2. Clusters, networks and
innovation
COOKE, Philip. Regional knowledge
capabilities and open innovation: Regional
innovation systems and clusters in the
asymmetric knowledge economy. Clusters,
networks and innovation, p. 80-109, 2005.
3. Regional Innovation System
• Necessidade de políticas públicas para
fornecer a infraestrutura “leve” de suporte
a inovação às empresas.
• RIS normalmente existe
administrativamente no nível meso, entre
os governos federal e local.
4. Regional Innovation System
• RIS são sistemas sociais, portanto,
abertos: governança multinível, interações
de conhecimento e produção com atores
externos nacionais e internacionais.
• Interações externas: troca de recursos,
pessoas e autoridade administrativa.
5. Formas de clusters
• Horizontally diversified
• Vertically disintegrated
• Hierarchical
• Research
• Path Dependent
6. Spillovers
• Proximidade provê vantagens não
disponíveis de outra forma, notadamente
difusão de conhecimento localizados
(spillovers).
7. Spillovers
• Pode haver ligações globais entre o
cluster regional e parceiros de inovação
devido ao rico cenário de interações no
cluster que pode haver no guarda-chuva
maior, com interações globais de
inovação.
8. Política de inovação regional
• Não-linear, descentralizada e
heterárquica.
• Sistema regional de inovação
heterárquico: relações verticais e
horizontais entre as empresas, mercado e
não mercado, de confiança e cético. Bem
como, relações com intermediários,
governo e empresas, por meio de redes.
9. Política de inovação regional
• Qual a relação entre Sistema nacional de
inovação (NSI) e um Sistema regional de
inovação (RIS)?
• NSIs definem as prioridades científicas,
financiam as pesquisas básicas, e capacitam
em nível universitário. RISs devem influenciar
ou mesmo desembolsar algumas locações, mas
sem pagar os principais impostos.
• Em termos de relações, lobbies regionais fazem
a diferença.
10. Abordagem de pesquisa
• 1) “Region”: nível político meso, homogeneidade
cultural e histórica, com poderes estabelecidos
para intervenir e dar suporte ao
desenvolvimento econômico, em especial,
inovação.
11. Abordagem de pesquisa
• 2) “Innovation”: comercialização do novo
conhecimento em relação a produtos, processos
e gestão.
• 3) “Network”: confiança recíproca e ligações
baseadas em cooperação entre atores que se
juntam para possibilitar que os membros
persigam objetivos comuns relacionados a
inovação.
12. Abordagem de pesquisa
• 4) “Learning” ou “institutional learning”: onde
novos tipos e níveis de conhecimentos,
habilidades e capacidades podem ser inseridas
nas rotinas e normas das empresas.
• 5) “Interaction”: é a chave, sendo encontros ou
comunicações formais ou informais focadas em
inovação, em que os membros da organização
podem associar a aprendizagem, criticas ou
buscar projetos específicos de ideias ou práticas
individuais ou coletivas, de relavância
econômica, comercial ou social.
13. Economia do conhecimento
• Bens intangíveis
• Mercado de trabalho altamente
qualificado
• P&D
• Patentes
14. Economia do conhecimento
1) P&D em escala tornam-se deseconomias
devido a demandas por novidades. Redes de
institutos de pesquisa, centros universitários de
excelência, laboratórios públicos, consultores de
engenharia e gestão, organizações de pesquisa
clínica, e outros.
2) Pesquisa baseada em projeto é crescente,
conduzida em condições regionais e caracterizada
por especialização do conhecimento e
diversificação. Convenciona-se “ciência aberta”.
15. Economia do conhecimento
3) Conhecimento assimétrico: reconhecimento do
não-uniforme, não-universal, não-onipresente e
aderente ao tipo de conhecimento valorizado nas
pesquisas e inovações. No nosso contexto,
“learning region” enfrenta um risco significativo em
acessar fontes de conhecimento superior.
16. Economia do conhecimento
4) “Regional knowledge capabilities”: efeito do
fornecimento de inovação potencialmente
disruptiva e demanda por capacidades de
conhecimentos escassos que podem ser
incrementados se localizados perto de
universidades.
5) “Communities of practice” trazem capacidades
científicas distintas juntas, incentivando e
recompensando a transferência de conhecimento
de uma área de negócios para outra.
17.
18. Questões de infraestrutura
• Grau ao qual a competência financeira
regional é presente, incluindo
financiamento público e privado
19. Questões de infraestrutura
1) As regiões devem ter competência para
administrar de forma descentralizada os seus
gastos.
2) Assembleias regionais determinam como
investir um subsídio que estão alocados na
federação.
20. Questões de infraestrutura
3) As regiões tem autoridade para taxar bem como
autonomia de competência para efetuar gastos
desde que este permita uma capacidade extra de
definir uma política especial de suporte, por
exemplo, inovação regional.
21. Questões de infraestrutura
As demais questões de infraestrutura referente a
competência da autoridade regional para controlar
ou influenciar investimentos em infraestrutura
pesada (transporte e telecom) ou infraestrutura de
conhecimento (universidades, instituto de
pesquisas, parques de ciência e centros
transferência de tecnologia).
22. Questões de superestruturas
• Nível institucional, nível de gestão das
empresas e nível de governança: como a
comunidade social opera em termos de
normas compartilhadas de cooperação,
interação de confiança e
interdependências não negociadas, como
diferentes de competitiva, individualistas e
normas hierárquicas.
23. Questões de superestruturas
1) Nível institucional: a atmosfera da cultura de
cooperação, disposição ao associativismo,
orientação para aprendizagem e questões de
consenso.
24. Questões de superestruturas
2) Nível de gestão das empresas: orientação para
o bem-estar dos funcionários, relações de trabalho
em confiança, sistema de mentoring para
colaboradores, abertura para transações externas
e troca de conhecimentos com outras firmas a
respeito de inovação.
3) Nível de governança: inclusão, monitoramento,
consultorias, delegação e propensão a rede de
relacionamentos entre os agentes políticos.
25. Regional Innovation and Learning Systems,
Clusters, and Local and Global Value Chains
Philip COOKE in
BROCKER, Johannes; DOHSE, Dirk;
SOLTWEDEL, Riidiger. Clusters and
Competition as Engines of Innovation—
An Introduction. Springer Verlag, 2003.
26. Sistemas de Inovação
• “Innovation Systems” é usada em
discursos e políticas para estimular o
desenvolvimento econômico por meio da
alavancagem de empresas para o
aumento da competitividade.
• Denota ligação interativa entre geradores,
difusores, exploradores e comerciantes de
novos conhecimentos.
27. Sistemas de Inovação
• Em termos institucionais, significa um
conjunto de ativos nacionais ou regionais
com laboratórios, empresas, agências
governamentais, associações de negócios
e outras alavancas intermediárias que
adicionam valor, por meio da colaboração,
maior que a soma das partes.
• Inovação é uma arma poderosa de
competitividade e um processo de
interação social.
32. Modelo de governança para ligar RILS
clusters regionais a cadeia de valor global
33. Conceitos semelhantes
1) Inovação sistêmica devido a interação dos
diversos atores
2) Hiper-competitividade
3) Inovação como processo social e interativo
4) Conceito de região como nível sub-nacional
5) Regional innovation system – RIS
6) Universidade como líder do processo de
formação institucional de habilidades
7) Regional innovation and learning system – RILS
34. Knowledge and clusters
HENRY and PINCH in:
PITELIS, Christos; SUGDEN, Roger;
WILSON, James R. (Ed.). Clusters and
globalisation: the development of urban
and regional economies. Edward Elgar
Publishing, 2006.
35. Conhecimento e complexidade
• Rápido acesso ao conhecimento, ref. inovações,
técnicas e estratégias das empresas
competidoras.
• Complexidade: capacidade das empresas em
absorver e aprendem a partir das práticas das
outras empresas.
• Muitos trocas de conhecimentos são opacas ou
escondidas, com desafio de validar sua
significância.
36. Conhecimento e complexidade
• Autores desenvolveram um modelo de
disseminação do conhecimento.
• Assimetria nos fluxos de conhecimento pode
levar a vantagem competitiva para empresas e
clusters.
37. Conhecimento e complexidade
• A Formulação baseada no conhecimento de
clusters ajuda na análise mais aprofundada do
desenvolvimento industrial.
• Argumenta-se que a ênfase dada à difusão do
conhecimento é baseada em uma visão
idealizada a partir de uma gama muito limitada
de indústrias de alta tecnologia.
38. Conhecimento e complexidade
• A segunda linha de artumento é que a
clusterização não é essencial para inovação e
seus méritos foram exagerados, pois, as
comunidades de prática podem estar dispersas
devido a grandes distâncias.
39. Conhecimento e complexidade
• As críticas são reações devido as numerosas
teses de clusters que emergiram nos últimos
anos, pois, outros tipos de arranjos devem
também ser, e são, condutivas a
competitividade econômica.
• Estudos sobre aglomerações em geografia
econômica tem adotado a dicotomia entre
conhecimento tácito e codificado.
40. Conhecimento e complexidade
• “Aprender-fazendo”: conhecimento tácito
depende do contexto, linguagem comum,
cultura e sistema de valores, sendo difíceis de
transferir para outros locais.
• É um componente crucial na vantagem
competitiva sustentável por meio da inovação.
41. Conhecimento e complexidade
• As empresas são vistas como repositórios de
habilidades, experiências e conhecimentos.
• Arquitetura de conhecimento: sistema, estrutura,
rotinas e componentes de conhecimento
aplicados a produção.
49. Conclusão
• Queremos salientar que os clusters são apenas
uma expressão espacial da nova geografia
econômica do desenvolvimento urbano e
regional.
• Nós procuramos colocar os clusters em seu
lugar, um lugar que seria menor que o pedestal
que eles têm vindo a ocupar.
• Clusters se mantem na vanguarda das
investigações e os processos de conhecimento
e aprendizagem são uma arena dinâmica e
fecunda de pesquisas.
50. Is distance dead? High-tech clusters,
analysis and policy perspectives
TOMMASO, PACI, RUBINI, SCHWEITZER in
PITELIS, Christos; SUGDEN, Roger;
WILSON, James R. (Ed.). Clusters and
globalisation: the development of urban
and regional economies. Edward Elgar
Publishing, 2006.
51. Paradoxo
• Empresas de alta tecnologia são baseadas no
conhecimento, custos de transportes tem
reduzido drasticamente e transações comerciais
são frequentemente não físicas, mas consistem
de produtos e fatores intangíveis e intelectuais.
• Os clusters e a proximidade espacial continuam
tendo uma importância crucial para as
empresas em sua nova geração de indústrias.
52. Paradoxo
• Por que aglomerações de empresas e quais são
os fatores relevantes que definem a
aglomeração especial?
1) Fatores naturais ou vantagens geográficas.
2) Sinergias e interações entre as empresas.
Economias de aglomeração: escala, localização
e urbanização.
53. Economia de localização (efeitos cumulativos)
• A importância da competição em nível local.
• Existência de mercado local.
• Trabalhadores com habilidades específicas.
• Externalidades não pecuniárias.
• Difusão de conhecimento.
• Possibilidade de integração vertical ou
horizontal para reduzir custos e aumentar a
qualidade dos produtos.
54. Economia de urbanização
• Diversos tipos de serviços.
• Privados: consultores, bancos,
seguradoras, financeiras.
• Públicos: agências, escritórios,
transportes, infraestrutura, telecom.
• Mercado de trabalho qualificado.
• Proximidade dos consumidores finais.
• Incubadoras
56. Continuum da pesquisa
• Internalizar a atividade de pesquisa
essencial e procurar isolamento.
• Buscar difusão com outras empresas, por
meio da localização dentro de um cluster
de produtores de conhecimento.
57. Infraestrutura tecnológica (ou de conhecimento)
• Pesquisa universitária.
• Relações entre empresas e indústria.
• P&D na indústria.
• Serviços de negócios.
• Proximidade dos usuários da nova
tecnologia.
58. National innovation system (NIS)
• A inovação está inserida em um contexto
de interação entre empresas e
instituições, o qual aumenta o processo
de eficiência e inovação.
59. Conceitos de aprendizagem
• Aumento da importância da proximidade
espacial entre empresas e fontes externas
de conhecimento.
• Economias de aprendizagem
• Economias baseadas em conhecimento
• Aprender fazendo
• Aprender usando
• Aprender interagindo
61. Questões para promover clusters de
indústrias de alta tecnologia
• Bens públicos locais: conhecimento
• Relações internas: proximidade
• Custos de transação
• Cumplicidade localizada
• Relações externas: globais