A atividade piscatória em Portugal ocorre principalmente no Mar Territorial, embora também ocorra em águas internacionais. A política comum de pesca da UE dificultou o acesso a algumas áreas de pesca, e a frota portuguesa é agora a menor entre os estados membros. As principais espécies descarregadas incluem sardinha, carapau, bacalhau e atum.
Geografia A 10ºAno
Tema 2: Os Recursos Naturais de que a População Dispõe: Limites e Potencialidades
- Unidade 4: Os Recursos Marítimos
- Atividade Piscatória
Geografia A 10ºAno
Tema 2: Os Recursos Naturais de que a População Dispõe: Limites e Potencialidades
- Unidade 4: Os Recursos Marítimos
- Atividade Piscatória
Tipos de Pesca - Apresentação Oral - Geografia A 10º AnoGonçalo Martins
Esta é uma pequena apresentação oral sobre Tipos de Pesca, feita no âmbito da disciplina de Geografia A (10º ano), no ano letivo de 2012/2013, no dia 27/05/2013.O powerpoint aborda alguns conceitos económicos e também é informativo e argumentativo, foi desenvolvido com o objetivo de proporcionar uma interação com os outros membros da turma no momento da apresentação, para que eles pudessem também participar e responder às várias questões. Nota final: 18 valores.
Tipos de Pesca - Apresentação Oral - Geografia A 10º AnoGonçalo Martins
Esta é uma pequena apresentação oral sobre Tipos de Pesca, feita no âmbito da disciplina de Geografia A (10º ano), no ano letivo de 2012/2013, no dia 27/05/2013.O powerpoint aborda alguns conceitos económicos e também é informativo e argumentativo, foi desenvolvido com o objetivo de proporcionar uma interação com os outros membros da turma no momento da apresentação, para que eles pudessem também participar e responder às várias questões. Nota final: 18 valores.
Alcina Pereira, Professora Auxiliar do Departamento de Engenharia Biológica da Universidade do Minho e investigadora do grupo BRIDGE no Centro de Engenharia Biológica, deslocou-se à escola sede do Agrupamento de Escolas Francisco de Holanda, no âmbito do projeto Ler+Mar, para falar sobre "Tratamento de Resíduos Urbanos".
Workshop: “Portugal É Mar” realizado na Escola Secundária Francisco de Holanda, pela coordenadora do Projeto Kit do Mar, Raquel Costa, e Fernanda Silva, elemento da equipa, no âmbito do projeto Ler+Mar ("Da Penha vê-se o mar")
Tema explorado pelos alunos de Geografia da professora Sara Fulgêncio, no âmbito dos conteúdos do programa da disciplina do 10º ano. Estes trabalhos permitiram desenvolver competências ao nível da literacia dos oceanos inserindo-se no projeto Ler+Mar 2015/16.
Tema explorado pelos alunos de Geografia da professora Sara Fulgêncio, no âmbito dos conteúdos do programa da disciplina do 10º ano. Estes trabalhos permitiram desenvolver competências ao nível da literacia dos oceanos inserindo-se no projeto Ler+Mar 2015/16.
Tema explorado pelos alunos de Geografia da professora Sara Fulgêncio, no âmbito dos conteúdos do programa da disciplina do 10º ano. Estes trabalhos permitiram desenvolver competências ao nível da literacia dos oceanos inserindo-se no projeto Ler+Mar 2015/16.
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
2. • A principal área de pesca em Portugal é o MarTerritorial (zona até 12 milhas da costa).
3. •Atualmente, Portugal pratica a pesca longínqua no Noroeste e Nordeste Atlântico, no
Atlântico Centro e no Atlântico Sul.
4. • Depois da entrada de Portugal na União Europeia, o acesso às áreas de pesca
dificultou-se, uma vez que o nosso país tem a obrigação de respeitar as normas
comunitárias e a Política Comum de Pescas. Atualmente, Portugal apresenta a frota
mais pequena entre os estados-membros, sendo cada vez mais difícil obter licenças
para pescar fora da Zona Económica Exclusiva (ZEE).
5. A política comum das pescas é um conjunto de regras que se aplicam à gestão das frotas de pesca
europeias e à conservação das unidades populacionais de peixes. Concebida para gerir um recurso
comum, esta política confere a todas as frotas de pesca europeias igualdade de acesso às águas e
aos pesqueiros da UE e permite uma concorrência leal entre os pescadores. Os países da UE
tomaram medidas para assegurar a sustentabilidade da indústria da pesca europeia e evitar que esta
comprometa a dimensão e a produtividade das unidades populacionais a longo prazo.
6. • Garantir que a pesca e a aquicultura são sustentáveis do ponto de vista ambiental,
económico e social e que constituam uma fonte de alimentos saudáveis para os
cidadãos europeus;
• Promover um setor de pescas dinâmico e garantir um nível de vida justo para as
comunidades piscatórias;
• Estabelecer limites para que as práticas de pesca em demasia não prejudiquem o
bem estar dos peixes. Face a isto, a Política Comum de Pescas estipula que entre
2015 e 2020 vão ser estabelecidos limites de captura sustentáveis.
7. • A política comum das pescas adota, assim, uma abordagem prudente,
reconhecendo o impacto da atividade humana sobre todos os elementos
do ecossistema, procura tornar as frotas de pesca mais seletivas nas suas capturas
e acabar com a prática das devoluções de peixes indesejados.
Clique
8. A Política Comum das Pescas divide-se em quatro grandes áreas:
• Gestão da pesca;
• Política internacional;
• Política de mercado e política comercial;
• Financiamento da política:
FEP 2007-2013
FEAMP 2014-2020
9. As infraestruturas portuárias são muito
importantes pois permitem:
• a realização de operações de carga e descarga do pescado;
• a conservação do pescado e o escoamento do pescado.
Em Portugal, estas infraestruturas têm constituído um
impedimento à boa conservação e seu rápido
escoamento no mercado, devido:
• às técnicas de descargas serem ainda rudimentares;
Porto de Mar deVila Praia de
Âncora
10. •à pequena dimensão, uma vez que a sua capacidade de cargas e descargas é de
pequeno volume;
• à ausência de barreiras protetoras e de cais de acostagem e desembarque;
• à sua localização, pois são de difícil acesso;
• à falta de instalações para a conservação do pescado;
• à existência de algumas lotas sem as mínimas condições higiénicas.
11. Ações de modernização:
• o processo de venda direta vai passar a ser feito por um
sistema eletrónico e informatizado, o que permitirá uma
maior rapidez e transparência;
• a melhoria das ações de fiscalização do cumprimento
das regras de captura e higiene;
• o aumento e desenvolvimento dos equipamentos de
apoio aos portos, como câmaras frigoríficas, túneis de
congelação e fábricas de gelo, para apoio às atividades
de comercialização;
• o desenvolvimento de serviços de apoio como
escritórios, centro e abastecimento de combustíveis,
bancos, restaurantes, etc.
Porto de Mar de Lisboa
Porto de Mar do Douro
12. • A frota de pesca portuguesa de acordo com a área pode classificar-se como frota de:
- pesca local e costeira quando as embarcações são nas águas nacionais;
- pesca do largo ou longínqua, quando as embarcações atuam em águas internacionais.
Pesca Local
Pesca Costeira
Pesca do Largo ou Longínqua
13. • A pesca local é caracterizada por ser praticada em águas interiores ou perto da costa até 6
milhas como, por exemplo: rios, lagos, praias, entre outros;
Está associada:
- à utilização de artes de pesca com linhas, armadilhas…;
- ao tempo de permanência no mar ser curto;
- a um elevado número de embarcações de pequena dimensão;
- à criação de maior número de posto de trabalho;
- ao desembarque do pescado fresco de maior valor comercial como a pescada, o pargo, a
lampreia, etc.
14. • A pesca costeira é caracterizada por ser praticada em áreas afastadas da costa a uma distância
superior a 6 milhas da linha da costa.
Está associada:
- à utilização de embarcações de maior autonomia;
- às melhores condições de conservação do pescado a bordo;
- Ao facto do tempo de permanência no mar ser de 2 a 3 semanas.
15. • A pesca do largo ou longínqua é caracterizada por ser praticada em águas internacionais
nomeadamente no atlântico norte, na costa ocidental africana e no atlântico sul.
Está associada:
- à utilização de navios, equipados com tecnologias que permitem a transformação, conservação e
congelação do pescado;
- ao tempo de permanência no mar que é, normalmente, de semanas ou meses.
16. As técnicas bem como a forma de captura do pescado
permitem classificar a pesca como artesanal/tradicional ou
industrial.
PESCA ARTESANAL:
• Predomina nos países em desenvolvimento.
• As técnicas de capturas são rudimentares e pouco seletivas.
• As embarcações caracterizam-se como frágeis de pequena
dimensão e com equipamentos simples.
• Opera nas zonas costeiras.
• O destino do pescado é o autoconsumo e lotas ou mercados.
• As capturas são feitas em pequenas quantidades.
• A tripulação é reduzida.
17. PESCA INDUSTRIAL:
• Predomina nos países desenvolvidos.
• As técnicas de captura são sofisticadas.
• As embarcações caracterizam-se como resistentes de grande dimensão e com equipamento
sofisticado (semelhante ao de fábricas)
• Opera, muitas vezes, em países estrangeiros e em alto mar.
• O destino do pescado é o abastecimento de grandes mercados e de indústrias conserveiras.
• As capturas são feitas em grandes quantidades.
• A tripulação é numerosa.
18. • A frota nacional esta classificada em embarcações de pesca local costeira e do largo e engloba as
embarcações registadas nos portos do continente, na Região Autónoma dos Açores, e da Região
Autónoma da Madeira. As principais espécies desembarcadas de peixe fresco e refrigerado são: a
sardinha, a cavala, os polvos, os carapaus, o peixe-espada preto entre outras espécies similares.
Polvo
Carapau
CavalaSardinha
Peixe-
Espada
Preto
19. • A frota de pesca nacional registada a 1 de janeiro de 2015 é composta por 8161 embarcações com uma
capacidade total de arqueação bruta de 98343 GT e uma capacidade total em potência de 362627 kW.
Em termos de dimensão da frota comunitária, Portugal ocupa o quarto lugar relativamente ao estado
membro com o maior número de embarcações.
A frota divide se em três tipos:
• Frota de pesca local: são embarcações de pequena dimensão pois são de curto período de tempo,
onde se ocupa de águas do interior como os rios ou lagunas e perto da costa. São utilizados métodos
artesanais e captura se espécies de maior valor e ocupa maior parte dos pesca costeira: tem
embarcações de 9 a 33pescadores;
• Frota de metros: Usa-se alguns meios modernos de captura como o cerco e o arrasto.
• Frota de pesca do largo: tem autonomia para permanecer no mar durante longos períodos. Usa se
técnicas modernas de detenção e captura de cardumes, no entanto tem navios de conservação da
pescada com o apoio dos navios-fábrica.
20. • Características da mão-de-obra: o número de pescadores tem vindo a sofrer uma diminuição devido:
- Ao abandono da atividade;
- Reforma;
- Modernização funcional da frota.
21. O licenciamento da atividade de pesca marítima em águas internacionais tem como objetivo a utilização
das oportunidades de pesca de que Portugal dispõe, de acordo com o Princípio de Estabilidade Relativa
consagrado na Política Comum de Pesca (PCP) de 1983, em águas de alto-mar geridas por Organizações
Regionais de Pesca (ORP).
Organizações Regionais de Pesca do Norte:
• Operam atualmente 13 navios que dirigem a sua atividade essencialmente à captura de bacalhau,
cantarilho e palmeta.
• No Atlântico Noroeste, na área da NAFO - Northwest Atlantic Fisheries Organisation, a frota portuguesa
captura essencialmente cantarilho, bacalhau e palmeta, a par de outras quotas disponíveis para Portugal,
como abrótea e raia.
22. • As condições de operação são fixadas pelas Medidas de Conservação e Cumprimento que estabelecem
também as quotas anuais atribuídas para as diferentes espécies às Partes Contratantes.
• As condições de operação são estabelecidas pelas Recomendações adotadas anualmente para as
espécies regulamentadas - arenque, verdinho, sarda, cantarilho, arinca e espécies de profundidade - e pelo
Esquema de Controlo.
• No mar Mediterrâneo, a CGPM - Comissão Geral de Pescas para o Mediterrâneo, cuja origem remonta a
1949, adota recomendações relativas à conservação e gestão das pescas na respetiva área da Convenção.
Organizações Regionais de Pesca do Sul:
• A ICCAT - International Commission for the Conservation of Atlantic Tunas tem vindo a estabelecer
restrições à captura de espécies como o espadarte, atum rabilho, atum voador e atum patudo em todo o
Atlântico, com implicações sobre as quotas da UE e, consequentemente, portuguesas.
23. • As águas internacionais do Oceano Índico são regulamentadas por organizações que adotam resoluções,
condições e limitações ao exercício da pesca.
• Portugal não tem acesso ao licenciamento na zona da Convenção da sua frota palangreira de superfície,
estando proibida, nessa zona, a pesca de espadarte.
• É ainda de referir a existência de uma Organização Regional de Pesca cuja área regulamentar se situa
para lá dos limites das Zonas Económicas Exclusivas de Angola, Namíbia e África do Sul que visa a
conservação e gestão de espécies transzonais do Atlântico Sudeste e estabelece condições de operação
específicas, entre as quais o embarque obrigatório de observador científico a bordo durante toda a
campanha de pesca.
24. Organizações:
ICES - International Council for the Exploitation of the Sea;
NAFO - NorthwestAtlantic Fisheries Organisation;
NEAFC - North-East Atlantic Fisheries Commission;
CGPM - Comissão Geral de Pescas para o Mediterrâneo;
ICCAT - International Commission for the Conservation of Atlantic Tunas;
IOTC - Indian Ocean Tuna Commission;
SIOFA - South Indian Ocean Fisheries Agreement;
WCPFC – Western Central Pacific Fisheries Commission;
SPRFMO - South Pacific Regional Fisheries Management Organisation;
IATTC/CIAT - Inter-American TropicalTuna Commission; SEAFO - South East Atlantic Fisheries
Organisation.
30. • 2008- Crise económica que afetou drasticamente o nosso país inclusive todas as
atividades existentes incluindo a atividade piscatória;
• Diminuição do Peixe Descarregado de 2008 a 2014, passando de 213 556 para 166
302, respetivamente;
• Diminuição da Sardinha descarregada que ultrapassava as 75 mil toneladas e que
atualmente ultrapassa apenas as 15 mil toneladas;
• Contrariamente aos resultados da Sardinha surge o Carapau, que tem sofrido um
aumento, registando em 2010 um valor de 12 402 e em 2012 de 18900.
• O Bacalhau é um peixe que não regista uma pesca descarregada linear mas
comparativamente a 2008 apresenta valores superiores em 2014. EM 2008 este peixe
apresentava um descarga de 3 237 e em 2014 apresenta valores de 5 978.
• Por fim, o Atum que por sua vez, também não é constante exibe em 2014 um total de
12 349 e em 2012 de 14699, sendo o seu pico mais alto em 2010 de 18 924.