Os indícios da presença do Phaseolus vulgaris L. datam de cerca de 10.000 anos atrás. Segundo estudo publicado na US National Library of Medicine National Institutes of Health, as variedades de feijão típicas de Portugal exibem proximidade gênica com as próprias das Cordilheiras dos Andes, compreende-se que os feijões que se vieram a ser usados comumente em Portugal terão sido aqueles que provieram originalmente dessa região da América do Sul. Nesse contexto, a importante leguminosa se propagou pelo mundo e atualmente é o alimento com maior contribuição proteica à alimentação do povo brasileiro. No Brasil, a cultura é cultivada em três safras, sendo importante ressaltar que o sistema de irrigação é peça chave para a presença da safra de inverno, que compreende o período de semeadura de abril até julho. Um exemplo disso é a região goiana do Vale do Araguaia que obteve 65 sacos/hectare com a utilização de uma cultivar precoce de 65 a 75 dias de alta produtividade, tipo 1 e de porte semi-ereto. Mesmo o país apresentando a menor área plantada desde 1976, o estado de Goiás, em contrapartida, teve aumento nas suas áreas para produção e alcançou produtividade acima da média geral. Logo, o estado de Goiás possui papel de destaque no cenário nacional, com seu nível de produção abaixo apenas do Paraná e Minas Gerais, conforme o Boletim de Grãos feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).