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                        Tecnológica
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Mato
                  Grosso- Campus Confresa




                Disciplina: Manejo      Integrado de Pragas- MIP

        Curso: Bacharelado em agronomia “2010”
   Acadêmicos: David Oliveira, Ibernon e Pedro Paulo
                    Confresa-MT 2012
 Ordem: Scitaminea
 Família: Musaceae
 Sub-Família: Musoideae
 Gênero: Musa
 Sub-Gênero: Eumusa
Morfologia da Bananeira



     Vegetal herbáceo
      completo, pois
      apresenta caule,
      raízes,    folhas,
      flores, frutos e
      sementes.
 Produção     mundial:     90,7    milhões
  toneladas;
 Área plantada: 4,8 milhões ha;
 Produção Brasil: 7,1 milhões toneladas;
 4ºmaior produtor;
 Área plantada: 513 mil há;
 Principais produtores: BA, SP, SC, PA, MG;
 Rendimento médio: 13,7 t/ha(18,4 t/ha
  média mundial);

             FNP, FAO e IBGE (2009)
Cosmopolites sordidus (Germ.) (Coleóptera: Curculionidae)

Descrição e Biologia
 É um besouro preto;
 Adulto mede cerca de 11x5 mm;
 Os     danos    são     causados
  principalmente pelas larva;
 Sobrevivem     em      ambientes
  úmidos e sombreados junto às
  touceiras da bananeira, entre as
  bainhas foliares e dos restos
  culturais.
Ciclo Biológico
Ciclo 30 a 80 dias;
Ovos (cerca de 2mm);
Larvas (cerca de 12mm);
Pupas;
Adulto (11x5 mm).
Danos e injurias
Abertura de galerias no
 rizoma e partes inferiores
 do          pseudocaule,
 principalmente        pela
 larva;

Porta de entrada para o
 agente da doença fúngica
 "mal do Panamá".
Danos e injurias
 - Em consequências dessas injúrias
 ocorre:
 Amarelecimento das folhas;
 Secamento das folhas;
 Morte do broto devido a destruição
 da gema apical;
 Queda na produção (cerca de 30%
 no Brasil);
 Frutos perdem tamanho e peso;
 Tombamento das plantas devido a
 ação dos ventos e peso dos cachos.
Cuidados com materiais de propagação
 A utilização de mudas
  sadias;
 Fazer a seleção das
  mudas;
 Remover as pragas que
  porventura estejam no
  rizoma;
 Tratar os rizomas com
  uma      solução      de
  inseticidas específicos.
Métodos de controle
 Cultural;
 Utilização de iscas;
 Controle químico;
 Controle comportamental;
 Controle biológico. (fungo
 entomopatogênico Beauveri
 a bassiana).
Caliotrips bicinctus, Chaetanaphothrips orchidii e
                            Tryphactothrips lineatus
Descrição, biologia e comportamento
 De acordo com Gallo et al. (1988):
 Os tripes são insetos pequenos;
 Vivem nas inflorescências;
 Os ovos, postos sob a cutícula da
  planta;
 As formas jovens movimentam-se
  lentamente;
 apresentam coloração amarelo-clara,
  enquanto os adultos são escuros.
Danos e injurias
 Os frutos tornam-se manchados;
 Aparecimento       de pequenas
  manchas       enegrecidas     ou
  vermelho-esbranquiçadas      nos
  pontos de contato entre os
  frutos (Gallo et al., 1988);
 Manchas de coloração castanho-
  avermelhada;
 Perda de elasticidade;
 Rachaduras na epiderme.
Métodos de controle
Gallo et al. (1988) recomenda:
 Que      as pulverizações com
  produtos químicos nas flores e nos
  frutos sejam iniciadas por ocasião
  do aparecimento do pendão floral;
 A eliminação dos restos florais e
  do coração;
 A erradicação dos hospedeiros
  alternativos (plantas do gênero
  Terminalia);
 Proteção dos cachos com sacos,
  impregnados     ou    não    com
  inseticidas
Opogona sacchari (Bojer) (Lepidoptera: Lyonetidae)



 Mariposas que medem de 13 a 14
mm e 30 mm de envergadura.

 Coloração castanho-amarelada e asas
posteriores acinzentadas

 As fêmeas fazem postura somente em
inflorescências jovens;

 O inseto pode atacar todas as partes da
planta, exceto raízes e folhas.
Período de incubação é      acúmulo de resíduos na
de quatro a cinco dias;      extremidade apical dos frutos e
Fases larval e pupal são
                             maturação precoce daqueles
respectivamente, 30 dias e   atacados pela praga.
de 15 a 20 dias.
Métodos de controle
   Recomenda-se adoção de práticas
  culturais como:
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 Despistilagem (fig.C).
Embrapa Mandioca e Fruticultura/Sistema de Produção, 18 - 2º edição-ISSN
1678-8796                       Versão                    eletrônica.Nov/2011
>http://http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Banana/
SistemaOrganicoCultivoBanana_2ed/pragas.htm> acessado em 10 de outubro
de 2012
O cultivo da bananeira/ Ana Lúcia Borges, Luciano da Silva Souza, editores:
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Friticultura, 2004. 279p.:il;22cm.

GALLO, D.; NAKANO, N.; SILVEIRA NETO, S.; CARVALHO, R.P.L.;
BATISTA, G.C. de; BERTI FILHO, E.; PARRA, J.R.P.; ZUCCHI, R.A.; ALVES,
S.B.; VENDRAMIN, J.D. Manual de entomologia agrícola. São Paulo:
Agronômica Ceres, 1988. p.428-434.
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MIP: Manejo Integrado de Pragas na Cultura da Bananeira

  • 1. Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Mato Grosso- Campus Confresa Disciplina: Manejo Integrado de Pragas- MIP Curso: Bacharelado em agronomia “2010” Acadêmicos: David Oliveira, Ibernon e Pedro Paulo Confresa-MT 2012
  • 2.  Ordem: Scitaminea  Família: Musaceae  Sub-Família: Musoideae  Gênero: Musa  Sub-Gênero: Eumusa
  • 3. Morfologia da Bananeira Vegetal herbáceo completo, pois apresenta caule, raízes, folhas, flores, frutos e sementes.
  • 4.  Produção mundial: 90,7 milhões toneladas;  Área plantada: 4,8 milhões ha;  Produção Brasil: 7,1 milhões toneladas;  4ºmaior produtor;  Área plantada: 513 mil há;  Principais produtores: BA, SP, SC, PA, MG;  Rendimento médio: 13,7 t/ha(18,4 t/ha média mundial); FNP, FAO e IBGE (2009)
  • 5. Cosmopolites sordidus (Germ.) (Coleóptera: Curculionidae) Descrição e Biologia  É um besouro preto;  Adulto mede cerca de 11x5 mm;  Os danos são causados principalmente pelas larva;  Sobrevivem em ambientes úmidos e sombreados junto às touceiras da bananeira, entre as bainhas foliares e dos restos culturais.
  • 6. Ciclo Biológico Ciclo 30 a 80 dias; Ovos (cerca de 2mm); Larvas (cerca de 12mm); Pupas; Adulto (11x5 mm).
  • 7. Danos e injurias Abertura de galerias no rizoma e partes inferiores do pseudocaule, principalmente pela larva; Porta de entrada para o agente da doença fúngica "mal do Panamá".
  • 8. Danos e injurias - Em consequências dessas injúrias ocorre: Amarelecimento das folhas; Secamento das folhas; Morte do broto devido a destruição da gema apical; Queda na produção (cerca de 30% no Brasil); Frutos perdem tamanho e peso; Tombamento das plantas devido a ação dos ventos e peso dos cachos.
  • 9. Cuidados com materiais de propagação  A utilização de mudas sadias;  Fazer a seleção das mudas;  Remover as pragas que porventura estejam no rizoma;  Tratar os rizomas com uma solução de inseticidas específicos.
  • 10. Métodos de controle  Cultural;  Utilização de iscas;  Controle químico;  Controle comportamental;  Controle biológico. (fungo entomopatogênico Beauveri a bassiana).
  • 11.
  • 12.
  • 13. Caliotrips bicinctus, Chaetanaphothrips orchidii e Tryphactothrips lineatus Descrição, biologia e comportamento De acordo com Gallo et al. (1988):  Os tripes são insetos pequenos;  Vivem nas inflorescências;  Os ovos, postos sob a cutícula da planta;  As formas jovens movimentam-se lentamente;  apresentam coloração amarelo-clara, enquanto os adultos são escuros.
  • 14. Danos e injurias  Os frutos tornam-se manchados;  Aparecimento de pequenas manchas enegrecidas ou vermelho-esbranquiçadas nos pontos de contato entre os frutos (Gallo et al., 1988);  Manchas de coloração castanho- avermelhada;  Perda de elasticidade;  Rachaduras na epiderme.
  • 15. Métodos de controle Gallo et al. (1988) recomenda:  Que as pulverizações com produtos químicos nas flores e nos frutos sejam iniciadas por ocasião do aparecimento do pendão floral;  A eliminação dos restos florais e do coração;  A erradicação dos hospedeiros alternativos (plantas do gênero Terminalia);  Proteção dos cachos com sacos, impregnados ou não com inseticidas
  • 16. Opogona sacchari (Bojer) (Lepidoptera: Lyonetidae)  Mariposas que medem de 13 a 14 mm e 30 mm de envergadura.  Coloração castanho-amarelada e asas posteriores acinzentadas  As fêmeas fazem postura somente em inflorescências jovens;  O inseto pode atacar todas as partes da planta, exceto raízes e folhas.
  • 17. Período de incubação é acúmulo de resíduos na de quatro a cinco dias; extremidade apical dos frutos e Fases larval e pupal são maturação precoce daqueles respectivamente, 30 dias e atacados pela praga. de 15 a 20 dias.
  • 18. Métodos de controle Recomenda-se adoção de práticas culturais como:  Remoção do coração (fig. A);  Seccionamento do pseudocaule em A pedaços pequenos (fig. B);  Despistilagem (fig.C).
  • 19. Embrapa Mandioca e Fruticultura/Sistema de Produção, 18 - 2º edição-ISSN 1678-8796 Versão eletrônica.Nov/2011 >http://http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Banana/ SistemaOrganicoCultivoBanana_2ed/pragas.htm> acessado em 10 de outubro de 2012 O cultivo da bananeira/ Ana Lúcia Borges, Luciano da Silva Souza, editores: autores, Aldo Vilar Trindade... [et al.].-Cruz das Almas: Embrapa Mandioca e Friticultura, 2004. 279p.:il;22cm. GALLO, D.; NAKANO, N.; SILVEIRA NETO, S.; CARVALHO, R.P.L.; BATISTA, G.C. de; BERTI FILHO, E.; PARRA, J.R.P.; ZUCCHI, R.A.; ALVES, S.B.; VENDRAMIN, J.D. Manual de entomologia agrícola. São Paulo: Agronômica Ceres, 1988. p.428-434.
  • 20. Editor de slides: David Oliveira Rodrigues Email: davidsnd1@hotmail.com