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É uma glândula em forma de borboleta, localizada na região anterior do
(traqueia)pescoço e inferior a cartilagem da laringe, logo abaixo o pomo
de adão que popularmente chamamos "gogó".
A espécie humana apresenta quatro glândulas paratireóides, que ficam
aderidas à parte posterior da tireóide.
Ela produz dois hormônios que controlam nosso metabolismo, chamados
de T3 (triiodotironina) e o T4 (tiroxina), ou seja a maneira como nosso
corpo usa e armazena energia.
A principal função da tireoide é cuidar do metabolismo basal ,nos
manter vivo, esse metabolismo basal é reflitido na temperatura corporal,
ou seja a tireoide tem que manter sua temperatura corporal em 36,6
graus, se ela estiver abaixo possivelmente a tireoide não esta
funcionando.
TIREOIDE
TIREOIDE
A glândula hipófise, localizada na base do cérebro, controla o grau de
produção de T3 e T4 pela tiroide através de um hormônio chamado TSH
(Hormônio Estimulador da Tireoide).
Quando existe pouco hormônio tireoidiano circulante, a hipófise aumenta a
secreção de TSH, dando ordem para que haja uma maior produção de T3 e T4
pela tireoide. Quando existe muito hormônio circulante, a hipófise diminui a
secreção de TSH, desestimulando a tireoide a produzir T3 e T4. Assim, o
organismo consegue manter níveis sempre estáveis de T3 e T4, mantendo o
nosso metabolismo controlado.
O que se descobriu recentemente, é que o excesso de T4 faz com que ocorra uma
conversão inapropriada e indesejada em T3 reverso, um hormônio que ocupa o
lugar do T3 e provoca uma lentificação ainda maior do metabolismo. Para que
vocês compreendam, o T3 reverso é o hormônio que o urso produz quando irá
hibernar e portanto precisa preservar ao máximo suas reservas gordurosas de
energia, baixando por completo sua queima calórica basal.
HORMÔNIOS
MAPA DA PRODUÇÃO
DOS HORMÔNIOS
HORMÔNIOS
Quando a tireoide não produz quantidade suficiente dos seus hormônios ou seja o
combustível é insuficiente, desenvolve-se a condição chamada de HIPOtireoidismo .É uma
doença muito comum. Estima-se que 4 a 10% da população tenha hipotireoidismo.
Tudo começa a funcionar mais lentamente no corpo. Na verdade, o organismo nesta
situação tenta "parar o indivíduo", já que não há “combustível” para ser gasto.
O Hipotireoidismo é causado por problemas na própria tireoide, sendo a tireoidite crônica a
principal causa. Outras causas de hipotireoidismo são: cirurgia prévia na tireoide, uso de
iodo radioativo, uso de alguns medicamentos com lítio e amiodarona.
HIPOTIREOIDISMO
 Bócio
 No hipotireoidismo, como há falta de hormônios tireoidianos, o cérebro aumenta a produção de
TSH, um hormônio que estimula a tireoide. Com o aumento do TSH no sangue, a glândula
tireoide começa a crescer na tentativa de conseguir produzir mais hormônios tireoidianos.
Na maioria dos casos o bócio não causa nenhum sintoma, sendo apenas um inconveniente
estético. Todavia, se o a glândula tiroide crescer demais ela pode comprimir as estruturas que
passam pelo pescoço, como o esôfago e a traqueia, levando à tosse, dificuldade para engolir,
rouquidão e até dificuldade para respirar.
 Metabolismo lento
– Intolerância ao frio
– Discurso e movimentos lentificado
– Desânimo
– Dificuldade de concentração
– Ganho de peso*
* Atenção, o ganho de peso no hipotireoidismo costuma ser de alguns poucos quilos e está
também muito relacionado a retenção de líquidos. Ninguém torna-se obeso apenas por ter
hipotireoidismo.
SINTOMAS
 Alterações dermatológicas
O hipotireoidismo causa uma diminuição do aporte de sangue para a pele, deixando-a mais pálida
e fria. A palidez da pele também pode ser causada por anemia, um achado comum nesta doença.
A queda de cabelo é um achado frequente e as unhas tornam-se frágeis. O paciente também
apresenta uma menor capacidade de suar.
 Alterações cardiovasculares
A falta de hormônios tireoidianos causa uma diminuição da contratilidade do músculo cardíaco e
da sua capacidade de bombear o sangue. O resultado é uma menor tolerância
ao esforço físico e cansaço fácil.
colesterol elevado / hipertensão arterial
 Alterações músculo-esqueléticas
- dores musculares /cãibras /dor articular
- maior risco de desenvolver gota, pois pacientes com hipotireoidismo apresentam níveis mais
elevados de ácido úrico
SINTOMAS
 Alterações reprodutivas
O hipotireoidismo não tratado também aumenta a chance de infertilidade. Naquelas que conseguem
engravidar, há maior risco de aborto.
 - nos homens pode haver disfunção erétil e dificuldade para ejacular
 nas mulheres há menstruação irregular a qual pode não melhorar mesmo com o tratamento para
hipotireoidismo
 Alterações neurológicas
 – Alterações do discurso
 – Alterações da marcha
 – Dor neuropática (dor de origem nos nervos periféricos)
 – Perda da sensibilidade nos membros
 – Perda de memória
 – Dificuldade de raciocínio
 – Apatia
SINTOMAS
 Lista com as principais indicações para procurar o endocrinologista para realização de exames da
função tireoidiana, mesmo na ausência de sintomas.
1. qualquer sintoma de hipotireoidismo (fadiga, intestino preso, ganho de peso...)
2. elevação nos níveis de colesterol
3. sódio baixo, ou prolactina e CPK elevadas no sangue
4. anemia
5. acúmulo de líquido nas pleuras ou no pericárdio
6. história prévia de lesão na tireoide (cirurgia, uso de iodo radioativo ou radioterapia)
7. doenças da hipófise
8. histórias de doenças autoimunes como diabetes tipo 1, vitiligo ou doença celíaca, por exemplo.
9. algumas doenças genéticas como síndrome de Down e síndrome de Turner
10. uso de medicações que possam interferir na função da tireoide, como lítio ou amiodarona.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é baseado nos sintomas do paciente e nos resultados de exames de sangue que
medem o nível do TSH, o hormônio estimulante da tireoide, e, por vezes, o nível dos
hormônios T3 e T4 produzidos pela tireoide. Um baixo nível de T4 ou T3 e alto nível de
TSH indicam uma disfunção da tireoide. Isso porque a hipófise acaba produzindo mais TSH
em decorrência de um esforço maior para estimular a glândula tireoide a produzir mais
hormônios.
A maioria dos laboratórios brasileiros estão ainda utilizando valores obsoletos para
determinar normalidade do TSH. Valores superiores até 4,5 já são passado. A tendência nos
Estados Unidos é que o normal seja considerado somente até 2,5, e em países como a
Austrália, até 1,0.
DIAGNÓSTICO
O tratamento padrão para o hipotireoidismo envolve o uso diário de uma
versão sintética do hormônio tetraiodotironina (T4): a levotiroxina ou
seja o Puran T4. Esta medicação oral restaura os níveis hormonais
adequados, revertendo os sinais e sintomas de hipotireoidismo.
O uso do Puran T4 é de tomar de estômago vazio, na primeira hora da
manhã, idealmente 1 hora antes do café. Os alimentos interferem na
absorção deste medicamento.
Puran t4 deve ser administrado em doses baixas (50mcg/dia) que serão
aumentadas de acordo com as condições cardiovasculares do paciente.
Dose inicial: 50 mcg/dia. Em pacientes com hipotireoidismo de longa
data, particularmente com suspeita de alterações cardiovasculares, a dose
inicial deverá ser ainda mais baixa (25mcg/dia).
TRATAMENTO
Um novidade também é a metformina, que é um medicamento usado no
tratamento do diabetes mellitus tipo 2, surgiu como candidata ao
tratamento do hipotireoidismo subclínico, já que parece ser capaz de
reduzir os níveis de TSH.
Esta sendo estuda com resultados bons para alguns paciente este estudo
leva o paciente a usar o medicamento por 3 meses e logo em seguida volta
ao medico refaz os exames de sangue para ver se ouve mudança nos
niveis do TSH.
TRATAMENTO
TRATAMENTO
DADOS DEMOGRAFICOS
O que foi aprendemos é que a saúde no Brasil é precária, que não só essa
doença como tantas outras são deixadas de ser diagnosticadas por falta
de vontade muitas das vezes dos médicos ou pela falta de interesse em
realmente saber do paciente os sintomas e verificar por exames o que é
que realmente esta passando, diagnósticos errados levam as pessoas não
tratarem da doença antes que algo mais grave aconteça, esta doença é
muito confundida com depressão por médicos só olharem para um dos
sintomas, temos também que cuidar mais a alimentação e produtos que
ingerimos, tem alimentos que geram o mal funcionamento de órgãos do
nosso corpo como a tireoide.
DISPOSIÇÕES FINAIS
PARA DESCONTRAIR
http://www.drvictorsorrentino.com.br/tireoide-alteracoes-sao-muito-mais-
comuns-do-que-imaginavamos/
http://drmateusendocrino.blogspot.com.br/search/label/tireoide
https://www.youtube.com/watch?v=5gDsYkqDauA
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Hipotireoidismo

  • 1.
  • 2. É uma glândula em forma de borboleta, localizada na região anterior do (traqueia)pescoço e inferior a cartilagem da laringe, logo abaixo o pomo de adão que popularmente chamamos "gogó". A espécie humana apresenta quatro glândulas paratireóides, que ficam aderidas à parte posterior da tireóide. Ela produz dois hormônios que controlam nosso metabolismo, chamados de T3 (triiodotironina) e o T4 (tiroxina), ou seja a maneira como nosso corpo usa e armazena energia. A principal função da tireoide é cuidar do metabolismo basal ,nos manter vivo, esse metabolismo basal é reflitido na temperatura corporal, ou seja a tireoide tem que manter sua temperatura corporal em 36,6 graus, se ela estiver abaixo possivelmente a tireoide não esta funcionando. TIREOIDE
  • 4. A glândula hipófise, localizada na base do cérebro, controla o grau de produção de T3 e T4 pela tiroide através de um hormônio chamado TSH (Hormônio Estimulador da Tireoide). Quando existe pouco hormônio tireoidiano circulante, a hipófise aumenta a secreção de TSH, dando ordem para que haja uma maior produção de T3 e T4 pela tireoide. Quando existe muito hormônio circulante, a hipófise diminui a secreção de TSH, desestimulando a tireoide a produzir T3 e T4. Assim, o organismo consegue manter níveis sempre estáveis de T3 e T4, mantendo o nosso metabolismo controlado. O que se descobriu recentemente, é que o excesso de T4 faz com que ocorra uma conversão inapropriada e indesejada em T3 reverso, um hormônio que ocupa o lugar do T3 e provoca uma lentificação ainda maior do metabolismo. Para que vocês compreendam, o T3 reverso é o hormônio que o urso produz quando irá hibernar e portanto precisa preservar ao máximo suas reservas gordurosas de energia, baixando por completo sua queima calórica basal. HORMÔNIOS
  • 7. Quando a tireoide não produz quantidade suficiente dos seus hormônios ou seja o combustível é insuficiente, desenvolve-se a condição chamada de HIPOtireoidismo .É uma doença muito comum. Estima-se que 4 a 10% da população tenha hipotireoidismo. Tudo começa a funcionar mais lentamente no corpo. Na verdade, o organismo nesta situação tenta "parar o indivíduo", já que não há “combustível” para ser gasto. O Hipotireoidismo é causado por problemas na própria tireoide, sendo a tireoidite crônica a principal causa. Outras causas de hipotireoidismo são: cirurgia prévia na tireoide, uso de iodo radioativo, uso de alguns medicamentos com lítio e amiodarona. HIPOTIREOIDISMO
  • 8.  Bócio  No hipotireoidismo, como há falta de hormônios tireoidianos, o cérebro aumenta a produção de TSH, um hormônio que estimula a tireoide. Com o aumento do TSH no sangue, a glândula tireoide começa a crescer na tentativa de conseguir produzir mais hormônios tireoidianos. Na maioria dos casos o bócio não causa nenhum sintoma, sendo apenas um inconveniente estético. Todavia, se o a glândula tiroide crescer demais ela pode comprimir as estruturas que passam pelo pescoço, como o esôfago e a traqueia, levando à tosse, dificuldade para engolir, rouquidão e até dificuldade para respirar.  Metabolismo lento – Intolerância ao frio – Discurso e movimentos lentificado – Desânimo – Dificuldade de concentração – Ganho de peso* * Atenção, o ganho de peso no hipotireoidismo costuma ser de alguns poucos quilos e está também muito relacionado a retenção de líquidos. Ninguém torna-se obeso apenas por ter hipotireoidismo. SINTOMAS
  • 9.  Alterações dermatológicas O hipotireoidismo causa uma diminuição do aporte de sangue para a pele, deixando-a mais pálida e fria. A palidez da pele também pode ser causada por anemia, um achado comum nesta doença. A queda de cabelo é um achado frequente e as unhas tornam-se frágeis. O paciente também apresenta uma menor capacidade de suar.  Alterações cardiovasculares A falta de hormônios tireoidianos causa uma diminuição da contratilidade do músculo cardíaco e da sua capacidade de bombear o sangue. O resultado é uma menor tolerância ao esforço físico e cansaço fácil. colesterol elevado / hipertensão arterial  Alterações músculo-esqueléticas - dores musculares /cãibras /dor articular - maior risco de desenvolver gota, pois pacientes com hipotireoidismo apresentam níveis mais elevados de ácido úrico SINTOMAS
  • 10.  Alterações reprodutivas O hipotireoidismo não tratado também aumenta a chance de infertilidade. Naquelas que conseguem engravidar, há maior risco de aborto.  - nos homens pode haver disfunção erétil e dificuldade para ejacular  nas mulheres há menstruação irregular a qual pode não melhorar mesmo com o tratamento para hipotireoidismo  Alterações neurológicas  – Alterações do discurso  – Alterações da marcha  – Dor neuropática (dor de origem nos nervos periféricos)  – Perda da sensibilidade nos membros  – Perda de memória  – Dificuldade de raciocínio  – Apatia SINTOMAS
  • 11.  Lista com as principais indicações para procurar o endocrinologista para realização de exames da função tireoidiana, mesmo na ausência de sintomas. 1. qualquer sintoma de hipotireoidismo (fadiga, intestino preso, ganho de peso...) 2. elevação nos níveis de colesterol 3. sódio baixo, ou prolactina e CPK elevadas no sangue 4. anemia 5. acúmulo de líquido nas pleuras ou no pericárdio 6. história prévia de lesão na tireoide (cirurgia, uso de iodo radioativo ou radioterapia) 7. doenças da hipófise 8. histórias de doenças autoimunes como diabetes tipo 1, vitiligo ou doença celíaca, por exemplo. 9. algumas doenças genéticas como síndrome de Down e síndrome de Turner 10. uso de medicações que possam interferir na função da tireoide, como lítio ou amiodarona. DIAGNÓSTICO
  • 12. O diagnóstico é baseado nos sintomas do paciente e nos resultados de exames de sangue que medem o nível do TSH, o hormônio estimulante da tireoide, e, por vezes, o nível dos hormônios T3 e T4 produzidos pela tireoide. Um baixo nível de T4 ou T3 e alto nível de TSH indicam uma disfunção da tireoide. Isso porque a hipófise acaba produzindo mais TSH em decorrência de um esforço maior para estimular a glândula tireoide a produzir mais hormônios. A maioria dos laboratórios brasileiros estão ainda utilizando valores obsoletos para determinar normalidade do TSH. Valores superiores até 4,5 já são passado. A tendência nos Estados Unidos é que o normal seja considerado somente até 2,5, e em países como a Austrália, até 1,0. DIAGNÓSTICO
  • 13. O tratamento padrão para o hipotireoidismo envolve o uso diário de uma versão sintética do hormônio tetraiodotironina (T4): a levotiroxina ou seja o Puran T4. Esta medicação oral restaura os níveis hormonais adequados, revertendo os sinais e sintomas de hipotireoidismo. O uso do Puran T4 é de tomar de estômago vazio, na primeira hora da manhã, idealmente 1 hora antes do café. Os alimentos interferem na absorção deste medicamento. Puran t4 deve ser administrado em doses baixas (50mcg/dia) que serão aumentadas de acordo com as condições cardiovasculares do paciente. Dose inicial: 50 mcg/dia. Em pacientes com hipotireoidismo de longa data, particularmente com suspeita de alterações cardiovasculares, a dose inicial deverá ser ainda mais baixa (25mcg/dia). TRATAMENTO
  • 14. Um novidade também é a metformina, que é um medicamento usado no tratamento do diabetes mellitus tipo 2, surgiu como candidata ao tratamento do hipotireoidismo subclínico, já que parece ser capaz de reduzir os níveis de TSH. Esta sendo estuda com resultados bons para alguns paciente este estudo leva o paciente a usar o medicamento por 3 meses e logo em seguida volta ao medico refaz os exames de sangue para ver se ouve mudança nos niveis do TSH. TRATAMENTO
  • 17.
  • 18. O que foi aprendemos é que a saúde no Brasil é precária, que não só essa doença como tantas outras são deixadas de ser diagnosticadas por falta de vontade muitas das vezes dos médicos ou pela falta de interesse em realmente saber do paciente os sintomas e verificar por exames o que é que realmente esta passando, diagnósticos errados levam as pessoas não tratarem da doença antes que algo mais grave aconteça, esta doença é muito confundida com depressão por médicos só olharem para um dos sintomas, temos também que cuidar mais a alimentação e produtos que ingerimos, tem alimentos que geram o mal funcionamento de órgãos do nosso corpo como a tireoide. DISPOSIÇÕES FINAIS