Cinco critérios para uma formação eficaz de gestores escolares
Gestão escolar e educação
1. Gestão pedagógica doGestão pedagógica do
Ensino Fundamental IIEnsino Fundamental II
Mestrado em Ciências da Educação
2. Administração escolarAdministração escolar
Segundo o dicionário Aurélio, administraçãoadministração
“é um conjunto de princípios, normas e funções
que tem por fim ordenar os fatores de
produção e controlar a sua produtividade e
eficiência, para se obter determinado resultado”.
Quais são os princípios da administraçãoQuais são os princípios da administração
escolar?escolar?
3. Administração escolarAdministração escolar
Ao discutir o conceito de administração como
fenômeno universal, Paro (1996) define o termo
como “a utilização racional de recursos para a
realização de fins determinados”.
Quais os fins da administração escolarQuais os fins da administração escolar
5. Administração escolarAdministração escolar
Os estudiosos apontam várias abordagens para o
entendimento do termo administração.
Para auxiliar a compreensão, usamos a seguinte
classificação:
a) escola clássica ou de administraçãoa) escola clássica ou de administração
científica;científica;
b) escola de relações humanas;b) escola de relações humanas;
c) escola behaviorista;c) escola behaviorista;
d) escola estruturalista.d) escola estruturalista.
6. Escola clássica ou de administração científicaEscola clássica ou de administração científica
a) Quanto mais dividido for o trabalho em uma organização, mais
eficiente será a empresa;
b) Quanto mais o agrupamento de tarefas em departamentos
obedecer ao critério da semelhança de objetivos, mais eficiente
será a empresa;
c) Um pequeno número de subordinados para cada chefe e um alto
grau de centralização das decisões, de forma que o controle
possa ser cerrado e completo, tenderá a tornar as organizações
mais eficientes;
d) O objetivo da organização é centrar-se mais nas tarefas do que
nos homens. Dessa forma, ao organizar, o administrador não
deverá levar em consideração problemas de ordem pessoal
daqueles que vão ocupar a função.
7. Escola de relações humanasEscola de relações humanas
A Escola de relações humanas, que tem
George Elton Mayo como seu representante
maior, desloca o foco de interesse da
administração, da organização formal, para os
grupos informais. Assim, os problemas sociais,
políticos e econômicos, passam para a esfera
dos problemas psicológicos, ocasionados pelo
relacionamento no grupo, pela necessidade de
participação e autorrealização.
8. Escola behavioristaEscola behaviorista
Essa escola não vê a organização em sua
estrutura formal, mas foca toda sua atenção
para a organização informal, ou seja, para as
relações sociais não previstas em regulamentos
ou organogramas.
A organização deve ser percebida como
“um instrumento cooperativo racional”. Logo,
a realização e satisfação dos objetivos pessoais
se obtêm pela vivência da cooperação nas
organizações informais.
9. Escola estruturalistaEscola estruturalista
Diferente das escolas clássica e de
relações humanas, que defendiam a harmonia
natural de interesses, e da escola behavorista,
que admitia a existência do conflito, mas
acreditava na sua superação por meio da
integração das necessidades individuais às
organizacionais, os estruturalistas apontam
que o conflito, além de necessário, é inerente
a determinados aspectos da vida social, tendo
em vista as tensões e os dilemas presentes
nas organizações.
12. Gestão de Sistema EducacionalGestão de Sistema Educacional
A gestão de sistema implica ordenamento normativo e
jurídico e a vinculação de instituições sociais por meio de
diretrizes comuns. “A democratização dos sistemas de ensino e
da escola implica aprendizado e vivência do exercício de
participação e de tomadas de decisão. Trata-se de um processo
a ser construído coletivamente, que considera a especificidade e
a possibilidade histórica e cultural de cada sistema de ensino:
municipal, distrital, estadual ou federal de cada escola.”
Programa Nacional de Fortalecimento dos conselhos escolares. vol.5. p. 23.2004
13. Gestão da Escola PúblicaGestão da Escola Pública
Trata-se de uma maneira de organizar o funcionamento da
escola pública quanto aos aspectos políticos, administrativos,
financeiros, tecnológicos, culturais, artísticos e pedagógicos, com
a finalidade de dar transparência às suas ações e atos e
possibilitar à comunidade escolar e local a aquisição de
conhecimentos, saberes, ideias e sonhos num processo de
aprender, inventar, criar, dialogar, construir, transformar e
ensinar.
(Abádia, autora do módulo 2 - Educadores e Educandos: tempos históricos)
14. Administração de empresasAdministração de empresas
xx
Gestão escolarGestão escolar
A escola, como instituição social, deve ser
administrada a partir de suas especificidades,
ou seja, a escola é uma organização social
dotada de responsabilidades e particularidades
que dizem respeito à formação humana por
meio de práticas políticas, sociais e
pedagógicas. Assim, sua gestão deve ser
diferenciada da administração em geral, e,
particularmente, da administração
empresarial.
CONCORDAM?CONCORDAM?
15. Administração de empresasAdministração de empresas
xx
Gestão escolarGestão escolar
A escola objetiva o cumprimento de sua função
de socialização do conhecimento historicamente
produzido e acumulado pela humanidade, ao passo
que a empresa visa à expropriação desse saber na
produção de mais valia para a reprodução do
capital, para manter a hegemonia do modo de
produção capitalista.
16. EDUCAÇÃOEDUCAÇÃO
A instituição escola pública, criada para ser
espaço de formação dos dirigentes da sociedade,
tornou-se hoje o local universal de formação de
homens e de mulheres, abrigando no mesmo
espaço seres humanos em processo de vir a ser.
EDUCAÇÃO?EDUCAÇÃO?
17. EDUCAÇÃOEDUCAÇÃO
Na escola, aprendemos que a
transformação faz parte de nós e da nossa
cultura. Estamos no mundo e por isso
nossas ações o atinge e, a partir disso,
construímos nossa educação.
18. EDUCAÇÃOEDUCAÇÃO
A educação é aqui entendida como
processo de criação, inovação e apropriação
da cultura, historicamente produzida pelo
homem. Dessa forma, a escola torna-se
espaço privilegiado de produção e de
transformação do saber sistematizado
19. GESTÃO E EDUCAÇÃOGESTÃO E EDUCAÇÃO
As práticas e ações que a organizam
devem ser eminentemente educativas, de
forma a atingir os objetivos da instituição:
formar sujeitos participativos, críticos e
criativos.
20. GESTÃO E EDUCAÇÃOGESTÃO E EDUCAÇÃO
A escola, enquanto organização
social, é parte constituinte e
constitutiva da sociedade na qual está
inserida.
21. GESTÃO E EDUCAÇÃOGESTÃO E EDUCAÇÃO
A gestão escolar é vista por alguns
estudiosos como a mediação entre os
recursos humanos, materiais, financeiros e
pedagógicos, existentes na instituição
escolar, e a busca dos seus objetivos, não
mais o simples ensino, mas a formação
para a cidadania.
22. GESTÃO E EDUCAÇÃOGESTÃO E EDUCAÇÃO
A gestão, numa concepção democrática,
efetiva-se por meio da participação dos sujeitos
sociais envolvidos com a comunidade escolar, na
elaboração e construção de seus projetos, como
também nos processos de decisão, de escolhas
coletivas e nas vivências e aprendizagens de
cidadania.
23. Para uma gestão escolar dePara uma gestão escolar de
qualidade é necessário:qualidade é necessário:
24. MISSÃOMISSÃO
Quais as características da Comunidade
onde está inserida a minha escola?
Quais as suas carências?
Em que a minha escola poderá
contribuir para o desenvolvimento desta
comunidade e ampliar a sua visão de
mundo?
Qual a função social da minha escola?
25. MISSÃOMISSÃO
A Missão definida expressa a que ela se
propõe?
Responde às perguntas essenciais?
O que deve fazer?
Como deve fazer?
Onde deve fazer?
Para quem deve fazer?
Com qual Responsabilidade Social?
Obs.: as perguntas ajudam a definir a estruturaObs.: as perguntas ajudam a definir a estrutura
da Missão.da Missão.
26. VISÃOVISÃO
Visão é a imagem viva de um estado futuro
ambicioso e desejável, relacionado com a
máxima satisfação dos clientes. Ela retrata
isso?
Serve como:
Guia ou caminho para o futuro;
Fonte inspiradora;
Apoio para a tomada de decisões.
27. VALORESVALORES
Os valores são conceitos de certo e errado,
bom e ruim, importante e não importante,
que, após definidos, devem ser avaliados,
de forma a verificar se estão alinhados à
missão e a visão. Ex.:Ex.: se a instituição
propõe-se a desenvolver uma Educação
Emancipadora, deverá trabalhar com
valores que propiciam esse
desenvolvimento.
Os valores definidos refletem os princípios
e crenças da Comunidade Escolar,
orientam o caminho até a Visão?
28. DIAGNÓSTICO:DIAGNÓSTICO:
Consiste em fazer o levantamento e
análise de dados relevantes que retrate
fielmente a realidade. Podem ser utilizados:
folhas de frequência, mapas de registro,
gráficos demonstrativos em geral,
resultados das avaliações de aprendizagem
externas ou internas à escola, resultados de
aprovação/reprovação, etc.
29. INSTRUMENTOS DO DIAGNÓSTICOINSTRUMENTOS DO DIAGNÓSTICO
QUESTIONÁRIO – Formulário impresso usado para
coletar informações sobre o assunto, consistindo em uma
lista de perguntas. As perguntas devem ser curtas e
específicas redigidas para produzir respostas curtas,
planejadas e direcionadas ao foco do diagnóstico;
ENTREVISTA – A entrevista deve ser utilizada como meio
de observação para conhecer opiniões de todos os
segmentos, detectar atitudes e pontos de vista. Pode ser
realizada individualmente ou em grupos, por meio de uma
listagem de perguntas previamente elaborada.
30. IMPORTANTEIMPORTANTE
Aplicar um instrumento, corrigir (tabular e fazer gráficos)
ainda não é avaliação.
[...] Verificar, portanto faz parte da avaliação, todavia
não a esgota; no seu sentido radical, avaliação implica
em posicionamento diante daquilo que foi constatado.
[...] é absolutamente decisivo que seja completado o
ciclo de avaliação para que ela cumpra sua função
maior de produção de conhecimentos, procedimentos e
atitudes.
Celso Vasconcellos
31. FOCO DO DIAGNÓSTICOFOCO DO DIAGNÓSTICO
Realizar o diagnóstico na Escola, avaliando os aspectos a
seguir por tratarem-se dos elementos centrais do projeto:
Quais os resultados da Escola nas avaliações de
aprendizagem internas e externas da Rede? (O que
aprendem? O que não aprendem? Por que aprendem? Por
que não aprendem?);
Como encontram-se os índices de reprovação, evasão e
rendimento escolar, por série e componente curricular?
(Quem são os reprovados? Em que reprovam? Por que
reprovam? Quem são os evadidos? Por que evadem? Quais
os objetivos futuros dos evadidos?);
Qual o percentual de educandos em situação de distorção
idade/série. Quem está em situação de defasagem?
32. GUIA DE REFERÊNCIA PARA O DIAGNÓSTICOGUIA DE REFERÊNCIA PARA O DIAGNÓSTICO
1. Dimensão Prática Pedagógica
1.1. Relação com os educandos:
Como a Escola considera: o universo cultural e subjetivo dos
Educandos; as diferenças pessoais e culturais?
Como têm sido tratadas as questões da prática pedagógica inclusiva?
A Escola tem conseguido explorar as capacidades e potencialidades
dos seus educandos?
1.2. Relação com os saberes/conteúdos:
Como a Escola relaciona os saberes curriculares às atividades práticas?
Qual o grau de importância que a Escola atribui ao processo de
alfabetização dos seus educandos?
Quais as estratégias adotadas para ampliação das capacidades de
leitura, escrita e raciocínio lógico matemático, para cada série, ano ou
ciclo e sua eficácia?
Como a Escola está tratando das questões de letramento digital?
33. 1.3. Acompanhamento e Avaliação:
Como tem sido realizado o processo de avaliação nos
diferentes componentes curriculares?
O que a escola faz com os dados da avaliação dos
componentes curriculares?
Como a Escola tem realizado o acompanhamento do
aprendizado dos educandos?
Quais são as ações prestadas aos alunos com dificuldades
de aprendizagem e seus resultados?
Como está sendo realizado o gerenciamento do processo de
ensino e aprendizagem? Os indicadores de desempenho da
Escola tem servido de base para definição de estratégias?
34. 1.4. Planejamento:
Como é feita a divulgação da proposta pedagógica e
planejamento? Para quem?
Como está sendo conduzido o processo pedagógico
(planejamento x proposta pedagógica e o nível de
participação da comunidade escolar no processo )?
A escola desenvolve projetos interdisciplinares?
Como encontra-se a prática da interdisciplinaridade?
Como tem sido feita a relação entre teoria e prática para
contextualização da aprendizagem?
Como a Escola monitora e acompanha o planejamento
de suas ações? Quais os mecanismos são utilizados?
35. 2. Dimensão Gestão Escolar
2.1. Relação com os profissionais:
Como está sendo conduzido o processo de pessoas
(assiduidade, pontualidade, valorização, desempenho,
formação continuada, etc.)?
Como tem se viabilizado as ações de formação
continuada, dentro e fora da Escola?
Como a Escola encaminha a troca de
conhecimentos/socialização de saberes entre os
educadores?
36. 2.2. Gestão Administrativa e2.2. Gestão Administrativa e
financeira:financeira:
Os indicadores de resultados da Escola tem
servido de base para definição de metas e
estratégias?
Como está sendo conduzida a gestão dos
recursos financeiros (verificar a relação custo-
benefício nas compras e contratação de
serviços)?
Como está sendo conduzida a gestão do
patrimônio (qual o grau de comprometimento e
responsabilidade com o patrimônio)?
Como a Escola tem encaminhado a divulgação
dos resultados da gestão administrativa e
financeira?
37. 2.3. Relação com a Comunidade e com parceiros
externos:
Qual a abrangência e o nível de participação da
comunidade escolar nas decisões e atividades
realizadas pela Escola?
Quais os membros da comunidade escolar que tem
participado efetivamente dos processos decisórios?
Como se encontra a integração da Escola junto à
sociedade (estabelecimento de parcerias com
entidades, empresas, e outros agentes da
comunidade) ?
38. 3. Dimensão Ambiente Educativo
3.1. Gestão dos Espaços Educativos da Escola:
Como está a utilização e o aproveitamento das instalações por
parte dos profissionais da Escola e Educandos?
Como está a utilização dos recursos materiais e financeiros
pela Escola?
Como estão as condições da infra-estrutura da Escola (salas
de aula, sanitários, pátio, laboratórios, biblioteca, secretaria,
cozinha, etc.)?
Como se apresentam na Escola as questões de vandalismo e
depredação contra o patrimônio?Como a Escola trata essas
questões?
Quais as reais condições que a escola tem para tratar as
questões acima referidas?
3.2. Construção e gestão dos ambientes coletivos de ensino e
aprendizagem pautadas por princípios:
Como se encontram as relações na Escola? Quais os
princípios que tem sido trabalhados e disseminados nas
atividades?
39. 3.3. Resolução de conflitos e combate à violência:
Como está o relacionamento entre os diferentes atores da
comunidade escolar? (respeito/desrespeito às diferenças,
situações de conflito, violência física e simbólica, roubos,
presença de armas e gangues, etc.)
Como estão sendo tratadas as questões de conflito,
violência e segurança?
3.4. Responsabilidade socioambiental:
Como estão sendo tratadas as questões relacionadas à
responsabilidade socioambiental? (utilização e consumo de
água e energia elétrica; utilização da área externa da Escola
e do seu entorno para plantio de ervas medicinais,
hortaliças, cultivo de mudas e árvores, ajardinamento,
minhocário, etc; separação e reaproveitamento do lixo,
entre outras.)
outras demandas ambientais que fiquem evidenciadas no
diagnóstico e que a comunidade escolar deseje priorizar.
40. 1. Matriz GUT1. Matriz GUT
Depois de identificarmos os problemas, é hora de
definir a prioridade na solução dos mesmos. Para isto,
devemos responder três perguntas:
Qual a GGravidade da situação? (que efeitos surgirão a
longo prazo? Qual impacto sobre as coisas, pessoas e
resultados?)
Qual a UUrgência de se eliminar o problema?
Qual a TTendência futura: o problema se tornará cada vez
maior? Ou desaparecerá por si.
Tal ferramenta promoverá reflexões da Comissão para que
cada problema seja avaliado separadamente, relacionado
às suas causas.
41. GGravidaderavidade – é o nível de perda– é o nível de perda
((aprendizagem,aprendizagem, financeira, moral oufinanceira, moral ou
social).social).
UUrgênciargência – é o nível de necessidade– é o nível de necessidade
de fazer algo em um determinadode fazer algo em um determinado
período de tempo.período de tempo.
TTendênciaendência – é a maneira como as– é a maneira como as
coisas irão se desenvolver casocoisas irão se desenvolver caso
nada seja feito.nada seja feito.
42. 2. BRAINSTORMING2. BRAINSTORMING
(tempestade de idéias ou toró de palpites)(tempestade de idéias ou toró de palpites)
É uma forma criativa de gerar idéias em curto espaço de tempo.
Esta atividade é desenvolvida em grupo, com um
coordenador.
Regras básicas:
Eliminar qualquer crítica, para evitar bloqueios e gerar
maior número de idéias. É proibido criticar. As idéias devem
ser anotadas em local visível por todos.
Quanto mais idéias melhor. No brainstorming, quantidade =
qualidade.
Feita a seleção de idéias, as potencialmente boas devem ser
aproveitadas. Nesta fase, costumam surgir novas idéias
43. 3. DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO (Espinha de Peixe)3. DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO (Espinha de Peixe)
É a ilustração da análise de causa e efeito, mostrando a relação
entre o problema(cabeça do peixe) e suas possíveis causas
(as espinhas).
Encontre o maior número possível de causas, perguntando:
por que isto acontece? O que contribui para identificar a
causa principal?
CAUSAS CAUSASCAUSAS
CAUSASCAUSASCAUSAS
PROBLEMA
44. LIDERANÇALIDERANÇA
“ A tarefa de um gerente não é modificar os
seres humanos. Bem ao contrário, como nos
mostra a Bíblia na Parábola dos Talentos, a
missão é multiplicar a capacidade de
desempenho do todo, pondo em uso toda a
força, toda a saúde, toda a aspiração que
existe nos indivíduos.”
Peter Drucker
45. LÍDER E LIDERANÇALÍDER E LIDERANÇA
Líder - é aquele que para o alcance de
seus compromissos, com resultados e
prazos, sabe utilizar na prática as forças
e contribuições de seus liderados.
Liderar - no sentido literal, é seguir a
frente de, mostrar caminho, orientar em
termos de direção, ação, opinião.
46. TIPOS DE LIDERANÇATIPOS DE LIDERANÇA
FORMAL – Provém do cargo
INFORMAL – Provém da
habilidade
48. ESTILOS DE LIDERANÇAESTILOS DE LIDERANÇA
1. O líder comunica sua decisão que é aceita sem
contestação.
2. O líder “vende” sua decisão antes de obter aceitação.
3. O líder testa sua decisão ouvindo opiniões dos membros do
grupo.
4. O líder consulta os membros antes de tomar a decisão.
5. O líder consulta os membros sobre alternativas de decisão.
6. O líder define limites dentro dos quais a decisão será
tomada pelos membros.
7. Líder e membros tomam decisões em conjunto, dentro dos
limites definidos pelos superiores.
52. CURVA DA MUDANÇACURVA DA MUDANÇA
negação
resistência
compromisso
exploração
F
U
T
U
R
O
P
A
S
S
A
D
O
AMEAÇA OPORTUNIDAD
E
53. CURVA DA MUDANÇACURVA DA MUDANÇA
Negação: evitam, boicotam, visão de detalhe, sem
iniciativa.
Resistência: duvidam , demonstram raiva, evitam a
responsabilidade.
Exploração: permissão para experimentar, acreditam,
prontidão para aprendizagem.
Compromisso: sentem-se responsáveis pelos
resultados, alta performance.
54. FASES DO PROCESSO DEFASES DO PROCESSO DE
MUDANÇAMUDANÇA
Comportamento de Grupo
Comportamento
Individual
Conscientizaçã
o
Conheci
mento
TEMPO
FASES
Mudança
Consolidad
a
55. O LÍDER FRENTE ÀSO LÍDER FRENTE ÀS
MUDANÇASMUDANÇAS
Papel educador e orientador;
Considerar os sentimentos da sua equipe, como
medo, incerteza e dúvida;
Manter e aumentar a autoestima do grupo;
Auxiliar o grupo no entendimento dos processos de
mudança;
Administrar as incertezas e crises (risco e
oportunidade).
56. FALSOS ARGUMENTOSFALSOS ARGUMENTOS
Os indícios de resistência passiva aparecem em algumas
expressões frequentemente ouvidas nas escolas, tais
como:
- “ Não vai funcionar aqui nesta escola...”
- “ Nunca se fez isto antes, assim...”
- “ A idéia é boa, mas não é prática...”
- “ Isto não é meu (ou nosso) problema...”
- “ Você tem razão, mas...”
57. FALSOS ARGUMENTOSFALSOS ARGUMENTOS
“ Não estamos ainda preparados para isto, é uma idéia
muito avançada...”
“ Isto é capaz de dar muita confusão...”
“ Vamos esperar um pouco mais, lembrem-se que a
pressa é inimiga da perfeição...”
- “ Escreva tudo isto e mande-me depois...”
- “ Para que mudar agora se estamos indo (tão) bem...”
- “ Não se mexe em time que está ganhando...”
58. ““INSANIDADE É CONTINUARINSANIDADE É CONTINUAR
A FAZER O QUE VOCÊA FAZER O QUE VOCÊ
SEMPRE FEZ, DESEJANDOSEMPRE FEZ, DESEJANDO
OBTER RESULTADOSOBTER RESULTADOS
DIFERENTES!DIFERENTES!
James C. Hunter – O monge e o executivoJames C. Hunter – O monge e o executivo
59. RESILIÊNCIARESILIÊNCIA
O conceito vem da física: é a propriedade que alguns
materiais apresentam de voltar ao normal depois de
submetidos à máxima tensão.
E os resilientes são aqueles que são capazes de
vencer as dificuldades, os obstáculos, por mais fortes e
traumáticos que eles sejam.
Em Ciências Sociais, a resiliência é “uma qualidade de
resistência e perseverança da pessoa humana face às
dificuldades que encontra.
Em Psicologia é “a capacidade que o ser humano tem
de superar situações adversas (perdas, estresse, crises)
com o mínimo de disfuncionalidade no seu
comportamento, adaptando-se ou ajustando-se à nova
situação”.
60. CHACHA
É crescente o número de instituições que
investem no gerenciamento de pessoas com base em
avaliações de desempenho aliadas à gestão de
competências.
Centrada no ideograma CHA (Conhecimento-
Habilidade-Atitude), estas competências podem ser
mensuradas e aprimoradas por meio de programas de
treinamento e qualificação. Em linhas gerais, CHA
significa:
61. CONHECIMENTOCONHECIMENTO
Corresponde a informações que, ao serem reconhecidas e
integradas pelo indivíduo em sua memória, causam impacto
sobre seu julgamento ou comportamento.
Refere-se ao saber que a pessoa acumulou ao longo de sua
vida, algo relacionado à lembrança de conceitos, idéias, fatos ou
fenômenos.
É a resultante das combinações possíveis entre: conteúdo –
formação escolar, domínio de princípios e disciplinas correlatas
(especializadas, técnicas e práticas) e vivencial – contato com
formas de trabalho, experiências profissionais, exercícios e
realizações, projetos, programas e / ou atividades.
62. HABILIDADEHABILIDADE
Está relacionada à aplicação produtiva do
conhecimento, ou seja, a capacidade da pessoa de
instaurar conhecimentos armazenados em sua
memória e utilizá-los em uma ação; podem ser:
Intelectuais – quando abrangem essencialmente
processos mentais de organização e reorganização de
informações;
Motoras ou manipulativas – quando exigem
fundamentalmente uma coordenação neuromuscular;
63. ATITUDEATITUDE
Refere-se a aspectos sociais e afetivos
relacionados ao trabalho (Durand, 2000);
diz respeito a um sentimento ou a
disposição da pessoa que determina a sua
conduta em relação aos outros, ao trabalho
e a situações;
É pessoal; são os valores, princípios; a
forma como a pessoa expressa os seus
pontos de vista, opiniões e percepções.
65. Princípios básicos doPrincípios básicos do
comportamento humano:comportamento humano:
Todo comportamento humano tem
uma causa;
Todo comportamento visa o
atingimento de determinada meta;
Toda pessoa é um indivíduo
singular.
66. Motivos que levam as pessoas a se
comportarem de determinada maneira:
1. O comportamento humano é causado por estímulos
internos e externos, ou seja, é influenciado pelo
ambiente e pela hereditariedade.
2. O comportamento humano é orientado, é motivado.
Está sempre dirigido para algum objetivo, para a
satisfação de alguma necessidade.
3. As necessidades variam de indivíduo para indivíduo
e no mesmo indivíduo de situação para situação.
67. COMO FAVORECER ACOMO FAVORECER A
MOTIVAÇÃO DE MINHAMOTIVAÇÃO DE MINHA
EQUIPE???EQUIPE???
68. “Se o desejo de alcançar a meta
estiver vigorosamente vivo dentro de
nós, não nos faltarão forças para
encontrar os meios de alcançá-la e
traduzí-la em atos.”
Albert Einstein