SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 61
Clusters Regionais e
Sistemas de Inovação
Arranjos Produtivos Locais
Prof. Dr. Mohamed Amal
13 de Setembro de 2013.
Clusters, networks and
innovation
COOKE, Philip. Regional knowledge
capabilities and open innovation: Regional
innovation systems and clusters in the
asymmetric knowledge economy. Clusters,
networks and innovation, p. 80-109, 2005.
Regional Innovation System
• Necessidade de políticas públicas para
fornecer a infraestrutura “leve” de suporte
a inovação às empresas.
• RIS normalmente existe
administrativamente no nível meso, entre
os governos federal e local.
Regional Innovation System
• RIS são sistemas sociais, portanto,
abertos: governança multinível, interações
de conhecimento e produção com atores
externos nacionais e internacionais.
• Interações externas: troca de recursos,
pessoas e autoridade administrativa.
Formas de clusters
• Horizontally diversified
• Vertically disintegrated
• Hierarchical
• Research
• Path Dependent
Spillovers
• Proximidade provê vantagens não
disponíveis de outra forma, notadamente
difusão de conhecimento localizados
(spillovers).
Spillovers
• Pode haver ligações globais entre o
cluster regional e parceiros de inovação
devido ao rico cenário de interações no
cluster que pode haver no guarda-chuva
maior, com interações globais de
inovação.
Política de inovação regional
• Não-linear, descentralizada e
heterárquica.
• Sistema regional de inovação
heterárquico: relações verticais e
horizontais entre as empresas, mercado e
não mercado, de confiança e cético. Bem
como, relações com intermediários,
governo e empresas, por meio de redes.
Política de inovação regional
• Qual a relação entre Sistema nacional de
inovação (NSI) e um Sistema regional de
inovação (RIS)?
• NSIs definem as prioridades científicas,
financiam as pesquisas básicas, e capacitam
em nível universitário. RISs devem influenciar
ou mesmo desembolsar algumas locações, mas
sem pagar os principais impostos.
• Em termos de relações, lobbies regionais fazem
a diferença.
Abordagem de pesquisa
• 1) “Region”: nível político meso, homogeneidade
cultural e histórica, com poderes estabelecidos
para intervenir e dar suporte ao
desenvolvimento econômico, em especial,
inovação.
Abordagem de pesquisa
• 2) “Innovation”: comercialização do novo
conhecimento em relação a produtos, processos
e gestão.
• 3) “Network”: confiança recíproca e ligações
baseadas em cooperação entre atores que se
juntam para possibilitar que os membros
persigam objetivos comuns relacionados a
inovação.
Abordagem de pesquisa
• 4) “Learning” ou “institutional learning”: onde
novos tipos e níveis de conhecimentos,
habilidades e capacidades podem ser inseridas
nas rotinas e normas das empresas.
• 5) “Interaction”: é a chave, sendo encontros ou
comunicações formais ou informais focadas em
inovação, em que os membros da organização
podem associar a aprendizagem, criticas ou
buscar projetos específicos de ideias ou práticas
individuais ou coletivas, de relavância
econômica, comercial ou social.
Economia do conhecimento
• Bens intangíveis
• Mercado de trabalho altamente
qualificado
• P&D
• Patentes
Economia do conhecimento
1) P&D em escala tornam-se deseconomias
devido a demandas por novidades. Redes de
institutos de pesquisa, centros universitários de
excelência, laboratórios públicos, consultores de
engenharia e gestão, organizações de pesquisa
clínica, e outros.
2) Pesquisa baseada em projeto é crescente,
conduzida em condições regionais e caracterizada
por especialização do conhecimento e
diversificação. Convenciona-se “ciência aberta”.
Economia do conhecimento
3) Conhecimento assimétrico: reconhecimento do
não-uniforme, não-universal, não-onipresente e
aderente ao tipo de conhecimento valorizado nas
pesquisas e inovações. No nosso contexto,
“learning region” enfrenta um risco significativo em
acessar fontes de conhecimento superior.
Economia do conhecimento
4) “Regional knowledge capabilities”: efeito do
fornecimento de inovação potencialmente
disruptiva e demanda por capacidades de
conhecimentos escassos que podem ser
incrementados se localizados perto de
universidades.
5) “Communities of practice” trazem capacidades
científicas distintas juntas, incentivando e
recompensando a transferência de conhecimento
de uma área de negócios para outra.
Questões de infraestrutura
• Grau ao qual a competência financeira
regional é presente, incluindo
financiamento público e privado
Questões de infraestrutura
1) As regiões devem ter competência para
administrar de forma descentralizada os seus
gastos.
2) Assembleias regionais determinam como
investir um subsídio que estão alocados na
federação.
Questões de infraestrutura
3) As regiões tem autoridade para taxar bem como
autonomia de competência para efetuar gastos
desde que este permita uma capacidade extra de
definir uma política especial de suporte, por
exemplo, inovação regional.
Questões de infraestrutura
As demais questões de infraestrutura referente a
competência da autoridade regional para controlar
ou influenciar investimentos em infraestrutura
pesada (transporte e telecom) ou infraestrutura de
conhecimento (universidades, instituto de
pesquisas, parques de ciência e centros
transferência de tecnologia).
Questões de superestruturas
• Nível institucional, nível de gestão das
empresas e nível de governança: como a
comunidade social opera em termos de
normas compartilhadas de cooperação,
interação de confiança e
interdependências não negociadas, como
diferentes de competitiva, individualistas e
normas hierárquicas.
Questões de superestruturas
1) Nível institucional: a atmosfera da cultura de
cooperação, disposição ao associativismo,
orientação para aprendizagem e questões de
consenso.
Questões de superestruturas
2) Nível de gestão das empresas: orientação para
o bem-estar dos funcionários, relações de trabalho
em confiança, sistema de mentoring para
colaboradores, abertura para transações externas
e troca de conhecimentos com outras firmas a
respeito de inovação.
3) Nível de governança: inclusão, monitoramento,
consultorias, delegação e propensão a rede de
relacionamentos entre os agentes políticos.
Regional Innovation and Learning Systems,
Clusters, and Local and Global Value Chains
Philip COOKE in
BROCKER, Johannes; DOHSE, Dirk;
SOLTWEDEL, Riidiger. Clusters and
Competition as Engines of Innovation—
An Introduction. Springer Verlag, 2003.
Sistemas de Inovação
• “Innovation Systems” é usada em
discursos e políticas para estimular o
desenvolvimento econômico por meio da
alavancagem de empresas para o
aumento da competitividade.
• Denota ligação interativa entre geradores,
difusores, exploradores e comerciantes de
novos conhecimentos.
Sistemas de Inovação
• Em termos institucionais, significa um
conjunto de ativos nacionais ou regionais
com laboratórios, empresas, agências
governamentais, associações de negócios
e outras alavancas intermediárias que
adicionam valor, por meio da colaboração,
maior que a soma das partes.
• Inovação é uma arma poderosa de
competitividade e um processo de
interação social.
Triple helix
Interação:
•Indústria
•Governo
•Educação
Sectoral policy for regional
clustering in global value chains
Modelo de governança para ligar RILS
clusters regionais a cadeia de valor global
Conceitos semelhantes
1) Inovação sistêmica devido a interação dos
diversos atores
2) Hiper-competitividade
3) Inovação como processo social e interativo
4) Conceito de região como nível sub-nacional
5) Regional innovation system – RIS
6) Universidade como líder do processo de
formação institucional de habilidades
7) Regional innovation and learning system – RILS
Knowledge and clusters
HENRY and PINCH in:
PITELIS, Christos; SUGDEN, Roger;
WILSON, James R. (Ed.). Clusters and
globalisation: the development of urban
and regional economies. Edward Elgar
Publishing, 2006.
Conhecimento e complexidade
• Rápido acesso ao conhecimento, ref. inovações,
técnicas e estratégias das empresas
competidoras.
• Complexidade: capacidade das empresas em
absorver e aprendem a partir das práticas das
outras empresas.
• Muitos trocas de conhecimentos são opacas ou
escondidas, com desafio de validar sua
significância.
Conhecimento e complexidade
• Autores desenvolveram um modelo de
disseminação do conhecimento.
• Assimetria nos fluxos de conhecimento pode
levar a vantagem competitiva para empresas e
clusters.
Conhecimento e complexidade
• A Formulação baseada no conhecimento de
clusters ajuda na análise mais aprofundada do
desenvolvimento industrial.
• Argumenta-se que a ênfase dada à difusão do
conhecimento é baseada em uma visão
idealizada a partir de uma gama muito limitada
de indústrias de alta tecnologia.
Conhecimento e complexidade
• A segunda linha de artumento é que a
clusterização não é essencial para inovação e
seus méritos foram exagerados, pois, as
comunidades de prática podem estar dispersas
devido a grandes distâncias.
Conhecimento e complexidade
• As críticas são reações devido as numerosas
teses de clusters que emergiram nos últimos
anos, pois, outros tipos de arranjos devem
também ser, e são, condutivas a
competitividade econômica.
• Estudos sobre aglomerações em geografia
econômica tem adotado a dicotomia entre
conhecimento tácito e codificado.
Conhecimento e complexidade
• “Aprender-fazendo”: conhecimento tácito
depende do contexto, linguagem comum,
cultura e sistema de valores, sendo difíceis de
transferir para outros locais.
• É um componente crucial na vantagem
competitiva sustentável por meio da inovação.
Conhecimento e complexidade
• As empresas são vistas como repositórios de
habilidades, experiências e conhecimentos.
• Arquitetura de conhecimento: sistema, estrutura,
rotinas e componentes de conhecimento
aplicados a produção.
Mapeamento cognitivo
Conclusão
• Queremos salientar que os clusters são apenas
uma expressão espacial da nova geografia
econômica do desenvolvimento urbano e
regional.
• Nós procuramos colocar os clusters em seu
lugar, um lugar que seria menor que o pedestal
que eles têm vindo a ocupar.
• Clusters se mantem na vanguarda das
investigações e os processos de conhecimento
e aprendizagem são uma arena dinâmica e
fecunda de pesquisas.
Is distance dead? High-tech clusters,
analysis and policy perspectives
TOMMASO, PACI, RUBINI, SCHWEITZER in
PITELIS, Christos; SUGDEN, Roger;
WILSON, James R. (Ed.). Clusters and
globalisation: the development of urban
and regional economies. Edward Elgar
Publishing, 2006.
Paradoxo
• Empresas de alta tecnologia são baseadas no
conhecimento, custos de transportes tem
reduzido drasticamente e transações comerciais
são frequentemente não físicas, mas consistem
de produtos e fatores intangíveis e intelectuais.
• Os clusters e a proximidade espacial continuam
tendo uma importância crucial para as
empresas em sua nova geração de indústrias.
Paradoxo
• Por que aglomerações de empresas e quais são
os fatores relevantes que definem a
aglomeração especial?
1) Fatores naturais ou vantagens geográficas.
2) Sinergias e interações entre as empresas.
Economias de aglomeração: escala, localização
e urbanização.
Economia de localização (efeitos cumulativos)
• A importância da competição em nível local.
• Existência de mercado local.
• Trabalhadores com habilidades específicas.
• Externalidades não pecuniárias.
• Difusão de conhecimento.
• Possibilidade de integração vertical ou
horizontal para reduzir custos e aumentar a
qualidade dos produtos.
Economia de urbanização
• Diversos tipos de serviços.
• Privados: consultores, bancos,
seguradoras, financeiras.
• Públicos: agências, escritórios,
transportes, infraestrutura, telecom.
• Mercado de trabalho qualificado.
• Proximidade dos consumidores finais.
• Incubadoras
Empresas de alta tecnologia
Continuum da pesquisa
• Internalizar a atividade de pesquisa
essencial e procurar isolamento.
• Buscar difusão com outras empresas, por
meio da localização dentro de um cluster
de produtores de conhecimento.
Infraestrutura tecnológica (ou de conhecimento)
• Pesquisa universitária.
• Relações entre empresas e indústria.
• P&D na indústria.
• Serviços de negócios.
• Proximidade dos usuários da nova
tecnologia.
National innovation system (NIS)
• A inovação está inserida em um contexto
de interação entre empresas e
instituições, o qual aumenta o processo
de eficiência e inovação.
Conceitos de aprendizagem
• Aumento da importância da proximidade
espacial entre empresas e fontes externas
de conhecimento.
• Economias de aprendizagem
• Economias baseadas em conhecimento
• Aprender fazendo
• Aprender usando
• Aprender interagindo
Política industrial
• Fontes de conhecimento
• Escolha da localização
Questões para promover clusters de
indústrias de alta tecnologia
• Bens públicos locais: conhecimento
• Relações internas: proximidade
• Custos de transação
• Cumplicidade localizada
• Relações externas: globais

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Marketing análise da concorrência
Marketing análise da concorrênciaMarketing análise da concorrência
Marketing análise da concorrênciaCarlos Rocha
 
Competição entre cadeias de suprimentos
Competição entre cadeias de suprimentosCompetição entre cadeias de suprimentos
Competição entre cadeias de suprimentosRicardo Domingues
 
Aula estratégias genéricas
Aula estratégias genéricasAula estratégias genéricas
Aula estratégias genéricasWilian Gatti Jr
 
Planejamento estratégico As cinco forças de Porter
Planejamento estratégico   As cinco forças de PorterPlanejamento estratégico   As cinco forças de Porter
Planejamento estratégico As cinco forças de PorterSilvio Souza
 
Introdução a gestão
Introdução a gestãoIntrodução a gestão
Introdução a gestãoUNIMETRO
 
Crescimento e Desenvolvimento Econômico
Crescimento e Desenvolvimento Econômico  Crescimento e Desenvolvimento Econômico
Crescimento e Desenvolvimento Econômico Greice Araldi
 
ADM - O ambiente organizacional
ADM - O ambiente organizacionalADM - O ambiente organizacional
ADM - O ambiente organizacionalGabriel Faustino
 
C Adm I 1 A Ap Como Objecto De Estudo 09 10
C Adm I 1 A Ap Como Objecto De Estudo 09 10C Adm I 1 A Ap Como Objecto De Estudo 09 10
C Adm I 1 A Ap Como Objecto De Estudo 09 10Ana Maria Santos
 
Como fazer um plano de negócios slides módulo i
Como fazer um plano de negócios   slides módulo iComo fazer um plano de negócios   slides módulo i
Como fazer um plano de negócios slides módulo iFdtensino
 
Aula - Sistemas de Informação Gerencial
Aula - Sistemas de Informação GerencialAula - Sistemas de Informação Gerencial
Aula - Sistemas de Informação GerencialAnderson Simão
 

Mais procurados (20)

Inflação
InflaçãoInflação
Inflação
 
Ecologia organizacional
Ecologia organizacionalEcologia organizacional
Ecologia organizacional
 
Marketing análise da concorrência
Marketing análise da concorrênciaMarketing análise da concorrência
Marketing análise da concorrência
 
Competição entre cadeias de suprimentos
Competição entre cadeias de suprimentosCompetição entre cadeias de suprimentos
Competição entre cadeias de suprimentos
 
Aula estratégias genéricas
Aula estratégias genéricasAula estratégias genéricas
Aula estratégias genéricas
 
Planejamento estratégico As cinco forças de Porter
Planejamento estratégico   As cinco forças de PorterPlanejamento estratégico   As cinco forças de Porter
Planejamento estratégico As cinco forças de Porter
 
Introdução a gestão
Introdução a gestãoIntrodução a gestão
Introdução a gestão
 
Crescimento e Desenvolvimento Econômico
Crescimento e Desenvolvimento Econômico  Crescimento e Desenvolvimento Econômico
Crescimento e Desenvolvimento Econômico
 
ADM - O ambiente organizacional
ADM - O ambiente organizacionalADM - O ambiente organizacional
ADM - O ambiente organizacional
 
Apresentação ODS
Apresentação ODSApresentação ODS
Apresentação ODS
 
Planejamento Estrátegico
Planejamento EstrátegicoPlanejamento Estrátegico
Planejamento Estrátegico
 
MODELO DE NEGÓCIOS
MODELO DE NEGÓCIOSMODELO DE NEGÓCIOS
MODELO DE NEGÓCIOS
 
C Adm I 1 A Ap Como Objecto De Estudo 09 10
C Adm I 1 A Ap Como Objecto De Estudo 09 10C Adm I 1 A Ap Como Objecto De Estudo 09 10
C Adm I 1 A Ap Como Objecto De Estudo 09 10
 
Como fazer um plano de negócios slides módulo i
Como fazer um plano de negócios   slides módulo iComo fazer um plano de negócios   slides módulo i
Como fazer um plano de negócios slides módulo i
 
Marketing de Serviços
Marketing de ServiçosMarketing de Serviços
Marketing de Serviços
 
Fundamentos de Marketing
Fundamentos de MarketingFundamentos de Marketing
Fundamentos de Marketing
 
Aula - Sistemas de Informação Gerencial
Aula - Sistemas de Informação GerencialAula - Sistemas de Informação Gerencial
Aula - Sistemas de Informação Gerencial
 
MODELOS DE GESTÃO
MODELOS DE GESTÃOMODELOS DE GESTÃO
MODELOS DE GESTÃO
 
Escola de Posicionamento
Escola de PosicionamentoEscola de Posicionamento
Escola de Posicionamento
 
Arranjos Produtivos Locais - Silvio Caio
Arranjos Produtivos Locais - Silvio CaioArranjos Produtivos Locais - Silvio Caio
Arranjos Produtivos Locais - Silvio Caio
 

Semelhante a Sistemas Regionais de Inovação, Aprendizagem e Cadeias de Valor Global

Fórum Nacional Consecti e Confap - Macapá 2012
Fórum Nacional Consecti e Confap - Macapá 2012Fórum Nacional Consecti e Confap - Macapá 2012
Fórum Nacional Consecti e Confap - Macapá 2012Confap
 
Lastres inovacao consecti pb ago 2011
Lastres inovacao consecti  pb ago 2011Lastres inovacao consecti  pb ago 2011
Lastres inovacao consecti pb ago 2011Confap
 
Rede Jatropha Infra Estrutura
Rede Jatropha Infra EstruturaRede Jatropha Infra Estrutura
Rede Jatropha Infra Estruturaguestfbbe779f
 
Rede jatropha infra estrutura
Rede jatropha infra estruturaRede jatropha infra estrutura
Rede jatropha infra estruturaminasinvest
 
Educação Pós-Pandemia: Transformação Digital nas Instituições Educacionais
Educação Pós-Pandemia: Transformação Digital nas Instituições EducacionaisEducação Pós-Pandemia: Transformação Digital nas Instituições Educacionais
Educação Pós-Pandemia: Transformação Digital nas Instituições EducacionaisLuciano Sathler
 
Innovation paulo bastos
Innovation   paulo bastosInnovation   paulo bastos
Innovation paulo bastosPaulo Bastos
 
Gestao Rede Minas é Inovacão
Gestao  Rede  Minas é  InovacãoGestao  Rede  Minas é  Inovacão
Gestao Rede Minas é Inovacãominasinvest
 
TO na perspectiva atual
TO na perspectiva atualTO na perspectiva atual
TO na perspectiva atualPedro Jost
 
Os Ecossistemas de Empreendedorismo e Inovação e a Universidade
Os Ecossistemas de Empreendedorismo e Inovação e a UniversidadeOs Ecossistemas de Empreendedorismo e Inovação e a Universidade
Os Ecossistemas de Empreendedorismo e Inovação e a UniversidadeAlexandre Nabil
 
TO na perspectiva atual
TO na perspectiva atualTO na perspectiva atual
TO na perspectiva atualPedro Jost
 
Futuro (da Universidade) e (Programa) Future-se
Futuro (da Universidade) e (Programa) Future-seFuturo (da Universidade) e (Programa) Future-se
Futuro (da Universidade) e (Programa) Future-seRoberto C. S. Pacheco
 
24zaresoares
24zaresoares24zaresoares
24zaresoarescbsaf
 
Fontes de Financimento 4 - Minom Pinho
Fontes de Financimento 4 - Minom PinhoFontes de Financimento 4 - Minom Pinho
Fontes de Financimento 4 - Minom PinhoCultura e Mercado
 
Tendências nas Bibliotecas, infraestruturas de informação e comunicação cient...
Tendências nas Bibliotecas, infraestruturas de informação e comunicação cient...Tendências nas Bibliotecas, infraestruturas de informação e comunicação cient...
Tendências nas Bibliotecas, infraestruturas de informação e comunicação cient...Pedro Príncipe
 
Apresentação Maria Cecília Rizzi
Apresentação Maria Cecília RizziApresentação Maria Cecília Rizzi
Apresentação Maria Cecília Rizzibcoufscar
 
Reunião temática: Gestão da Inovação e do Conhecimento
Reunião temática: Gestão da Inovação e do ConhecimentoReunião temática: Gestão da Inovação e do Conhecimento
Reunião temática: Gestão da Inovação e do ConhecimentoAllagi Open Innovation Services
 
Aula 4- Curso Fontes de Financiamento dias 22 e 23 de Junho 2013.
Aula 4- Curso Fontes de Financiamento dias 22 e 23 de Junho 2013.Aula 4- Curso Fontes de Financiamento dias 22 e 23 de Junho 2013.
Aula 4- Curso Fontes de Financiamento dias 22 e 23 de Junho 2013.Cultura e Mercado
 

Semelhante a Sistemas Regionais de Inovação, Aprendizagem e Cadeias de Valor Global (20)

Fórum Nacional Consecti e Confap - Macapá 2012
Fórum Nacional Consecti e Confap - Macapá 2012Fórum Nacional Consecti e Confap - Macapá 2012
Fórum Nacional Consecti e Confap - Macapá 2012
 
Lastres inovacao consecti pb ago 2011
Lastres inovacao consecti  pb ago 2011Lastres inovacao consecti  pb ago 2011
Lastres inovacao consecti pb ago 2011
 
Rede Jatropha Infra Estrutura
Rede Jatropha Infra EstruturaRede Jatropha Infra Estrutura
Rede Jatropha Infra Estrutura
 
Rede jatropha infra estrutura
Rede jatropha infra estruturaRede jatropha infra estrutura
Rede jatropha infra estrutura
 
Aula 16
Aula 16Aula 16
Aula 16
 
Educação Pós-Pandemia: Transformação Digital nas Instituições Educacionais
Educação Pós-Pandemia: Transformação Digital nas Instituições EducacionaisEducação Pós-Pandemia: Transformação Digital nas Instituições Educacionais
Educação Pós-Pandemia: Transformação Digital nas Instituições Educacionais
 
Innovation paulo bastos
Innovation   paulo bastosInnovation   paulo bastos
Innovation paulo bastos
 
Gestao Rede Minas é Inovacão
Gestao  Rede  Minas é  InovacãoGestao  Rede  Minas é  Inovacão
Gestao Rede Minas é Inovacão
 
TO na perspectiva atual
TO na perspectiva atualTO na perspectiva atual
TO na perspectiva atual
 
Os Ecossistemas de Empreendedorismo e Inovação e a Universidade
Os Ecossistemas de Empreendedorismo e Inovação e a UniversidadeOs Ecossistemas de Empreendedorismo e Inovação e a Universidade
Os Ecossistemas de Empreendedorismo e Inovação e a Universidade
 
TO na perspectiva atual
TO na perspectiva atualTO na perspectiva atual
TO na perspectiva atual
 
A rede da Bioerg
A rede da BioergA rede da Bioerg
A rede da Bioerg
 
Futuro (da Universidade) e (Programa) Future-se
Futuro (da Universidade) e (Programa) Future-seFuturo (da Universidade) e (Programa) Future-se
Futuro (da Universidade) e (Programa) Future-se
 
24zaresoares
24zaresoares24zaresoares
24zaresoares
 
Fontes de Financimento 4 - Minom Pinho
Fontes de Financimento 4 - Minom PinhoFontes de Financimento 4 - Minom Pinho
Fontes de Financimento 4 - Minom Pinho
 
Tendências nas Bibliotecas, infraestruturas de informação e comunicação cient...
Tendências nas Bibliotecas, infraestruturas de informação e comunicação cient...Tendências nas Bibliotecas, infraestruturas de informação e comunicação cient...
Tendências nas Bibliotecas, infraestruturas de informação e comunicação cient...
 
Apresentação Maria Cecília Rizzi
Apresentação Maria Cecília RizziApresentação Maria Cecília Rizzi
Apresentação Maria Cecília Rizzi
 
Bpsc 2011
Bpsc 2011Bpsc 2011
Bpsc 2011
 
Reunião temática: Gestão da Inovação e do Conhecimento
Reunião temática: Gestão da Inovação e do ConhecimentoReunião temática: Gestão da Inovação e do Conhecimento
Reunião temática: Gestão da Inovação e do Conhecimento
 
Aula 4- Curso Fontes de Financiamento dias 22 e 23 de Junho 2013.
Aula 4- Curso Fontes de Financiamento dias 22 e 23 de Junho 2013.Aula 4- Curso Fontes de Financiamento dias 22 e 23 de Junho 2013.
Aula 4- Curso Fontes de Financiamento dias 22 e 23 de Junho 2013.
 

Mais de Givanildo Silva

The SAGE Handbook of Organizational Institutionalism
The SAGE Handbook of Organizational InstitutionalismThe SAGE Handbook of Organizational Institutionalism
The SAGE Handbook of Organizational InstitutionalismGivanildo Silva
 
The Economics of Organization: The Transaction Cost Approach (Williamson, 1981)
The Economics of Organization: The Transaction Cost Approach (Williamson, 1981)The Economics of Organization: The Transaction Cost Approach (Williamson, 1981)
The Economics of Organization: The Transaction Cost Approach (Williamson, 1981)Givanildo Silva
 
The Economics of Internal Organization (WILLIAMSON, 1976)
The Economics of Internal Organization (WILLIAMSON, 1976)The Economics of Internal Organization (WILLIAMSON, 1976)
The Economics of Internal Organization (WILLIAMSON, 1976)Givanildo Silva
 
Administração e Contexto Brasileiro. Guerreiro Ramos (1983). Cap. 1 e 2.
Administração e Contexto Brasileiro. Guerreiro Ramos (1983). Cap. 1 e 2.Administração e Contexto Brasileiro. Guerreiro Ramos (1983). Cap. 1 e 2.
Administração e Contexto Brasileiro. Guerreiro Ramos (1983). Cap. 1 e 2.Givanildo Silva
 
Governança: Conceitos, Níveis e "Tipologia"
Governança: Conceitos, Níveis e "Tipologia"Governança: Conceitos, Níveis e "Tipologia"
Governança: Conceitos, Níveis e "Tipologia"Givanildo Silva
 
Associação Empresarial de Agrolândia - Palestra - Gestão Empresarial Inovação...
Associação Empresarial de Agrolândia - Palestra - Gestão Empresarial Inovação...Associação Empresarial de Agrolândia - Palestra - Gestão Empresarial Inovação...
Associação Empresarial de Agrolândia - Palestra - Gestão Empresarial Inovação...Givanildo Silva
 
Liderança Estratégica - Palestra UNEF
Liderança Estratégica - Palestra UNEFLiderança Estratégica - Palestra UNEF
Liderança Estratégica - Palestra UNEFGivanildo Silva
 
Safari De Estrategia Escola Cognitiva 24 08 08
Safari De Estrategia Escola Cognitiva 24 08 08Safari De Estrategia Escola Cognitiva 24 08 08
Safari De Estrategia Escola Cognitiva 24 08 08Givanildo Silva
 

Mais de Givanildo Silva (9)

Sinapse da Inovação
Sinapse da InovaçãoSinapse da Inovação
Sinapse da Inovação
 
The SAGE Handbook of Organizational Institutionalism
The SAGE Handbook of Organizational InstitutionalismThe SAGE Handbook of Organizational Institutionalism
The SAGE Handbook of Organizational Institutionalism
 
The Economics of Organization: The Transaction Cost Approach (Williamson, 1981)
The Economics of Organization: The Transaction Cost Approach (Williamson, 1981)The Economics of Organization: The Transaction Cost Approach (Williamson, 1981)
The Economics of Organization: The Transaction Cost Approach (Williamson, 1981)
 
The Economics of Internal Organization (WILLIAMSON, 1976)
The Economics of Internal Organization (WILLIAMSON, 1976)The Economics of Internal Organization (WILLIAMSON, 1976)
The Economics of Internal Organization (WILLIAMSON, 1976)
 
Administração e Contexto Brasileiro. Guerreiro Ramos (1983). Cap. 1 e 2.
Administração e Contexto Brasileiro. Guerreiro Ramos (1983). Cap. 1 e 2.Administração e Contexto Brasileiro. Guerreiro Ramos (1983). Cap. 1 e 2.
Administração e Contexto Brasileiro. Guerreiro Ramos (1983). Cap. 1 e 2.
 
Governança: Conceitos, Níveis e "Tipologia"
Governança: Conceitos, Níveis e "Tipologia"Governança: Conceitos, Níveis e "Tipologia"
Governança: Conceitos, Níveis e "Tipologia"
 
Associação Empresarial de Agrolândia - Palestra - Gestão Empresarial Inovação...
Associação Empresarial de Agrolândia - Palestra - Gestão Empresarial Inovação...Associação Empresarial de Agrolândia - Palestra - Gestão Empresarial Inovação...
Associação Empresarial de Agrolândia - Palestra - Gestão Empresarial Inovação...
 
Liderança Estratégica - Palestra UNEF
Liderança Estratégica - Palestra UNEFLiderança Estratégica - Palestra UNEF
Liderança Estratégica - Palestra UNEF
 
Safari De Estrategia Escola Cognitiva 24 08 08
Safari De Estrategia Escola Cognitiva 24 08 08Safari De Estrategia Escola Cognitiva 24 08 08
Safari De Estrategia Escola Cognitiva 24 08 08
 

Último

Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...E-Commerce Brasil
 
representações cartograficas - 1 ano.pptx
representações cartograficas - 1 ano.pptxrepresentações cartograficas - 1 ano.pptx
representações cartograficas - 1 ano.pptxCarladeOliveira25
 
Ranking Brasil abril 2024 sites de notícias.pdf
Ranking Brasil abril 2024 sites de notícias.pdfRanking Brasil abril 2024 sites de notícias.pdf
Ranking Brasil abril 2024 sites de notícias.pdfRevista Sociedade Militar
 
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagensEP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagensLuizPauloFerreira11
 
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplaceConferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplaceE-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...E-Commerce Brasil
 
Products Catalogue-01-Electronics thin wall heat shrink tubing wire and cable...
Products Catalogue-01-Electronics thin wall heat shrink tubing wire and cable...Products Catalogue-01-Electronics thin wall heat shrink tubing wire and cable...
Products Catalogue-01-Electronics thin wall heat shrink tubing wire and cable...Welldonelily Skype
 

Último (8)

Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
 
representações cartograficas - 1 ano.pptx
representações cartograficas - 1 ano.pptxrepresentações cartograficas - 1 ano.pptx
representações cartograficas - 1 ano.pptx
 
Ranking Brasil abril 2024 sites de notícias.pdf
Ranking Brasil abril 2024 sites de notícias.pdfRanking Brasil abril 2024 sites de notícias.pdf
Ranking Brasil abril 2024 sites de notícias.pdf
 
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagensEP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
 
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplaceConferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
 
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
 
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
 
Products Catalogue-01-Electronics thin wall heat shrink tubing wire and cable...
Products Catalogue-01-Electronics thin wall heat shrink tubing wire and cable...Products Catalogue-01-Electronics thin wall heat shrink tubing wire and cable...
Products Catalogue-01-Electronics thin wall heat shrink tubing wire and cable...
 

Sistemas Regionais de Inovação, Aprendizagem e Cadeias de Valor Global

  • 1. Clusters Regionais e Sistemas de Inovação Arranjos Produtivos Locais Prof. Dr. Mohamed Amal 13 de Setembro de 2013.
  • 2. Clusters, networks and innovation COOKE, Philip. Regional knowledge capabilities and open innovation: Regional innovation systems and clusters in the asymmetric knowledge economy. Clusters, networks and innovation, p. 80-109, 2005.
  • 3. Regional Innovation System • Necessidade de políticas públicas para fornecer a infraestrutura “leve” de suporte a inovação às empresas. • RIS normalmente existe administrativamente no nível meso, entre os governos federal e local.
  • 4. Regional Innovation System • RIS são sistemas sociais, portanto, abertos: governança multinível, interações de conhecimento e produção com atores externos nacionais e internacionais. • Interações externas: troca de recursos, pessoas e autoridade administrativa.
  • 5. Formas de clusters • Horizontally diversified • Vertically disintegrated • Hierarchical • Research • Path Dependent
  • 6. Spillovers • Proximidade provê vantagens não disponíveis de outra forma, notadamente difusão de conhecimento localizados (spillovers).
  • 7. Spillovers • Pode haver ligações globais entre o cluster regional e parceiros de inovação devido ao rico cenário de interações no cluster que pode haver no guarda-chuva maior, com interações globais de inovação.
  • 8. Política de inovação regional • Não-linear, descentralizada e heterárquica. • Sistema regional de inovação heterárquico: relações verticais e horizontais entre as empresas, mercado e não mercado, de confiança e cético. Bem como, relações com intermediários, governo e empresas, por meio de redes.
  • 9. Política de inovação regional • Qual a relação entre Sistema nacional de inovação (NSI) e um Sistema regional de inovação (RIS)? • NSIs definem as prioridades científicas, financiam as pesquisas básicas, e capacitam em nível universitário. RISs devem influenciar ou mesmo desembolsar algumas locações, mas sem pagar os principais impostos. • Em termos de relações, lobbies regionais fazem a diferença.
  • 10. Abordagem de pesquisa • 1) “Region”: nível político meso, homogeneidade cultural e histórica, com poderes estabelecidos para intervenir e dar suporte ao desenvolvimento econômico, em especial, inovação.
  • 11. Abordagem de pesquisa • 2) “Innovation”: comercialização do novo conhecimento em relação a produtos, processos e gestão. • 3) “Network”: confiança recíproca e ligações baseadas em cooperação entre atores que se juntam para possibilitar que os membros persigam objetivos comuns relacionados a inovação.
  • 12. Abordagem de pesquisa • 4) “Learning” ou “institutional learning”: onde novos tipos e níveis de conhecimentos, habilidades e capacidades podem ser inseridas nas rotinas e normas das empresas. • 5) “Interaction”: é a chave, sendo encontros ou comunicações formais ou informais focadas em inovação, em que os membros da organização podem associar a aprendizagem, criticas ou buscar projetos específicos de ideias ou práticas individuais ou coletivas, de relavância econômica, comercial ou social.
  • 13. Economia do conhecimento • Bens intangíveis • Mercado de trabalho altamente qualificado • P&D • Patentes
  • 14. Economia do conhecimento 1) P&D em escala tornam-se deseconomias devido a demandas por novidades. Redes de institutos de pesquisa, centros universitários de excelência, laboratórios públicos, consultores de engenharia e gestão, organizações de pesquisa clínica, e outros. 2) Pesquisa baseada em projeto é crescente, conduzida em condições regionais e caracterizada por especialização do conhecimento e diversificação. Convenciona-se “ciência aberta”.
  • 15. Economia do conhecimento 3) Conhecimento assimétrico: reconhecimento do não-uniforme, não-universal, não-onipresente e aderente ao tipo de conhecimento valorizado nas pesquisas e inovações. No nosso contexto, “learning region” enfrenta um risco significativo em acessar fontes de conhecimento superior.
  • 16. Economia do conhecimento 4) “Regional knowledge capabilities”: efeito do fornecimento de inovação potencialmente disruptiva e demanda por capacidades de conhecimentos escassos que podem ser incrementados se localizados perto de universidades. 5) “Communities of practice” trazem capacidades científicas distintas juntas, incentivando e recompensando a transferência de conhecimento de uma área de negócios para outra.
  • 17.
  • 18. Questões de infraestrutura • Grau ao qual a competência financeira regional é presente, incluindo financiamento público e privado
  • 19. Questões de infraestrutura 1) As regiões devem ter competência para administrar de forma descentralizada os seus gastos. 2) Assembleias regionais determinam como investir um subsídio que estão alocados na federação.
  • 20. Questões de infraestrutura 3) As regiões tem autoridade para taxar bem como autonomia de competência para efetuar gastos desde que este permita uma capacidade extra de definir uma política especial de suporte, por exemplo, inovação regional.
  • 21. Questões de infraestrutura As demais questões de infraestrutura referente a competência da autoridade regional para controlar ou influenciar investimentos em infraestrutura pesada (transporte e telecom) ou infraestrutura de conhecimento (universidades, instituto de pesquisas, parques de ciência e centros transferência de tecnologia).
  • 22. Questões de superestruturas • Nível institucional, nível de gestão das empresas e nível de governança: como a comunidade social opera em termos de normas compartilhadas de cooperação, interação de confiança e interdependências não negociadas, como diferentes de competitiva, individualistas e normas hierárquicas.
  • 23. Questões de superestruturas 1) Nível institucional: a atmosfera da cultura de cooperação, disposição ao associativismo, orientação para aprendizagem e questões de consenso.
  • 24. Questões de superestruturas 2) Nível de gestão das empresas: orientação para o bem-estar dos funcionários, relações de trabalho em confiança, sistema de mentoring para colaboradores, abertura para transações externas e troca de conhecimentos com outras firmas a respeito de inovação. 3) Nível de governança: inclusão, monitoramento, consultorias, delegação e propensão a rede de relacionamentos entre os agentes políticos.
  • 25. Regional Innovation and Learning Systems, Clusters, and Local and Global Value Chains Philip COOKE in BROCKER, Johannes; DOHSE, Dirk; SOLTWEDEL, Riidiger. Clusters and Competition as Engines of Innovation— An Introduction. Springer Verlag, 2003.
  • 26. Sistemas de Inovação • “Innovation Systems” é usada em discursos e políticas para estimular o desenvolvimento econômico por meio da alavancagem de empresas para o aumento da competitividade. • Denota ligação interativa entre geradores, difusores, exploradores e comerciantes de novos conhecimentos.
  • 27. Sistemas de Inovação • Em termos institucionais, significa um conjunto de ativos nacionais ou regionais com laboratórios, empresas, agências governamentais, associações de negócios e outras alavancas intermediárias que adicionam valor, por meio da colaboração, maior que a soma das partes. • Inovação é uma arma poderosa de competitividade e um processo de interação social.
  • 28.
  • 30.
  • 31. Sectoral policy for regional clustering in global value chains
  • 32. Modelo de governança para ligar RILS clusters regionais a cadeia de valor global
  • 33. Conceitos semelhantes 1) Inovação sistêmica devido a interação dos diversos atores 2) Hiper-competitividade 3) Inovação como processo social e interativo 4) Conceito de região como nível sub-nacional 5) Regional innovation system – RIS 6) Universidade como líder do processo de formação institucional de habilidades 7) Regional innovation and learning system – RILS
  • 34. Knowledge and clusters HENRY and PINCH in: PITELIS, Christos; SUGDEN, Roger; WILSON, James R. (Ed.). Clusters and globalisation: the development of urban and regional economies. Edward Elgar Publishing, 2006.
  • 35. Conhecimento e complexidade • Rápido acesso ao conhecimento, ref. inovações, técnicas e estratégias das empresas competidoras. • Complexidade: capacidade das empresas em absorver e aprendem a partir das práticas das outras empresas. • Muitos trocas de conhecimentos são opacas ou escondidas, com desafio de validar sua significância.
  • 36. Conhecimento e complexidade • Autores desenvolveram um modelo de disseminação do conhecimento. • Assimetria nos fluxos de conhecimento pode levar a vantagem competitiva para empresas e clusters.
  • 37. Conhecimento e complexidade • A Formulação baseada no conhecimento de clusters ajuda na análise mais aprofundada do desenvolvimento industrial. • Argumenta-se que a ênfase dada à difusão do conhecimento é baseada em uma visão idealizada a partir de uma gama muito limitada de indústrias de alta tecnologia.
  • 38. Conhecimento e complexidade • A segunda linha de artumento é que a clusterização não é essencial para inovação e seus méritos foram exagerados, pois, as comunidades de prática podem estar dispersas devido a grandes distâncias.
  • 39. Conhecimento e complexidade • As críticas são reações devido as numerosas teses de clusters que emergiram nos últimos anos, pois, outros tipos de arranjos devem também ser, e são, condutivas a competitividade econômica. • Estudos sobre aglomerações em geografia econômica tem adotado a dicotomia entre conhecimento tácito e codificado.
  • 40. Conhecimento e complexidade • “Aprender-fazendo”: conhecimento tácito depende do contexto, linguagem comum, cultura e sistema de valores, sendo difíceis de transferir para outros locais. • É um componente crucial na vantagem competitiva sustentável por meio da inovação.
  • 41. Conhecimento e complexidade • As empresas são vistas como repositórios de habilidades, experiências e conhecimentos. • Arquitetura de conhecimento: sistema, estrutura, rotinas e componentes de conhecimento aplicados a produção.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 49. Conclusão • Queremos salientar que os clusters são apenas uma expressão espacial da nova geografia econômica do desenvolvimento urbano e regional. • Nós procuramos colocar os clusters em seu lugar, um lugar que seria menor que o pedestal que eles têm vindo a ocupar. • Clusters se mantem na vanguarda das investigações e os processos de conhecimento e aprendizagem são uma arena dinâmica e fecunda de pesquisas.
  • 50. Is distance dead? High-tech clusters, analysis and policy perspectives TOMMASO, PACI, RUBINI, SCHWEITZER in PITELIS, Christos; SUGDEN, Roger; WILSON, James R. (Ed.). Clusters and globalisation: the development of urban and regional economies. Edward Elgar Publishing, 2006.
  • 51. Paradoxo • Empresas de alta tecnologia são baseadas no conhecimento, custos de transportes tem reduzido drasticamente e transações comerciais são frequentemente não físicas, mas consistem de produtos e fatores intangíveis e intelectuais. • Os clusters e a proximidade espacial continuam tendo uma importância crucial para as empresas em sua nova geração de indústrias.
  • 52. Paradoxo • Por que aglomerações de empresas e quais são os fatores relevantes que definem a aglomeração especial? 1) Fatores naturais ou vantagens geográficas. 2) Sinergias e interações entre as empresas. Economias de aglomeração: escala, localização e urbanização.
  • 53. Economia de localização (efeitos cumulativos) • A importância da competição em nível local. • Existência de mercado local. • Trabalhadores com habilidades específicas. • Externalidades não pecuniárias. • Difusão de conhecimento. • Possibilidade de integração vertical ou horizontal para reduzir custos e aumentar a qualidade dos produtos.
  • 54. Economia de urbanização • Diversos tipos de serviços. • Privados: consultores, bancos, seguradoras, financeiras. • Públicos: agências, escritórios, transportes, infraestrutura, telecom. • Mercado de trabalho qualificado. • Proximidade dos consumidores finais. • Incubadoras
  • 55. Empresas de alta tecnologia
  • 56. Continuum da pesquisa • Internalizar a atividade de pesquisa essencial e procurar isolamento. • Buscar difusão com outras empresas, por meio da localização dentro de um cluster de produtores de conhecimento.
  • 57. Infraestrutura tecnológica (ou de conhecimento) • Pesquisa universitária. • Relações entre empresas e indústria. • P&D na indústria. • Serviços de negócios. • Proximidade dos usuários da nova tecnologia.
  • 58. National innovation system (NIS) • A inovação está inserida em um contexto de interação entre empresas e instituições, o qual aumenta o processo de eficiência e inovação.
  • 59. Conceitos de aprendizagem • Aumento da importância da proximidade espacial entre empresas e fontes externas de conhecimento. • Economias de aprendizagem • Economias baseadas em conhecimento • Aprender fazendo • Aprender usando • Aprender interagindo
  • 60. Política industrial • Fontes de conhecimento • Escolha da localização
  • 61. Questões para promover clusters de indústrias de alta tecnologia • Bens públicos locais: conhecimento • Relações internas: proximidade • Custos de transação • Cumplicidade localizada • Relações externas: globais