informação e conhecimento
- o lado social da tecnologia -
I Workshop de Ciência da Informação
Luis Borges Gouveia
lmbg.blogspot.com | lmbg@ufp.edu.pt | @lbgouveia
7 de Maio de 2010
informação e conhecimento - o lado social da tecnologia -
1. informação e conhecimento- o lado social da tecnologia - Luis Borges Gouveia lmbg.blogspot.com | lmbg@ufp.edu.pt | @lbgouveia 7 de Maio de 2010
2. sumário Sociedade da Informação Informação e conhecimento O digital e impacte Discutir as Redes 4 notas sobre o tema Informação e conhecimento: o lado social da tecnologia A Sociedade da Informação e do Conhecimento já se impôs. Deste modo, formas emergentes de relacionamento estão a ser estabelecidas com implicações na forma como trabalhamos, nos divertimos e também como aprendemos. Em consequência, o modo como lidamos com informação e conhecimento deve dar resposta a um conjunto de desafios que a organização em rede exige e que oferecem inúmeras oportunidades e novos problemas a resolver. 7 de Maio 2010
3. Globalização complexo dinâmico imprevisível mas... simples constante controlável Caracterizar o momento actual Sociedade daInformação Desenvolvimento sustentável 7 de Maio 2010
4. Sociedade da Informação Uma sociedade que predominantemente utiliza o recurso às tecnologias da informação e comunicação para a troca de informação em formato digital e que suporta a interacção entre indivíduos com recurso a práticas e métodos em construção permanente(Gouveia e Gaio, 2004) 7 de Maio 2010
5. Sociedade da Informação Uso intensivo de tecnologias de informação e comunicação Uso crescente do digital Organização em rede 7 de Maio 2010
6. O mundo em que vivemos (Gouveia, 2008) 7 de Maio 2010
8. Do analógico para o digital aprender... no analógico, memorizar para aprender no digital, esquecer para aprender trabalhar... no analógico, tomar tempo para trabalhar no digital, trabalhar sem tomar o tempo 7 de Maio 2010
9. o informal Aprendemos todos os dias, de todas as formas Sempre mais para fazer, do que o que se pode Mais solicitações do que tempo disponível Maior carga cognitiva do que a nossa resistência permite 7 de Maio 2010
10. O digital já se afirmou, esta connosco a toda a hora, em todo lugar (e no meio de nós) Teologia do digital e os computadores deixaram de ser importantes… o que fazemos com eles é que é! 7 de Maio 2010
12. A rede (I) Promessas da sociedade da informação Partilha de informação (e do conhecimento) Novas relações tempo-espaçoconcorrentes num mesmo local Móvel, imediato, ubiquo, universal A relação e o relacionamento sãoelementos essenciais, realizadoscom recurso a computadores e redes Apesar de tudo, um fenómeno social:BarryWellman, Manuel Castells, … 7 de Maio 2010
13. A rede (II) Fenómenos de transferência Altera as relações de poder Redistribui e redefine custos de deslocação entre nós da rede Fomenta uma evolução contínua, mantendo a mudança como constante Diversidade Mudança permanente Acolhe inovação e criatividade 7 de Maio 2010
14. A rede (III) Efeito de propagação Altera a proximidade/distância e influência mútua Atracção e reconfiguração de espaços e fronteiras Esferas de influência mais dinâmicas, com modelos mais complexos Favorece sistemas abertos e autónomos Sistema distribuído, com capacidade de auto-regulação Escala resultado da interacção;quanto mais interacção, maior densidade 7 de Maio 2010
15. Limites humanos (existem mesmo?) Mais informação e mais conhecimento Maior capacidade de reacção Fazer escolhas… Ultrapassar limites! 7 de Maio 2010
16. Excesso de informação Sobrecarga cognitiva Refrear a curiosidade natural Conter a dispersão Lidar com a nossa criatividade Agir, inovar, experimentar, difundir, agir… 7 de Maio 2010
17. Web social (uma reacção no presente) Novas fronteiras! Novos desafios: Gerir informação Privacidade Avaliação Plágio Co-criação Ordem e controlo Quem lidera o processo? 7 de Maio 2010
18. A mudança da oferta para a procura & a organização em rede Pensar no colectivo e não no indivíduo; O que não existe em digital, não existe de todo; Desafios: Como organizar uma memória digital que accione o conhecimento? Como filtrar (avaliar e seleccionar)? Como gerir o tempo? Onde e quando trabalhar? O que aprender (e, já agora, o que ensinar)? 7 de Maio 2010
20. O paradoxo do digital Embora imaterial e dissociado de uma dimensão física tangível, o digital Exige um território para gerar valor de forma sustentável Porque as pessoas organizam-se e estão concebidas para a ocupação de um espaço físico e interagir no seu contexto 7 de Maio 2010
21. O paradoxo das redes Fenómenos de transferência de rede fortalecem os nós abertos e de menor custo de relacionamento A capacidade de atracção de cada nodo da rede está relacionado com a sua maior exposição e capacidade de ligação Quanto maior a abertura e escala, mais diferidos tem de ser custos e actividade 7 de Maio 2010
22. Conhecimento primeiro, mas pessoas antes! Capacitar o território é ter pessoas envolvidas, motivadas e competentes Preciso cuidar das pessoas Garantir a sustentabilidade e manutenção do conhecimento Cultura, hábitos culturais, interacção, eventos e unidades culturais, terceiro sector, mobilização, … 7 de Maio 2010
23. A soberania do digital O que é de quem, quando custa, como manter e o que vale a pena controlar… “No fim do dia”, onde está a fronteira e o que é controlado, proporciona o valor social de rede que é oferecido como base da relação Aplicado de forma distinta por indivíduos e organizações 7 de Maio 2010
24. Nota Biográfica Luis Borges Gouveia homepage: http://homepage.ufp.pt/~lmbg blogue: http://lmbg.blogspot.com email: lmbg@ufp.edu.pt twitter: @lbgouveia facebook: http://www.facebook.com/lbgouveia slideshare: http://www.slideshare.net/lmbg Professor Associado na Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Fernando Pessoa e um dos responsáveis pelo projecto de Universidade Virtual da UFP. É Doutorado em Ciências da Computação pela LancasterUniversity (UK – 2002) e possui Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores pela FEUP, 1995. É docente desde 1988 e autor de 10 livros e cerca de 3 centenas de publicações de natureza científica em conferências, nas suas áreas de especialidade: o e-learning e o e-government. Os seus interesses de I&D incluem as relações entre o espaço físico e o digital e a aplicação de TICs no processo de ensino e aprendizagem.