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MEDIDAS DA SAÚDE
COLETIVA

Prof. Eloi Lago
Por que realizar medidas da saúde?





Saúde expressa qualidade de vida

Assim... mensurar a saúde significa promover
qualidade de vida
Importância




A quantificação de variáveis populacionais é uma
importante etapa da promoção da saúde.
Segundo a Constituição Federal 1988:

Art 3° - (...), a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o
trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer, o acesso aos bens e
serviços essenciais.“

São as causas do binômio saúde-doença, assim A
Epidemiologia surge como o instrumental científico
capaz de analisar os diversos componentes desta
rede causal.
Histórico - Ontem


As estatísticas de saúde surgiram primeiramente como
uma forma de registrar e identificar os problemas de
saúde das comunidades, visando controlar as
doenças e os doentes, controle que melhoraria a
organização das cidades, a produção econômica e o
resguardo das classes sociais mais abastadas. As
estatísticas apontavam grupos e áreas de risco,
levando à exclusão social aqueles que se
encontrassem doentes
Hoje


Com a evolução do conceito de saúde e a
compreensão de promoção da saúde, as estatísticas
de saúde passaram a estar lado a lado com a
discussão social e clínica. Tomou-se claro que os
números não valeriam de nada sem a compreensão
de que a saúde depende de condições sociais.
Tendo em vista estes pressupostos...









Os indicadores de saúde se tornam construções
estatísticas que permitem:
1 - Avaliar o estado de saúde das populações
2 - Propor ações destinadas a melhorá-Ia, mantê-Ia
e/ou prevenir as doenças e suas complicações
3 - Planejar, administrar e avaliar as ações de
saúde;
4 - São um instrumento indispensável na concepção
do Sistema Único de Saúde no Brasil e, portanto, na
promoção do bem-estar de toda a população.
Como funciona....




Medir saúde é uma tarefa complicada, tendo em
vista as dificuldades de conceituá-la, de
acompanhá-Ia e de sistematizar parâmetros para
estas definições.
Por esta razão a Epidemiologia opta por medir a
saúde de forma indireta, pela não-saúde, ou seja,
pela ocorrência de doenças e de mortes
Formas de medidas


Valores absolutos



Valores relativos
Valores absolutos




São indicadores de saúde construídos
estatisticamente com valores numéricos
absolutos.
Por exemplo, número de casos de AIDS, número de
gestantes, etc.
Estado

Casos de Dengue

Roraima

562

Amazonas

296

São Paulo

3697

Pará

482

Espírito Santo

11427
Valores Relativos







São indicadores de saúde construídos
estatisticamente a partir da relação entre dois fatos
ou eventos. Sua maior importância reside em
permitir comparações e levantamento de
prioridades
Se dividirmos o numero de casos pela população
temos:
Pará – 7,3 para 100.000
Roraima – 157,3 para 100.000
Principais indicadores


Taxa de Mortalidade



Taxa de Prevalência



Taxa de Incidência



Taxa de Letalidade



Taxa de Morbidade
Taxa de Mortalidade


Os coeficientes de mortalidade medem a
probabilidade que qualquer pessoa da população
tem de morrer, em determinado local e ano

Numero de obitos totais no tempo X e lugar Y
População total
Taxas elevadas podem estar associadas a baixas
condições socioeconômicas ou refletir elevada
proporção de pessoas idosas na população total.
Taxa de Mortalidade


È utilizado para avaliar o estado sanitário de
áreas determinadas
Coeficiente de Mortalidade por
Causas




É o risco que uma pessoa de determinada
população tem de morrer por uma determinada
doença (sarampo, diabetes...), ou por
agrupamentos de causas (doenças do aparelho
digestivo, neoplasias...).
No total de mortos por uma causa
População na mesma área
Taxa de Prevalência


Índica a relação entre o número de casos
existentes de uma dada doença e a população,
num determinado período de tempo, independente
de serem casos novos ou antigos.

No Casos conhecidos de uma doença x 10n
População
Taxa de Prevalência


No Brasil, no ano de 1996, foram registrados
17.775 novos casos de AIDS e já estavam em
tratamento 109.168. Com uma população
estimada em 157 milhões qual a prevalência da
AIDS em 1996?
Taxa de Incidência


Mede a frequência de casos novos de tal
doença em determinado local e tempo.

No de casos de uma doença em determinada comunidade em
certo período de tempo
No de pessoas expostas ao risco de adquirir a doença no
referido período
Taxa de Incidência


Qual é a taxa de Incidência de AIDS em 1996 no
Brasil?
Taxa de Incidência
Resolução
Tente de novo!!
Taxa de Incidência
Taxa de Letalidade




Mede o risco de morrer nas pessoas doentes;
avalia a capacidade que uma determinada doença
possui, de provocar a morte em indivíduos
acometidos por ela - mede, em outras palavras, a
gravidade da doença.
Dos 120 casos de cólera na região norte do Brasil
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  • 2. Por que realizar medidas da saúde?   Saúde expressa qualidade de vida Assim... mensurar a saúde significa promover qualidade de vida
  • 3. Importância   A quantificação de variáveis populacionais é uma importante etapa da promoção da saúde. Segundo a Constituição Federal 1988: Art 3° - (...), a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer, o acesso aos bens e serviços essenciais.“ São as causas do binômio saúde-doença, assim A Epidemiologia surge como o instrumental científico capaz de analisar os diversos componentes desta rede causal.
  • 4. Histórico - Ontem  As estatísticas de saúde surgiram primeiramente como uma forma de registrar e identificar os problemas de saúde das comunidades, visando controlar as doenças e os doentes, controle que melhoraria a organização das cidades, a produção econômica e o resguardo das classes sociais mais abastadas. As estatísticas apontavam grupos e áreas de risco, levando à exclusão social aqueles que se encontrassem doentes
  • 5. Hoje  Com a evolução do conceito de saúde e a compreensão de promoção da saúde, as estatísticas de saúde passaram a estar lado a lado com a discussão social e clínica. Tomou-se claro que os números não valeriam de nada sem a compreensão de que a saúde depende de condições sociais.
  • 6. Tendo em vista estes pressupostos...      Os indicadores de saúde se tornam construções estatísticas que permitem: 1 - Avaliar o estado de saúde das populações 2 - Propor ações destinadas a melhorá-Ia, mantê-Ia e/ou prevenir as doenças e suas complicações 3 - Planejar, administrar e avaliar as ações de saúde; 4 - São um instrumento indispensável na concepção do Sistema Único de Saúde no Brasil e, portanto, na promoção do bem-estar de toda a população.
  • 7. Como funciona....   Medir saúde é uma tarefa complicada, tendo em vista as dificuldades de conceituá-la, de acompanhá-Ia e de sistematizar parâmetros para estas definições. Por esta razão a Epidemiologia opta por medir a saúde de forma indireta, pela não-saúde, ou seja, pela ocorrência de doenças e de mortes
  • 8. Formas de medidas  Valores absolutos  Valores relativos
  • 9. Valores absolutos   São indicadores de saúde construídos estatisticamente com valores numéricos absolutos. Por exemplo, número de casos de AIDS, número de gestantes, etc. Estado Casos de Dengue Roraima 562 Amazonas 296 São Paulo 3697 Pará 482 Espírito Santo 11427
  • 10. Valores Relativos     São indicadores de saúde construídos estatisticamente a partir da relação entre dois fatos ou eventos. Sua maior importância reside em permitir comparações e levantamento de prioridades Se dividirmos o numero de casos pela população temos: Pará – 7,3 para 100.000 Roraima – 157,3 para 100.000
  • 11. Principais indicadores  Taxa de Mortalidade  Taxa de Prevalência  Taxa de Incidência  Taxa de Letalidade  Taxa de Morbidade
  • 12. Taxa de Mortalidade  Os coeficientes de mortalidade medem a probabilidade que qualquer pessoa da população tem de morrer, em determinado local e ano Numero de obitos totais no tempo X e lugar Y População total Taxas elevadas podem estar associadas a baixas condições socioeconômicas ou refletir elevada proporção de pessoas idosas na população total.
  • 13. Taxa de Mortalidade  È utilizado para avaliar o estado sanitário de áreas determinadas
  • 14. Coeficiente de Mortalidade por Causas   É o risco que uma pessoa de determinada população tem de morrer por uma determinada doença (sarampo, diabetes...), ou por agrupamentos de causas (doenças do aparelho digestivo, neoplasias...). No total de mortos por uma causa População na mesma área
  • 15. Taxa de Prevalência  Índica a relação entre o número de casos existentes de uma dada doença e a população, num determinado período de tempo, independente de serem casos novos ou antigos. No Casos conhecidos de uma doença x 10n População
  • 16. Taxa de Prevalência  No Brasil, no ano de 1996, foram registrados 17.775 novos casos de AIDS e já estavam em tratamento 109.168. Com uma população estimada em 157 milhões qual a prevalência da AIDS em 1996?
  • 17. Taxa de Incidência  Mede a frequência de casos novos de tal doença em determinado local e tempo. No de casos de uma doença em determinada comunidade em certo período de tempo No de pessoas expostas ao risco de adquirir a doença no referido período
  • 18. Taxa de Incidência  Qual é a taxa de Incidência de AIDS em 1996 no Brasil?
  • 23. Taxa de Letalidade   Mede o risco de morrer nas pessoas doentes; avalia a capacidade que uma determinada doença possui, de provocar a morte em indivíduos acometidos por ela - mede, em outras palavras, a gravidade da doença. Dos 120 casos de cólera na região norte do Brasil 63 morreram, qual a taxa de letalidade?
  • 25. FIM