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Verónica Rodrigues nº 24 12ºN



OS LUSÍADAS – A ILHA DOS AMORES


Dissertação sobre o valor simbólico do episódio A Ilha dos Amores com base nas
estrofes 89, 90, 91 e no texto A Verdade do Imaginário por Maria Vitalina Matos.



A Ilha e as Ninfas carregam o sentido da recompensa. Uma recompensa pela coragem, pelo
esforço empenhado, pela árdua vida a que os navegadores portugueses se sujeitaram
durante meses. São glorificados os feitos, e os homens alcançam um patamar acima da
medida de todas as coisas palpáveis, heróis ”de fraca carne humana” são elevados ao nível
de deuses, atingem o expoente máximo do desejo da alma efémera: a imortalidade. O corpo
dos navegadores perde a sua condição meramente física, torna-se prova, marca, memória
dos seus gloriosos feitos.

Representa a promessa de que o empenho e a coragem, acarretam uma recompensa no
final. Representa o culminar dos maiores esforços humanos num quadro catártico, intocável
pelo deus de todas as bíblias, num lugar espácio-temporal em que as garras que prenderam
o Homem á causa podem soltar-se; possibilitando a sua libertação, na total complexidade da
palavra, para um lugar, em que há espaço para o sonho, para um lugar em que o homem se
pode deleitar com os prazeres da glória, e em que estes, sejam de tal modo fortes, que
abafem os receios e as limitações humanas.

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Ilha dos Amores - Simbologia

  • 1. Verónica Rodrigues nº 24 12ºN OS LUSÍADAS – A ILHA DOS AMORES Dissertação sobre o valor simbólico do episódio A Ilha dos Amores com base nas estrofes 89, 90, 91 e no texto A Verdade do Imaginário por Maria Vitalina Matos. A Ilha e as Ninfas carregam o sentido da recompensa. Uma recompensa pela coragem, pelo esforço empenhado, pela árdua vida a que os navegadores portugueses se sujeitaram durante meses. São glorificados os feitos, e os homens alcançam um patamar acima da medida de todas as coisas palpáveis, heróis ”de fraca carne humana” são elevados ao nível de deuses, atingem o expoente máximo do desejo da alma efémera: a imortalidade. O corpo dos navegadores perde a sua condição meramente física, torna-se prova, marca, memória dos seus gloriosos feitos. Representa a promessa de que o empenho e a coragem, acarretam uma recompensa no final. Representa o culminar dos maiores esforços humanos num quadro catártico, intocável pelo deus de todas as bíblias, num lugar espácio-temporal em que as garras que prenderam o Homem á causa podem soltar-se; possibilitando a sua libertação, na total complexidade da palavra, para um lugar, em que há espaço para o sonho, para um lugar em que o homem se pode deleitar com os prazeres da glória, e em que estes, sejam de tal modo fortes, que abafem os receios e as limitações humanas.