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Ecotoxicologia


Caracterização, entendimento e prognóstico
dos efeitos deletérios de toxicantes de
origem antropogênica (homem)



Estuda os efeitos tóxicos em uma população,
comunidade e ecossistema, bem como
medidas para conter ou tratar os danos




Reconhecimento dos países à necessidade do
desenvolvimento sustentável e de práticas de
produção denominadas “VERDES”
Resíduos
Toxicologia

Ecologia

Matemática

Epidemiologia

Farmacologia

Bioquímica

Química Analítica


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

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

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

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poluente, o que inclui organismos, ambiente
externo (água, solo)



Remete-se a absorção do agente tóxico
Lipossolubilidade

Absorção


Acúmulo do toxicante em diferentes
níveis, pela transferência de organismos
menores para maiores


Adaptabilidade ao toxicante – característica
fisiológica, mas.....

Exposição

absorção/acumulo
Processo patológico
Danos ao tecido
Doença
Morte

célula alvo
Adaptação
reprodução/crescimento
efeitos na população


A toxicidade varia de acordo com tempo de
concentração, com efeitos:

Efeitos Agudos
Causados pela rápida exposição a altas
concentrações


São os mais perigosos
EX. exposição ao cianeto
Efeitos Crônicos
Exposição prolongada


Concentrações baixas
Resulta em acumulação
Principais focos de estudo na ecotoxicologia
1950 – baía de Minamata
Fabricação de PVC com mercúrio
Descarte na baía - contaminação dos peixes


Pesca – contaminação do homem( SNC)
Milhares de morte


Caracterizado por testes que fornecem dados
científicos



Estabelece limites de segurança



Utiliza a avaliação da toxicidade



Baseia-se em mais de um modelo
experimental


Após a avaliação.........segue.....

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Estuda as soluções e elabora um plano para
minimização do risco


No Brasil......


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Periculosidade Ambiental) que avalia:



Características fisico-químicas
Comportamento ambiental
Toxicidade em organismos-modelo
Genotoxicidade, embiofetotoxicidade,
carcinogenicidade










Para avaliação da toxicidade no ambiente,
são realizados testes com organismos vivos:
Verificando...
Parâmetros bioquímicos
Mudanças reprodutivas
Mudanças comportamentais

Difícil extrapolação entre as espécies....


Definidos como uma resposta biológica a um
ou mais compostos químicos que fornecem
dados sobre a exposição e aos efeitos tóxicos.



A escolha do Biomarcador deve levar em
consideração:
Organismo estudado
Resposta em função da concentração
poluente
Facilidade de medida
Especificidade da resposta





Biomarcador

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Poluente

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Indução da vitelogenina

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Subs. Estrogênicas
Ecotoxicologia


Substância ou preparação destinada a
higienização ou desinfecção de ambientes
coletivos ou públicos

Fazem parte da lista
 1 – Sabões e detergentes
 2 - Desinfetantes
 3 – Agentes de limpeza
 4 – Inseticidas
 5 – Raticidas domésticos
 6 – Repelentes domésticos
Agente tóxico

Número de casos

%

Medicamentos

18.824

28,27%

Domissanitários

5.786

9%

Animais peçonhentos

5.689

9%

Produtos químicos industriais

4.744

7%

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4.135

6%

Total

66.584

100%


Sabões são sais de ácidos graxos produzidos
a partir de gorduras naturais ou óleos.



Em casos de ingestão pode ocorrer:
Distúrbios digestivos
Vômito
Diarreia
Cólicas







Produtos destinados a destruir microorganismos, quando aplicados em ambientes



A maioria são agentes liberadores de cloro








Podem apresentar:
Irritação da pele
Lesões na mucosa digestiva
Disfagia
Náuseas e vômitos
Confusão mental e delírios – mais raros


Finalidades bastantes variadas, por isso
formulações diversas

Ácidos
Desentupidores - Ácido sulfúrico
Higiene de piscinas - Hipoclorito de sódio
Polidores de móveis – Ácido fosfórico
 Dor após ingestão, sangue com restos de
mucosa (borra de café), febre, inalação gera
tosse, dispneia, edema pulmonar

Álcalis
Ao contrário dos ácido gera lesão profunda –
necrose de liquefação
 Limpadores de forno – hidróxido de sódio
 Desentupidores – hidróxido de potássio
 Soluções de limpeza – Carbonatos
Lesões graves, edema e inflamação da
boca, demais efeitos dos ácidos



Usado em plantas do jardim ou vaso
Derivado de organofosforados
Agentes colinérgicos



Síndrome muscarínica



Raticidas de dose múltipla
Mais usados, ingestão contínua, menor risco
para o homem – Anticoagulantes


Raticidas de dose única
Fluoroacetato de sódio – proibido para
residências



Mais usado – Naftalina



Não representa riscos, a não ser utilizado em
grande quantidades – náuseas, cólicas


Vegetais Beladonados

Aguadeira, trombeteira, manto-de-cristo,
rainha-da-noite, erva-do-diabo, figueira-doinferno, dama-da-noite, tomatinho
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taquicardia, agitação, xerostomia,
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

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Comigo-ninguém-pode, imbé, tinhorão,
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(ingestão), dor na língua e palato, afonia


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Espirradeira, loandro, loureiro-rosa, chapeu-denapoleão
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Presença de glicosídios cardíacos
Diarreia muco-sanguinolenta
Tontura, midríase
Ecotoxicologia


Utópico imaginar a atmosfera livre de
contaminantes



Dessa forma o objetivo da TA é conhecer os
agentes tóxicos e realizar um controle eficaz
prevenindo os danos a população


O número de produtos de transformação é
maior que seus originais, dificultando o
estudo



Existe um grande número de populações
expostas a produtos ainda não conhecidos
Naturais:
Vulcânica, incendios florestais, maré vermelha,


Antropogênica:
Doméstica e urbana: esgoto, lixo, veículos
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queimada



1952 – Londres

Baixa temperatura + emissões de veículo a diesel

concentrações de SO2

3500 mortes


Fixas
Móveis






Ex. São Paulo – ocupa 0,1% do território nacional
1/6 do PIB
2000 indústrias
Frota 7,3 milhões



Diesel > Gasolina > Álcool
Agudos
Lacrimejamento, diminuição da capacidade
física, dificuldade de respirar


Crônicos
Alteração da acuidade visual, asma, enfisema e
câncer pulmonar, doenças cardiovasculares


Crianças, idosos, gestantes – maior risco


Monitorização recente – 1970



Verifica a qualidade do ar (decretos)



Papel de cada estado – SP(Cetesb)


Bioindicadores do ar

Líquens, musgos e folhas de vegetais
São analisados aspectos comportamentais ou
acumulo de substâncias


Biomonitoramento humano

Tem o objetivo de avaliar a exposição e o risco
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Ecotox: Estudo efeitos poluentes

  • 2.  Caracterização, entendimento e prognóstico dos efeitos deletérios de toxicantes de origem antropogênica (homem)  Estuda os efeitos tóxicos em uma população, comunidade e ecossistema, bem como medidas para conter ou tratar os danos
  • 3.   Reconhecimento dos países à necessidade do desenvolvimento sustentável e de práticas de produção denominadas “VERDES” Resíduos
  • 6.  Local onde se encontra determinado poluente, o que inclui organismos, ambiente externo (água, solo)
  • 7.   Remete-se a absorção do agente tóxico Lipossolubilidade Absorção
  • 8.  Acúmulo do toxicante em diferentes níveis, pela transferência de organismos menores para maiores
  • 9.  Adaptabilidade ao toxicante – característica fisiológica, mas..... Exposição absorção/acumulo Processo patológico Danos ao tecido Doença Morte célula alvo Adaptação reprodução/crescimento efeitos na população
  • 10.  A toxicidade varia de acordo com tempo de concentração, com efeitos: Efeitos Agudos Causados pela rápida exposição a altas concentrações  São os mais perigosos EX. exposição ao cianeto
  • 11. Efeitos Crônicos Exposição prolongada  Concentrações baixas Resulta em acumulação Principais focos de estudo na ecotoxicologia
  • 12. 1950 – baía de Minamata Fabricação de PVC com mercúrio Descarte na baía - contaminação dos peixes  Pesca – contaminação do homem( SNC) Milhares de morte
  • 13.  Caracterizado por testes que fornecem dados científicos  Estabelece limites de segurança  Utiliza a avaliação da toxicidade  Baseia-se em mais de um modelo experimental
  • 14.  Após a avaliação.........segue..... O gerenciamento do risco Estuda as soluções e elabora um plano para minimização do risco  No Brasil......
  • 15.  IBAMA – Estabelece o PPA (Potencial de Periculosidade Ambiental) que avalia:  Características fisico-químicas Comportamento ambiental Toxicidade em organismos-modelo Genotoxicidade, embiofetotoxicidade, carcinogenicidade   
  • 16.      Para avaliação da toxicidade no ambiente, são realizados testes com organismos vivos: Verificando... Parâmetros bioquímicos Mudanças reprodutivas Mudanças comportamentais Difícil extrapolação entre as espécies....
  • 17.  Definidos como uma resposta biológica a um ou mais compostos químicos que fornecem dados sobre a exposição e aos efeitos tóxicos.  A escolha do Biomarcador deve levar em consideração: Organismo estudado Resposta em função da concentração poluente Facilidade de medida Especificidade da resposta    
  • 18. Biomarcador Organismo Poluente Inibição da Colinesterase Peixes, moluscos Pesticidas Indução do P450 Peixes Dioxinas Inibição da ALA-D Peixes Chumbo Indução da vitelogenina Peixes jovens e machos Subs. Estrogênicas
  • 20.  Substância ou preparação destinada a higienização ou desinfecção de ambientes coletivos ou públicos Fazem parte da lista  1 – Sabões e detergentes  2 - Desinfetantes  3 – Agentes de limpeza  4 – Inseticidas  5 – Raticidas domésticos  6 – Repelentes domésticos
  • 21. Agente tóxico Número de casos % Medicamentos 18.824 28,27% Domissanitários 5.786 9% Animais peçonhentos 5.689 9% Produtos químicos industriais 4.744 7% Agrotóxicos 4.135 6% Total 66.584 100%
  • 22.  Sabões são sais de ácidos graxos produzidos a partir de gorduras naturais ou óleos.  Em casos de ingestão pode ocorrer: Distúrbios digestivos Vômito Diarreia Cólicas    
  • 23.  Produtos destinados a destruir microorganismos, quando aplicados em ambientes  A maioria são agentes liberadores de cloro       Podem apresentar: Irritação da pele Lesões na mucosa digestiva Disfagia Náuseas e vômitos Confusão mental e delírios – mais raros
  • 24.  Finalidades bastantes variadas, por isso formulações diversas Ácidos Desentupidores - Ácido sulfúrico Higiene de piscinas - Hipoclorito de sódio Polidores de móveis – Ácido fosfórico  Dor após ingestão, sangue com restos de mucosa (borra de café), febre, inalação gera tosse, dispneia, edema pulmonar 
  • 25. Álcalis Ao contrário dos ácido gera lesão profunda – necrose de liquefação  Limpadores de forno – hidróxido de sódio  Desentupidores – hidróxido de potássio  Soluções de limpeza – Carbonatos Lesões graves, edema e inflamação da boca, demais efeitos dos ácidos 
  • 26.  Usado em plantas do jardim ou vaso Derivado de organofosforados Agentes colinérgicos  Síndrome muscarínica  
  • 27. Raticidas de dose múltipla Mais usados, ingestão contínua, menor risco para o homem – Anticoagulantes  Raticidas de dose única Fluoroacetato de sódio – proibido para residências 
  • 28.  Mais usado – Naftalina  Não representa riscos, a não ser utilizado em grande quantidades – náuseas, cólicas
  • 29.
  • 30.  Vegetais Beladonados Aguadeira, trombeteira, manto-de-cristo, rainha-da-noite, erva-do-diabo, figueira-doinferno, dama-da-noite, tomatinho Ação anticolinérgica: midríase, rubor na face, taquicardia, agitação, xerostomia, alucinações
  • 31.  Irritantes Comigo-ninguém-pode, imbé, tinhorão, filodendro, banana-de-macaco Ação mecânica irritativa, edema de lábios (ingestão), dor na língua e palato, afonia
  • 32.  Distúrbios sistêmicos Espirradeira, loandro, loureiro-rosa, chapeu-denapoleão Todas as suas partes são tóxicas Presença de glicosídios cardíacos Diarreia muco-sanguinolenta Tontura, midríase
  • 34.  Utópico imaginar a atmosfera livre de contaminantes  Dessa forma o objetivo da TA é conhecer os agentes tóxicos e realizar um controle eficaz prevenindo os danos a população
  • 35.  O número de produtos de transformação é maior que seus originais, dificultando o estudo  Existe um grande número de populações expostas a produtos ainda não conhecidos
  • 36. Naturais: Vulcânica, incendios florestais, maré vermelha,  Antropogênica: Doméstica e urbana: esgoto, lixo, veículos Industrial: efluentes Agropecuária: fertilizantes, praguicidas, queimada 
  • 37.  1952 – Londres Baixa temperatura + emissões de veículo a diesel concentrações de SO2 3500 mortes
  • 38.  Fixas Móveis     Ex. São Paulo – ocupa 0,1% do território nacional 1/6 do PIB 2000 indústrias Frota 7,3 milhões  Diesel > Gasolina > Álcool
  • 39. Agudos Lacrimejamento, diminuição da capacidade física, dificuldade de respirar  Crônicos Alteração da acuidade visual, asma, enfisema e câncer pulmonar, doenças cardiovasculares  Crianças, idosos, gestantes – maior risco
  • 40.  Monitorização recente – 1970  Verifica a qualidade do ar (decretos)  Papel de cada estado – SP(Cetesb)
  • 41.  Bioindicadores do ar Líquens, musgos e folhas de vegetais São analisados aspectos comportamentais ou acumulo de substâncias
  • 42.  Biomonitoramento humano Tem o objetivo de avaliar a exposição e o risco Caracterizado pela determinação do agente poluente em amostras biológicas