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      Saúde Ambiental e Vigilância     Sanitária – Saúde e Doença     Doença é a perda da homeostasia corporal, total ou parcial, estado este que pode cursar devido a infecções, inflamações, isquémias, modificações genéticas, sequelas de trauma, hemorragias, neoplasias ou disfunções orgânicas.
         Saúde Ambiental e Vigilância     Sanitária – Saúde e Doença Homeostase (ou Homeostasia) é a propriedade de um sistema aberto, seres vivos especialmente, de regular o seu ambiente interno de modo a manter uma condição estável, mediante múltiplos ajustes de equilíbrio dinâmico controlados por mecanismos de regulação interrelacionados.
          Saúde Ambiental e Vigilância     Sanitária – Saúde e Doença A institucionalização da antropologia da saúde no Brasil começou na década de 1970, com uma proveitosa interlocução com a biomedicina e a saúde pública.  Para compreender onde se entrelaçam e como se diferenciam o biológico, o social e o cultural, a antropologia tomou como objeto de estudo o corpo, a saúde e a doença.
         Saúde Ambiental e Vigilância     Sanitária – Saúde e Doença Os temas mais estudados na área são: as representações de saúde, doença e corpo em diferentes grupos populacionais; os significados de doenças específicas como aids, hanseníase, tuberculose, deficiências físicas e mentais, tanto para grupos de pacientes como para aqueles que convivem e tratam os doentes.  Muitos estudos das áreas  biológica e médica passaram a se apropriar de conceitos,  metodologias e técnicas utilizadas pelos antropólogos.
       Saúde Ambiental e Vigilância     Sanitária – Saúde e Doença Um estudo realizado na periferia de Porto Alegre pelo núcleo, num bairro com alta incidência de portadores de HIV, demonstra essa diferença de percepção da doença.  A aids surgiu com a característica de ser uma “doença do outro”, fora do círculo geográfico da pessoa. Essa imagem pode ter sido criada a partir da origem do próprio vírus, em países africanos; em seguida, como uma síndrome que de grupos considerados de “risco” e com relações “promíscuas”
        Saúde Ambiental e Vigilância     Sanitária – Saúde e Doença A vida agitada nos grandes centros urbanos, a falta de exercícios físicos, o estresse, a poluição, a alimentação rápida e rica em gordura e açúcar e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e tabaco estão causando diversas doenças nos brasileiros. Advindos destes problemas, são mais comuns, nos grandes centros urbanos, doenças como o câncer, o diabetes e doenças do coração.  Enquanto isso, na zona rural e nas periferias das grandes cidades, aumentam os casos de doenças infecciosas e parasitárias, em função das péssimas condições de higiene. A falta de água tratada e o deficiente sistema de esgoto nas regiões norte e nordeste do Brasil tem sido a causa de várias doenças, como, por exemplo: cólera, malária, diarréia e hanseníase
         Saúde Ambiental e Vigilância     Sanitária – Saúde e Doença Com a expansão da aids no Brasil para indiscriminadas camadas sociais, esse “outro” tornou- se alguém próximo: um parente, um amigo, um vizinho. Ao deixar de ser uma “doença do outro”, ao contrário do esperado, não significou maior “conscientização” e adoção de cuidados de prevenção . Em contrapartida, acrescentavam à lista de práticas para evitar o contágio, o contato físico superficial como um abraço e uso comum de pratos e talheres, que são cientificamente descartadas.
         Saúde Ambiental e Vigilância     Sanitária – Saúde e Doença O processo saúde-doença é uma expressão usada para fazer referência a todas as variáveis que envolvem a saúde e a doença de um indivíduo ou população e considera que ambas estão interligadas e são consequência dos mesmos fatores.  De acordo com esse conceito, a determinação do estado de saúde de uma pessoa é um processo complexo que envolve diversos fatores.
        Saúde Ambiental e Vigilância     Sanitária – Saúde e Doença   Diferentemente da teoria da unicausalidade, muito aceita no início do século XX, que considera como fator único de surgimento de doenças um agente etiológico - vírus, bactérias, protozoários -, o conceito de saúde-doença estuda os fatores biológicos, econômicos, sociais e culturais e, com eles, pretende obter possíveis motivações para o surgimento de alguma enfermidade.[ O conceito de multicausalidade não exclui a presença de agentes etiológicos numa pessoa como fator de aparecimento de doenças
         Saúde Ambiental e Vigilância     Sanitária – Saúde e Doença Ele vai além e leva em consideração o psicológico do paciente, seus conflitos familiares, seus recursos financeiros, nível de instrução, entre outros.  Esses fatores, inclusive, não são estáveis; podem variar com o passar dos anos, de uma região para outra, de uma etnia para outra. Preliminarmente há que se definir claramente sobre o que estamos falando e os objetivos que pretendemos atingir, ou seja, discutir um sistema de saúde que tem como objeto de trabalho o processo saúde-doença, em sua complexidade e abrangência, e seus determinantes das condições de saúde da população.
        Saúde Ambiental e Vigilância     Sanitária – Saúde e Doença A saúde deve ser entendida em sentido mais amplo, como componente da qualidade de vida. Assim, não é um “bem de troca”, mas um “bem comum”, um bem e um direito social, em que cada um e todos possam ter assegurados O exercício e a prática do direito à saúde, a partir da aplicação e utilização de toda a riqueza disponível, conhecimentos e tecnologia desenvolvidos pela sociedade nesse campo, adequados às suas necessidades, abrangendo promoção e proteção da saúde, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação de doenças.
           Saúde Ambiental e Vigilância     Sanitária – Saúde e Doença Em outras palavras, considerar esse bem e esse direito como componente e exercício da cidadania, que é um referencial e um valor básico a ser assimilado pelo poder público para o balizamento e orientação de sua conduta, decisões, estratégias e ações. A partir daí, deve-se perguntar: afinal, o que significa esse processo saúde doença e quais suas relações com a saúde e com o sistema de serviços de saúde?
          Saúde Ambiental e Vigilância     Sanitária – Saúde e Doença Representa o conjunto de relações e variáveis que produz e condiciona o estado de saúde e doença de uma população, que se modifica nos diversos  momentos históricos e do desenvolvimento científico da humanidade. Até que, com os estudos de Louis Pasteur na França, entre outros, vem a prevalecer  a “teoria da unicausalidade”, com a descoberta dos  micróbios (vírus e bactérias) e, portanto, do agente etiológico, ou seja, aquele que causa a doença
         Saúde Ambiental e Vigilância     Sanitária – Saúde e Doença O fato é que se passa a considerar saúde e doença como estados de um mesmo processo, composto por fatores biológicos, econômicos, culturais e sociais. Alguns autores questionam esse modelo, ressaltando, por exemplo, que o “estilo de vida” implicaria uma  opção e conduta pessoal voluntária, o que pode não ser verdadeiro, pois pode estar condicionado a fatores sociais, culturais, entre outros. Em última instância, como diz Breilh, “o processo saúde-doença constitui uma expressão particular do processo geral da vida social”.
         Saúde Ambiental e Vigilância     Sanitária – Saúde e Doença Desse modo, há que se compreender outra dimensão, que é aquela que coloca o processo de intervenção, por meio de um sistema de cuidados para a saúde para atender as necessidades, demandas, aspirações individuais e coletivas, como um processo técnico, científico e político.
         Saúde Ambiental e Vigilância     Sanitária – Saúde e Doença É político no sentido de que se refere a valores, interesses, aspirações e relações sociais e envolve a capacidade de identificar e privilegiar as necessidades de saúde individuais e coletivas resultantes daquele complexo processo de determinação e acumular força e poder para nele intervir, incluindo a alocação e garantia de utilização dos recursos necessários para essa intervenção.
        Saúde Ambiental e Vigilância     Sanitária – Saúde e Doença    E aquela dimensão política inerente a esse processo social remete para a necessidade de satisfazer um outro requerimento, próprio dos processos políticos democráticos, que é a participação social, ou seja, a participação ativa da população na formulação, desenvolvimento e acompanhamento das políticas e dos sistemas de saúde, que hoje, no SUS, está minimamente estabelecida nos conselhos de saúde (nacional, estadual e municipal) e conferências de saúde.
         Saúde Ambiental e Vigilância     Sanitária – Saúde e Doença Estabelecidas essas preliminares conceituais e diretivas em relação à saúde e doença, ao seu processo de determinação e ao sistema e serviços de saúde e seu objeto de ação, ou seja, as bases conceituais de referência, passaremos à discussão e análise do modelo de atenção SILOS/Distritos Sanitários.
         Saúde Ambiental e Vigilância     Sanitária – Saúde e Doença É técnico e científico no sentido de que esse saber e esse fazer em relação à saúde-doença da população não devem ser empíricos, mas podem e devem ser instrumentalizados pelo conhecimento científico e desenvolvimento tecnológico, pelo avanço e progresso da ciência. Portanto, o saber e o fazer em relação à saúde da população mediante um sistema de saúde é uma tarefa que implica a concorrência de várias disciplinas do conhecimento humano e a ação das diversas profissões da área de saúde, bem como ação articulada entre os diversos setores, que é requerimento para a produção de saúde.
          Saúde Ambiental e Vigilância     Sanitária – Saúde e Doença Principais doenças no Brasil   Doenças do aparelho circulatório Doenças que fazem parte do grupo que mais mata em nosso país. Podemos citar como exemplos:  derrame, hipertensão e infarto. São doenças que se desenvolvem no corpo humano em função de componentes genéticos associados ao estilo de vida e hábitos de alimentação. O fumo, a bebida alcoólica, o estilo de vida sedentário e estressante estão como causas principais destes tipos de doenças. A alimentação com excesso de gorduras animais, carboidratos e sal também prejudicam o sistema circulatório e o coração, podendo provocar tais doenças.
          Saúde Ambiental e Vigilância     Sanitária – Saúde e Doença Câncer  De acordo com os últimos dados, verificou-se que o câncer é a segunda doença que mais mata no Brasil. O câncer é causado por uma multiplicação excessiva de células em determinadas regiões do corpo. Se não tratados a tempo, podem se espalhar pelo corpo (metástase) e acometer vários órgãos, provocando a morte do paciente.  Os tipos de câncer mais comuns são : câncer de pele, câncer de mama, câncer de pulmão, câncer de próstata entre outros. Há um fator genético no desenvolvimento do câncer, porém a alimentação e os hábitos de vida também estão relacionados ao desenvolvimento de câncer. Fumantes, por exemplo, possuem uma maior probabilidade de desenvolverem o câncer de pulmão. O diagnóstico rápido e tratamentos com quimioterapia ainda são os recursos disponíveis mais usados no combate ao câncer.

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Principais causas de doença e morte no Brasil

  • 1. Saúde Ambiental e Vigilância Sanitária – Saúde e Doença Doença é a perda da homeostasia corporal, total ou parcial, estado este que pode cursar devido a infecções, inflamações, isquémias, modificações genéticas, sequelas de trauma, hemorragias, neoplasias ou disfunções orgânicas.
  • 2. Saúde Ambiental e Vigilância Sanitária – Saúde e Doença Homeostase (ou Homeostasia) é a propriedade de um sistema aberto, seres vivos especialmente, de regular o seu ambiente interno de modo a manter uma condição estável, mediante múltiplos ajustes de equilíbrio dinâmico controlados por mecanismos de regulação interrelacionados.
  • 3. Saúde Ambiental e Vigilância Sanitária – Saúde e Doença A institucionalização da antropologia da saúde no Brasil começou na década de 1970, com uma proveitosa interlocução com a biomedicina e a saúde pública. Para compreender onde se entrelaçam e como se diferenciam o biológico, o social e o cultural, a antropologia tomou como objeto de estudo o corpo, a saúde e a doença.
  • 4. Saúde Ambiental e Vigilância Sanitária – Saúde e Doença Os temas mais estudados na área são: as representações de saúde, doença e corpo em diferentes grupos populacionais; os significados de doenças específicas como aids, hanseníase, tuberculose, deficiências físicas e mentais, tanto para grupos de pacientes como para aqueles que convivem e tratam os doentes. Muitos estudos das áreas biológica e médica passaram a se apropriar de conceitos, metodologias e técnicas utilizadas pelos antropólogos.
  • 5. Saúde Ambiental e Vigilância Sanitária – Saúde e Doença Um estudo realizado na periferia de Porto Alegre pelo núcleo, num bairro com alta incidência de portadores de HIV, demonstra essa diferença de percepção da doença. A aids surgiu com a característica de ser uma “doença do outro”, fora do círculo geográfico da pessoa. Essa imagem pode ter sido criada a partir da origem do próprio vírus, em países africanos; em seguida, como uma síndrome que de grupos considerados de “risco” e com relações “promíscuas”
  • 6. Saúde Ambiental e Vigilância Sanitária – Saúde e Doença A vida agitada nos grandes centros urbanos, a falta de exercícios físicos, o estresse, a poluição, a alimentação rápida e rica em gordura e açúcar e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e tabaco estão causando diversas doenças nos brasileiros. Advindos destes problemas, são mais comuns, nos grandes centros urbanos, doenças como o câncer, o diabetes e doenças do coração. Enquanto isso, na zona rural e nas periferias das grandes cidades, aumentam os casos de doenças infecciosas e parasitárias, em função das péssimas condições de higiene. A falta de água tratada e o deficiente sistema de esgoto nas regiões norte e nordeste do Brasil tem sido a causa de várias doenças, como, por exemplo: cólera, malária, diarréia e hanseníase
  • 7. Saúde Ambiental e Vigilância Sanitária – Saúde e Doença Com a expansão da aids no Brasil para indiscriminadas camadas sociais, esse “outro” tornou- se alguém próximo: um parente, um amigo, um vizinho. Ao deixar de ser uma “doença do outro”, ao contrário do esperado, não significou maior “conscientização” e adoção de cuidados de prevenção . Em contrapartida, acrescentavam à lista de práticas para evitar o contágio, o contato físico superficial como um abraço e uso comum de pratos e talheres, que são cientificamente descartadas.
  • 8. Saúde Ambiental e Vigilância Sanitária – Saúde e Doença O processo saúde-doença é uma expressão usada para fazer referência a todas as variáveis que envolvem a saúde e a doença de um indivíduo ou população e considera que ambas estão interligadas e são consequência dos mesmos fatores. De acordo com esse conceito, a determinação do estado de saúde de uma pessoa é um processo complexo que envolve diversos fatores.
  • 9. Saúde Ambiental e Vigilância Sanitária – Saúde e Doença Diferentemente da teoria da unicausalidade, muito aceita no início do século XX, que considera como fator único de surgimento de doenças um agente etiológico - vírus, bactérias, protozoários -, o conceito de saúde-doença estuda os fatores biológicos, econômicos, sociais e culturais e, com eles, pretende obter possíveis motivações para o surgimento de alguma enfermidade.[ O conceito de multicausalidade não exclui a presença de agentes etiológicos numa pessoa como fator de aparecimento de doenças
  • 10. Saúde Ambiental e Vigilância Sanitária – Saúde e Doença Ele vai além e leva em consideração o psicológico do paciente, seus conflitos familiares, seus recursos financeiros, nível de instrução, entre outros. Esses fatores, inclusive, não são estáveis; podem variar com o passar dos anos, de uma região para outra, de uma etnia para outra. Preliminarmente há que se definir claramente sobre o que estamos falando e os objetivos que pretendemos atingir, ou seja, discutir um sistema de saúde que tem como objeto de trabalho o processo saúde-doença, em sua complexidade e abrangência, e seus determinantes das condições de saúde da população.
  • 11. Saúde Ambiental e Vigilância Sanitária – Saúde e Doença A saúde deve ser entendida em sentido mais amplo, como componente da qualidade de vida. Assim, não é um “bem de troca”, mas um “bem comum”, um bem e um direito social, em que cada um e todos possam ter assegurados O exercício e a prática do direito à saúde, a partir da aplicação e utilização de toda a riqueza disponível, conhecimentos e tecnologia desenvolvidos pela sociedade nesse campo, adequados às suas necessidades, abrangendo promoção e proteção da saúde, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação de doenças.
  • 12. Saúde Ambiental e Vigilância Sanitária – Saúde e Doença Em outras palavras, considerar esse bem e esse direito como componente e exercício da cidadania, que é um referencial e um valor básico a ser assimilado pelo poder público para o balizamento e orientação de sua conduta, decisões, estratégias e ações. A partir daí, deve-se perguntar: afinal, o que significa esse processo saúde doença e quais suas relações com a saúde e com o sistema de serviços de saúde?
  • 13. Saúde Ambiental e Vigilância Sanitária – Saúde e Doença Representa o conjunto de relações e variáveis que produz e condiciona o estado de saúde e doença de uma população, que se modifica nos diversos momentos históricos e do desenvolvimento científico da humanidade. Até que, com os estudos de Louis Pasteur na França, entre outros, vem a prevalecer a “teoria da unicausalidade”, com a descoberta dos micróbios (vírus e bactérias) e, portanto, do agente etiológico, ou seja, aquele que causa a doença
  • 14. Saúde Ambiental e Vigilância Sanitária – Saúde e Doença O fato é que se passa a considerar saúde e doença como estados de um mesmo processo, composto por fatores biológicos, econômicos, culturais e sociais. Alguns autores questionam esse modelo, ressaltando, por exemplo, que o “estilo de vida” implicaria uma opção e conduta pessoal voluntária, o que pode não ser verdadeiro, pois pode estar condicionado a fatores sociais, culturais, entre outros. Em última instância, como diz Breilh, “o processo saúde-doença constitui uma expressão particular do processo geral da vida social”.
  • 15. Saúde Ambiental e Vigilância Sanitária – Saúde e Doença Desse modo, há que se compreender outra dimensão, que é aquela que coloca o processo de intervenção, por meio de um sistema de cuidados para a saúde para atender as necessidades, demandas, aspirações individuais e coletivas, como um processo técnico, científico e político.
  • 16. Saúde Ambiental e Vigilância Sanitária – Saúde e Doença É político no sentido de que se refere a valores, interesses, aspirações e relações sociais e envolve a capacidade de identificar e privilegiar as necessidades de saúde individuais e coletivas resultantes daquele complexo processo de determinação e acumular força e poder para nele intervir, incluindo a alocação e garantia de utilização dos recursos necessários para essa intervenção.
  • 17. Saúde Ambiental e Vigilância Sanitária – Saúde e Doença E aquela dimensão política inerente a esse processo social remete para a necessidade de satisfazer um outro requerimento, próprio dos processos políticos democráticos, que é a participação social, ou seja, a participação ativa da população na formulação, desenvolvimento e acompanhamento das políticas e dos sistemas de saúde, que hoje, no SUS, está minimamente estabelecida nos conselhos de saúde (nacional, estadual e municipal) e conferências de saúde.
  • 18. Saúde Ambiental e Vigilância Sanitária – Saúde e Doença Estabelecidas essas preliminares conceituais e diretivas em relação à saúde e doença, ao seu processo de determinação e ao sistema e serviços de saúde e seu objeto de ação, ou seja, as bases conceituais de referência, passaremos à discussão e análise do modelo de atenção SILOS/Distritos Sanitários.
  • 19. Saúde Ambiental e Vigilância Sanitária – Saúde e Doença É técnico e científico no sentido de que esse saber e esse fazer em relação à saúde-doença da população não devem ser empíricos, mas podem e devem ser instrumentalizados pelo conhecimento científico e desenvolvimento tecnológico, pelo avanço e progresso da ciência. Portanto, o saber e o fazer em relação à saúde da população mediante um sistema de saúde é uma tarefa que implica a concorrência de várias disciplinas do conhecimento humano e a ação das diversas profissões da área de saúde, bem como ação articulada entre os diversos setores, que é requerimento para a produção de saúde.
  • 20. Saúde Ambiental e Vigilância Sanitária – Saúde e Doença Principais doenças no Brasil Doenças do aparelho circulatório Doenças que fazem parte do grupo que mais mata em nosso país. Podemos citar como exemplos:  derrame, hipertensão e infarto. São doenças que se desenvolvem no corpo humano em função de componentes genéticos associados ao estilo de vida e hábitos de alimentação. O fumo, a bebida alcoólica, o estilo de vida sedentário e estressante estão como causas principais destes tipos de doenças. A alimentação com excesso de gorduras animais, carboidratos e sal também prejudicam o sistema circulatório e o coração, podendo provocar tais doenças.
  • 21. Saúde Ambiental e Vigilância Sanitária – Saúde e Doença Câncer De acordo com os últimos dados, verificou-se que o câncer é a segunda doença que mais mata no Brasil. O câncer é causado por uma multiplicação excessiva de células em determinadas regiões do corpo. Se não tratados a tempo, podem se espalhar pelo corpo (metástase) e acometer vários órgãos, provocando a morte do paciente. Os tipos de câncer mais comuns são : câncer de pele, câncer de mama, câncer de pulmão, câncer de próstata entre outros. Há um fator genético no desenvolvimento do câncer, porém a alimentação e os hábitos de vida também estão relacionados ao desenvolvimento de câncer. Fumantes, por exemplo, possuem uma maior probabilidade de desenvolverem o câncer de pulmão. O diagnóstico rápido e tratamentos com quimioterapia ainda são os recursos disponíveis mais usados no combate ao câncer.