1) O documento discute métodos de diagnóstico de cardiopatias na infância, incluindo história clínica, exame físico e diagnóstico diferencial. 2) Ponto importante é a avaliação da cianose, pulsos periféricos, ruídos cardíacos e achados no raio-x de tórax. 3) O diagnóstico diferencial é feito considerando a presença de cianose isolada ou associada a insuficiência cardíaca congestiva.
Preview cardiopatias congenitas no periodo neonatalgisa_legal
O documento descreve vários tipos de cardiopatias congênitas no período neonatal, incluindo cardiopatias cianóticas como Tetralogia de Fallot e cardiopatias acianóticas como comunicação interatrial. Também discute a fisiologia circulatória fetal e aspectos do exame cardiológico neonatal importante para o diagnóstico de cardiopatias.
1) O documento descreve as características da estenose mitral, incluindo sua fisiopatologia, etiologia, quadro clínico e exames complementares.
2) A estenose mitral é definida como uma restrição à abertura dos folhetos mitrais, reduzindo a área valvar mitral e causando um gradiente de pressão entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo.
3) A cardiopatia reumática crônica é a causa mais comum, acometendo principalmente mulheres.
[1] O documento discute Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e a Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), incluindo suas definições, classificações, sinais e sintomas, tratamento e ventilação mecânica.
[2] A SDRA é definida como um tipo de IRpA aguda e inflamatória que causa edema alveolar rico em proteínas, comprometendo as trocas gasosas. Sua definição de Berlim de 2012 é discutida.
Atualização em SDRA após as novas Definições de BerlimYuri Assis
O documento discute as definições de Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) e as mudanças trazidas pelo Consenso de Berlim em 2012. As novas definições de Berlim são consideradas mais objetivas e úteis para os clínicos, melhor correlacionando a gravidade da doença com a mortalidade. O tratamento padrão para SDRA é o suporte ventilatório protetor, enquanto terapias farmacológicas adicionais ainda carecem de evidências conclusivas.
1) A síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) causa lesão na barreira alvéolo-capilar, levando ao extravasamento de líquido para o pulmão e piora da oxigenação.
2) A ventilação mecânica no SDRA deve otimizar parâmetros como PEEP, pressão platô e tempo inspiratório para proteger o pulmão e melhorar a oxigenação sem causar lesão.
3) Pacientes com SDRA frequentemente apresentam limitações físicas persistentes após a
O documento descreve os principais aspectos do exame físico cardiovascular, com foco na ausculta cardíaca. Aborda tópicos como focos cardíacos, bulhas normais e alteradas, sopros, ritmos de galope, pulsos e classificação de sopros.
Quando suspeitar cardiopatia congenita rngisa_legal
O documento discute quando suspeitar de cardiopatia congênita no recém-nascido. Os principais achados clínicos que levantam a suspeita são sopro cardíaco, cianose, taquipnéia e arritmia. Embora um sopro rude não necessariamente signifique uma cardiopatia grave, é importante realizar exames complementares para estabelecer o diagnóstico, mesmo em bebês assintomáticos ou sem sopro, devido ao risco de evolução para insuficiência cardíaca.
A Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SARA) é uma lesão inflamatória nos pulmões que causa falência respiratória aguda. Estudos demonstraram que o uso de volumes pulmonares menores e estratégias conservadoras de fluidos melhoram os resultados dos pacientes com SARA. Embora manobras como a pronação e o aumento da PEEP possam melhorar a oxigenação, não há evidência de que melhorem a sobrevida. O manejo da SARA foca na ventilação protetora e no suporte de outros ó
Preview cardiopatias congenitas no periodo neonatalgisa_legal
O documento descreve vários tipos de cardiopatias congênitas no período neonatal, incluindo cardiopatias cianóticas como Tetralogia de Fallot e cardiopatias acianóticas como comunicação interatrial. Também discute a fisiologia circulatória fetal e aspectos do exame cardiológico neonatal importante para o diagnóstico de cardiopatias.
1) O documento descreve as características da estenose mitral, incluindo sua fisiopatologia, etiologia, quadro clínico e exames complementares.
2) A estenose mitral é definida como uma restrição à abertura dos folhetos mitrais, reduzindo a área valvar mitral e causando um gradiente de pressão entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo.
3) A cardiopatia reumática crônica é a causa mais comum, acometendo principalmente mulheres.
[1] O documento discute Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e a Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), incluindo suas definições, classificações, sinais e sintomas, tratamento e ventilação mecânica.
[2] A SDRA é definida como um tipo de IRpA aguda e inflamatória que causa edema alveolar rico em proteínas, comprometendo as trocas gasosas. Sua definição de Berlim de 2012 é discutida.
Atualização em SDRA após as novas Definições de BerlimYuri Assis
O documento discute as definições de Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) e as mudanças trazidas pelo Consenso de Berlim em 2012. As novas definições de Berlim são consideradas mais objetivas e úteis para os clínicos, melhor correlacionando a gravidade da doença com a mortalidade. O tratamento padrão para SDRA é o suporte ventilatório protetor, enquanto terapias farmacológicas adicionais ainda carecem de evidências conclusivas.
1) A síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) causa lesão na barreira alvéolo-capilar, levando ao extravasamento de líquido para o pulmão e piora da oxigenação.
2) A ventilação mecânica no SDRA deve otimizar parâmetros como PEEP, pressão platô e tempo inspiratório para proteger o pulmão e melhorar a oxigenação sem causar lesão.
3) Pacientes com SDRA frequentemente apresentam limitações físicas persistentes após a
O documento descreve os principais aspectos do exame físico cardiovascular, com foco na ausculta cardíaca. Aborda tópicos como focos cardíacos, bulhas normais e alteradas, sopros, ritmos de galope, pulsos e classificação de sopros.
Quando suspeitar cardiopatia congenita rngisa_legal
O documento discute quando suspeitar de cardiopatia congênita no recém-nascido. Os principais achados clínicos que levantam a suspeita são sopro cardíaco, cianose, taquipnéia e arritmia. Embora um sopro rude não necessariamente signifique uma cardiopatia grave, é importante realizar exames complementares para estabelecer o diagnóstico, mesmo em bebês assintomáticos ou sem sopro, devido ao risco de evolução para insuficiência cardíaca.
A Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SARA) é uma lesão inflamatória nos pulmões que causa falência respiratória aguda. Estudos demonstraram que o uso de volumes pulmonares menores e estratégias conservadoras de fluidos melhoram os resultados dos pacientes com SARA. Embora manobras como a pronação e o aumento da PEEP possam melhorar a oxigenação, não há evidência de que melhorem a sobrevida. O manejo da SARA foca na ventilação protetora e no suporte de outros ó
O documento descreve as principais doenças da aorta, incluindo dissecção aguda da aorta, aneurisma da aorta e coarctação da aorta. Detalha os sintomas, exames de diagnóstico e tratamentos para cada condição. Também fornece recomendações para a assistência de enfermagem no pós-operatório destas doenças.
O documento discute valvulopatias cardíacas, definindo estenose e insuficiência pulmonar e aórtica, descrevendo suas causas, manifestações clínicas e abordagens de diagnóstico e tratamento. O foco é na sistematização da assistência de enfermagem de acordo com diagnósticos da NANDA.
O documento discute principais cardiopatias congênitas cianogênicas como tetralogia de Fallot, transposição de grandes artérias e atresia pulmonar. Detalha sinais e sintomas, exames diagnósticos e tratamentos cirúrgicos destas condições. Também aborda a síndrome de Shone e anomalia de Ebstein, explicando suas características fisiopatológicas.
O documento discute as características anatômicas e fisiológicas do coração do recém-nascido, comparando-o com o coração da criança maior. Apresenta as peculiaridades da circulação fetal e a transição para a circulação do recém-nascido, além de abordar os principais distúrbios cardíacos que podem ocorrer nesta fase, incluindo alterações no eletrocardiograma.
O documento descreve a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), definindo-a como uma doença caracterizada por limitação do fluxo aéreo não totalmente reversível, geralmente progressiva e associada à inflamação pulmonar. Detalha os principais fatores de risco, sintomas, exames, estágios da doença e tratamentos disponíveis, incluindo durante exacerbações agudas.
Este documento discute duas doenças restritivas pulmonares: edema pulmonar e fibrose pulmonar idiopática. O edema pulmonar é o acúmulo anormal de líquido nos pulmões e pode ter causas cardíacas ou não-cardíacas. A fibrose pulmonar idiopática é uma doença crônica onde o pulmão é substituído por tecido cicatricial, prejudicando as trocas gasosas. O documento descreve os sintomas, diagnóstico e tratamento dessas condições.
1) O documento é uma revisão bibliográfica sobre a Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) e o tratamento fisioterapêutico.
2) A fisioterapia é considerada parte integral do cuidado de saúde de pacientes com SDRA, com o objetivo de melhorar a capacidade funcional e restaurar a independência respiratória.
3) A revisão conclui que as técnicas fisioterapêuticas corretas, adaptadas à condição do paciente
Síndrome da angústia respiratória aguda (sara) reriewlukeni2015
O documento descreve a Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA), incluindo sua definição, causas, fases, tratamento e estratégias de ventilação mecânica. O tratamento enfatiza volumes pulmonares baixos, PEEP adequado, posição prona e corticóides em alguns casos. O desmame da ventilação requer cuidado para evitar a perda do recrutamento alveolar.
O documento descreve vários tipos de cardiopatias congênitas, incluindo comunicações interatriais, comunicações interventriculares e persistência do canal arterial. Essas condições causam shunts de sangue que podem levar a insuficiência cardíaca e hipertensão pulmonar se não tratadas. O documento fornece detalhes sobre os sinais e sintomas, exames e tratamentos para cada uma dessas cardiopatias.
O documento descreve a hipertensão pulmonar, definindo-a como um aumento da pressão média da artéria pulmonar acima de 25 mmHg. Apresenta as classificações e causas pré e pós-capilares, além dos achados clínicos, exames e imagens característicos de cada tipo, com foco na hipertensão arterial pulmonar idiopática e no tromboembolismo crônico.
1. Angina estável, angina instável e infarto agudo do miocárdio com ou sem supradesnível do segmento ST são as 3 fases da doença coronariana.
2. Os três tipos de cirurgia cardíaca são: reconstrutivas, corretivas e substitutivas.
3. Os principais tipos de enxertos utilizados na cirurgia cardíaca são: safena magna, artéria mamária interna e artéria radial.
4. Quatro possíveis complicações pós-cirurgia cardíaca são:
O documento discute o monitoramento hemodinâmico, incluindo métodos invasivos e não invasivos para medir pressões cardíacas, débito cardíaco e outros parâmetros. É descrito o cateter de Swan-Ganz, seu uso, complicações e medidas obtidas, como curvas de pressão, débito cardíaco, resistências vasculares e saturação de oxigênio. Estados de choque e outras patologias são analisados com base nos achados do cateter.
O documento discute a monitorização e controle de pacientes na UTI. Ele aborda a coleta contínua de dados como sinais vitais, exames e parâmetros de ventilação mecânica. A análise desses dados permite avaliar a oxigenação, ventilação e troca gasosa do paciente e tomar decisões sobre ajustes no tratamento.
Este documento resume três pontos principais sobre ventilação mecânica em situações especiais:
1) A ventilação não invasiva pode reduzir a necessidade de intubação, mortalidade e custo em grupos selecionados de pacientes.
2) Na síndrome do desconforto respiratório agudo, a ventilação mecânica deve promover a troca gasosa prevenindo lesões pulmonares, usando volumes correntes pequenos e pressões baixas nas vias aéreas, permitindo hipercapnia.
3) O des
Este artigo resume as principais atualizações no diagnóstico e tratamento da hipertensão pulmonar desde as diretrizes brasileiras de 2005, incluindo: 1) Novos algoritmos diagnósticos baseados em estudos clínicos que evidenciaram novas ferramentas e tratamentos; 2) A classificação da hipertensão pulmonar foi modificada para agrupar formas com abordagens similares; 3) Exames como raio-x de tórax, eletrocardiograma e ecocardiograma são úteis para tri
O documento descreve o caso de um paciente de 16 anos com transposição das grandes artérias, comunicação interventricular e estenose pulmonar. Exames como ecocardiograma e ressonância magnética confirmaram os achados e o paciente realizou cirurgia de Rastelli para correção.
O documento discute hipertensão pulmonar, definindo-a como um conjunto de doenças com achados patológicos comuns mas diferenças fisiopatológicas e prognósticas. Detalha as causas, sintomas, exames para diagnóstico e tratamentos possíveis, incluindo medicamentos, septostomia atrial e transplante de pulmão em casos graves de falência do tratamento clínico.
1) O documento discute o histórico do monitoramento do crescimento infantil e as curvas de crescimento propostas pela OMS ao longo dos anos.
2) Na década de 1990, um grupo de trabalho da OMS analisou dados que mostraram que a curva de crescimento NCHS de 1977 era inadequada para lactentes, levando a OMS a propor novas curvas de crescimento para crianças de 0 a 5 anos.
3) As novas curvas da OMS buscavam corrigir problemas metodológicos das curvas anteri
1) O documento discute a fisiologia da circulação fetal e como isso afeta o padrão eletrocardiográfico no recém-nascido.
2) É apresentada uma revisão sobre os padrões hemodinâmicos observados em cardiopatias congênitas e como eles se refletem no eletrocardiograma.
3) Os autores destacam elementos no eletrocardiograma que auxiliam no diagnóstico de principais cardiopatias congênitas.
- The study examined 90 pregnancies in 53 women with congenital heart disease between 1998-2004.
- Cardiac complications occurred in 19.4% of ongoing pregnancies, most commonly pulmonary edema (16.7%).
- Impaired subpulmonary ventricular systolic function and/or severe pulmonary regurgitation were independent risk factors for adverse maternal cardiac outcomes.
- Adverse neonatal outcomes such as preterm delivery and respiratory distress occurred in 27.8% of ongoing pregnancies. A subaortic ventricular outflow tract gradient >30 mm Hg independently predicted adverse neonatal outcomes.
O documento descreve as principais doenças da aorta, incluindo dissecção aguda da aorta, aneurisma da aorta e coarctação da aorta. Detalha os sintomas, exames de diagnóstico e tratamentos para cada condição. Também fornece recomendações para a assistência de enfermagem no pós-operatório destas doenças.
O documento discute valvulopatias cardíacas, definindo estenose e insuficiência pulmonar e aórtica, descrevendo suas causas, manifestações clínicas e abordagens de diagnóstico e tratamento. O foco é na sistematização da assistência de enfermagem de acordo com diagnósticos da NANDA.
O documento discute principais cardiopatias congênitas cianogênicas como tetralogia de Fallot, transposição de grandes artérias e atresia pulmonar. Detalha sinais e sintomas, exames diagnósticos e tratamentos cirúrgicos destas condições. Também aborda a síndrome de Shone e anomalia de Ebstein, explicando suas características fisiopatológicas.
O documento discute as características anatômicas e fisiológicas do coração do recém-nascido, comparando-o com o coração da criança maior. Apresenta as peculiaridades da circulação fetal e a transição para a circulação do recém-nascido, além de abordar os principais distúrbios cardíacos que podem ocorrer nesta fase, incluindo alterações no eletrocardiograma.
O documento descreve a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), definindo-a como uma doença caracterizada por limitação do fluxo aéreo não totalmente reversível, geralmente progressiva e associada à inflamação pulmonar. Detalha os principais fatores de risco, sintomas, exames, estágios da doença e tratamentos disponíveis, incluindo durante exacerbações agudas.
Este documento discute duas doenças restritivas pulmonares: edema pulmonar e fibrose pulmonar idiopática. O edema pulmonar é o acúmulo anormal de líquido nos pulmões e pode ter causas cardíacas ou não-cardíacas. A fibrose pulmonar idiopática é uma doença crônica onde o pulmão é substituído por tecido cicatricial, prejudicando as trocas gasosas. O documento descreve os sintomas, diagnóstico e tratamento dessas condições.
1) O documento é uma revisão bibliográfica sobre a Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) e o tratamento fisioterapêutico.
2) A fisioterapia é considerada parte integral do cuidado de saúde de pacientes com SDRA, com o objetivo de melhorar a capacidade funcional e restaurar a independência respiratória.
3) A revisão conclui que as técnicas fisioterapêuticas corretas, adaptadas à condição do paciente
Síndrome da angústia respiratória aguda (sara) reriewlukeni2015
O documento descreve a Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA), incluindo sua definição, causas, fases, tratamento e estratégias de ventilação mecânica. O tratamento enfatiza volumes pulmonares baixos, PEEP adequado, posição prona e corticóides em alguns casos. O desmame da ventilação requer cuidado para evitar a perda do recrutamento alveolar.
O documento descreve vários tipos de cardiopatias congênitas, incluindo comunicações interatriais, comunicações interventriculares e persistência do canal arterial. Essas condições causam shunts de sangue que podem levar a insuficiência cardíaca e hipertensão pulmonar se não tratadas. O documento fornece detalhes sobre os sinais e sintomas, exames e tratamentos para cada uma dessas cardiopatias.
O documento descreve a hipertensão pulmonar, definindo-a como um aumento da pressão média da artéria pulmonar acima de 25 mmHg. Apresenta as classificações e causas pré e pós-capilares, além dos achados clínicos, exames e imagens característicos de cada tipo, com foco na hipertensão arterial pulmonar idiopática e no tromboembolismo crônico.
1. Angina estável, angina instável e infarto agudo do miocárdio com ou sem supradesnível do segmento ST são as 3 fases da doença coronariana.
2. Os três tipos de cirurgia cardíaca são: reconstrutivas, corretivas e substitutivas.
3. Os principais tipos de enxertos utilizados na cirurgia cardíaca são: safena magna, artéria mamária interna e artéria radial.
4. Quatro possíveis complicações pós-cirurgia cardíaca são:
O documento discute o monitoramento hemodinâmico, incluindo métodos invasivos e não invasivos para medir pressões cardíacas, débito cardíaco e outros parâmetros. É descrito o cateter de Swan-Ganz, seu uso, complicações e medidas obtidas, como curvas de pressão, débito cardíaco, resistências vasculares e saturação de oxigênio. Estados de choque e outras patologias são analisados com base nos achados do cateter.
O documento discute a monitorização e controle de pacientes na UTI. Ele aborda a coleta contínua de dados como sinais vitais, exames e parâmetros de ventilação mecânica. A análise desses dados permite avaliar a oxigenação, ventilação e troca gasosa do paciente e tomar decisões sobre ajustes no tratamento.
Este documento resume três pontos principais sobre ventilação mecânica em situações especiais:
1) A ventilação não invasiva pode reduzir a necessidade de intubação, mortalidade e custo em grupos selecionados de pacientes.
2) Na síndrome do desconforto respiratório agudo, a ventilação mecânica deve promover a troca gasosa prevenindo lesões pulmonares, usando volumes correntes pequenos e pressões baixas nas vias aéreas, permitindo hipercapnia.
3) O des
Este artigo resume as principais atualizações no diagnóstico e tratamento da hipertensão pulmonar desde as diretrizes brasileiras de 2005, incluindo: 1) Novos algoritmos diagnósticos baseados em estudos clínicos que evidenciaram novas ferramentas e tratamentos; 2) A classificação da hipertensão pulmonar foi modificada para agrupar formas com abordagens similares; 3) Exames como raio-x de tórax, eletrocardiograma e ecocardiograma são úteis para tri
O documento descreve o caso de um paciente de 16 anos com transposição das grandes artérias, comunicação interventricular e estenose pulmonar. Exames como ecocardiograma e ressonância magnética confirmaram os achados e o paciente realizou cirurgia de Rastelli para correção.
O documento discute hipertensão pulmonar, definindo-a como um conjunto de doenças com achados patológicos comuns mas diferenças fisiopatológicas e prognósticas. Detalha as causas, sintomas, exames para diagnóstico e tratamentos possíveis, incluindo medicamentos, septostomia atrial e transplante de pulmão em casos graves de falência do tratamento clínico.
1) O documento discute o histórico do monitoramento do crescimento infantil e as curvas de crescimento propostas pela OMS ao longo dos anos.
2) Na década de 1990, um grupo de trabalho da OMS analisou dados que mostraram que a curva de crescimento NCHS de 1977 era inadequada para lactentes, levando a OMS a propor novas curvas de crescimento para crianças de 0 a 5 anos.
3) As novas curvas da OMS buscavam corrigir problemas metodológicos das curvas anteri
1) O documento discute a fisiologia da circulação fetal e como isso afeta o padrão eletrocardiográfico no recém-nascido.
2) É apresentada uma revisão sobre os padrões hemodinâmicos observados em cardiopatias congênitas e como eles se refletem no eletrocardiograma.
3) Os autores destacam elementos no eletrocardiograma que auxiliam no diagnóstico de principais cardiopatias congênitas.
- The study examined 90 pregnancies in 53 women with congenital heart disease between 1998-2004.
- Cardiac complications occurred in 19.4% of ongoing pregnancies, most commonly pulmonary edema (16.7%).
- Impaired subpulmonary ventricular systolic function and/or severe pulmonary regurgitation were independent risk factors for adverse maternal cardiac outcomes.
- Adverse neonatal outcomes such as preterm delivery and respiratory distress occurred in 27.8% of ongoing pregnancies. A subaortic ventricular outflow tract gradient >30 mm Hg independently predicted adverse neonatal outcomes.
[1] O documento discute a importância do diagnóstico precoce de cardiopatias congênitas críticas em recém-nascidos através da oximetria de pulso, que mede a saturação de oxigênio.
[2] Cardiopatias críticas podem passar despercebidas clinicamente nas primeiras 48 horas e levar a choque ou óbito.
[3] A oximetria de pulso mostrou alta sensibilidade e especificidade para detecção precoce destas cardiopatias, reduzindo a
O documento fornece valores de referência para parâmetros eletrocardiográficos em diferentes faixas etárias, incluindo voltagem de ondas R e S, duração do intervalo PR, duração do QRS e voltagem de ondas. Os valores são apresentados como média e desvio padrão.
[1] O documento descreve os métodos e recomendações para medir a pressão arterial em recém-nascidos, incluindo o uso de manguitos de tamanho adequado e a importância de obter leituras repetidas para interpretação. [2] Vários fatores dificultam a medição da pressão arterial em recém-nascidos, como o tamanho variável do braço e a dificuldade em obter leituras em bebês chorosos. [3] Os métodos descritos, como oscilometria e o método "flush", são adequados
1) O documento descreve um estudo que avaliou os dados populacionais dos EUA para verificar alterações na prevalência da doença pneumocócica invasiva após a introdução da vacina pneumocócica conjugada;
2) Os resultados mostraram uma queda de 69% nos casos de doença pneumocócica invasiva em crianças menores de 2 anos, com redução de 78% nos sorotipos incluídos na vacina;
3) Também houve declínio nos casos em adultos, com queda de 32% entre 20-39 anos
1) O artigo discute a importância da correlação clínico-radiográfica no diagnóstico de cardiopatias congênitas em face dos avanços da ecocardiografia.
2) A radiografia de tórax ainda pode fornecer informações funcionais úteis, como o tipo de vascularidade pulmonar, que reflete a dinâmica cardiovascular.
3) A análise conjunta dos achados clínicos, radiográficos e ecocardiográficos é fundamental para o diagnóstico e conduta corretos.
This document provides practice guidelines for the management of heart failure in children from the International Society for Heart and Lung Transplantation. It defines heart failure, discusses various classification systems used in pediatrics, and outlines recommendations for the pharmacologic treatment of left ventricular systolic dysfunction. The guidelines are based on evidence from both adult and limited pediatric studies and aim to standardize care for this population with a high burden of disease and differing etiologies from adults.
Genetic basis for congenital heart defectsgisa_legal
This document summarizes the current knowledge about the genetic basis of congenital heart defects. It discusses how genetic testing can evaluate children with heart disease for genetic alterations, with many tests now available clinically. The document provides information on genetic and clinical evaluation of children with cardiac disease and tables to aid clinicians. While most congenital heart defects were once thought to be isolated cases, research has found both environmental and genetic causes. Some syndromes associated with congenital heart defects like DiGeorge syndrome and Noonan syndrome are discussed as examples.
O papel do pediatra no diag e tto cardiopatia na infânciagisa_legal
O documento discute o papel do pediatra no diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas na infância. É destacado que cerca de 1% dos recém-nascidos apresentam algum tipo de cardiopatia congênita e requerem atenção do cardiologista pediátrico. Algumas situações clínicas comuns são descritas, como insuficiência cardíaca, cianose grave e arritmias cardíacas. O tratamento envolve medidas clínicas, cirurgia e medicações, variando de acordo com o tipo de card
Função tireoidea em lactentes submetidas a cx cardíaca com cecgisa_legal
O documento analisa as concentrações dos hormônios tireóideos triiodotironina (T3), tetraiodotironina (T4) e tireotrofina (TSH) em lactentes submetidos à cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea (CEC). Os resultados mostraram que as concentrações de T3, T4 e TSH variaram significativamente durante o estudo, com declínio progressivo de T3 e menores níveis de T3 e T4 coincidindo com maiores níveis de hemoglobina e hematócrito. Isso sugere a pre
Este documento discute a análise de extra-sístoles supraventriculares em exames de Holter. Ele explica que os programas de análise se baseiam na prematuridade dos complexos cardíacos para identificar ectopias e discute critérios como a morfologia da onda P e intervalos PR. Também fornece exemplos de traçados ilustrando diferentes tipos de extra-sístoles atriais e juncionais.
Este estudo avaliou os resultados de 123 pacientes que passaram por cirurgia para correção de drenagem anômala total das veias pulmonares em um hospital entre 1979 e 2008. A taxa de mortalidade geral foi de 27% e a única variável associada ao óbito foi a presença de obstrução ao fluxo venoso pulmonar. Nos últimos 5 anos do estudo não houve óbitos, mostrando uma melhora nos resultados cirúrgicos ao longo do tempo.
Este artigo discute a avaliação clínica e laboratorial de sopros cardíacos em crianças. O pediatra geral é o primeiro a detectar um sopro e deve saber diferenciar entre sopros inocentes e patológicos. Recém-nascidos e crianças pequenas com sopros devem ser avaliadas por um cardiologista. Condições como antecedentes familiares de cardiopatia e doenças genéticas aumentam o risco e necessitam de acompanhamento cardiovascular.
O documento fornece instruções sobre como realizar e interpretar um eletrocardiograma (ECG) no pré-hospitalar em 3 passos: 1) preparação dos materiais e indicações para uso do ECG, 2) técnica para realizar o ECG usando pás ou cabos, 3) interpretação do ECG, incluindo ritmo, bloqueios, eixos e sinais de infarto. O documento também lista riscos comuns e suas soluções.
O documento fornece tabelas com valores de referência para parâmetros eletrocardiográficos em diferentes faixas etárias, incluindo limites de voltagem de ondas, duração de intervalos e razões. As tabelas 1-7 fornecem valores de referência para voltagem de ondas R, S, Q e intervalos PR, QRS e QT em diferentes derivações para várias idades. As tabelas 8-10 fornecem valores adicionais como razões de ondas e limites superiores.
1. O documento apresenta diretrizes para interpretação do eletrocardiograma de repouso da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
2. Discutem a importância do eletrocardiograma como ferramenta diagnóstica e sua utilização na prática clínica para avaliar doenças cardíacas.
3. Fornecem critérios eletrocardiográficos para caracterização de diferentes tipos de arritmias cardíacas como ritmo sinusal, taquicardia sinusal, extrasístoles atriais
1) O documento discute diretrizes sobre morte súbita relacionada ao exercício e esporte, abordando causas, avaliação pré-participação e estratégias de prevenção.
2) As principais causas em indivíduos abaixo de 30-35 anos incluem cardiomiopatias como hipertrófica e da ventrículo direito, assim como origem anômala de artérias coronárias.
3) A prevenção deve envolver avaliação médica prévia e infraestrutura para atendimento emergencial nos locais de
The document discusses the continued importance and value of the electrocardiogram (ECG) for cardiologists. It summarizes several ways that analyzing the ECG can help identify patients at high risk for sudden cardiac death, diagnose cardiac conditions, and predict outcomes. For example, it describes how a prolonged QTc interval on the ECG is a risk factor for sudden cardiac death and how the presence and degree of left ventricular hypertrophy shown on an ECG can predict future heart failure and cardiovascular events. The document advocates that clinicians should continue utilizing the ECG as it provides vital diagnostic information to guide patient care and treatment decisions.
História ex e diag diferencial das cardiopatias na infânciagisa_legal
Este documento discute os métodos de diagnóstico de cardiopatias na infância, incluindo a história clínica, exame físico e diagnóstico diferencial. Ele descreve as etapas da avaliação inicial, como investigar a presença de cianose e insuficiência cardíaca, e fornece detalhes sobre a ausculta cardíaca e pulsos periféricos para orientar o diagnóstico diferencial entre diferentes tipos de cardiopatia.
O documento discute a pericardite aguda, uma inflamação do pericárdio que pode ser causada por infecções virais ou outras causas. Apresenta-se clinicamente com dor torácica piorada pela respiração. Exames iniciais como eletrocardiograma, raio-x de tórax e ecocardiograma podem ajudar no diagnóstico. O tratamento envolve anti-inflamatórios não esteroidais e, opcionalmente, colchicina, com internação indicada em alguns casos graves.
O documento discute o choque anafilático, um tipo grave de reação alérgica que pode ocorrer em resposta a substâncias como alimentos, medicamentos ou venenos. O tratamento emergencial envolve adrenalina, anti-histamínicos e corticosteroides para estabilizar a pressão arterial e interromper a reação de hipersensibilidade. Diagnosticar e tratar a causa subjacente é essencial para melhorar o prognóstico do paciente.
HPP.pptx - HIPERTENSÃO PULMONAR NO RECEM NASCIDOssuser5b3ebd1
O documento discute hipertensão pulmonar persistente (HPP) em recém-nascidos, incluindo sua definição, etiologia, diagnóstico e tratamento. A HPP caracteriza-se pela manutenção elevada da pressão arterial pulmonar após o nascimento, levando a shunt do ventrículo direito para o esquerdo e hipoxemia. Pode ser primária ou secundária a estresse perinatal. O diagnóstico é feito principalmente por ecocardiograma e o tratamento inclui ventilação mecânica, medicações
As três principais cardiopatias congênitas diagnosticadas no recém-nascido são:
1) Comunicação interatrial, caracterizada por uma abertura entre os átrios que permite fluxo do sangue do átrio esquerdo para o direito.
2) Comunicação interventricular, a cardiopatia congênita mais frequente, caracterizada por uma abertura entre os ventrículos.
3) Tetralogia de Fallot, caracterizada por comunicação interventricular, estenose pulmonar, hipertrofia do ventrículo direito e cavalgamento da
O documento descreve as principais cardiopatias congênitas cianogênicas e acianogênicas com hiperfluxo pulmonar, incluindo suas características anatômicas, fisiopatológicas, clínicas, exames complementares e tratamento. As cardiopatias descritas são comunicação interatrial, comunicação interventricular, persistência do canal arterial, tetralogia de Fallot e transposição das grandes artérias. Detalha os achados para cada cardiopatia de acordo com o tamanho do defeito e presença de
Anestesia para criança cardiopata submetida à cirurgia não cardíacagisa_legal
1) O documento discute as considerações fisiopatológicas e modificações decorrentes da correção cirúrgica das principais cardiopatias congênitas. 2) É importante conhecer essas alterações para entender os riscos perioperatórios destas crianças submetidas a cirurgias não cardíacas. 3) A avaliação pré-anestésica é essencial para identificar fatores de risco como hipoxemia, insuficiência cardíaca e arritmias.
Este documento discute várias valvulopatias cardíacas, incluindo estenose e insuficiência aórtica e valvulopatia pulmonar. A estenose aórtica é causada principalmente pelo estreitamento anormal da válvula aórtica e causa hipertrofia ventricular compensatória. O caso clínico apresentado sugere estenose aórtica severa devido aos achados no ecocardiograma. A opção de tratamento seria cirurgia de substituição da válvula aórtica.
A embolia pulmonar é uma doença que obstrui o fluxo sanguíneo nos pulmões, causada por coágulos. Ela pode ser fatal se não tratada, com taxas de mortalidade de 5-30%. Os sintomas incluem taquipnéia, taquicardia e dor no peito. O diagnóstico é feito através de exames como raio-X, eco e dímero D, e o tratamento envolve anticoagulação com heparina ou warfarin.
O documento resume os principais aspectos da avaliação cardiovascular do recém-nascido, incluindo a fisiologia cardiovascular neonatal, sinais e sintomas de cardiopatias congênitas e a importância do diagnóstico precoce por meio da ecocardiografia.
O documento descreve a hipertensão pulmonar, definindo-a, classificando suas causas e estágios funcionais, e explicando sua fisiopatologia, que envolve vasoconstrição e remodelamento vascular, levando a lesões como lesões plexiformes. Também aborda o diagnóstico clínico e exames complementares como ECG, radiografia de tórax e prova ventilatória para avaliar a função pulmonar.
Pós operatório de cirurgia cardiovascularPaulo Sérgio
1) O documento discute os cuidados no pós-operatório de cirurgia cardiovascular, incluindo monitorização, complicações como baixo débito cardíaco, problemas pulmonares, isquemia miocárdica, vasoplegia e tamponamento cardíaco.
2) São descritos protocolos para analgesia, sedação, reposição volêmica, prevenção de trombose e úlcera de estresse no pós-operatório de cirurgia cardíaca.
3) São apresentados parâmetros para detecção precoce de complicações como baixo dé
O documento discute arritmias cardíacas e fornece as seguintes informações essenciais:
1) Apresenta as bases eletrofisiológicas das arritmias cardíacas, incluindo o potencial de ação e de repouso das células cardíacas.
2) Discutem os mecanismos responsáveis pelas arritmias, incluindo anormalidades na geração e condução do impulso cardíaco.
3) Detalha métodos de diagnóstico de arritmias como ECG, er
Monitorização da Pressão Intracraniana (PIC) é importante para avaliar o estado neurológico crítico, mas métodos invasivos apresentam riscos. Novas técnicas não invasivas podem fornecer informações contínuas sobre a PIC com boa precisão. O histórico da monitorização da PIC remonta a 170 anos atrás e conceitos como complacência intracraniana melhoraram o entendimento da relação volume-pressão no crânio. Distorções cerebrais ocorrem quando há lesões que alteram o volume cerebral.
Este documento discute a avaliação cardiológica inicial de crianças, incluindo: (1) quando suspeitar de cardiopatia, (2) exame físico do aparelho cardiovascular, e (3) diagnóstico diferencial baseado nos achados clínicos. É fornecido um guia passo-a-passo para a avaliação inicial e um quadro resumindo as possíveis cardiopatias com base nos sintomas apresentados.
O documento discute dispneia e dor torácica, definindo dispneia como uma experiência subjetiva de desconforto respiratório e listando fatores que contribuem para a dor torácica. Também descreve síndrome coronariana aguda, embolia pulmonar e marcadores de necrose miocárdica, incluindo métodos de diagnóstico e tratamento.
Este documento discute as características da terceira e quarta bulhas cardíacas, bem como sopros observados em diferentes lesões valvares. Também apresenta perguntas sobre casos clínicos de insuficiência mitral e pericardite.
O documento discute cardiopatias congênitas, definindo que a maioria se forma nas primeiras 8 semanas de gestação. As mais comuns são as acianóticas, como comunicação interatrial e interventricular. As causas são multifatoriais, podendo ser relacionadas a infecções, medicamentos ou problemas maternos. O diagnóstico envolve exames clínicos, de imagem e laboratoriais.
[1] A insuficiência cardíaca é uma síndrome clínica que resulta da incapacidade do coração bombear sangue em quantidade suficiente para atender às necessidades metabólicas dos tecidos ou o faz com elevação excessiva da pressão de enchimento. [2] Ela é uma importante causa de morbidade e mortalidade no Brasil e no mundo, sendo a principal causa de internação de pacientes acima de 60 anos pelo SUS. [3] Fatores de risco como hipertensão, tabagismo e doenças cardiovasculares são responsáveis pela maioria dos
O documento descreve a insuficiência respiratória aguda (IRpA) em crianças, incluindo suas definições, classificações, causas, sinais e sintomas, exames complementares, monitorização e tratamento. Em particular, o documento destaca três pontos:
1) A população pediátrica é particularmente suscetível à IRpA devido a fatores anatômicos e fisiológicos como tamanho da língua, desenvolvimento pulmonar e muscular respiratório.
2) A taquipneia é
Semelhante a História ex e diag diferencial das cardiopatias na infância (20)
História ex e diag diferencial das cardiopatias na infância
1. MÓDULO 2 – MÉTODOS D IAGNÓSTICOS – HISTÓRIA, EXAME F ÍSICO E D IAGNÓSTICO D IFERENCIAL
História, Exame Físico e Diagnóstico Diferencial das
Cardiopatias na Infância
ETAPAS I – Avaliação Pediátrica Inicial
P1: QUANDO SUSPEITAR DE R1: Sinais que nos levam a pensar na presença de uma cardiopatia na
UMA CARDIOPATIA?
criança incluem: taquipnéia ou taquicardia, cianose, sopros ou
outras alterações da ausculta, e hepatomegalia.
P2: QUAL O TIPO DE CIANOSE?
R2: A cianose pode ser periférica (extremidades) ou central (mucosas).
Para o diagnóstico diferencial entre cianose de origem cardíaca
ou não, podemos realizar o teste de hiperóxia, como se segue:
1. Colher gasometria arterial em ar ambiente no MSD
2. Aplicar 100% de 02 com cateter por 10 min
3. Colher nova gasometria arterial
4. PO2 inalterado = provável CCC com hipofluxo
ou circulação em paralelo
PO2 75-150mmHg = provável CCC com mistura
comum - hiperfluxo
PO2 > 150mmHg = CCC improvável
P 3: HÁ SINAIS DE ICC? R3: Sinais sugestivos de ICC incluem: taquicardia, taquipnéia,
hepatomegalia, cardiomegalia e presença de ritmo de galope na
ausculta cardíaca.
P4: EXISTEM R4: É fundamental afastar possíveis fatores agravantes do quadro
INTERCORRÊNCIAS QUE
clínico como: hipoglicemia, distúrbios hidro-eletrolíticos e ácido-
AGRAVAM O QUADRO?
básicos, hipo ou hipertermia, anemia e infecções respiratórias.
P5: PODEMOS MELHORAR
O PACIENTE, ANTES MESMO DO R5: Na maioria das vezes, SIM. Antes de iniciar a análise segmentar
ESTABELECIMENTO sequencial da cardiopatia, é importante tratar as possíveis
DO DIAGNÓSTICO? intercorrências e a insuficiência cardíaca congestiva, se presente.
Para esta última, manter a criança em decúbito elevado, iniciar
oxigenoterapia (se não houver suspeita de cardiopatia “canal-
dependente”), diurético (furosemida) na dose de 1 mg/kg/dose 12-
12h e digital (digoxina ou cedilanide) na dose de ataque de 0.01-
0.03 mg/kg/dia de 8 - 8h ou manutenção de 0.01 mg/kg/dia de 12-
12h, de acordo com a gravidade do quadro.
15
2. C ARDIOLOGIA PARA PEDIATRAS – EDUCAÇÃO MÉDICA C ONTINUADA – CADUCEUS - UCMF – INCOR-PE - RHP
O manuseio da cianose é mais complexo, e por vezes, requer o
estabelecimento de mais detalhes da patologia cardíaca. Quando o
teste da hiperóxia é positivo, geralmente podemos administrar
oxigênio com segurança. Quando negativo, melhor aguardar
maior esclarecimento da cardiopatia, para evitar a utilização de
O2 numa patologia “canal-dependendentes”, o que poderá
acelerar o fechamento do canal arterial com consequente agravo
do quadro clínico.
1. SOPRO
II – Exame físico do aparelho cardiovascular
= turbulência = diferencial de pressão entre dois locais
T IPOS DE SOPRO
? Obrigatório x dependente
1. Sopro obrigatório: Aquele que está sempre presente pois origina-se
num local onde as pressões são sempre diferentes. Exemplo: Sopro
através de uma valva cardíaca = estenose aórtica, estenose pulmonar,
etc. Estas cardiopatias “sopram” desde intra-útero e consequentemente
se apresentam no exame físico da sala de parto.
2. Sopro dependente: Aquele que para aparecer, ou “desaparecer”
depende de um diferencial de pressão entre as circulações sistêmica e
pulmonar. Exemplo: Sopro de uma CIV - não é auscultado na sala de
parto pois as pressões entre a circulação pulmonar e a sistêmica são
semelhantes. Aparece nos dias subsequentes com a queda da circulação
pulmonar.
? Sistólico x diastólico x contínuo
1. Sopro sistólico: Aquele que acontece durante a sístole ventricular,
podendo ser ejetivo (estenose aórtica, estenose pulmonar, CIV) ou
regurgitante (insuficiência mitral, insuficiência tricúspide).
2. Sopro diastólico: Aquele que acontece durante a diástole ventricular
(insuficiência aórtica, insuficiência pulmonar, estenose mitral, estenose
tricúspide).
5. Sopro contínuo: Aquele que acontece durante todo o ciclo cardíaco
SEGUNDA BULHA CARDÍACA (persistência de canal arterial, fístula arteriovenosa).
A 2a bulha cardíaca é o som do fechamento das valvas aórtica e
pulmonar. Como as alterações da circulação pulmonar constituem um dos
aspectos mais importantes das cardiopatias congênitas, a ausculta correta
da 2a bulha nos dá subsídios importantes para o diagnóstico diferencial
16
3. MÓDULO 2 – MÉTODOS D IAGNÓSTICOS – HISTÓRIA, EXAME F ÍSICO E D IAGNÓSTICO D IFERENCIAL
destas patologias. Na segunda-bulha normal, o 1o componente
corresponde ao fechamento da valva aórtica e o 2o componente ao
fechamento da valva pulmonar.
O comportamento normal da segunda bulha, depende do ciclo
respiratório: Na inspiração, por haver um aumento da pressão negativa
intra-torácica e maior drenagem de sangue das veias cavas para o átrio
direito, um maior volume de sangue passa através do ventrículo direito
“atrasando” em alguns milisegundos o fechamento da valva pulmonar e
consequentemente “desdobrando a 2a bulha”. Na expiração, pela redução
do volume de fluxo através desta valva, seu fechamento se dá mais
precocemente, junto com o componente aórtico. Há portanto, um
desdobramento fisiológico da 2a bulha em crianças normais, acentuado
COMPORTAMENTO ANORMAL DA pela inspiração profunda.
2A BULHA Os componentes aórtico e pulmonar têm amplitudes semelhantes
sendo o pulmonar um pouco menos intenso que o aórtico.
1. Desdobramento fixo: quando o volume de sangue que passa do
ventrículo direito para a artéria pulmonar está constantemente
aumentado, como na comunicação interatrial, o componente pulmonar
sempre “atrasado”, gera um desdobramento fixo da segunda bulha.
2. Hiperfonese de B2: os componentes aórtico e pulmonar podem elevar o
som da 2a bulha. O componente aórtico, quando este vaso se encontra
mais próximo da parede torácica, ex. transposição dos grandes vasos.
O componente pulmonar, quando aumenta o som da 2a bulha reflete um
aumento na pressão arterial pulmonar e é um dado muito importante no
exame físico de crianças com suspeita de cardiopatia congênita.
3. 2a bulha única: a segunda-bulha é única na presença de estenose severa
ou atresia de uma das vias de saída ventricular, mais freqüentemente, a
estenose pulmonar severa, tetralogia de Fallot ou atresia pulmonar.
PULSOS PERIFÉRICOS
Os pulsos periféricos nos dizem muito sobre a circulação em
diversos setores do corpo e nos dão indícios da etiologia da malformação
cardíaca observada. Os pulsos periféricos normais têm amplitude
semelhante nos membros superiores e inferiores e são sincrônicos. No
neonato os pulsos distais como pediosos ou tibiais posteriores são
facilmente comprimidos, por vezes dificultando sua palpação. A
ALTERAÇÕES DOS PULSOS comparação deve ser realizada entre cubitais e femorais.
PERIFÉRICOS
1. Pulsos de amplitude diminuída: podem refletir um quadro de baixo
débito cardíaco (sepsis, disfunção miocárdica, etc) ou uma obstrução
17
4. C ARDIOLOGIA PARA PEDIATRAS – EDUCAÇÃO MÉDICA C ONTINUADA – CADUCEUS - UCMF – INCOR-PE - RHP
central como a estenose aórtica valvar.
2. Pulsos de amplitude aumentada: geralmente refletem uma situação de
hiperdinamia, de origem cardíaca (insuficiência aórtica, grande canal
arterial, fístulas arteriovenosas) ou não (anemia).
3. Pulsos cubitais palpáveis e femorais impalpáveis: refletem uma
obstrução da circulação sistêmica após a emergência dos vasos da
base, como na coarctação da aorta ou interrução do arco aórtico. Por
vezes, a coarctação pode estar muito próxima ao nível de emergência
da artéria subclávia esquerda, fazendo com que o pulso esteja diminuído
no braço esquerdo.
4. Pulsos cubitais impalpáveis e femorais palpáveis: refletem uma
situação extrema na qual não há praticamente nenhum fluxo através da
aorta ascendente, como na atresia aórtica ou hipoplasia do coração
esquerdo. Os pulsos dos membros inferiores são mantidos através de
P1: QUAL O FATOR um grande canal arterial patente.
PREPONDERANTE NO QUADRO
CLÍNICO?
III – Diagnóstico Diferencial das Cardiopatias
R1: Quatro possibilidades:
a. CIANOSE
b. INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
c.. AMBOS
d. NENHUM (apenas SOPRO)
POSSIBILIDADE A = CIANOSE ISOLADA
como principal apresentação clínica, pensar em:
CARDIOPATIAS COM OBSTRUÇÃO À CIRCULAÇÃO
PULMONAR
(funcionais ou estruturais)
P2: HÁ SOPROS
ou
ASSOCIADOS?
CARDIOPATIAS COM CIRCULAÇÃO EM PARALELO
R1: SIM, há um sopro sistólico ejetivo, bem audível:
Raciocínio lógico:
- Se for uma cardiopatia com obstrução à circulação pulmonar,
o SS corresponde a um grau de estenose pulmonar.
Diagnóstico mais provável: Tetralogia de Fallot
18
5. MÓDULO 2 – MÉTODOS D IAGNÓSTICOS – HISTÓRIA, EXAME F ÍSICO E D IAGNÓSTICO D IFERENCIAL
Outras possibilidades: Estenose pulmonar com CIV
Cardiopatia complexa cujo
principal problema nesta fase é a
estenose pulmonar.
- Se for uma cardiopatia com circulação em paralelo, o SS deve
corresponder a uma estenose da via de saída de um dos
ventrículos ou uma CIV.
Diagóstico mais provável: Transposição com CIV ou EP
R2: NÃO, não há sopros significantes:
Raciocínio lógico:
- Se for uma cardiopatia com obstrução mecânica à circulação
pulmonar, a lesão deve ser extrema, com total obstrução da via
de saída, daí a ausência do sopro sistólico, ou alternativamente
estamos lidando com um “obstrução funcional ao fluxo
pulmonar”.
Diagnósticos prováveis: Atresia da valva pulmonar
Persistência do padrão fetal
Outras possibilidades: Patologias complexas que cursam
com atresia pulmonar.
P3: COMO SE
COMPORTAM O PRECÓRDIO E OS - Se for uma cardiopatia com circulação em paralelo, não deve
RUÍDOS CARDÍACOS? haver defeito septal ou estenose de via de saída associada.
Diagnóstico provável: Transposição das grandes artérias
R1: O precórdio é calmo, as bulhas normais ou a 2a bulha é unica.
Raciocínio lógico
- As pressões na artéria pulmonar devem ser normais ou
diminuídas.
Diagnósticos prováveis: Transposição dos Grandes Vasos
Tetralogia de Fallot
Atresia pulmonar
R2: O precórdio é ativo e a 2a bulha desdobra e é hiperfonética.
Raciocínio lógico:
- As pressões na artéria pulmonar devem estar elevadas.
19
6. C ARDIOLOGIA PARA PEDIATRAS – EDUCAÇÃO MÉDICA C ONTINUADA – CADUCEUS - UCMF – INCOR-PE - RHP
P4: HÁ HIPO, NORMO OU
HIPERFLUXO PULMONAR NO
Diagnóstico mais provável: Persistência do padrão fetal.
RAIO X DO TÓRAX?
Dicas do diagnóstico: Na persistência do padrão fetal, como a obstrução ao
fluxo pulmonar se deve a uma hiper-resistência da circulação pulmonar, o
TESTE DE HIPERÓXIA tende a ser positivo, com boa resposta a
oxigenoterapia, que é a maior ferramenta terapêutica nestes pacientes.
R1: Há hipofluxo pulmonar.
Raciocínio lógico:
- Devemos estar lidando com uma cardiopatia que cursa com
obstrução importante do fluxo sanguíneo pulmonar. Ela pode ser funcional,
como na persistência do padrão fetal, ou estrutural.
Com Sopro Sistólico ejetivo:
Diagnóstico mais provável: Tetralogia de Fallot
Sem sopros significantes:
Diagnóstico mais provável: Atresia pulmonar
Persistência do p. fetal
Dicas do diagnóstico: Outros dados do RxT de tórax que corroboram este
diagnóstico é o escavamento do tronco pulmonar, e por vezes, o levantamento
da ponta dando a impressão de tamanco holandês, este último, mais comum
na tetralogia de Fallot.
R2: Há normo ou hiperfluxo pulmonar.
Raciocínio lógico:
O normo ou hiperfluxo pulmonar com cianose importante fala a
P5: HÁ HIPERTROFIA favor de uma circulação em paralelo.
VENTRICULAR NO
ELETROCARDIOGRAMA?
Diagnóstico provável: Transposição dos grandes vasos.
Dicas do Diagnóstico: O pedículo estreito e forma ovóide do coração são outros
dados auxiliares, porém nem sempre fáceis de identificar.
R1: Há hipertrofia ventricular direita
Raciocínio lógico:
Várias cardiopatias podem cursar com o HVD, o que no período
neonatal pode ser normal já que o VD é dominante nesta faixa etária.
Diagnóstico provável: Tetralogia de Fallot
Transposição dos grandes vasos
Persistência do padrão fetal
20
7. MÓDULO 2 – MÉTODOS D IAGNÓSTICOS – HISTÓRIA, EXAME F ÍSICO E D IAGNÓSTICO D IFERENCIAL
R2: Há hipertrofia ventricular esquerda
Raciocínio lógico:
Na dominância do ventrículo esquerdo, é improvável que estejamos
lidando com uma persistência do padrão fetal ou uma tetralogia de Fallot.
Devemos estar lidando com cardiopatias mais complexas.
Diagnóstico provável: Atresia tricúspide
Atresia pulmonar
POSSIBILIDADE B =ICC ISOLADA
P6: COMO SE COMPORTAM OS Como principal apresentação clínica, pensar em:
PULSOS DA CRIANÇA?
CARDIOPATIAS COM OBSTRUÇÃO A CIRCULAÇÃO SISTÊMICA
ou
CARDIOPATIAS COM HIPERFLUXO PULMONAR
R1: São todos palpáveis, porém diminuídos.
Raciocínio lógico:
- Pensar em uma cardiopatia com obstrução à circulação
sistêmica. Como os pulsos estão diminuídos simetricamente, a obstrução
deve ser a nível central.
Diagnóstico mais provável: Estenose aórtica valvar
R2: Os femorais têm amplitude reduzida ou estão ausentes, os radias
têm amplitude normal.
Raciocínio lógico:
- Pensar em uma cardiopatia com obstrução à circulação
sistêmica. Como os pulsos estão diminuídos nos membros inferiores e
normais nos superiores, o nível da obstrução deve ser após a emergência
dos vasos da base.
Diagnósticos mais prováveis: Coarctação da aorta
Interrupção da aorta
R3: Os femorais têm amplitude normal e os radiais têm amplitude
21
8. C ARDIOLOGIA PARA PEDIATRAS – EDUCAÇÃO MÉDICA C ONTINUADA – CADUCEUS - UCMF – INCOR-PE - RHP
diminuída ou estão ausentes.
Raciocínio lógico:
- Pensar em uma cardiopatia com obstrução à circulação
sistêmica. Como os pulsos estão diminuídos ou ausentes nos membros
superiores, deve haver importante obstrução à aorta ascendente. Os pulsos
normais nos membros inferiores provavelmente refletem a continuação de
um grande canal arterial com a aorta descendente.
Diagnóstico mais provável: Atresia aórtica
Hipoplasia do coração esquerdo
R4: Os pulsos têm amplitude aumentada
Raciocínio lógico:
- Deve haver uma “fuga aórtica” para dar um diferencial importante
de pressão e levar ao aumento da amplitude do pulso.
Diagnóstico mais provável: Persistência do Canal Arterial
Quando há importante obstrução à circulação sistêmica, e o canal
arterial está perfundindo parte ou toda esta circulação sistêmica. Desta
forma, as pressões no tronco e ramo das artérias pulmonares são
aumentadas. No RxT, além da dilatação dos vasos, vemos aumento do
fluxo pulmonar.
Dicas do diagnóstico: O eletrocardiograma também mostra sinais de
sobrecarga do ventrículo direito, já que este bombeia para as duas circulações.
POSSIBILIDADE C=CIANOSE E ICC
como principal apresentação clínica, pensar em:
CARDIOPATIAS COM MISTURA COMPLETA
As cardiopatias que cursam com associação de Cianose e
Insuficiência Cardíaca Congestiva são geralmente mais complexas, de
prognóstico mais reservado e podem ser agrupadas sob o título de
Cardiopatias de Mistura Completa.
T RUNCUS ARTERISUS
22
9. MÓDULO 2 – MÉTODOS D IAGNÓSTICOS – HISTÓRIA, EXAME F ÍSICO E D IAGNÓSTICO D IFERENCIAL
Dentre estas detacamos:
- Truncus Arteriosus
- Anomalias da valva tricúspide
- Atresia mitral
- Drenagem anômala total das veias pulmonares
- Outras complexas (ventrículo único, etc).
ANOMALIAS DA VALVA
TR ICÚSPIDE ( ATRESIAS,
EBSTEIS, DISPLASIAS) Dicas do diagnóstico:
- Os pulsos são amplos (geralmente a valva truncal é incompetente e
há ainda a fuga para as artérias pulmonares).
- O SS é importante e muitas vezes sisto-sistólico (quase como o
canal arterial)
ATRESIA MITRAL
- O precordio mostra atividade intensa
- No RxT há cardiomegalia e geralmente hiperfluxo pulmonar
- O ECG pode mostrar sobrecarga bi-ventricular
DRENAGEM ANÔMALA T OTAL
DAS VEIAS PULMONARES Dicas do diagnóstico:
- Importante dilatação do átrio direito no RxT e ECG
- Geralmente hipertrofia esquerda no ECG
- Eixo elétrico pode ter desvio superior
- Sopro de CIV ou EP
Dicas do diagnóstico:
- Importante dilatação do átrio esquerdo, com hipertrofia direita
- Sopro de CIV ou EP
Dicas do diagnóstico:
- Coração geralmente pequeno
- Congestão veno-capilar importante
- Imagem de boneco de neve no RxT da DATVP supracardíaca
- Sem sopros significantes
Obs.: Cardiopatias mais complexas ,como dupla via de entrada de um
ventrículo único, também se incluem neste grupo. Embora os detalhes
anatômicos possam ser difíceis de reconhecer clinicamente, é importante
saber classificar a cardiopatia no grupo funcional.
POSSIBILIDADE D = SOPRO SEM OUTRAS ALTERAÇÕES
como principal apresentação clínica, pensar em:
ESTENOSE PULMONAR CARDIOPATIAS OBSTRUTIVAS OU
COM HIPERFLUXO PULMONAR
23
10. C ARDIOLOGIA PARA PEDIATRAS – EDUCAÇÃO MÉDICA C ONTINUADA – CADUCEUS - UCMF – INCOR-PE - RHP
ESTENOSE AÓRTICA As cardiopatias obstrutivas, quando não críticas, podem cursar sem
cianose ou ICC e apresentar-se apenas pelo sopro cardíaco. Dentre elas,
destacamos: - Estenose pulmonar
- Estenose aórtica
Dicas do diagnóstico:
- Sopro sistólico ejetivo no foco pulmonar
- Click proto-sistólico
- Abaulamento do tronco pulmonar no RxT
- HVD no ECG
COMUNICAÇÃO Dicas do diagnóstico:
INTERVENTRICULAR - Sopro sistólico ejetivo no foco aórtico com irradiação para o
pescoço
- Click proto-sistólico
- Dilatação da aorta ascendente
- HVD no ECG
As cardiopatias com hiperfluxo pulmonar são classicamente:
- Comunicação interventricular
- Defeito completo do canal atrioventricular
DEFEITO DO SEPTO - Persistência do canal arterial
ATRIOVENTRICULAR - Comunicação interatrial
Dicas do diagnóstico:
- As grandes comunicações interventriculares apresentam pouco ou
nenhum sopro devido a equalização das pressões entre os dois lados
PERSISTÊNCIA DO CANAL da circulação. À medida que a resistência pulmonar diminui elas
ARTERIAL apresentam aumento do fluxo pulmonar (taquipnéia progressiva, sem
cianose) e evoluem à ICC se não tratadas.
- As pequenas comunicações intervertriculares apresentam, após a
queda da resistência pulmonar, sopro importante pelo diferencial de
pressão. O aumento do fluxo pulmonar é pequeno e a área cardíaca
pode ser normal.
COMUNICAÇÃO INTERATRIAL
Dicas do diagnóstico:
- Comporta-se clinicamente como uma grande CIV embora sopros de
regurgitação da valva AV única possam ser mais audíveis.
- No ECG têm um eixo desviado superiormente.
- Têm associação frequente com Síndrome de Down.
Dicas do Diagnóstico:
- Sopro em maquinária (após a queda da resistência pulmonar),
anteriormente só sistólico
- Pulsos amplos pela “fuga do canal”
- Pulsos pediosos facilmente palpáveis no neonato
24
11. MÓDULO 2 – MÉTODOS D IAGNÓSTICOS – HISTÓRIA, EXAME F ÍSICO E D IAGNÓSTICO D IFERENCIAL
Dicas do Diagnóstico:
- Apresentação neonatal é rara (nesta fase a maioria tem o foramen
oval patente)
- Sopro pouco significante - diagnóstico diferencial com sopro inocente
- Desdobramento fixo da 2a bulha (pelo hiperfluxo pulmonar)
QUADRO I
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DAS CARDIOPATIAS NA INFÂNCIA
Exame pediátrico geral Exame do aparelho cardiovascular
Raios X do tórax Eletrocardiograma
Ecocardiograma Cateterismo cardíaco
QUADRO II
SEQUÊNCIA DA ANÁLISE SEGMENTAR DO
DIAGNÓSTICO DAS CARDIOPATIAS NA INFÂNCIA
1. Avaliação Pediátrica Inicial
1. Quando suspeitar de cardiopatia?
2. Há sinais de hipóxia?
3. Há sinais de ICC?
4. Existem intercorrências que agravam o quadro?
5. Posso melhorar o paciente antes do diagnóstico?
2. Dados básicos do Diagnóstico Cardiovascular
1. Sopros 2. 2a bulha 3. Pulsos
4. RxT 5. Eletrocardiograma
3. Avaliação Cardiológica
1. Quando a cianose é o principal achado.
2. Quando a insuficiência cardíaca congestiva prepondera.
3. Em situações com cianose e ICC.
25
12. C ARDIOLOGIA PARA PEDIATRAS – EDUCAÇÃO MÉDICA C ONTINUADA – CADUCEUS - UCMF – INCOR-PE - RHP
4. Na presença de sopro, sem cianose ou ICC evidente.
26
13. MÓDULO 2 – MÉTODOS D IAGNÓSTICOS – HISTÓRIA, EXAME F ÍSICO E D IAGNÓSTICO D IFERENCIAL
QUADRO I
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS CARDIOPATIAS NA INFÂNCIA
Apresentação
principal Pensar em Cardiopatia mais provável
Cianose Circulação em paralelo Transp. dos grandes vasos
Obstrução mecânica ao fluxo pulmonar Tetralogia de Fallot
Estenose pulmonar
Atresia pulmonar
Obstrução funcional ao fluxo pulmonarPersistência do padrão fetal
ICC Obstrução mecânica ao fluxo sistêmico Coarctação da aorta
Interrupção do arco aórtico
Estenose valvar aórtica
Hipoplasia do cor.o esquerdo
Hiperfluxo pulmonar Canal arterial persistente
Cianose + ICC Cardiopatias com mistura completa Truncus arteriosus
Atresia tricúspide, anomalia de
Ebstein, displasia tricúspide
Atresia mitral
Drenagem anômala total das
veias pulmonares
Dupla via de entrada de um
ventrículo
Outras cardiopatias complexas
com mistura completa
Sopro sem Hiperfluxo pulmonar Comunicação interventricular
cianose ou ICC Defeito do septo
atrioventricular
Canal arterial patente
Obstrução à circulação sistêmica Estenose aórtica
Obstrução à circulação pulmonar Estenose pulmonar
Tetralogia de Fallot
ANOTAÇÕES
27
14. C ARDIOLOGIA PARA PEDIATRAS – EDUCAÇÃO MÉDICA C ONTINUADA – CADUCEUS - UCMF – INCOR-PE - RHP
28