2-10-EF - 9º ANO - CIÊNCIAS - LUZ E CORES.pdf
2-10-EF - 9º ANO - CIÊNCIAS - LUZ E CORES.pdf
 
anatomia e fisiologia de peixes CRMVCP.
anatomia e fisiologia de peixes  CRMVCP.anatomia e fisiologia de peixes  CRMVCP.
anatomia e fisiologia de peixes CRMVCP.
 
Aula 1. Introdução ao estudo da célula.ppt
Aula 1. Introdução ao estudo da célula.pptAula 1. Introdução ao estudo da célula.ppt
Aula 1. Introdução ao estudo da célula.ppt
 
Taxonomia: é a ciência que classifica os seres vivos, estabelecendo critérios...
Taxonomia: é a ciência que classifica os seres vivos, estabelecendo critérios...Taxonomia: é a ciência que classifica os seres vivos, estabelecendo critérios...
Taxonomia: é a ciência que classifica os seres vivos, estabelecendo critérios...
 
10-EF - 9º ANO - CIÊNCIAS - ONDAS ELETROMAGNÉTICAS - APLICAÇÕES TECNOLÓGICAS.pdf
10-EF - 9º ANO - CIÊNCIAS - ONDAS ELETROMAGNÉTICAS - APLICAÇÕES TECNOLÓGICAS.pdf10-EF - 9º ANO - CIÊNCIAS - ONDAS ELETROMAGNÉTICAS - APLICAÇÕES TECNOLÓGICAS.pdf
10-EF - 9º ANO - CIÊNCIAS - ONDAS ELETROMAGNÉTICAS - APLICAÇÕES TECNOLÓGICAS.pdf
 
MÁQUINAS SIMPLES-ALAVANCAS-POLIAS-ENGRENAGENS.pptx
MÁQUINAS SIMPLES-ALAVANCAS-POLIAS-ENGRENAGENS.pptxMÁQUINAS SIMPLES-ALAVANCAS-POLIAS-ENGRENAGENS.pptx
MÁQUINAS SIMPLES-ALAVANCAS-POLIAS-ENGRENAGENS.pptx
 
Cards das Espécies da Coleção-Carpoteca Temática Itinerante sediada no Labora...
Cards das Espécies da Coleção-Carpoteca Temática Itinerante sediada no Labora...Cards das Espécies da Coleção-Carpoteca Temática Itinerante sediada no Labora...
Cards das Espécies da Coleção-Carpoteca Temática Itinerante sediada no Labora...
 
EVOLUÇÃO-EVOLUÇÃO- A evolução pode ser definida como a mudança na forma e no ...
EVOLUÇÃO-EVOLUÇÃO- A evolução pode ser definida como a mudança na forma e no ...EVOLUÇÃO-EVOLUÇÃO- A evolução pode ser definida como a mudança na forma e no ...
EVOLUÇÃO-EVOLUÇÃO- A evolução pode ser definida como a mudança na forma e no ...
 

Conjuntos Finitos e Infinitos

  • 1. Conjuntos Finitos e Infinitos Gl´aucio Terra glaucio@ime.usp.br Departamento de Matem´atica IME - USP Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 1/1
  • 2. Axiomas de Peano Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 2/1
  • 3. Axiomas de Peano (N1) s : N → N é injetiva e o complementar da sua imagem contém apenas um elemento, denotado pelo símbolo “1”. Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 2/1
  • 4. Axiomas de Peano (N1) s : N → N é injetiva e o complementar da sua imagem contém apenas um elemento, denotado pelo símbolo “1”. (N2) Seja S ⊂ N; então S = N se, e somente se: 1. 1 ∈ S; 2. n ∈ S ⇒ s(n) ∈ S. Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 2/1
  • 5. 1o. Princípio da Indução TEOREMA Seja P : N → {0, 1}. Se (i) P(1) = 1 e (ii) P(n) = 1 ⇒ P s(n) = 1, então ∀n ∈ N, P(n) = 1. Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 3/1
  • 6. Princípio da Definição por Recorrência Seja X um conjunto. Queremos definir uma função f : N → X. Suponha que seja dado o valor f(1) e, para todo n ∈ N, uma regra para se definir f s(n) supondo-se definido f(n). Então existe uma única f : N → X nestas condições. Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 4/1
  • 7. Soma de Números Naturais Define-se indutivamente, ∀n ∈ N: Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 5/1
  • 8. Soma de Números Naturais Define-se indutivamente, ∀n ∈ N: • n + 1 . = s(n); Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 5/1
  • 9. Soma de Números Naturais Define-se indutivamente, ∀n ∈ N: • n + 1 . = s(n); • n + s(m) . = s(m + n). Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 5/1
  • 10. Produto de Números Naturais Define-se indutivamente, ∀n ∈ N: Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 6/1
  • 11. Produto de Números Naturais Define-se indutivamente, ∀n ∈ N: • n · 1 . = n; Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 6/1
  • 12. Produto de Números Naturais Define-se indutivamente, ∀n ∈ N: • n · 1 . = n; • n · s(m) . = n · m + n. Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 6/1
  • 13. Relação de Ordem em N DEFINIÇÃO Sejam n, m ∈ N. m < n · ≡ · ∃p ∈ N/n = m + p m n · ≡ · m = n ou m < n Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 7/1
  • 14. Teorema da Boa Ordenação TEOREMA Seja A ⊂ N não-vazio. Então A possui um menor elemento. Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 8/1
  • 15. 2o. Princípio da Indução TEOREMA Seja P : N → {0, 1}. Suponha que, para todo n ∈ N, (k < n ∧ P(k) = 1) ⇒ P(n) = 1. Então ∀n ∈ N, P(n) = 1. Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 9/1
  • 16. Princípio da Definição por Recorrência Seja X um conjunto. Queremos definir uma função f : N → X. Suponha que seja dado o valor f(1) e uma regra para se definir f(n) supondo-se definidos os valores f(m) para todo m < n. Então existe uma única f : N → X nestas condições. Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 10/1
  • 17. Conjuntos Finitos DEFINIÇÃO Diz-se que um conjunto X é finito se X = ∅ ou se existir n ∈ N e uma bijeção f : In → X. Neste caso, diz-se que X tem n elementos. Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 11/1
  • 18. Conjuntos Finitos TEOREMA Seja A ⊂ In. Suponha que existe f : A → In bijeção. Então A = In. Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 12/1
  • 19. Conjuntos Finitos TEOREMA Seja A ⊂ In. Suponha que existe f : A → In bijeção. Então A = In. COROLÁRIO Seja A um conjunto. Se existem bijeções f : A → In e f : A → Im, então m = n. Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 12/1
  • 20. Conjuntos Finitos COROLÁRIO Sejam A e B conjuntos finitos, ambos com n elementos. Seja f : A → B. São equivalentes: 1. f é injetiva; 2. f é sobre; 3. f é bijetiva. Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 13/1
  • 21. Conjuntos Finitos COROLÁRIO Sejam A e B conjuntos finitos, ambos com n elementos. Seja f : A → B. São equivalentes: 1. f é injetiva; 2. f é sobre; 3. f é bijetiva. COROLÁRIO Seja A um conjunto. Se A é finito, não existe bijeção entre A e uma parte própria de A. Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 13/1
  • 22. Conjuntos Finitos TEOREMA Sejam X um conjunto finito com n elementos e A ⊂ X. Então A é finito e tem m n elementos. Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 14/1
  • 23. Conjuntos Finitos TEOREMA Sejam X um conjunto finito com n elementos e A ⊂ X. Então A é finito e tem m n elementos. COROLÁRIO Seja f : X → Y . Tem-se: 1. Se Y é finito e f é injetiva, então X é finito. 2. Se X é finito e f é sobre, então Y é finito. Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 14/1
  • 24. Conjuntos Finitos TEOREMA Sejam X um conjunto finito com n elementos e A ⊂ X. Então A é finito e tem m n elementos. COROLÁRIO Seja f : X → Y . Tem-se: 1. Se Y é finito e f é injetiva, então X é finito. 2. Se X é finito e f é sobre, então Y é finito. COROLÁRIO X ⊂ N é finito se, e somente se, for limitado, i.e. se existir p ∈ N tal que (∀n ∈ X)n p. Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 14/1
  • 25. Conjuntos Finitos TEOREMA Sejam X um conjunto finito com n elementos e A ⊂ X. Então A é finito e tem m n elementos. COROLÁRIO Seja f : X → Y . Tem-se: 1. Se Y é finito e f é injetiva, então X é finito. 2. Se X é finito e f é sobre, então Y é finito. COROLÁRIO X ⊂ N é finito se, e somente se, for limitado, i.e. se existir p ∈ N tal que (∀n ∈ X)n p. COROLÁRIO N não é finito. Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 14/1
  • 26. Conjuntos Enumeráveis e não-Enumeráveis DEFINIÇÃO Um conjunto X se diz infinito se não for finito; X se diz enumerável se for finito ou se existir uma bijeção N → X. Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 15/1
  • 27. Conjuntos Enumeráveis e não-Enumeráveis TEOREMA Seja X um conjunto. São equivalentes: 1. X é infinito; 2. existe f : N → X injetiva; 3. existe uma bijeção entre X e uma parte própria de X. Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 16/1
  • 28. Conjuntos Enumeráveis e não-Enumeráveis TEOREMA Seja X ⊂ N. Então X é enumerável. Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 17/1
  • 29. Conjuntos Enumeráveis e não-Enumeráveis TEOREMA Seja X ⊂ N. Então X é enumerável. COROLÁRIO Seja f : X → Y . Tem-se: 1. Se Y é enumerável e f injetiva, então X é enumerável. 2. Se X é enumerável e f é sobre, então Y é enumerável. Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 17/1
  • 30. Conjuntos Enumeráveis e não-Enumeráveis TEOREMA N × N é enumerável. Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 18/1
  • 31. Conjuntos Enumeráveis e não-Enumeráveis TEOREMA N × N é enumerável. COROLÁRIO O produto cartesiano de dois conjuntos enumeráveis é um conjunto enumerável. Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 18/1
  • 32. Conjuntos Enumeráveis e não-Enumeráveis TEOREMA N × N é enumerável. COROLÁRIO O produto cartesiano de dois conjuntos enumeráveis é um conjunto enumerável. COROLÁRIO Seja (Xi)i∈N uma família enumerável de conjuntos enumeráveis. Então ∪i∈NXi é enumerável. Conjuntos Finitos e Infinitos – p. 18/1