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A Carta de Ottawa define promoção da saúde como
“o processo de capacitação da comunidade para
atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saúde, incluin-
do uma maior participação no controle deste processo”
(Brasil, 2002: 19). Assume o conceito de saúde da OMS,
e insiste, ainda, que “a saúde é o maior recurso para o
desenvolvimento social, econômico e pessoal, assim como
uma importante dimensão da qualidade de vida” (2002: 20).
Para alcançá-la, os indivíduos e grupos devem saber identificar
aspirações, satisfazer necessidades e modificar favoravelmente
o meio ambiente. A saúde deve ser vista como um recurso para
a vida e não como objetivo de viver. Neste sentido, a saúde é um
conceito positivo, que enfatiza os recursos sociais e pessoais,
bem como as capacidades físicas. (Brasil, 2002: 19’)
A Carta de Otawa assume ainda que a eqüidade em
saúde é um dos focos da promoção da saúde, cujas ações
objetivam reduzir as diferenças no estado de saúde da
população e no acesso a recursos diversos para uma vida
mais saudável. O documento aponta para os determinantes
múltiplos da saúde e para a intersetorialidade ao afirmar
que “dado que o conceito de saúde como bem estar global
transcende a idéia de estilos de vida saudáveis, a promoção
da saúde não é responsabilidade exclusiva do setor saúde”;
e completa, afirmando que “as condições e requisitos para
a saúde são: paz, educação, habitação, alimentação, renda,
ecossistema estável, recursos sustentáveis, justiça social e
equidade” (Brasil, 2002: 20).
O enfoque da promoção da saúde é mais amplo e
abrangente, procurando identificar e enfrentar os macro-
determinantes do processo de saúde-doença, e buscando
transformá-los favoravelmente na direção da saúde. Já a
prevenção das doenças buscaria que os indivíduos ficassem
isentos das mesmas.
A promoção da saúde busca modificar condições de vida
para que sejam dignas e adequadas; aponta para a transfor-
mação dos processos individuais de tomada de decisão para
que sejam predominantemente favoráveis à qualidade de
vida e à saúde; e orienta-se ao conjunto de ações e decisões
coletivas que possam favorecer a saúde e a melhoria das
condições de bem-estar (Franco et al. apud Gutierrez et
al., 1997). Já a prevenção, diferente da promoção, orienta-
se mais às ações de detecção, controle e enfraquecimento
dos fatores de risco ou fatores causais de grupos de enfer-
midades ou de uma enfermidade específica; seu foco é a
doença e os mecanismos para atacá-la mediante o impacto
sobre os fatores mais íntimos que a geram ou precipitam.
Desse modo, a promoção da saúde avança, incorporando
o mal-estar como percepção subjetiva, relacionada ou não
com a enfermidade, e a saúde como fato positivo, tanto na
sua dimensão subjetiva – bem-estar – quanto objetiva – aos
objetos do planejamento / intervenção...
N este sentido, promover a inclusão social significa
tomar como recurso teórico-conceitual a catego-
ria eqüidade. A eqüidade nas implementações de políticas
significa não tratar de forma igual os desiguais, uma vez que
a idéia de igualdade não se sustenta em si, mas é impreg-
nada de valores morais e historicamente contextualizada
(Rawls, 1992; Vita, 1992). Assim, a eqüidade promoverá
ações aos grupos diferenciados em suas demandas e ne-
cessidades de diferentes maneiras, organizando programas
que privilegiem alguns grupos populacionais identificados
como mais despossuídos (Porto, 1995), caminho que tem
demonstrado uma série de desafios.
“O termo `prevenir´ tem o
significado de ‘preparar’;
chegar antes de; dispor de
maneira que evite (dano,
mal); impedir que se realize”.
BUSS, Paulo Machiori. Promoção da Saúde: conceitos, reflexões, ten-
dências. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003. p. 25, 26, 33, 34.
“O termo `prevenir´ tem o
significado de ‘preparar’;
chegar antes de; dispor de
JUNIOR, Nivaldo Carneiro; SILVEIRA, Cássio. Organização das práticas
de atenção primária em saúde no contexto dos processos de exclu-
são/inclusão social. Cadernos de Saúde Pública. Nov/Dez 2003.
B obbio6
(1992), ao falar da linguagem dos direitos,
afirma: ‘apesar das inúmeras tentativas de análise
definitória, a linguagem dos direitos permanece bastante
ambígua, pouco rigorosa e freqüentemente usada de modo
retórico’. Será absurdo substituir direitos por ‘promoção
de saúde’? Para Lupton12
(1995), o termo promoção de saú-
de é geralmente usado para descrever atividades específi-
cas dirigidas a metas particulares, com uma forte ênfase na
gestão racional da saúde das populações. A maior ênfase da
retórica promocional da saúde está em estimular a ‘saúde
positiva’, prevenir doenças mais do que tratá-las, desen-
volver indicadores de desempenho baseados em objetivos
específicos, usar a mídia para ‘colocar no mercado’ com-
portamentos e atitudes (estilos de vida) saudáveis, focar no
trabalho com comunidades o estímulo à respectiva parti-
cipação nas proposições com vistas a desenvolver ambien-
tes saudáveis e, também, diminuir os crescentes gastos na
assistência à saúde.
N o campo da saúde, ‘comunidade’ é uma categoria oni-
presente nos terrenos da promoção, prevenção e da
pesquisa das relações entre aspectos socioculturais e a saúde.
Prevenção O termo `prevenir´ tem
o significado de “prepa-
rar; chegar antes de; dispor de maneira que evite (dano,
mal); impedir que se realize” (Ferreira, 1986). A prevenção
em saúde “exige uma ação antecipada baseada no conheci-
mento da história natural a fim de tornar improvável o pro-
gresso posterior da doença”. As ações preventivas definem-
se como intervenções orientadas a evitar o surgimento de
doenças específicas, reduzindo sua incidência e prevalência
nas populações. A base do discurso preventivo é o conheci-
mento epidemiológico moderno; seu objetivo é o controle
da transmissão de doenças infecciosas e a redução do risco
de doenças degenerativas ou outros agravos específicos. Os
projetos de prevenção e de educação em saúde estrutu-
ram-se mediante a divulgação de informação cientifica e de
recomendações normativas de mudanças de hábitos.
Promoção `Promover´ tem o sig-
nificado de dar impul-
so a; fomentar; originar; gerar (Ferreira 1986). Promoção
da saúde define-se tradicionalmente de maneira bem mais
ampla que prevenção, pois refere-se a medidas que “não
se dirigem a uma determinada doença ou desordem, mas
servem para aumentar a saúde e o bem estar geral” (Leavel
e Clarck 1976:19) As estratégias de promoção enfatizam
a transformação das condições de vida e de trabalho que
conformam a estrutura subjacente aos problemas de saúde,
demandando uma abordagem intersetorial (Terris, 1990).
A idéia de promoção envolve a de fortalecimento da ca-
pacidade individual e coletiva para lidar com a multiplicida-
de dos condicionantes da saúde. Promoção, nesse sentido,
vai além de uma aplicação técnica e normativa, aceitando-
se que não basta conhecer o funcionamento das doenças
e encontrar mecanismo para seu controle. Essa concepção
diz respeito ao fortalecimento da saúde por meio da cons-
trução de capacidade de escolha, bem como a utilização
do conhecimento com o discernimento de atentar para as
diferenças e singularidades dos acontecimentos.
E ntre as recentes propostas de reorientação das prá-
ticas de atenção à saúde, destaca-se uma forte ten-
dência à superação de modelos de atenção excessivamente
centrados na doença, na assistência curativa, na intervenção
medicamentosa, em favor de outros orientados ativamente
em direção à saúde, isto é, às práticas preventivas, à educa-
ção em saúde e à busca da qualidade de vida, de um modo
mais geral (Minayo et al, 2000). Esta tendência expressa-
se, no seu pólo teórico, por proposições que vão desde
a busca de construções conceituais nas quais a apreensão
de agravos e riscos estejam intrinsecamente relacionados
às condições mais gerais de vida e saúde, tais como as dis-
cussões em torno da vulnerabilidade (Mann & Tarantola,
1996; Ayres et. al. 2003), até ousadas proposições de uma
CZERESNIA, Dina; FREITAS, Carlos Machado de. Promoção da Saúde:
conceitos, reflexões, tendências. Rio de Janeiro: FioCruz, 2003. p. 45,
47, 48.
CASTIEL, Luis David. Promoção da Saúde e a Sensibilidade epistemo-
lógica da categoria ‘comunidade’. Cadernos de Saúde Pública, volume
38. Revista Saúde Pública. Outubro 2004. p. 616 e 617.
CASTIEL, Luis David. Promoção da Saúde e a Sensibilidade epistemo-
lógica da categoria ‘comunidade’. Cadernos de Saúde Pública, volume
38. Revista Saúde Pública. Outubro 2004. p. 620.
conceituação positiva da saúde,
isto é, um tratamento concei-
tual não negativo ou residual
em relação à doença (Almeida
Filho, 2001). No pólo da organi-
zação das práticas, esta ênfase
na saúde tem sido construída
em dimensões também diver-
sas e inter-relacionadas, que
vão de propostas de vigilância
da saúde (Teixeira et al., 1998;
Freitas, 2003) a proposições de
promoção da saúde (Buss, 2000; Czeresnia, 1999).
N a perspectiva do direito à prevenção, o partici-
pante da ação preventiva não é objeto de técnicas
de modificação de comportamento ou de persuasão pelo
marketing. É um portador de direitos, sujeito-cidadão que
pode eventualmente propor direitos (por exemplo, ferti-
lização assistida para portadores do HIV, distribuição de
preservativos na escola). A linguagem dos direitos facilita a
continuidade e a inovação permanente. O consenso é mais
sustentável onde acordos entre visões distintas de mundo
possam ser feitos sem coação e onde estas visões possam
ser compartilhadas, compreendidas e levadas em conside-
ração nas possíveis soluções encontradas.
O movimento da promoção da saúde foi uma respos-
ta a diversos fatores, entre os quais a “... crescente
desilusão quanto aos limites da medicina, as pressões para
contenção dos gastos com médico, e um clima sociopolítico
que enfatizava a auto-ajuda e a responsabilidade individual
pela saúde”. Ao invés da ‘antiga’ saúde pública, que focaliza-
va as causas individuais das doenças, o novo movimento en-
fatizava as influências socioambientais nos padrões de saú-
de. Idéias como essas acabaram sendo aprofundadas pela
Organização Mundial da Saúde
(OMS) e, em 1986, na Confe-
rência da OMS em Ottawa, foi
finalmente formulada uma base
ideológica para a promoção
da saúde. A Carta de Ottawa
define a promoção da saúde
como o processo através do
qual indivíduos são capacitados
para ter maior controle sobre
e melhorar a própria saúde, o
que significa o reconhecimento
da importância do poder e do controle para a promoção
da saúde.
A promoção da saúde no Brasil é indissociável da re-
flexão sobre a criação e a luta contínua que tra-
vamos pela melhoria do Sistema Único de Saúde. Falar da
promoção da saúde no Brasil é também indissociável do
enfrentamento de uma realidade de iniqüidades históricas
de grandes proporções, que colocam desafios cotidianos
não só ao setor saúde, mas a todos aqueles que constroem
políticas públicas.
Falar de promoção da saúde no Brasil é lembrarmos
e exercitarmos nossa postura antropofágica. É perguntar,
tendo em vista nosso compromisso ético com o cuidar da
saúde de sujeitos e coletividades, como pensamos promo-
ção da saúde aqui e no que ela pode nos auxiliar na geração
de outros modos de atenção e de gestão da saúde, de cria-
ção do viver e de outras realidades.
A autonomia implica necessariamente a construção de
maiores capacidades de análise e de co-responsabilização
pelo cuidado consigo, com os outros, com o ambiente; en-
fim, com a vida. Para tanto, uma Política Nacional de Pro-
moção da Saúde terá maior eficácia à medida que construa
ações quanto aos modos de vida que apostem na capacida-
de de auto-regulação dos sujeitos, sem que isso signifique a
retirada das responsabilidades do Estado quanto às condi-
ções de vida e, ao mesmo tempo, opere na formulação de
AYRES, José Ricardo. Norma e Formação: horizontes filosóficos para
as práticas de avaliação no contexto da promoção da saúde. Ciência
& Saúde Coletiva. 2004. p. 584.
PAIVA,Vera; PUPO, Ligia Rivero; BARBOZA, Renato. O direito à preven-
ção e os desafios da redução da vulnerabilidade ao HIV no Brasil.
Revista Saúde Pública. 2006. p. 117.
OLIVEIRA, Dora Lúcia de. A ‘nova’ saúde pública e a promoção da
saúde via educação: entre a tradição e a inovação. Revista Latino-Am.
Maio/Junho 2005. p. 424.
“O conceito de Promoção da
Saúde conduz à discussão
sobre um novo modo de
fazer saúde, pautado num
conceito positivo de saúde,
relacionado à qualidade de
vida e à co-responsabilização –
trabalhadores/população(...)”
legislações que dificultem a exposição às situações de risco,
reduzindo a vulnerabilidade da população.
Politizar significa olhar além do nosso
próprio espelho narcíseo, re-
cuperar o que nos une como excluídos por aquela parte
que nos difere de “todos”, expandir uma identidade políti-
ca defensiva para nos juntarmos a “toda a gente”, porque
todos temos direito à liberdade de ser e sonhar. Politizar
implica reconhecer que há muitos outros excluídos, dimi-
nuir a frustração individual com os limites impostos pelo
contexto sócio cultural, superar a culpa de não seguir os
guias para ser, culpa inconsciente das condições históricas
que produziram maior vulnerabilidade e a exclusão.
Quando esse tipo de espaço psicoeducativo aconte-
ce em programas de prevenção do HIV e da Aids, essa
abertura à politização valoriza a sabedoria produzida na
vida vivida que pode ser compartilhada também com os
profissionais que coordenam a atividade, incentiva a busca
conjunta de outros espaços solidários e soluções fora do
escopo dos projetos e programas.
“ (...) a abordagem preventiva deve estar integrada
dentro de um conjunto de ações que visam à valo-
rização da vida e a promoção da saúde. Cuidar do corpo,
da sexualidade, das relações uns com os outros e com a
comunidade, resgatar possibilidades de realização humana,
promover condições para que o futuro seja mais promissor
e esperançoso e fomentar a participação ativa da comuni-
dade neste processo. Neste sentido as ações preventivas
não devem se resumir a transmitir conhecimentos sobre
drogas, seus efeitos e riscos, elas devem visar à conscien-
tização quanto à responsabilidade de cada um pelo uso de
drogas que faz (ou não). Para tanto devem ser considera-
das como drogas, não só as ilícitas (maconha, cocaína, crack,
LSD), mas também as lícitas (como o álcool, tabaco, inalantes,
medicamentos psicotrópicos), pois do ponto de vista da
saúde das pessoas, não é o fato de ser legal ou ilegal que
torna uma droga “boa” ou “má”, mas sim o tipo de relação
que o sujeito estabelece com ela.”
“ O conceito de Promoção da Saúde conduz à discus-
são sobre um novo modo de fazer saúde, pautado
num conceito positivo de saúde, relacionado à qualidade de
vida e à co-responsabilização – trabalhadores/população,
cabendo aos profissionais de saúde o papel de facilitado-
res dos conteúdos necessários para a obtenção de saúde.
Assim, a educação em saúde é vista como uma das princi-
pais estratégias da promoção, pois possibilita que se reflita
sobre o processo de conhecimento e de aprendizagem e
sobre os significados que uma pessoa imprime ao conteúdo
que lhe é ensinado.”
N esse sentido, finalizo este texto com a reflexão
de Seffner sobre a possibilidade de uma prática
educativa baseada na escuta e no diálogo e sobre a neces-
sidade de se politizar a prevenção da AIDS ou, em suas
palavras, de construir um projeto político-pedagógico em
prevenção. Esse projeto implica construir um debate posi-
tivo sobre sexualidade, no qual o sexo mais seguro possa
se traduzir não em sinal de desconfiança, mas de cuidado
mútuo, e, assim, contribuir para o processo de construção
de cidadania dos jovens em um país no qual esse conceito
quase não faz sentido.
Texto elaborado pelo facilitador Vilmar Santos, Assessor para Área de
Drogas da Prefeitura do Município de Santo André/SP, para o módulo
sobre conceitos de promoção da saúde e prevenção da capacitação
realizada no município de Diadema/SP.
Texto elaborado pela facilitadora Gehysa Guimarães Alves, socióloga,
doutora em educação e trabalhadora da Coordenadoria Geral deVigilân-
cia em Saúde, Equipe deVigilância de EventosVitais, Doenças e Agravos
Não Transmissíveis da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre/
RS, para o módulo sobre conceitos de promoção da saúde e prevenção
da capacitação realizada no município de Porto Alegre/RS.
CARVALHO, Márcia Elisa Gonçalves; CARVALHAES, Flávia Fernandes de;
CORDEIRO, Rosely de Paula. Cultura e Subjetividade em Tempos de
AIDS. Londrina: ALIA, 2005. p. 95.
legislações que dificultem a exposição às situações de risco,
reduzindo a vulnerabilidade da população.
medicamentos psicotrópicos), pois do ponto de vista da
saúde das pessoas, não é o fato de ser legal ou ilegal que
torna uma droga “boa” ou “má”, mas sim o tipo de relação
que o sujeito estabelece com ela.”
Texto elaborado pelo facilitador Vilmar Santos, Assessor para Área de
legislações que dificultem a exposição às situações de risco, medicamentos psicotrópicos), pois do ponto de vista da
PAIVA,Vera. Sem mágicas soluções: a prevenção e o cuidado em HIV/
AIDS e o processo de emancipação psicossocial. Interface – Comunica-
ção, Saúde, Educação. Agosto 2002. p. 35, 36.
CAMPOS, Gastão Wagner; BARROS, Regina Benevides de; CASTRO,
Adriana Miranda de. Avaliação de política nacional de promoção da
saúde. Ciência e Saúde Coletiva. 2004. p. 746, 747.

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Promoção e prevenção

  • 1. A Carta de Ottawa define promoção da saúde como “o processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saúde, incluin- do uma maior participação no controle deste processo” (Brasil, 2002: 19). Assume o conceito de saúde da OMS, e insiste, ainda, que “a saúde é o maior recurso para o desenvolvimento social, econômico e pessoal, assim como uma importante dimensão da qualidade de vida” (2002: 20). Para alcançá-la, os indivíduos e grupos devem saber identificar aspirações, satisfazer necessidades e modificar favoravelmente o meio ambiente. A saúde deve ser vista como um recurso para a vida e não como objetivo de viver. Neste sentido, a saúde é um conceito positivo, que enfatiza os recursos sociais e pessoais, bem como as capacidades físicas. (Brasil, 2002: 19’) A Carta de Otawa assume ainda que a eqüidade em saúde é um dos focos da promoção da saúde, cujas ações objetivam reduzir as diferenças no estado de saúde da população e no acesso a recursos diversos para uma vida mais saudável. O documento aponta para os determinantes múltiplos da saúde e para a intersetorialidade ao afirmar que “dado que o conceito de saúde como bem estar global transcende a idéia de estilos de vida saudáveis, a promoção da saúde não é responsabilidade exclusiva do setor saúde”; e completa, afirmando que “as condições e requisitos para a saúde são: paz, educação, habitação, alimentação, renda, ecossistema estável, recursos sustentáveis, justiça social e equidade” (Brasil, 2002: 20). O enfoque da promoção da saúde é mais amplo e abrangente, procurando identificar e enfrentar os macro- determinantes do processo de saúde-doença, e buscando transformá-los favoravelmente na direção da saúde. Já a prevenção das doenças buscaria que os indivíduos ficassem isentos das mesmas. A promoção da saúde busca modificar condições de vida para que sejam dignas e adequadas; aponta para a transfor- mação dos processos individuais de tomada de decisão para que sejam predominantemente favoráveis à qualidade de vida e à saúde; e orienta-se ao conjunto de ações e decisões coletivas que possam favorecer a saúde e a melhoria das condições de bem-estar (Franco et al. apud Gutierrez et al., 1997). Já a prevenção, diferente da promoção, orienta- se mais às ações de detecção, controle e enfraquecimento dos fatores de risco ou fatores causais de grupos de enfer- midades ou de uma enfermidade específica; seu foco é a doença e os mecanismos para atacá-la mediante o impacto sobre os fatores mais íntimos que a geram ou precipitam. Desse modo, a promoção da saúde avança, incorporando o mal-estar como percepção subjetiva, relacionada ou não com a enfermidade, e a saúde como fato positivo, tanto na sua dimensão subjetiva – bem-estar – quanto objetiva – aos objetos do planejamento / intervenção... N este sentido, promover a inclusão social significa tomar como recurso teórico-conceitual a catego- ria eqüidade. A eqüidade nas implementações de políticas significa não tratar de forma igual os desiguais, uma vez que a idéia de igualdade não se sustenta em si, mas é impreg- nada de valores morais e historicamente contextualizada (Rawls, 1992; Vita, 1992). Assim, a eqüidade promoverá ações aos grupos diferenciados em suas demandas e ne- cessidades de diferentes maneiras, organizando programas que privilegiem alguns grupos populacionais identificados como mais despossuídos (Porto, 1995), caminho que tem demonstrado uma série de desafios. “O termo `prevenir´ tem o significado de ‘preparar’; chegar antes de; dispor de maneira que evite (dano, mal); impedir que se realize”. BUSS, Paulo Machiori. Promoção da Saúde: conceitos, reflexões, ten- dências. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003. p. 25, 26, 33, 34. “O termo `prevenir´ tem o significado de ‘preparar’; chegar antes de; dispor de JUNIOR, Nivaldo Carneiro; SILVEIRA, Cássio. Organização das práticas de atenção primária em saúde no contexto dos processos de exclu- são/inclusão social. Cadernos de Saúde Pública. Nov/Dez 2003.
  • 2. B obbio6 (1992), ao falar da linguagem dos direitos, afirma: ‘apesar das inúmeras tentativas de análise definitória, a linguagem dos direitos permanece bastante ambígua, pouco rigorosa e freqüentemente usada de modo retórico’. Será absurdo substituir direitos por ‘promoção de saúde’? Para Lupton12 (1995), o termo promoção de saú- de é geralmente usado para descrever atividades específi- cas dirigidas a metas particulares, com uma forte ênfase na gestão racional da saúde das populações. A maior ênfase da retórica promocional da saúde está em estimular a ‘saúde positiva’, prevenir doenças mais do que tratá-las, desen- volver indicadores de desempenho baseados em objetivos específicos, usar a mídia para ‘colocar no mercado’ com- portamentos e atitudes (estilos de vida) saudáveis, focar no trabalho com comunidades o estímulo à respectiva parti- cipação nas proposições com vistas a desenvolver ambien- tes saudáveis e, também, diminuir os crescentes gastos na assistência à saúde. N o campo da saúde, ‘comunidade’ é uma categoria oni- presente nos terrenos da promoção, prevenção e da pesquisa das relações entre aspectos socioculturais e a saúde. Prevenção O termo `prevenir´ tem o significado de “prepa- rar; chegar antes de; dispor de maneira que evite (dano, mal); impedir que se realize” (Ferreira, 1986). A prevenção em saúde “exige uma ação antecipada baseada no conheci- mento da história natural a fim de tornar improvável o pro- gresso posterior da doença”. As ações preventivas definem- se como intervenções orientadas a evitar o surgimento de doenças específicas, reduzindo sua incidência e prevalência nas populações. A base do discurso preventivo é o conheci- mento epidemiológico moderno; seu objetivo é o controle da transmissão de doenças infecciosas e a redução do risco de doenças degenerativas ou outros agravos específicos. Os projetos de prevenção e de educação em saúde estrutu- ram-se mediante a divulgação de informação cientifica e de recomendações normativas de mudanças de hábitos. Promoção `Promover´ tem o sig- nificado de dar impul- so a; fomentar; originar; gerar (Ferreira 1986). Promoção da saúde define-se tradicionalmente de maneira bem mais ampla que prevenção, pois refere-se a medidas que “não se dirigem a uma determinada doença ou desordem, mas servem para aumentar a saúde e o bem estar geral” (Leavel e Clarck 1976:19) As estratégias de promoção enfatizam a transformação das condições de vida e de trabalho que conformam a estrutura subjacente aos problemas de saúde, demandando uma abordagem intersetorial (Terris, 1990). A idéia de promoção envolve a de fortalecimento da ca- pacidade individual e coletiva para lidar com a multiplicida- de dos condicionantes da saúde. Promoção, nesse sentido, vai além de uma aplicação técnica e normativa, aceitando- se que não basta conhecer o funcionamento das doenças e encontrar mecanismo para seu controle. Essa concepção diz respeito ao fortalecimento da saúde por meio da cons- trução de capacidade de escolha, bem como a utilização do conhecimento com o discernimento de atentar para as diferenças e singularidades dos acontecimentos. E ntre as recentes propostas de reorientação das prá- ticas de atenção à saúde, destaca-se uma forte ten- dência à superação de modelos de atenção excessivamente centrados na doença, na assistência curativa, na intervenção medicamentosa, em favor de outros orientados ativamente em direção à saúde, isto é, às práticas preventivas, à educa- ção em saúde e à busca da qualidade de vida, de um modo mais geral (Minayo et al, 2000). Esta tendência expressa- se, no seu pólo teórico, por proposições que vão desde a busca de construções conceituais nas quais a apreensão de agravos e riscos estejam intrinsecamente relacionados às condições mais gerais de vida e saúde, tais como as dis- cussões em torno da vulnerabilidade (Mann & Tarantola, 1996; Ayres et. al. 2003), até ousadas proposições de uma CZERESNIA, Dina; FREITAS, Carlos Machado de. Promoção da Saúde: conceitos, reflexões, tendências. Rio de Janeiro: FioCruz, 2003. p. 45, 47, 48. CASTIEL, Luis David. Promoção da Saúde e a Sensibilidade epistemo- lógica da categoria ‘comunidade’. Cadernos de Saúde Pública, volume 38. Revista Saúde Pública. Outubro 2004. p. 616 e 617. CASTIEL, Luis David. Promoção da Saúde e a Sensibilidade epistemo- lógica da categoria ‘comunidade’. Cadernos de Saúde Pública, volume 38. Revista Saúde Pública. Outubro 2004. p. 620.
  • 3. conceituação positiva da saúde, isto é, um tratamento concei- tual não negativo ou residual em relação à doença (Almeida Filho, 2001). No pólo da organi- zação das práticas, esta ênfase na saúde tem sido construída em dimensões também diver- sas e inter-relacionadas, que vão de propostas de vigilância da saúde (Teixeira et al., 1998; Freitas, 2003) a proposições de promoção da saúde (Buss, 2000; Czeresnia, 1999). N a perspectiva do direito à prevenção, o partici- pante da ação preventiva não é objeto de técnicas de modificação de comportamento ou de persuasão pelo marketing. É um portador de direitos, sujeito-cidadão que pode eventualmente propor direitos (por exemplo, ferti- lização assistida para portadores do HIV, distribuição de preservativos na escola). A linguagem dos direitos facilita a continuidade e a inovação permanente. O consenso é mais sustentável onde acordos entre visões distintas de mundo possam ser feitos sem coação e onde estas visões possam ser compartilhadas, compreendidas e levadas em conside- ração nas possíveis soluções encontradas. O movimento da promoção da saúde foi uma respos- ta a diversos fatores, entre os quais a “... crescente desilusão quanto aos limites da medicina, as pressões para contenção dos gastos com médico, e um clima sociopolítico que enfatizava a auto-ajuda e a responsabilidade individual pela saúde”. Ao invés da ‘antiga’ saúde pública, que focaliza- va as causas individuais das doenças, o novo movimento en- fatizava as influências socioambientais nos padrões de saú- de. Idéias como essas acabaram sendo aprofundadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e, em 1986, na Confe- rência da OMS em Ottawa, foi finalmente formulada uma base ideológica para a promoção da saúde. A Carta de Ottawa define a promoção da saúde como o processo através do qual indivíduos são capacitados para ter maior controle sobre e melhorar a própria saúde, o que significa o reconhecimento da importância do poder e do controle para a promoção da saúde. A promoção da saúde no Brasil é indissociável da re- flexão sobre a criação e a luta contínua que tra- vamos pela melhoria do Sistema Único de Saúde. Falar da promoção da saúde no Brasil é também indissociável do enfrentamento de uma realidade de iniqüidades históricas de grandes proporções, que colocam desafios cotidianos não só ao setor saúde, mas a todos aqueles que constroem políticas públicas. Falar de promoção da saúde no Brasil é lembrarmos e exercitarmos nossa postura antropofágica. É perguntar, tendo em vista nosso compromisso ético com o cuidar da saúde de sujeitos e coletividades, como pensamos promo- ção da saúde aqui e no que ela pode nos auxiliar na geração de outros modos de atenção e de gestão da saúde, de cria- ção do viver e de outras realidades. A autonomia implica necessariamente a construção de maiores capacidades de análise e de co-responsabilização pelo cuidado consigo, com os outros, com o ambiente; en- fim, com a vida. Para tanto, uma Política Nacional de Pro- moção da Saúde terá maior eficácia à medida que construa ações quanto aos modos de vida que apostem na capacida- de de auto-regulação dos sujeitos, sem que isso signifique a retirada das responsabilidades do Estado quanto às condi- ções de vida e, ao mesmo tempo, opere na formulação de AYRES, José Ricardo. Norma e Formação: horizontes filosóficos para as práticas de avaliação no contexto da promoção da saúde. Ciência & Saúde Coletiva. 2004. p. 584. PAIVA,Vera; PUPO, Ligia Rivero; BARBOZA, Renato. O direito à preven- ção e os desafios da redução da vulnerabilidade ao HIV no Brasil. Revista Saúde Pública. 2006. p. 117. OLIVEIRA, Dora Lúcia de. A ‘nova’ saúde pública e a promoção da saúde via educação: entre a tradição e a inovação. Revista Latino-Am. Maio/Junho 2005. p. 424. “O conceito de Promoção da Saúde conduz à discussão sobre um novo modo de fazer saúde, pautado num conceito positivo de saúde, relacionado à qualidade de vida e à co-responsabilização – trabalhadores/população(...)”
  • 4. legislações que dificultem a exposição às situações de risco, reduzindo a vulnerabilidade da população. Politizar significa olhar além do nosso próprio espelho narcíseo, re- cuperar o que nos une como excluídos por aquela parte que nos difere de “todos”, expandir uma identidade políti- ca defensiva para nos juntarmos a “toda a gente”, porque todos temos direito à liberdade de ser e sonhar. Politizar implica reconhecer que há muitos outros excluídos, dimi- nuir a frustração individual com os limites impostos pelo contexto sócio cultural, superar a culpa de não seguir os guias para ser, culpa inconsciente das condições históricas que produziram maior vulnerabilidade e a exclusão. Quando esse tipo de espaço psicoeducativo aconte- ce em programas de prevenção do HIV e da Aids, essa abertura à politização valoriza a sabedoria produzida na vida vivida que pode ser compartilhada também com os profissionais que coordenam a atividade, incentiva a busca conjunta de outros espaços solidários e soluções fora do escopo dos projetos e programas. “ (...) a abordagem preventiva deve estar integrada dentro de um conjunto de ações que visam à valo- rização da vida e a promoção da saúde. Cuidar do corpo, da sexualidade, das relações uns com os outros e com a comunidade, resgatar possibilidades de realização humana, promover condições para que o futuro seja mais promissor e esperançoso e fomentar a participação ativa da comuni- dade neste processo. Neste sentido as ações preventivas não devem se resumir a transmitir conhecimentos sobre drogas, seus efeitos e riscos, elas devem visar à conscien- tização quanto à responsabilidade de cada um pelo uso de drogas que faz (ou não). Para tanto devem ser considera- das como drogas, não só as ilícitas (maconha, cocaína, crack, LSD), mas também as lícitas (como o álcool, tabaco, inalantes, medicamentos psicotrópicos), pois do ponto de vista da saúde das pessoas, não é o fato de ser legal ou ilegal que torna uma droga “boa” ou “má”, mas sim o tipo de relação que o sujeito estabelece com ela.” “ O conceito de Promoção da Saúde conduz à discus- são sobre um novo modo de fazer saúde, pautado num conceito positivo de saúde, relacionado à qualidade de vida e à co-responsabilização – trabalhadores/população, cabendo aos profissionais de saúde o papel de facilitado- res dos conteúdos necessários para a obtenção de saúde. Assim, a educação em saúde é vista como uma das princi- pais estratégias da promoção, pois possibilita que se reflita sobre o processo de conhecimento e de aprendizagem e sobre os significados que uma pessoa imprime ao conteúdo que lhe é ensinado.” N esse sentido, finalizo este texto com a reflexão de Seffner sobre a possibilidade de uma prática educativa baseada na escuta e no diálogo e sobre a neces- sidade de se politizar a prevenção da AIDS ou, em suas palavras, de construir um projeto político-pedagógico em prevenção. Esse projeto implica construir um debate posi- tivo sobre sexualidade, no qual o sexo mais seguro possa se traduzir não em sinal de desconfiança, mas de cuidado mútuo, e, assim, contribuir para o processo de construção de cidadania dos jovens em um país no qual esse conceito quase não faz sentido. Texto elaborado pelo facilitador Vilmar Santos, Assessor para Área de Drogas da Prefeitura do Município de Santo André/SP, para o módulo sobre conceitos de promoção da saúde e prevenção da capacitação realizada no município de Diadema/SP. Texto elaborado pela facilitadora Gehysa Guimarães Alves, socióloga, doutora em educação e trabalhadora da Coordenadoria Geral deVigilân- cia em Saúde, Equipe deVigilância de EventosVitais, Doenças e Agravos Não Transmissíveis da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre/ RS, para o módulo sobre conceitos de promoção da saúde e prevenção da capacitação realizada no município de Porto Alegre/RS. CARVALHO, Márcia Elisa Gonçalves; CARVALHAES, Flávia Fernandes de; CORDEIRO, Rosely de Paula. Cultura e Subjetividade em Tempos de AIDS. Londrina: ALIA, 2005. p. 95. legislações que dificultem a exposição às situações de risco, reduzindo a vulnerabilidade da população. medicamentos psicotrópicos), pois do ponto de vista da saúde das pessoas, não é o fato de ser legal ou ilegal que torna uma droga “boa” ou “má”, mas sim o tipo de relação que o sujeito estabelece com ela.” Texto elaborado pelo facilitador Vilmar Santos, Assessor para Área de legislações que dificultem a exposição às situações de risco, medicamentos psicotrópicos), pois do ponto de vista da PAIVA,Vera. Sem mágicas soluções: a prevenção e o cuidado em HIV/ AIDS e o processo de emancipação psicossocial. Interface – Comunica- ção, Saúde, Educação. Agosto 2002. p. 35, 36. CAMPOS, Gastão Wagner; BARROS, Regina Benevides de; CASTRO, Adriana Miranda de. Avaliação de política nacional de promoção da saúde. Ciência e Saúde Coletiva. 2004. p. 746, 747.