O documento discute conceitos básicos de manutenção, incluindo por que a manutenção existe, definições de falha, abordagens de manutenção (corretiva, preventiva sistemática e preditiva) e como calcular disponibilidade e confiabilidade.

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CONCEITOS BÁSICOS DE
MANUTENÇÃO
POR QUE EXISTE MANUTENÇÃO ?
PORQUE AS
COISAS FALHAM !
AS FALHAS SÃO PARA A MANUTENÇÃO O QUE
AS DOENÇAS SÃO PARA A MEDICINA: SUA
RAZÃO DE EXISTIR!

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O QUE É FALHA?
ALTERAÇÃO OU CESSAÇÃO DA
CAPACIDADE DE UM ITEM
REALIZAR UMA FUNÇÃO
REQUERIDA.
ERRO DE PROJETO; ERRO DE MONTAGEM;
CIRCUNSTÂNCIAS DE USO DIFERENTES DA ESPERADA;
TEMPO DE USO; MANUTENÇÃO INADEQUADA OU NÃO
REALIZADA..
PORQUE AS COISAS FALHAM?
QUAL É A DEFINIÇÃO DE MANUTENÇÃO?
É a combinação de todas as ações técnicas
e administrativas, incluindo as de
supervisão, destinadas a manter ou
recolocar um item em um estado no
qual possa desempenhar uma função
requerida (NBR 5462)

3. 14/05/2013
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QUAIS SÃO AS ABORDAGENS
BÁSICAS DA MANUTENÇÃO?
CORRETIVA:
(TROCA DE LÂMPADA)
PREVENTIVA SISTEMÁTICA:
( TROCA DE ÓLEO)
•PREVENTIVA POR CONDIÇÃO - PREDITIVA:
(TROCA DE PNEU GASTO)
O QUE É MANUTENÇÃO CORRETIVA?
EXEMPLOS: TELEVISÃO,
LÂMPADAS, EQUIPAMENTOS DE
BANHEIRO...
MANUTENÇÃO REALIZADA APÓS
A FALHA, PARA RESTAURAR AS
CONDIÇÕES OPERACIONAIS DO ITEM.

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QUANDO USAR A MANUTENÇÃO
CORRETIVA?
(MANUTENÇÃO REALIZADAAPÓSA FALHA)
•QUANDO A FALHA NÃO É PREVISÍVEL;
•QUANDO O CONSERTO É FÁCIL E A CONSEQÜÊNCIA DA FALHA
É PEQUENA;
•QUANDO A RELAÇÃO BENEFÍCIO/CUSTO DA MANUTENÇÃO
PREVENTIVA NÃO É FAVORÁVEL;
•QUANDO A MANUTENÇÃO PREVENTIVA
NÃO EVITOU A FALHA.
O QUE É “MANUTENÇÃO
PREVENTIVA SISTEMÁTICA”?
É UMA INTERVENÇÃO DE MANUTENÇÃO PREVISTA,
PREPARADA E PROGRAMADA, GERALMENTE COM
BASE NO TEMPO OU NA UNIDADE DE USO, COM A
INTENÇÃO DE REDUZIR A PROBABILIDADE DE
OCORRÊNCIA DE FALHA.
EXEMPLOS: TROCADE ÓLEO, TROCA DE
CORREIADENTADA, LUBRIFICAÇÃO,
INSPEÇÃO ...

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QUANDO USAR A “MANUTENÇÃO
PREVENTIVA SISTEMÁTICA”?
•QUANDO A PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DA
FALHA É RAZOAVELMENTE CONHECIDA
(O MOMENTO DA MANUTENÇÃO PODE SER
PROGRAMADO ANTES QUE A FALHA SE TORNE
MUITO PROVÁVEL);
•QUANDO O CUSTO DA FALHA É ALTO
(INTERRUPÇÃO DA PRODUÇÃO, SEGURANÇA ...).
O QUE É
“MANUTENÇÃO PREDITIVA”?
É UM TIPO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA (POR
CONDIÇÃO) ONDE O MOMENTO DA TROCA OU
REPARO É DETERMINADO PELO
ACOMPANHAMENTO DO DESGASTE, ATRAVÉS DE
ANÁLISE DE SINTOMAS, OU ESTIMATIVA FEITA POR
AVALIAÇÃO ESTATÍSTICA.

6. 14/05/2013
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EXEMPLOS DE CARACTERÍSTICAS QUE
PODEM SER MONITORADAS PELA
MANUTENÇÃO PREDITIVA:
•VIBRAÇÃO DE MANCAIS;
•COMPOSIÇÃO QUÍMICA;
•TEMPERATURA;
•DESGASTE;
• DIMENSÕES
•RUÍDO...
RESUMA EM UMA PALAVRA O QUE AS PESSOAS
ESPERAM DA MANUTENÇÃO.
MAIS DISPONIBILIDADE DAS
INSTALAÇÕES E
EQUIPAMENTOS;
MAIS SEGURANÇA; MAIS
CONFORTO; MAIS TEMPO DE
VIDA; MENOS CUSTOS...

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O QUE É DISPONIBILIDADE?
É A PROBABILIDADE DE QUE O
ITEM ESTEJA EM CONDIÇÕES
DE EXECUTAR SUA FUNÇÃO EM
UM DADO INSTANTE DE TEMPO.
O QUE CONTRIBUI PARAA
DISPONIBILIDADE?
Logo, para aumentar a disponibilidade deve-se
DIMINUIR A TAXA DE FALHAS e DIMINUIR O
TEMPO COM A MANUTENÇÃO.
A CONFIABILIDADE:
PROBABILIDADE DE QUE UM
EQUIPAMENTO NÃO
FALHARÁ EM UM DADO
INTERVALO DE TEMPO.
A MANTENABILIDADE:
PROBABILIDADE DE QUE UM
DISPOSITIVOQUE TENHA FALHADO
SERÁ RESTAURADO, DENTRO DE
UM DADO PERÍODO DE TEMPO

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•COMO DIMINUIR A TAXA DE FALHAS?
(FREQUÊNCIA DE FALHAS NO TEMPO)
•ATUANDO NAS CAUSAS DAS FALHAS:
•UTILIZANDO-SE REDUNDÂNCIA EM ITENS CRÍTICOS.
ERRO DE PROJETO?
MATERIAL INADEQUADO?
USO INADEQUADO?
FALTA DE MANUTENÇÃO?
MANUTENÇÃO INADEQUADA?
•COMO DIMINUIR O TEMPO
COM A MANUTENÇÃO?
NO PROJETO LEVAR EM CONSIDERAÇÃO
A MANUTENÇÃO;
ESCOLHENDO AABORDAGEM DE
MANUTENÇÃO ADEQUADA;
ATUANDO DE FORMA PLANEJADA;
UTILIZANDO E PROVIDENCIANDO RECURSOS
MATERIAIS E HUMANOS ADEQUADOS;
CRITICANDO SISTEMATICAMENTE AS
INTERVENÇÕES DA MANUTENÇÃO QUANTO
A EFICIÊNCIA E EFICÁCIA;

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COMO CALCULAR A DISPONIBILIDADE?
(1)
A DISPONIBILIDADE PODE SER
REPRESENTADA COMO O
PERCENTUAL DO TEMPO QUE O
ITEM FICOU À DISPOSIÇÃO DA
OPERAÇÃO PARA REALIZAR A
ATIVIDADE...
HROP = HORAS COM A OPERAÇÃO
HTMN = HORAS COM A MANUTENÇÃO
100X
HTMNHROP
HROP
DISP


EXEMPLO
EM UM PERÍODO DE 40 HORAS UM DETERMINADO
VEÍCULO ESTEVE COM A OPERAÇÃO DURANTE 35
HORAS E COM A MANUTENÇÃO DURANTE 5 HORAS.
CALCULE A DISPONIBILIDADE DO VEÍCULO COM
BASE NO TEMPO.
100X
HTMNHROP
HROP
DISP


%5,87100
535
35


 XDISP

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COMO CALCULAR A DISPONIBILIDADE? (2)
A DISPONIBILIDADE PODE SER
REPRESENTADA TAMBÉM COMO UMA
RELAÇÃO ENTRE O TEMPO MÉDIO ENTRE
FALHAS (TMEF) E O TEMPO MÉDIO DE
REPARO (TMPR):
100x
TMPRTMEF
TMEF
DISP


FALHASDENÚMERO
MANUTENÇÃO/CTEMPO
TMPR 
FALHASDENÚMERO
OPERAÇÃODETEMPO
TMEF 
EXEMPLO (2)
EM UM INTERVALO DE 40 HORAS UM DETERMINADO
VEÍCULO ESTEVE COM A OPERAÇÃO DURANTE 35
HORAS E COM A MANUTENÇÃO DURANTE 5 HORAS
(COMO CONSEQUÊNCIA DE DUAS FALHAS). CALCULE
A DISPONIBILIDADE DO VEÍCULO COM BASE NA
RELAÇÃO ENTRE OS TEMPOS MÉDIOS ENTRE FALHAS
E ENTRE REPAROS .
DISP = (35/2) / [(35/2) + (5/2)]= 87,5%
100x
TMPRTMEF
TMEF
DISP



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COMO CALCULAR A CONFIABILIDADE?
A CONFIABILIDADE É DEFINIDA ESTATISTICAMENTE:
UMA CONFIABILIDADE DE 80% SIGNIFICA QUE:
EM UM DETERMINADO TEMPO “t” ALGUNS COMPONENTES
FORAM TESTADOS NAS MESMAS CONDIÇÕES E 20% DOS
COMPONENTES TESTADOS FALHARAM.
A CONFIABILIDADE É FUNÇÃO DA TAXA DE FALHAS E DO TEMPO
COMO MEDIR A TAXA DE FALHAS?
(1)
A TAXA DE FALHAS “TF” É MEDIDA EM NÚMERO RELATIVO DE
FALHAS POR UNIDADE DE TEMPO.
EXEMPLO: UM EQUIPAMENTO TRABALHOU DURANTE TRINTA
DIAS E APRESENTOU DUAS FALHAS. QUAL É A TAXA DE FALHA
DO EQUIPAMENTO?
OPERAÇÃODETEMPO
FALHASDENÚMERO
TF 
DIAFALHASTF /067,0
30
2


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COMO MEDIR A TAXA DE FALHAS?
(2)
OUTRO PARÂMETRO ASSOCIADO À TAXA DE FALHAS É O
MTBF (TEMPO MÉDIO ENTRE FALHAS).
O MTBF CORRESPONDE AO INVERSO DA TAXA DE FALHAS, OU
SEJA, MTBF = 1/TF.
EXEMPLO: UM EQUIPAMENTO TRABALHOU DURANTE TRINTA
DIAS E APRESENTOU DUAS FALHAS. QUAL É O MTBF DO
EQUIPAMENTO?
FALHAPORDIASMTBF 15
2
30

A PROBABILIDADE DE FALHA VARIA NO TEMPO
A CURVA DA BANHEIRA
Tempo
Prob.
de
falhas
Etapa de
mortalidade
infantil Etapa de vida
normal
Etapa de
desgaste

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A PROBABILIDADE DE FALHA NO TEMPO
A CURVA DA BANHEIRA
A MORTALIDADE INFANTIL OU A ETAPA DE VIDA INICIAL,
QUANDO FALHAS INICIAIS OCORREM DEVIDO A ERROS DE
MONTAGEM, PEÇAS DEFEITUOSAS OU USO INADEQUADO;
A ETAPA DE VIDA NORMAL, QUANDO A TAXA DE FALHAS É
NORMALMENTE BAIXA, RAZOAVELMENTE CONSTANTE E
CAUSADAS POR FATORES ALEATÓRIOS NORMAIS;
A ETAPA DE DESGASTE, QUANDO A TAXA DE FALHAS AUMENTA
À MEDIDA QUE A PEÇA SE APROXIMA DO FINAL DE SUA VIDA
ÚTIL E AS FALHAS SÃO CAUSADAS POR ENVELHECIMENTO E
DETERIORAÇÃO DAS PEÇAS.
OUTROS TIPOS DE PROBILIDADE DE FALHAS
NO TEMPO
PROB.
DE
FALHA
TEMPO
PROB.
DE
FALHA
TEMPO
PROB.
DE
FALHA
TEMPO
PROB.
DE
FALHA
TEMPO
PROB.
DE
FALHA
TEMPO

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SISTEMAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE DA
MANUTENÇÃO
– que serviços serão feitos;
– quando os serviços serão feitos;
– que recursos materiais e humanos serão necessários;
– quanto tempo será gasto em cada serviço;
– qual será o custo de cada serviço, custo por unidade e custo
global;
– que máquinas, ferramentas e dispositivos serão usados.
Independentemente do tipo de manutenção que será executada é
fundamental a existência de um Sistema de Planejamento e
Controle. No planejamento identificamos:
SISTEMAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE DA
MANUTENÇÃO (2)
Além disso, o planejamento possibilitará:
– nivelamento de recursos e de mão-de-obra;
– programação de máquinas operatrizes ou de elevação;
– priorização adequada dos trabalhos.
– registro para consolidação do histórico;

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A PROGRAMAÇÃO DOS SERVIÇOS
A programação dos serviços é função das prioridades
já definidas, data de recebimento da solicitação de
serviços, recursos disponíveis (mão-de-obra,
material, máquinas) e liberação pela produção.
PRIORIDADE DE PROGRAMAÇÃO
As Prioridades podem ser definidas considerando-se quatro
situações:
1. Urgente
2. Importante
3. Prioritário
4. Não prioritário

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PRIORIDADE DE PROGRAMAÇÃO (2)
1. Urgente – o serviço deverá ser realizado imediatamente:
as consequências da falha já estão sendo sentidas, seja no
processo produtivo, na segurança das
pessoas/equipamento, ou em agressão ao meio ambiente;
PRIORIDADE DE PROGRAMAÇÃO (2)
2. Importante – serviços que devem ser realizados em
um curto espaço de tempo, pois podem interferir no
processo produtivo, na segurança das
pessoas/equipamentos ou resultar em agressão ao meio
ambiente.

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PRIORIDADE DE PROGRAMAÇÃO (2)
3. Prioritário – serviços cuja execução pode esperar um
tempo mais longo, pois a função dos equipamentos não
está perdida, ou ainda pode ser realizada por outros
equipamentos.
PRIORIDADE DE PROGRAMAÇÃO (2)
4. Não prioritário – serviços que não interferem na
capacidade produtiva da unidade e, por isso, podem
aguardar um melhor momento para execução.

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O CONTROLE DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
O controle geralmente está voltado para o seguinte:
– acompanhamento das causas de bloqueio de serviços;
– controle de back-log, (carteira de serviços da manutenção);
– acompanhamento da execução, isto é, se os serviços
programados estão sendo executados e, se não, por quê;
– acompanhamento dos desvios em relação ao tempo de
execução previsto.