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Humanismo
Humanismo
 Contexto Histórico:
 Século XV (1418 – 1527)
 Fim da Idade Média
 Teocentrismo ⇨ Antropocentrismo
 Dualidade: Fé e Razão
 Feudalismo Absolutismo (Poder Real)⇨
 Mecenato
 Consolidação do Estado Nacional Português
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 Poesia palaciana – compilada em 1516, por
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 Prosa historiográfica (Crônicas), de Fernão
Lopes;
 Teatro medieval e popular de Gil Vicente.
Humanismo
 Poesia palaciana – compilada em 1516, por Garcia de
Resende – está registrada no Cancioneiro Geral;
 Vários autores: Garcia de Resende, João Ruiz de Castelo
Branco, Nuno Pereira, Fernão Pereira, Conde Vimioso, Aires
Teles, Diogo Brandão, Gil Vicente, Sá de Miranda.
 Separação entre poesia e música;
 Versos redondilhos (medida velha); 5 ou 7 sílabas métricas
 Presença de um mote (tema, motivo) a ser desenvolvido na
glosa (Obs.: cada estrofe da glosa corresponde a uma volta e
deve retomar um ou mais versos do mote);
 Gosto pelo Paradoxo e pela Antítese;
 Lirismo amoroso: amor cortês, súplica mortal, coita;
 A mulher é carnal, adquire graças físicas e sensoriais,
contrariando a maioria dos trovadores medievais.
 “Cousas de folgar e gentilezas”: composições frívolas, poesias
de circunstâncias e exercícios de virtuosismo poético;
 Poemas satíricos (às vezes pornográficos).
Humanismo
 Gil Vicente
 Teatro: gênero dramático
 Expressa sua fé mas não esquece a razão:
 Em nome da religiosidade,faz a crítica moral dos costumes e a
sátira aos pecadores.
 Farsas: são peças cômicas de um só ato, com enredo curto e
poucas personagens, extraídas do cotidiano
 Autos: peças teatrais de assunto religioso ou profano; sério ou
cômico. Os autos tinham a finalidade de divertir, de moralizar
ou de difundir a fé cristã.
 Medievalismo e Classicismo; ambivalência
 Figuras cristãs e pagãs;
 Anjos, demônios e homens, mulheres reais;
 Linguagem culta da elite e linguagem dos camponeses e de
pessoas desbocadas das ruas;
Humanismo
 Gil Vicente
 Personagens:
 A) Tipos: são generalizações ou estereótipos, que representam
uma classe social ou uma categoria profissional;elas não levam
ao palco problemas pessoais, mas questões comuns à
coletividade.
 B) Personagens Alegóricas: são personificações
de idéias ou intuições. No Auto da Lusitânia temos Todo-o-mundo
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 As personagens não se sobressaem como indivíduos;
 São tipos que ilustram a sociedade da época com suas
aspirações, seus vícios e seus dramas;
 Quase sempre, são designados pela ocupação que exercem ou
por algum outro traço social;
 Reis, fidalgos, parvos, beberrões e alcoviteiras, judeus,
ciganos, mouros, comerciantes, artesãos;
Humanismo
 Gil Vicente
 Personagens:
 A cada tipo de personagem, uma característica única:
 Fidalgo : orgulhoso
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 Camponês : parvo
 Judeu : agiota
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 Caracterização social: conservadorismo
Humanismo
 Gil Vicente
 Auto da Barca do Inferno:
 Personagens:
 Diabo, Anjo
 Fidalgo, Onzeneiro, Sapateiro, Frade, Brízida Vaz, Corregedor,
Procurador, Enforcado
 Judeu
 Joane, o Parvo
 Cavaleiros : salvos pelo merecimento pessoal: luta da
cristandade contra o “infiel”
 Caracterização social: conservadorismo: valorização de ideais
da Idade Média
Exercícios:
1- Aponte pelo menos duas diferenças entre a Poesia Palaciana e o
Trovadorismo.
2-Pode-se dizer que o teatro de Gil Vicente comporta uma ambivalência de
valores ideológicos. Explique em que consiste essa ambivalência.
3-Como a salvação dos cavaleiros cruzados no final do Auto da Barca do Inferno
pode dar indicações sobre o modelo de pensamento de Gil Vicente?
Exercícios:
1- Aponte pelo menos duas diferenças entre a Poesia Palaciana e o
Trovadorismo.
2-Pode-se dizer que o teatro de Gil Vicente comporta uma ambivalência de
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  • 2. Humanismo  Contexto Histórico:  Século XV (1418 – 1527)  Fim da Idade Média  Teocentrismo ⇨ Antropocentrismo  Dualidade: Fé e Razão  Feudalismo Absolutismo (Poder Real)⇨  Mecenato  Consolidação do Estado Nacional Português  Transição da Id. Média para o Renascimento
  • 3. Humanismo  Humanismo: manifestações literárias  Poesia palaciana – compilada em 1516, por Garcia de Resende – está registrada no Cancioneiro Geral;  Prosa historiográfica (Crônicas), de Fernão Lopes;  Teatro medieval e popular de Gil Vicente.
  • 4. Humanismo  Poesia palaciana – compilada em 1516, por Garcia de Resende – está registrada no Cancioneiro Geral;  Vários autores: Garcia de Resende, João Ruiz de Castelo Branco, Nuno Pereira, Fernão Pereira, Conde Vimioso, Aires Teles, Diogo Brandão, Gil Vicente, Sá de Miranda.  Separação entre poesia e música;  Versos redondilhos (medida velha); 5 ou 7 sílabas métricas  Presença de um mote (tema, motivo) a ser desenvolvido na glosa (Obs.: cada estrofe da glosa corresponde a uma volta e deve retomar um ou mais versos do mote);  Gosto pelo Paradoxo e pela Antítese;  Lirismo amoroso: amor cortês, súplica mortal, coita;  A mulher é carnal, adquire graças físicas e sensoriais, contrariando a maioria dos trovadores medievais.  “Cousas de folgar e gentilezas”: composições frívolas, poesias de circunstâncias e exercícios de virtuosismo poético;  Poemas satíricos (às vezes pornográficos).
  • 5. Humanismo  Gil Vicente  Teatro: gênero dramático  Expressa sua fé mas não esquece a razão:  Em nome da religiosidade,faz a crítica moral dos costumes e a sátira aos pecadores.  Farsas: são peças cômicas de um só ato, com enredo curto e poucas personagens, extraídas do cotidiano  Autos: peças teatrais de assunto religioso ou profano; sério ou cômico. Os autos tinham a finalidade de divertir, de moralizar ou de difundir a fé cristã.  Medievalismo e Classicismo; ambivalência  Figuras cristãs e pagãs;  Anjos, demônios e homens, mulheres reais;  Linguagem culta da elite e linguagem dos camponeses e de pessoas desbocadas das ruas;
  • 6. Humanismo  Gil Vicente  Personagens:  A) Tipos: são generalizações ou estereótipos, que representam uma classe social ou uma categoria profissional;elas não levam ao palco problemas pessoais, mas questões comuns à coletividade.  B) Personagens Alegóricas: são personificações de idéias ou intuições. No Auto da Lusitânia temos Todo-o-mundo e Ninguém  As personagens não se sobressaem como indivíduos;  São tipos que ilustram a sociedade da época com suas aspirações, seus vícios e seus dramas;  Quase sempre, são designados pela ocupação que exercem ou por algum outro traço social;  Reis, fidalgos, parvos, beberrões e alcoviteiras, judeus, ciganos, mouros, comerciantes, artesãos;
  • 7. Humanismo  Gil Vicente  Personagens:  A cada tipo de personagem, uma característica única:  Fidalgo : orgulhoso  Padre : sodomita  Camponês : parvo  Judeu : agiota  Crítica ao capitalismo comercial crescente  Caracterização social: conservadorismo
  • 8. Humanismo  Gil Vicente  Auto da Barca do Inferno:  Personagens:  Diabo, Anjo  Fidalgo, Onzeneiro, Sapateiro, Frade, Brízida Vaz, Corregedor, Procurador, Enforcado  Judeu  Joane, o Parvo  Cavaleiros : salvos pelo merecimento pessoal: luta da cristandade contra o “infiel”  Caracterização social: conservadorismo: valorização de ideais da Idade Média
  • 9. Exercícios: 1- Aponte pelo menos duas diferenças entre a Poesia Palaciana e o Trovadorismo. 2-Pode-se dizer que o teatro de Gil Vicente comporta uma ambivalência de valores ideológicos. Explique em que consiste essa ambivalência. 3-Como a salvação dos cavaleiros cruzados no final do Auto da Barca do Inferno pode dar indicações sobre o modelo de pensamento de Gil Vicente?
  • 10. Exercícios: 1- Aponte pelo menos duas diferenças entre a Poesia Palaciana e o Trovadorismo. 2-Pode-se dizer que o teatro de Gil Vicente comporta uma ambivalência de valores ideológicos. Explique em que consiste essa ambivalência. 3-Como a salvação dos cavaleiros cruzados no final do Auto da Barca do Inferno pode dar indicações sobre o modelo de pensamento de Gil Vicente?