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Recursos Marítimos
Potencialidades do litoral:
 A costa portuguesa (costa alta/baixa, arenosa/rochosa)
 A plataforma continental
 A localização portuária
A ação do mar:
Movimentos do mar- ondas, correntes, marés
A erosão marinha (desgaste, transporte e acumulação) está relacionada com os movimentos do mar e com a
constituição das rochas. Esta é designada por abrasão marinha. Esta erosão leva ao consequente recuo da
arriba. Os materiais resultantes do desmoronamento, são transportados pelas correntes para outros locais ou
acumulam-se nas arribas, dando origem à plataforma de abrasão. Com o passar do tempo estas tornam-se mais
extensas formando plataformas de acumulação.
Principais aspetos da costa:
 Traçado bastante rectilíneo, com poucas reentrâncias naturais
 Extensos areais que alternam com enormes arribas e com costa baixa e rochosa. Destacam-se os cabos ,
os estuários e as baías, sítios portuários ao abrigo dos acidentes da costa.
 Importância para os povoamentos e para o tipo de pesca.
 Os principais fatores de localização portuária são: o tipo de costa, os acidentes da costa, as condições
meteorológicas e hidrológicas e a plataforma continental
Os principais portos desenvolveram se ao abrigo se cabos ou em reentrâncias da costa.
Acidentes da Costa Portuguesa
“Haff-Delta” de Aveiro, Ria de Aveiro:
 Laguna interior onde um cordão de areia (haff) - formado pela deposição de sedimentos fluviais e
marinhos dificultam o contacto com o mar;
 O contacto com o mar faz-se por um canal artificial;
 Sedimentos do Vouga - que deram criação de pequenas ilhas, separadas por canais pouco profundos.
Tômbolo de Peniche:
 Acumulação de sedimentos marinhos - devido à perda de energia das correntes marítimas, no
transporte de sedimentos
 Deposição  Istmo  Faz ligação entre antiga ilha e continente.
Lido de Faro (ria Formosa):
 Sistema lagunar de grande extensão, limitado por um cordão de areia.
 Deposição - Construção de uma série de ilhas barreiras e que separam o mar aberto das lagoas.
Estuário do Tejo e do Sado:
 Zonas pantanosas e têm água doce ou salobra na proximidade do Litoral.
A atividade piscatória
As infraestruturas portuárias: existe uma necessidade de melhorar o acesso aos portos e de modernizar o
sector das pescas. Predominam embarcações de pequena tonelagem.
A frota pesqueira: para corresponder à Política Comum de Pescas, a renovação da frota pesqueira tem
implicado o abate de algumas embarcações e a entrada de outras, em menor numero e com maior tonelagem.
A qualificação da mão-de-obra: Portugal e um dos países da UE que apresentam fraca produtividade. A baixa
produtividade do setor deve se, em grande parte, a fraca formação profissional dos pescadores.
Frota de pesca:
 Local - de pequena dimensão, em águas interiores ou perto da costa
 Costeira - com alguma autonomia, podem operar em águas mais afastadas
 De largo - de grande dimensão, autónoma, com técnicas e tecnologias modernas
A mão de obra:
 Número de pescadores tem vindo a diminuir
 Número de pescadores é maior na região do Norte, do Centro e do Algarve devido ao predomínio da
pesca local.
 Maioritariamente masculina, envelhecida e com baixo nível de ensino
A Plataforma Continental
Factores que condicionam a distribuição dos recursos biológicos:
 Temperatura
 Salinidade
 Oxigenação
 Profundidade das águas
A plataforma Continental é uma extensão submersa da placa continental imitado pelo talude e pela zona abissal
Por vezes o talude é rasgado por canhões submarinos.
 Estreita - Relevo de natureza montanhosa
 Extensa - Relevo Aplanado
Portugal - Área pouco extensa na plataforma continental e por isso tem uma condição desfavorável para a
pesca.
A sua riqueza biológica deve-se a :
 Grande agitação das águas que leva a uma maior oxigenação destas;
 Maior penetração da luz solar, favorável à realização da fotossíntese e ao desenvolvimento do
fitoplâncton;
 Menor salinidade das águas devido à afluência de cursos de água doce;
 Maior riqueza em nutrientes, devido ao plâncton e aos resíduos transportados pelos rios que aí
desaguam
 Nas águas frias, abundam uma grande riqueza piscatória;
 Nas zonas onde se cruzam águas frias e quentes a riqueza em peixe é maior;
Quando os ventos nortada afastam as águas costeiras para o largo, podem originar correntes, upwelling –
corrente marítima ascendente que traz à superfície águas profundas mais frias, que resultam do contacto das
correntes frias com as quentes.
A gestão litoral e do espaço marítimo
Problemas:
 Sobre-exploração dos recursos- demasiada pressão sobre os recursos leva a redução de stocks
 Poluição- atividade portuária; químicos provenientes da escorrência de terrenos agrícolas; descargas de
aguas residuais, industriais e domesticas; mares negras
 Degradação do litoral e erosão costeira- pressão urbanística e desordenada no litoral com inerente
degradação da paisagem; construção sobre as arribas, acelerando o EU desmoronamento e recuo; pressão
humana sobre as dunas, facilitando o avanço das areias e do mar; diminuição dos sedimentos que atingem a
costa (barragens e extração de areias); subida do nível medio das aguas do mar (aquecimento global)
 Pressão sobre as áreas litorais/áreas litorais em risco
 Sobre-exploração dos oceanos
Soluções:
 Medidas de proteção de espécies (Politica Comum de Pescas): malhagem das redes e tamanhos mínimos de
desembarque; restrições nas períodos das capturas e áreas mais sensíveis; quotas anuais de pesca aplicada
a nível comunitário em função da espécie.
 Reforçar a vigilância: aumentar e melhorar a fiscalização de um espaço de enorme extensão com a ZEE e
fundamental para prevenir eventuais problemas e garantir a sustentabilidade.
 Ordenamento do litoral- planos de Ordenamento da Orla Costeira
 Valorizar os recursos
ZEE (Zona Económica Exclusiva):
 As ZEE são mares territoriais;
 Intensificação da actividade piscatória
 Modernização das frotas pesqueiras
 Todos os interesses em torno do sector pesqueiro
 A ZEE portuguesa é a maior da Europa e uma das maiores do mundo.
A necessidade de controlo da ZEE:
O Direito Marítimo reconhece a Portugal o direito de controlar a poluição, as trocas comerciais, as mercadorias
que entram e saem do pais por via marítima, de maneira a evitar o contrabando. Para exercer este controlo, o
nosso país terá de possuir um a marinha bem apetrechada, tecnicamente preparada e suficientemente
numerosa.
A enorme ZEE portuguesa representa um grande potencial económico para o país, sobretudo se se
considerarem recursos ainda não exploráveis. No entanto também representa um a enorme responsabilidade
face a preservação de tão extensa área marítima.
Potencialidades do litoral
A potencialização do uso do mar:
Para potencializar o uso do mar e necessário conhecer, gerir, controlar e preservar.
A partir das avaliações científicas dos recursos, que são realizadas anualmente, a UE toma diversas medidas para
gerir, controlar e proteger os recursos marinhos:
 Estabelecimento de quotas de pesca
 Fixação de malhagens mínimas
 Controlo e vigilância relativamente às capturas autorizadas e ao número de navios que podem exercer a
sua atividade
Formas de potencialização do uso do espaço marítimo:
 A modernização do sector das pescas
 A reestruturação da indústria transformadora
O desenvolvimento da aquicultura (que permite abastecer regularmente o mercado, diminuir a pressão sobre
espécies ameaçadas, revitalizar stocks em extinção, criar postos de trabalho)
 A exploração das algas
 A exploração dos recursos minerais
 O aproveitamento turístico do mar, com respeito pelas Áreas Protegidas e pelos Planos de Ordenamento
das Orlas Costeiras
Os apoios comunitários são indispensáveis para a modernização das infraestruturas portuárias.
Indústria transformadora
 Conservas - um dos mais importantes, relacionado com o atum, a sardinha e a cavala. Grande aposta na
exportação, nas igualmente importante no mercado nacional.
 Congelados- subsetor cada vez mais importante tanto para consumo nacional como para exportação.
Grande variedade de produtos.
 Salga, secagem e fumagem
 Salicultura
Conceitos:
Aquicultura- cultura de espécies aquáticas em ambientes de cativeiro controlados pelo homem (essencialmente
robalo, dourada e atum)
Arriba- costa alta e escarpada, formada por rochas mais resistentes
Cabo- formação rochosa mais resistente que se projeta no mar, salientando se em relação a costa.
Estuário- parte terminal de um rio onde a influência das correntes e das marés e importante. Estas formam se
em locais onde a forca das mares e das correntes marítimas e intensa.
Praia- costa baixa arenosa, formação por rochas mais brandas, propícias a deposição
Salinização- Intrusão de água marinha nos aquíferos sobre-explorados e localizados perto do mar.
Tombolo- pequena ilha rochosa ligada ao continente por um ismo.

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Geografia A 11 ano - Áreas Urbanas
 

Recursos Marítimos de Portugal

  • 1. Recursos Marítimos Potencialidades do litoral:  A costa portuguesa (costa alta/baixa, arenosa/rochosa)  A plataforma continental  A localização portuária A ação do mar: Movimentos do mar- ondas, correntes, marés A erosão marinha (desgaste, transporte e acumulação) está relacionada com os movimentos do mar e com a constituição das rochas. Esta é designada por abrasão marinha. Esta erosão leva ao consequente recuo da arriba. Os materiais resultantes do desmoronamento, são transportados pelas correntes para outros locais ou acumulam-se nas arribas, dando origem à plataforma de abrasão. Com o passar do tempo estas tornam-se mais extensas formando plataformas de acumulação. Principais aspetos da costa:  Traçado bastante rectilíneo, com poucas reentrâncias naturais  Extensos areais que alternam com enormes arribas e com costa baixa e rochosa. Destacam-se os cabos , os estuários e as baías, sítios portuários ao abrigo dos acidentes da costa.  Importância para os povoamentos e para o tipo de pesca.  Os principais fatores de localização portuária são: o tipo de costa, os acidentes da costa, as condições meteorológicas e hidrológicas e a plataforma continental Os principais portos desenvolveram se ao abrigo se cabos ou em reentrâncias da costa. Acidentes da Costa Portuguesa “Haff-Delta” de Aveiro, Ria de Aveiro:  Laguna interior onde um cordão de areia (haff) - formado pela deposição de sedimentos fluviais e marinhos dificultam o contacto com o mar;  O contacto com o mar faz-se por um canal artificial;  Sedimentos do Vouga - que deram criação de pequenas ilhas, separadas por canais pouco profundos. Tômbolo de Peniche:  Acumulação de sedimentos marinhos - devido à perda de energia das correntes marítimas, no transporte de sedimentos  Deposição  Istmo  Faz ligação entre antiga ilha e continente.
  • 2. Lido de Faro (ria Formosa):  Sistema lagunar de grande extensão, limitado por um cordão de areia.  Deposição - Construção de uma série de ilhas barreiras e que separam o mar aberto das lagoas. Estuário do Tejo e do Sado:  Zonas pantanosas e têm água doce ou salobra na proximidade do Litoral. A atividade piscatória As infraestruturas portuárias: existe uma necessidade de melhorar o acesso aos portos e de modernizar o sector das pescas. Predominam embarcações de pequena tonelagem. A frota pesqueira: para corresponder à Política Comum de Pescas, a renovação da frota pesqueira tem implicado o abate de algumas embarcações e a entrada de outras, em menor numero e com maior tonelagem. A qualificação da mão-de-obra: Portugal e um dos países da UE que apresentam fraca produtividade. A baixa produtividade do setor deve se, em grande parte, a fraca formação profissional dos pescadores. Frota de pesca:  Local - de pequena dimensão, em águas interiores ou perto da costa  Costeira - com alguma autonomia, podem operar em águas mais afastadas  De largo - de grande dimensão, autónoma, com técnicas e tecnologias modernas A mão de obra:  Número de pescadores tem vindo a diminuir  Número de pescadores é maior na região do Norte, do Centro e do Algarve devido ao predomínio da pesca local.  Maioritariamente masculina, envelhecida e com baixo nível de ensino A Plataforma Continental Factores que condicionam a distribuição dos recursos biológicos:  Temperatura  Salinidade  Oxigenação  Profundidade das águas A plataforma Continental é uma extensão submersa da placa continental imitado pelo talude e pela zona abissal Por vezes o talude é rasgado por canhões submarinos.
  • 3.  Estreita - Relevo de natureza montanhosa  Extensa - Relevo Aplanado Portugal - Área pouco extensa na plataforma continental e por isso tem uma condição desfavorável para a pesca. A sua riqueza biológica deve-se a :  Grande agitação das águas que leva a uma maior oxigenação destas;  Maior penetração da luz solar, favorável à realização da fotossíntese e ao desenvolvimento do fitoplâncton;  Menor salinidade das águas devido à afluência de cursos de água doce;  Maior riqueza em nutrientes, devido ao plâncton e aos resíduos transportados pelos rios que aí desaguam  Nas águas frias, abundam uma grande riqueza piscatória;  Nas zonas onde se cruzam águas frias e quentes a riqueza em peixe é maior; Quando os ventos nortada afastam as águas costeiras para o largo, podem originar correntes, upwelling – corrente marítima ascendente que traz à superfície águas profundas mais frias, que resultam do contacto das correntes frias com as quentes. A gestão litoral e do espaço marítimo Problemas:  Sobre-exploração dos recursos- demasiada pressão sobre os recursos leva a redução de stocks  Poluição- atividade portuária; químicos provenientes da escorrência de terrenos agrícolas; descargas de aguas residuais, industriais e domesticas; mares negras  Degradação do litoral e erosão costeira- pressão urbanística e desordenada no litoral com inerente degradação da paisagem; construção sobre as arribas, acelerando o EU desmoronamento e recuo; pressão humana sobre as dunas, facilitando o avanço das areias e do mar; diminuição dos sedimentos que atingem a costa (barragens e extração de areias); subida do nível medio das aguas do mar (aquecimento global)  Pressão sobre as áreas litorais/áreas litorais em risco  Sobre-exploração dos oceanos Soluções:  Medidas de proteção de espécies (Politica Comum de Pescas): malhagem das redes e tamanhos mínimos de desembarque; restrições nas períodos das capturas e áreas mais sensíveis; quotas anuais de pesca aplicada a nível comunitário em função da espécie.  Reforçar a vigilância: aumentar e melhorar a fiscalização de um espaço de enorme extensão com a ZEE e fundamental para prevenir eventuais problemas e garantir a sustentabilidade.  Ordenamento do litoral- planos de Ordenamento da Orla Costeira  Valorizar os recursos
  • 4. ZEE (Zona Económica Exclusiva):  As ZEE são mares territoriais;  Intensificação da actividade piscatória  Modernização das frotas pesqueiras  Todos os interesses em torno do sector pesqueiro  A ZEE portuguesa é a maior da Europa e uma das maiores do mundo. A necessidade de controlo da ZEE: O Direito Marítimo reconhece a Portugal o direito de controlar a poluição, as trocas comerciais, as mercadorias que entram e saem do pais por via marítima, de maneira a evitar o contrabando. Para exercer este controlo, o nosso país terá de possuir um a marinha bem apetrechada, tecnicamente preparada e suficientemente numerosa. A enorme ZEE portuguesa representa um grande potencial económico para o país, sobretudo se se considerarem recursos ainda não exploráveis. No entanto também representa um a enorme responsabilidade face a preservação de tão extensa área marítima. Potencialidades do litoral A potencialização do uso do mar: Para potencializar o uso do mar e necessário conhecer, gerir, controlar e preservar. A partir das avaliações científicas dos recursos, que são realizadas anualmente, a UE toma diversas medidas para gerir, controlar e proteger os recursos marinhos:  Estabelecimento de quotas de pesca  Fixação de malhagens mínimas  Controlo e vigilância relativamente às capturas autorizadas e ao número de navios que podem exercer a sua atividade Formas de potencialização do uso do espaço marítimo:  A modernização do sector das pescas  A reestruturação da indústria transformadora O desenvolvimento da aquicultura (que permite abastecer regularmente o mercado, diminuir a pressão sobre espécies ameaçadas, revitalizar stocks em extinção, criar postos de trabalho)  A exploração das algas  A exploração dos recursos minerais  O aproveitamento turístico do mar, com respeito pelas Áreas Protegidas e pelos Planos de Ordenamento das Orlas Costeiras
  • 5. Os apoios comunitários são indispensáveis para a modernização das infraestruturas portuárias. Indústria transformadora  Conservas - um dos mais importantes, relacionado com o atum, a sardinha e a cavala. Grande aposta na exportação, nas igualmente importante no mercado nacional.  Congelados- subsetor cada vez mais importante tanto para consumo nacional como para exportação. Grande variedade de produtos.  Salga, secagem e fumagem  Salicultura Conceitos: Aquicultura- cultura de espécies aquáticas em ambientes de cativeiro controlados pelo homem (essencialmente robalo, dourada e atum) Arriba- costa alta e escarpada, formada por rochas mais resistentes Cabo- formação rochosa mais resistente que se projeta no mar, salientando se em relação a costa. Estuário- parte terminal de um rio onde a influência das correntes e das marés e importante. Estas formam se em locais onde a forca das mares e das correntes marítimas e intensa. Praia- costa baixa arenosa, formação por rochas mais brandas, propícias a deposição Salinização- Intrusão de água marinha nos aquíferos sobre-explorados e localizados perto do mar. Tombolo- pequena ilha rochosa ligada ao continente por um ismo.