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Redes Gestoras de
 Conhecimento e
   Sistemas de
    Produção
   Inovadores




    Uma Nova Ciência para uma
  Sociedade Justa e Sustentável?!?
                                     Zaré A. B. Soares - CONTAG
O DESENVOLVIMENTO
      PARA O SÉCULO XXI
                 Questões em aberto




•   Equidade, Emprego e Renda;
• Sustentabilidade (biodiversidade / água / clima).
       O que a ciência tem a ver com isso?
      Ou a ciência e o mito da “melhor decisão”.
Questão Equidade
A questão do Emprego
A Questão da Eficiência
 no uso dos Recursos
Questões Provocadoras
• Qual o papel da Ciência e Tecnologia em nossa
  sociedade?

• Quais as relações entre Ciência, Tecnologia e
Desenvolvimento?

• A ciência e tecnologia de uma civilização
centrada no paradigma do crescimento econômico
pode ser a mesma de uma sociedade centrada no
paradigma da sustentabilidade ?

• A Ciência e Tecnologia para uma agricultura familiar
sustentável poderia ter mesma base paradigmática que
a do agronegócio? Que características teria essa
“nova” Ciência e Tecnologia?
Abordagens sobre as relações entre Ciência
    Tecnologia e Sociedade e suas variantes.

       FOCO na C&T entende o                                Foco na SOCIEDADE: o
   desenvolvimento da C&T como um                        desenvolvimento da C&T não é
  processo de avanço contínuo, linear,                  endógeno, mas influenciado pela
inexorável seguindo um caminho próprio.                           sociedade.
O conteúdo da C&T não influência a                   As características da C&T são
sociedade em termos qualitativos. Está               socialmente determinadas, variante
associado a uma vertente denominada                  chamada de Tese Fraca da não-
de Neutralidade Científica.                          neutralidade.
A C&T determina o desenvolvimento                    Devido a sua funcionalidade, a C&T é
econômico e social. Variante conhecida               um instrumento de manutenção do
como Determinismo Tecnológico.                       status quo ou seja ela inibe a
                                                     mudança social. Conhecida como
                                                     Tese Forte da não-neutralidade.
DAGNINO, Renato: Neutralidade da Ciência e Determinismo Tecnológico, Editora Unicamp, 2008.
Estado da arte deste debate
                      Segundo Dagnino

• A ciência e a tecnologia, assim como seus produtos não
  são neutras. Uma máquina – produto tecnológico - em
  seu contexto está impregnada de conteúdo ideológico e
  cultural;
• Existe nas sociedades modernas uma aproximação
cada vez maior entre ciência e política, produzindo o
que chamamos de tecnocracia, a tese da neutralidade
científica sustenta essa aproximação;
 • A tese da neutralidade científica e tecnológica é uma
 falácia a serviço da manutenção do status quo;
• Existem vários “caminhos” tecnológicos possíveis e a
construção de uma sociedade mais justa e sustentável
passa necessariamente por mudanças nas bases
paradigmáticas em que se apóiam nossos sistemas de
produção de conhecimento.
Características dos Caminhos
    Tecnológicos em Disputa
                               (Segundo Dagnino)

      O Caminho Hegemônico                    O Caminho Contra-hegemônico
Acumulação. Ênfase em sistemas              Valorização dos diversos conhecimentos
tecnológicos fechados, focados na           (diálogo de saberes) seus portadores /
produção de mais valia e concentração dos   produtores e suas capacidades, ênfase em
excedentes social do trabalho nos agentes   sistemas tecnológicos abertos (mais
econômicos privados.                        facilidade em sua apropriação e
                                            adaptação). Construção de autonomias.

Alienação: ênfase e valorização no          Valorização dos recursos humanos e
conhecimento acadêmico (restrito a um       naturais locais, da sua diversidade e no
nicho), e em recursos tecnológicos          fortalecimento das suas capacidades em
controlados pelos agentes econômicos        interagir de forma positiva. Interação
privados.                                   positiva entre os ciclos ecológicos e os de
                                            reprodução social e econômica das
                                            famílias. Base para a construção de
                                            estratégias focadas na sustentabilidade.
Redes Gestoras de
                                              1.         Uma boa parte das inovações
      Conhecimento e                            socioambientais, relacionadas com a
   processos de Inovação                                   construção de processos de
                                             desenvolvimento em bases mais justas e
                                              sustentáveis, são resultado de ações de
       Alguns Pressupostos                         instituições da sociedade civil e de
                                                                  movimentos sociais.
   2. O conhecimento
     necessário para a
       construção e a
   disseminação destas
 inovações depende das
  interações entre de um
amplo conjunto de atores
         que detêm
      conhecimentos
   específicos e parciais
        sobre aquela
  determinada realidade.
                               3. O conhecimento do agricultor/a, principalmente no
                            que se refere às interações entre o homem e o ambientes,
                                 e as suas conseqüências é um tipo de conhecimento
                                  imprescindível para a construção destas inovações.
Programa de Projetos
                 Demonstrativos - PDA
                                                                     Desafio
           Demonstrar através de experiências locais inovadoras a possibilidade
    concreta de promoção do desenvolvimento sustentável, conciliando geração
    de renda e conservação, e a partir dos conhecimentos construídos, subsidiar
          a formulação de políticas públicas que contribuam para a ampliação da
                                               escala de impacto destas práticas.

Questão
Motivadora.

“Pode uma sociedade
aprender ?”
Histórico

 Criado em 1995.

      Governo Brasileiro
      Organismos de Cooperação Internacional dos Países do G7
      Sociedade Civil da Amazônia (GTA) e da Mata Atlântica (RMA).

 Implementado pelo MMA no âmbito do PPG7.

 Principal apoio atualmente é da Cooperação Internacional Alemã.

 PDA Fase 1 (1995-2003)
 194 projetos apoiados
 147 na Amazônia
 47 na Mata Atlântica

Temas: Sistemas
Agroflorestais e Restauração,
Manejo Florestal, Manejo de
Recursos Aquáticos, Produção,
beneficiamento e
comercialização de produtos
não madeireiros.
NOVA FASE
2004 – Presente

Pontos de partida:
Acúmulo de aprendizados gerados até o presente
Fortalecimento da articulação das ações por territórios
Construção de estratégias de trabalho em redes
Proposta:
Fortalecimento e Consolidação de uma Rede de Inovação
Socioambiental orientada para a negociação de políticas publicas.

Projetos:
Mata Atlântica: 122 (PDA Mata Atlântica)
Amazônia: 68 (Consolidação e Padeq)

Temas: Agroecologia, Agrofloresta, Restauração Florestal, Gestão Unidades de
Conservação, Corredores Ecológicos, Serviços Ambientais, Uso Sustentável de
Produtos da Sociobiodiversidade, Ecoturismo, etc.
Resultados
Preliminares
Pessoas e Famílias Envolvidas

   22.018 famílias e 40.227 pessoas
     Participam dos Projetos PDA

Pessoas Capacitadas por cursos 31.427
Pessoas Envolvidas em Intercâmbios: 13.570
Pessoas Capacitadas em Gestão Participativa de
 UCs 3.418.
Resultados em Restauração

       Restauração Recuperação sem
           Finalidade Econômica                         Área - HA
            Área recuperada em RLs                        720,51
           Área recuperada em APPs                         532,5
             Área total APPs + RLs                        2101,7

Mudas produzidas e plantadas anualmente: 1.406.685
Estimativa de mudas produzidas e plantadas ao longo do programa: 11 milhões
Restauração com SAFs

 Famílias envolvidas       5.530

Área a ser implantada   2.047,84 (ha)

 Área já implantada     1.400,72 (ha)

Mudas plantadas ano       882.050
PDA Hoje:
Encerramento das chamadas de âmbito local e regional:
cenário definido.
Principal foco:
Construção de instrumentos que contribuam para
fortalecer as estratégias de geração de conhecimento
para subsidiar pol. publicas: Ex.: fortalecimento de
redes de conhecimento, para sistematização,
comunicação e negociação de políticas públicas, e
avançando em estratégias de transversalidade na
gestão ambiental.

Estratégias em implementação:
• Projetos de geração de conhecimento e
   negociação de políticas publicas em Rede (S.A.
   Água, UC, SAFs, Agroecologia Crédito, ATER,
   Licenciamento Ambiental);
• Estudo para a avaliação da funcionalidade
econômica e ecológica dos Safs;
• Avaliação dos serviços ambientais associados
  aos SAFs (CO, Biodiversidade e Balanço de
  energia);
Redes de Inovação Socioambiental
Gestão do Conhecimento / Inovação




Experimentação                Sistematização
                                   .
  / Inovação                   Experiências

                 Território
                  / Rede




             Negociação
             de Políticas
              Publicas
Visão de Conhecimento do PDA

                                       Centros de
   PDA                                 elaboração
                                       de políticas
   Suporte         Fluxo de             públicas
   Técnico       Conhecime
                       ntos

                                                      Outros
                                                      atores
                                                      qualificados


                                                      Outros
                                                      atores
                                                      interessados




             Experiências Inovadoras
ESTUDO: “REDES DE CONHECIMENTO EM SISTEMAS DE
   PRODUÇÃO INOVADORES COM FOCO EM SISTEMAS
        AGROFLORESTAIS E EXTRATIVISMO”

Consultores: Alvori Cristo dos Santos e     Jorge Luiz Vivan


Objetivo: Avaliação da funcionalidade econômica e ecológica de Sistemas
Agroflorestais, e elaboração de subsídios para a negociação de políticas
publicas no âmbito de quatro redes de promoção da agroecologia.


Atividades:
• Mobilização e animação das Redes;
• Analise de 30 experiências a partir de parâmetros ecológicos e econômicos;
• Construção e implementação das estratégias de negociação das políticas
Rede Ecovida de Agroecologia

                Organizações:
                • Cooperafloresta
                • AS PTA
                • Centro Vianei
                • Centro Ecológico
                • Ecocitrus
                   8 Estudos de Caso
Rede Amazônia Ocidental


                 •Organizações:
                 • FETAGRO
                 • RECA
                 • APRURAN
                 • AJOPAM
                 6 Estudos de Caso
Rede de ATER Nordeste

            Organizações:
            • Sasop
            • Centro Sabia
            • ASPTA
            • CEPEMA
             8 Estudos de Caso
Rede Amazônia Oriental


                 Organizações:
                 • GTNA
                 • MNEPA
                 • Colônia Z16
                 • Marabá
                 6 Estudos de caso
Alguns Dados Preliminares
                                                                                            Zé
   Agricultor           Sérgio    Baiano     Rafael     Mitinori    Jones      Pedreco    Ferreira

 Organização /         Reca       Coopera    C. Sabiá   CANTA      C. Sabiá     GTNA      Idaco
     Rede                RO         PR         PE        PA           PE         PA         RJ

   Idade da
  Experiência          12 anos    10 anos    13 anos    12 anos     13 anos    15 anos    8 anos

Área da Propriedade
        (Ha)            18,00       6,00      8,80      300,00       0,95        9,00       29
 Área de SAF / UTH
     (Ha / UTH)          5,00       6,00      2,65       1,11        1,06        9,00      2,88

 Produção por área
  de SAF (Kg/Ha)       1.104,00   2.667,68   2.863,45   1.309,40   11.816,68   1.450,15   507,29
 Preço por unidade
 produzida (R$/Kg)      1,793      0,596      1,415      3,529      1,731       1,052      5,761
Custo por unidade de
 produzida (R$/kg)      0,879      0,015      0,105      2,940      0,130       0,063      0,142
Remuneração do Trabalho
                                                                                  Ze
     Agricultor        Sergio     Baiano      Rafael     Jones      Pedreco     Ferreira
Produtividade anual
    do trabalho
     (R$/Ano)          5.050,00   9.301,12   9.938,40   19.971,95   12.913,80   8.209,30
  Produtividade
mensal do trabalho
    (R$/mes)           420,83     775,09     828,20     1.664,33    1.076,15    684,11

Produtividade diaria
do trabalho (R$/dia)    19,13      35,23      37,65      75,65       48,92       48,92

 Despesa familiar
 mensal (R$/mes)         -        375,00     1.000,00    500,00      350,00      208,53

  Renda familiar
 mensal (R$/mes)       420,83     400,09     (171,80)   1.164,33     726,15      475,58
Alguns Indicadores de Funcionalidade
          Ecológica dos Sistemas
      Agricultores
                                                                                      Zé
    Grupos por Func.        Sergio   Baiano   Rafael   Mitinori   Jones   Pedreco
                                                                                    Ferreira
   Ecológica Sucessão
       % Pop. Total

Pioneiras
                             0,00     4,72     2,97     0,00      0,86     0,00      6,71

Secundária de vida curta
                             0,00    14,21    54,91     64,45     32,86    1,58      1,86

Secundárias de vida média
                            78,79    42,82    33,03     0,00      11,6     12,22     4,08

Secundárias de vida longa
                            18,18    24,09     7,66     2,67      44,51    83,93     57,09

Clímax
                             3,03    14,15     1,43     32,88     10,17    2,28      30,58

Numero de Espécies             4,0     89      105       5,0       73       121       119

População (m2/planta):      30,30     0,41    2,59      2,93      1,08     6,36      0,70
José Ferreira – Paraty RJ
Entorno do PNSB.
Família: 5 pessoas
7,8 ha / 12 ≠ modelos de SAFs
    119 espécies.




                                   Sistema orientado
                                    para segurança
                                alimentar e autonomia
                                 remuneração líquida
                                  mensal: R$ 475,78
Projetos PDA em Rede
    Prop. - Rede                         Tema                               Políticas
   Cetra – Rede ATER         Agroecologia e uso sustentável                   PNATER
        Nordeste
        AMANE                  Unidades de Conservação                     SEUC PE e AL

 ISA – Rede Cantareira                   SA Água                 Programa Produtor de Águas ANA,
                                                                            SABESP
         SABIÁ                    ATER para Transição               PNATER em Assentamentos
                                     agroecologica
  IMCA – Rede Ecovida            Sistemas Agroflorestais          PRONAF Floresta – Legislação

CTA – Articulação Mineira        Sistemas Agroflorestais          PRONAF Floresta – Legislação
     Agroecologia
     AS-PTA – GT             Agroecologia e uso sustentável               ATER e Crédito
  Financiamento ANA
  FASE – Articulação           Agroecologia, integração de      Políticas incidentes sobre a transição
Nacional de Agroecologia      Políticas em bases territoriais   agroecológica e de Desenvolvimento
                                                                               territorial
        CEDRO                Comercialização Produtos agro-                PAA, CONAB
                            ecológicos e segurança alimentar
  INS. TERRA – Rede                     S.A. Água                 Programa Produtor de Águas RJ,
  Águas e Floretas RJ                                                    ICMS Ecológico
  IPEMA – Rede Juçara            Produção Legislação e                Legislação Ambiental,
                            Licenciamento de Polpa de Juçara     Beneficiamento e Comercialização
Programa de Inovação em
 Agroecologia Orientado
 para Políticas Públicas


  Um possível futuro
   para o PDA ??
Obrigado !!!


     Zaré Augusto Brum Soares
          Engenheiro Agrônomo
     Msc. em Desenvolv. Agric e
                          Soc.
           Assessor Pol. Agrária
                        CONTAG
      zare.brum@contag.org.br

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Redes de conhecimento e inovações sustentáveis

  • 1. Redes Gestoras de Conhecimento e Sistemas de Produção Inovadores Uma Nova Ciência para uma Sociedade Justa e Sustentável?!? Zaré A. B. Soares - CONTAG
  • 2. O DESENVOLVIMENTO PARA O SÉCULO XXI Questões em aberto • Equidade, Emprego e Renda; • Sustentabilidade (biodiversidade / água / clima). O que a ciência tem a ver com isso? Ou a ciência e o mito da “melhor decisão”.
  • 4. A questão do Emprego
  • 5. A Questão da Eficiência no uso dos Recursos
  • 6. Questões Provocadoras • Qual o papel da Ciência e Tecnologia em nossa sociedade? • Quais as relações entre Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento? • A ciência e tecnologia de uma civilização centrada no paradigma do crescimento econômico pode ser a mesma de uma sociedade centrada no paradigma da sustentabilidade ? • A Ciência e Tecnologia para uma agricultura familiar sustentável poderia ter mesma base paradigmática que a do agronegócio? Que características teria essa “nova” Ciência e Tecnologia?
  • 7. Abordagens sobre as relações entre Ciência Tecnologia e Sociedade e suas variantes. FOCO na C&T entende o Foco na SOCIEDADE: o desenvolvimento da C&T como um desenvolvimento da C&T não é processo de avanço contínuo, linear, endógeno, mas influenciado pela inexorável seguindo um caminho próprio. sociedade. O conteúdo da C&T não influência a As características da C&T são sociedade em termos qualitativos. Está socialmente determinadas, variante associado a uma vertente denominada chamada de Tese Fraca da não- de Neutralidade Científica. neutralidade. A C&T determina o desenvolvimento Devido a sua funcionalidade, a C&T é econômico e social. Variante conhecida um instrumento de manutenção do como Determinismo Tecnológico. status quo ou seja ela inibe a mudança social. Conhecida como Tese Forte da não-neutralidade. DAGNINO, Renato: Neutralidade da Ciência e Determinismo Tecnológico, Editora Unicamp, 2008.
  • 8. Estado da arte deste debate Segundo Dagnino • A ciência e a tecnologia, assim como seus produtos não são neutras. Uma máquina – produto tecnológico - em seu contexto está impregnada de conteúdo ideológico e cultural; • Existe nas sociedades modernas uma aproximação cada vez maior entre ciência e política, produzindo o que chamamos de tecnocracia, a tese da neutralidade científica sustenta essa aproximação; • A tese da neutralidade científica e tecnológica é uma falácia a serviço da manutenção do status quo; • Existem vários “caminhos” tecnológicos possíveis e a construção de uma sociedade mais justa e sustentável passa necessariamente por mudanças nas bases paradigmáticas em que se apóiam nossos sistemas de produção de conhecimento.
  • 9. Características dos Caminhos Tecnológicos em Disputa (Segundo Dagnino) O Caminho Hegemônico O Caminho Contra-hegemônico Acumulação. Ênfase em sistemas Valorização dos diversos conhecimentos tecnológicos fechados, focados na (diálogo de saberes) seus portadores / produção de mais valia e concentração dos produtores e suas capacidades, ênfase em excedentes social do trabalho nos agentes sistemas tecnológicos abertos (mais econômicos privados. facilidade em sua apropriação e adaptação). Construção de autonomias. Alienação: ênfase e valorização no Valorização dos recursos humanos e conhecimento acadêmico (restrito a um naturais locais, da sua diversidade e no nicho), e em recursos tecnológicos fortalecimento das suas capacidades em controlados pelos agentes econômicos interagir de forma positiva. Interação privados. positiva entre os ciclos ecológicos e os de reprodução social e econômica das famílias. Base para a construção de estratégias focadas na sustentabilidade.
  • 10. Redes Gestoras de 1. Uma boa parte das inovações Conhecimento e socioambientais, relacionadas com a processos de Inovação construção de processos de desenvolvimento em bases mais justas e sustentáveis, são resultado de ações de Alguns Pressupostos instituições da sociedade civil e de movimentos sociais. 2. O conhecimento necessário para a construção e a disseminação destas inovações depende das interações entre de um amplo conjunto de atores que detêm conhecimentos específicos e parciais sobre aquela determinada realidade. 3. O conhecimento do agricultor/a, principalmente no que se refere às interações entre o homem e o ambientes, e as suas conseqüências é um tipo de conhecimento imprescindível para a construção destas inovações.
  • 11. Programa de Projetos Demonstrativos - PDA Desafio Demonstrar através de experiências locais inovadoras a possibilidade concreta de promoção do desenvolvimento sustentável, conciliando geração de renda e conservação, e a partir dos conhecimentos construídos, subsidiar a formulação de políticas públicas que contribuam para a ampliação da escala de impacto destas práticas. Questão Motivadora. “Pode uma sociedade aprender ?”
  • 12. Histórico Criado em 1995. Governo Brasileiro Organismos de Cooperação Internacional dos Países do G7 Sociedade Civil da Amazônia (GTA) e da Mata Atlântica (RMA). Implementado pelo MMA no âmbito do PPG7. Principal apoio atualmente é da Cooperação Internacional Alemã. PDA Fase 1 (1995-2003) 194 projetos apoiados 147 na Amazônia 47 na Mata Atlântica Temas: Sistemas Agroflorestais e Restauração, Manejo Florestal, Manejo de Recursos Aquáticos, Produção, beneficiamento e comercialização de produtos não madeireiros.
  • 13. NOVA FASE 2004 – Presente Pontos de partida: Acúmulo de aprendizados gerados até o presente Fortalecimento da articulação das ações por territórios Construção de estratégias de trabalho em redes Proposta: Fortalecimento e Consolidação de uma Rede de Inovação Socioambiental orientada para a negociação de políticas publicas. Projetos: Mata Atlântica: 122 (PDA Mata Atlântica) Amazônia: 68 (Consolidação e Padeq) Temas: Agroecologia, Agrofloresta, Restauração Florestal, Gestão Unidades de Conservação, Corredores Ecológicos, Serviços Ambientais, Uso Sustentável de Produtos da Sociobiodiversidade, Ecoturismo, etc.
  • 14.
  • 16. Pessoas e Famílias Envolvidas 22.018 famílias e 40.227 pessoas Participam dos Projetos PDA Pessoas Capacitadas por cursos 31.427 Pessoas Envolvidas em Intercâmbios: 13.570 Pessoas Capacitadas em Gestão Participativa de UCs 3.418.
  • 17. Resultados em Restauração Restauração Recuperação sem Finalidade Econômica Área - HA Área recuperada em RLs 720,51 Área recuperada em APPs 532,5 Área total APPs + RLs 2101,7 Mudas produzidas e plantadas anualmente: 1.406.685 Estimativa de mudas produzidas e plantadas ao longo do programa: 11 milhões
  • 18. Restauração com SAFs Famílias envolvidas 5.530 Área a ser implantada 2.047,84 (ha) Área já implantada 1.400,72 (ha) Mudas plantadas ano 882.050
  • 19.
  • 20.
  • 21. PDA Hoje: Encerramento das chamadas de âmbito local e regional: cenário definido. Principal foco: Construção de instrumentos que contribuam para fortalecer as estratégias de geração de conhecimento para subsidiar pol. publicas: Ex.: fortalecimento de redes de conhecimento, para sistematização, comunicação e negociação de políticas públicas, e avançando em estratégias de transversalidade na gestão ambiental. Estratégias em implementação: • Projetos de geração de conhecimento e negociação de políticas publicas em Rede (S.A. Água, UC, SAFs, Agroecologia Crédito, ATER, Licenciamento Ambiental); • Estudo para a avaliação da funcionalidade econômica e ecológica dos Safs; • Avaliação dos serviços ambientais associados aos SAFs (CO, Biodiversidade e Balanço de energia);
  • 22. Redes de Inovação Socioambiental Gestão do Conhecimento / Inovação Experimentação Sistematização . / Inovação Experiências Território / Rede Negociação de Políticas Publicas
  • 23. Visão de Conhecimento do PDA Centros de PDA elaboração de políticas Suporte Fluxo de públicas Técnico Conhecime ntos Outros atores qualificados Outros atores interessados Experiências Inovadoras
  • 24. ESTUDO: “REDES DE CONHECIMENTO EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO INOVADORES COM FOCO EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS E EXTRATIVISMO” Consultores: Alvori Cristo dos Santos e Jorge Luiz Vivan Objetivo: Avaliação da funcionalidade econômica e ecológica de Sistemas Agroflorestais, e elaboração de subsídios para a negociação de políticas publicas no âmbito de quatro redes de promoção da agroecologia. Atividades: • Mobilização e animação das Redes; • Analise de 30 experiências a partir de parâmetros ecológicos e econômicos; • Construção e implementação das estratégias de negociação das políticas
  • 25. Rede Ecovida de Agroecologia Organizações: • Cooperafloresta • AS PTA • Centro Vianei • Centro Ecológico • Ecocitrus 8 Estudos de Caso
  • 26. Rede Amazônia Ocidental •Organizações: • FETAGRO • RECA • APRURAN • AJOPAM 6 Estudos de Caso
  • 27. Rede de ATER Nordeste Organizações: • Sasop • Centro Sabia • ASPTA • CEPEMA 8 Estudos de Caso
  • 28. Rede Amazônia Oriental Organizações: • GTNA • MNEPA • Colônia Z16 • Marabá 6 Estudos de caso
  • 29. Alguns Dados Preliminares Zé Agricultor Sérgio Baiano Rafael Mitinori Jones Pedreco Ferreira Organização / Reca Coopera C. Sabiá CANTA C. Sabiá GTNA Idaco Rede RO PR PE PA PE PA RJ Idade da Experiência 12 anos 10 anos 13 anos 12 anos 13 anos 15 anos 8 anos Área da Propriedade (Ha) 18,00 6,00 8,80 300,00 0,95 9,00 29 Área de SAF / UTH (Ha / UTH) 5,00 6,00 2,65 1,11 1,06 9,00 2,88 Produção por área de SAF (Kg/Ha) 1.104,00 2.667,68 2.863,45 1.309,40 11.816,68 1.450,15 507,29 Preço por unidade produzida (R$/Kg) 1,793 0,596 1,415 3,529 1,731 1,052 5,761 Custo por unidade de produzida (R$/kg) 0,879 0,015 0,105 2,940 0,130 0,063 0,142
  • 30. Remuneração do Trabalho Ze Agricultor Sergio Baiano Rafael Jones Pedreco Ferreira Produtividade anual do trabalho (R$/Ano) 5.050,00 9.301,12 9.938,40 19.971,95 12.913,80 8.209,30 Produtividade mensal do trabalho (R$/mes) 420,83 775,09 828,20 1.664,33 1.076,15 684,11 Produtividade diaria do trabalho (R$/dia) 19,13 35,23 37,65 75,65 48,92 48,92 Despesa familiar mensal (R$/mes) - 375,00 1.000,00 500,00 350,00 208,53 Renda familiar mensal (R$/mes) 420,83 400,09 (171,80) 1.164,33 726,15 475,58
  • 31. Alguns Indicadores de Funcionalidade Ecológica dos Sistemas Agricultores Zé Grupos por Func. Sergio Baiano Rafael Mitinori Jones Pedreco Ferreira Ecológica Sucessão % Pop. Total Pioneiras 0,00 4,72 2,97 0,00 0,86 0,00 6,71 Secundária de vida curta 0,00 14,21 54,91 64,45 32,86 1,58 1,86 Secundárias de vida média 78,79 42,82 33,03 0,00 11,6 12,22 4,08 Secundárias de vida longa 18,18 24,09 7,66 2,67 44,51 83,93 57,09 Clímax 3,03 14,15 1,43 32,88 10,17 2,28 30,58 Numero de Espécies 4,0 89 105 5,0 73 121 119 População (m2/planta): 30,30 0,41 2,59 2,93 1,08 6,36 0,70
  • 32. José Ferreira – Paraty RJ Entorno do PNSB. Família: 5 pessoas 7,8 ha / 12 ≠ modelos de SAFs 119 espécies. Sistema orientado para segurança alimentar e autonomia remuneração líquida mensal: R$ 475,78
  • 33. Projetos PDA em Rede Prop. - Rede Tema Políticas Cetra – Rede ATER Agroecologia e uso sustentável PNATER Nordeste AMANE Unidades de Conservação SEUC PE e AL ISA – Rede Cantareira SA Água Programa Produtor de Águas ANA, SABESP SABIÁ ATER para Transição PNATER em Assentamentos agroecologica IMCA – Rede Ecovida Sistemas Agroflorestais PRONAF Floresta – Legislação CTA – Articulação Mineira Sistemas Agroflorestais PRONAF Floresta – Legislação Agroecologia AS-PTA – GT Agroecologia e uso sustentável ATER e Crédito Financiamento ANA FASE – Articulação Agroecologia, integração de Políticas incidentes sobre a transição Nacional de Agroecologia Políticas em bases territoriais agroecológica e de Desenvolvimento territorial CEDRO Comercialização Produtos agro- PAA, CONAB ecológicos e segurança alimentar INS. TERRA – Rede S.A. Água Programa Produtor de Águas RJ, Águas e Floretas RJ ICMS Ecológico IPEMA – Rede Juçara Produção Legislação e Legislação Ambiental, Licenciamento de Polpa de Juçara Beneficiamento e Comercialização
  • 34. Programa de Inovação em Agroecologia Orientado para Políticas Públicas Um possível futuro para o PDA ??
  • 35. Obrigado !!! Zaré Augusto Brum Soares Engenheiro Agrônomo Msc. em Desenvolv. Agric e Soc. Assessor Pol. Agrária CONTAG zare.brum@contag.org.br