SlideShare uma empresa Scribd logo
Introdução ao Método dos
     Elementos Finitos

  Raul Pessolani - UFF
  Métodos Computacionais
Definição
         O objetivo do MEF é a resolução de equações
      diferenciais, pela aproximação da solução contínua
       por pequenas soluções discretas aproximadas em
            elementos distribuídos na sua superfície




Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
Seja a eq. de Poisson, que é uma eq. dif. de 2ª ordem que
  descreve uma gde variedade de fenômenos:

                     2       ∂2Φ(x, ∂2Φ(x,
                                   y)      y)
                    ∇ Φ(x, =
                         y)          +       =0.
                                 2       2
                               ∂x      ∂y
  O MEF a transforma num sistema de equações algébricas
  que podem resolvidas facilmente pelo computador:

                            [ A ]{X }= {B }
        A ordem do sistema depende da malha adotada: do número de nós
        e de graus de liberdade por nó.
        As incógnitas podem ser temperatura, deslocamentos, tensões,
        potencial elétrico, ....
Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
História
    1909 – Surge o Método de Ritz em Cálculo Variacional.

    1953 – Os computadores começam, a ser aplicados para
    resolver problemas de Engenharia.

    1956 e 1960 – Publicam-se aplicações de Métodos
    Aproximados para Computadores Digitais.

    1960 – Surge o termo “Elementos Finitos”.


Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
História II
    1963 – Reconhece-se que os Métodos Aproximados
    nada mais são do que uma variação do Método de Ritz.

    1970 – Extensão do Método para outros tipos de
    problemas, além do cálculo estrutural.

    1980 – Com a popularização dos computadores, vem a
    grande divulgação do Método.

    1990 – Com a evolução dos PC´s, os “mainframes”
    perdem força.
Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
Etapas na Análise
1.        O usuário cria o modelo Físico
      •      Define a geometria, materiais, apoios e cargas.
      •      Gera a malha de nós e elementos
2.        O programa efetua a análise
      •      Resolução das equações para cada nó
      •      Montagem do sistema
      •      Resolução do sistema
3.        Pós-Processamento
      1.     Análise dos Resultados
      2.     Erro e precisão.
Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
Modelagem
Considerações Gerais sobre
               Modelos Físicos
    Um modelo é uma idealização da estrutura real

    Supõe sempre uma aproximação: não existe o
    “engastado” e o “simplesmente apoiado”, nem
    cargas pontuais, etc.

    Contudo, essa idealização deve supor uma boa
    representação da estrutura real
Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
Etapas
•       Definição da geometria, dos apoios

•       Escolha do tipo de elemento a ser utilizado.
•       Lançamento da malha: Nós e elementos
•       Definição dos materiais.
•       Aplicação das cargas e das condições de
        contorno.

Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
1. Definição da Geometria




Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
2. Tipos de
Elementos: Viga

   Utiliza-se em geral em peças
   cujo comprimento é muito
   maior que a sua profundidade
   e altura.
   Cabos, tubulações,
   parafusos, varas e hastes,
   etc.
   Dois nós, com 6 dof cada.

Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
Elemento Casca
  Utiliza-se em geral em
  superfícies onde uma
  dimensão (espessura) é
  muito menor que as outras.
  Vasos de pressão, pás de
  turbinas, cúpulas, etc.
  Cada nó possui 5 dof.
  Assume-se que não há
  rotação no eixo z.

Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
Elemento 3D Sólido
  Utiliza-se em
  quaisquer peças onde
  a espessura não é
  desprezível.

  Com este elemento
  pode-se calcular as
  tensões ao longo da
  espessura.

  Possui 8 nós com 3
  dof cada
Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
Elemento Axissimétrico
   Caso especial do
   elemento sólido, contudo
   é mais utilizado.

   Utiliza-se em eixos onde
   a geometria não varia
   com a circunferência

   Pode-se transformar o
   problema para 2D, e
   aplicar estado plano de
   tensão ou de
   deformação, diminuindo
   mais ainda as incógnitas
Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
Outros Tipos de Elementos
  2D                              3D




Mola-amortecedor                   Tubos




  Raul Pessolani - Métodos
  Computacionais - UFF
2.1 - Aplicação de Hipóteses
                   Simplificadoras

      É possível reduzir de 3D para 2D?
      Há alguma simetria?
      Há alguma dimensão desprezível comparada às
      outras?
      Pode-se remover algum grau de liberdade?
      Pode-se aplicar elemento axissimétrico?
      Pode-se utilizar estado plano de Tensão ou de
      deformação?
Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
Estado plano
     de deformação

Assume-se que
a deformação
numa das
direções é zero.
Estruturas
compridas com
carregamento
uniforme
Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
Estado plano
     de tensão
  Assume-se que a
  tensão numa das
  direções é zero.

  Estruturas muito
  finas como lacas
  ou cascas.


Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
3. Regras para lançamento de malha

    Deve-se ter uma idéia do Comportamento
    Físico do problema




Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
3.1 - Posicione os nós nos pontos de aplicação
 das cargas, apoios e mudanças de seção.




Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
3.2 - Transição gradual na malha




Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
3.3 - Utilize preferencialmente
                           elementos retangulares.
                           Use elementos triangulares só
                           para transições




Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
3.4 - Não deforme excessivamente os
                       elementos




Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
3.5 - Evite ângulos muito obtusos




Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
3.6 – Tome
                             cuidado com a
                           representação de
                           superfícies curvas
                             por elementos
                                 planos.




Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
3.7 – Não
                           coloque nós
                            interiores.




Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
3.8 - Atenção
com a numeração
    dos nós.




Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
Ex 1: Peça de sustentação




Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
Apoios e carregamento




Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
Malha com uso de simetria

    Calculo da ordem do sistema:
         Total:
                67*2 = 134
         Conhecidos:
               11 deslocs em X no plano de simetria
               e 5 deslocs em Y e X no apoio
               134 – 11 - 9 = 114


    Quantos seriam com a simetria?

Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
Solução                                   Tensões


                  Deformações




Raul PessolaniSimetria
      Com - Métodos        Sem simetria
Computacionais - UFF
Análise da Saída
                1. Os resultados são coerentes?
                            Há erros?

    Novamente é necessário conhecer o comportamento físico.

    Geometria incorreta

    Erro na introdução das condições de contorno

    Má discretização
         Número insuficiente de nós.
         Erro de posicionamento
         Escolha inadequada do tipo de elemento

                    O computador não substitui o engenheiro!
Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
Análise da Saída
              2. Há precisão e acuracidade?

    A precisão cresce com o número de nós, mas há um
    ponto ideal!

    Estudo da variação dos resultados com vários
    refinamentos de malha nas regiões mais criticas.

    Há excessiva variação na resposta?



Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
Estudo da Região mais solicitada




Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
Q= 100 N/mm




  Ex 2: Placa
Tracionada com
      Furo
   no centro


                           Q= 100 N/mm


Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
Malha Utilizada
    Região A e B.

    Nº Elementos: 1445

    Nº nós: 1536

    Carga escolhida:
    P=100N/mm²

    r=2,5mm e RA=25mm




Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
Pelo ANSYS:
    Tração de tensão calculados e plotados pelo ANSYS:




                                       Erro:


                                   300 , 88 − 296 ,8
                                                     = 1,4
                                   296 ,8




Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
Ex 3: Pressão causada pelo vento num edifício




 Raul Pessolani - Métodos
 Computacionais - UFF
Condições de
           Contorno




Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
Resultados para 3 posições de porta




 Raul Pessolani - Métodos
 Computacionais - UFF
Pressão total




Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
Ex 4. Análise de Tensões de um eixo de
  propulsão
                      Esquema típico de uma linha de eixo




                                       Carregamento




Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
Análise pelo MEF




                                  •Tipo de malha: Sólida
                                  •Gerador de malhas usado:Padrão
                                  •Superfície lisa: Ativada
                                  •Tamanho do elemento:128.149 mm
                                  •Tolerância: 6.40744 mm
                                  •Qualidade da malha: Alta
                                  •Total de nós: 19724
                                  •Total de elementos: 11210


Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
Análise da Linha de Eixos por Elementos Finitos

    Esquema das cargas e restrições impostas ao
    conjunto




Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
Tensões atuantes em toda a linha de eixo




Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
Deformações na linha de eixo




Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
Escoamento transônico
compressível em um difusor
       Discretização




      Condições de contorno   Inlet:
                              Pressão total = 19.50 psia
                              Temperatura Total = 500 R

                              Outlet:
                              Pressão: 14.10 psia
Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
Escoamento transônico
compressível em um difusor
         Nítida formação da onda de choque durante a expansão do gás
                  A velocidade ultrapassa Mach=1 na região da garganta




                               Número de Mach máximo: 1,39

Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF
Referências
    Ansys:
         http://www.mece.ualberta.ca/Tutorials/ansys/index.html




Raul Pessolani - Métodos
Computacionais - UFF

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

SPSS – Tutorial para Iniciantes
SPSS – Tutorial para IniciantesSPSS – Tutorial para Iniciantes
SPSS – Tutorial para Iniciantes
Rilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Método Promethee
Método PrometheeMétodo Promethee
Sistemas Computacionais - Aula 01 - Apresentação
Sistemas Computacionais - Aula 01 - ApresentaçãoSistemas Computacionais - Aula 01 - Apresentação
Sistemas Computacionais - Aula 01 - Apresentação
Leinylson Fontinele
 
01 io introdução à investigação operacional
01 io   introdução à investigação operacional01 io   introdução à investigação operacional
01 io introdução à investigação operacional
Faquira Antonio
 
Apresentação Método de Monte Carlo
Apresentação Método de Monte CarloApresentação Método de Monte Carlo
Apresentação Método de Monte Carlo
Angelo Polotto
 
Introdução - Teoria da Decisão
Introdução - Teoria da DecisãoIntrodução - Teoria da Decisão
Introdução - Teoria da Decisão
Mauricio Uriona Maldonado PhD
 
12 correlação e regressão
12   correlação e regressão12   correlação e regressão
12 correlação e regressão
Fernando Lucas
 
Séries temporais
Séries temporaisSéries temporais
Séries temporais
Kleverton Saath
 
Organização e regulação do material genético
Organização e regulação do material genéticoOrganização e regulação do material genético
Organização e regulação do material genético
Pelo Siro
 
Análise exploratória de dados no SPSS
Análise exploratória de dados no SPSSAnálise exploratória de dados no SPSS
Análise exploratória de dados no SPSS
Vitor Vieira Vasconcelos
 
Pipeline Técnica de processadores.
Pipeline Técnica de processadores.Pipeline Técnica de processadores.
Pipeline Técnica de processadores.
Cleber Ramos
 
Disfunção eréctil e iatrogenia
Disfunção eréctil e iatrogeniaDisfunção eréctil e iatrogenia
Disfunção eréctil e iatrogenia
Fortunato Barros
 
Estatística básica
Estatística básicaEstatística básica
Estatística básica
rosania39
 
Genética - Anomalias genéticas
Genética - Anomalias genéticasGenética - Anomalias genéticas
Genética - Anomalias genéticas
Bruno Pinhata
 
AHP - Analytic Hierarchy Process
AHP - Analytic Hierarchy ProcessAHP - Analytic Hierarchy Process
AHP - Analytic Hierarchy Process
Mauricio Uriona Maldonado PhD
 
Aula 10 coeficientes de variabilidade e assimetria
Aula 10   coeficientes de variabilidade e assimetriaAula 10   coeficientes de variabilidade e assimetria
Aula 10 coeficientes de variabilidade e assimetria
Enio José Bolognini
 
Família de métodos Electre
Família de métodos ElectreFamília de métodos Electre
Família de métodos Electre
Mauricio Uriona Maldonado PhD
 
Hierarquia de memória
Hierarquia de memóriaHierarquia de memória
Hierarquia de memória
PAULO Moreira
 
Analise fatorial spss
Analise fatorial spssAnalise fatorial spss
Analise fatorial spss
Fernando Bortolozo
 
Spatial network, Theory and applications - Marc Barthelemy II
Spatial network, Theory and applications - Marc Barthelemy IISpatial network, Theory and applications - Marc Barthelemy II
Spatial network, Theory and applications - Marc Barthelemy II
Lake Como School of Advanced Studies
 

Mais procurados (20)

SPSS – Tutorial para Iniciantes
SPSS – Tutorial para IniciantesSPSS – Tutorial para Iniciantes
SPSS – Tutorial para Iniciantes
 
Método Promethee
Método PrometheeMétodo Promethee
Método Promethee
 
Sistemas Computacionais - Aula 01 - Apresentação
Sistemas Computacionais - Aula 01 - ApresentaçãoSistemas Computacionais - Aula 01 - Apresentação
Sistemas Computacionais - Aula 01 - Apresentação
 
01 io introdução à investigação operacional
01 io   introdução à investigação operacional01 io   introdução à investigação operacional
01 io introdução à investigação operacional
 
Apresentação Método de Monte Carlo
Apresentação Método de Monte CarloApresentação Método de Monte Carlo
Apresentação Método de Monte Carlo
 
Introdução - Teoria da Decisão
Introdução - Teoria da DecisãoIntrodução - Teoria da Decisão
Introdução - Teoria da Decisão
 
12 correlação e regressão
12   correlação e regressão12   correlação e regressão
12 correlação e regressão
 
Séries temporais
Séries temporaisSéries temporais
Séries temporais
 
Organização e regulação do material genético
Organização e regulação do material genéticoOrganização e regulação do material genético
Organização e regulação do material genético
 
Análise exploratória de dados no SPSS
Análise exploratória de dados no SPSSAnálise exploratória de dados no SPSS
Análise exploratória de dados no SPSS
 
Pipeline Técnica de processadores.
Pipeline Técnica de processadores.Pipeline Técnica de processadores.
Pipeline Técnica de processadores.
 
Disfunção eréctil e iatrogenia
Disfunção eréctil e iatrogeniaDisfunção eréctil e iatrogenia
Disfunção eréctil e iatrogenia
 
Estatística básica
Estatística básicaEstatística básica
Estatística básica
 
Genética - Anomalias genéticas
Genética - Anomalias genéticasGenética - Anomalias genéticas
Genética - Anomalias genéticas
 
AHP - Analytic Hierarchy Process
AHP - Analytic Hierarchy ProcessAHP - Analytic Hierarchy Process
AHP - Analytic Hierarchy Process
 
Aula 10 coeficientes de variabilidade e assimetria
Aula 10   coeficientes de variabilidade e assimetriaAula 10   coeficientes de variabilidade e assimetria
Aula 10 coeficientes de variabilidade e assimetria
 
Família de métodos Electre
Família de métodos ElectreFamília de métodos Electre
Família de métodos Electre
 
Hierarquia de memória
Hierarquia de memóriaHierarquia de memória
Hierarquia de memória
 
Analise fatorial spss
Analise fatorial spssAnalise fatorial spss
Analise fatorial spss
 
Spatial network, Theory and applications - Marc Barthelemy II
Spatial network, Theory and applications - Marc Barthelemy IISpatial network, Theory and applications - Marc Barthelemy II
Spatial network, Theory and applications - Marc Barthelemy II
 

Destaque

Capítulo 4 análises estruturais
Capítulo 4   análises estruturaisCapítulo 4   análises estruturais
Capítulo 4 análises estruturais
Carlos Elson Cunha
 
Trabajo y energía
Trabajo y energíaTrabajo y energía
Trabajo y energía
emebec08
 
Pac elementos finitos 1 a parte
Pac elementos finitos 1 a partePac elementos finitos 1 a parte
Pac elementos finitos 1 a parte
André Pissolatti
 
Sae 2004-a
Sae 2004-aSae 2004-a
Artigo elementos finitos-modelagem e análise de predio industrial
Artigo elementos finitos-modelagem e análise de predio industrialArtigo elementos finitos-modelagem e análise de predio industrial
Artigo elementos finitos-modelagem e análise de predio industrial
Rafael Lial
 
1. introdução ao método dos elementos de contorno
1. introdução ao método dos elementos de contorno1. introdução ao método dos elementos de contorno
1. introdução ao método dos elementos de contorno
Universidade Federal Fluminense
 
Molas mec nicas_1
Molas mec nicas_1Molas mec nicas_1
Molas mec nicas_1
Lucas Gonçalves
 
Palestra ronaldo
Palestra ronaldoPalestra ronaldo
Palestra ronaldo
Ronaldo Roque
 
Concepção estrutural ii slide
Concepção estrutural ii   slideConcepção estrutural ii   slide
Concepção estrutural ii slide
EDER OLIVEIRA
 
Solid Edge Elementos finitos Raihsa
Solid Edge Elementos finitos Raihsa Solid Edge Elementos finitos Raihsa
Solid Edge Elementos finitos Raihsa
Raihsa
 
Semana 5 trabajo-energía
Semana 5 trabajo-energíaSemana 5 trabajo-energía
Semana 5 trabajo-energía
Levano Huamacto Alberto
 
Estruturas Placas
Estruturas PlacasEstruturas Placas
Estruturas Placas
Luiz Eduardo Oliveira
 
Ok projecto de edifícios
Ok projecto de edifíciosOk projecto de edifícios
Ok projecto de edifícios
joão mota melo
 
Projeto estruturaldeedifícios j. s. giongo-eesc-turma2-2008
Projeto estruturaldeedifícios j. s. giongo-eesc-turma2-2008Projeto estruturaldeedifícios j. s. giongo-eesc-turma2-2008
Projeto estruturaldeedifícios j. s. giongo-eesc-turma2-2008
Bowman Guimaraes
 
Semana 6mod
Semana  6modSemana  6mod
Como fazer o download de um caderno?
Como fazer o download de um caderno?Como fazer o download de um caderno?
Como fazer o download de um caderno?
Cadernos PPT
 
DESENVOLVIMENTO DE UMA PLANILHA ELETRÔNICA PARA OTIMIZAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO...
DESENVOLVIMENTO DE UMA PLANILHA ELETRÔNICA PARA OTIMIZAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO...DESENVOLVIMENTO DE UMA PLANILHA ELETRÔNICA PARA OTIMIZAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO...
DESENVOLVIMENTO DE UMA PLANILHA ELETRÔNICA PARA OTIMIZAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO...
Rafael Kerst
 
Teoria de Kirchhoff
Teoria de KirchhoffTeoria de Kirchhoff
Teoria de Kirchhoff
Engenheiro Civil
 
Acoes vento
Acoes ventoAcoes vento
Estruturas 01
Estruturas 01Estruturas 01
Estruturas 01
Régis Portela
 

Destaque (20)

Capítulo 4 análises estruturais
Capítulo 4   análises estruturaisCapítulo 4   análises estruturais
Capítulo 4 análises estruturais
 
Trabajo y energía
Trabajo y energíaTrabajo y energía
Trabajo y energía
 
Pac elementos finitos 1 a parte
Pac elementos finitos 1 a partePac elementos finitos 1 a parte
Pac elementos finitos 1 a parte
 
Sae 2004-a
Sae 2004-aSae 2004-a
Sae 2004-a
 
Artigo elementos finitos-modelagem e análise de predio industrial
Artigo elementos finitos-modelagem e análise de predio industrialArtigo elementos finitos-modelagem e análise de predio industrial
Artigo elementos finitos-modelagem e análise de predio industrial
 
1. introdução ao método dos elementos de contorno
1. introdução ao método dos elementos de contorno1. introdução ao método dos elementos de contorno
1. introdução ao método dos elementos de contorno
 
Molas mec nicas_1
Molas mec nicas_1Molas mec nicas_1
Molas mec nicas_1
 
Palestra ronaldo
Palestra ronaldoPalestra ronaldo
Palestra ronaldo
 
Concepção estrutural ii slide
Concepção estrutural ii   slideConcepção estrutural ii   slide
Concepção estrutural ii slide
 
Solid Edge Elementos finitos Raihsa
Solid Edge Elementos finitos Raihsa Solid Edge Elementos finitos Raihsa
Solid Edge Elementos finitos Raihsa
 
Semana 5 trabajo-energía
Semana 5 trabajo-energíaSemana 5 trabajo-energía
Semana 5 trabajo-energía
 
Estruturas Placas
Estruturas PlacasEstruturas Placas
Estruturas Placas
 
Ok projecto de edifícios
Ok projecto de edifíciosOk projecto de edifícios
Ok projecto de edifícios
 
Projeto estruturaldeedifícios j. s. giongo-eesc-turma2-2008
Projeto estruturaldeedifícios j. s. giongo-eesc-turma2-2008Projeto estruturaldeedifícios j. s. giongo-eesc-turma2-2008
Projeto estruturaldeedifícios j. s. giongo-eesc-turma2-2008
 
Semana 6mod
Semana  6modSemana  6mod
Semana 6mod
 
Como fazer o download de um caderno?
Como fazer o download de um caderno?Como fazer o download de um caderno?
Como fazer o download de um caderno?
 
DESENVOLVIMENTO DE UMA PLANILHA ELETRÔNICA PARA OTIMIZAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO...
DESENVOLVIMENTO DE UMA PLANILHA ELETRÔNICA PARA OTIMIZAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO...DESENVOLVIMENTO DE UMA PLANILHA ELETRÔNICA PARA OTIMIZAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO...
DESENVOLVIMENTO DE UMA PLANILHA ELETRÔNICA PARA OTIMIZAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO...
 
Teoria de Kirchhoff
Teoria de KirchhoffTeoria de Kirchhoff
Teoria de Kirchhoff
 
Acoes vento
Acoes ventoAcoes vento
Acoes vento
 
Estruturas 01
Estruturas 01Estruturas 01
Estruturas 01
 

Mais de Universidade Federal Fluminense

Etica nas ações profissionais
Etica nas ações profissionaisEtica nas ações profissionais
Etica nas ações profissionais
Universidade Federal Fluminense
 
As virtudes na profissão e na universidade
As virtudes na profissão e na universidadeAs virtudes na profissão e na universidade
As virtudes na profissão e na universidade
Universidade Federal Fluminense
 
éTica nas ações profissionais
éTica nas ações profissionaiséTica nas ações profissionais
éTica nas ações profissionais
Universidade Federal Fluminense
 
éTica nas ações profissionais
éTica nas ações profissionaiséTica nas ações profissionais
éTica nas ações profissionais
Universidade Federal Fluminense
 
Rompendo barreiras para gerar nov as idéias
Rompendo barreiras para gerar nov as idéiasRompendo barreiras para gerar nov as idéias
Rompendo barreiras para gerar nov as idéias
Universidade Federal Fluminense
 
Identificação do problema
Identificação do problemaIdentificação do problema
Identificação do problema
Universidade Federal Fluminense
 
Etica e ciencia
Etica e cienciaEtica e ciencia
Liderança
LiderançaLiderança
Exito ou fracasso
Exito ou fracassoExito ou fracasso
Metodologia de pesquisa nv
Metodologia de pesquisa nvMetodologia de pesquisa nv
Metodologia de pesquisa nv
Universidade Federal Fluminense
 
Exito ou fracasso
Exito ou fracassoExito ou fracasso
O desafio da amizade
O desafio da amizadeO desafio da amizade
O desafio da amizade
Universidade Federal Fluminense
 
As invenções e a revolução industrial
As invenções e a revolução industrialAs invenções e a revolução industrial
As invenções e a revolução industrial
Universidade Federal Fluminense
 
As potencias humanas e os modelos de felicidade
As potencias humanas e os modelos de felicidadeAs potencias humanas e os modelos de felicidade
As potencias humanas e os modelos de felicidade
Universidade Federal Fluminense
 
As virtudes cardeais no ambiente profissional
As virtudes cardeais no ambiente profissionalAs virtudes cardeais no ambiente profissional
As virtudes cardeais no ambiente profissional
Universidade Federal Fluminense
 
8. ciencia e fe 1
8. ciencia e fe 18. ciencia e fe 1
Motivação
MotivaçãoMotivação
O papel das vitrudes na formação do carater
O papel das vitrudes na formação do caraterO papel das vitrudes na formação do carater
O papel das vitrudes na formação do carater
Universidade Federal Fluminense
 
Virtudes e defeitos dos caracteres
Virtudes e defeitos dos caracteresVirtudes e defeitos dos caracteres
Virtudes e defeitos dos caracteres
Universidade Federal Fluminense
 
Etica carateriologia
Etica carateriologiaEtica carateriologia
Etica carateriologia
Universidade Federal Fluminense
 

Mais de Universidade Federal Fluminense (20)

Etica nas ações profissionais
Etica nas ações profissionaisEtica nas ações profissionais
Etica nas ações profissionais
 
As virtudes na profissão e na universidade
As virtudes na profissão e na universidadeAs virtudes na profissão e na universidade
As virtudes na profissão e na universidade
 
éTica nas ações profissionais
éTica nas ações profissionaiséTica nas ações profissionais
éTica nas ações profissionais
 
éTica nas ações profissionais
éTica nas ações profissionaiséTica nas ações profissionais
éTica nas ações profissionais
 
Rompendo barreiras para gerar nov as idéias
Rompendo barreiras para gerar nov as idéiasRompendo barreiras para gerar nov as idéias
Rompendo barreiras para gerar nov as idéias
 
Identificação do problema
Identificação do problemaIdentificação do problema
Identificação do problema
 
Etica e ciencia
Etica e cienciaEtica e ciencia
Etica e ciencia
 
Liderança
LiderançaLiderança
Liderança
 
Exito ou fracasso
Exito ou fracassoExito ou fracasso
Exito ou fracasso
 
Metodologia de pesquisa nv
Metodologia de pesquisa nvMetodologia de pesquisa nv
Metodologia de pesquisa nv
 
Exito ou fracasso
Exito ou fracassoExito ou fracasso
Exito ou fracasso
 
O desafio da amizade
O desafio da amizadeO desafio da amizade
O desafio da amizade
 
As invenções e a revolução industrial
As invenções e a revolução industrialAs invenções e a revolução industrial
As invenções e a revolução industrial
 
As potencias humanas e os modelos de felicidade
As potencias humanas e os modelos de felicidadeAs potencias humanas e os modelos de felicidade
As potencias humanas e os modelos de felicidade
 
As virtudes cardeais no ambiente profissional
As virtudes cardeais no ambiente profissionalAs virtudes cardeais no ambiente profissional
As virtudes cardeais no ambiente profissional
 
8. ciencia e fe 1
8. ciencia e fe 18. ciencia e fe 1
8. ciencia e fe 1
 
Motivação
MotivaçãoMotivação
Motivação
 
O papel das vitrudes na formação do carater
O papel das vitrudes na formação do caraterO papel das vitrudes na formação do carater
O papel das vitrudes na formação do carater
 
Virtudes e defeitos dos caracteres
Virtudes e defeitos dos caracteresVirtudes e defeitos dos caracteres
Virtudes e defeitos dos caracteres
 
Etica carateriologia
Etica carateriologiaEtica carateriologia
Etica carateriologia
 

Último

DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE I_aula1-2.pdf
DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE I_aula1-2.pdfDESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE I_aula1-2.pdf
DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE I_aula1-2.pdf
Momento da Informática
 
TOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdf
TOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdfTOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdf
TOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdf
Momento da Informática
 
Certificado Jornada Python Da Hashtag.pdf
Certificado Jornada Python Da Hashtag.pdfCertificado Jornada Python Da Hashtag.pdf
Certificado Jornada Python Da Hashtag.pdf
joaovmp3
 
Segurança Digital Pessoal e Boas Práticas
Segurança Digital Pessoal e Boas PráticasSegurança Digital Pessoal e Boas Práticas
Segurança Digital Pessoal e Boas Práticas
Danilo Pinotti
 
ATIVIDADE 1 - ADSIS - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ADSIS - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - ADSIS - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ADSIS - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
2m Assessoria
 
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
Faga1939
 
Escola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdf
Escola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdfEscola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdf
Escola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdf
Gabriel de Mattos Faustino
 
Logica de Progamacao - Aula (1) (1).pptx
Logica de Progamacao - Aula (1) (1).pptxLogica de Progamacao - Aula (1) (1).pptx
Logica de Progamacao - Aula (1) (1).pptx
Momento da Informática
 
Manual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdf
Manual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdfManual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdf
Manual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdf
WELITONNOGUEIRA3
 
História da Rádio- 1936-1970 século XIX .2.pptx
História da Rádio- 1936-1970 século XIX   .2.pptxHistória da Rádio- 1936-1970 século XIX   .2.pptx
História da Rádio- 1936-1970 século XIX .2.pptx
TomasSousa7
 

Último (10)

DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE I_aula1-2.pdf
DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE I_aula1-2.pdfDESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE I_aula1-2.pdf
DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE I_aula1-2.pdf
 
TOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdf
TOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdfTOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdf
TOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdf
 
Certificado Jornada Python Da Hashtag.pdf
Certificado Jornada Python Da Hashtag.pdfCertificado Jornada Python Da Hashtag.pdf
Certificado Jornada Python Da Hashtag.pdf
 
Segurança Digital Pessoal e Boas Práticas
Segurança Digital Pessoal e Boas PráticasSegurança Digital Pessoal e Boas Práticas
Segurança Digital Pessoal e Boas Práticas
 
ATIVIDADE 1 - ADSIS - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ADSIS - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - ADSIS - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ADSIS - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
 
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
 
Escola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdf
Escola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdfEscola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdf
Escola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdf
 
Logica de Progamacao - Aula (1) (1).pptx
Logica de Progamacao - Aula (1) (1).pptxLogica de Progamacao - Aula (1) (1).pptx
Logica de Progamacao - Aula (1) (1).pptx
 
Manual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdf
Manual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdfManual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdf
Manual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdf
 
História da Rádio- 1936-1970 século XIX .2.pptx
História da Rádio- 1936-1970 século XIX   .2.pptxHistória da Rádio- 1936-1970 século XIX   .2.pptx
História da Rádio- 1936-1970 século XIX .2.pptx
 

Modelagem mef

  • 1. Introdução ao Método dos Elementos Finitos Raul Pessolani - UFF Métodos Computacionais
  • 2. Definição O objetivo do MEF é a resolução de equações diferenciais, pela aproximação da solução contínua por pequenas soluções discretas aproximadas em elementos distribuídos na sua superfície Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 3. Seja a eq. de Poisson, que é uma eq. dif. de 2ª ordem que descreve uma gde variedade de fenômenos: 2 ∂2Φ(x, ∂2Φ(x, y) y) ∇ Φ(x, = y) + =0. 2 2 ∂x ∂y O MEF a transforma num sistema de equações algébricas que podem resolvidas facilmente pelo computador: [ A ]{X }= {B } A ordem do sistema depende da malha adotada: do número de nós e de graus de liberdade por nó. As incógnitas podem ser temperatura, deslocamentos, tensões, potencial elétrico, .... Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 4. História 1909 – Surge o Método de Ritz em Cálculo Variacional. 1953 – Os computadores começam, a ser aplicados para resolver problemas de Engenharia. 1956 e 1960 – Publicam-se aplicações de Métodos Aproximados para Computadores Digitais. 1960 – Surge o termo “Elementos Finitos”. Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 5. História II 1963 – Reconhece-se que os Métodos Aproximados nada mais são do que uma variação do Método de Ritz. 1970 – Extensão do Método para outros tipos de problemas, além do cálculo estrutural. 1980 – Com a popularização dos computadores, vem a grande divulgação do Método. 1990 – Com a evolução dos PC´s, os “mainframes” perdem força. Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 6. Etapas na Análise 1. O usuário cria o modelo Físico • Define a geometria, materiais, apoios e cargas. • Gera a malha de nós e elementos 2. O programa efetua a análise • Resolução das equações para cada nó • Montagem do sistema • Resolução do sistema 3. Pós-Processamento 1. Análise dos Resultados 2. Erro e precisão. Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 8. Considerações Gerais sobre Modelos Físicos Um modelo é uma idealização da estrutura real Supõe sempre uma aproximação: não existe o “engastado” e o “simplesmente apoiado”, nem cargas pontuais, etc. Contudo, essa idealização deve supor uma boa representação da estrutura real Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 9. Etapas • Definição da geometria, dos apoios • Escolha do tipo de elemento a ser utilizado. • Lançamento da malha: Nós e elementos • Definição dos materiais. • Aplicação das cargas e das condições de contorno. Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 10. 1. Definição da Geometria Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 11. 2. Tipos de Elementos: Viga Utiliza-se em geral em peças cujo comprimento é muito maior que a sua profundidade e altura. Cabos, tubulações, parafusos, varas e hastes, etc. Dois nós, com 6 dof cada. Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 12. Elemento Casca Utiliza-se em geral em superfícies onde uma dimensão (espessura) é muito menor que as outras. Vasos de pressão, pás de turbinas, cúpulas, etc. Cada nó possui 5 dof. Assume-se que não há rotação no eixo z. Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 13. Elemento 3D Sólido Utiliza-se em quaisquer peças onde a espessura não é desprezível. Com este elemento pode-se calcular as tensões ao longo da espessura. Possui 8 nós com 3 dof cada Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 14. Elemento Axissimétrico Caso especial do elemento sólido, contudo é mais utilizado. Utiliza-se em eixos onde a geometria não varia com a circunferência Pode-se transformar o problema para 2D, e aplicar estado plano de tensão ou de deformação, diminuindo mais ainda as incógnitas Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 15. Outros Tipos de Elementos 2D 3D Mola-amortecedor Tubos Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 16. 2.1 - Aplicação de Hipóteses Simplificadoras É possível reduzir de 3D para 2D? Há alguma simetria? Há alguma dimensão desprezível comparada às outras? Pode-se remover algum grau de liberdade? Pode-se aplicar elemento axissimétrico? Pode-se utilizar estado plano de Tensão ou de deformação? Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 17. Estado plano de deformação Assume-se que a deformação numa das direções é zero. Estruturas compridas com carregamento uniforme Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 18. Estado plano de tensão Assume-se que a tensão numa das direções é zero. Estruturas muito finas como lacas ou cascas. Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 19. 3. Regras para lançamento de malha Deve-se ter uma idéia do Comportamento Físico do problema Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 20. 3.1 - Posicione os nós nos pontos de aplicação das cargas, apoios e mudanças de seção. Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 21. 3.2 - Transição gradual na malha Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 22. 3.3 - Utilize preferencialmente elementos retangulares. Use elementos triangulares só para transições Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 23. 3.4 - Não deforme excessivamente os elementos Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 24. 3.5 - Evite ângulos muito obtusos Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 25. 3.6 – Tome cuidado com a representação de superfícies curvas por elementos planos. Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 26. 3.7 – Não coloque nós interiores. Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 27. 3.8 - Atenção com a numeração dos nós. Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 28. Ex 1: Peça de sustentação Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 29. Apoios e carregamento Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 30. Malha com uso de simetria Calculo da ordem do sistema: Total: 67*2 = 134 Conhecidos: 11 deslocs em X no plano de simetria e 5 deslocs em Y e X no apoio 134 – 11 - 9 = 114 Quantos seriam com a simetria? Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 31. Solução Tensões Deformações Raul PessolaniSimetria Com - Métodos Sem simetria Computacionais - UFF
  • 32. Análise da Saída 1. Os resultados são coerentes? Há erros? Novamente é necessário conhecer o comportamento físico. Geometria incorreta Erro na introdução das condições de contorno Má discretização Número insuficiente de nós. Erro de posicionamento Escolha inadequada do tipo de elemento O computador não substitui o engenheiro! Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 33. Análise da Saída 2. Há precisão e acuracidade? A precisão cresce com o número de nós, mas há um ponto ideal! Estudo da variação dos resultados com vários refinamentos de malha nas regiões mais criticas. Há excessiva variação na resposta? Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 34. Estudo da Região mais solicitada Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 35. Q= 100 N/mm Ex 2: Placa Tracionada com Furo no centro Q= 100 N/mm Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 36. Malha Utilizada Região A e B. Nº Elementos: 1445 Nº nós: 1536 Carga escolhida: P=100N/mm² r=2,5mm e RA=25mm Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 37. Pelo ANSYS: Tração de tensão calculados e plotados pelo ANSYS: Erro: 300 , 88 − 296 ,8 = 1,4 296 ,8 Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 38. Ex 3: Pressão causada pelo vento num edifício Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 39. Condições de Contorno Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 40. Resultados para 3 posições de porta Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 41. Pressão total Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 42. Ex 4. Análise de Tensões de um eixo de propulsão Esquema típico de uma linha de eixo Carregamento Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 43. Análise pelo MEF •Tipo de malha: Sólida •Gerador de malhas usado:Padrão •Superfície lisa: Ativada •Tamanho do elemento:128.149 mm •Tolerância: 6.40744 mm •Qualidade da malha: Alta •Total de nós: 19724 •Total de elementos: 11210 Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 44. Análise da Linha de Eixos por Elementos Finitos Esquema das cargas e restrições impostas ao conjunto Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 45. Tensões atuantes em toda a linha de eixo Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 46. Deformações na linha de eixo Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 47. Escoamento transônico compressível em um difusor Discretização Condições de contorno Inlet: Pressão total = 19.50 psia Temperatura Total = 500 R Outlet: Pressão: 14.10 psia Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 48. Escoamento transônico compressível em um difusor Nítida formação da onda de choque durante a expansão do gás A velocidade ultrapassa Mach=1 na região da garganta Número de Mach máximo: 1,39 Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF
  • 49. Referências Ansys: http://www.mece.ualberta.ca/Tutorials/ansys/index.html Raul Pessolani - Métodos Computacionais - UFF